sábado, 29 de junho de 2019
QUEM JULGARÁ OS NOSSOS POLÍTICOS?
A pedido de várias famílias e em jeito de exercício de cidadania, resolvi igualmente debruçar-me, em artigo de opinião, sobre a situação política resultante do fim do mandato do Presidente da República e a Resolução N.º 04/ANP/X/2019.
Num país como este, onde se vive abaixo do limiar da pobreza, depois de uma crise politica prolongada de tantos anos, que resultou da exoneração do governo da IX legislatura pelo Presidente da República (PR), fecho da Assembleia Nacional Popular (ANP), mediação estrangeira, atentados à soberania, a prorrogação inconstitucional do mandato dos deputados; finalmente os partidos acabam por assinar um Pacto de Estabilidade, os parceiros internacionais apoiar para que fossem realizadas eleições legislativas, consideradas livres e transparentes.
Proclamados os resultados, nesta Guiné-Bissau corroída até às suas entranhas por vícios constitucionais na gestão do Estado, regressava a esperança da paz, da estabilidade política-constitucional, voltava a fé no desenvolvimento sempre prometido desde a proclamação do Estado em 1973, mas sempre traído e adiado.
Porém, bastou que se reabrissem as portas da ANP para que todos os ódios, traições, cumplicidades e interesses dos recém-eleitos viessem ao rubro. Sem qualquer pudor, aos nossos olhos e ouvidos, atacaram a mesa da ANP, a casa do Povo, desprestigiando-a e, de novo, bloqueando o seu funcionamento que não em prol do desenvolvimento.
Neste contexto, conforme reza a Constituição da República (CRGB), in extremis, fazendo uso das suas atribuições, o Presidente da República (PR), fixou a data das eleições presidenciais, em conformidade com o art.º 68.º al. f, conjugado com o número 2 do art.º 3º da Lei Eleitoral (entre os dias 23 de Outubro e 25 de Novembro do ano correspondente ao termo do mandato presidencial), para terem lugar a 24 de Novembro; para o efeito, de acordo com este último, foram ouvidos os Partidos Políticos (nenhum dos auscultados colocou na altura qualquer entrave, nem o partido vencedor das eleições exprimiu qualquer objeção ou preocupação); foi observada a antecedência de 90 dias prescrita no número 1 do art.º 3º da mesma Lei Eleitoral. O mandato do PR é de 5 anos (art.º 66.º/1 da CRGB) e terminava a 23 de Junho.
Naturalmente que o parto desejado de um PM e um Governo legítimo, sustentado por uma nova legislatura, a X, tornou-se doloroso perante as habilidades, as espertezas e as habituais tramóias políticas. Depois de o nome do presidente do partido vencedor das eleições se ver por duas vezes recusado pelo PR (sem grande surpresa pois havia acontecido o mesmo em 2015), nos sair um PM reconduzido, após um ano letivo perdido, um recenseamento atabalhoado, vimos a saber que, imagine-se, o nome foi sugerido pelo exterior. Informa-se: “Já aceitou uma vez. Não o irá recusar”. Mas, o governo, entre as apetências e prepotências, não nos sai.
Daí a surgirem as triviais intentonas e “inventonas” de golpe de Estado, foi um passo: no passado dia 26, ouviu-se de viva voz nas rádios nacionais, o presidente do partido vencedor das eleições, acusando o PR de tentativa de golpe de Estado institucional, com o apoio do Senegal, para nomear um Governo de iniciativa presidencial, com ocupação dos Ministérios. De novo o recurso aos velhos e arcaicos métodos, com toda a cartilha de desinformação, e em desprimor a tudo quanto se prende com a dignificação da investidura num alto cargo da Nação, do Estado, de um partido político.
A guerrilha política retoma-se no cenário pós-eleitoral com maior acutilância, vestida em marchas e vigílias, enquanto o Estado se mantém parado por greves sistemáticas. Em parceria e comunicação intensiva apregoa-se interna e externamente o fim do mandato do PR e a sua substituição em interinidade pelo presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP). Enredo que se tenta concretizar através da Resolução N.º 04/ANP/X/2019.
A maioria parlamentar, formada por coligação pós-eleitoral, com 54 dos 102 deputados, foi convocada, em sessão extraordinária, como debate de urgência para uma espécie de “impeachment” do PR. Todavia, estiveram ausentes os restantes 48 deputados, que integram a 2.ª e 3.ª força política na composição atual do parlamento e a mesa não se encontrava regularmente constituída. Tal desígnio tomou a forma de resolução, apontando-se que o PR, intencionalmente, não concluíra o processo de legitimação do Governo sufragado nas urnas (sufragam-se Partidos e não Governos), até ao termo do seu mandato; que omitira o seu dever constitucional, sendo passível de censura política, através de um processo político de destituição, com crivo jurisdicional; o que implica o término do mandato presidencial, a vacatura do cargo e a urgência de soluções constitucionais e legais. Considerando ser a ANP a única instituição legítima na atual fase da política do Estado; e a “ininterruptividade” do normal funcionamento das instituições da República. Anunciando como decisão a cessação imediata das funções do PR desde 23 de Junho; a sua substituição interina, por termo de mandato, pelo presidente da ANP; este último, mandatado em duas qualidades (PR e presidente da ANP) a tomar disposições necessárias ao efetivo exercício das suas funções constitucionais.
A CRGB não possui mecanismos de “impeachment” do PR. Na Guiné-Bissau, um PR só pode ser destituído se condenado pelo Supremo Tribunal da Justiça (STJ) por crimes cometidos no exercício das suas funções (art.º 72.º). Não pode a ANP determinar a cessação imediata das funções do PR de fora desse quadro constitucional. É preciso levar a sério o facto de que uma revisão da Constituição (de 1984) é imperiosa, e relembrada em todos os acordos de mediação que se fez vir do exterior do país na tentativa de por cobro à crise político-institucional.
Cingidos à Constituição e ao pensamento do legislador constitucional, nada indica que o fim do mandato coincide com a cessação de funções do PR. Ademais, da história das anormalidades e das praxes constitucionais, os deputados e os governos têm-se mantido em funções até à “passação” aos seus sucessores. Exemplo próximo e analógico, ocorreu recentemente, depois do Acordo de Lomé, quando os deputados, já fora de prazo, em autocriação e imposição exterior, prorrogaram os seus mandatos vários meses após o seu término.
Resolvendo-se pela cessação imediata de funções presidenciais, a resolução refere-se ao art.º 66.º/1 da CRGB que regula a duração do mandato do Presidente da República em cinco anos, conjugado com o art.º 182.º da LE, que dispõe que “O Presidente da República toma posse no último dia do mandato do seu antecessor ou, em caso de eleição por vacatura do cargo, nos termos da Constituição”; leva a trazer à colação o art.º 3.º/2, da mesma lei, que estabelece que “No caso das eleições presidenciais não decorrem da vacatura do cargo do Presidente da República, a eleições realizam-se entre os dias 23 de Outubro e 25 de Novembro do ano correspondente ao termo do mandato presidencial”. Bom, quando se fala de incompatibilidades entre leis é uma coisa, mas dentro da mesma lei é outra coisa. O art.º 3.º/2 entra nessa incoerência. Qual o espírito do legislador? Como se analisa uma lei? Do início para o fim e saber qual a preferência que se deve dar. O que o legislador pretendia com o 182.º? Precisamente significar que não pode haver vazio de poder de PR, não pode haver «vacatura». A redação mais adequada seria: «o mandato do PR termina com a tomada de posse do seu sucessor». Tanto mais que, no contexto atribulado de política nacional no qual nos encontramos, com indefinições ainda resultantes da própria mesa da ANP, o recurso à norma do art.º 186.º, sobre a prerrogativa da Comissão Permanente resolver as dúvidas e casos omissos desta lei, seria desastroso. Ou seja, o risco seria atacar através de lei o cargo de PR, o que constitucionalmente não é possível, atendendo ao privilégio do cargo. Em reforço desta interpretação, bastará constatar os encaixes resultantes da evolução legislativa da Lei N.º 2/98 para a atual, Lei N.º 10/2013, sobretudo ler o preâmbulo desta última e lembrar que foi feita depois de mais um golpe de Estado, e para acomodar os ajustes necessários, com muitas particularidades e exceções.
Não pode haver vazio de poder. Não se pode defender a vacatura do cargo de PR com base em fim do mandato. Se não há presidente eleito, o PR mantém-se em funções até ser substituído em conformidade com os parâmetros constitucionais.
A resolução da ANP, ainda que se referindo à substituição interina, estabelece a definitiva, imputando ao presidente o adjetivo. Ora, na nossa lei suprema, a substituição definitiva (art.º 71.º/2) só ocorre nos casos de morte ou impedimento definitivo, entre os quais se devem incluir os de destituição por condenação por crimes cometidos no exercício de funções, nos termos do art.º 72.º/3, e os de renúncia, nos termos do artigo 66.º/3; bem como, pontualmente, a substituição interina (art.º 73.º/1) que ocorre nos casos de ausência para o estrangeiro, ou outro impedimento temporário e, não perdendo nunca o substituído, neste caso, a qualidade de PR.
Acresce que o argumento principal no qual se baseava a tentativa de “impeachment” foi apregoar que o PR, considerado já sem mandato e sem funções, não podia empossar o Governo. Mas o substituto, conforme os termos do artigo 2.º da resolução, também é certo que não, segundo o art.º 68.º al. i) da CRGB.
O mais caricato da resolução consiste em mandatar o presidente da ANP em duas qualidades, a de PR e a que detém, “para tomar disposições necessárias ao efetivo exercício das suas funções constitucionais”. Deverá entender-se entregar pessoalmente no Palácio o mandato de despejo?
Não só não ficamos sem PR, como o mesmo se mantém em funções e com todos os poderes. Porquanto não existe qualquer disposição constitucional que nos leve a fazer outra leitura, como seja, por fim de mandato: acionar a interinidade do cargo. Trata-se de Presidente da República, e não de um governante em mera gestão. Senão, no cúmulo, estaremos perante o seguinte: um Presidente da República sem mandato, uma Mesa da ANP inconstitucionalmente constituída, um PM sem governo, uma resolução da ANP sem data; mas também perante uma corrida desenfreada para chegar lá fora primeiro e para dar a sua explicação sobre o descalabro, sem pudor, sem vergonha, para entregar mais um pouco da já tão debilitada soberania, para que os pobres fiquem cada vez mais pobres, e eles, os supostamente desavindos, entre nós e pelas nossas costas, ainda mais ricos.
É chegado o momento de se por fim às tentativas de judicialização da vida política e de politização da justiça. É imperioso colocar um travão à falta de responsabilização política e criminal no exercício de altos cargos políticos, para a qual cada vez mais se vem resvalando, num país caracterizado e crescentemente estruturado pela impunidade, conduzindo-nos a estes cúmulos do absurdo e picos potencialmente explosivos de tensão social.
De acordo com a lei penal guineense, acusar o Chefe de Estado de tentativa de Golpe de Estado, ocupação dos Ministérios é crime de difamação e injúrias agravado (art.º 126.º e 127.º), exceto se o agente provar a verdade dos factos. Ofender o prestígio das forças de defesa e segurança, pela imputação do seu envolvimento nos mesmos factos, também é crime (art.º 130º). Tentar alterar o Estado de Direito através de uma resolução, ainda que no seio parlamentar, faz incorrer a todos que a votaram em responsabilidade criminal (art.º 221º). Não pode um cidadão guineense, insinuar sequer a mobilização de qualquer força exterior (que não de manutenção de paz) para ingerência a seu favor na política interna, porque é crime (art.º 216.º); e nem, tão pouco, prejudicar o esforço pela paz (art.º 218.º). Tentar ilegalmente desapropriar o estatuto de uma pessoa, é uma violência e representa um atentado contra a sua liberdade (art.º 222.º). Ora, a moldura penal para a soma destes crimes está entre um mínimo de 18 anos e um máximo de 60 anos de prisão, antes de entrar em consideração com o cúmulo jurídico (art.º 75).
Em lei especial (Lei no 14/97, de 2 de Dezembro), os titulares de cargo político, tanto em geral como em especial, são igualmente responsabilizáveis por crimes cometidos no exercício das suas funções, punindo-se inclusive a tentativa, com especial agravamento das penas. Em caso de condenação, esta induz automaticamente a perda de mandato do Presidente da Assembleia Nacional Popular (art.º 29.º al. a), até à do Presidente do Supremo Tribunal (art.º 31.º al. a) caso, por exemplo, deste órgão de soberania emane qualquer Acórdão (mesmo que do Plenário) pretendendo confirmar ou validar esta resolução da ANP.
Ao ponto que se chegou, não se poderá suscitar a questão da imunidade, como tem sido habitual, para que prevaleça a impunidade. Pois, vários dos crimes tipificados apresentam moldura penal superior a três anos e constituem flagrante delito, uma vez que foram praticados publicamente, publicitados e assumidos politicamente (art.º 34.º/1 da CRGB). Não se tratava de uma opinião nem de um voto, pois votação é um processo de tomada de decisão. Não havia qualquer decisão para tomar, porque já estava tomada, não houve, portanto, processo (art.º 82.º/1 da CRGB).
Com todos os actos enumerados, QUALQUER CIDADÃO se pode sentir lesado, adquirindo o direito de ação e legitimidade para iniciar o processo penal dispensando a iniciativa do Ministério Público, de acordo com a Lei no 14/97 (art.º 36.ºal. b). Para que, doravante, como reza a Constituição da República da Guiné-Bissau, se comece a responsabilizar e a fazer responder os titulares de cargos políticos, política e criminalmente pelos actos e omissões que pratiquem no exercício das suas funções. Para que se saiba e se assuma a conexão entre a responsabilidade política e responsabilidade criminal, e se conheça que a responsabilidade criminal do titular de cargo político é mais elevada que a responsabilidade criminal comum, pelo facto do agente dispor de uma certa liberdade de conformação e gozar de uma relação de confiança pública: tal como se estipula no preâmbulo da lei enunciada.
Esta magistratura presidencial dos últimos cinco anos não deixará saudades. Já faltou mais! Que os seis meses sejam cumpridos por todos e para bem da Nação! Caso assim não seja, não faltarão fundamentos para que, em conformidade com a CRGB e observados os procedimentos, se requeira ao Procurador-Geral da República, qualquer que seja, a promoção da ação penal contra o Presidente da República, ainda que em inimputabilidade (art.º 13.º do Código Penal) cada vez mais evidente.
Por Carmelita Pires
Este robô da NASA brilha em Marte com braço robótico de 7 metros
Tem uma extensão total de sete metros e cinco articulações. Cinco motores elétricos são usados para o controlar.
A NASA dotou o explorador robótico do tamanho de um SUV com a principal ferramenta para as experiências em Marte: um braço robótico, avança a Slash Gear. A novidade surge depois de o rover Mars 2020 ter sido “calçado” com as suas seis rodas pela primeira vez.
As rodas de alumínio – cada uma com apenas 21 polegadas de diâmetro – foram postas em prática na semana passada, montadas numa série complexa de pivôs e escoras. As rodas permitem que o rover gire no lugar, atravesse sulcos e trincheiras profundas e mantenham a tração através da areia macia e do terreno rochoso mais resistente do planeta.
A razão para esta viagem é fazer experiências científicas e reunir amostras. Para isso, o braço robótico é essencial. Tem uma extensão total de sete metros e cinco articulações. Cinco motores elétricos são usados para o controlar. E na extremidade tem um “torreão”, composto por um conjunto de ferramentas diferentes: câmaras científicas, analisadores minerais e químicos e uma broca.
O “torreão” não será montado no braço até daqui a algumas semanas, diz a equipa do Jet Propulsion Laboratory, responsável pelo rover. Não se espera que o rover descole da Estação da Força Aérea de Cabo Canaveral, na Flórida, até julho de 2020.
Mesmo assim, será uma longa espera até que possa levar a primeira amostra. A aterragem no planeta vermelho – que envolverá um paraquedas – não acontecerá até 18 de fevereiro de 2021.
insider.dn.pt
A NASA dotou o explorador robótico do tamanho de um SUV com a principal ferramenta para as experiências em Marte: um braço robótico, avança a Slash Gear. A novidade surge depois de o rover Mars 2020 ter sido “calçado” com as suas seis rodas pela primeira vez.
As rodas de alumínio – cada uma com apenas 21 polegadas de diâmetro – foram postas em prática na semana passada, montadas numa série complexa de pivôs e escoras. As rodas permitem que o rover gire no lugar, atravesse sulcos e trincheiras profundas e mantenham a tração através da areia macia e do terreno rochoso mais resistente do planeta.
A razão para esta viagem é fazer experiências científicas e reunir amostras. Para isso, o braço robótico é essencial. Tem uma extensão total de sete metros e cinco articulações. Cinco motores elétricos são usados para o controlar. E na extremidade tem um “torreão”, composto por um conjunto de ferramentas diferentes: câmaras científicas, analisadores minerais e químicos e uma broca.
O “torreão” não será montado no braço até daqui a algumas semanas, diz a equipa do Jet Propulsion Laboratory, responsável pelo rover. Não se espera que o rover descole da Estação da Força Aérea de Cabo Canaveral, na Flórida, até julho de 2020.
Mesmo assim, será uma longa espera até que possa levar a primeira amostra. A aterragem no planeta vermelho – que envolverá um paraquedas – não acontecerá até 18 de fevereiro de 2021.
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Situação política da Guiné-Bissau é hoje discutida pela CEDEAO na Nigéria
Os chefes de Estado e de Governo da Comunidade Económica dos Países da África Ocidental (CEDEAO) reúnem-se hoje em Abuja, Nigéria, para uma cimeira que será dominada pela situação política da Guiné-Bissau e pela futura moeda única da região.
A Guiné-Bissau regressa à agenda da cimeira dos chefes de Estado e de Governo da organização regional por persistir uma crise política no país, mesmo depois de realizadas as eleições legislativas de 10 de março.
A CEDEAO tem mediado os problemas políticos no país e regressou a Bissau entre 19 e 20 de junho para fazer uma avaliação da situação.
Na altura, recomendou ao Presidente guineense, José Mário Vaz, que indicasse um primeiro-ministro, nomeasse um Governo e marcasse eleições presidenciais até dia 23 de junho, quando terminava o seu mandato de cinco anos.
Desde então, o Presidente nomeou como primeiro-ministro Aristides Gomes, depois de recusar Domingos Simões Pereiras, líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), vencedor das eleições legislativas, mas continua sem indigitar o futuro Governo. Também marcou presidenciais para 24 de novembro.
O chefe de Estado viajou sexta-feira para a Nigéria, depois de a maioria dos deputados do parlamento guineense ter aprovado uma resolução que determina a cessação imediata das funções constitucionais do Presidente da República e a sua substituição no cargo pelo presidente do parlamento, Cipriano Cassamá.
Além do chefe de Estado, estão também em Abuja o presidente do parlamento, bem como os representantes dos partidos políticos que representam a maioria parlamentar - PAIGC, Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau, União para a Mudança e Partido da Nova Democracia.
Os chefes de Estado e de Governo da CEDEAO também vão analisar durante a cimeira o nome e o símbolo para a futura moeda única da região.
Os peritos e membros do comité ministerial para o programa da moeda única da comunidade estiveram recentemente reunidos na Costa do Marfim e chegaram a consenso sobre um nome, que deverá ser "eco", mas não conseguiram um entendimento em relação ao símbolo da futura moeda.
Fotos: Aliu Cande
RTP
DSP é recebido em Nova York por autoridades de vários países
Na incessante busca pela estabilidade política na Guiné-Bissau, o Presidente do PAIGC Domingos Simões Pereira encontrou com diversas autoridades diplomáticas. Embaixadores da Costa do Marfim, Portugal e Brasil foram alguns deles. Para além disso, DSP concedeu entrevista à agência lusa em NY e participou no encontro com o grupo da CPLP.
“Todas as conversas convergem para uma única expectativa:
Que a CEDEAO respeite e faça cumprir a resolução 2458 do Conselho de Segurança das Nações Unidas que estabelece 3 principais objetivos:
1 - Respeitar o princípio democrático de separação dos poderes entre os órgãos da soberania;
2 - respeito pelo resultado das eleições legislativas, ou seja governo dirigido pelos representantes legítimos do povo;
3 - realização de eleições presidenciais ainda este ano 2019 - para o efeito, tornar operacional o governo resultante das eleições”, afirmou DSP.
Na agenda do Líder do PAIGC em NY houve tempo ainda para a participação nas diversas reuniões com as diferentes configurações das Nações Unidas.
PAIGC 2019
sexta-feira, 28 de junho de 2019
O líder do parlamento da Guiné-Bissau, Cipriano Cassama e e o primeiro-ministro, Aristides Gomes viajaram no princípio nesta noite para Abuja, Nigéria para participar na 55ª cimeira da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que analisará a situação política na Guiné-Bissau.
A viagem acontece numa altura que a maioria dos deputados da Assembleia Nacional Popular (parlamento do país) aprovou na quinta-feira uma resolução que determina a cessação imediata das funções constitucionais do Presidente da República e a sua substituição no cargo pelo presidente do parlamento.
A resolução mandata o presidente da ANP, Cipriano Cassamá, a "tomar as disposições necessárias ao efetivo exercício das suas funções constitucionais".
Fonte: Alison Cabral
A resolução mandata o presidente da ANP, Cipriano Cassamá, a "tomar as disposições necessárias ao efetivo exercício das suas funções constitucionais".
Fonte: Alison Cabral
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sexta-feira, junho 28, 2019
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CPLP "bastante preocupada" com situação na Guiné-Bissau -- MNE Cabo Verde
Praia, 28 jun 2019 (Lusa) - O ministro dos Negócios Estrangeiros cabo-verdiano disse hoje que a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) está "bastante preocupada" com a situação política na Guiné-Bissau, que está a analisar "com calma", antes de tomar uma posição.
"O que nós podemos dizer é que temos vindo a acompanhar, eu e os meus colegas ministros dos Negócios Estrangeiros da CPLP. É uma situação que nos preocupa bastante, tenho estado em contactos com todos, vamos continuar a acompanhar esta situação", disse Luís Filipe Tavares, chefe da diplomacia de Cabo Verde, país que assume este ano a presidência rotativa daquela organização lusófona.
A Guiné-Bissau enfrenta nova crise política, depois de o Presidente da República, José Mário Vaz, que terminou o seu mandato de cinco anos no domingo, ter recusado por duas vezes nomear para o cargo de primeiro-ministro Domingos Simões Pereira, presidente do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), partido mais votado nas eleições de 10 de março.
O partido acabou por indicar Aristides Gomes, nome aceite pelo Presidente, que, no entanto, não nomeou o Governo indicado pelo novo primeiro-ministro até ao dia 23 de junho, violando assim o prazo estipulado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para o fazer.
José Mário Vaz marcou eleições presidenciais para 24 de novembro.
O ministro cabo-verdiano avançou que durante a manhã de hoje teve uma "longa conversa" com alguns colegas ministros da CPLP, que estão a ponderar como irão reagir, no sentido de apoiar a Guiné-Bissau.
"Nós queremos ajudar, para que a Guiné-Bissau possa reencontrar os caminhos da tranquilidade, da normalidade constitucional democrática. Infelizmente, este país irmão tem tido problemas muito graves, muito sérios, mas o que Cabo Verde, enquanto país que tem a presidência 'pro tempore' (temporária) da CPLP, deve fazer é reunir todos para analisarmos com calma, com frieza", disse.
O ministro Luís Filipe Tavares falava à imprensa, na cidade da Praia, no âmbito de uma cerimónia em que foi condecorado com a medalha da Grã-Cruz da Ordem de Rio Branco pela embaixada do Brasil em Cabo Verde.
"É o que vamos continuar a fazer com muita responsabilidade, na certeza que encontraremos seguramente a melhor via para que a Guiné-Bissau possa ter paz e resolver essa crise política que prejudica muito o povo guineense", acrescentou o diplomata cabo-verdiano.
Entretanto, a maioria dos deputados da Assembleia Nacional Popular (parlamento da Guiné-Bissau) aprovou na quinta-feira uma resolução que determina a cessação imediata das funções constitucionais do Presidente da República e a sua substituição no cargo pelo presidente do parlamento.
Questionado sobre se a CPLP reconhece José Mário Vaz como Presidente da Guiné-Bissau, Luís Filipe Tavares notou apenas que o país é membro da comunidade lusófona e que acompanha o que se está a passar "com preocupação".
"Estamos a analisar com calma, e vamos fazer um pronunciamento no tempo certo", sustentou o ministro, lembrando que no sábado haverá uma "reunião importante" da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que também depois se pronunciará sobre o atual momento político em Bissau.
Luís Filipe Tavares disse ainda que Cabo Verde vai estar representado na cimeira por uma equipa de diplomatas e pelo ministro adjunto do primeiro-ministro para a Integração Regional, Júlio Herbert.
DN.PT
"O que nós podemos dizer é que temos vindo a acompanhar, eu e os meus colegas ministros dos Negócios Estrangeiros da CPLP. É uma situação que nos preocupa bastante, tenho estado em contactos com todos, vamos continuar a acompanhar esta situação", disse Luís Filipe Tavares, chefe da diplomacia de Cabo Verde, país que assume este ano a presidência rotativa daquela organização lusófona.
A Guiné-Bissau enfrenta nova crise política, depois de o Presidente da República, José Mário Vaz, que terminou o seu mandato de cinco anos no domingo, ter recusado por duas vezes nomear para o cargo de primeiro-ministro Domingos Simões Pereira, presidente do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), partido mais votado nas eleições de 10 de março.
O partido acabou por indicar Aristides Gomes, nome aceite pelo Presidente, que, no entanto, não nomeou o Governo indicado pelo novo primeiro-ministro até ao dia 23 de junho, violando assim o prazo estipulado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para o fazer.
José Mário Vaz marcou eleições presidenciais para 24 de novembro.
O ministro cabo-verdiano avançou que durante a manhã de hoje teve uma "longa conversa" com alguns colegas ministros da CPLP, que estão a ponderar como irão reagir, no sentido de apoiar a Guiné-Bissau.
"Nós queremos ajudar, para que a Guiné-Bissau possa reencontrar os caminhos da tranquilidade, da normalidade constitucional democrática. Infelizmente, este país irmão tem tido problemas muito graves, muito sérios, mas o que Cabo Verde, enquanto país que tem a presidência 'pro tempore' (temporária) da CPLP, deve fazer é reunir todos para analisarmos com calma, com frieza", disse.
O ministro Luís Filipe Tavares falava à imprensa, na cidade da Praia, no âmbito de uma cerimónia em que foi condecorado com a medalha da Grã-Cruz da Ordem de Rio Branco pela embaixada do Brasil em Cabo Verde.
"É o que vamos continuar a fazer com muita responsabilidade, na certeza que encontraremos seguramente a melhor via para que a Guiné-Bissau possa ter paz e resolver essa crise política que prejudica muito o povo guineense", acrescentou o diplomata cabo-verdiano.
Entretanto, a maioria dos deputados da Assembleia Nacional Popular (parlamento da Guiné-Bissau) aprovou na quinta-feira uma resolução que determina a cessação imediata das funções constitucionais do Presidente da República e a sua substituição no cargo pelo presidente do parlamento.
Questionado sobre se a CPLP reconhece José Mário Vaz como Presidente da Guiné-Bissau, Luís Filipe Tavares notou apenas que o país é membro da comunidade lusófona e que acompanha o que se está a passar "com preocupação".
"Estamos a analisar com calma, e vamos fazer um pronunciamento no tempo certo", sustentou o ministro, lembrando que no sábado haverá uma "reunião importante" da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que também depois se pronunciará sobre o atual momento político em Bissau.
Luís Filipe Tavares disse ainda que Cabo Verde vai estar representado na cimeira por uma equipa de diplomatas e pelo ministro adjunto do primeiro-ministro para a Integração Regional, Júlio Herbert.
DN.PT
Em entrevista ao canal Africa24, o Presidente da Comissão Política do PAIGC/França, Flavio Batica Ferreira, explica tecnicamente as razões para que JOMAV seja desde o dia 24 de Junho apenas um Presidente Caduco. Ferreira denúncia a tentativa de um golpe de estado institucional desde que os adversários foram derrotados nas urnas.
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sexta-feira, junho 28, 2019
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DR. JOSÉ PAULO SEMEDO CONSTITUCIONALISTA GUINEENSES E LÍDER DO MOVIMENTO PATRIÓTICO, É O CONVIDADO HOJE DO PROGRAMA GRANDE ENTREVISTA
Constitucionalista Guineense José Paulo Semedo é o convidado do programa Grande Entrevista da Rádio Bombolom.
Vídeo 2
Fonte: Nicolau Gomes Dautarim
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sexta-feira, junho 28, 2019
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ORGANIZAÇÕES JUVENIS EXIGEM A CEDEAO ADOTAREM MEDIDAS FIRMES E INEQUÍVOCAS SOBRE A SITUAÇÃO POLÍTICA GUINEENSE E SANCONAR OS POLÍTICOS QUE CONSTITUEM BLOQUEIO PARA ULTRAPASSAR IMPASSE POLÍTICA VIGENTE.
O documento foi submetido à instante a representação da organização em Bissau, em que média de seis organizações juvenis mais notório do país, foram unanimas em defender uma posição forte do bloco subregional contra que alimentam a desgastante crise no país.
Fonte: Nicolau Gomes Dautarim
Fonte: Nicolau Gomes Dautarim
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sexta-feira, junho 28, 2019
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CONVIDADO PodcastDSP: "Não se pode aceitar que haja hesitações por parte da CEDEAO"
Em entrevista à RFI, Domingos Simões Pereira desfaz boatos de alguns sectores confucionistas sobre Senegal
Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC, partido maioritário na Guiné-Bissau, viajou na Quarta-feira para Nova Iorque no intuito de discutir a situação da Guiné-Bissau na ONU. Para Domingos Simões Pereira, trata-se designadamente de lembrar aos membros Conselho de Segurança a resolução das Nações Unidas que "chama a necessidade de respeito dos resultados eleitorais" das legislativas de Março na Guiné-Bissau.
Ao evocar o que foi dito e feito nos últimos dias no país, Domingos Simões Pereira voltou a abordar as suas declarações antes de viajar para Nova Iorque. Ao reconhecer ter dito que "José Mário Vaz tinha intenção de nomear um Primeiro-ministro da sua iniciativa e um governo escolhido por ele", o que -a seu ver- "configuraria um Golpe de Estado", Domingos Simões Pereira considera que José Mário Vaz "só não avançou porque não teve o apoio que ele procurava junto da sub-região". E ao recordar as relações de cordialidade que refere ter com o Presidente do Senegal, apela "para o sentido de respeito daquilo que é a escolha livre do povo guineense".
Referindo-se à Cimeira de Chefes de Estado e de governo da CEDEAO este fim-de-semana na Nigéria, uma cimeira em que deverá ser abordada a situação da Guiné-Bissau, o líder do PAIGC diz esperar "que a CEDEAO seja coerente e que compreenda que a cooperação internacional existe para o reforço das instituições democráticas". Para Domingos Simões Pereira "não se pode aceitar que haja hesitações por parte da CEDEAO, porque isso configuraria alguma cumplicidade naquilo que tem sido o registo da situação política do país".
Quanto ao voto ontem no parlamento guineense pela maioria constituída pelo PAIGC e seus parceiros de uma resolução retirando os poderes a José Mário Vaz e instituindo a sua substituição pelo Presidente da Assembleia Nacional Popular, sustentando-se no facto do mandato de Jomav ter oficialmente terminado no Domingo, o líder do PAIGC considera que há "uma vacatura no posto de Presidente da República que a Assembleia Nacional Popular tenta colmatar".
RFI
Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC, partido maioritário na Guiné-Bissau, viajou na Quarta-feira para Nova Iorque no intuito de discutir a situação da Guiné-Bissau na ONU. Para Domingos Simões Pereira, trata-se designadamente de lembrar aos membros Conselho de Segurança a resolução das Nações Unidas que "chama a necessidade de respeito dos resultados eleitorais" das legislativas de Março na Guiné-Bissau.
Ao evocar o que foi dito e feito nos últimos dias no país, Domingos Simões Pereira voltou a abordar as suas declarações antes de viajar para Nova Iorque. Ao reconhecer ter dito que "José Mário Vaz tinha intenção de nomear um Primeiro-ministro da sua iniciativa e um governo escolhido por ele", o que -a seu ver- "configuraria um Golpe de Estado", Domingos Simões Pereira considera que José Mário Vaz "só não avançou porque não teve o apoio que ele procurava junto da sub-região". E ao recordar as relações de cordialidade que refere ter com o Presidente do Senegal, apela "para o sentido de respeito daquilo que é a escolha livre do povo guineense".
Referindo-se à Cimeira de Chefes de Estado e de governo da CEDEAO este fim-de-semana na Nigéria, uma cimeira em que deverá ser abordada a situação da Guiné-Bissau, o líder do PAIGC diz esperar "que a CEDEAO seja coerente e que compreenda que a cooperação internacional existe para o reforço das instituições democráticas". Para Domingos Simões Pereira "não se pode aceitar que haja hesitações por parte da CEDEAO, porque isso configuraria alguma cumplicidade naquilo que tem sido o registo da situação política do país".
Quanto ao voto ontem no parlamento guineense pela maioria constituída pelo PAIGC e seus parceiros de uma resolução retirando os poderes a José Mário Vaz e instituindo a sua substituição pelo Presidente da Assembleia Nacional Popular, sustentando-se no facto do mandato de Jomav ter oficialmente terminado no Domingo, o líder do PAIGC considera que há "uma vacatura no posto de Presidente da República que a Assembleia Nacional Popular tenta colmatar".
RFI
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sexta-feira, junho 28, 2019
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ÚLTIMA HORA: PM deu como "NULAS" todas as medidas tomadas ontem pelo Ministro do Interior
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sexta-feira, junho 28, 2019
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JOMAV PEDE ATORES POLÍTICOS PARA CONSERVAR PAZ E ESTABILIDADE NA GUINÉ-BISSAU
O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, a quem o parlamento tirou os poderes na quinta-feira, pediu esta sexta-feira, 28 de junho de 2019, os atores políticos guineenses conservar a "paz e estabilidade" alcançada durante cinco anos da sua presidência.
"Estou preocupado somente com uma coisa: a paz e estabilidade que conquistamos ao longo dos últimos anos, por isso, peço a todos filhos da Guiné-Bissau para preservar esta conquista, mesmo não continuando como Presidente guineense, para o futuro Chefe de Estado goza desse legado", referiu Mário Vaz.
"Jomav" falava no aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, em Bissau antes da partida para Abuja, Nigéria, onde participa na 55ª cimeira da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que analisará a situação política na Guiné-Bissau.
Na sua breve declaração sem direito a perguntas dos jornalistas, Mário Vaz revela que vai continuar advogar para que haja a "unidade, coesão e solidariedade entre os irmãos guineenses.
Além de Mário Vaz, participam na cimeira o líder do parlamento guineense, Cipriano Cassama e o primeiro-ministro, Aristides Gomes, segundo informações disponíveis.
Por: Alison Cabral
O CHEFE CONTINUA A SER CHEFE - PRESIDENTE GUINEENSE JOSÉ MÁRIO VAZ VIAJA PARA A NIGÉRIA PARA CIMEIRA DA CEDEAO
Guiné-Bissau: "Jomav no poder é um golpe de Estado", entende constitucionalista português Jorge Miranda
O constitucionalista português Jorge Miranda entende que a decisão do Parlamento pela cessação imediata das funções do Presidente e sua substituição no cargo pelo presidente do Parlamento tem validade constitucional.
O constitucionalista português Jorge Miranda disse hoje que a permanência de José Mário Vaz no poder um golpe de Estado ao "género de Maduro" na Venezuela.
José Mário Vaz terminou o mandato no domingo (28.06.) e para constitucionalista português Jorge Miranda "devia ter abandonado logo nessa altura as funções". Miranda sublinhou à agência Lusa que "o Parlamento destituiu-o, já não é Presidente".
Por outro lado, explicou, as eleições presidenciais, entretanto marcadas para 24 de novembro, "deveriam ter sido convocadas de maneira a que o novo Presidente tomasse posse no dia em que ele cessava o mandato".
"[José Mário Vaz] ia marcar eleições para novembro quando o mandato já tinha terminado e depois o Presidente eleito eventualmente só tomaria posse em janeiro. Iria manter-se no poder seis meses mais do que aquilo que a Constituição permite", notou.
O constitucionalista entende, por isso, que a resolução, aprovada na quinta-feira (23.06.), pelo Parlamento a determinar a cessação imediata das funções do Presidente da República e a sua substituição no cargo pelo presidente do Parlamento tem toda a validade constitucional.
"Juridicamente ele já tinha terminado o mandato. [A resolução] dos deputados nem sequer foi um 'impeachment' no sentido norte-americano ou como tem sido também utilizado no Brasil, foi uma declaração simples de que o Presidente tinha terminado as funções", esclarece.
Jomav está a fazer um golpe de Estado
Cipriano Cassamá, presidente do Parlamento guineense
Já depois de o Parlamento lhe ter retirado os poderes, a Presidência guineense anunciou que José Mário Vaz viaja hoje para a Nigéria para participar na cimeira da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que analisará a situação política no país.
Para Jorge Miranda, esta viagem configura uma situação "absolutamente incrível e inconstitucional".
"O Parlamento destitui-o e ele diz que continua em funções. É incrível. Mas então o parlamento admite que ele vá representar a Guiné-Bissau numa reunião internacional", questionou.
"Já não é Presidente e está a fazer um golpe de Estado do género do Maduro na Venezuela", reforçou, apelando para uma tomada de posição firme da comunidade internacional, particularmente da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Domingos Simões Perereira, líder do PAIGC, partido vencedor das legislativas de março
Solução pode passar por via militar
Perante o impasse, Jorge Miranda admitiu que a solução para a crise venha "infelizmente a depender da força militar" e assegura: "Não sei como os militares estão a reagir, mas [a permanência do Presidente José Mário Vaz] é uma situação totalmente inconstitucional, ilegal e contrária ao direito internacional".
A crise política continua depois de José Mário Vaz, que terminou o seu mandato de cinco anos no domingo, ter recusado por duas vezes nomear para o cargo de primeiro-ministro Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC, partido mais votado nas eleições legislativas de 10 de março.
O vencedor das eleições acabou por indicar Aristides Gomes, nome aceite pelo Presidente, que, no entanto, não nomeou o Governo indicado pelo novo primeiro-ministro até ao dia 23 de junho, violando assim o prazo estipulado pela CEDEAO para o fazer.
DW
Jorge Miranda |
José Mário Vaz terminou o mandato no domingo (28.06.) e para constitucionalista português Jorge Miranda "devia ter abandonado logo nessa altura as funções". Miranda sublinhou à agência Lusa que "o Parlamento destituiu-o, já não é Presidente".
Por outro lado, explicou, as eleições presidenciais, entretanto marcadas para 24 de novembro, "deveriam ter sido convocadas de maneira a que o novo Presidente tomasse posse no dia em que ele cessava o mandato".
"[José Mário Vaz] ia marcar eleições para novembro quando o mandato já tinha terminado e depois o Presidente eleito eventualmente só tomaria posse em janeiro. Iria manter-se no poder seis meses mais do que aquilo que a Constituição permite", notou.
O constitucionalista entende, por isso, que a resolução, aprovada na quinta-feira (23.06.), pelo Parlamento a determinar a cessação imediata das funções do Presidente da República e a sua substituição no cargo pelo presidente do Parlamento tem toda a validade constitucional.
"Juridicamente ele já tinha terminado o mandato. [A resolução] dos deputados nem sequer foi um 'impeachment' no sentido norte-americano ou como tem sido também utilizado no Brasil, foi uma declaração simples de que o Presidente tinha terminado as funções", esclarece.
Jomav está a fazer um golpe de Estado
Já depois de o Parlamento lhe ter retirado os poderes, a Presidência guineense anunciou que José Mário Vaz viaja hoje para a Nigéria para participar na cimeira da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que analisará a situação política no país.
Para Jorge Miranda, esta viagem configura uma situação "absolutamente incrível e inconstitucional".
"O Parlamento destitui-o e ele diz que continua em funções. É incrível. Mas então o parlamento admite que ele vá representar a Guiné-Bissau numa reunião internacional", questionou.
"Já não é Presidente e está a fazer um golpe de Estado do género do Maduro na Venezuela", reforçou, apelando para uma tomada de posição firme da comunidade internacional, particularmente da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Domingos Simões Perereira, líder do PAIGC, partido vencedor das legislativas de março
Solução pode passar por via militar
Perante o impasse, Jorge Miranda admitiu que a solução para a crise venha "infelizmente a depender da força militar" e assegura: "Não sei como os militares estão a reagir, mas [a permanência do Presidente José Mário Vaz] é uma situação totalmente inconstitucional, ilegal e contrária ao direito internacional".
A crise política continua depois de José Mário Vaz, que terminou o seu mandato de cinco anos no domingo, ter recusado por duas vezes nomear para o cargo de primeiro-ministro Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC, partido mais votado nas eleições legislativas de 10 de março.
O vencedor das eleições acabou por indicar Aristides Gomes, nome aceite pelo Presidente, que, no entanto, não nomeou o Governo indicado pelo novo primeiro-ministro até ao dia 23 de junho, violando assim o prazo estipulado pela CEDEAO para o fazer.
DW
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sexta-feira, junho 28, 2019
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O PRS REAGE A TENTATIVA DO GOLPE DE ESTADO ORQUESTRADO NO PARLAMENTO PELO PAIGC.
A reação do PRS sobre a farsa política levada a cabo, ontem no plenário do parlamento pelos deputados do PAIGC e os seus aliados, além de constituir um atentado contra as regras constitucionais e a democracia, inseri-se numa estratégia diabólica que tem como finalidade um golpe de estado para subverter a ordem constitucional.
Prs Bissau
Prs Bissau
Presidente guineense José Mário Vaz viaja para a Nigéria para cimeira da CEDEAO
O Presidente guineense, José Mário Vaz, a quem o parlamento tirou os poderes na quinta-feira, viaja hoje para participar na cimeira da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que analisará a situação política na Guiné-Bissau.
Em nota enviada à imprensa, a Presidência guineense refere que José Mário Vaz viaja para Abuja acompanhado do ministro dos Negócios Estrangeiros, João Ribeiro Có, e a convite do Presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari.
A deslocação de José Mário Vaz à Nigéria ocorre quando a Guiné-Bissau vive uma nova crise política e que levou a maioria dos deputados da Assembleia Nacional Popular (parlamento do país) a aprovar na quinta-feira uma resolução que determina a cessação imediata das funções constitucionais do Presidente da República e a sua substituição no cargo pelo presidente do parlamento.
A resolução apela também à comunidade internacional para “manifestar e garantir total e efetivo apoio, colaboração e solidariedade à presidência interina do Estado da Guiné-Bissau, bem como a não compactuar com eventuais manifestações de poderes à margem da Constituição e demais leis da República”.
No documento, é recomendado também “não reconhecer qualquer tipo de representatividade do Estado da Guiné-Bissau” a José Mário Vaz, nem assumir qualquer responsabilidade a eventuais compromissos que “o ex-Presidente” venha a assumir.
A crise política continua na Guiné-Bissau depois de José Mário Vaz, que terminou o seu mandato de cinco anos no domingo, ter recusado por duas vezes nomear para o cargo de primeiro-ministro Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC, partido mais votado nas eleições de 10 de março.
O vencedor das eleições acabou por indicar Aristides Gomes, nome aceite pelo Presidente, que, no entanto, não nomeou o Governo indicado pelo novo primeiro-ministro até ao dia 23 de junho, violando assim o prazo estipulado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para o fazer.
José Mário Vaz marcou eleições presidenciais para 24 de novembro.
Por interlusofona.info
Em nota enviada à imprensa, a Presidência guineense refere que José Mário Vaz viaja para Abuja acompanhado do ministro dos Negócios Estrangeiros, João Ribeiro Có, e a convite do Presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari.
A deslocação de José Mário Vaz à Nigéria ocorre quando a Guiné-Bissau vive uma nova crise política e que levou a maioria dos deputados da Assembleia Nacional Popular (parlamento do país) a aprovar na quinta-feira uma resolução que determina a cessação imediata das funções constitucionais do Presidente da República e a sua substituição no cargo pelo presidente do parlamento.
A resolução apela também à comunidade internacional para “manifestar e garantir total e efetivo apoio, colaboração e solidariedade à presidência interina do Estado da Guiné-Bissau, bem como a não compactuar com eventuais manifestações de poderes à margem da Constituição e demais leis da República”.
No documento, é recomendado também “não reconhecer qualquer tipo de representatividade do Estado da Guiné-Bissau” a José Mário Vaz, nem assumir qualquer responsabilidade a eventuais compromissos que “o ex-Presidente” venha a assumir.
A crise política continua na Guiné-Bissau depois de José Mário Vaz, que terminou o seu mandato de cinco anos no domingo, ter recusado por duas vezes nomear para o cargo de primeiro-ministro Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC, partido mais votado nas eleições de 10 de março.
O vencedor das eleições acabou por indicar Aristides Gomes, nome aceite pelo Presidente, que, no entanto, não nomeou o Governo indicado pelo novo primeiro-ministro até ao dia 23 de junho, violando assim o prazo estipulado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para o fazer.
José Mário Vaz marcou eleições presidenciais para 24 de novembro.
Por interlusofona.info
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sexta-feira, junho 28, 2019
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Prova de autoridade do estado e de que somos soberanos, temos um Chefe do Estado chamado José Mário Vaz “ JOMAV” Palavras pra quê?????
Jacto do Estado Nigériano que veio buscar o PRESIDENTE da GUINÉ BISSAU José Mário Vaz JOMAV.
Cadé avião que vem buscar o presidente Golpista Do DSP ??
Por dokainternacionaldenunciante.blogspot.com
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sexta-feira, junho 28, 2019
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Associação de Agricultores AJUDA, considerada a mais organizada na plataforma de Centros de Serviços Rurais!
A Associação de Jovens Unidos para o Desenvolvimento Agrícola (AJUDA) com sede na tabanca de Berlim, no sector de Cacine, região de Tombali, foi fundada em 2009 e legalizada em 2012. Em 2016 esta associação contava apenas com 36 associados e com uma direção que tinha perdido a confiança e a capacidade de mobilização dos seus associados. A partir de 2017, começaram a contar com o apoio do Eixo 3 do UE-ACTIVA para o reforço das suas competências e nesse sentido foi realizada uma assembleia geral onde foram eleitos novos corpos sociais. Hoje, com uma nova direção que imprimiu uma dinâmica e funcionamento totalmente diferentes, a associação já conta com 163 associados.
Esta associação também se encontra enquadrada numa plataforma de Centros de Serviços Rurais e com muito orgulho informaram nesta semana a equipa do UE-ACTIVA que numa avaliação levada a cabo no âmbito de uma Plataforma de Centros de Serviços Rurais onde estão enquadrados em conjunto com mais 12 associações, a Associação AJUDA foi considerada a mais organizada de todas!
O Presidente Djibril Baignoulx afirma que ̎ apesar da associação ter uma longa existência, hoje com a assistência do projeto estamos mais esclarecidos do que nunca, graças às formações de que temos beneficiado, nomeadamente na área da Gestão e Associativismo, que nos permitem ter um bom funcionamento.”
Os resultados já são visíveis: a associação contribui para a manutenção das bombas de água na tabanca, está a colaborar num projeto para a construção de latrinas na tabanca e ao mesmo tempo está a ajudar a comunidade na comercialização de óleo de palma, comprando este produto aos seus associados a um valor bonificado, para depois efetuar a revenda a grosso!
Parabéns à Associação AJUDA e continuação de um bom trabalho!
União Europeia na Guiné-Bissau
Cooperação Portuguesa Guiné-Bissau
#UE_ACTIVA_Eixo_3
UE-Activa Intensificação e Valorização da Agricultura Guiné-Bissau
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sexta-feira, junho 28, 2019
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Na ausência do governo: MOTORISTAS E TRANSPORTADORES ANUNCIAM QUE NÃO VÃO PAGAR FUNDO RODOVIÁRIO
A Confederação Nacional dos Motoristas e Transportadores da Guiné-Bissau anunciou que doravante os associados da organização não vão pagar o Fundo Rodoviário a nível nacional, enquanto não tiver um interlocutor legítimo com quem possa analisar a situação da restauração das estradas urbanas e semi-urbanas do país.
A posição da Confederação foi tornada pública esta quinta-feira, 27 de junho de 2019, por Bubacar Frederico Ofer, presidente da organização, em conferência de imprensa realizada em Bissau, na paragem central situada nas periferias do bairro do Enterramento. Na sequência dessa decisão, Bubacar Frederico Ofer pede a colaboração de todos os associados no sentido de não pagarem o fundo rodoviário até que as condições das estradas sejam melhoradas.
O ativista ameaça ainda desencadear novos mecanismos e avançar para paralisações a nível nacional, se a implementação do memorando do entendimento assinado com o governo continuar a ser violado.
“Não vamos pagar o fundo a nível nacional e se houver reação contrária, isto é, da parte do fundo rodoviário, vamos avançar para o passo seguinte, as paralisações, direito que a lei nos reserva”, ameaçou, exigindo ao mesmo tempo que os responsáveis ligados ao setor assumam as suas responsabilidades para resolver, com maior brevidade, os problemas das estradas do país.
Por seu lado, Aristides Francisco Mendes, presidente de associação dos motoristas do Sector Autônomo de Bissau pediu a harmonização nas cobranças de multas, passando a ser uma única coisa para todos e atribuiu responsabilidades aos agentes da viação por todas as atrocidades que ocorrem nas estradas, pelo que devem assumir as responsabilidade dos seus atos e as tarefas que lhes cabem.
Aristides Francisco critica ainda a Câmara Municipal de Bissau, que acusa de proceder às cobranças na paragem, sem reunir as condições necessárias para os motoristas, nomeadamente: espaço para os motoristas, falta da água potável canalizada nem saneamento básico. Ou seja, A edilidade camarária não faz nenhuma conservação higiénica no espaço onde funciona atualmente a paragem central. Por isso, ameaça suspender, para breve, todos os pagamentos que os motoristas fazem à Câmara Municipal de Bissau se se mantiver a situação.
Por: Carolina Djemé
OdemocrataGB
A posição da Confederação foi tornada pública esta quinta-feira, 27 de junho de 2019, por Bubacar Frederico Ofer, presidente da organização, em conferência de imprensa realizada em Bissau, na paragem central situada nas periferias do bairro do Enterramento. Na sequência dessa decisão, Bubacar Frederico Ofer pede a colaboração de todos os associados no sentido de não pagarem o fundo rodoviário até que as condições das estradas sejam melhoradas.
O ativista ameaça ainda desencadear novos mecanismos e avançar para paralisações a nível nacional, se a implementação do memorando do entendimento assinado com o governo continuar a ser violado.
“Não vamos pagar o fundo a nível nacional e se houver reação contrária, isto é, da parte do fundo rodoviário, vamos avançar para o passo seguinte, as paralisações, direito que a lei nos reserva”, ameaçou, exigindo ao mesmo tempo que os responsáveis ligados ao setor assumam as suas responsabilidades para resolver, com maior brevidade, os problemas das estradas do país.
Por seu lado, Aristides Francisco Mendes, presidente de associação dos motoristas do Sector Autônomo de Bissau pediu a harmonização nas cobranças de multas, passando a ser uma única coisa para todos e atribuiu responsabilidades aos agentes da viação por todas as atrocidades que ocorrem nas estradas, pelo que devem assumir as responsabilidade dos seus atos e as tarefas que lhes cabem.
Aristides Francisco critica ainda a Câmara Municipal de Bissau, que acusa de proceder às cobranças na paragem, sem reunir as condições necessárias para os motoristas, nomeadamente: espaço para os motoristas, falta da água potável canalizada nem saneamento básico. Ou seja, A edilidade camarária não faz nenhuma conservação higiénica no espaço onde funciona atualmente a paragem central. Por isso, ameaça suspender, para breve, todos os pagamentos que os motoristas fazem à Câmara Municipal de Bissau se se mantiver a situação.
Por: Carolina Djemé
OdemocrataGB
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sexta-feira, junho 28, 2019
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Ultima hora: O Chefe de Estado, José Mário Vaz, vai falar à imprensa antes da partida para Abuja, Nigéria, informou a instante o gabinete da assessoria da presidência guineense.
Jomav, viaja hoje para participar na cimeira da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que analisará a situação política na Guiné-Bissau.
A deslocação de Mário Vaz à Nigéria ocorre quando a Guiné-Bissau vive uma nova crise política e que levou a maioria dos deputados da Assembleia Nacional Popular (parlamento do país) (54 deputados) a aprovar na quinta-feira uma resolução que determina a cessação imediata das funções constitucionais do Presidente da República e a sua substituição no cargo pelo presidente do parlamento.
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sexta-feira, junho 28, 2019
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Estudantes vestidos de luto, nó Ministério da Educação exigindo o pleno funcionamento das Escolas. Respeito....
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sexta-feira, junho 28, 2019
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A delegação do Presidente da República José Mário Vaz à cimeira da CEDEAO em Abuja/Nigéria é composta por 12 elementos, com destaque para o antigo Primeiro-ministro indigitado, Umaro Cissoco Embaló e constitucionalista, Carlos Vamain.
OS DEPUTADOS DA DITA MAIORIA PARLAMENTAR DESMERECEM O POVO GUINEENSE E SEMEIAM A INSTABILIDADE , O ÓDIO, CAOS E A DESORDEM NO PAÍS E EM FLAGRANTE DELÍTO. TODOS INCORREM NA PERDA DO MANDATO
Por Joaquim Batista Correia
Como possivel um Parlamento a "ferro e fogo com Murros e Pontapés " e ainda com a Mesa em Construção se arroga o direito em convocar uma Sessão Parlamentar, contrariando as normas Regimentais e a sagrada Constituição da República da Guiné- Bissau para Descutir e Deliberar Resoluções sobre a dita ilegitimidade do PR ?
Tratar- se -á de Provocação ou de vãs Manobras Maquiavélicas empregues desde os prenúncios da indepedência aos primórdios do Sec. XXI ?
SEJA QUAL FOR O MOBÍL, ESTAMOS MAIS UMA VEZ A BEIRA DO CAOS E DA DESORDEM contrários aos sagrados anseios e aspirações do meu Povo.
O PAÍS: Todas as instituições de Estado neste momento estão controlados pelas forças de urdem pública, Guarda Nacional e polícias de intervenção rápido. Tudo está sob controle das nossas forças. Fonte segura
Fonte: O PAÍS
NOTA INFORMATIVA DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
Última hora :
José Mário vaz é único convidado na Guiné-Bissau para participar na cimeira dos chefes de Estado da CEDEAO! As informações que dão conta de que, há uma avião para levar organizações ou outros políticos, é falsa ...Ler Mais
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