sábado, 24 de março de 2018
A pedido dos Régulos e o apelo da população em geral o preço para 2018 da Castanha de Cajú é de 1000xof (mil francos por kilo)
Senhor Primeiro-Ministro;
Senhores Deputados da Nação;
Senhores Membros do Governo;
Directora de Gabinete, Chefe da Casa Civil, Secretário-Geral, Conselheiros e Assessores do Presidente da República;
Senhores Representantes de Organismos e Organizações Internacionais acreditadas na Guiné-Bissau;
Senhor Presidente da Câmara de Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços da Guiné-Bissau;
Senhor Presidente da Câmara do Comércio da Guiné-Bissau;
Senhor Presidente da Agência Nacional do Caju;
Representantes da Sociedade Civil e do Poder Tradicional;
Senhor Governador da Região de Gabú;
Senhor Representante da População;
Caros Convidados,
Minhas Senhoras e Meus Senhores,
É sempre um grande prazer estar em Gabú, terra de Alfa Bari, Caramoco, Sankun Djaite e do meu amigo e irmão Aguinaldo Embalo.
Quero agradecer a calorosa recepcão que nos foi reservada, a mim e a delegação que me acompanha.
Ao Governador, aos Régulos, aos Imames, as mulheres, aos homens grandes e a nossa juventude de Gabú, o meu muito obrigado, djarama, anumbara.
Irmãs e Irmãos
População de Gabu,
Hoje estamos aqui na cerimónia de abertura oficial da Campanha de Comercialização e Exportação da Castanha de Caju de 2018, organizado pelo Governo.
É nesta época do ano em que temos muitos estrangeiros a visitar e a operar no país e no interior em particular. Por isso, é importante não esquecer o nosso espírito de bem receber que é característico do Guineense para que estes cidadãos se sintam como se estivessem nos seus países, nas suas cidades e nas suas casas. Apelo a união, bons negócios ou boas parcerias entre estes cidadãos estrangeiros, os nossos produtores e a comunidade local.
Como é do conhecimento de todos a maioria da nossa população participa na campanha da castanha de Cajú.
A Castanha de Cajú, é o nosso primeiro produto, em termos de exportação.
Nos últimos anos, apresentou-se como um dos produtos estratégicos e mais dinâmicos da nossa economia, acabando por substituir a mancarra no período colonial.
O valor das suas exportações tornou-se muito importante na formação do nosso PIB (Produto Interno Bruto), na entrada de divisas para o país e também para algumas famílias é oportunidade única na obtenção de rendimentos para o sustento da família.
O povo guineense equipara a nossa Castanha de Cajú ao Ouro ou Petróleo ou até mesmo diamante.
O Cajú é indiscutivelmente a nossa riqueza nacional, faz parte da nossa imensa paisagem quando percorremos o nosso país de norte a sul, posso até afirmar de que não existe no interior do país uma tabanca ou uma família que não tem uma arvore de Cajú a volta da sua casa.
Queria agradecer o convite que me foi endereçado pelo Governo para abertura oficial desta campanha.
Mas, gostaria de pedir ao Governo uma maior atenção a Fileira do Caju, porque é um dos sectores importantes para o crescimento da nossa economia que tanto almejamos.
Devemos criar condições aos nossos agricultores sobretudo disponibilizar-lhes mais informações da forma como cuidar das plantações, ou seja, tratamento da zona de cultivo, renovação da plantação pois algumas árvores estão envelhecidas, espaçamento apropriados entre os cajueiros ou o reordenamento das plantações, e por fim, ajudar a formar os agricultores localmente sobre técnicas produtivas afim de otimizar a produção nacional.
Caros Guineenses,
Estamos em plena campanha, por isso o sucesso ou insucesso desta campanha esta nas nossas mãos, pois, a árvore e o fruto que é a castanha estão no nosso solo e os produtores são guineenses, pelo que devemos cuidar do que é nosso ou do que melhor temos.
É com muito orgulho, que tomei conhecimento de que foi comprovado a boa qualidade da nossa Castanha de Caju - Amêndoa de Cajú da Guiné-Bissau é considerada uma das melhores do mundo.
"Ki ki di nos tene balur"
Ao longo dos vários anos assistimos e acompanhamos o preço da castanha à 25fcfa / 50fcfa / 75fcfa por kg no produtor. A esses preços a campanha de comercialização e exportação só beneficiaram: ao Estado, aos intermediários e os exportadores, enquanto que, para os nossos produtores, pouco beneficiaram, para não dizer nada ganharam.
Muitos no fim da campanha para além de não terem ganho nada, ainda acumulavam dívidas para serem pagos na campanha do ano seguinte.
Quando só ganha o Estado, os intermediários e os exportadores, a economia, as famílias e as empresas não sentem o impacto da campanha.
Enquanto que, quando ganham os donos da horta ou ponteiros, a economia torna-se mais robusta, as famílias têm mais dinheiro para gastar e o seu poder de compra aumenta e as empresas tornam-se mais saudáveis financeiramente, e consequentemente ganhamos todos, na medida em que há maior circulação de dinheiro no mercado.
A titulo de exemplo da experiência da campanha do ano passado, todos sentiram o reflexo na nossa economia, através dos resultados concretos e dos ganhos obtidos durante a campanha de cajú de 2017, que se traduziu no impacto directo e indirecto na economia familiar, ou seja, constatou-se um aumento significativo do poder de compra das famílias, e que se traduziu na aquisição de alimentos básicos. As famílias conseguiram pagar as escolas aos filhos, melhoraram as construções das suas casas da cobertura de palha para zinco e também algumas construções definitivas, adquiriu-se muitos painéis solares, motorizadas e realizaram muitos rituais tradicionais importantes na comunidade rural.
Por isso, quero convidar a todos os presentes: aos Governadores, aos Administradores, Régulos, Imames, Mulheres e Homens grandes, Juventude, Militares, Guarda Nacional, Polícias de Trânsito, Administração dos Porto do da Guiné-Bissau (APGB), Direção Geral das Alfandegas (DGA), Direção Geral de Contribuição e Impostos (DGCI), assim como entidades que directa ou indiretamente estão ligadas a operação da campanha da castanha de Caju para trabalharmos juntos e acordarmos uma agenda comum para servirmos os donos das hortas.
O dinheiro deve ficar no nosso país e deve ir para o bolso dos donos da horta, porque a castanha é deles e a contrapartida em dinheiro deve reverter-se a favor deles.
O nosso povo deve sentir o dinheiro no bolso uma vez consentido tanto sacrifício durante a campanha de Cajú, e como sabemos não é um trabalho fácil, por isso deve ser recompensado.
Em defesa destes interesses, somos obrigados a trabalhar em conjunto afim de mudarmos definitivamente a vida da nossa população no campo, ou seja, dando-lhe mais qualidade de vida e directa ou indiretamente iremos beneficiar por arrasto, porque todos nos gostaríamos de ver os nossos irmãos do campo a viverem melhor e com independência financeira.
População de Gabu
Caros Convidados,
Sabemos que este momento é aguardado com muita expectativa e se alguma vez a castanha contribuiu para o bem-estar do produtor, será desta vez que o nosso povo irá sentir esse beneficio.
De acordo com a previsão, se a estimativa deste ano for de 200.000 (duzentas mil toneladas) significa que este ano de 2018 os nossos produtores ou agricultores vão arrecadar qualquer coisa como 200.000.000.000 fcfa (duzentos mil milhões fcfa), é muito dinheiro. Mas é benvindo para o bolso dos donos das hortas.
E para tal desidrato todo o serviço de apoio das entidades implicadas na campanha devem estar a altura deste desafio.
Juntos vamos continuar a trabalhar para o lema: "Tolerância zero à saída clandestina do cajú guineense para o exterior". Peço a todos os cidadãos e sobretudo as entidades cuja missão é fiscalizar, simplificar e facilitar os procedimentos para que a campanha seja um sucesso, é importante dar informações correctas, objectivas e melhorar a qualidade do atendimento.
Devemos evitar criar dificuldades para em seguida vender facilidades.
Lanço um desafio ao Governo no sentido de criar uma comissão, sob a Coordenação do Ministério do Comércio e Promoção Empresarial e demais entidades com a missão de fiscalizar e acompanhar toda a operação da castanha.
A Guiné-Bissau só tem a ganhar se deixar o mercado funcionar e em defesa do funcionamento do mesmo, vamos todos estar de ouvidos e olhos bem abertos para acompanhar esta operação.
Este ano, será o ano de consolidação do poder económico daqueles que sempre perderam tudo ao longo destes anos. A castanha de Cajú é do produtor e devem ser os próprios a serem os primeiros beneficiários para o bem de todos.
Minhas Senhoras e Meus Senhores,
Agora, coloca-se o problema, com receitas conseguidas da campanha temos que pensar no futuro, ou seja, não basta só ganhar dinheiro, é preciso saber o que vamos fazer com o dinheiro ganho na campanha ou seja como utilizar esse dinheiro.
Porque quando falamos de que a economia cresceu 5%. Este crescimento em quê que isto se traduz na vida real das pessoas, ou seja, no seu dia-a-dia?
Quero deixar conselhos aos nossos irmãos do mundo rural, na utilização do dinheiro na campanha de cajú:
PRIMEIRO: Abrir a conta no banco;
SEGUNDO: Depositem toda a receita da campanha no banco;
TERCEIRO: Fixem os gastos mensais da família e façam uma boa gestão do dinheiro da campanha;
QUARTO: O remanescente, ou seja, o dinheiro que sobrou deve ser para investir, em:
Meter Mon-na-Lama e preparar bolanha para a produção do arroz;
Preparar o terreno para produção de batata-doce, porque o preço no mercado é bom.
Preparar o terreno para a produção da mancarra, porque ainda no decorrer deste ano vamos à procura de novos mercados para o seu escoamento, a semelhança do que fizemos no ano passado para a batata-doce;
Acredito que, se tudo correr como previsto, este ano, vamos conseguir reduzir a pobreza, o desemprego e diminuir significativamente a delinquência juvenil, porque se os nossos jovens estiverem ocupados a trabalhar, ganham as famílias, ganham os jovens e ganha o país.
Contribuir para reduzir a pobreza é a nossa missão enquanto governantes.
Ajudar um pobre é melhor para a economia do que ajudar um rico. O rico quando ganha dinheiro fica cada vez mais rico, aplica o seu dinheiro na compra de carros, casas, viagens e o resto deposita no banco.
Enquanto que, uma pessoa com fracos recursos considerada pobre quando ganha dinheiro, pensa imediatamente na compra da comida para a família, na educação dos filhos, no vestuário e calcado para as suas crianças e família, na compra de terreno para construção de casa ou seja o dinheiro é melhor aplicado para o bem de todos.
Irmãs e Irmãos Guineenses,
Chegamos ao tão esperado momento desta cerimonia oficial da abertura da Campanha da Castanha de Cajú.
Mas antes, gostaria de vos recordar de que durante a minha campanha eleitoral prometi mudar a Guiné-Bissau e a vida dos guineenses, e trabalho todos os dias para a maioria e para o bem-estar comum.
Desde 1976 que a Guiné-Bissau exporta a castanha de Cajú, mas foi no ano passado que juntos escrevemos mais uma página da nossa história, com o preço da castanha de caju atingir 1.000xof/ Kg (mil francos por kilo), o que nunca antes foi atingido esse preço no produtor. Este ano voltamos a trabalhar para melhorar ainda mais a qualidade de vida da nossa população, sobretudo daqueles que são os donos da castanha de caju.
Tenho dito, o país não se muda com palavras e nem com discursos bonitos, mas sim com actos concretos, tendo como base o trabalho e muito trabalho.
Caros Guineenses,
A pedido dos Régulos e o apelo da população em geral o preço para 2018 da Castanha de Cajú é de 1000xof (mil francos por kilo).
Esta oficialmente aberta a Campanha de Comercialização e Exportação da Castanha de Caju de 2018.
Caros Convidados
População de Gabu,
Mais uma vez agradeço a forma calorosa como nos receberam nesta nossa, vossa bonita cidade de Gabú.
Agradeço a todos os que tornaram possível esta cerimonia, as minhas felicitações ao Governo, e em especial na pessoa do Ministro do Comércio e Promoção Empresarial - Dr. Victor Mandinga.
Os meus agradecimentos igualmente as nossas forças de segurança, aos militares e paramilitares, a Ecomib, aos jornalistas, a população de Gabú e todos os envolvidos nesta cerimonia.
Renovo a minha crença na Guiné-Bissau do futuro, um país diferente do que conhecemos até aos dias de hoje, um país de igualdade de oportunidade para os seus filhos e hoje demos mais um passo para melhorar a vida da nossa população.
Obrigado a todos por me acompanharem nesta caminhada.
Viva a população de Gabu!
Viva a República da Guiné-Bissau!
Que Deus abençoe o Povo Guineense!
Por dokainternacionaldenunciante.blogspot.sn
Especialista guineense recomenda consumo de caju à população
O uso do caju como fonte de vitamina C foi um dos apelos feitos por Mário Mendonça, especialista guineense ligado ao setor, que lamentou a falta de consumo daquele produto.
O uso do caju como fonte de vitamina C foi um dos apelos hoje feitos por Mário Mendonça, especialista guineense ligado ao setor, que lamentou a falta de consumo daquele produto pela população.
Especialista do setor do caju, ligado aos vários projetos como consultor e ultimamente afeto a uma iniciativa financiada pelo Banco Mundial para melhoria da produção do produto, Mário Mendonça vê o caju “em várias vertentes pouco aproveitadas” na Guiné-Bissau.
Atualmente, a Guiné-Bissau produz cerca de 300 mil toneladas anuais e mais de metade é exportada principalmente para a Índia, mas para Mário Mendonça o país “devia incentivar mais” o consumo do caju dadas as suas propriedades alimentares.
“No período do caju as pessoas não têm problemas de vitamina C. Um caju em cada refeição cobre toda necessidade de vitamina C”, observou Mário Mendonça, que defende a transformação local em vez de venda da totalidade da produção guineense.
No dia em que a Guiné-Bissau conseguir retirar mais do que o sumo e a castanha do caju, não só estará a combater a fome, a aumentar postos de emprego, a ter mais receitas públicas, a criar hábitos de trabalho e ainda a combater a desertificação já que o produto se adapta a zonas áridas, considerou Mário Mendonça.
A falta de estratégia para o produto, segundo o especialista, leva a que o Estado esteja a perder milhões de dólares anualmente.
Atualmente, o produto rende cerca de 200 milhões de dólares, mas as receitas poderiam ser muito superiores, explicou.
Mário Mendonça aponta a transformação local de todo caju que produz como “o grande objetivo” que a Guiné-Bissau “tem que atingir a longo prazo”, como fez o Vietname que a dado momento proibiu a exportação do seu caju, afirmou.
O caju é o principal produto agrícola e de exportação na Guiné-Bissau.
Estudos e especialistas recomendam a transformação local do produto, no entanto, a capacidade instalada para o processamento do caju na Guiné-Bissau assegura apenas 30 por cento.
Mário Mendonça garante que “apenas dois a três por cento” das cerca de 300 mil toneladas produzidas (cerca de 170 mil é exportada anualmente) é sido processada.
Transformado, o caju pode resultar na amêndoa, bastante consumida em países industrializados e que na Índia é usada na culinária e para fins terapêuticos, da sua casca pode-se extrair o óleo LCC (que serve, entre outros, para pintura, fabricação de vernizes, para dar consistência aos motores de aviões) e ainda fazer farinha.
Da polpa do caju, quase não aproveitada na Guiné-Bissau, segundo Mário Mendonça, pode fazer-se também, licores, bolachas, bolos, e da árvore pode retirar-se lenha.
Mário Mendonça vaticina “um bom futuro” para o caju da Guiné-Bissau, que ainda não recorre a fertilizantes do solo, mas avisa serem necessárias reformas urgentes na produção e ainda “um avanço faseado” para a transformação.
O especialista alertou também que “há muito dinheiro de proveniência pouco clara” a circular no negócio do caju, sublinhando que é errado dizer que a campanha correu bem só porque o agricultor ganhou dinheiro.
“O negócio de caju só é bom quando todos os intervenientes ganham dinheiro: agricultor, comerciante local, transformador e o exportador”, defende Mário Mendonça.
A campanha oficial de compra e venda do caju da Guiné-Bissau tem início hoje na cidade de Gabu, a 200 quilómetros de Bissau, pelo chefe do Estado, José Mário Vaz.
É a partir desse ato que se vai fixar o preço mínimo pelo qual o caju será comprado ao produtor este ano.
observador.pt
O uso do caju como fonte de vitamina C foi um dos apelos hoje feitos por Mário Mendonça, especialista guineense ligado ao setor, que lamentou a falta de consumo daquele produto pela população.
Especialista do setor do caju, ligado aos vários projetos como consultor e ultimamente afeto a uma iniciativa financiada pelo Banco Mundial para melhoria da produção do produto, Mário Mendonça vê o caju “em várias vertentes pouco aproveitadas” na Guiné-Bissau.
Atualmente, a Guiné-Bissau produz cerca de 300 mil toneladas anuais e mais de metade é exportada principalmente para a Índia, mas para Mário Mendonça o país “devia incentivar mais” o consumo do caju dadas as suas propriedades alimentares.
“No período do caju as pessoas não têm problemas de vitamina C. Um caju em cada refeição cobre toda necessidade de vitamina C”, observou Mário Mendonça, que defende a transformação local em vez de venda da totalidade da produção guineense.
No dia em que a Guiné-Bissau conseguir retirar mais do que o sumo e a castanha do caju, não só estará a combater a fome, a aumentar postos de emprego, a ter mais receitas públicas, a criar hábitos de trabalho e ainda a combater a desertificação já que o produto se adapta a zonas áridas, considerou Mário Mendonça.
A falta de estratégia para o produto, segundo o especialista, leva a que o Estado esteja a perder milhões de dólares anualmente.
Atualmente, o produto rende cerca de 200 milhões de dólares, mas as receitas poderiam ser muito superiores, explicou.
Mário Mendonça aponta a transformação local de todo caju que produz como “o grande objetivo” que a Guiné-Bissau “tem que atingir a longo prazo”, como fez o Vietname que a dado momento proibiu a exportação do seu caju, afirmou.
O caju é o principal produto agrícola e de exportação na Guiné-Bissau.
Estudos e especialistas recomendam a transformação local do produto, no entanto, a capacidade instalada para o processamento do caju na Guiné-Bissau assegura apenas 30 por cento.
Mário Mendonça garante que “apenas dois a três por cento” das cerca de 300 mil toneladas produzidas (cerca de 170 mil é exportada anualmente) é sido processada.
Transformado, o caju pode resultar na amêndoa, bastante consumida em países industrializados e que na Índia é usada na culinária e para fins terapêuticos, da sua casca pode-se extrair o óleo LCC (que serve, entre outros, para pintura, fabricação de vernizes, para dar consistência aos motores de aviões) e ainda fazer farinha.
Da polpa do caju, quase não aproveitada na Guiné-Bissau, segundo Mário Mendonça, pode fazer-se também, licores, bolachas, bolos, e da árvore pode retirar-se lenha.
Mário Mendonça vaticina “um bom futuro” para o caju da Guiné-Bissau, que ainda não recorre a fertilizantes do solo, mas avisa serem necessárias reformas urgentes na produção e ainda “um avanço faseado” para a transformação.
O especialista alertou também que “há muito dinheiro de proveniência pouco clara” a circular no negócio do caju, sublinhando que é errado dizer que a campanha correu bem só porque o agricultor ganhou dinheiro.
“O negócio de caju só é bom quando todos os intervenientes ganham dinheiro: agricultor, comerciante local, transformador e o exportador”, defende Mário Mendonça.
A campanha oficial de compra e venda do caju da Guiné-Bissau tem início hoje na cidade de Gabu, a 200 quilómetros de Bissau, pelo chefe do Estado, José Mário Vaz.
É a partir desse ato que se vai fixar o preço mínimo pelo qual o caju será comprado ao produtor este ano.
observador.pt
PNUD DOA 4 MILHÕES PARA PROJECTO DE VOLUNTARIADO NA GUINÉ-BISSAU
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) vai apoiar com mais de 4 milhões de dólares o projecto de voluntariado juvenil na Guiné-Bissau que será implementado por um período de 3 anos.
A intenção é manifestada pelo representante do PNUD na Guiné Bissau David Mclachlan-karr que afirma pretender apoiar e promover os jovens e sobretudo jovens mulheres.
«É um projecto de 3 anos orçado em 4 milhões de dólares que visa apoiar na capacitação dos jovens do país, melhorar a contribuição dos jovens para a educação e acções socias e também de assumirem a consciência nacional».
O projecto tem ênfase sobretudo no apoio as jovens mulheres guineenses como informou Mclachlan-karr.
Entretanto, Aissato Forbs, do Conselho Nacional da Juventude destaca a regulamentação jurídica de actividades voluntárias que vai se conseguir com o projecto.
«O projecto vai reforçar mais ainda os trabalhos que já estão a ser feitos e também reforçar a capacidade do comité nacional de voluntariado para melhor responder as necessidades do país. Vai também lançar os jovens no sector privado para que os mesmos sejam respeitados, como apoiar no emprego jovem. Também vai trazer um quadro jurídico importante porque neste momento não existem leis sobre voluntariado», explica Forbs.
O Comité nacional de voluntariando presente no ato, disse que pretendem implementar em todas as regiões, sectores e até no ultimo tabanca da Guine Bissau os serviços de voluntariado.
O Ato da assinatura de acordo foi presidido pelo Ministro da Juventude do governo demitido Doménico Sanca na presença das organizações juvenis como RENAJ, CNJ, Juventude Islâmico e Comissão Diocesana de Juventude.
Por: Yasmine Fernandes
Radiosolmansi.net
Piloto português detido na Alemanha quando embarcava em voo da TAP embriagado
Cheiro a álcool alertou funcionários do aeroporto de Estugarda e o piloto foi detido.
Um piloto português foi detido na noite de sexta-feira no aeroporto de Estugarda, na Alemanha, quando se preparava para embarcar num voo da TAP para Lisboa (operado pela Portugália) embriagado.
A imprensa local dá conta de que um funcionário do aeroporto percebeu pelo hálito e pela forma como o tripulante, que seria o co-piloto do avião, cambaleava à entrada do avião, que o homem de 40 anos não estava em condições de voar e alertou as autoridades.
O piloto foi então detido pela polícia, que confirmou o seu estado de embriaguez através de um teste de alcoolémia. Em consequência do caso, os 106 passageiros que esgotavam o voo e se preparavam para voar para Lisboa ficaram em terra, por não haver pessoal para substituir o piloto embriagado.
O português foi detido com uma fiança de 10 mil euros e as autoridades alemãs pedem que lhe seja retirada a licença de voo. O CM apurou que a restante tripulação também foi retida pelas autoridades alemãs, que consideram que toda a equipa é responsável pelo facto de o piloto ter embarcado no avião nas condições de embriaguez em que se apresentou para voar.
O voo em causa era o TAP com o código TP 523, com partida marcada na Alemanha pelas 18h50 (hora local) e que deveria ter aterrado em Lisboa pelas 20h50. O avião em causa é um Embraer 190, com capacidade até 106 passageiros
TAP confirma "incapacidade do piloto"
Numa nota enviada ao CM, a TAP confirma o incidente que aconteceu na Alemanha, mas não adianta muitos pormenores:
"O voo TP523 de Estugarda para Lisboa, operado pela Portugália, foi ontem [sexta-feira] cancelado, devido a incapacidade do co-piloto.
A Companhia abrirá um processo de inquérito interno e atuará em conformidade, tomando as medidas necessárias e consequentes, e pede desde já desculpas aos passageiros pelo transtorno provocado."
cmjornal.pt
Um piloto português foi detido na noite de sexta-feira no aeroporto de Estugarda, na Alemanha, quando se preparava para embarcar num voo da TAP para Lisboa (operado pela Portugália) embriagado.
A imprensa local dá conta de que um funcionário do aeroporto percebeu pelo hálito e pela forma como o tripulante, que seria o co-piloto do avião, cambaleava à entrada do avião, que o homem de 40 anos não estava em condições de voar e alertou as autoridades.
O piloto foi então detido pela polícia, que confirmou o seu estado de embriaguez através de um teste de alcoolémia. Em consequência do caso, os 106 passageiros que esgotavam o voo e se preparavam para voar para Lisboa ficaram em terra, por não haver pessoal para substituir o piloto embriagado.
O português foi detido com uma fiança de 10 mil euros e as autoridades alemãs pedem que lhe seja retirada a licença de voo. O CM apurou que a restante tripulação também foi retida pelas autoridades alemãs, que consideram que toda a equipa é responsável pelo facto de o piloto ter embarcado no avião nas condições de embriaguez em que se apresentou para voar.
O voo em causa era o TAP com o código TP 523, com partida marcada na Alemanha pelas 18h50 (hora local) e que deveria ter aterrado em Lisboa pelas 20h50. O avião em causa é um Embraer 190, com capacidade até 106 passageiros
TAP confirma "incapacidade do piloto"
Numa nota enviada ao CM, a TAP confirma o incidente que aconteceu na Alemanha, mas não adianta muitos pormenores:
"O voo TP523 de Estugarda para Lisboa, operado pela Portugália, foi ontem [sexta-feira] cancelado, devido a incapacidade do co-piloto.
A Companhia abrirá um processo de inquérito interno e atuará em conformidade, tomando as medidas necessárias e consequentes, e pede desde já desculpas aos passageiros pelo transtorno provocado."
cmjornal.pt
PR da Guiné-Bissau abre no leste do país campanha de comercialização do caju
O Presidente guineense, José Mário Vaz, abre hoje oficialmente em Gabu, no leste do país, a campanha de comercialização do caju, principal produto de exportação da Guiné-Bissau e motor do crescimento económico.
O início da campanha de comercialização do caju decorreu este ano sem qualquer incidente, apesar de a Associação de Exportadores do país estar descontente por não ter participado na preparação da campanha.
Será hoje também que será conhecido o preço indicativo a que cada quilograma vai ser vendido pelos agricultores.
O ano passado o preço do quilograma alcançou os 1000 francos cfa (cerca de 1,5 euros), o mais alto de sempre numa campanha de comercialização de caju.
O Fundo Monetário Internacional referiu recentemente que o caju tem sido responsável pelos bons resultados económicos da Guiné-Bissau e alertou para a dependência das exportações daquele fruto, aconselhando a uma maior diversificação da economia.
Em 2016, a Guiné-Bissau exportou 180 mil toneladas de castanha de caju, mas em 2017 desceu para 163 mil toneladas.
A campanha vai decorrer até setembro.
MSE // EL
Lusa/Fim
Será hoje também que será conhecido o preço indicativo a que cada quilograma vai ser vendido pelos agricultores.
O ano passado o preço do quilograma alcançou os 1000 francos cfa (cerca de 1,5 euros), o mais alto de sempre numa campanha de comercialização de caju.
O Fundo Monetário Internacional referiu recentemente que o caju tem sido responsável pelos bons resultados económicos da Guiné-Bissau e alertou para a dependência das exportações daquele fruto, aconselhando a uma maior diversificação da economia.
Em 2016, a Guiné-Bissau exportou 180 mil toneladas de castanha de caju, mas em 2017 desceu para 163 mil toneladas.
A campanha vai decorrer até setembro.
MSE // EL
Lusa/Fim
sexta-feira, 23 de março de 2018
Projetos de apoio ao emprego jovem promovidos pela União Europeia
Sexta-feira, dia 23 de Março de 2018, pelas 09:30 horas em Bissau, a Delegação da União Europeia, o C.I.F.A.P. (Centro de Instrução Formação Artesanal e Profissional), gerido pela Congregação dos Josefinos de Murialdo e a ONG italiana Engim Internazionale, assinalam um evento público sobre o emprego jovem e incubação de empresas no País.
Em particular, vai-se abordar a temática da ligação entre centros de formação profissional e a inserção dos jovens guineenses no mercado de trabalho nacional, com foco nas atividades ou iniciativas que contribuem para a criação de oportunidades de emprego ou autoemprego. Igualmente serão mostrados
os resultados económicos e sociais obtidos pela Incubadora Engim-Cifap ao longo dos últimos três anos de funcionamento e, por fim, destacar a importância do conjunto de serviços do job placement para os alunos do CIFAP na procura de emprego decente.
As diferentes temáticas serão apresentadas através dos resultados finais do projeto trienal “Bo fia bo pudi! Projeto para a promoção do emprego dos jovens da Guiné-Bissau", executado pela Congregação dos Josefinos de Murialdo e as ONGs italianas Engim Internazionale e Mani Tese.
Após a apresentação,será lançado um concurso destinado à formação, ao financiamento e ao acompanhamento técnico para as empresas que atuam nas áreas técnicas do CIFAP, no âmbito do projeto “Geração de Talentos”, financiado pela UE e coordenado pela ENGIM em parceria com a Congregação dos Josefinos de Murialdo.
O evento terá lugar no CIFAP, no Alto Bandim, Bissau.
Fonte: Braima Darame
Em particular, vai-se abordar a temática da ligação entre centros de formação profissional e a inserção dos jovens guineenses no mercado de trabalho nacional, com foco nas atividades ou iniciativas que contribuem para a criação de oportunidades de emprego ou autoemprego. Igualmente serão mostrados
os resultados económicos e sociais obtidos pela Incubadora Engim-Cifap ao longo dos últimos três anos de funcionamento e, por fim, destacar a importância do conjunto de serviços do job placement para os alunos do CIFAP na procura de emprego decente.
As diferentes temáticas serão apresentadas através dos resultados finais do projeto trienal “Bo fia bo pudi! Projeto para a promoção do emprego dos jovens da Guiné-Bissau", executado pela Congregação dos Josefinos de Murialdo e as ONGs italianas Engim Internazionale e Mani Tese.
Após a apresentação,será lançado um concurso destinado à formação, ao financiamento e ao acompanhamento técnico para as empresas que atuam nas áreas técnicas do CIFAP, no âmbito do projeto “Geração de Talentos”, financiado pela UE e coordenado pela ENGIM em parceria com a Congregação dos Josefinos de Murialdo.
O evento terá lugar no CIFAP, no Alto Bandim, Bissau.
Fonte: Braima Darame
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sexta-feira, março 23, 2018
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PGR guineense pede a Presidente ajuda para resolver problemas nos tribunais
A vice-Procuradora-Geral da República da Guiné-Bissau, Teresa Silva, reuniu-se hoje com o chefe de Estado guineense, José Mário Vaz, para pedir ajuda para resolver os problemas nos tribunais do país.
Depois de um encontro de cerca de uma hora, a vice-Procuradora-Geral da Guiné-Bissau afirmou, aos jornalistas, que a reunião serviu para pedir ao Presidente guineense para utilizar a sua "influência" para encontrar soluções para os problemas existentes no setor judicial.
Sobre os problemas em causa, Teresa Silva explicou que existem "dificuldade de todo o tipo", incluindo falta de meios de locomoção, falta de instalações para o funcionamento dos tribunais e falta de magistrados nos tribunais.
Questionada pelos jornalistas sobre as acusações de alegada corrupção, no final de uma audiência com o Presidente guineense, José Mário Vaz, Teresa Silva recusou comentar.
Um grupo de advogados da Guiné-Bissau denunciou quarta-feira alegados casos de corrupção praticados por magistrados do Ministério Público, acusando-os de pedirem dinheiro às pessoas detidas ilegalmente para serem postas em liberdade.
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Depois de um encontro de cerca de uma hora, a vice-Procuradora-Geral da Guiné-Bissau afirmou, aos jornalistas, que a reunião serviu para pedir ao Presidente guineense para utilizar a sua "influência" para encontrar soluções para os problemas existentes no setor judicial.
Sobre os problemas em causa, Teresa Silva explicou que existem "dificuldade de todo o tipo", incluindo falta de meios de locomoção, falta de instalações para o funcionamento dos tribunais e falta de magistrados nos tribunais.
Questionada pelos jornalistas sobre as acusações de alegada corrupção, no final de uma audiência com o Presidente guineense, José Mário Vaz, Teresa Silva recusou comentar.
Um grupo de advogados da Guiné-Bissau denunciou quarta-feira alegados casos de corrupção praticados por magistrados do Ministério Público, acusando-os de pedirem dinheiro às pessoas detidas ilegalmente para serem postas em liberdade.
MSE // EL
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sexta-feira, março 23, 2018
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INTOLERANTE E INSUSTENTÁVEL A CRISE POLÍTICA – AUGUSTO MÁRIO DA SILVA
O presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH), classificou, esta quinta-feira (22.03), de inaceitável e intolerante o atual bloqueio institucional na Guiné-Bissau, numa alusão a mais de sessenta dias depois da queda do governo de Umaro Sissoco Embaló, o país continua sem um executivo.
Para o presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, o país não pode continuar bloqueado para dar vazão aos interesses de grupos de cidadãos, cujos interesses são estranhos aos do povo guineense.
Em entrevista exclusiva à Rádio Jovem, Mário da Silva diz que é preciso uma posição firme de todos guineenses, incluindo o Chefe de Estado, José Mário Vaz, para acabar com a crise política na Guiné-Bissau.
“Chegou o momento de nós, enquanto cidadãos e enquanto membros de pleno direito desta comunidade política, no sentido de assumirmos as rédeas do nosso destino para definirmos o que é de concreto que querermos no futuro, porque esta situação é intolerável, por isso, é preciso de facto uma posição firme e coerente de todos os guineenses”, argumentou Silva.
Na opinião do activista e dirigente máximo da LGDH, a responsabilidade de constituir um executivo para tirar o país na crise social a todos níveis, é exclusivamente da responsabilidade do Presidente da República, porque é único órgão com legitimidade para ajudar a Guiné-Bissau sair na atual cenário político.
Perante o bloqueio para instituir um governo, Mário da Silva, defende que o Chefe de Estado só tem dois instrumentos para resolver a situação da crise vigente que passa pelo cumprimento do Acordo de Conacri ou respeitar a Constituição da República da Guiné-Bissau.
“São estes quadros que têm que ser a referência para o Presidente da república intervir na construção de um governo. Se presidente entender que não há condição para implementar o Acordo de Conacri, deve simplesmente cumprir com a constituição da república, porque a Guiné-Bissau é um estado de direito e no estado de direito o que orienta todos atuações é a lei da república”, disse Silva.
Para Mário da Silva, o país não pode continuar nesta situação da incerteza e da falta de solução para a saída da crise.
Igualmente advogado de profissão, Augusto Mário Vaz, alertou ao Presidente que a crise vai tornar insustentável se a eleição legislativas não forem realizadas ainda este ano.
Augusto Mário da Silva, aceitou hoje, em entrevista a nossa estação emissora, a comentar o agudizar da crise social, a falta da solução política para a crise, o silêncio do Chefe de Estado perante a inoperância do Estado com a incapacidade de Artur Silva, primeiro-ministro, em formar o seu elenco governamental, tendo apontando também soluções para tirar o país do imbróglio.
Por: Alison Cabral
radiojovem
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sexta-feira, março 23, 2018
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quinta-feira, 22 de março de 2018
ÚLTIMA HORA: GUINÉ-BISSAU! - Confirmado o Pedido de Demissão do Atual Primeiro-ministro Embaixador Artur Silva.
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quinta-feira, março 22, 2018
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Segurança alimentar na Guiné-Bissau depende de aplicação da lei da terra - Governo
A aplicação da lei da terra na Guiné-Bissau é fundamental para garantir a segurança alimentar, sobrevivência e rendimentos da população, defendeu hoje o diretor-geral da Agricultura guineense, Carlos Amarante.
"A segurança alimentar e nutricional das populações, a sua sobrevivência e os seus rendimentos dependem diretamente dos recursos provenientes da terra, o que implica necessariamente uma garantia de acesso à terra às populações, em especial às camadas mais vulneráveis, que são mulheres e jovens", disse.
O diretor-geral da Agricultura falava na cerimónia de apresentação do projeto N'Tene Terra - Para uma Governação Responsável: Apoio à Implementação da Lei da Terra na Guiné-Bissau e que visa apoiar a implementação da lei da terra no país, através do estabelecimento e operação de instituições fundiárias, delimitação de terras comunitárias e preparar o imposto sobre propriedade.
"Estamos convictos que este projeto poderá ajudar a resolver estes problemas e encorajamos os responsáveis do projeto a trabalharem e encontrarem soluções para facilitar o acesso à terra daquela camada social", salientou Carlos Amarante.
O projeto, com duração de quatro anos, vai ser executado pela Organização da ONU para a Alimentação e Agricultura (FAO) e financiado pela União Europeia, num total de três milhões de euros.
A lei da terra foi adotada na Guiné-Bissau em 1998, mas a instabilidade política e outras restrições impediram a sua aplicação até 2014.
Outros obstáculos que têm impedido aplicar lei são a inexistência de agências de execução, a delimitação inadequada dos territórios, a aplicação do imposto predial e a ligação entre as instituições consuetudinárias e o Estado.
Segundo dados da União Europeia, a agricultura de subsistência ocupa 33% dos 1.200.000 hectares de terras aráveis na Guiné-Bissau e com o aumento da produção e exportação do caju começaram a existir cada vez mais disputas por causa da terra.
Um dos objetivos do projeto, que vai ser implementado nas regiões de Bafatá, Biombo, Bolama (Bijagós), Cacheu, Gabu, Oio, Quinará e Tombali, é também dar a conhecer à população a lei da terra para conhecerem os seus direitos e deveres.
dn.pt/lusa
"A segurança alimentar e nutricional das populações, a sua sobrevivência e os seus rendimentos dependem diretamente dos recursos provenientes da terra, o que implica necessariamente uma garantia de acesso à terra às populações, em especial às camadas mais vulneráveis, que são mulheres e jovens", disse.
O diretor-geral da Agricultura falava na cerimónia de apresentação do projeto N'Tene Terra - Para uma Governação Responsável: Apoio à Implementação da Lei da Terra na Guiné-Bissau e que visa apoiar a implementação da lei da terra no país, através do estabelecimento e operação de instituições fundiárias, delimitação de terras comunitárias e preparar o imposto sobre propriedade.
"Estamos convictos que este projeto poderá ajudar a resolver estes problemas e encorajamos os responsáveis do projeto a trabalharem e encontrarem soluções para facilitar o acesso à terra daquela camada social", salientou Carlos Amarante.
O projeto, com duração de quatro anos, vai ser executado pela Organização da ONU para a Alimentação e Agricultura (FAO) e financiado pela União Europeia, num total de três milhões de euros.
A lei da terra foi adotada na Guiné-Bissau em 1998, mas a instabilidade política e outras restrições impediram a sua aplicação até 2014.
Outros obstáculos que têm impedido aplicar lei são a inexistência de agências de execução, a delimitação inadequada dos territórios, a aplicação do imposto predial e a ligação entre as instituições consuetudinárias e o Estado.
Segundo dados da União Europeia, a agricultura de subsistência ocupa 33% dos 1.200.000 hectares de terras aráveis na Guiné-Bissau e com o aumento da produção e exportação do caju começaram a existir cada vez mais disputas por causa da terra.
Um dos objetivos do projeto, que vai ser implementado nas regiões de Bafatá, Biombo, Bolama (Bijagós), Cacheu, Gabu, Oio, Quinará e Tombali, é também dar a conhecer à população a lei da terra para conhecerem os seus direitos e deveres.
dn.pt/lusa
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quinta-feira, março 22, 2018
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NÃO ENTREGUEI PEDIDO DE DEMISSÃO – ARTUR SILVA
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Artur Silva, nega hoje que tenha entregue ao Presidente da República o seu pedido de demissão do cargo.
À saída de uma audiência de pouco mais de 45 minutos com José Mário Vaz, Artur Silva evitou questões dos jornalistas, tendo, em duas palavras, referido que não apresentou demissão das funções do primeiro-ministro.
A crise política na Guiné-Bissau continua num impasse e no final de Janeiro o Presidente guineense nomeou um novo primeiro-ministro para o país. Artur Silva é o sexto primeiro-ministro nomeado pelo Presidente desde as eleições legislativas de 2014, ganhas pelo PAIGC, mas a composição do seu Governo contínua sem ser anunciada mais de 50 dias depois de ter tomado posse.
Empossado a 31 de Janeiro, Artur Silva prometeu então, “para breve”, um Governo integrado por todos os signatários do Acordo de Conacri, patrocinado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para acabar com a crise política na Guiné-Bissau.
O que não aconteceu, tendo remetido a um silêncio ensurdecedor. O impasse persiste com reflexo directo na vida das populações. Os prolongados cortes no fornecimento da luz e água são mais recorrentes.
Contudo, foi rejeitado pelos signatários do documento rubricado em Outubro de 2016 na Guiné-Conacri.
Fonte: Braima Darame(DW)
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quinta-feira, março 22, 2018
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Hoje fala da Corrupção no aparelho de Estado, antes eram assassinatos e espancamentos de figuras públicas.
Fonte: Dauda Sanó
Pouca Vergonha os ditos Juristas de Bissau Dr Fernando Gomes, que todos conhecem. Na verdade a Guiné-Bissau com Presidente José Mário Vaz, é um país Livre e Democráta onde todos têm vozes e sem intimidação!
Quem não se lembra das terríveis denúncias públicas sobre o assassinato do irmão de Baciro Dabó, proferidas durante as marchas promovidas pela Oposição Democrática na altura Fernando Gomes, Ministro de Interior para a obtenção da justiça, hoje, mais do que nunca, fica claro na mente do povo guineense, de que o assassinato de Iaia Dabó, é queima de arquivo. Portanto, inevitavelmente Iaia Dabó era um alvo a abater.
A confirmarem-se as versões de que a rendição de Iaia Dabó, teria sido negociada pelo então ministro do Interior Fernando Gomes, com um representante de uma paróquia da igreja católica, para onde se tinha refugiado, envolvendo como garantes da sua condução, o senhor Deputado da Assembleia Nacional Popular, Conduto de Pina, entre outros resta apenas uma firme certeza.
Perante estas denúncias mais horríveis no episódio, mais um a somar às intimidações, espancamentos e assassinatos de iminentes políticos que têm ocorridos desde 2009, e sobre os quais, ninguém tem dúvidas da responsabilidade do então Primeiro-ministro e Ministro do Interior Fernando Gomes. E para a qual, aliás, exigimos justiça sem conta condição essencial para a paz e estabilidade na Guiné-Bissau. Hoje fala da Corrupção no aparelho de Estado, antes eram assassinatos e espancamentos de figuras públicas.
Perante esta campanha em curso, promovida pelo então primeiro-ministro e Ministro do Interior Fernando Gomes, a fim de neutralizar todo e qualquer adversários políticos, até então não foi dada nenhuma instrução de criar uma comissão independente de inquérito para apuramento cabal de responsabilidades, e ninguém exigia o afastamento de Fernando Gomes, na altura ministro do Interior, pela sua responsabilidade política e directa na gestão falaciosa da operação do assassínio de Iaia Dabó.
Dr Fernando Gomes, como jurista pode explicar o povo guineense o porquê estas operações?
Bem haja a todos!
Dauda Sanó - 21.03.2018
Pouca Vergonha os ditos Juristas de Bissau Dr Fernando Gomes, que todos conhecem. Na verdade a Guiné-Bissau com Presidente José Mário Vaz, é um país Livre e Democráta onde todos têm vozes e sem intimidação!
Quem não se lembra das terríveis denúncias públicas sobre o assassinato do irmão de Baciro Dabó, proferidas durante as marchas promovidas pela Oposição Democrática na altura Fernando Gomes, Ministro de Interior para a obtenção da justiça, hoje, mais do que nunca, fica claro na mente do povo guineense, de que o assassinato de Iaia Dabó, é queima de arquivo. Portanto, inevitavelmente Iaia Dabó era um alvo a abater.
A confirmarem-se as versões de que a rendição de Iaia Dabó, teria sido negociada pelo então ministro do Interior Fernando Gomes, com um representante de uma paróquia da igreja católica, para onde se tinha refugiado, envolvendo como garantes da sua condução, o senhor Deputado da Assembleia Nacional Popular, Conduto de Pina, entre outros resta apenas uma firme certeza.
Perante estas denúncias mais horríveis no episódio, mais um a somar às intimidações, espancamentos e assassinatos de iminentes políticos que têm ocorridos desde 2009, e sobre os quais, ninguém tem dúvidas da responsabilidade do então Primeiro-ministro e Ministro do Interior Fernando Gomes. E para a qual, aliás, exigimos justiça sem conta condição essencial para a paz e estabilidade na Guiné-Bissau. Hoje fala da Corrupção no aparelho de Estado, antes eram assassinatos e espancamentos de figuras públicas.
Perante esta campanha em curso, promovida pelo então primeiro-ministro e Ministro do Interior Fernando Gomes, a fim de neutralizar todo e qualquer adversários políticos, até então não foi dada nenhuma instrução de criar uma comissão independente de inquérito para apuramento cabal de responsabilidades, e ninguém exigia o afastamento de Fernando Gomes, na altura ministro do Interior, pela sua responsabilidade política e directa na gestão falaciosa da operação do assassínio de Iaia Dabó.
Dr Fernando Gomes, como jurista pode explicar o povo guineense o porquê estas operações?
Bem haja a todos!
Dauda Sanó - 21.03.2018
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quinta-feira, março 22, 2018
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20 minutos para isto
Fonte: ditaduraeconsenso.blogspot.sn
Numa reunião de apenas 20 minutos, José Mário Vaz foi cirúrgico:
- Com as chefias militares e de segurança, mostrou a sua preocupação com o sucessivo boato que inundou Bissau e dá conta de que a ECOMIB estaria a preparar militares para afastá-lo do poder.
- Pediu total isenção das forças de defesa e espera da segurança do Estado maior atenção para com a ECOMIB.
- Disse não poder correr com a ECOMIB mas que se estes quisessem sair não se oporia.
- Disse ainda sentir uma certa atitude hostil por parte dos seus homólogos, sobretudo os da sub-região.
- Segundo o presidente da República, o País "está bem, há desenvolvimento económico. O povo está satisfeito com o preço da castanha do caju" e informou que no sábado vai a Gabu fazer o lançamento da campanha.
- O 'ministro' do Interior, Botche Cande, usou da palavra para, entre outras coisas, acusar terceiros que "ontem estavam com o JOMAV, depois perderam o poder, estando hoje a reunir no estrangeiro com o DSP para derrubar o presidente da República".
Numa reunião de apenas 20 minutos, José Mário Vaz foi cirúrgico:
- Com as chefias militares e de segurança, mostrou a sua preocupação com o sucessivo boato que inundou Bissau e dá conta de que a ECOMIB estaria a preparar militares para afastá-lo do poder.
- Pediu total isenção das forças de defesa e espera da segurança do Estado maior atenção para com a ECOMIB.
- Disse não poder correr com a ECOMIB mas que se estes quisessem sair não se oporia.
- Disse ainda sentir uma certa atitude hostil por parte dos seus homólogos, sobretudo os da sub-região.
- Segundo o presidente da República, o País "está bem, há desenvolvimento económico. O povo está satisfeito com o preço da castanha do caju" e informou que no sábado vai a Gabu fazer o lançamento da campanha.
- O 'ministro' do Interior, Botche Cande, usou da palavra para, entre outras coisas, acusar terceiros que "ontem estavam com o JOMAV, depois perderam o poder, estando hoje a reunir no estrangeiro com o DSP para derrubar o presidente da República".
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quinta-feira, março 22, 2018
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quarta-feira, 21 de março de 2018
Mulheres guineenses são marginalizadas na tomada de decisões
As mulheres guineenses estão globalmente ausentes nas tomadas de decisões sobre a vida do país, ainda que estejam ativamente presentes nas campanhas eleitorais, revela um estudo hoje divulgado em Bissau.
O estudo, Fala di Mindjer (As Vozes das Mulheres), é uma iniciativa coordenada pela organização não-governamental Voz di Paz patrocinada pelo fundo para consolidação da paz das Nações Unidas.
Entre as várias conclusões do estudo, feito a partir de depoimentos recolhidos nas comunidades urbanas e rurais ao longo de 18 meses, está, por exemplo, que a mulher guineense não tem lugar na política, que é considerada atividade masculina.
O estudo revela também que a mulher guineense, para ser considerada bem-sucedida, tem de se casar e constituir família, deixando ambições sociais e políticas, e que o setor da defesa e segurança é um terreno exclusivo dos cidadãos do sexo masculino.
Aida Fadiá, uma conhecida ativista dos direitos cívicos nas forças de defesa e segurança guineenses, disse à Lusa que o estudo "revela situações verdadeiras de exclusão" das mulheres.
No caso da polícia, a ativista referiu que esta força ainda não tem mulheres nos cargos do comando de operações.
Com a patente de superintendente, Aida Fadiá disse não se contentar quando sente que pode "comandar forças" e dirigir "missões operativas" em termos de segurança do país.
"Não podemos ficar confinadas aos serviços de logística, da saúde, ação social, serviços administrativos, queremos estar no campo operativo", observou Aida Fadiá, que disse não perder esperança de um dia ver uma mulher no lugar de comissária-geral da polícia.
No dia em que assim for, a Guiné-Bissau "terá mais segurança", afirmou, salientando que a mulher "não gosta de problemas" por saber que tem filhos e marido com os quais vai ter que se preocupar.
O estudo aponta que os estigmas e a falta de condições nas casernas contribuem para afastar as mulheres das forças de segurança e que a segregação na educação limita a sua participação na política, o que acaba por se refletir no número de mulheres nos lugares de liderança.
NAOM
O estudo, Fala di Mindjer (As Vozes das Mulheres), é uma iniciativa coordenada pela organização não-governamental Voz di Paz patrocinada pelo fundo para consolidação da paz das Nações Unidas.
Entre as várias conclusões do estudo, feito a partir de depoimentos recolhidos nas comunidades urbanas e rurais ao longo de 18 meses, está, por exemplo, que a mulher guineense não tem lugar na política, que é considerada atividade masculina.
O estudo revela também que a mulher guineense, para ser considerada bem-sucedida, tem de se casar e constituir família, deixando ambições sociais e políticas, e que o setor da defesa e segurança é um terreno exclusivo dos cidadãos do sexo masculino.
Aida Fadiá, uma conhecida ativista dos direitos cívicos nas forças de defesa e segurança guineenses, disse à Lusa que o estudo "revela situações verdadeiras de exclusão" das mulheres.
No caso da polícia, a ativista referiu que esta força ainda não tem mulheres nos cargos do comando de operações.
Com a patente de superintendente, Aida Fadiá disse não se contentar quando sente que pode "comandar forças" e dirigir "missões operativas" em termos de segurança do país.
"Não podemos ficar confinadas aos serviços de logística, da saúde, ação social, serviços administrativos, queremos estar no campo operativo", observou Aida Fadiá, que disse não perder esperança de um dia ver uma mulher no lugar de comissária-geral da polícia.
No dia em que assim for, a Guiné-Bissau "terá mais segurança", afirmou, salientando que a mulher "não gosta de problemas" por saber que tem filhos e marido com os quais vai ter que se preocupar.
O estudo aponta que os estigmas e a falta de condições nas casernas contribuem para afastar as mulheres das forças de segurança e que a segregação na educação limita a sua participação na política, o que acaba por se refletir no número de mulheres nos lugares de liderança.
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quarta-feira, março 21, 2018
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Viagra pode ajudar a impedir cancro
O medicamento é visto como uma forma segura e conveniente de impedir o crescimento de tumores que podem ser cancerígenos.
Há mais potencial no famoso comprimido azul além do combate à disfunção herética, que é visto como possível meio para salvar vidas.
Não é a primeira vez que se associam novos benefícios a medicamentos que já estão no mercado há algum tempo. Foi por isso que um grupo de investigadores procedeu à análise dos efeitos da toma de viagra em ratos de laboratório.
Segundo se observou, quando tomado em pequenas doses diárias e acompanhado de bastante água o Viagra favorece a redução de risco de cancro do cólon e do reto – um dos mais comuns nos homens portugueses, a par do cancro da pele, do pulmão e da próstata.
Tal deve-se à capacidade que o medicamento tem de reduzir até metade os tumores que se desenvolvem no interior do intestino ou do cólon e podem, ou não, vir a ser cancerígenas.
Embora os resultados da análise sejam promissores, os cientistas salientam que o mesmo ainda não foi testado em humanos, sendo este o próximo passo que se pretende ser desenvolvido em breve.
NAOM
Há mais potencial no famoso comprimido azul além do combate à disfunção herética, que é visto como possível meio para salvar vidas.
Não é a primeira vez que se associam novos benefícios a medicamentos que já estão no mercado há algum tempo. Foi por isso que um grupo de investigadores procedeu à análise dos efeitos da toma de viagra em ratos de laboratório.
Segundo se observou, quando tomado em pequenas doses diárias e acompanhado de bastante água o Viagra favorece a redução de risco de cancro do cólon e do reto – um dos mais comuns nos homens portugueses, a par do cancro da pele, do pulmão e da próstata.
Tal deve-se à capacidade que o medicamento tem de reduzir até metade os tumores que se desenvolvem no interior do intestino ou do cólon e podem, ou não, vir a ser cancerígenas.
Embora os resultados da análise sejam promissores, os cientistas salientam que o mesmo ainda não foi testado em humanos, sendo este o próximo passo que se pretende ser desenvolvido em breve.
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quarta-feira, março 21, 2018
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Estrangeiros autorizados a participar na campanha de caju da Guiné-Bissau
O presidente da Agência Nacional do Caju (ANCA), Malam Djaura, disse hoje à Lusa que qualquer operador estrangeiro pode participar na campanha de comercialização do caju desde que cumpra com os requisitos legais exigidos no país.
"Não há, não haverá discriminação de estrangeiros na campanha de comercialização da castanha do caju", este ano, defendeu Malam Djaura, salientando que o operador estrangeiro tem o mesmo tratamento que o reservado a um cidadão guineense.
O presidente da ANCA afirmou que "não deve haver nenhuma inquietação" do operador estrangeiro desde que esteja munido dos requisitos exigidos na lei, nomeadamente ser residente no país, possuir um documento que o credencia como agente económico regular, ter número de identificação fiscal e ter infraestruturas.
Na campanha de comercialização da castanha do caju de 2017, principal produto de exportação da Guiné-Bissau, o Governo emitiu um decreto a proibir os cidadãos estrangeiros de comprarem caju aos agricultores.
O diploma, que não chegou a entrar em vigor, por não ter sido promulgado pelo Presidente da República, foi criticado pelo líder da associação de cidadãos da Mauritânia na Guiné-Bissau, idi El Moktar, considerado que limitava a concorrência.
O próprio Presidente guineense, José Mário Vaz, insurgiu-se contra a medida do governo que disse ser "nociva à economia" guineense.
Os operadores estrangeiros são os principais compradores do caju guineense junto ao produtor e a sua ausência na campanha reflete-se no processo e na dinâmica da operação que decorre entre os meses de março e setembro.
Além da "abertura total" aos agentes estrangeiros, o presidente da agência de regulação prevê "uma boa campanha" em 2018.
"Não queremos uma campanha com polémicas", observou Malam Djaura, lamentando, por exemplo, a ação judicial intentada em 2017, pelos exportadores do caju, contra o Governo por discordarem com os valores exigidos para a obtenção do alvará.
Djaura admite "um bom preço" de compra do caju ao produtor - o ano passado chegou a 1.000 francos CFA (cerca de 1,5 euros) o quilograma - mas salientou que o país não controla a fixação do valor do produto.
O regulador guineense disse que "não basta dizer" que o caju da Guiné-Bissau "é de melhor qualidade", quando se vê "um conjunto de erros e falhas" na relação do agricultor com o produto.
"A nossa relação com o caju é má. Acabamos por agredir o caju. A qualidade que sai da árvore até a exportação degrada-se", notou Malam Djaura, anunciando medidas que poderão levar o país a "ganhar e a produzir mais".
As medidas serão conhecidas assim que um conjunto de decretos preparados pela ANCA forem aprovadas pelo Governo e promulgados pelo Presidente José Mário Vaz, esclareceu o regulador do caju guineense.
Atualmente a Guiné-Bissau "é um tomador de preços" do valor do caju que são ditados pelos compradores estrangeiros, mas com uma outra organização do setor, o regulador do setor acredita que rapidamente o país poderá alterar o quadro e "passar a ditar as regras".
Se houvesse "um melhor controlo" nas fronteiras a Guiné-Bissau "de certeza" que poderia exportar "muito mais que 200 mil toneladas", acrescentou Malam Djaura que não tem dúvidas de que o país "há muito" que ultrapassou esse valor em termos de produção.
"O que se passa na nossa fronteira é uma brincadeira. Mais de 60 mil toneladas do nosso caju saem da fronteira norte", afirmou o presidente da ANCA.
DN.PT
"Não há, não haverá discriminação de estrangeiros na campanha de comercialização da castanha do caju", este ano, defendeu Malam Djaura, salientando que o operador estrangeiro tem o mesmo tratamento que o reservado a um cidadão guineense.
O presidente da ANCA afirmou que "não deve haver nenhuma inquietação" do operador estrangeiro desde que esteja munido dos requisitos exigidos na lei, nomeadamente ser residente no país, possuir um documento que o credencia como agente económico regular, ter número de identificação fiscal e ter infraestruturas.
Na campanha de comercialização da castanha do caju de 2017, principal produto de exportação da Guiné-Bissau, o Governo emitiu um decreto a proibir os cidadãos estrangeiros de comprarem caju aos agricultores.
O diploma, que não chegou a entrar em vigor, por não ter sido promulgado pelo Presidente da República, foi criticado pelo líder da associação de cidadãos da Mauritânia na Guiné-Bissau, idi El Moktar, considerado que limitava a concorrência.
O próprio Presidente guineense, José Mário Vaz, insurgiu-se contra a medida do governo que disse ser "nociva à economia" guineense.
Os operadores estrangeiros são os principais compradores do caju guineense junto ao produtor e a sua ausência na campanha reflete-se no processo e na dinâmica da operação que decorre entre os meses de março e setembro.
Além da "abertura total" aos agentes estrangeiros, o presidente da agência de regulação prevê "uma boa campanha" em 2018.
"Não queremos uma campanha com polémicas", observou Malam Djaura, lamentando, por exemplo, a ação judicial intentada em 2017, pelos exportadores do caju, contra o Governo por discordarem com os valores exigidos para a obtenção do alvará.
Djaura admite "um bom preço" de compra do caju ao produtor - o ano passado chegou a 1.000 francos CFA (cerca de 1,5 euros) o quilograma - mas salientou que o país não controla a fixação do valor do produto.
O regulador guineense disse que "não basta dizer" que o caju da Guiné-Bissau "é de melhor qualidade", quando se vê "um conjunto de erros e falhas" na relação do agricultor com o produto.
"A nossa relação com o caju é má. Acabamos por agredir o caju. A qualidade que sai da árvore até a exportação degrada-se", notou Malam Djaura, anunciando medidas que poderão levar o país a "ganhar e a produzir mais".
As medidas serão conhecidas assim que um conjunto de decretos preparados pela ANCA forem aprovadas pelo Governo e promulgados pelo Presidente José Mário Vaz, esclareceu o regulador do caju guineense.
Atualmente a Guiné-Bissau "é um tomador de preços" do valor do caju que são ditados pelos compradores estrangeiros, mas com uma outra organização do setor, o regulador do setor acredita que rapidamente o país poderá alterar o quadro e "passar a ditar as regras".
Se houvesse "um melhor controlo" nas fronteiras a Guiné-Bissau "de certeza" que poderia exportar "muito mais que 200 mil toneladas", acrescentou Malam Djaura que não tem dúvidas de que o país "há muito" que ultrapassou esse valor em termos de produção.
"O que se passa na nossa fronteira é uma brincadeira. Mais de 60 mil toneladas do nosso caju saem da fronteira norte", afirmou o presidente da ANCA.
DN.PT
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quarta-feira, março 21, 2018
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Os habitantes de uma aldeia descobrem uma árvore que produz electricidade.
LES HABITANTS D'UN VILLAGE DÉCOUVRENT UN ARBRE QUI PRODUIT DE ELECTRICITÉ
Fonte: Abidjan FLASH INFOS
Fonte: Abidjan FLASH INFOS
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quarta-feira, março 21, 2018
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Varrer para debaixo do tapete
O presidente do PAIGC, partido cujos problemas internos estão na origem da presente crise, pretende lavar as mãos com sabão de vítima e deitar a bacia da água suja para cima de outro partido?
Não conhecemos o teor do processo relacionado com os 13 militantes convocados ao Ministério Público. Nem Domingos Simões Pereira parece conhecer, ou pelo menos não o partilha no texto em epígrafe. No entanto não hesita em presumir acusações, nem em imputá-las a quem lhe convém.
"Agora, estes são acusados e vão ser ouvidos". Não, não tente dar o salto maior que a perna, invertendo o trâmites: vão ser ouvidos, e só depois, eventualmente, acusados. E, caso o Ministério Público avance, quem decide da sua eventual culpa, para os transformar em condenados, é o tribunal. Até lá, são simples testemunhas, e mesmo que sejam acusados, são ainda presumidos inocentes. A ladainha da vítima não pega.
Mas o que choca pelo absurdo é apontar o dedo ao PRS. O Ministro de Estado e do Interior, que acusa de ser o instigador, é porventura um alto dirigente do PRS? Não. O comanditário que aponta, foi porventura quem disputou a liderança do PRS em Congresso? Não. Porventura no "grupo de arruaceiros" identificaram-se com o cartão do PRS? Não, alguns fizeram mesmo questão de mostrar o cartão do PAIGC, não se percebendo por que razão foram impedidos de entrar na sede do seu Partido, ou por que não estava ninguém para os receber e com eles dialogar.
A recente recusa em participar do diálogo ao mais nível, ignorando convocatória do Presidente da República, vem apenas confirmar essa estratégia autista, de quem tem o rei na barriga e julga que é dono disto tudo. Não, um verdadeiro democrata esgrime argumentos, tenta convencer pela força das suas razões, não se esquiva ao diálogo. Nem que no fim decida optar por dizer que não.
Não queira tapar o sol com a peneira, senhor Domingos Simões Pereira.
Foi e continua a ser sua intransigência, que conduziu o país à "saga de divisão e instrumentalização de todas as franjas da nossa sociedade, querendo provocar o caos, a desordem e a insegurança generalizada." Quem são os verdadeiros "senhores sequestradores do Estado, da paz e da ordem interna"? Quem inventou "organizações da sociedade civil" para esse fim e ainda atribui prémio em Congresso ao seu líder que se dizia "independente"? Se entender, use o seu espelho, e em vez de lhe fazer sempre a mesma pergunta que a madrasta da Branca de Neve fazia, questione-o sobre isso, pode ser que chegue à resposta certa.
É de alguma forma compreensível que, perante a ausência de solidariedade do PRS, aquando das circunstâncias que envolveram o adiamento do recente Congresso do PAIGC, por decisão judicial motivada por militantes do PAIGC, haja algum ressentimento em relação a esse partido. No entanto, isso não justifica, como não justificava nessa altura, que tente varrer para cima de um partido que se tem limitado a fazer política. Porque essa tentativa de limpar as suas culpas no cartório é o cúmulo, que só o expõe ao ridículo.
Fonte: bardadimalgueta.blogspot.sn
Não conhecemos o teor do processo relacionado com os 13 militantes convocados ao Ministério Público. Nem Domingos Simões Pereira parece conhecer, ou pelo menos não o partilha no texto em epígrafe. No entanto não hesita em presumir acusações, nem em imputá-las a quem lhe convém.
"Agora, estes são acusados e vão ser ouvidos". Não, não tente dar o salto maior que a perna, invertendo o trâmites: vão ser ouvidos, e só depois, eventualmente, acusados. E, caso o Ministério Público avance, quem decide da sua eventual culpa, para os transformar em condenados, é o tribunal. Até lá, são simples testemunhas, e mesmo que sejam acusados, são ainda presumidos inocentes. A ladainha da vítima não pega.
Mas o que choca pelo absurdo é apontar o dedo ao PRS. O Ministro de Estado e do Interior, que acusa de ser o instigador, é porventura um alto dirigente do PRS? Não. O comanditário que aponta, foi porventura quem disputou a liderança do PRS em Congresso? Não. Porventura no "grupo de arruaceiros" identificaram-se com o cartão do PRS? Não, alguns fizeram mesmo questão de mostrar o cartão do PAIGC, não se percebendo por que razão foram impedidos de entrar na sede do seu Partido, ou por que não estava ninguém para os receber e com eles dialogar.
A recente recusa em participar do diálogo ao mais nível, ignorando convocatória do Presidente da República, vem apenas confirmar essa estratégia autista, de quem tem o rei na barriga e julga que é dono disto tudo. Não, um verdadeiro democrata esgrime argumentos, tenta convencer pela força das suas razões, não se esquiva ao diálogo. Nem que no fim decida optar por dizer que não.
Não queira tapar o sol com a peneira, senhor Domingos Simões Pereira.
Foi e continua a ser sua intransigência, que conduziu o país à "saga de divisão e instrumentalização de todas as franjas da nossa sociedade, querendo provocar o caos, a desordem e a insegurança generalizada." Quem são os verdadeiros "senhores sequestradores do Estado, da paz e da ordem interna"? Quem inventou "organizações da sociedade civil" para esse fim e ainda atribui prémio em Congresso ao seu líder que se dizia "independente"? Se entender, use o seu espelho, e em vez de lhe fazer sempre a mesma pergunta que a madrasta da Branca de Neve fazia, questione-o sobre isso, pode ser que chegue à resposta certa.
É de alguma forma compreensível que, perante a ausência de solidariedade do PRS, aquando das circunstâncias que envolveram o adiamento do recente Congresso do PAIGC, por decisão judicial motivada por militantes do PAIGC, haja algum ressentimento em relação a esse partido. No entanto, isso não justifica, como não justificava nessa altura, que tente varrer para cima de um partido que se tem limitado a fazer política. Porque essa tentativa de limpar as suas culpas no cartório é o cúmulo, que só o expõe ao ridículo.
Fonte: bardadimalgueta.blogspot.sn
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quarta-feira, março 21, 2018
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Campanha de Cajú 2018: RÉGULOS GUINEENSES SUGEREM MIL FRANCOS CFA POR QUILOGRAMA
Os representantes do poder tradicional guineense (Régulos) sugeriram ao Chefe de Estado da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, hoje 21 de março 2018, para usar a sua influência para que o preço mínimo de comercialização da castanha de cajú não seja inferior a 1000 (mil) francos CFA [1,52 euros] por um quilograma.
A pretensão dos régulos foi anunciada à imprensa pelo porta-voz do grupo, Mamadú Nené Baldé, Régulo de Cossara, na Região de Bafatá. Esse chefe tradicional esclareceu que foram os chefes tradicionais que solicitaram o encontro com o Presidente da República com o propósito de pedir-lhe que use a sua influência para que o preço mínimo por quilograma de castanha de cajú não seja inferior a 1000 (mil) CFA.
Mamadú Nené Baldé revelou ainda que o Chefe de Estado prometeu pronunciar-se sobre o preço no ato oficial de abertura da campanha de comercialização da castanha de cajú 2018, que terá como palco central a cidade de Gabú, no leste da Guiné-Bissau.
Questionado sobre se abordaram a situação política atual, Nené Baldé respondeu que a crise política não foi tema em debate no encontro com o Presidente da República, acrescentando que os régulos não são políticos. De seguida assinalou que as suas comunidades estão preocupadas com a campanha de comercialização da castanha de cajú.
Baldé acrescentou que o Chefe de Estado ouviu-lhes atentamente e prometeu analisar o pedido dos representantes do poder tradicional da Guiné-Bissau, mas sem avançar o preço que será anunciado no lançamento oficial em Gabú.
“Não abordamos nada que tange a formação do Governo. Trouxemos apenas as preocupações das nossas comunidades, sobretudo no que refere a definição de preço base para 1 quilo de castanha de cajú em 1000 francos CFA”, disse ao Jornal O Democrata Mamadú Nené Baldé a saída do encontro com o Chefe de Estado da Guiné-Bissau.
Recorde-se que na campanha de comercialização da castanha de cajú do ano passado (2017), o preço base era 500 francos CFA, mas ao longo da campanha o ‘Ouro’ da Guiné-Bissau atingiu mil francos e em alguns casos excedeu esse valor.
Por: Sene Camará
Foto: Cortesia de Presidência da República
OdemocrataGB
A pretensão dos régulos foi anunciada à imprensa pelo porta-voz do grupo, Mamadú Nené Baldé, Régulo de Cossara, na Região de Bafatá. Esse chefe tradicional esclareceu que foram os chefes tradicionais que solicitaram o encontro com o Presidente da República com o propósito de pedir-lhe que use a sua influência para que o preço mínimo por quilograma de castanha de cajú não seja inferior a 1000 (mil) CFA.
Mamadú Nené Baldé revelou ainda que o Chefe de Estado prometeu pronunciar-se sobre o preço no ato oficial de abertura da campanha de comercialização da castanha de cajú 2018, que terá como palco central a cidade de Gabú, no leste da Guiné-Bissau.
Questionado sobre se abordaram a situação política atual, Nené Baldé respondeu que a crise política não foi tema em debate no encontro com o Presidente da República, acrescentando que os régulos não são políticos. De seguida assinalou que as suas comunidades estão preocupadas com a campanha de comercialização da castanha de cajú.
Baldé acrescentou que o Chefe de Estado ouviu-lhes atentamente e prometeu analisar o pedido dos representantes do poder tradicional da Guiné-Bissau, mas sem avançar o preço que será anunciado no lançamento oficial em Gabú.
“Não abordamos nada que tange a formação do Governo. Trouxemos apenas as preocupações das nossas comunidades, sobretudo no que refere a definição de preço base para 1 quilo de castanha de cajú em 1000 francos CFA”, disse ao Jornal O Democrata Mamadú Nené Baldé a saída do encontro com o Chefe de Estado da Guiné-Bissau.
Recorde-se que na campanha de comercialização da castanha de cajú do ano passado (2017), o preço base era 500 francos CFA, mas ao longo da campanha o ‘Ouro’ da Guiné-Bissau atingiu mil francos e em alguns casos excedeu esse valor.
Por: Sene Camará
Foto: Cortesia de Presidência da República
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quarta-feira, março 21, 2018
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Fazer piadas o tempo todo pode indicar um dano na parte direita do cérebro, apontou estudo. Conhece alguém assim?
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quarta-feira, março 21, 2018
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Transportes Terrestres - Guiné-Bissau e Gâmbia reafirmam acordo para facilitar circulações de pessoas e bens
Bissau, 21 Mar 18 (ANG) – A Direção Geral de Viação e Transportes Terrestres da Guiné-Bissau e sua congênere gambiana, reafirmaram hoje o Memorando de entendimento assinado entre os dois países visando facilitar a circulação de pessoas e bens no troço rodoviário entre os dois países.
Em declarações à imprensa depois da assinatura do documento, o Presidente da Comissão Técnica de Automobilismo da Direção Geral de Viação e Transportes Terrestres da Guiné-Bissau, Luís Filipe Vaz Mendes, disse que o referido protocolo teria sido assinado em primeira mão em Banjul(Gâmbia) no ano passado e visa aproximar as relações entre os dois povos.
“O acordo prevê, entre outros pontos, facilitar a circulação rodoviária entre dois países. No contingente de viaturas que irão assegurar a referida ligação, 50 por cento vai ser da Guiné-Bissau e outra metade da Gâmbia”, explicou.
Aquele responsável de serviços de Viação afirmou que o objetivo fundamental do Memorando é assegurar aos passageiros que utilizam o troço Guiné-Bissau/Gâmbia uma viagem segura e cômoda.
Por sua vez, o Diretor-geral da Companhia de Transportes da Gâmbia, Seedy Kanyi, informou que a sua missão visa aumentar a capacidade da frota de ligação terrestre na sub-região concretamente com a Guiné-Bissau e Senegal.
Declarou que veio à Bissau reavaliar o referido acordo de forma a abrir mais portas para a expansão das relações dentro das recomendações sobre a livre circulação de pessoas e bens no âmbito da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO).
Disse que o protocolo de acordo vai aproximar e fortalecer os laços de amizade já existente entre os povos da Guiné-Bissau e Gâmbia e contribuir no desenvolvimento económico dos dois países.
ANG/ÂC/SG
Em declarações à imprensa depois da assinatura do documento, o Presidente da Comissão Técnica de Automobilismo da Direção Geral de Viação e Transportes Terrestres da Guiné-Bissau, Luís Filipe Vaz Mendes, disse que o referido protocolo teria sido assinado em primeira mão em Banjul(Gâmbia) no ano passado e visa aproximar as relações entre os dois povos.
“O acordo prevê, entre outros pontos, facilitar a circulação rodoviária entre dois países. No contingente de viaturas que irão assegurar a referida ligação, 50 por cento vai ser da Guiné-Bissau e outra metade da Gâmbia”, explicou.
Aquele responsável de serviços de Viação afirmou que o objetivo fundamental do Memorando é assegurar aos passageiros que utilizam o troço Guiné-Bissau/Gâmbia uma viagem segura e cômoda.
Por sua vez, o Diretor-geral da Companhia de Transportes da Gâmbia, Seedy Kanyi, informou que a sua missão visa aumentar a capacidade da frota de ligação terrestre na sub-região concretamente com a Guiné-Bissau e Senegal.
Declarou que veio à Bissau reavaliar o referido acordo de forma a abrir mais portas para a expansão das relações dentro das recomendações sobre a livre circulação de pessoas e bens no âmbito da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO).
Disse que o protocolo de acordo vai aproximar e fortalecer os laços de amizade já existente entre os povos da Guiné-Bissau e Gâmbia e contribuir no desenvolvimento económico dos dois países.
ANG/ÂC/SG
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quarta-feira, março 21, 2018
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Ensino - Realidades e diversidades da educação nos países lusófonos debatidos em Bissau
Bissau, 21 Mar 18 (ANG) – O Ministério da Educação em parceria com a Fundação Fé e Cooperação (FEC) promoveram esta quarta-feira um Seminário Internacional sobre as realidades e diversidades da educação nos países lusófonos.
Na abertura do Ateliê e em representação do ministro cessante da Educação, Ussumane Camará disse que a referida formação serve de partilha e troca de experiencias entre Portugal e países lusófonos, no que respeita ao ensino, e na busca de soluções para a melhoria do ensino no país.
Revelou que o ministro cessante da Educação sempre almejou um programa de emergência nacional sobre a educação.
Camará exortou os quadros técnicos do Ministério da Educação a participar e contribuir para que os conhecimentos transmitidos no seminário sejam maximizados para o bem-estar de todos.
Por sua vez, a representante da FEC no país disse que o objectivo principal do seminário é fomentar parcerias de longa duração alicerçadas em relações de confiança e diálogo.
Sónia Alves acrescentou que a sua organização está há 18 anos ao serviço do país promovendo a construção de uma sociedade onde cada pessoa possa ter acesso à educação de qualidade e viver com dignidade e justiça.
Em representação da embaixada de Portugal em Bissau, Duarte Bucho destacou que a educação é um sector prioritário no Plano Estratégico entre Portugal e Guiné-Bissau, e que portugal disponibiliza um fundo no valor de dez milhões de euros para um período de 5 anos.
Bucho referiu que o seu país, através do Instituto Camões e a Cooperação Portuguesa deu apoio à implementação do Plano Sectorial da educação nos níveis macro e médio do sistema educativo, com assistências técnicas ao Ministério, ao ensino superior e ao Instituto Nacional do Desenvolvimento para Educação (INDE).
“ O Ministério da Educação em parceria com o Instituto de Desenvolvimento da Educação (INDE) e a FEC, através do Programa de Apoio a Reformas do Sistema Educativo (PARSE) têm vindo a realizar formações contínuas de agentes educativos, todos os anos, nomeadamente aos professores, coordenadores de disciplinas, directores das escolas, inspectores e técnicos da educação.
A referida formação foi financiada pelo Instituto Camões e União Europeia com apoio institucional da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP).
ANG/JD/ÂC/SG
Na abertura do Ateliê e em representação do ministro cessante da Educação, Ussumane Camará disse que a referida formação serve de partilha e troca de experiencias entre Portugal e países lusófonos, no que respeita ao ensino, e na busca de soluções para a melhoria do ensino no país.
Revelou que o ministro cessante da Educação sempre almejou um programa de emergência nacional sobre a educação.
Camará exortou os quadros técnicos do Ministério da Educação a participar e contribuir para que os conhecimentos transmitidos no seminário sejam maximizados para o bem-estar de todos.
Por sua vez, a representante da FEC no país disse que o objectivo principal do seminário é fomentar parcerias de longa duração alicerçadas em relações de confiança e diálogo.
Sónia Alves acrescentou que a sua organização está há 18 anos ao serviço do país promovendo a construção de uma sociedade onde cada pessoa possa ter acesso à educação de qualidade e viver com dignidade e justiça.
Em representação da embaixada de Portugal em Bissau, Duarte Bucho destacou que a educação é um sector prioritário no Plano Estratégico entre Portugal e Guiné-Bissau, e que portugal disponibiliza um fundo no valor de dez milhões de euros para um período de 5 anos.
Bucho referiu que o seu país, através do Instituto Camões e a Cooperação Portuguesa deu apoio à implementação do Plano Sectorial da educação nos níveis macro e médio do sistema educativo, com assistências técnicas ao Ministério, ao ensino superior e ao Instituto Nacional do Desenvolvimento para Educação (INDE).
“ O Ministério da Educação em parceria com o Instituto de Desenvolvimento da Educação (INDE) e a FEC, através do Programa de Apoio a Reformas do Sistema Educativo (PARSE) têm vindo a realizar formações contínuas de agentes educativos, todos os anos, nomeadamente aos professores, coordenadores de disciplinas, directores das escolas, inspectores e técnicos da educação.
A referida formação foi financiada pelo Instituto Camões e União Europeia com apoio institucional da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP).
ANG/JD/ÂC/SG
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quarta-feira, março 21, 2018
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Presidente até 2024: O que sabe realmente sobre Vladimir Putin?
Confira a galeria que se segue e aprenda mais sobre esta personalidade imponente que está no poder desde 1999.
Vladimir Putin é uma das personalidades mais enigmáticas do século XXI e também uma das mais controversas.
No poder deste 1999, o presidente russo está agora outra vez nas bocas do mundo depois de ter sido eleito com um recorde histórico.
Contudo, o que sabe realmente sobre ele? Carregue nas imagens aqui e descubra.
NAOM
Vladimir Putin é uma das personalidades mais enigmáticas do século XXI e também uma das mais controversas.
No poder deste 1999, o presidente russo está agora outra vez nas bocas do mundo depois de ter sido eleito com um recorde histórico.
Contudo, o que sabe realmente sobre ele? Carregue nas imagens aqui e descubra.
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quarta-feira, março 21, 2018
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Governo confirma libertação de "uma centena" de raparigas pelo Boko Haram
O Governo nigeriano confirmou hoje, após informações contraditórias, a libertação de 91 das 110 jovens raparigas raptadas a 19 de fevereiro pelo grupo extremista islâmico Boko Haram, desconhecendo-se ainda o paradeiro das restantes 19.
Inicialmente, fontes contactadas pela agência noticiosa France Presse (AFP) davam conta de que o Boko Haram, com ligações ao grupo Estado Islâmico, libertara "uma centena" das jovens.
Mais tarde, o Governo nigeriano indicou ter informações de que o número de jovens libertadas era de 76.
Testemunhas citadas pela agência Associated Press (AP) indicaram que os raptores chegaram a Dapchi cerca das 8h00 locais (7h00 em Portugal) e que deixaram as crianças defronte da escola da cidade, gritando à população para que não as deixem regressar ao estabelecimento de ensino para receber "instrução ocidental".
Citando uma das testemunhas em Dapchi, no Estado de Yobe (norte), a AP adianta que os elementos do Boko Haram disseram que as libertavam por "piedade".
"Mas não ponham as vossas filhas na escola", gritaram.
O Governo nigeriano também negou ter pago qualquer resgate aos raptores, garantindo que a libertação das jovens é um processo que "ainda está em curso" através de "canais específicos e com a ajuda de alguns países amigos".
"As jovens raparigas chegaram em nove viaturas e foram entregues à porta da escola cerca das 8h00" (7h00 em Portugal), indicou à AFP Bashir Manzo, que dirige uma associação de ajuda aos familiares das crianças raptadas.
A 19 de fevereiro último, elementos do Boko Haram atacaram uma escola para raparigas em Dapchi e raptaram 110 alunas com idades entre os 10 e os 18 anos.
Na terça-feira, a Amnistia Internacional (AI) acusou o Exército nigeriano de ter sido informado sobre movimentações dos extremistas na região de Dapchi antes do rapto e de não ter reagido a tempo.
O drama desenvolveu-se em circunstâncias quase idênticas ao rapto de Chibok, em abril de 2014, em que 260 raparigas foram levadas por militantes do Boko Haram, desencadeando uma vaga de emoção mundial.
Mais tarde, cerca de uma centena delas conseguiu escapar ou foram libertadas depois de negociações com o Governo.
NAOM
Inicialmente, fontes contactadas pela agência noticiosa France Presse (AFP) davam conta de que o Boko Haram, com ligações ao grupo Estado Islâmico, libertara "uma centena" das jovens.
Mais tarde, o Governo nigeriano indicou ter informações de que o número de jovens libertadas era de 76.
Testemunhas citadas pela agência Associated Press (AP) indicaram que os raptores chegaram a Dapchi cerca das 8h00 locais (7h00 em Portugal) e que deixaram as crianças defronte da escola da cidade, gritando à população para que não as deixem regressar ao estabelecimento de ensino para receber "instrução ocidental".
Citando uma das testemunhas em Dapchi, no Estado de Yobe (norte), a AP adianta que os elementos do Boko Haram disseram que as libertavam por "piedade".
"Mas não ponham as vossas filhas na escola", gritaram.
O Governo nigeriano também negou ter pago qualquer resgate aos raptores, garantindo que a libertação das jovens é um processo que "ainda está em curso" através de "canais específicos e com a ajuda de alguns países amigos".
"As jovens raparigas chegaram em nove viaturas e foram entregues à porta da escola cerca das 8h00" (7h00 em Portugal), indicou à AFP Bashir Manzo, que dirige uma associação de ajuda aos familiares das crianças raptadas.
A 19 de fevereiro último, elementos do Boko Haram atacaram uma escola para raparigas em Dapchi e raptaram 110 alunas com idades entre os 10 e os 18 anos.
Na terça-feira, a Amnistia Internacional (AI) acusou o Exército nigeriano de ter sido informado sobre movimentações dos extremistas na região de Dapchi antes do rapto e de não ter reagido a tempo.
O drama desenvolveu-se em circunstâncias quase idênticas ao rapto de Chibok, em abril de 2014, em que 260 raparigas foram levadas por militantes do Boko Haram, desencadeando uma vaga de emoção mundial.
Mais tarde, cerca de uma centena delas conseguiu escapar ou foram libertadas depois de negociações com o Governo.
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