Conflito entre a administração de Safim e os ocupantes tradicionais sobre a posse de terras intensifica-se, enquanto a população local apela a uma solução antes que a situação se agrave.
domingo, 8 de dezembro de 2024
Cargo da presidência "está inteiramente mergulhado no processo de mediocrização" da vida política
Começam a surgir os primeiros nomes para a corrida à presidência da República. José Pacheco Pereira considera que este cargo tinha escapado à "mediocrização" que se tinha vindo a formar na vida política nos últimos anos já não é imune.
Sírios invadem palácio presidencial de Bashar al-Assad. As imagens
© Reprodução/X Notícias ao Minuto 08/12/2024
Imagens divulgadas nas redes sociais mostram não só rebeldes armados, mas também civis no interior e no exterior do edifício, que foi saqueado.
Vários cidadãos invadiram o palácio presidencial de Bashar al-Assad, em Damasco, na sequência da queda do regime sírio, este domingo.
Imagens divulgadas nas redes sociais mostram não só rebeldes armados, mas também civis no interior e no exterior do edifício, que foi saqueado.
Saliente-se que Bashar al-Assad, terá embarcado num avião na madrugada de domingo, em Damasco, segundo dois oficiais superiores do exército. A aeronave, que inicialmente voava em direção à região costeira da Síria, fez uma inversão de marcha abrupta e voou na direção oposta durante alguns minutos, antes de desaparecer do radar.
A informação foi avançada pela agência Reuters, que ressalvou que não conseguiu apurar quem de facto seguia a bordo. Contudo, um avião da Syrian Air descolou do aeroporto de Damasco na altura em que a capital foi tomada pelos rebeldes sírios, segundo dados do Flightradar.
O paradeiro atual do chefe de Estado - e o da sua mulher Asma e dos seus dois filhos - é desconhecido.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros russo disse, entretanto, que o presidente sírio renunciou ao cargo e abandonou o país, na sequência de negociações com "um conjunto de participantes no conflito armado".
Assad terá ainda dado "instruções para transferir o poder de forma pacífica".
Grupos rebeldes anunciaram hoje, num discurso na televisão pública síria, a queda do 'tirano' Bashar al-Assad, garantindo que libertaram todos os prisioneiros detidos 'injustamente' e apelando aos cidadãos e combatentes que preservem as propriedades do Estado.
A 27 de novembro, uma coligação de insurrectos liderada pela Organização de Libertação do Levante (OLL, herdeira da antiga filial síria da Al-Qaida) lançou uma ofensiva contra o governo do Presidente sírio, Bashar al-Assad, e, em pouco mais de uma semana, controlou as cidades de Alepo e Hama, ambas capitais de província.
Leia Também: Bashar al-Assad esteve 24 anos à frente da Síria. Como chegámos aqui?
Leia Também: Sírios comemoram fim do regime de Bashar al-Assad em Berlim
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Trump diz que al-Assad "fugiu" de Damasco após perder o apoio da Rússia
© Michael Ciaglo/Getty Images Por Lusa 08/12/2024
O presidente sírio, Bashar al-Assad, "fugiu" da Síria depois de perder o apoio da Rússia, seu protetor, afirmou hoje o chefe de Estado eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, na plataforma social Truth.
"Al-Assad foi-se embora. Ele fugiu do seu país. O seu protetor, a Rússia, liderada por [o presidente] Vladimir Putin, já não o queria proteger", escreveu Trump, que tomará posse em 20 de janeiro de 2025.
Segundo Trump, a Rússia "perdeu todo o interesse na Síria por causa da Ucrânia, onde cerca de 600.000 soldados russos estão feridos ou mortos, numa guerra que nunca deveria ter começado e que pode durar para sempre".
"A Rússia e o Irão estão atualmente enfraquecidos, um por causa da Ucrânia e de uma má economia, o outro por causa de Israel e dos seus sucessos em combate", acrescentou Trump.
Rebeldes liderados por islamitas radicais anunciaram na televisão estatal síria a queda de al-Assad e a "libertação" da capital Damasco, após uma ofensiva relâmpago que pôs fim a mais de cinco décadas de domínio da família Assad.
"Assad deixou a Síria através do aeroporto internacional de Damasco antes de os membros das forças armadas e de segurança abandonarem" o local, disse à AFP o diretor do Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), Rami Abdel Rahmane.
Com o apoio militar da Rússia, do Irão e do movimento Hezbollah, al-Assad reconquistou uma grande parte do país em 2015 e a totalidade de Alepo em 2016, cuja parte oriental tinha sido tomada pelos rebeldes em 2012.
Leia Também: Rebeldes na Síria anunciam na televisão pública queda do "tirano" Assad
O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, acompanhado pela Primeira-Dama , Dinisia Reis Embaló, foi recebido pelo seu homólogo francês, Emmanuel Macron, e pela Primeira-Dama de França, Brigitte Macron, para uma visita à Catedral de Notre-Dame de Paris, recentemente restaurada após o incêndio ocorrido em 2019.
Síria: Forças rebeldes na Síria anunciam fuga do presidente Bashar al-Assad... As forças rebeldes na Síria anunciaram hoje "a fuga do tirano", o Presidente Bashar al-Assad, depois de terem tomado Damasco.
© MOHAMMED AL-RIFAI/AFP via Getty Images Por Lusa 08/12/2024 06
"O tirano Bashar al-Assad fugiu (...) proclamamos a cidade de Damasco livre", anunciou a coligação de grupos rebeldes em mensagens partilhadas na plataforma Telegram.
"Depois de 50 anos de opressão sob o poder do [partido] Baas, e 13 anos de crimes, de tirania e de deslocações [forçadas] (...) anunciamos hoje o fim deste período negro e o início de uma nova era para a Síria", acrescentou.
Ao mesmo tempo, a coligação pediu aos sírios deslocados no estrangeiro que regressem à "Síria livre".
Por seu lado, o primeiro-ministro sírio disse estar pronto "para cooperar" com "a nova liderança" escolhida pelo povo, precisando que ia estar esta manhã (hora local) na sede do governo para qualquer procedimento "de passagem" do poder.
"Este país pode ser um país normal, [pode] construir boas relações com os vizinhos e o mundo (...) mas esta questão caberá à liderança que o povo sírio escolher. Estamos prontos a cooperar" de todas as formas possíveis, indicou Mohamed al-Jalali, num vídeo publicado na rede social Facebook.
Leia Também: Síria. Os rebeldes sírios entraram hoje na cidade síria de Homs, a norte de Damasco, e controlam já vários bairros, anunciou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
Estados Unidos anunciam novo pacote de mil milhões para Kiev
Por Sicnoticias.pt
O pacote incluirá mais drones e munições para os sistemas de 'rockets' de artilharia de alta mobilidade (HIMARS) e faz parte de um projeto de longo prazo de financiamento de armamento.
Os Estados Unidos anunciaram no sábado mil milhões de dólares em apoio de armas à Ucrânia, num esforço da administração Biden para gastar todo o dinheiro autorizado pelo Congresso antes da tomada de posse do presidente eleito Donald Trump.
O pacote incluirá mais drones e munições para os sistemas de 'rockets' de artilharia de alta mobilidade (HIMARS) e faz parte de um projeto de longo prazo de financiamento de armamento.
Esta medida destina-se a apoiar as futuras capacidades militares da Ucrânia e não a fazer uma diferença imediata.
O pacote de 988 milhões de dólares junta-se a um montante adicional de 725 milhões de dólares em assistência militar dos EUA, anunciado na segunda-feira, que serão retirados dos 'stocks' do Pentágono para chegarem mais rapidamente às linhas da frente.
Os EUA forneceram à Ucrânia mais de 62 mil milhões de dólares em ajuda militar desde a invasão da Rússia em fevereiro de 2022.
Com dúvidas sobre o futuro apoio militar à Ucrânia por parte de Trump, a administração Biden tem tentado gastar todos os dólares que restam de uma enorme lei de ajuda externa aprovada no início deste ano para melhorar a situação de Kiev.
Trump teve este sábado um encontro com os presidentes ucraniano e francês, enquanto estava em Paris para a reabertura da Catedral de Notre Dame.
Admirador de longa data do presidente russo Vladimir Putin, Trump criticou a ajuda dos EUA à Ucrânia e apelou a um fim rápido da guerra, levantando preocupações na Ucrânia sobre os termos que podem ser estabelecidos para quaisquer negociações futuras.
sábado, 7 de dezembro de 2024
Ataque dos rebeldes em Homs "isola tropas russas" e aumenta "possibilidade de chegar a Damasco"
Uma após outra, as cidades sírias sob o controlo do governo de Bashar al-Assad continuam a cair. Joana Ricarte, especialista em Relações Internacionais, analisa a situação, numa altura em que nada nem ninguém parece conseguir travar os avanços dos grupos rebeldes.
Paris: Cerca de 40 chefes de Estado e de Governo, membros da realeza europeia e figuras políticas proeminentes convergem hoje em Paris para assistir às cerimónias de reabertura da catedral de Notre-Dame.
© Lusa 07/12/2024
Catedral de Notre-Dame reabre para mais de 40 chefes de Estado e Governo
Cerca de 40 chefes de Estado e de Governo, membros da realeza europeia e figuras políticas proeminentes convergem hoje em Paris para assistir às cerimónias de reabertura da catedral de Notre-Dame.
Devastada por um incêndio em abril de 2019, a famosa catedral de Notre-Dame de Paris reabre as suas portas ao final da tarde de hoje perante dezenas de chefes de Estado, de Governo e personalidades políticas, após cinco anos de obras de restauro sem precedentes na história de França.
Com esta reabertura, o Presidente francês, Emmanuel Macron, que lançou o desafio de uma restauração da catedral em cinco anos após o incêndio, espera criar um "choque de esperança" num país mergulhado numa profunda crise política, desde a aprovação da moção de censura do Governo, na quinta-feira.
O Presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, o príncipe William do Reino Unido, mas também o empresário norte-americano Elon Musk ou a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde são alguns dos muitos convidados.
Emmanuel Macron aproveitou a oportunidade para reunir com Zelensky e com Trump, num encontro tripartido que durou cerca de 30 minutos no Palácio do Eliseu.
Ansioso por celebrar um novo "orgulho francês" após os Jogos Olímpicos de Paris deste verão, Macron fará um discurso no início das cerimónias, dentro da catedral, por causa do mau tempo na capital francesa.
Na cerimónia também celebrado um serviço religioso na presença de 1.500 convidados, durante o qual será lida uma mensagem do Papa Francisco, que recusou o convite para estar presente.
No final das cerimónias republicanas e litúrgicas, será oferecido um jantar no Eliseu.
Governo quer facilitar entrada a imigrantes que venham trabalhar na construção
Por sicnoticias.pt
O Governo quer facilitar a entrada de imigrantes em Portugal para concluir as obras do Plano de Recuperação e Resiliência. São precisos cerca de 80 mil para concluir as obras.
Desde de junho que o Governo está a analisar a criação de um mecanismo para permitir a entrada de imigrantes no país para trabalharem no setor da construção. As empresas terão de garantir contrato de trabalho, residência e formação.
O Jornal de Notícias avança que o objetivo desta medida é arranjar mais trabalhadores para concluir as obras do Plano de Recuperação e Resiliência.
O Presidente da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, diz que a imigração é necessária para o país.
“Se as pessoas entrarem com contrato de trabalho, com visto de trabalho, se as entidades públicas tiverem a capacidade administrativa de enquadrar essas pessoas e se tiverem o seu rendimento, nós não podemos atrasar mais o país”, afirma.
Numa entrevista ao Jornal de Notícias, o Presidente da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas diz que nos últimos cinco anos o setor da construção ganhou 89 mil trabalhadores.
Mas ainda são precisos mais de 80 mil para responder às obras do Plano de Recuperação e Resiliência.
França. Zelensky, Trump e Macron já estão reunidos no Palácio do Eliseu... Presidente ucraniano chegou pouco depois de Donald Trump.
© SARAH MEYSSONNIER/POOL/AFP via Getty Images Notícias ao Minuto 07/12/2024
A reunião sobre a qual muito se especulava aconteceu mesmo: Emmanuel Macron, Donald Trump e Volodymyr Zelensky encontraram-se os três, este sábado, no Palácio do Eliseu, à margem da cerimónia de reabertura da catedral de Notre-Dame.
O primeiro a chegar ao Eliseu foi o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, que foi logo recebido pelo chefe de Estado francês. Trump chegou com 40 minutos de atraso para aquele que é o primeiro encontro entre ambos após cinco anos.
"É uma honra para o povo francês receber-vos 5 anos depois. [...] Esteve aqui há 5 anos e recordo a sua solidariedade e a sua ação imediata. Bem-vindo de novo", disse Macron a Trump.
"É uma honra estar aqui, divertimo-nos muito e temos tido muito sucesso a trabalhar juntos [...] o mundo parece estar a ficar um pouco louco neste momento, vamos falar sobre isso", respondeu o presidente eleito dos Estados Unidos.
Pouco depois, o Palácio do Eliseu confirmava que a Macron e Trump se ia juntar o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, para um encontro trilateral. Zelensky chegou logo de seguida para se juntar aos outros chefes de Estado, naquele que também é o seu primeiro encontro com Trump desde a eleição do presidente norte-americano.
Já muito se especulava sobre este encontro, uma vez que já era sabido que Macron ia receber Trump, mas também Zelensky, antes da cerimónia de reabertura da catedral de Notre-Dame, restaurada após o grande incêndio de 2019.
De realçar que esta é a primeira viagem internacional de Trump desde a sua vitória eleitoral.
Macron discursará hoje na praça em frente à catedral, antes da abertura das portas para uma cerimónia litúrgica.
Para a cerimónia de abertura da catedral foram convidadas inúmeras celebridades e chefes de Estado. Seguir-se-ão dias de missas especiais para celebrar a reabertura e agradecer a todos os que ajudaram a reconstruir a catedral.
Ainda sobraram fundos dos mais de 840 milhões de euros angariados, que poderão ser canalizados para mais investimentos no edifício. A Igreja Católica espera que a catedral receba cerca de 15 milhões de visitantes por ano.
Presidente da Republica chega a Paris para a primeira visita de Estado de um Presidente da Guiné-Bissau e para a re-inaugoração da Notrê-dame.
A Ministra da Agricultura e desenvolvimento Rural, Fatumata Djau Baldé, Visitou hoje, as Bolanhas de Mangrove tipo moderno de Gandua-Can, Gandua-Incomine/ e perímetro hortícola e das mulheres da Caixa de resiliência de Timbó 1 setor de Catió, Tombali
Atitude de infantilismo político
DSP pa agrada si boca de algures, pataratas Ki escrevi chefe de Estado i tomal mas i publica. So que, i cai mas na retículo i povo nota Kuma si agenda so ku preocupal, ika nin povo, nim di país ku fadi di si fanáticos…
I misti leba pais mas na inconstitucionalidade! ANP, cai i ponto final i mandato de presidente da República legalmente na caba 28 de novembro di 2025! Contando ku último acórdão de STJ fruto de 9 mis Ke nega resultado na tribunal
Estados Unidos apelam aos seus cidadãos para que abandonem a Síria
© Abdulkerim Muhammed/Anadolu via Getty Images LUSA 06/12/2024 |
Leia Também: Damasco denuncia interferência externa para "redesenhar mapa político"
Burkina Faso. Junta militar demite primeiro-ministro e dissolve governo
© Lusa 06/12/2024 |
A junta militar no poder no Burkina Faso demitiu hoje o primeiro-ministro Apollinaire Joachim Kyelem de Tambela e anunciou a dissolução do governo.
Segundo um decreto do líder da junta, capitão Ibrahim Traore, os membros do governo dissolvido continuarão a desempenhar as suas funções até à formação de um novo executivo.
Não foi apresentada qualquer justificação para o afastamento do primeiro-ministro e da sua equipa.
Os militares burquinabês tomaram o poder em setembro de 2022, ao derrubar o regime militar do tenente-coronel Paul Henri Sandaogo Damiba, cerca de oito meses depois de este ter liderado um golpe de Estado para destituir o Presidente democraticamente eleito Roch Marc Kaboré.
O Burkina Faso é um dos epicentros da violência extremista islâmica, protagonizada por militantes ligados à Al-Qaida e ao grupo fundamentalista Estado Islâmico contra as forças governamentais.
O conflito, que dura há cerca de 10 anos, já provocou mais de 20 mil mortos, de acordo com o Projeto de Localização de Conflitos Armados e Dados de Eventos (ACLED, na sigla inglesa), uma organização não-governamental sem fins lucrativos com sede nos Estados Unidos.
Os dois lados do conflito são acusados por ONG de defesa dos direitos humanos de atacar civis e obrigado mais de 2 milhões de pessoas, das quais mais de metade são crianças, a abandonar as suas áreas de residência.
Leia Também: As autoridades iranianas alertaram que poderiam abandonar o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP) se fosse ativado o mecanismo que poderia reintroduzir todas as sanções impostas a Teerão antes da assinatura do acordo de 2015.
Da ciência ao "começo do apocalipse". O que prevê Baba Vanga para 2025?
© Reprodução Huffington Post Notícias ao Minuto 06/12/2024
Das boas às más notícias, aqui ficam as previsões da búlgara Vangelia Pandeva Dimitrova. Mais conhecida por Baba Vanga, esta mulher morreu em 1996, deixando alguns palpites para as décadas seguintes.
O próximo ano está quase aí e, com ele, olhando, por exemplo, para o panorama na internacional, há quem queira 'espreitar' já para 2025.
Baba Vanga foi uma búlgara que deixou o trabalho de casa 'feito' e, apesar de ter morrido em 1996, é notícia todos os anos porque as suas previsões foram feitas para as décadas seguintes.
Em 2025, as notícias não são na maior parte animadoras, mas surgem em 'várias frentes'.
Segundo a publicação Times of India, a vidente apontou que os próximos 12 meses poderão ser o início de uma cadeia de catástrofes, com "o começo do apocalipse". Ainda que não fale de um extermínio, a vidente defendeu que neste período poderiam eventualmente acontecer mudanças a nível mundial.
Mas, mais especificamente, Baba Vanga falou da Europa e dos conflitos intensos de que este território poderia ser alvo - e que poderão a vir resultar numa diminuição da população e destruição a nível regional.
Mas as boas notícias podem estar aí no que diz respeito à ciência, já que a mulher, nascida com o nome de Vangelia Pandeva Dimitrova, apontou que poderá haver importantes desenvolvimentos ao nível da ciência e da medicina, como criações em laboratório ou curas para doenças como o cancro. Neste âmbito, poderemos, segundo as suas previsões, ver a esperança média de vida a aumentar e também a transformação nos cuidados de saúde.
Também em termos de interações deverá haver mudanças, já que esta falou em "telepatia", referindo à forma como as pessoas se comunicam, ainda que distantes.
Mas Baba Vanga foi mais longe e chegou mesmo a falar da vida para além da Terra, com a possibilidade de experiências conectadas com outros mundos fora do nosso.
No Dia Nacional do Exército, Zelensky diz que já morreram 700 mil soldados russos desde o início da guerra
Por sicnoticias.pt 06 dez.2024
O ministro russo dos Negócios Estrangeiros diz numa entrevista que o novo presidente norte-americano é amigável e o primeiro-ministro húngaro admite que tudo será diferente quando Joe Biden sair da Casa Branca. No Dia Nacional do Exército ucraniano, Volodymyr Zelensky garante que fez as contas às mortes de soldados russos.
O centro de Kyev vestiu-se a rigor no Dia Nacional do Exército para homenagear os que combatem na linha da frente. Volodymyr Zelesnky aproveitou a ocasião para fazer um balanço da longa batalha que faz três anos, no próximo mês de fevereiro.
Um dos maiores apoiantes de Donald Trump foi a Moscovo entrevistar o ministro russo dos Negócios Estrangeiros. O jornalista Tucker Carlson, que já foi o maior na FOX News, trabalha agora por conta própria. Ouviu no Kremlin, o que se espera do novo presidente norte-americano.
Até que Donald Trump chegue ao poder sobra a promessa da administração Joe Biden a Kyev. Até à tomada de posse do novo presidente norte-americano, os Estados Unidos vão enviar tudo o que puderem para ajudar os militares ucranianos - o novo pacote de auxilio prevê até novas sanções a Moscovo.
Guiné-Bissau: Mulheres asseguram a produção de sal solar
Produtora de sal, Guiné-Bissau Voaportugues.com |
sexta-feira, 6 de dezembro de 2024
A indústria militar ucraniana iniciou a produção em série de um drone-míssil com capacidade para voar em direção a alvos localizados até 700 quilómetros, um passo que foi hoje saudado pelo presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.
© Vitalii Nosach/Global Images Ukraine via Getty Images Lusa 06/12/2024
Kyiv inicia produção de novo drone-míssil de longo alcance
A indústria militar ucraniana iniciou a produção em série de um drone-míssil com capacidade para voar em direção a alvos localizados até 700 quilómetros, um passo que foi hoje saudado pelo presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.
"É crucial que aqueles que defendem (o país) recebam estas armas modernas de fabrico ucraniano", afirmou o governante, durante a entrega do primeiro lote dos drones-mísseis 'Peklo' ('Inferno', em ucraniano).
O dispositivo foi testado pelas Forças Armadas ucranianas em operações de combate.
O Ministério das Indústrias Estratégicas destacou que a produção em série foi feita "em tempo recorde", em apenas um ano, e adiantou que os fabricantes já estão a estudar a introdução de melhorias para aumentar a eficácia do novo 'drone'.
Volodymyr Zelensky sublinhou que o objetivo é agora "aumentar a produção e a utilização" do 'Peklo', que pode atingir uma velocidade de 700 quilómetros por hora, segundo o Governo da Ucrânia.
A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.
Os aliados de Kyiv também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.
Leia Também: Mais de 50 cientistas, incluindo portugueses, pediram numa carta aberta que a Comissão Europeia "proteja a água e a vida subterrânea da poluição", divulgou hoje o Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (CE3C) da Universidade de Lisboa.
O projeto de mapeamento da diáspora cabo-verdiana avança sábado para os Estados Unidos, anunciou hoje o Governo do arquipélago, que está a preparar um encontro em Boston com comunidades emigradas.
© Lusa 06/12/2024
Projeto de mapeamento da diáspora cabo-verdiana chega aos EUA
O projeto de mapeamento da diáspora cabo-verdiana avança sábado para os Estados Unidos, anunciou hoje o Governo do arquipélago, que está a preparar um encontro em Boston com comunidades emigradas.
A diáspora cabo-verdiana em todo o mundo, com 1,5 milhões de pessoas, representa o triplo da população residente nas ilhas e é uma dos pilares da economia do país graças ao envio de remessas financeiras e apoios familiares.
Estados Unidos, Portugal, França, Holanda estão entre os países de acolhimento.
A operação estatística pretende saber onde estão os cabo-verdianos que decidiram emigrar ao longo da história, quantos são, quem são e como vivem, "definindo o seu perfil, enquanto parte da população" espalhada por mais de 40 países, explicou o Instituto Nacional de Estatística (INE).
O projeto é apoiado pelo Banco Mundial e já contou com duas mesas redondas de apresentação, em São Tomé e Príncipe e Portugal, em junho.
A terceira terá lugar no sábado, em Boston, e contará com a participação, por videoconferência, de representantes do Brasil, Cuba, Bolívia e Argentina, seguindo-se o lançamento público da plataforma digital de recolha de dados.
O Governo cabo-verdiano estará representado através do ministro das Comunidades, Jorge Santos, com o objetivo de "integrar a diáspora e enquadrando-a" nas estatísticas oficiais e no desenvolvimento do país.
"Macron demitir-se seria dar as chaves do manicómio aos reclusos." Portanto: "Vamos ter mais um ou dois governos e depois eleições em 07/25"
Por cnnportugal.iol.pt
Macron prepara-se para anunciar o próximo chefe de Governo. Lecornu ou Bayrou são nomes prováveis, Gérald Darmanin nem por isso: "Sei de fonte segura que ele não quer arriscar-se a danificar a sua reputação"
Levou cinco anos a reconstruir a Catedral de Notre Dame após um enorme incêndio ter destruído grande parte de um dos mais icónicos monumentos de Paris – e foi na Notre Dame que Emmanuel Macron se apoiou quando falou à nação quinta-feira à noite, um dia depois de o governo de Michel Barnier ter caído na esteira de uma moção de censura parlamentar, face aos seus planos orçamentais para 2025.
“Somos capazes de fazer grandes coisas… podemos fazer o impossível”, disse o Presidente num discurso transmitido na televisão estatal, sob a promessa de anunciar nos próximos dias quem vai ser o próximo primeiro-ministro de França. A tarefa, dizem os especialistas, é no mínimo hercúlea.
“O problema neste momento é que está muita coisa a acontecer e as escolhas com que Macron lida são as mesmas – e encerram os mesmos problemas – que no verão passado”, refere à CNN Julien Hoez, editor do The French Dispatch e especialista em geopolítica, referindo-se às negociações que decorreram no rescaldo das legislativas que Macron antecipou para julho, após uma enorme derrota nas europeias no mês anterior.
Com a Assembleia Nacional dividida em três grandes blocos, sem nenhum partido em maioria, passaram semanas entre essa ida às urnas e o anúncio do tecnocrata Barnier para o cargo de primeiro-ministro. E 90 dias depois, o ex-negociador da UE para o Brexit tornou-se o chefe de governo francês que menos tempo permaneceu no cargo na história do país.
A dura crise política que França atravessa neste momento está cheia de pequenos recordes pelos piores motivos. Um governo não caía em França pela mão dos seus deputados desde 1962, quando George Pompidou foi alvo de uma moção de censura semelhante à que depôs Barnier esta semana. E é a primeira vez em 45 anos que o país chega ao fim do ano sem ter um Orçamento do Estado aprovado para o seguinte – algo que Macron ainda está a tentar evitar.
“Sejamos honestos: esta é uma situação muito, muito complicada”, sublinha Julien Hoez. “Tecnicamente, Barnier continua em funções até um novo primeiro-ministro ser nomeado e o que acontece agora é que o Parlamento vai ter de tentar aprovar um Orçamento ou manter o deste ano para o próximo.”
Numa altura em que a sustentabilidade da dívida francesa está em risco, com os juros da dívida pública a atingirem o valor mais elevado face à Alemanha desde a crise da Zona Euro em 2012, a aprovação de um OE é a grande urgência que pende sobre a cabeça de Macron como a espada de Dâmocles – e que levou o Presidente a prometer um novo governo para breve.
O jogo dos nomes e das alianças
Os nomes apontados ao cargo são os mesmos que, há meio ano, encheram a comunicação social francesa. Na iminência da queda do Governo Barnier, o analista francês Eric Maurice, do European Policy Center, dizia à CNN Portugal que ia aumentar a pressão sobre o Presidente “para tentar separar os socialistas da esquerda mais radical” com que se coligou na Nova Frente Popular (NFP) para as eleições de julho, na tentativa de se formar um “bloco governamental entre o centro-esquerda e o centro-direita, algo que falhou durante o verão”.
Esta sexta-feira, das audições de Macron com representantes de alguns partidos no Palácio do Eliseu constou uma com o líder do Partido Socialista (PS), Olivier Faure, que se diz preparado para alcançar um compromisso com o Presidente centrista. “Estou preparado para discutir todos os tópicos e ver o que é possível fazer numa base de curto prazo”, disse Faure à rádio francesa. “Temos de encontrar uma solução porque não podemos deixar que o país fique em suspenso durante meses.”
À esquerda sobressaem os nomes do antigo primeiro-ministro Bernard Cazeneuve, do antigo Presidente François Hollande e daquela que a NFP, incluindo o França Insubmissa (LFI, extrema-esquerda) de Jean-Luc Mélenchon, queria há alguns meses como chefe do Governo, Lucie Castets. Mas nenhum será visto favoravelmente pelos centristas nem pela direita.
“Sim, os socialistas estão a negociar, mas o problema é que querem um primeiro-ministro de esquerda e, por exemplo, o ministro do Interior já disse que não aceita um primeiro-ministro de esquerda”, diz Julien Hoez. “Basicamente está toda a gente a fazer o jogo de erguer barreiras para tentar manter controlo sobre a situação e isso significa que provavelmente vamos acabar por ter alguém do campo de Macron.”
Além dos nomes já apontados na barricada oposta à de Macron, o especialista diz que existe uma outra figura da esquerda dita moderada com potencial de sucesso, Gérald Darmanin, mas “ele não quer o cargo porque está preocupado que isso arruíne as suas hipóteses nas presidenciais de 2027”. “Ele não o disse às claras, mas sei de fonte segura que ele não quer arriscar-se a danificar a sua reputação.”
Sendo então mais provável voltar a ter um primeiro-ministro centrista, quais os nomes com mais potencial de sucesso? Hoez começa por referir François Bayrou, um veterano centrista do partido MoDem - que integra a aliança de Macron desde 2017 - “que teria alguma capacidade de apelar a uma parte do PS” para não ser sujeito a uma nova moção de censura parlamentar e que também não é tido pela extrema-direita de Le Pen como a pior opção.
Ainda assim, adianta o analista francês, o ministro da Defesa “Sebastien Lecornu é potencialmente a melhor escolha porque detém um cargo relativamente poderoso e tem uma reputação forte – o senão é ser visto como um dos mais fiéis a Macron”, o que pode trazer problemas num Parlamento tão fragmentado como o atual.
Com a queda do Governo Barnier, o Presidente voltou a estar sob enorme pressão para se demitir, algo que voltou a garantir esta semana que não fará e algo que, adianta Hoez, é muito improvável que aconteça, independentemente dos próximos episódios desta saga política em França.
“Ele não tem qualquer razão para se demitir e não teria nada a ganhar com isso. É o Presidente, foi eleito para um segundo mandato e demitir-se seria dar as chaves do manicómio aos reclusos, eles iriam lutar uns com os outros e sentir que podem fazer o que quiserem.”
Macron fica até 2027, mas o resto do seu mandato vai seguramente continuar mergulhado em crises. E numa altura de enormes tensões geopolíticas, com Donald Trump a um mês de tomar posse como Presidente dos EUA, nada disto augura boas novas para França – nem para a Europa. “As pessoas estão a pedir responsabilidade aos políticos franceses dada esta incerteza toda porque o mundo está instável e só vai ficar mais instável. Não podemos continuar a ter uma situação em que dois partidos extremistas mantêm um país refém porque os seus líderes querem chegar a Presidente.”
Para já, França deve continuar refém destas lutas políticas e quem quer que assuma as lides governamentais no imediato não deverá ficar no cargo muito tempo. “Basicamente existem todas as hipóteses de o próximo Governo também falhar”, aponta Julien Hoez, isto quando a Constituição francesa impede que haja eleições nos 12 meses seguintes à última ida às urnas. “O meu prognóstico é que vamos ter mais um ou dois governos antes de Macron ter de dissolver a Assembleia Nacional e convocar novas eleições para julho.”