quarta-feira, 14 de agosto de 2019

NUNO NABIAM ESTÀ A FAVOR OU CONTRA A MEGA FRAUDE ELEITORAL ?

Fonte: Estamos a Trabalhar

Por: Rodrigo Sana Djalo

Uma reunião organizada em Mansoa analisou as implicações que uma eventual fraude eleitoral, a ser organizada pelo Governo do Aristides Gomes poderia provocar.
O PAIGC tem consciência que nas últimas eleições legislativas (Março) conseguiu o seu máximo de 35%. E este máximo foi devido a vitimização que o Jomav provocou na imagem de DSP. Portanto, nestas condições, todos sabem que não podem ultrapassar os 35% do eleitorado.

Toda a gente sabe também, que a entrada na corrida presidencial do Jomav e do Cadogo, assim como a recente formação do governo e a correspondente distribuição das pastas provocou muito descontentamento no seio do PAIGC, Como consequência, irão destabilizar as bases do PAIGC, reduzindo ainda mais esses 35%.
Diante deste cenário, como é que o PAIGC pode sentir confiança para correr para as eleições presidenciais de Novembro, e até já começar a anunciar novas eleições legislativas em 2020?
Qualquer observador atento, sabe que só com uma mega fraude o candidato do PAIGC poderá ganhar estas eleições ou as eleições antecipadas de 2020.

O PAIGC sabe que chegou a hora: ou ganha e fica com tudo, ou perde e perde tudo!

Tentar convencer o Nuno Nabiam a apoiar uma mega fraude é, no mínimo uma necessidade imperiosa, para assegurar estabilidade social e política após apresentação de resultados.
Vejamos os factos:

1) A Secretaria de Estado dos Assuntos Eleitorais não existia quando se preparou a orgânica do Governo.
Ela foi imposta no último minuto pelo 1 Ministro. Qual o mandato e o papel desta estrutura estatal ao lado da CNE e GETAPE?

2) Informações não confirmadas, apontam que já chegou a Bissau o Eng João A. Serras, informático, de nacionalidade Portuguesa, com objectivo de preparar esta mega fraude;

3) A colaboração do Nuno seria indispensável para acalmar as reacções posteriores;

4) A procura de financiamento externo já começou. Na procura de fundos internos o Governo de Aristides não teve hesitação alguma em forçar a saída do Instituto da Previdência Social do Ministério da Função Pública, sob tutela da APU. Colocando o irmão de DSP como Director completamente autónomo;

A comunidade internacional foi alertada e manifestou se muito preocupada com os efeitos políticos destes preparativos.

É público que Nuno prometeu devolver o poder ao DSP se ele ganhar as eleições presidenciais. Aristides deveria ter alguma ética política, e admitir devolver o poder, voluntariamente ao DSP, assim que o Jomav sair. O Jomav pode não respeitar os estatutos do PAIGC. Mas o Aristides não pode deixar- se levar pela situação e tirar o proveito pessoal, colocando o partido num jogo de tudo ou nada.

Quem observar com atenção a pessoa humana do DSP, vai notar um homem desgastado e desapontado, depois de uma luta de 4 anos, para voltar a ser-lhe negado o seu sonho político. A única solidariedade que o DSP poderia esperar do Aristides era a devolução daquilo que não lhe pertence: a primatura do PAIGC. Aceitar que Domingos tome o risco de se candidatar as presidenciais, neste contexto, é obriga-lo a um salto no escuro, ou então, a uma mega fraude!

Resta saber qual será a posição do Nuno

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