terça-feira, 8 de agosto de 2017

Agência do Medicamento Espanhola ordena retirada temporária do mercado do contracetivo "Essure"


A Agência Espanhola do Medicamento requereu a retirada do mercado do método contracetivo “Essure”, por este não dispor atualmente do certificado CE e como medida de precaução ordenou aos serviços de saúde que parem de o utilizar.

A Agência Espanhola de Medicamentos e Produtos de Saúde (AEMPS) foi informada pela empresa Bayer Hispania da suspensão temporária do certificado CE a este produto, emitido pelo Organismo Notificado Irlandês.

A suspensão do certificado tem efeitos desde o dia 3 de agosto e por um período de 90 dias, até 2 de novembro.

Muitos produtos só podem ser vendidos na União Europeia se ostentarem a marcação CE, que certifica que os mesmos foram avaliados e cumprem os requisitos da UE em matéria de segurança, saúde e proteção do ambiente.

Numa nota emitida na segunda-feira, a AEMPS explica que o "Essure" é um anticoncecional permanente e que atua de forma mecânica, provocando uma reação de corpo estranho que produz a oclusão da trompa.

Na mesma nota, a agência espanhola refere que por não ter atualmente o certificado CE em vigor, foi requerida a sua retirada do mercado.

Segundo a Agência Espanhola do Medicamento, os dados do estudo epidemiológico francês, de 19 de abril de 2017, que teve em conta os resultados de um estudo epidemiológico de mais de 100.000 mulheres, não questionam a relação benefício/ risco do "Essure" implante, e que, por isso, não é apropriado aconselhar a remoção do dispositivo.

A 22 de fevereiro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no Brasil, suspendeu o contracetivo sistema "Essure", apontando como potenciais riscos associados ao dispositivo “alterações no sangramento menstrual, gravidez indesejada, dor crónica, perfuração e migração do dispositivo, alergia e sensibilidade ou reações do tipo imune”.

24.sapo.pt


MINISTÉRIO DE INTERIOR PROMOVE NOVE OFICIAIS SUPERIORES

O Ministério do Interior da Guiné-Bissau promoveu esta segunda, 07 de agosto 2017, 9 (Nove) Oficiais Superiores das Forças de Segurança, Informação,  da Proteção Civil e Bombeiros, às categorias de Primeiros Superintendentes da Polícia da Ordem Pública, Coronéis da Guarda Nacional, e Comandantes do Bombeiro.

A cerimónia de graduação dos oficiais do Ministério do Interior foi realizada no pátio da mesma instituição que se encontrava cheio de oficiais e familiares dos promovidos.

Os superintendentes Ana Camará, Paulino Dias e Mussa Seide foram promovidos à Primeiro Superintendente. Tenentes-coronéis Samuel Fernandes, Mutaro Embaló, Anselmo da Silva, Alssau Sambú, Serafim Serifo Embaló e Amadú Djaló foram promovidos a Coronéis.

Presidindo o ato, Primeiro-ministro Umaro Sissoco Embaló disse que esta promoção é o caminho para a implantação da reforma, justificando que a reforma não é só mandar a pessoa para casa mas sim, é fazer mudança e renovar, prometendo dar mais dignidade às forças de defesa e segurança.

“Hoje, sinto que estou a fazer algo para a implantação da reforma e nomenclatura das forças de segurança”, frisou Embaló.


O recém-promovido a posto de Primeiro Superintendente, Paulino Dias, considera a promoção de um passo positivo que o governo está a dar neste sector, sendo que há muito tempo que não houve estas promoções como aconteceu no seu caso,que segundo disse há 18 (Dezoito) anos que não teve uma promoção, encorajando os outros colegas que ainda não foram promovidos a continuarem a luta.

“É um bom passo, espero também que sejam promovidos os outros colegas que estão a mais de quinze anos sem promoção”, frisou Paulino Dias.

De lembrar que esta é a segunda promoção realizada neste sector, o primeiro foi em 2001.

Por: Epifania Mendonça
OdemocrataGB

Empresa francesa constrói central térmica na Guiné-Bissau


A empresa francesa JA Delmas vai construir uma central térmica de 15 megawatts em Bor, nos arredores de Bissau, ao abrigo de um contracto assinado recentemente com o Ministério da Energia e Indústria da Guiné-Bissau, informou a agência noticiosa ANG.

A construção da central será financiada pelo Banco Oeste Africano de Desenvolvimento em 16 mil milhões de francos CFA (28,7 milhões de dólares) devendo demorar cerca de 18 meses.

O ministro de Estado da Energia e Indústria, Florentino Mendes Pereira, ao usar da palavra no acto de assinatura do contracto, recordou ter a JA Delmas vencido o concurso internacional lançado para o efeito e acrescentou que a construção da central representará mais um passo no reforço da capacidade do sector eléctrico do país.

“A rede de distribuição de energia que existe na Guiné-Bissau vem desde os tempos da independência e requer uma intervenção séria, a fim de garantir a qualidade da energia eléctrica que chega a nossas casas “, disse o ministro.

Florentino Mendes Pereira revelou na ocasião ter o Banco Oeste Africano de Desenvolvimento assinado um contracto com a Empresa de Electricidade e Águas da Guiné-Bissau (EAGB) para financiar a construção da rede de distribuição de energia eléctrica na cidade de Bissau. 

(Macauhub)

GOVERNO DE BISSAU E JACARTA ACERTAM PASSOS PARA COOPERAÇÃO NO SETOR DA DEFESA


O Governo da Guiné-Bissau através do ministério da defesa nacional assinou esta segunda-feira, 07 de agosto 2017, uma ‘Carta de Intenção’  com o seu congénere da Indonésia com o intuito de aproximar os dois países para assinatura de cooperação no setor da defesa.

Este instrumento jurídico constituinte de uma relação foi rubricado pelos ministros da defesa de dois países, Eduardo Costa Sanhá da  Guiné-Bissau e Ryanizard Ryacudu da Indonésia no Palácio do Governo na presença do Primeiro-ministro, General Umaro Sissoco Embaló, bem como de algumas chefias militares.

Depois da Assinatura da carta de intenção, o Primeiro Ministro, Umaro Sissoco Embaló, disse que em breve o ministro da Defesa guineense, deslocar-se-á à Indonésia com a sua equipa para materializar a intenção hoje rubricada.


“O atual governo liderado por mim vai trabalhar muito no sentido de tornar mais forte a nossa relação com a Indonésia”, disse Embalo.

O Ministro da Defesa Nacional, General Eduardo Costa Sanhá, prometeu cumprir os respectivos acordos contidos na carta de intenção.

“Futuros acordos com este país irmão trará benefícios para nós, temos um país com características mais ou menos similares com as da Indonésia  que tem várias ilhas de maneira que precisamos de ponto de vista militar, controlar o nosso espaço marítimo e aéreo, portanto colaborando com a Indonésia traria mais valia para as forças armadas guineenses”, assegurou Eduardo Costa Sanhá.

O ministro da Defesa da Indonésia e igualmente chefe da delegação daquele país asiático, Ryanizard Ryacudu, assegurou que a Guiné-Bissau  e a Indonésia são países irmãos de longa data de maneira que é preciso trabalhar mais para fortificar os laços de amizade e concretizar a carta de intenção assinada para benefício dos dois países. Disse ter convidado o seu homologo guineense para visitar a Indonésia.

A Indonésia é um país localizado  entre o Sudeste Asiático e  a Austrália, sendo o maior arquipélago do mundo. A Indonésia tem uma população estimada em 250 milhões de habitantes, no entanto é o quarto país  mais populoso do mundo e o primeiro entre os países islâmicos. 

Por: Aguinaldo Ampa
Foto: Marcelo N̕canha Na Ritche
OdemocrataGB

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Atual situação política na Guiné-Bissau põe em causa desenvolvimento -- presidente do parlamento

O presidente da Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau, Cipriano Cassamá, afirmou hoje que a atual situação política do país põe em causa o desenvolvimento económico e social.

"A manutenção da atual situação política-governativa tem imensos custos económicos e sociais, quer para a presente geração, quer para as gerações vindouras", disse o presidente do parlamento guineense.

Cipriano Cassamá falava na sessão de abertura da conferência "Seguimento e Fiscalização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e Ajuda Externa - Papel do Parlamento", organizada no âmbito do Projeto Pro-Palop-Timor-Leste para o reforço das competências técnicas e funcionais das instituições superiores de controlo, financiado pela União Europeia.

"Quando se persiste em sustentar presidencialmente um governo eivado de ilegalidade e de ilegitimidade não se augura desenvolvimento económico e social, nem direitos, liberdades e garantias fundamentais", salientou Cipriano Cassamá.

Para o presidente do parlamento, a "relutância" do Presidente da República (José Mário Vaz) em "cumprir os acordos de Bissau e de Conacri (...) com o único propósito de continuar a beneficiar-se economicamente, bem como a um grupo de políticos, revela quão desnatural é a perceção do compromisso político de muitos políticos e governantes com os cidadãos guineenses em geral, de um lado, e o propósito de perpetuar a crise política e instabilidade política-governativa no país".

"A estabilidade política é fundamental para qualquer agenda de desenvolvimento, mas enquanto os políticos continuam em jogos falsos de poder os pobres continuam pobres, muitas das nossas crianças, em especial meninas, não têm acesso à educação formal", salientou.

Segundo Cipriano Cassamá, nas atuais circunstâncias "dificilmente são concretizadas as ações tendentes à criação de condições objetivas para o desenvolvimento económico e social na Guiné-Bissau".

A Guiné-Bissau tem vivido uma situação de crise institucional desde as últimas eleições, com um afastamento entre o partido vencedor das legislativas e o Presidente da República, também eleito.

MSE // EL
Lusa/Fim

Por causa da comida!

No funeral da mãe do kofi!!

O Kofi estava a servir comida e bebidas, mas continuou a passar pelo seu amigo James e nunca o serviu.

Quando ele passou por ele outra vez não o serviu. O James disse, " ei kofi, eu também, a minha mãe vai morrer oooooooo........

Haha hoho.........

Because of Food:

At Kofi's mother's funeral!!

Kofi was serving food and drinks but kept passing by his friend James and never served him. 

As he passed by him again not serving him. James said, "Eiiii Kofi, me too my mother will die oooooooo........

Hahahahahahahahaha hohohohohoho

UGONWA

O Sindicato de base dos Funcionários da Guiné Telecom e da Guinétel projectam, para esta terça-feira (08/08), uma marcha pacífica para exigir do governo a renovação do acordo para a atribuição e 51 por cento da assinatura do memorando de pré-acordo com o Banco Mundial em detrimento das sociedades das telecomunicações no país

A Guiné Telecom deixou de operar desde o início dos anos de 2000 devido a problemas de gestão da empresa e para o sindicato a atribuição desta percentagem significa entrega do poder da decisão às operadoras estrangeiras.

Entretanto, numa entrevista, esta segunda-feira (07/08), á Rádio Sol Mansi (RSM), o presidente do sindicato de base das duas empresas supra-citadas, David Mingo, diz que desconhecem a razão da atribuição da percentagem às operadores multinacionais e ainda da criação da nova empresa denominada “Guiné Cabo” “uma vez que existe outra empresa nacional e com infraestrutura capaz de operar”.

Questionado se já existem condições para a realizar da marcha pacífica desta terça-feira, David Mingo garante ter dado informação ás autoridades de segurança.

“Acho que em qualquer Estado de direito a marcha não é impedida desde já que existem objectivos que não colocarão em causa a ordem pública. A nossa marcha será pacífica e para demonstrar o nosso desagrado em relação ao procedimento do governo”, explica Mingo que, no entanto, afirma que o governo está a fazer esforços mas não está a beneficiar a Guine Telecom e Guinétel.

“Tirando os requisitos ou elementos que fortificam a Guiné Telecom em benefícios de outras demonstra a intenção em acabar com a única empresa de telecomunicação pública”, acusa.
O Governo e as sociedades das telecomunicações no país assinaram, no dia 17 de Julho último, memorando de entendimento para a criação da sociedade “Cabos da Guiné-Bissau”.

A Criação da sociedade foi aprovada no conselho de ministro no primeiro semestre deste ano e a sociedade terá a competência de fazer a gestão e a manutenção do cabo submarino e a venda da capacidade de telecomunicações.

Com o projecto a Guiné-Bissau terá, num prazo de dois anos, internet mais segurança e rápida.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos
Rádio Sol Mansi

JAMAIS JULGAR UM LIVRO PELA CAPA.

O MINISTRO DO INTERIOR GUINEENSE BOTCHÉ CANDÉ MARCA E MOSTRA A DIFERENÇA NO DESEMPENHO DAS SUAS FUNÇÕES PONDO EM PRACTICA ALGO SEM PRECEDENTES NA GUINÉ BISSAU.


PROMOÇÕES DE PATENTES NO MINISTÉRIO DO INTERIOR 

O Ministro do Estado e do Interior da Guiné-Bissau, Senhor Botché Candé tem feito um grande trabalho a nível de segurança interna e desmantelamento de redes da corrupção no País.

E, na sequência deste brilhante tarefa foi igualmente promovido alguns oficiais paramilitares pela disciplina, comportamento exemplar e patriotismo, facto que outrora foi questionado pela equipe do Doka Internacional que, depois de receber informações de uma das fontes deste Ministério, ficou esclarecido este assunto.

Mas também, através da mesma fonte a equipa do Internacional soube que existem pressão ao Ministro para fazer mais promoções de outros agentes, o que não pode acontecer visto que violaria regulamento que disciplina este sector. Se não vejamos, como um simples agente da polícia transito entende que deve ser promovido à oficial superior?

Quando se diz agente da polícia trânsito serve igualmente para outros agentes, porque se não, teríamos uma força paramilitar sem soldados.

Botché Candé quer e vai mostrar como separar a agua do azeite, ou o trigo do jóio.

O saber diferenciar ou promover as forças vivas de segurança no bom sentido, é uma tarefa difícil e delicada e para isso é preciso um certo nivél de conhecimento da mesma.  Nunca desprezar ou menosprezar seja lá quem fôr, mas sim respeitar a tudo e a todos no seu campo de trabalho e faze-los entender e perceber o significado da HIERARQUIA.  Mostrar a cada qual aonde começa e aonde termina o seu limite.


Botché Candé desde que assumiu o cargo de ministro desta area, tem vindo a implementar métodos correctos e necessários em defesa de um bom funcionamento do Ministério do Interior.

É um homem sério, justo, de dialógo e opta sempre pelo entendimento, evitando a violência e ao maltrato físico, neste caso a torturas ou a perseguições.

Esta cerimónia vai ter lugar hoje 2ª feira, 7 de Agosto do corrente ano, por volta das 11:30 até as 12:30.    Apoiar e aplaudir a este homem chamado Botché Candé.

Fonte: Publicada por didi lopes à(s) 11:42 

Cientistas dizem que a cura para a constipação está para breve

"É uma descoberta animadora", diz o estudo escocês.


A história repete-se de ano para ano. Um pouco de pingo no nariz, uma tosse teimosa, dores no corpo, espirros atrás de espirros e ainda um quê de febre que faz com que tudo pareça um pequeno inferno. Assim que as temperaturas voltam a baixar, eis que as constipações se fazem sentir... mas não por muito mais tempo.

Um recente estudo da Universidade Napier de Edimburgo, na Escócia, diz ter encontrado a possível cura para as constipações, defendo que "é uma descoberta animadora", embora esta ainda esteja "na fase inicial".

Conta a BBC que os investigadores escoceses conseguiram aumentar com sucesso a resposta do organismo à infeção causada pelo rinovírus (o tipo de vírus mais comum nas constipações) após terem sintetizado os peptídeos antimicrobianos que se encontram em porcos e ovelhas.

Na prática, estas biomoléculas (que se encontram também no organismo humano) são capazes de fazer frente à ação do vírus, uma descoberta que poderá vir a dar origem - muito em breve - a novos fármacos contra constipações e de uma forma mais natural do que o até agora esperado. Doenças do foro respiratório, como a doença pulmunar obstrutiva crónica, ou outras patologias virais que afetem o sistem respiratório também podem beneficiar desta descoberta, diz a publicação.

Nesta primeira fase do estudo, os peptídeos antimicrobianos conseguiram travar a ação do vírus, mas a equipa de cientistas espera conseguir eliminá-lo.

Esta não é, porém, a primeira vez que a ciência diz estar perto do fim das constipações. No início deste ano, cientistas das universidades de York, Leeds e Helsínquia dizem estar mais perto de descodificar o vírus da comum constipação, responsável também pela pólio e febre aftosa.

Enquanto a cura da constipação não é ainda uma realidade, veja como atenuar os sintomas através da alimentação.

Noticiasaominuto

Pelo menos 11 mortos em ataque contra em igreja na Nigéria

Pelo menos 11 pessoas foram mortas, no domingo, no sudeste da Nigéria, na sequência de um ataque armado contra uma igreja, indicaram fontes oficiais.



O ataque, que ocorreu na igreja católica de St Philippe, em Ozubulu, perto de Onitsha, fez 11 mortos e 18 feridos, indicou o chefe da polícia do estado de Anambra, Garba Umar.

"De acordo com as nossas informações, um homem armado, vestido de preto e com a cabeça coberta, entrou na igreja durante a missa das 06:00 e abriu fogo", afirmou.

Segundo as informações da polícia, o homem terá sido contratado para matar uma pessoa em particular que estaria entre os fiéis, indicou Garba Umar, apontando que ter-se-á tratado de uma tentativa de assassínio relacionada com rivalidades no seio da comunidade local.


Testemunhas relataram, porém, a existência de pelo menos cinco atacantes.

Fonte do hospital universitário Nnamdi Azikiwe, para onde foram transferidas as vítimas, indicou, por seu turno, também em declarações à agência noticiosa francesa AFP, que foram contabilizados 12 mortos.

Inúmeros fiéis foram baleados, segundo o mesmo responsável, que não precisou, porém, o número nem a gravidade dos ferimentos.

O Presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari, condenou o ataque, qualificando-o como um "terrível crime contra a humanidade" e de "sacrilégio indiscritível".

A Nigéria, o país mais populoso de África, encontra-se dividido em dois: entre um sul maioritariamente cristão e um norte predominantemente muçulmano.

Os ataques contra igrejas são raros no sul do país, ao contrário do que sucede no norte, onde o grupo extremista Boko Haram tem visado igrejas e mesquitas.

Fotos: Ugo P. Terrific Increase
Por Lusa

Cuidado com nossos filhos!


1. avisar a filha, pra ela não se sentar no colo de ninguém, não importa a situação, incluindo os tios.

2. Evite se vestir na frente de seu filho a partir dos 2 anos de idade dele.

3. Nunca permita que qualquer adulto refira-se ao seu filho como " minha esposa " ou " meu marido "

4. Sempre que o seu filho sai para jogar com os amigos, certifique-se de que você está procurando uma maneira de descobrir que tipo de jogo que eles fazem, porque os jovens agora abusam sexualmente de si mesmos.

5. Nunca faça seu filho visitar qualquer adulto que ele ou ela não se sente confortável com, e também estar atento se o seu filho chega a ser muito fã de um adulto em particular.

6. Uma vez que um menino muito alegre de repente se torna acanhado. É possível que tenha que pedir paciência e esclarecer algumas perguntas sobre o porque da sua conduta.

7. Educar cuidadosamente sobre os valores corretos da sexualidade. Se não o fizer, a sociedade vai ensinar-lhes os valores errados.

8. É sempre aconselhável ir através de qualquer novo material como os desenhos animados que acabou de comprar para eles antes de começar a ver eles mesmos.

9. Certifique-se de ativar os controles parentais em suas redes de cabo e conselhos aos seus amigos, principalmente os de sua criança (s) Visita (s) muitas vezes.

10. Ensine seus filhos a partir dos 3 anos como lavar suas partes íntimas corretamente, e avisá-los para não permitir nunca que ninguém toque nessas áreas (lembre-se, a caridade começa em casa e com você).

11. afaste alguns materiais associados que você acha que poderia pôr em perigo a saúde mental do seu filho (isso inclui música, filmes e até mesmo amigos e famílias).

12. uma vez que seu filho se queixa de uma pessoa em particular, não mantenha silêncio sobre o assunto.

Lembre-se, nós somos os pais criando futuros pais.

E lembre-se: "a dor dura toda a vida"

Projeto MOM NA LAMA, a necessidade de os Guineenses apostarem na agricultura como a única forma de garantir a nossa auto suficiência alimentar e criar mais riquezas


O presidente da Republica da Guiné-Bissau, líder e do grande projeto MOM NA LAMA, recebeu no final desta tarde em Calikis, a visita do chefe do governo EL.M. SISSOKO EMBALO, acompanhado pelo Ministro do Estado Botché Candé , do seu conselheiro Politico e diplomático, Soares Sambu.

Na companhia do Presidente da Republica percorreram todo o espaço cultivado onde ouviram do líder do projeto MOM NA LAMA, a necessidade de os Guineenses apostarem na agricultura como a única forma de garantir a nossa auto suficiência alimentar e criar mais riquezas.

Também o Presidente da Republica apelou aos mais jovens a regressarem as tabancas ajudando aos pais na agricultura.






 


Fonte: Antonio Iaia SEidi

domingo, 6 de agosto de 2017

Michelle diz que continuou a sofrer racismo depois de ser primeira-dama

A mulher de Barack Obama lamentou que ainda existam pessoas que a desconsiderem por causa da cor da sua pele.

© Getty
      
Michelle Obama falou sobre o racismo de que foi alvo, mesmo depois de ter ido viver para a Casa Branca. Numa presença durante o 30º aniversário da Women's Foundation of Colorado, a mulher de Barack falou precisamente sobre este assunto.

“Saber que depois de oito anos na Casa Branca a trabalhar no duro por este pais, ainda há pessoas que não me notam por causa da cor da minha pele”, lamentou, acrescentando que ao longo da história todas as mulheres foram sofrendo situações do género, independentemente da cor da sua pele.

No mesmo evento e apesar de já não estar na Casa Branca, Michelle garantiu que tanto ela como o marido vão continuar a trabalhar em prol do país. “O serviço público e o crescimento vão fazer parte da minha vida e da do meu marido para sempre”, sublinhou.

Entretanto, Michelle terminou com uma mensagem de esperança: “As pessoas neste país são universalmente boas, honestas e decentes. Não tenham medo do país em que vivem. As pessoas aqui são boas”, assegurou.

POR MARILINE DIREITO RODRIGUES
Notícias ao Minuto

O seu parceiro acabou a relação? Eis seis lições valiosas a reter

Um relacionamento tem, muitas vezes, um fim. Mas não é o fim do mundo.


O fim de uma relação é uma situação, regra geral, dolorosa, embora possa não o ser da mesma forma para os dois envolvidos. Há sempre um coração que ama mais que o outro. No entanto, mesmo numa fase de angústia e tristeza como esta, é possível crescer emocionalmente.

O portal UOL ouviu vários psicólogos, especialistas em relações e em terapia de casais e listou seis valiosas lições a retirar do fim de uma relação:

Não é o fim do mundo. "Depois da tempestade vem a bonança", diz a sabedoria popular. E diz bem. Faça o seu 'luto' da relação, não tente esconder nem enterrar sentimentos, mas siga em frente, um dia de cada vez. Não se esqueça: não é a primeira pessoa, nem há-de ser a última, a passar por isso.

2. Não se mantenha focado no relacionamento. Mantenha os seus objetivos, amigos e hobbies. Faça um esforço por manter a sua vida própria, para não se sentir tão só.

3. Faça do fim da relação um degrau no auto-conhecimento. Olhe para o cortar de relações como uma oportunidade para fazer uma auto-análise, assumir a parte da culpa que lhe cabe, identificar pontos que pode melhorar e transformar.

4. Amadureça. O término pode fazer-lhe ver coisas que antes não via sobre si mesmo e, com isso, crescer.

5. Crie menos expectativas. O amor é um risco, e esse risco tem que ser aceite. Evite esperar demais do seu parceiro e com isso criar cobranças, desentendimentos e frustrações.

6. Amigos são para sempre. Muitas pessoas deixam os amigos de lado quando começam a namorar e isso pode sair caro. O relacionamento exige atenção e cuidado, mas é preciso conciliá-lo com suas amizades, pois são elas que estarão por perto sempre, independentemente dos seus relacionamentos

Noticiasaominuto

ONU aprova por unanimidade novas sanções contra a Coreia do Norte

Estas sanções servem de resposta aos testes de mísseis realizados pelo regime de Pyongyang no mês passado.


O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou, de forma unânime, novas sanções contra a Coreia do Norte. Os membros do Conselho de Segurança responderam assim aos testes de mísseis realizados no mês de julho.

O pacote de sanções partiu de uma iniciativa dos Estados Unidos e foi apoiado pelos países europeus, pelo Japão e pela Coreia do Sul. Mas também contou com o voto a favor da Rússia e da China. Se estes dois países tivessem votado contra, estas sanções não avançavam.

Esta é a sétima vez que as Nações Unidas aprovam sanções contra Pyongyang pelas suas tentativas de expandir o seu arsenal. De acordo com a Associated Press, é a penalização “mais alargada e de maior impacto até à data”.

"[A resolução] permite enviar uma mensagem forte ao regime norte-coreano", congratulou-se a embaixadora norte-americana na ONU, Nikki Haley.

Depois desses testes, é "mais que nunca urgente pôr termo aos programas nuclear e balístico norte-coreanos e de conduzir Pyongyang à mesa das negociações", disse o seu homólogo francês, François Delattre.

"Devemos fazer tudo o que pudermos para exercer pressão sobre esse regime, fazer pressão sobre Kim Jong-un e aqueles que o rodeiam, para que eles cheguem à conclusão de que é do seu interesse desnuclearizar", dissera antes H.R. McMaster, conselheiro para a Segurança Nacional do Presidente norte-americano, Donald Trump.

Estas sanções têm como objetivo cortar um terço das exportações da Coreia do Norte, o que pode resultar na perda de um encaixe de cerca de mil milhões de dólares anuais em exportações de carvão, peixe e marisco. O regime de Kim Jong-un fica também proibido de enviar trabalhadores para o estrangeiro.

Na resolução, a Coreia do Norte é acusada de efetuar um "desvio maciço dos seus fracos recursos" para continuar a desenvolver "armas nucleares e vários programas dispendiosos de mísseis balísticos".

NAOM

sábado, 5 de agosto de 2017

Tem apenas 14 anos e é o rosto mais bonito do mundo, segundo a Disneyland

Jovem venceu concurso que visa escolher o rosto mais bonito do mundo.


Tem apenas 14 anos e nada mais é que uma jovem e envergonhada estudante. É, porém, segundo o Mirror, a jovem com o rosto mais perfeito da Europa e do Mundo.

A jovem, que de há um ano para cá tem participado em diversos concursos de beleza, acaba de vencer um concurso da Disneyland que visa eleger a jovem com o rosto mais bonito.

Com votos da China, Brasil e da America, Ruby Hill foi a grande vencedora do concurso e ambiociona, agora, candidatar-se a Miss Mundo. 

A jovem de Cheschire, na Inglaterra, concorreu com outras 30 jovens, entre os 14 e 15 anos, de todos os cantos do globo.

Noticiasaominuto

Cantora senegalesa detida por ofensa ao chefe de Estado

A cantora senegalesa Amy Collé Dieng foi interpelada por "ofensa" ao chefe de Estado, devido a afirmações contra o presidente Macky Sall constantes de um vídeo distribuído na internet, alguns dias depois das eleições legislativas.




Amy Collé Dieng, cantora de 'mbalakh', música senegalesa baseada nas percussões, foi detida na noite de quinta-feira, em Dakar, pela polícia, afirmou à AFP uma fonte policial.

Ela é acusada de "ofensa ao chefe de Estado e difusão de notícias falsas", segundo a mesma fonte.

O procurador da República, Serigne Bassirou Guèye, afirmou hoje à noite que existem "pessoas mal-intencionadas que utilizam as redes sociais e outros sítios da internet para divulgarem imagens e afirmações obscenas, injuriosas e até étnicas".

Amy Collé Dieng continuava hoje à noite detida na Divisão de Investigações Criminais (polícia judiciária), segundo um responsável administrativo, que se exprimiu sob anonimato.

A cantora afirmou depois da sua detenção que integra um grupo privado na rede social WhatsApp e que as suas afirmações não se destinavam a serem públicas.

Num registo sonoro, divulgado na quinta-feira, em vários sítios na internet e nas redes sociais, a cantora mostrou-se favorável ao ex-presidente Abdoulaye Wade (2000-2012), um dos líderes da oposição durante as eleições legislativas de 30 de julho, e crítica do presidente Sall.

O Senegal, um dos raros países africanos a não ter conhecido nenhum golpe de Estado desde a independência em 1960, e que viveu duas alternâncias pacíficas, em 2001 e 2012, é elogiado com frequência como sendo um modelo de democracia no continente.

NAOM

Abandonados pelo Estado: POPULARES DE BARÁ E QUIBIR INVESTEM 17 MILHÕES DE FCFA PARA ABERTURA DE UMA ESTRADA ‘TERRA BATIDA’

[REPORTAGEM] Os populares das aldeias de Bará e Quibir, localidades que pertencem a sector de Mansoa, região de Oio, no norte do país, que se sentiram ‘abandonados’ pelo Estado guineense nos fundos das matas sem centro de saúde e muito menos infraestruturas rodoviárias que permitam a circulação de pessoas e bens. Para contornar o isolamento, decidiram, no entanto, ‘desafiar’ as autoridades, através de uma iniciativa da construção de uma nova estrada em ‘terra batida’ custeada pela própria comunidade por meio de uma cotização de todos os habitantes daquelas duas aldeias com idade compreendida entre 15 e 70 anos, com a excepção de doentes e idosos. CADA habitante contribuiu com uma soma de 20 mil Francos CFA.

As aldeias de Bará e Quibir ficam situadas a extremo sul de Mansoa e sudoeste do Jugudul, uma localidade a 18 quilómetros da Cidade de Mansoa. São cercadas, em forma de ilha, por meio de um rio que corre até ao rio Geba, leste do país. Ambas as tabancas pertencem à secção de Bindur (sector de Mansoa). Distam a 15 quilómetros da estrada principal que liga o posto de controlo de Jugudul ( Portagem). Aldeia de Bará tem uma população estimada em 417 e Quibir conta com 170 habitantes, de acordo com o senso do Instituto Nacional de Estatística de 2009.

POPULARES DE BARÁ E QUIBIR INVESTIRAM MILHÕES PARA ABRIR ESTRADA NO MEIO DA MATA


Uma equipa de reportagem do semanário ‘O Democrata’ descolou-se este fim-de-semana para as aldeias de Bará e Quibir, com intuito de confirmar os fatos inéditos e constatou a flor de pele que aquele povo agricultor, por iniciativa própria, decidiu entrar a mata para fazer “cirurgia” no meio de uma floresta que, desde a independência do país, nunca conheceu pneus de carros para abrir uma estrada a fim de facilitar a ligação entre as suas aldeias para a estrada principal que liga Jugudul e a cidade de Mansoa.

As referidas aldeias são habitadas geralmente pelas etnias Balanta (maioritária), Manjaca e Beafada (minoritárias). O rendimento económico das populações das duas tabancas vem, essencialmente, da agricultura (pomares de caju), exploração de Óleo de Palma, da produção do arroz e do tomate. Outras atividades adicionais estão ligadas à exploração de alguns frutos silvestres (faroba, fole, veludo, calabaceira, tifá, etc).

O troço que ligava aquelas aldeias à estrada principal em Jugudul nunca beneficiou de obra de reabilitação e se encontrava numa situação da degradação total, que no período da chuva torna-se intransitável por causa da água que acabam por cortar a estrada em algumas zonas. Um dos mentores da iniciativa da construção da estrada através da cotização das comunidades é um jovem da aldeia de Bará, Tchig At-té, que se sentiu revoltado com a situação em que se encontram e engajou-se a partilhar a sua ideia com o seu amigo que reside em Mansoa, Manuel Jorge Sigá (Tiu Djodje), que iguamente é motorista de um camião que faz o serviço de transporte público entre as aldeias de Bará e Quibir.

Tiu Djodje, nome de que vulgarmente é conhecido, abraçou a iniciativa de jovem Tchig At-té, bem como aceitou instrui-lo sobre o procedimento que deveriam tomar para levar a iniciativa para a frente. Djodje passou a servir de pessoa de confiança entre a comunidade e as empresas proprietárias das máquinas, no entanto, é considerado pelas comunidades como o engenheiro da obra, mas sempre nega ser engenheiro e, é apenas um voluntário que se levantou para apoiar uma comunidade.

Decidiu-se criar uma comissão que assumiu o recenseamento das populações a nível das duas aldeias, como também reunir com os chefes de tabancas para analisar o preço que deveria ser implementado como a quotização para os habitantes.

A comunidade concordou com a ideia e decidiu que para implementar o plano aplicaria uma soma de 20 mil francos cfa por cada habitante daquelas duas aldeias. Foi assim que a comunidade das duas aldeias conseguiram angariar uma soma estimada em
milhões de francos cfa e que os permitiu iniciar com a obra. Contaram também com alguns apoios pontuais de alguns indivíduos particulares. No entanto, depois de reunir o dinheiro, motorista, Manuel Jorge Sigá e o financeiro da comissão deslocaram-se para a capital Bissau, a fim de negociar com as empresas proprietárias das máquinas.

Segundo as informações, algumas empresas de construção da estrada cobraram uma soma de 14 milhões de francos cfa por quilómetro da estrada em terra batida, mas Djodje recusou seguir por essa via e engajou-se a mobilizar as empresas no sentido de alugar as máquinas a um custo menos exorbitante, normal e suportável pelas comunidades de Quibir e Bará.

Aproveitaram também das pedreiras situadas naquelas zonas para retirar a pedra e areia, foi assim que se conseguiu construir de uma forma improvisada uma estrada de quase nove quilómetros e sem enquadramento técnico que envolvesse um topografo profissional ou orientação de um engenheiro da construção das estradas. Contudo, a nossa reportagem constatou uma estrada de ‘terra batida’ que aos olhos nus é difícil descobrir se está bem ou mal, porque apresenta uma forma igual ou semelhante às estradas de terras batidas construídas um pouco por todo o país, graças à orientação do mecânico e motorista, Manuel Jorge Sigá (Tiu Djodje).

Para a construção da mesma estrada, houve corte da floresta, pomares de caju e outras plantações que gerou muita polémica entre os que tinham a iniciativa e os ocupantes dos terrenos onde passaria a estrada, porque entendiam que era um desperdiço total ceder espaço para construir a estrada.

O grande feito conseguido na construção do troço tem a ver com a dinâmica imprimida pela comissão que integra comités de tabancas e pessoas particulares que conseguiram mobilizar toda a população para contribuir num valor de 20 mil francos Cfa por cada. Constatou-se que muita coisa ainda falta para ser feito. Uma delas é liquidar as dívidas contraídas com as empresa construtoras contratadas e pessoas singulares que depois do início das obras decidiram aplicar o seu dinheiro para agilizar os trabalhos enquanto as mobilizações e as quotizações decorriam nas comunidades.

TCHIG AT-TÉ: ‘MESMO NÃO RECEBENDO DE VOLTA O DINHEIRO QUE EMPRESTEI, NÃO ME SINTO ARREPENDIDO’

Tchig At-té, protagonista da iniciativa que reside na aldeia de Bará balanta, explicou a equipa de repórteres que a título de empréstimo à comunidade, entregou a comissão uma soma estimada em 2.700 000 (dois milhões e setecentos mil) francos Cfa bem como assumiu emprestar da mão de uma pessoa uma soma de 1.700 000 (um milhão e setecentos mil) francos cfa para fazer avançar a obra que estava ameaçada por falta de meios financeiros. Acrescentou ainda que apenas na sua casa saiu uma soma de mais de 300 mil francos cfa, tendo em conta os número de membros da família e que atingem a idade definida para o pagamento da referida contribuição.

Tchig At-té é igualmente comité interino de Bará, não escondeu a sua indignação pela situação que atravessam e lamentou o fato de terem sido remetidos ao isolamento, mesmo depois de várias tentativas encetadas junto da administração regional e setorial, bem como dos deputados eleitos naquela zona.

Revoltado com o tratamento a que faram alvos na tentativa de procurar bem-estar para a sua comunidade, diz temer que um dia alguém chegue lá e desocupa-los à força, “porque não são da Guiné-Bissau”. Também faz apelo ao Estado a minimizar o sofrimento dos populares de Quibir e Bará, sobretudo as grávidas através da construção de um centro de saúde.

“Em 2016, a minha sobrinha faleceu no período das chuvas neste exato momento. Quando teve problema de parto carregamo-la de maca a pau de Bará a Jugudul, mas não resistiu. Porque, chegamos tardiamente demasiados a zonas de acesso e quando chegamos ao Hospital de Toca-toca que nos transportou de Jugudul ao hospital de Mansoa já era tarde acabou por morrer. Tudo em consequência de falta de estrada, porque se não fosse essa e demais razões não teria havido tantas mortes que podiam ser evitadas incluindo a da minha sobrinha”, lamenta.

No mesmo ano (2016) os relatos indicam que cinco pessoas terão morrido em consequência de falta de estrada que desse acesso às duas localidades para transportar doentes, que acabaram mortos quando tudo podia ser evitado a tempo se não fosse a situação precária das vias e estradas daquela zona.

Diz acreditar, no entanto, que talvez seja uma das, entre mil razões que levou a população acolher favoravelmente a iniciativa sem grandes transtornos e com o espírito de solidariedade e de entreajuda nas duas comunidades.

Entretanto, Tchig At-té diz não ter ficado arrependido do gesto que fez para o bem-estar das comunidades de Quibir e Bará, mesmo que depois não conseguir recuperar ou ter de volta o seu dinheiro proveniente da venda de castanha de caju, portanto diz que fê-lo livremente para ajudar a tabanca a que também pertence. Sublinhou ainda que ele mesmo assumirá o pagamento do dinheiro que emprestou da parte do seu colega, uma soma de 1.700 000 FCFA.

TIU DJODJE – MOTORISTA QUE VIROU EM ‘ENGENHEIRO’ E ‘TOPOGRAFO’ DA ESTRADA DE BARÁ E QUIBIR

Manuel Jorge Sigá (Tiu Djodje), um motorista mecânico que conduzia um camião que fazia o serviço de transporte público entre a cidade de Mansoa e as aldeias de Bará e Quibir, que conseguiu na sequência do seu dinamismo no processo, sementar amizade que mereceu a confiança de habitantes daquela zona, explicou que os habitantes acreditaram na sua pessoa e, por isso convidaram-lhe a fazer parte bem como dirigir a iniciativa juntamente com a comissão formada pelos habitantes daquelas aldeias.


“Aquilo foi muito arriscado para mim devido a meu antecedente, que muitos temem que nunca mais fosse repensado e superado. Decidi e fizemos o recenseamento. Eram na altura mais de setecentas pessoas, mas depois o número ficou reduzido a algumas unidades, porque algumas pessoas recenseadas no momento não eram de lá, eram apenas hóspedes que foram simplesmente assistir ao ritual do fanado e alguns jovens que também não são de lá, foram ao fanado e a situação complicou-se ainda mais, mas conseguimos avançar com a ideia, embora fosse arriscado”, explica.

Manuel Jorge Sigá que assumiu também as funções do engenheiro e topógrafo da estrada, revelou que inicialmente contactaram as empresas da construção da estrada no sentido de as contratar para fazer o trabalho, mas a soma de 10 e 14 milhões de francos Cfa por quilómetro solicitada pelas empresas levou-lhes a desistir e pensar em alternativas de alugar as máquinas para fazer o trabalho.

“Pela minha curiosidade fiz corredores às empresas que sabia que fazem o mesmo trabalho e curiosamente conseguimos alugar as máquinas, mas deixei claro ao Tchig At-té, comité interino de Bará, que nada seria feito sem a presença da comissão ou consentimento das comunidades. Portanto, tudo que foi feito desde a contratação das empresas, pagamentos e mais alguns assuntos foi sempre do conhecimento de todos”, conclui.

Explicou que graças a sua intervenção a tabanca de Quibir que, estava reticente quanto à viabilidade do projeto, aderiu à inciativa conscientemente. Sublinhou, no entanto, que no começo dos trabalhos, a comissão tinha apenas 300 mil francos Cfa disponíveis.

Mas depois de Tchig At-té envolver o seu dinheiro de castanha de caju as dúvidas começaram a derreter-se das cabeças que, até altura, padeciam de ambivalência em decidir se sim ou não. Em relação aos apoios, reconhece, contudo, que houve apoios pontuais de pessoas coletivas e até de singulares, mas que não tinham grande importância para sobrepor a vontade e a dinâmica mental dos populares de Bará e Quibir.

Informou ainda que iniciaram os trabalhos da construção da estrada no dia 18 de maio do ano em curso, conseguiram fazer um troço de quase nove quilómetros no meio da floresta. Avançou que apenas abriram uma estrada no meio da mata e numa distância de quase nove quilómetros, ou seja, a partir da estrada principal (Jugudul e Mansoa) até a antiga estrada no interior da mata que dava acesso às duas aldeias.

Reconheceu que a antiga estrada também requer uma intervenção pontual de máquina, de formas a poder abri-la um pouco e cobrir alguns buracos, mas adianta que de momento a prioridade é abrir uma estrada que permite a ligação facil para a Jugudul, uma vez que antiga rota já é intransitável.

Assegurou que quase terminaram a obra e resta colocação de pontes em algumas localidades, por isso apela à intervenção das autoridades em ajudar neste sentido, porque a população não tem a capacidade financeira para fazer uma ponte segura que permita a passagem das viaturas. No entanto, revelou ainda que têm algumas contas ou dívidas com as empresas que estão a solicitar a liquidação das contas, mas adianta que no momento a população não tem o dinheiro e estão a pensar na possibilidade de mobilizar mais fundos para pagar algumas dívidas em atraso e inclusive das empresas.

CHEFE DE TABANCA DE BARÁ REVELA QUE AS MULHERES GRÁVIDAS ERAM TRANSPORTAVAS DE MACAS


Dam-na Mbali, chefe de tabanca de Bará, esclareceu durante a entrevista que o que motivou as duas comunidades a organizarem-se para construir a estrada, tem a ver com a situação das grávidas, que perdem vidas em pleno parto, porque as condições em que o antigo troço, a escassos metros da estrada principal, se encontrava não permitia acesso tanto para as viaturas como para bicicletas e muitos menos as motorizadas. Outra razão tem a ver com os produtos que acabam por estragar-se no local, porque não têm condições para escoa-los nem por via do rio nem por via terrestre.

“Em caso da necessidade de evacuar um doente em situação grave ou uma grávida construímos uma maca a pau e carregamos o/a paciente até ao posto controlo do Jugudul ou lugares onde a há acesso de viaturas ouuqualquer meio de transporte para podermos socorrê-los. Principalmente as grávidas que, em certas circunstâncias desagradáveis, morrem no caminho e em pleno parto ou dão a luz, mas com o feto já morto na barriga”, revela.

Segundo Dam-na Mbali, em finais de 1997 e início de 1998 doze pessoas morreram de cólera, em Bará, porque não havia estrada que permitisse a intervenção dos agentes de saúde em Bará. A maioria dessas pessoas era pessoas que tentavam socorrer pessoas que tinham contraído doença, mas acabaram contaminadas e mortas.

Neste sentido, pede a intervenção do Estado para poder cobrir algumas dívidas contraídas com as empresas de construção contratadas para construir a estrada porque, segundo disse, o maior rendimento económico que têm vem da castanha de caju e quando a campanha de comercialização do produto termina, a luta pela subsistência torna-se no “calcanhar do Aquiles”.

“Foi um trabalho árduo da própria comunidade que decidiu aplicar o pouco que tem rendido da sua produção, mas é chegado momento de o Estado assumir a sua responsabilidade e uma das responsabilidades é ajudar a população a liquidar dívidas que contraiu com as empresas construtoras e pessoas singulares”, explica.

O agricultor informou ainda que algumas crianças das duas comunidades frequentam as aulas na tabanca de Date, mas acabam todas molhadas ao longo do percurso. Porque Bará e Date estão separadas por meio de um rio. Mas todos os dias as crianças atravessam o rio a procura da escola e dias em que o rio está agitado causa danos. As crianças chegam às casas, às
vezes, molhadas e livros estragados, tudo devido à falta da estrada.

Equipa de reportagem ouviu igualmente António Sana, o único Agente de Saúde Comunitária local, que não conseguiu esconder a satisfação que tem depois de todo o trabalho feito para ter quase pronta a estrada que diz custou muitas negociações para convencer as comunidades sob sua jurisdição. Diz não foi desafio fácil. Todavia, valeu no que resultou a favor da comunidade.

Enquanto Agente de Saúde Comunitária que lida diretamente com as grávidas também recorda-nos de dois casos ocorridos em 2014/2016. Um, de 2016, tem a ver com uma grávida que deu a luz em cima dos jovens que a levavam de maca para Mansoa, mas a criança morreu. Outro aconteceu na localidade de Date em 2014. A grávida que os jovens transportavam caiu e embateu-se a barriga no chão, a criança morreu no local e mãe mais tarde.

“Hoje é um alívio enorme!…alívio enorme!…porque vou poder salvar muitas vidas e com respostas a tempo das autoridades sanitárias de Mansoa”, justifica António Sana afirmando que estava disponível e pronto a encetar nova mobilização para novas quotizações para poder terminar os trabalhos e ficar tranquilo.

Beleta Tchonga, uma mulher da aldeia de Bará, disse que no início os habitantes não acreditavam no projecto, porque pensavam que era difícil executar, estavam reticentes em pagar a quotização defendia. Confessou que, hoje, toda agente ficou satisfeita com a estrada, pelo que a partir de agora estão disponíveis para pagar qualquer quotização que a comissão solicitar no futuro.

“As mulheres das duas localidades estão entusiasmadas com abertura da estrada, dado que a mesma permitirá doravante a circulação da ambulância do hospital de Mansoa, bem como de outras viaturas para escoarmos os nossos produtos”, sublinha.

POPULARES DE BARÁ E QUIBIR CLAMAM POR CENTRO DE SAÚDE

Em relação aos sectores sociais (educação e saúde), a reportagem registou que as duas localidades dispõem apenas de uma escola de duas salas de aula construída com ajuda das organizações internacionais, mas a comunidade tomou a iniciativa de subsidiar os professores através de uma quotização mensal, de formas a incentivá-los tendo em conta ao isolamento e às dificuldades.

Quanto ao sector de saúde, a situação parece ser mais complicada do que a do sector da educação. Tanto Bará e Quibir não dispõem de centro de saúde local para atendimento dos casos básicos que não requerem grandes intervenções médicas. Apenas um Agente da Saúde Comunitária (ASC) faz o acompanhamento de casos pontuais que surgem nas comunidades, com particular incidência nas grávidas que, por falta de estrada para a sua evacuação, perdem vidas a caminho do Hospital Regional de Mansoa ou dão a luz com o feto já morto, por chegarem demasiadamente tarde ao Hospital Regional de Mansoa ou porque caiem das macas a pau e são carregadas para Jugudul ou nas proximidades, zonas com maior acesso para as viaturas.

O que, na opinião da maioria dos nossos entrevistados mostra que, antes da construção da estrada, várias vidas humanas foram perdidas em consequência da inoperância de sucessivos Governos e de falta de responsabilidade do Estado em desenvolver o país e nem se quer se dignou, pelo menos, abrir um troço que facilitasse a ambulância do Hospital de Mansoa chegar às duas localidades.

Por: Filomeno Sambú/Assana Sambú
Foto: AS
OdemocrataGB