quarta-feira, 14 de agosto de 2019
Senegalese vehicle impounded after it ploughed into barrier at Senegambia Bridge
Damage was caused when a commercial bus ploughed into a barrier at Senegambia Bridge.
Witnesses said a Senegalese commercial bus that was conveying Eid celebrants crashed into a barrier as it ‘forcefully’ tried to use the bridge. The incident happened on Saturday August 10.
A witness told The Fatu Network: “The bridge closes at 7pm but this bus came and wanted to force its way.
“The driver was insisting he will use the bridge because they [Senegal] built it.”
A Gambia Ports Authority official confirmed the incident telling The Fatu Network: “The vehicle is at Farafenni police station. GPA is saying the driver should replace the barrier.”
The police spokesman could not be reached for comment.
By Lamin Njie
fatunetwork.net
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quarta-feira, agosto 14, 2019
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PAIGC/CONVOCATÓRIA
São convocados os membros do Presidium da Direcção Superior do partido para uma reunião a ter lugar no dia 17 de Agosto, às 12h30m, e de seguida, às 16h30m, reúne a Comissão Permanente na sede nacional do PAIGC
Fonte: ditaduraeconsenso.blogspot.com
Fonte: ditaduraeconsenso.blogspot.com
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FALADEPAPAGAIO
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quarta-feira, agosto 14, 2019
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QUEM É MESMO O CANDIDATO PRESIDENCIAL “MÃOS LIMPAS” Na GUINÉ-BISSAU ?
1. Jomav pediu ao Ministério Público para aproveitar a presença dos intervenientes na Guiné-Bissau para esclarecer o destino dado aos 12 milhões de dólares de Angola. CADOGO disse estar disposto a esclarecer se o Ministério Público o chamar.
2. Alguns apoiantes do PAIGC querem a reabertura do processo dos assassinatos de Nino Vieira. CADOGO mantém-se em silêncio.
3. Muitos guineenses pedem ao Ministério Público esclarecimentos sobre o processo do resgate dos bancos iniciado pelo primeiro governo da IX legislatura chefiado por DSP e ninguém se pronuncia!
O meu candidato mãos limpas tem um nome, Dr. José Mário Vaz.
Jorge Herbert
2. Alguns apoiantes do PAIGC querem a reabertura do processo dos assassinatos de Nino Vieira. CADOGO mantém-se em silêncio.
3. Muitos guineenses pedem ao Ministério Público esclarecimentos sobre o processo do resgate dos bancos iniciado pelo primeiro governo da IX legislatura chefiado por DSP e ninguém se pronuncia!
O meu candidato mãos limpas tem um nome, Dr. José Mário Vaz.
Jorge Herbert
NUNO NABIAM ESTÀ A FAVOR OU CONTRA A MEGA FRAUDE ELEITORAL ?
Fonte: Estamos a Trabalhar
Por: Rodrigo Sana Djalo
Uma reunião organizada em Mansoa analisou as implicações que uma eventual fraude eleitoral, a ser organizada pelo Governo do Aristides Gomes poderia provocar.
O PAIGC tem consciência que nas últimas eleições legislativas (Março) conseguiu o seu máximo de 35%. E este máximo foi devido a vitimização que o Jomav provocou na imagem de DSP. Portanto, nestas condições, todos sabem que não podem ultrapassar os 35% do eleitorado.
Toda a gente sabe também, que a entrada na corrida presidencial do Jomav e do Cadogo, assim como a recente formação do governo e a correspondente distribuição das pastas provocou muito descontentamento no seio do PAIGC, Como consequência, irão destabilizar as bases do PAIGC, reduzindo ainda mais esses 35%.
Diante deste cenário, como é que o PAIGC pode sentir confiança para correr para as eleições presidenciais de Novembro, e até já começar a anunciar novas eleições legislativas em 2020?
Qualquer observador atento, sabe que só com uma mega fraude o candidato do PAIGC poderá ganhar estas eleições ou as eleições antecipadas de 2020.
O PAIGC sabe que chegou a hora: ou ganha e fica com tudo, ou perde e perde tudo!
Tentar convencer o Nuno Nabiam a apoiar uma mega fraude é, no mínimo uma necessidade imperiosa, para assegurar estabilidade social e política após apresentação de resultados.
Vejamos os factos:
1) A Secretaria de Estado dos Assuntos Eleitorais não existia quando se preparou a orgânica do Governo.
Ela foi imposta no último minuto pelo 1 Ministro. Qual o mandato e o papel desta estrutura estatal ao lado da CNE e GETAPE?
2) Informações não confirmadas, apontam que já chegou a Bissau o Eng João A. Serras, informático, de nacionalidade Portuguesa, com objectivo de preparar esta mega fraude;
3) A colaboração do Nuno seria indispensável para acalmar as reacções posteriores;
4) A procura de financiamento externo já começou. Na procura de fundos internos o Governo de Aristides não teve hesitação alguma em forçar a saída do Instituto da Previdência Social do Ministério da Função Pública, sob tutela da APU. Colocando o irmão de DSP como Director completamente autónomo;
A comunidade internacional foi alertada e manifestou se muito preocupada com os efeitos políticos destes preparativos.
É público que Nuno prometeu devolver o poder ao DSP se ele ganhar as eleições presidenciais. Aristides deveria ter alguma ética política, e admitir devolver o poder, voluntariamente ao DSP, assim que o Jomav sair. O Jomav pode não respeitar os estatutos do PAIGC. Mas o Aristides não pode deixar- se levar pela situação e tirar o proveito pessoal, colocando o partido num jogo de tudo ou nada.
Quem observar com atenção a pessoa humana do DSP, vai notar um homem desgastado e desapontado, depois de uma luta de 4 anos, para voltar a ser-lhe negado o seu sonho político. A única solidariedade que o DSP poderia esperar do Aristides era a devolução daquilo que não lhe pertence: a primatura do PAIGC. Aceitar que Domingos tome o risco de se candidatar as presidenciais, neste contexto, é obriga-lo a um salto no escuro, ou então, a uma mega fraude!
Resta saber qual será a posição do Nuno
Por: Rodrigo Sana Djalo
Uma reunião organizada em Mansoa analisou as implicações que uma eventual fraude eleitoral, a ser organizada pelo Governo do Aristides Gomes poderia provocar.
O PAIGC tem consciência que nas últimas eleições legislativas (Março) conseguiu o seu máximo de 35%. E este máximo foi devido a vitimização que o Jomav provocou na imagem de DSP. Portanto, nestas condições, todos sabem que não podem ultrapassar os 35% do eleitorado.
Toda a gente sabe também, que a entrada na corrida presidencial do Jomav e do Cadogo, assim como a recente formação do governo e a correspondente distribuição das pastas provocou muito descontentamento no seio do PAIGC, Como consequência, irão destabilizar as bases do PAIGC, reduzindo ainda mais esses 35%.
Diante deste cenário, como é que o PAIGC pode sentir confiança para correr para as eleições presidenciais de Novembro, e até já começar a anunciar novas eleições legislativas em 2020?
Qualquer observador atento, sabe que só com uma mega fraude o candidato do PAIGC poderá ganhar estas eleições ou as eleições antecipadas de 2020.
O PAIGC sabe que chegou a hora: ou ganha e fica com tudo, ou perde e perde tudo!
Tentar convencer o Nuno Nabiam a apoiar uma mega fraude é, no mínimo uma necessidade imperiosa, para assegurar estabilidade social e política após apresentação de resultados.
Vejamos os factos:
1) A Secretaria de Estado dos Assuntos Eleitorais não existia quando se preparou a orgânica do Governo.
Ela foi imposta no último minuto pelo 1 Ministro. Qual o mandato e o papel desta estrutura estatal ao lado da CNE e GETAPE?
2) Informações não confirmadas, apontam que já chegou a Bissau o Eng João A. Serras, informático, de nacionalidade Portuguesa, com objectivo de preparar esta mega fraude;
3) A colaboração do Nuno seria indispensável para acalmar as reacções posteriores;
4) A procura de financiamento externo já começou. Na procura de fundos internos o Governo de Aristides não teve hesitação alguma em forçar a saída do Instituto da Previdência Social do Ministério da Função Pública, sob tutela da APU. Colocando o irmão de DSP como Director completamente autónomo;
A comunidade internacional foi alertada e manifestou se muito preocupada com os efeitos políticos destes preparativos.
É público que Nuno prometeu devolver o poder ao DSP se ele ganhar as eleições presidenciais. Aristides deveria ter alguma ética política, e admitir devolver o poder, voluntariamente ao DSP, assim que o Jomav sair. O Jomav pode não respeitar os estatutos do PAIGC. Mas o Aristides não pode deixar- se levar pela situação e tirar o proveito pessoal, colocando o partido num jogo de tudo ou nada.
Quem observar com atenção a pessoa humana do DSP, vai notar um homem desgastado e desapontado, depois de uma luta de 4 anos, para voltar a ser-lhe negado o seu sonho político. A única solidariedade que o DSP poderia esperar do Aristides era a devolução daquilo que não lhe pertence: a primatura do PAIGC. Aceitar que Domingos tome o risco de se candidatar as presidenciais, neste contexto, é obriga-lo a um salto no escuro, ou então, a uma mega fraude!
Resta saber qual será a posição do Nuno
PÓ KU NANCI PA SI CABEÇA NA MATU, I KA TA DJUNTO KU PÓ KU SUMIADO
Um Lider não vive só para a politica ou para trabalho incessante. E mais, um Lider não faz paródia, mas relaxa. Eis o momento de rexreativo e de lazer do BÁ DI POVO.
Depois da grande Reza de Tabaski na sua terra natal Gêba, o Lider e Coordenador do MADEM-G15 "BÁ DI POVO" resolve tirar dois dias para se consagrar a lazer, revivendo a vida do campo, regressando aos tempos da sua infância, em que se organizavam em grupos espontâneos para pescas à varra e outras formas de entretenimento caracteristicos da época e da faixa etária.
Hoje com o seu amigo de peito, Fidelis Forbes "DÊ" revive seus primeiros momentos e aventuras do seu tempo de meninice nas aguas do GÊBA, onde empreendeu com vista a engrandecer esta Vila, criando obras e edificando predios que orgulham a todos os naturais, filhos e amigos de Gêba.
De facto: BÁ DI POVO fez o que muitos devem fazer para valorizar sua terra natal.
Em Gêba, BÁ DI POVO vem contribuindo para reerguer esta Vila, construindo casas de vulto no Chão que o viu nascer;
edificando uma Mesquita de Referencia sub-regional;
reabilitou a estrada que liga Gêba/Bafatá;
contribuiu nos esforços de organização para reconstrução da histórica Igreja Católica de Gêba;
adquiriu paineis solares para Gêba, além de outras obras e acções de beneficiação desta vila berço do Amilcar Cabral.
Quando se nasce Lider, não há como não sê-lo.
A este propósit, ocorre-me as palavras do Regulo SIDIBÉ de Bafatá, Chefe tradicional, que a tempos referindo-se ao BÁ DI POVO disse que: "PÓ KU NANCI PA SI CABEÇA NA MATU, I KA TA DJUNTO KU PÓ KU SUMIADO".
BEM HAJA!
By Rogerio Dias
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quarta-feira, agosto 14, 2019
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Lançamento oficial da candidatura independente de Carlos Gomes Júnior "CADOGO" às presidências de 24 novembro.
Ocasião para antigo Primeiro-ministro apresentar o Manifesto Político e Eleitoral, com visão e ideias para o embate eleitoral.
Em direto apresentação do manifesto JÁ JÁ
Aliu Cande
Em direto apresentação do manifesto JÁ JÁ
Aliu Cande
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FALADEPAPAGAIO
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quarta-feira, agosto 14, 2019
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É possível uma pessoa, literalmente, morrer a rir?
Rir a bandeiras despregadas traz uma sensação de euforia incrível. Mas será possível um ataque de riso ser fulminante?
Há poucos momentos tão agradáveis na vida com aqueles em que se perde o controlo do riso. Muitas vezes, pode até nem ser na hora mais apropriada, mas um ataque de riso é sempre uma lufada de ar fresco no dia de qualquer pessoa, deixando uma sensação de felicidade e alívio até nas pessoas mais sérias.
Mas se o ataque de riso for mesmo um ataque? É possível morrer a rir? "De uma forma geral, a resposta é não", indicou Jorge Antonio Gutierrez, professor-assistente de cardiologia na Faculdade de Medicina da Universidade de Duke.
"Alguém pode ter um ataque cardíaco enquanto se está a rir, mas iriam ter um ataque cardíaco de qualquer forma", esclarece, citado pelo Gizmodo.
O docente admite, porém, outras "associações". "Uma investigação recente publicada no Journal of Epidemiology, sobre quantas vezes se ria um universo de 17 mil pessoas, mostrou que as pessoas que se riam menos vezes tinham mais probabilidade de morrer e maior risco de problemas cardiovasculares", acrescentou.
Jorge Antonio Gutierrez citou um único caso, de que tem conhecimento, de uma mulher que morreu a rir, mas cuja "natureza é cardiovascular". Trata-se de uma mulher de 50 anos de idade, com medicação para esquizofrenia, que "às vezes causam batimento cardíaco irregular".
A mulher tinha indicações de que deveria parar a medicação por causa do risco cardíaco, mas ela não seguiu o conselho. "Mais tarde, estava em casa e alguém contou uma piada. Ela riu-se durante dois ou três minutos, desmaiou e morreu. O riso espoletou uma arritmia: ela realmente morreu a rir", indicou o médico.
Outros médicos, como Dana Abendschein, da Faculdade de Medicina da Universidade de Washington, parecem concordar com Jorge Antonio Gutierrez, no sentido em que o riso dificilmente será a principal causa de morte, mas poderá ajudar. "Se uma pessoa estiver a rir enquanto estiver a comer e aspirar comida para a traqueia, bloqueando as vias respiratórias", pode morrer a rir, mas por causa da comida, que a sufocará.
Assim como a questão acidental da comida, existem condições de saúde que podem ser agudizadas por um episódio de riso, mas nunca será o riso a causa principal, remetendo sempre para um problema de saúde já existente.
NAOM
Há poucos momentos tão agradáveis na vida com aqueles em que se perde o controlo do riso. Muitas vezes, pode até nem ser na hora mais apropriada, mas um ataque de riso é sempre uma lufada de ar fresco no dia de qualquer pessoa, deixando uma sensação de felicidade e alívio até nas pessoas mais sérias.
Mas se o ataque de riso for mesmo um ataque? É possível morrer a rir? "De uma forma geral, a resposta é não", indicou Jorge Antonio Gutierrez, professor-assistente de cardiologia na Faculdade de Medicina da Universidade de Duke.
"Alguém pode ter um ataque cardíaco enquanto se está a rir, mas iriam ter um ataque cardíaco de qualquer forma", esclarece, citado pelo Gizmodo.
O docente admite, porém, outras "associações". "Uma investigação recente publicada no Journal of Epidemiology, sobre quantas vezes se ria um universo de 17 mil pessoas, mostrou que as pessoas que se riam menos vezes tinham mais probabilidade de morrer e maior risco de problemas cardiovasculares", acrescentou.
Jorge Antonio Gutierrez citou um único caso, de que tem conhecimento, de uma mulher que morreu a rir, mas cuja "natureza é cardiovascular". Trata-se de uma mulher de 50 anos de idade, com medicação para esquizofrenia, que "às vezes causam batimento cardíaco irregular".
A mulher tinha indicações de que deveria parar a medicação por causa do risco cardíaco, mas ela não seguiu o conselho. "Mais tarde, estava em casa e alguém contou uma piada. Ela riu-se durante dois ou três minutos, desmaiou e morreu. O riso espoletou uma arritmia: ela realmente morreu a rir", indicou o médico.
Outros médicos, como Dana Abendschein, da Faculdade de Medicina da Universidade de Washington, parecem concordar com Jorge Antonio Gutierrez, no sentido em que o riso dificilmente será a principal causa de morte, mas poderá ajudar. "Se uma pessoa estiver a rir enquanto estiver a comer e aspirar comida para a traqueia, bloqueando as vias respiratórias", pode morrer a rir, mas por causa da comida, que a sufocará.
Assim como a questão acidental da comida, existem condições de saúde que podem ser agudizadas por um episódio de riso, mas nunca será o riso a causa principal, remetendo sempre para um problema de saúde já existente.
NAOM
IBRAHIM ZAKZAKY - Líder xiita nigeriano começa a receber cuidados médicos em hospital
O líder xiita nigeriano Ibrahim Zakzaky e a sua mulher começaram hoje a receber cuidados médicos no hospital de Medanta, em Nova Deli, dias depois de serem autorizados pela justiça da Nigéria a abandonar o país.
Zakzaky, líder do Movimento Islâmico da Nigéria (IMN, na sigla inglesa), está detido pelas autoridades nigerianas desde 2015, mas o tribunal que acompanha o seu caso concedeu-lhe permissão em 05 de agosto para receber tratamento médico na Índia.
Numa publicação feita no portal 'on-line' do IMN, o grupo refere que Zakzaku foi "admitido imediatamente" e que "especialistas médicos iniciaram o seu trabalho".
"A velocidade a que os especialistas cuidaram do xeque é assinalável", lê-se no comunicado divulgado esta tarde, acrescentando que antes da viagem para a Índia "a condição de saúde do xeque era grave".
Ibrahim Zakzaky foi detido em 2015, durante uma manifestação na cidade de Zaria, no Estado de Kaduna, norte da Nigéria, acusado de "tentativa de assassinato, reunião ilegal e alteração da ordem pública", sendo que deveria ter sido libertado no final de 2016, segundo uma ordem judicial ignorada pela justiça nigeriana.
Os seguidores de Zakzaky asseguram que este sofreu já ataques vasculares cerebrais e perda de visão, exigindo há vários meses a libertação do líder xiita.
De acordo com o IMN, Zakzaky tem sofrido várias lesões e infeções pela presença de chumbo no seu corpo, resultante de balas.
"Nunca lhe foi dada a atenção médica apropriada pelo Governo da Nigéria até que o seu estado de saúde se deteriorou", diz o comunicado.
Em 05 de agosto, um tribunal nigeriano decidiu que tanto o líder religioso como a sua mulher deveriam receber tratamento médico para continuarem no julgamento, acrescentando que os dois serão acompanhados por uma delegação do Ministério Público que irá assegurar o seu regresso à Nigéria.
Em 28 de julho, depois de vários dias com confrontos entre polícia e membros do IMN, que provocaram pelo menos oito mortes, o Presidente nigeriano, Muhammadu Buhari, anunciou a interdição da atuação do grupo.
"O Governo devia agir perante a situação antes que se perdesse o controlo, depois de já ter advertido, por numerosas vezes, que as pessoas não se devem servir da religião para não respeitar as leis", declarou então Buhari, num comunicado.
Esta decisão levou a que a população começasse a temer uma maior radicalização do grupo, à semelhança do que aconteceu há 10 anos, com o Boko Haram.
O pedido de deslocação de Zakzaky até ao estrangeiro para receber tratamento médico era uma das principais reivindicações da equipa de advogados do líder xiita.
A Comissão Islâmica dos Direitos Humanos, com sede em Londres, assinalou então o caso anterior de um detido na prisão de Ikoyi, a quem foi negado um pedido de caução.
"Foi-lhe permitido viajar até à Índia por razões médicas, ainda assim foi tarde demais para o salvar", disse a comissão.
Esta entidade "alertou que a morte do 'sheik' sob a custódia das forças de segurança pode ser um desastre para a Nigéria".
Nos confrontos que em 2015 levaram à detenção de Zakzaky, cerca de 350 xiitas morreram no espaço de três dias, durante uma manobra de repressão do Exército que foi criticada por organizações de defesa dos direitos humanos, como a Human Rights Watch.
Os xiitas representam uma minoria dos muçulmanos na Nigéria e dizem estar a ser perseguidos pelos sunitas, que constituem a maioria islâmica no país.
NAOM
Zakzaky, líder do Movimento Islâmico da Nigéria (IMN, na sigla inglesa), está detido pelas autoridades nigerianas desde 2015, mas o tribunal que acompanha o seu caso concedeu-lhe permissão em 05 de agosto para receber tratamento médico na Índia.
Numa publicação feita no portal 'on-line' do IMN, o grupo refere que Zakzaku foi "admitido imediatamente" e que "especialistas médicos iniciaram o seu trabalho".
"A velocidade a que os especialistas cuidaram do xeque é assinalável", lê-se no comunicado divulgado esta tarde, acrescentando que antes da viagem para a Índia "a condição de saúde do xeque era grave".
Ibrahim Zakzaky foi detido em 2015, durante uma manifestação na cidade de Zaria, no Estado de Kaduna, norte da Nigéria, acusado de "tentativa de assassinato, reunião ilegal e alteração da ordem pública", sendo que deveria ter sido libertado no final de 2016, segundo uma ordem judicial ignorada pela justiça nigeriana.
Os seguidores de Zakzaky asseguram que este sofreu já ataques vasculares cerebrais e perda de visão, exigindo há vários meses a libertação do líder xiita.
De acordo com o IMN, Zakzaky tem sofrido várias lesões e infeções pela presença de chumbo no seu corpo, resultante de balas.
"Nunca lhe foi dada a atenção médica apropriada pelo Governo da Nigéria até que o seu estado de saúde se deteriorou", diz o comunicado.
Em 05 de agosto, um tribunal nigeriano decidiu que tanto o líder religioso como a sua mulher deveriam receber tratamento médico para continuarem no julgamento, acrescentando que os dois serão acompanhados por uma delegação do Ministério Público que irá assegurar o seu regresso à Nigéria.
Em 28 de julho, depois de vários dias com confrontos entre polícia e membros do IMN, que provocaram pelo menos oito mortes, o Presidente nigeriano, Muhammadu Buhari, anunciou a interdição da atuação do grupo.
"O Governo devia agir perante a situação antes que se perdesse o controlo, depois de já ter advertido, por numerosas vezes, que as pessoas não se devem servir da religião para não respeitar as leis", declarou então Buhari, num comunicado.
Esta decisão levou a que a população começasse a temer uma maior radicalização do grupo, à semelhança do que aconteceu há 10 anos, com o Boko Haram.
O pedido de deslocação de Zakzaky até ao estrangeiro para receber tratamento médico era uma das principais reivindicações da equipa de advogados do líder xiita.
A Comissão Islâmica dos Direitos Humanos, com sede em Londres, assinalou então o caso anterior de um detido na prisão de Ikoyi, a quem foi negado um pedido de caução.
"Foi-lhe permitido viajar até à Índia por razões médicas, ainda assim foi tarde demais para o salvar", disse a comissão.
Esta entidade "alertou que a morte do 'sheik' sob a custódia das forças de segurança pode ser um desastre para a Nigéria".
Nos confrontos que em 2015 levaram à detenção de Zakzaky, cerca de 350 xiitas morreram no espaço de três dias, durante uma manobra de repressão do Exército que foi criticada por organizações de defesa dos direitos humanos, como a Human Rights Watch.
Os xiitas representam uma minoria dos muçulmanos na Nigéria e dizem estar a ser perseguidos pelos sunitas, que constituem a maioria islâmica no país.
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quarta-feira, agosto 14, 2019
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O Ministério da Educação Nacional e Ensino Superior realizou no dia 10 de agosto de 2019 testes escritos (Matemática e Língua Portuguesa) para bolsas de estudo. Participaram 657 inscritos. No fim deste processo, 60 melhores colocados serão selecionados para realizarem seus estudos universitários no Reino de Marrocos
Guiné-Bissau - Novos Caminhos Pa Terra Ranka!
Ministério da Educação Nacional e Ensino Superior da Guiné-Bissau
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quarta-feira, agosto 14, 2019
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Festa de Tabasky: COMISSARIADO NACIONAL DA POP REGISTA UM ÓBITO E DEZENAS DE CASOS DE AGRESSÕES
O Comissariado Nacional da Polícia de Ordem Pública (POP) fez, esta terça-feira 13 de agosto de 2019, um balanço do serviço de vigilância no quadro da festa de Tabaski celebrado pela comunidade muçulmana. Segundo apurou a POP, registou-se um óbito e três dezenas (30) casos de agressões físicas, acidentes de viação e alguns de roubos. Esses dados foram tornados públicos pelo comandante da Zona Centro Bissau/Biombo, Sabum Seidi, durante uma conferência de imprensa.
Sabum Seidi explicou que, de acordo com os relatórios recebidos por todas as estruturas da Polícia da Ordem Pública, registou-se um óbito no dia 12 do mês corrente (segunda-feira) no setor de Farim, região de Oio.
Relativamente aos casos de agressões e acidentes de viação, disse que foram registados na região de Biombo e Bissau um total de 26 casos de naturezas diferentes dos quais 16 casos de agressões físicas, 10 de roubo ou furto.
Acrescentou que a nível das províncias leste e sul, verificaram-se pequenos incidentes que segundo a sua explicação, não puseram em causa o normal funcionamento dos citadinos. Porém não especificou o número. Contou neste particular que os acidentes do trânsito verificados são ligeiros.
“Na sequência da festividade no dia 11 do mês em curso, infelizmente registamos um óbito devido a agressão física entre dois jovens em discoteca. O malogrado foi atingido com um metal cortante no tórax e acabou por não resistir” contou.
Assegurou que a instituição que representa, sendo uma força de segurança pública, tem zelado e cumprido com rigor e determinação o plano operacional para garantir a proteção e segurança dos cidadãos e seus bens.
HOSPITAL SIMÃO MENDES REGISTA SETE CASOS DE ACIDENTES DE VIAÇÃO E DOIS DE AGRESSÕES FÍSICAS
Sete casos de acidentes de viação e dois de agressões físicas é o número total de casos que deram entrada no serviço de urgência do Hospital Nacional Simão Mendes durante o dia da festa de Tabaski, 11 de agosto (domingo). Tabaski, conhecido como a festa de carneiro, é uma festa celebrada pela comunidade muçulmana a nível mundial, foi celebrado no domingo um pouco por todo o país.
O médico clínico geral do serviço de cirurgia do Hospital Nacional Simão Mendes, Ramalho Rumão Nhaga, considera de positivo o balanço da festa. Segundo a sua explicação, não se registaram grandes casos de acidentes de viação.
Informou que registaram apenas dois de agressões físicas e sete de acidentes de viação, contudo diz que a maioria deles são ligeiros. Acrescentou que um dos casos de agressão física foi um ataque com arma branca no peito da vítima, tendo lembrado que o ato aconteceu nas zonas de secção de Ingoré, sector de Bigene no norte do país.
Aproveitou a ocasião para aconselhar os motoristas no sentido de reduzirem a velocidade, sobretudo nas vias públicas e também reduzir o consumo excessivo do álcool para melhor segurança.
Por: Epifania Mendonça/Carolina Djemé
OdemocrataGB
Sabum Seidi explicou que, de acordo com os relatórios recebidos por todas as estruturas da Polícia da Ordem Pública, registou-se um óbito no dia 12 do mês corrente (segunda-feira) no setor de Farim, região de Oio.
Relativamente aos casos de agressões e acidentes de viação, disse que foram registados na região de Biombo e Bissau um total de 26 casos de naturezas diferentes dos quais 16 casos de agressões físicas, 10 de roubo ou furto.
Acrescentou que a nível das províncias leste e sul, verificaram-se pequenos incidentes que segundo a sua explicação, não puseram em causa o normal funcionamento dos citadinos. Porém não especificou o número. Contou neste particular que os acidentes do trânsito verificados são ligeiros.
“Na sequência da festividade no dia 11 do mês em curso, infelizmente registamos um óbito devido a agressão física entre dois jovens em discoteca. O malogrado foi atingido com um metal cortante no tórax e acabou por não resistir” contou.
Assegurou que a instituição que representa, sendo uma força de segurança pública, tem zelado e cumprido com rigor e determinação o plano operacional para garantir a proteção e segurança dos cidadãos e seus bens.
HOSPITAL SIMÃO MENDES REGISTA SETE CASOS DE ACIDENTES DE VIAÇÃO E DOIS DE AGRESSÕES FÍSICAS
Sete casos de acidentes de viação e dois de agressões físicas é o número total de casos que deram entrada no serviço de urgência do Hospital Nacional Simão Mendes durante o dia da festa de Tabaski, 11 de agosto (domingo). Tabaski, conhecido como a festa de carneiro, é uma festa celebrada pela comunidade muçulmana a nível mundial, foi celebrado no domingo um pouco por todo o país.
O médico clínico geral do serviço de cirurgia do Hospital Nacional Simão Mendes, Ramalho Rumão Nhaga, considera de positivo o balanço da festa. Segundo a sua explicação, não se registaram grandes casos de acidentes de viação.
Informou que registaram apenas dois de agressões físicas e sete de acidentes de viação, contudo diz que a maioria deles são ligeiros. Acrescentou que um dos casos de agressão física foi um ataque com arma branca no peito da vítima, tendo lembrado que o ato aconteceu nas zonas de secção de Ingoré, sector de Bigene no norte do país.
Aproveitou a ocasião para aconselhar os motoristas no sentido de reduzirem a velocidade, sobretudo nas vias públicas e também reduzir o consumo excessivo do álcool para melhor segurança.
Por: Epifania Mendonça/Carolina Djemé
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quarta-feira, agosto 14, 2019
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terça-feira, 13 de agosto de 2019
Após viagem à Europa, o Presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira regressa ao nosso país e mantém o espírito democrático que o caracteriza: “quem vai decidir o candidato às presidenciais do PAIGC é o próprio partido”. DSP destacou as regras internas e a unidade do maior partido da Giuné-Bissau como algo inviolável.
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terça-feira, agosto 13, 2019
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Domingos Simões Pereira: Candidatura às presidenciais seria "obrigação" após "criar expetativa nos guineenses"
Em entrevista exclusiva à DW, Domingos Simões Pereira diz sim a uma candidatura às eleições de 24 de novembro - se essa for a vontade do PAIGC - e acusa o Presidente José Mário Vaz de "atentado às regras democráticas".
Domingos Simões Pereira está totalmente disponível para entrar na corrida às eleições presidenciais de 24 de novembro na Guiné-Bissau, se o Partido Africano para a Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde (PAIGC) entender que é a pessoa certa para derrotar José Mário Vaz, o seu principal adversário.
Em entrevista exclusiva à DW África, em Lisboa, afirma que tem essa "obrigação", depois de criar expectativa entre os guineenses: "Eu fiz os guineenses acreditar, eu faço parte desse acreditar dos guineenses. Eu não posso virar cara à luta".
Simões Pereira acredita que a soma de todas as sensibilidades existentes no seio do partido saberá interpretar a sua disponibilidade e garante que a decisão sobre quem será o candidato do PAIGC será conhecida dentro de dez dias.
"Dentro do PAIGC, se há algo que hoje funciona são as regras. O estatuto é o que fala mais alto. E, portanto, de acordo com o estatuto, nós vamos ter uma reunião do presidium para estabelecer a agenda da nossa comissão permanente", afirma.
Nessa altura, será apresentada uma proposta ao Bureau Político do PAIGC e caberá ao Comité Central deliberar sobre o candidato. Nesta condição, Simões Pereira diz que ainda é cedo para falar de propostas concretas, mas adianta já que não será necessário mudar a Constituição para alterar o regime semipresidencialista.
"Eu acho que as pessoas é que não têm sabido interpretar e fazer jus àquilo que é o ordenamento jurídico que foi escolhido. Eu acredito que o sistema semipresidencial é mais democrático do que os outros sistemas", explica.
Renovar a figura do Presidente
A figura presidencial, sublinha, é fundamental, nomeadamente nas Forças Armadas, onde "o trabalho do Presidente da República é muito importante" para avançar com a reforma.
Sede do PAIGC, em Bissau
E os desafios não ficam por aqui: "Temos um ambiente a cuidar. Somos um país ribeirinho. Somos um país que, com a alteração climática, temos um aumento do nível das águas do mar que pode por em causa várias zonas do nosso território. Nós temos camadas sociais vulneráveis. Temos uma taxa de mortalidade infantil e materna das mais elevadas do mundo".
"A alteração desse quadro", frisa Simões Pereira, "passa por um Presidente da República que tem sensibilidade suficiente para trabalhar com o Governo no sentido de destacar parte do seu orçamento para o atendimento dessas necessidades".
Para o líder do PAIGC, o Presidente da República dever ser uma figura que promova o "diálogo permanente" com todos em busca de consensos que favoreçam a construção da nação guineense. Neste âmbito, propõe exercer uma presidência aberta sem se constituir num factor de bloqueio. Garante à comunidade internacional que será um factor da estabilidade, com o envolvimento de todos os guineenses.
"Essa garantia à comunidade internacional tem que resultar do compromisso que nós vamos estabelecer a nível interno. É impossível dar garantias à comunidade internacional quando nós não somos capazes de consolidar uma postura nacional a favor dos grandes objectivos", considera.
Domingos Simões Pereira quer uma Guiné-Bissau comprometida, onde a lei seja respeitada e onde a Constituição deve ser realmente a matriz. "Todos temos um único objetivo, que é a vitória da Guiné-Bissau", sublinha.
DSP e Jomav: Uma relação complicada
O líder do PAIGC admite que o seu principal adversário poderá ser José Mário Vaz, cujo mandato de cinco anos como chefe de Estado terminou oficialmente a 23 de junho passado, considerando que "isso depende dele e do partido".
"O meu partido irá decidir quem apresentar como seu candidato. No caso dele é bastante mais fácil. Terá que ser simplesmente ele a decidir", afirma.
Domingos Simões Pereira garante que, "em termos pessoais", não se sentiu atingido pelo facto de não ter sido indigitado para o cargo de primeiro-ministro pelo Presidente, ainda em funções até à realização das eleições, mas, "enquanto cidadão" o caso muda de figura, "porque é claramente um atentado às regras democráticas".
"Um Presidente da República que não aceita aquilo que é o resultado de umas eleições legislativas não tem condições de contribuir para a consolidação democrática", sublinha.
"Com a minha não confirmação como chefe de Governo, senti que houve aí um desperdício de oportunidades", lamenta, sublinhando, no entanto, que olha "sempre para as partes positivas dos factos".
"Olho para o quadro global e tenho que concluir que, mesmo sem a minha indigitação, o país dispõe de um plano estratégico operacional, o país dispõe de um Governo, de uma Assembleia Nacional Popular democrática e funcional. Temos outros desafios mas temos também algumas conquistas", considera.
O problema da relação entre Domingos Simões Pereira e José Mário Vaz "só existe num sentido", esclarece. "No sentido do José Mário Vaz em relação ao Domingos Simões Pereira e não o contrário", precisa. "Considero que o exercício de funções públicas obriga a uma preparação de cada um dos titulares a compreender que está a desempenhar ou a cumprir uma missão. E não propriamente a escolher aquilo que é mais conveniente para ele. Porque nenhum de nós foi escolhido para gostar do outro".
Simões Pereira considera que Jomav provou que é um cidadão que não partilha as preocupações da grande maioria dos guineenses, "insistiu e provocou a crise", remata, referindo-se ao período entre 2015 e 2019, em que o país viveu uma espécie de "calvário inventado e sustentado por um homem que, obviamente, tinha o apoio de mais gente atrás dele".
Respeito por todos os candidatos
O líder do PAIGC não está igualmente preocupado com a candidatura independente de Carlos Gomes Júnior, que mantém a sua condição de militante. Diz respeitar todos os cidadãos nacionais que, no gozo das suas liberdades, se mostrem disponíveis a servir o país.
"Se é essa a condição com que o Carlos Gomes se apresenta como candidato tem que ter o nosso respeito, tem que ter a nossa consideração e esperamos que também no uso das suas liberdades o povo guineense saiba decidir se ele tem condições para o efeito ou não", sublinha.
Domingos Simões Pereira, que regressou esta terça-feira (13.08) à Guiné-Bissau, estabeleceu contatos intensos com várias entidades e setores da diáspora guineense em Portugal, com os quais refletiu sobre a situação política, social e económica guineense.
Se for eleito Presidente da República, Simões Pereira garante que deixará a liderança do partido.
DW
Domingos Simões Pereira está totalmente disponível para entrar na corrida às eleições presidenciais de 24 de novembro na Guiné-Bissau, se o Partido Africano para a Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde (PAIGC) entender que é a pessoa certa para derrotar José Mário Vaz, o seu principal adversário.
Em entrevista exclusiva à DW África, em Lisboa, afirma que tem essa "obrigação", depois de criar expectativa entre os guineenses: "Eu fiz os guineenses acreditar, eu faço parte desse acreditar dos guineenses. Eu não posso virar cara à luta".
Simões Pereira acredita que a soma de todas as sensibilidades existentes no seio do partido saberá interpretar a sua disponibilidade e garante que a decisão sobre quem será o candidato do PAIGC será conhecida dentro de dez dias.
"Dentro do PAIGC, se há algo que hoje funciona são as regras. O estatuto é o que fala mais alto. E, portanto, de acordo com o estatuto, nós vamos ter uma reunião do presidium para estabelecer a agenda da nossa comissão permanente", afirma.
Nessa altura, será apresentada uma proposta ao Bureau Político do PAIGC e caberá ao Comité Central deliberar sobre o candidato. Nesta condição, Simões Pereira diz que ainda é cedo para falar de propostas concretas, mas adianta já que não será necessário mudar a Constituição para alterar o regime semipresidencialista.
"Eu acho que as pessoas é que não têm sabido interpretar e fazer jus àquilo que é o ordenamento jurídico que foi escolhido. Eu acredito que o sistema semipresidencial é mais democrático do que os outros sistemas", explica.
Renovar a figura do Presidente
A figura presidencial, sublinha, é fundamental, nomeadamente nas Forças Armadas, onde "o trabalho do Presidente da República é muito importante" para avançar com a reforma.
Sede do PAIGC, em Bissau
E os desafios não ficam por aqui: "Temos um ambiente a cuidar. Somos um país ribeirinho. Somos um país que, com a alteração climática, temos um aumento do nível das águas do mar que pode por em causa várias zonas do nosso território. Nós temos camadas sociais vulneráveis. Temos uma taxa de mortalidade infantil e materna das mais elevadas do mundo".
"A alteração desse quadro", frisa Simões Pereira, "passa por um Presidente da República que tem sensibilidade suficiente para trabalhar com o Governo no sentido de destacar parte do seu orçamento para o atendimento dessas necessidades".
Para o líder do PAIGC, o Presidente da República dever ser uma figura que promova o "diálogo permanente" com todos em busca de consensos que favoreçam a construção da nação guineense. Neste âmbito, propõe exercer uma presidência aberta sem se constituir num factor de bloqueio. Garante à comunidade internacional que será um factor da estabilidade, com o envolvimento de todos os guineenses.
"Essa garantia à comunidade internacional tem que resultar do compromisso que nós vamos estabelecer a nível interno. É impossível dar garantias à comunidade internacional quando nós não somos capazes de consolidar uma postura nacional a favor dos grandes objectivos", considera.
Domingos Simões Pereira quer uma Guiné-Bissau comprometida, onde a lei seja respeitada e onde a Constituição deve ser realmente a matriz. "Todos temos um único objetivo, que é a vitória da Guiné-Bissau", sublinha.
DSP e Jomav: Uma relação complicada
Domingos Simões Pereira e José Mário Vaz |
"O meu partido irá decidir quem apresentar como seu candidato. No caso dele é bastante mais fácil. Terá que ser simplesmente ele a decidir", afirma.
Domingos Simões Pereira garante que, "em termos pessoais", não se sentiu atingido pelo facto de não ter sido indigitado para o cargo de primeiro-ministro pelo Presidente, ainda em funções até à realização das eleições, mas, "enquanto cidadão" o caso muda de figura, "porque é claramente um atentado às regras democráticas".
"Um Presidente da República que não aceita aquilo que é o resultado de umas eleições legislativas não tem condições de contribuir para a consolidação democrática", sublinha.
"Com a minha não confirmação como chefe de Governo, senti que houve aí um desperdício de oportunidades", lamenta, sublinhando, no entanto, que olha "sempre para as partes positivas dos factos".
"Olho para o quadro global e tenho que concluir que, mesmo sem a minha indigitação, o país dispõe de um plano estratégico operacional, o país dispõe de um Governo, de uma Assembleia Nacional Popular democrática e funcional. Temos outros desafios mas temos também algumas conquistas", considera.
O problema da relação entre Domingos Simões Pereira e José Mário Vaz "só existe num sentido", esclarece. "No sentido do José Mário Vaz em relação ao Domingos Simões Pereira e não o contrário", precisa. "Considero que o exercício de funções públicas obriga a uma preparação de cada um dos titulares a compreender que está a desempenhar ou a cumprir uma missão. E não propriamente a escolher aquilo que é mais conveniente para ele. Porque nenhum de nós foi escolhido para gostar do outro".
Simões Pereira considera que Jomav provou que é um cidadão que não partilha as preocupações da grande maioria dos guineenses, "insistiu e provocou a crise", remata, referindo-se ao período entre 2015 e 2019, em que o país viveu uma espécie de "calvário inventado e sustentado por um homem que, obviamente, tinha o apoio de mais gente atrás dele".
Respeito por todos os candidatos
O líder do PAIGC não está igualmente preocupado com a candidatura independente de Carlos Gomes Júnior, que mantém a sua condição de militante. Diz respeitar todos os cidadãos nacionais que, no gozo das suas liberdades, se mostrem disponíveis a servir o país.
"Se é essa a condição com que o Carlos Gomes se apresenta como candidato tem que ter o nosso respeito, tem que ter a nossa consideração e esperamos que também no uso das suas liberdades o povo guineense saiba decidir se ele tem condições para o efeito ou não", sublinha.
Domingos Simões Pereira, que regressou esta terça-feira (13.08) à Guiné-Bissau, estabeleceu contatos intensos com várias entidades e setores da diáspora guineense em Portugal, com os quais refletiu sobre a situação política, social e económica guineense.
Se for eleito Presidente da República, Simões Pereira garante que deixará a liderança do partido.
DW
Accident De DJ Arafat
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terça-feira, agosto 13, 2019
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CONFIRA NO VÍDEO TROCA DE MIMOS ENTRE ASSOCIAÇÃO DE MORADORES E O DEPUTADO DE NAÇÃO SOBRE REABILITAÇÃO DE VIAS URBANAS EM BISSAU.
Platini Marcelino da Silva presidente da associação de moradores do bairro Cuntum Medina mostrou se desapontado com o ministério das obras públicas que suspendeu os trabalhos da reabilitação de vias urbanas no interior do seu bairro que a sua organização agendou.
Platini afirmou que não acredita no programa da emergência do governo alegado por ministério das obras públicas, afirmando que não existe nenhum projeto de reabilitação de vias urbanas no interior do seu bairro
Constantino Camala Deputado de Nação eleito no círculo, perante alguns moradores e a imprensa explicou o motivo do adiamento de trabalho de reabilitação, tendo considerado normal a fúria de alguns moradores sobre a péssima situação de vias rodoviárias.
Nicolau Gomes Dautarim
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terça-feira, agosto 13, 2019
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Domingos Simões Pereira - Leia aqui alguns dos desafios e recomendações discutidos durante o encontro entre o Ministério da Saúde Pública e a classe médica e farmacêutica
Muito brevemente teremos um encontro com os enfermeiros, parteiras, técnicos de laboratório e assistentes sociais. Esteja atento/a.
Guiné-Bissau - Novos Caminhos Pa Terra Ranka!
#TerraRanka #MaisEMelhorSaude
Fonte: Domingos Simões Pereira
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terça-feira, agosto 13, 2019
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A chamada dos membros do governo para perguntas e respostas no parlamento não está em funcionamento, porque o parlamento está fechado, (culpem o Jomav) ???
Fonte: Francisco Jose Gomes Fernandes
O Presidente da República da Guiné-Bissau, quis que antes da formação do Governo, a ANP estivesse a funcionar 100%. Mas foi interna e externamente pressionado a nomear um governo sem nenhuma salvaguarda de estabilidade legislativa, dizem nos que têm um pacto que garante a estabilidade governamental, mas os factos do dia a dia, são completamente o oposto.
Vejamos, temos Ministros e Secretários de Estado a fazer nomeações à revelia do Concelho de Ministros, isso da parte dos dois partidos que detém a maioria das pastas ministeriais, (APU/PAIGC) é uma guerra silenciosa que está prestes a explodir, e lá se vai a (des) estabilidade governamental. Mais isso até não me preocupa muito, o mais preocupante para mim, são as constantes viagens, quer do Primeiro-ministro ou dos membros do seu governo, essas viagens não tem monitoramento, nessas viagens são assinados acordos bilaterais que ninguém, a nãos ser as pessoas que as assinam, sabem das contrapartidas ou perdas que o Estado da Guiné-Bissau pode vir a sofrer.
A chamada dos membros do governo para perguntas e respostas no parlamento não está em funcionamento, porque o parlamento está fechado, (culpem o Jomav) as reuniões semanais entre o Presidente da República e o Primeiro-ministro não tem acontecido, quem controla o senhor Aristides Gomes? Quem controla os membros do governo e os Conselheiros que tem poderes assimilados a ministros e secretários de estado?
O parlamento esteve fechado por mais de três anos, houve eleições legislativas, que a tal comunidade internacional considerou de livres e justas, (mentira) pressionaram o Presidente da República de um estado soberano, a nomear um governo sem que o parlamento estivesse em plenas funções legais e constitucionais, hoje o tal parlamento continua fechado, e o Primeiro-ministro e os membros do governo fazem o que querem sem ninguém que lhes faça monitoramento.
Assim vai a minha/nossa Guiné-Bissau, isso chama-se um estado de direito?
O Presidente da República da Guiné-Bissau, quis que antes da formação do Governo, a ANP estivesse a funcionar 100%. Mas foi interna e externamente pressionado a nomear um governo sem nenhuma salvaguarda de estabilidade legislativa, dizem nos que têm um pacto que garante a estabilidade governamental, mas os factos do dia a dia, são completamente o oposto.
Vejamos, temos Ministros e Secretários de Estado a fazer nomeações à revelia do Concelho de Ministros, isso da parte dos dois partidos que detém a maioria das pastas ministeriais, (APU/PAIGC) é uma guerra silenciosa que está prestes a explodir, e lá se vai a (des) estabilidade governamental. Mais isso até não me preocupa muito, o mais preocupante para mim, são as constantes viagens, quer do Primeiro-ministro ou dos membros do seu governo, essas viagens não tem monitoramento, nessas viagens são assinados acordos bilaterais que ninguém, a nãos ser as pessoas que as assinam, sabem das contrapartidas ou perdas que o Estado da Guiné-Bissau pode vir a sofrer.
A chamada dos membros do governo para perguntas e respostas no parlamento não está em funcionamento, porque o parlamento está fechado, (culpem o Jomav) as reuniões semanais entre o Presidente da República e o Primeiro-ministro não tem acontecido, quem controla o senhor Aristides Gomes? Quem controla os membros do governo e os Conselheiros que tem poderes assimilados a ministros e secretários de estado?
O parlamento esteve fechado por mais de três anos, houve eleições legislativas, que a tal comunidade internacional considerou de livres e justas, (mentira) pressionaram o Presidente da República de um estado soberano, a nomear um governo sem que o parlamento estivesse em plenas funções legais e constitucionais, hoje o tal parlamento continua fechado, e o Primeiro-ministro e os membros do governo fazem o que querem sem ninguém que lhes faça monitoramento.
Assim vai a minha/nossa Guiné-Bissau, isso chama-se um estado de direito?
Trabalhar para melhorar a vida do povo! O direito de ir e vir deve estar assegurado de todas as maneiras. Com esta filosofia, o Ministério das Infraestruturas, Habitação e Desenvolvimento Urbano, iniciou as Obras de Reabilitação pontual na estrada que liga Sobrade à Palmeira.
O empenho dos Deputados do Círculo Eleitoral 28, na lista do PAIGC, e Associação dos Moradores de Cuntum Madina está a ser respondido para que milhares de guineenses sejam beneficiados.
Guiné-Bissau - Novos Caminhos Pa Terra Ranka!
Fonte: PAIGC 2019
Guiné-Bissau - Novos Caminhos Pa Terra Ranka!
Fonte: PAIGC 2019
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terça-feira, agosto 13, 2019
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DOMINGOS SIMÕES PEREIRA DIZ QUE SUA CANDIDATURA ÀS PRESIDENCIAIS DEPENDE DO COMITÉ CENTRAL
O presidente do Partido Africano da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) afirmou que a sua candidatura as presidenciais de 24 de Novembro é da competência do Comité Central do PAIGC a realizar nos próximos dias.
A promessa tornada pública numa entrevista em Lisboa, Portugal, no âmbito do encontro com militantes e simpatizantes do PAIGC na diáspora.
“ É uma competência e decisão que o Comité Central vai tomar nos próximos dias”, diz para depois revelar que “ o PAIGC tem o direito de me utilizar nas competências que achar mais adequadas. Sou um militante do PAIGC e para além disso sou o presidente e portanto, não é a mesma coisa que um outro militante dizer que vou ser o candidato. Preciso ouvir a estrutura do partido antes de chegar ao Comité Central”.
Em relação a situação de Cipriano Cassamá, presidente do Parlamento que anunciou a sua candidatura as presidências de 24 de Novembro, o líder dos libertadores diz que este responsável conhece os estatutos do partido e “ eu enquanto presidente só tenho compromissos com o PAIGC”.
“ O Cipriano Cassama é o 1º vice-presidente do PAIGC e eu presidente e estou preparado para acomodar fraqueza ou lapsos de linguagens. Ele conhece muito bem os estatutos do partido e sabe que o único órgão que tem a competência de decidir quem será o candidato do PAIGC para as presidenciais, é o Comité Central, portanto não quero fazer mais comentários sobre a matéria. Na reunião de comité central irá ser tomada decisão que o partido entender adequado para o momento em que vive, portanto, como presidente do PAIGC, só tenho compromisso com o PAIGC”, avisa.
Domingos Simões Pereira diz que enquanto conselheiro especial do primeiro-ministro tem responsabilidade em apoiar o actual governo a criar condição para que a comunidade internacional tenha a confiança de desbloquear os fundos necessários.
“ Desenvolvi um plano estratégico operacional “ terra Ranka”, portanto tenho responsabilidade em apoiar o actual governo para criar condições para que a comunidade internacional tenha confiança necessária para o desbloqueio dos fundos”, finalizou.
Por: Marcelino Iambi
radiosolmansi.net
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terça-feira, agosto 13, 2019
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TERRA RANKA: Educação, essa prioridade
Planificar para consolidar um Sistema Educativo organizado e capaz de dar respostas às necessidades identificadas. Esta é a directriz de actuação do Ministério da Educação Nacional e Ensino Superior.
Guiné-Bissau - Novos Caminhos Pa Terra Ranka!
Fonte: ditaduraeconsenso.blogspot.com
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terça-feira, agosto 13, 2019
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segunda-feira, 12 de agosto de 2019
Com auditório repleto, O Presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, já está na Universidade Lusófona, para o encontro com militantes do PAIGC, guineense na diáspora europeia e simpatizantes de diferentes cidadanias
O encontro do Presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, com militantes do PAIGC, guineenses na diáspora europeia e simpatizantes de diferentes cidadanias. O evento está a ser realizado na Universidade Lusófona, em Lisboa.
PAIGC - I força di Povo!
By PAIGC 2019
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segunda-feira, agosto 12, 2019
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Com apoio de FIDA: GOVERNO REABILITA BARRAGEM E DIQUES DE CINTURA DE DOZE MIL METROS NO SETOR DE TITE
O projeto reabilitou ainda mais de três quilómetros da estrada que liga a pequena cidade de Tite à aldeia de Nhala, onde se encontra a barragem. O projeto trabalhou igualmente na reabilitação da barragem, a reabilitação e construção de descarregadores, bem como a construção de diques de cintura no sector de Tite.
De acordo com as informações recolhidas no terreno, o custo total da reabilitação das pistas rurais a nível das zonas de intervenção do projeto estima-se em cerca de 600 milhões de Francos CFA, enquanto a reabilitação de barragem de Nhala, a construção de descarregadores e a construção dos diques de cintura das bolanhas contam com um orçamento de 74 milhões de Francos CFA. O custo total das obras foi financiado pelo Fundo Internacional do Desenvolvimento de Agricultura.
COORDENADOR: “OBJETIVO DO PROJETO É REABILITAR TREZE MIL HECTARES DE BOLANHAS”
Para além da construção de diques e de pistas rurais, o projeto (PADEC) intervém também na recuperação das bolanhas, ordenamento de perímetros hortícolas bem como no reforço de capacidades das comunidades, através da criação de centros de alfabetização das populações.
Arnaldo Augusto Sanca, Responsável do Ordenamento hidroagrícola e reabilitação de pistas rurais do Projeto de Apoio ao Desenvolvimento Económico das regiões do Sul (PADEC), explicou em entrevista exclusiva a O Democrata que o projeto intervém em vários setores a nível das três regiões onde opera. A título do exemplo, frisou que na seção de Bessassema, para além de recuperação de bolanhas, apoia também no enquadramento de seis hectares para a produção hortícola.
Acrescentou que no âmbito do projeto, construíram-se 12 poços melhorados, como também ajudou na vedação de todo o perímetro do campo.
Assegurou neste particular que, no quadro deste projeto, fez-se este ano o ordenamento de 23 hectares para a produção essencialmente de produtos hortícolas, que, segundo a sua explanação, incluem os campos hortícolas dos setores de Bolama, Tite, Empada, Catió e Bedanda. Revelou, no entanto, que o objetivo é reabilitar 30 hectares de campos hortícolas antes do fim de projeto em toda a sua zona de intervenção, ou seja, até finais de dezembro de 2019.
“O projeto beneficiou de um financiamento adicional do fundo dos países produtores de petróleo no valor de seis milhões de dólares norte-americanos. Neste financiamento adicional, prevê-se agora a reabilitação de 13 mil hectares de bolanhas e a reabilitação de 89 quilómetros de pistas rurais a nível de três regiões onde opera”, contou para de seguida recordar que o projeto iniciou em 2016, mas devido aos atrasos registados, na execução dos trabalhos só foi possível em finais de 2017.
Lembrou que forneceram às horticultoras pequenos materiais de produção, nomeadamente: regadores, catanas, enxadas e adubes. Sublinhou ainda que as organizações parceiras do projeto executam as atividades de sensibilização sobre a importância da produção hortícola na vida das mulheres bem como a técnica de preparação do campo.
Sobre a intervenção do projeto na reabilitação das bolanhas com recurso a técnicas modernas e tradicionais, informou que a reabilitação moderna é o tipo do trabalho feito na aldeia de Bessassema, onde se onde foi construída uma barragem mecanicamente feita pelas máquinas pesadas e a construção de descarregadores que servem para a gestão da água.
“A reabilitação do tipo tradicional é a reabilitação em que o projeto fornece os tubos “PVC” de diferentes diâmetros para fazer a gestão da água e a construção dos diques de cintura a nível daquela bolanha, com o intuito de impedir a entrada da água salgada”, esclareceu para de seguida, avançar que o projeto compromete-se igualmente com o fornecimento de sementes melhoradas compradas no Instituto Nacional de Pesquisa Agrária (INPA), graças a uma convenção assinada e que facilita o fornecimento de sementes aos produtores nas aldeias.
Explicou ainda que o projeto leva a cabo a reabilitação moderna de 401 hectares de bolanhas do setor de Empada, que, segundo ele, será entregue no final do mês em curso às autoridades competentes.
Enfatizou que o PADECE trabalha igualmente na reabilitação tradicional de mais de dois mil hectares de bolanhas a nível da região de Tombali, designadamente no: setor de Catio, bolanhas de Kibil (Djiu di N´fanda), Kabandan, Botchi Mindi, Catchusan, essas bolanhas constituem ao todo uma área de mais de dois mil hectares.
Esclareceu ainda que no setor de Bolama, a intervenção do projeto se limita apenas no campo hortícola, dado que não dispõe de bolanhas que exigem a grande intervenção.
BARRAGEM DE NHALA VAI IMPEDIR ENTRADA DA ÁGUA SALGADA NAS BOLANHAS
Sobre a reabilitação de barragem de Nhala, disse que a obra visa impedir a entrada da água salgada nas bolanhas, acrescentando que depois da obra, a parte reabilitada vai ser aproveitada como bolanha para a produção de arroz e outra continuará com os mangais (tarrafes).
“Objetivo principal é impedir a entrada de água salgada nas bolanhas. A bolanha tinha uma quantidade de sal que não permitia o seu aproveitamento na sua totalidade, mas após um ano da sua reabilitação já está em condições de ser aproveitada na sua totalidade para a produção de arroz. Se houver muita chuva e vontade de produzir da parte dos camponeses, então haverá muita produção”, espelhou o técnico. Contudo, frisou que a bolanha tem uma área de 1377 (mil e trezentos e setenta e sete) hectares.
Recordou que no ano passado foi explorada apenas uma área de 255 hectares por causa do sal que se encontrava no local, mas o fato de ter chovido bastante no ano passado, permitiu a lavagem do sal o que criou a possibilidade de aumentar mais a área de produção da parte dos camponeses.
“Apenas existe uma única barragem que é esta estrada. Há dois descarregadores, um de três tubos e outra com maior capacidade. A função do descarregador maior é drenar da água de bolanha. Acabamos de construir outra que vai permitir a entrada de água salgada para atingir a zona mais alta de bolanha, porque chega um determinado tempo em que se precisa da água salgada no interior da bolanha para “matar” as ervas nocivas às culturas, de forma a renovar a bolanha e permitir maior produção”, espelhou.
Entretanto, informou que as obras de construção de barragem foram iniciadas em fevereiro de 2018 e terminaram em julho do mesmo ano.
Por: Assana Sambú
Foto: A.S
OdemocrataGB
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