Estas sanções servem de resposta aos testes de mísseis realizados pelo regime de Pyongyang no mês passado.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou, de forma unânime, novas sanções contra a Coreia do Norte. Os membros do Conselho de Segurança responderam assim aos testes de mísseis realizados no mês de julho.
O pacote de sanções partiu de uma iniciativa dos Estados Unidos e foi apoiado pelos países europeus, pelo Japão e pela Coreia do Sul. Mas também contou com o voto a favor da Rússia e da China. Se estes dois países tivessem votado contra, estas sanções não avançavam.
Esta é a sétima vez que as Nações Unidas aprovam sanções contra Pyongyang pelas suas tentativas de expandir o seu arsenal. De acordo com a Associated Press, é a penalização “mais alargada e de maior impacto até à data”.
"[A resolução] permite enviar uma mensagem forte ao regime norte-coreano", congratulou-se a embaixadora norte-americana na ONU, Nikki Haley.
Depois desses testes, é "mais que nunca urgente pôr termo aos programas nuclear e balístico norte-coreanos e de conduzir Pyongyang à mesa das negociações", disse o seu homólogo francês, François Delattre.
"Devemos fazer tudo o que pudermos para exercer pressão sobre esse regime, fazer pressão sobre Kim Jong-un e aqueles que o rodeiam, para que eles cheguem à conclusão de que é do seu interesse desnuclearizar", dissera antes H.R. McMaster, conselheiro para a Segurança Nacional do Presidente norte-americano, Donald Trump.
Estas sanções têm como objetivo cortar um terço das exportações da Coreia do Norte, o que pode resultar na perda de um encaixe de cerca de mil milhões de dólares anuais em exportações de carvão, peixe e marisco. O regime de Kim Jong-un fica também proibido de enviar trabalhadores para o estrangeiro.
Na resolução, a Coreia do Norte é acusada de efetuar um "desvio maciço dos seus fracos recursos" para continuar a desenvolver "armas nucleares e vários programas dispendiosos de mísseis balísticos".
NAOM
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