quarta-feira, 4 de setembro de 2024
O Ministro do Interior e da ordem pública Botche Candé visita recrutas em teste a caminho de Cumeré.
12 de Setembro de 2024 - UCCLA inaugura a exposição “Aqui e Agora” de artistas de Macau
UCCLA inaugura a exposição “Aqui e Agora” de artistas de Macau
Terá lugar na UCCLA, no dia 12 de setembro, às 18 horas, a inauguração de “Aqui e Agora” - Exposição coletiva de artistas contemporâneos de Macau no âmbito do 25.º aniversário do regresso da Região Administrativa Especial de Macau à China, numa organização conjunta da UCCLA e da Art For All Society (AFA).
Com curadoria de James Chu e José Drummond, a mostra reúne trabalhos de 25 artistas. Cada obra de arte funciona como um marco temporal, capturando e preservando as experiências, memórias e emoções dos artistas no contexto atual. Tal como um retrato do presente, estas obras fixam no tempo a evolução cultural de Macau, refletindo as transições e continuidades que definem a sua identidade.
A exposição conta com o patrocínio do Governo da Região Administrativa Especial de Macau e Fundo de Desenvolvimento da Cultura, e com a parceria institucional da Comissão Temática de Promoção e Difusão da Língua Portuguesa dos Observadores Consultivos da CPLP, da Câmara Municipal de Lisboa e do Observatório da China.
Horário:
A exposição estará patente ao público até ao dia 20 de dezembro. De segunda a sexta-feira, das 10 às 13 horas e das 14 às 18 horas.
Aqui e Agora:
A exposição Aqui e Agora, patente na sala de exposições da UCCLA, organizada pela Art For All com apoio do Instituto Cultural de Macau, junta 25 artistas em celebração do 25.º aniversário da transferência de soberania de Macau para a China - um acontecimento que marcou um novo capítulo na rica e multifacetada história de Macau.
Em Aqui e Agora somos levados a uma introspeção profunda sobre a complexidade e a riqueza do património cultural de Macau, uma cidade que se distingue como um espaço singular de encontro entre as culturas portuguesa e chinesa. A interação dinâmica entre estas duas civilizações, ao longo de mais de quatro séculos, moldou uma identidade cultural única e híbrida, que se manifesta de forma vibrante nas obras apresentadas. Esta é uma exposição que procura fomentar um diálogo reflexivo entre os visitantes e as obras de arte, incentivando uma apreciação das nuances culturais que definem esta região única.
O título remete-nos à ideia de presença e de captura do momento atual. Nesta exposição, cada obra de arte funciona como um marco temporal, capturando e preservando as experiências, memórias e emoções dos artistas no contexto atual. Tal como um retrato do presente, estas obras fixam no tempo a evolução cultural de Macau, refletindo as transições e continuidades que definem a sua identidade. Este conceito sublinha a importância de reconhecer e valorizar os momentos significativos que moldam a nossa compreensão do passado e a nossa visão do futuro.
Macau, como ponto de encontro entre Oriente e Ocidente, tem desempenhado um papel crucial na promoção de um diálogo intercultural que enriquece não só as suas tradições locais, mas também o património global. Este diálogo é refletido na arte do território, que frequentemente incorpora elementos visuais, simbólicos e filosóficos de ambas as culturas, criando uma estética única, uma visão multifacetada, que desafia e enriquece o espectador. As obras apresentadas, explorando temas que vão desde a identidade cultural até às transformações urbanas e sociais, e onde se descobre pintura, escultura, instalação, fotografia e vídeo revelam um talento e uma sensibilidade que refletem tanto a continuidade quanto a transformação cultural num testemunho de contemporaneidade e herança cultural.
Com os melhores cumprimentos,
Anabela Carvalho
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Presidente da China recebe duas dúzias de líderes africanos na maior cimeira do país dos últimos anos
O líder chinês, Xi Jinping, vai receber mais de duas dúzias de líderes africanos num jantar luxuoso em Pequim, na quarta-feira, 4, dando início à maior cimeira da cidade em anos, com promessas de cooperação em matéria de infra-estruturas, energia e educação.
A China, a segunda maior economia do mundo, é o maior parceiro comercial de África e tem procurado explorar os vastos recursos naturais do continente, incluindo o cobre, o ouro, o lítio e outros minerais raros.
Também concedeu aos países africanos milhares de milhões de empréstimos que ajudaram a construir as tão necessárias infra-estruturas, mas que, por vezes, geraram controvérsia ao sobrecarregar os governos com enormes dívidas.
Vinte e cinco líderes africanos chegaram a Pequim ou confirmaram a sua presença no fórum China-África desta semana, de acordo com uma contagem da AFP, incluindo alguns cujos países enfrentam um risco crescente de endividamento.
O fórum terá início na quarta-feira à noite, 4, com uma fotografia de família e um jantar sumptuoso no Grande Salão do Povo - seguido de uma cerimónia de abertura na qual Xi fará um discurso no dia seguinte.
Os meios de comunicação social estatais chineses elogiaram esta semana Xi como um “verdadeiro amigo de África”, afirmando que os laços com Pequim estavam a atingir “novos patamares” sob a sua direção.
Até quarta-feira, o líder chinês tinha mantido conversações com mais de uma dúzia de homólogos africanos em Pequim, de acordo com um registo dos meios de comunicação social estatais.
Na terça-feira, Xi reuniu-se com Bola Tinubu, presidente da Nigéria - um dos maiores devedores da China no continente - e apelou a uma grande cooperação no “desenvolvimento de infra-estruturas, energia e recursos minerais”, segundo a agência noticiosa estatal Xinhua.
No mesmo dia, em conversações com o Presidente do Zimbabué, Emmerson Mnangagwa, prometeu cooperação em matéria de “investimento, comércio, infra-estruturas, recursos minerais” e outros.
Também apoiou o Zimbabué na sua luta contra as “sanções ilegais” - impostas pelos Estados Unidos em resposta à corrupção e aos abusos dos direitos humanos por parte dos dirigentes do país.
Preocupações geopolíticas
Os analistas afirmam que a generosidade de Pequim para com o continente está a ser recalibrada face aos problemas económicos internos - e que as preocupações geopolíticas sobre uma disputa crescente com os Estados Unidos podem estar a orientar cada vez mais a política.
“Aprofundar o compromisso económico com África em geral” é um dos principais objectivos de Pequim esta semana, disse à AFP Zainab Usman, diretora do Programa África do Carnegie Endowment for International Peace.
“Em áreas específicas, mesmo quando esse envolvimento alargado possa não fazer sentido do ponto de vista económico, será motivado por razões geopolíticas”, explicou.
Um dos objectivos pode ser reduzir o crescente desequilíbrio comercial entre a China e África através do aumento das importações de produtos agrícolas e minerais processados, disse Usman. “Satisfazer estas exigências africanas é do interesse geopolítico da China para os manter do lado da luta com os EUA”.
Por seu lado, é provável que os líderes africanos procurem obter apoio para os grandes projectos, tal como fizeram no passado, mas também darão maior ênfase à sustentabilidade da dívida, segundo os analistas.
Os recentes protestos mortais no Quénia foram desencadeados pela necessidade de o governo “pagar o serviço da sua dívida aos credores internacionais, incluindo a China”, afirmou Alex Vines, diretor do Programa África da Chatham House de Londres.
À luz destes acontecimentos, Vines e outros analistas esperam que os líderes africanos presentes no fórum desta semana procurem não só mais investimento chinês, mas também empréstimos mais favoráveis.
O Conselho de Imprensa de Timor-Leste denunciou hoje ameaças à liberdade de imprensa depois de duas jornalistas terem sido impedidas, na terça-feira, de realizarem o seu trabalho pelas forças de segurança.
© Lusa
Por Lusa 04/09/24
Conselho de Imprensa de Timor-Leste denuncia ameaça a jornalistas
O Conselho de Imprensa de Timor-Leste denunciou hoje ameaças à liberdade de imprensa depois de duas jornalistas terem sido impedidas, na terça-feira, de realizarem o seu trabalho pelas forças de segurança.
"Especialmente no contexto da visita do Papa, o Conselho continua a exercer seu mandato para garantir e promover a liberdade de imprensa, permitindo que os meios de comunicação e os jornalistas realizem suas atividades jornalísticas de forma livre no contexto de cobertura e publicação", afirmou o Conselho de Imprensa em comunicado lido aos jornalistas na sua sede em Díli.
"É fundamental que as entidades do Estado, especialmente órgãos como a polícia, respeitem o trabalho dos jornalistas em campo", salientou.
Na terça-feira, as jornalistas timorenses Antónia Martins e Susana Cardoso foram impedidas pelas forças de segurança de fazerem a cobertura de um processo de despejo no mercado de Cômoro em Díli de vendedores ambulantes, tendo uma delas sido detida.
Para o Conselho de Imprensa, aquele tipo de ato "constitui uma ameaça à liberdade de imprensa em Timor-Leste, um país democrático" e representa uma "violação direta da Constituição", que garante a liberdade de imprensa e o direito à informação.
"Além disso, a ação das autoridades de segurança ao deter jornalistas e confiscar ou danificar seus equipamentos também é uma violação da lei. Portanto, a conduta das autoridades de segurança pode ser vista como uma tentativa de censura à informação", sublinhou.
Vários vídeos nas redes sociais mostram as bancas dos vendedores ambulantes a serem destruídas.
A sociedade civil timorense tem denunciado despejos "forçados e ilegais" realizados pelo Governo, sem terem sido apresentadas alternativas aos visados.
O papa Francisco realiza uma visita a Díli entre 09 e 11 de setembro.
Timor-Leste desceu 10 posições no ranking da liberdade de imprensa deste ano, em comparação com 2023, elaborado pelos Repórteres Sem Fronteiras, caindo da décima para a vigésima posição.
Segundo a organização, os jornalistas timorenses "conseguem geralmente cobrir a atualidade de forma livre e raramente são vítimas de assédio ou agressão".
"No entanto, continuam a enfrentar pressões que os impedem de exercer livremente a sua profissão, nomeadamente processos judiciais e intimidações, violência policial e desprezo público dos meios de comunicação por parte de responsáveis políticos", salientou o relatório.
Leia Também: Presidente da Autoridade Municipal de Díli condena violência contra povo
O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, afirmou hoje que as mudanças que estão a acontecer no Governo da Ucrânia não influenciarão "de forma alguma" as perspetivas de um processo negocial entre os dois países.
© Sefa Karacan/Anadolu via Getty Images
Por Lusa 04/09/24
Mudanças no governo de Kyiv "não influenciam perspectivas" de negociações
O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, afirmou hoje que as mudanças que estão a acontecer no Governo da Ucrânia não influenciarão "de forma alguma" as perspetivas de um processo negocial entre os dois países.
"Não, isso não influenciará de forma alguma e não tem nada a ver com as perspetivas de um processo de negociação", afirmou Peskov, citado pela agência de notícias russa TASS, a uma pergunta sobre o impacto que as mudanças governamentais na Ucrânia.
Ao mesmo tempo, o porta-voz russo sublinhou que Moscovo está a tomar nota de todas as informações provenientes da Ucrânia.
As declarações de Peskov coincidiram com o anúncio em Kyiv da demissão do ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmitro Kuleba, que estava no cargo desde 2020.
A demissão de Kuleba, que será abordada numa das próximas sessões do Verkhovna Rada (Parlamento), aconteceu depois de os ministros da Justiça, das Indústrias Estratégicas e do Ambiente terem apresentado a sua demissão ao Parlamento juntamente com o chefe do Fundo de Propriedade do Estado.
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, já tinha avançado previamente os seus planos para uma remodelação do Governo.
Leia Também: Ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia apresenta demissão
Após inundações, Kim Jong-un terá mandado executar 30 oficiais... Estes são acusados de incumprimento do seu dever por não terem previsto a tragédia.
© Reuters
Por Notícias ao Minuto 04/09/24
O líder norte-coreano terá ordenado a execução de cerca de 30 oficiais por terem falhado na prevenção das inundações e derrocadas que, este verão, mataram 4 mil pessoas.
A informação terá sido avançada por um oficial do regime de Kim Jong-Un, que refere que estes oficiais foram acusados de corrupção e incumprimento do dever, tendo sido condenados pelo Estado à pena capital.
A notícia, partilhada pela TV Chosun, não permite confirmar se as execuções foram realizadas ou não.
Em julho, o caudal de rio na fronteira entre Coreia do Norte e China transbordou as suas margens e criou uma "crise grave". Milhares de pessoas morreram e outras milhares tiveram de ser deslocadas das suas zonas de residência.
A Coreia do Norte, note-se, é particularmente vulnerável às inundações durante as chuvas de verão devido à má irrigação das zonas rurais e à deflorestação.
Na altura, Kim também repreendeu as autoridades locais por não terem conseguido evitar os danos causados pelas chuvas, apesar de ter insistido em "medidas abrangentes" para evitar tais catástrofes, e designou certas zonas ao longo do rio Amnok nas províncias setentrionais de Pyongan do Norte, Jagang e Ryanggang como zonas especiais afetadas pelas inundações.
Os Estados Unidos classificaram hoje como preocupante o ataque contra dois fuzileiros norte-americanos em Izmir, na costa ocidental da Turquia, por membros de uma associação juvenil nacionalista, antiamericana e anti-imperialista, agradecendo também às autoridades turcas pela investigação.
© Kevin Dietsch/Getty Images)
Por Lusa 03/09/24
EUA diz ser preocupante agressão a soldados norte-americanos na Turquia
Os Estados Unidos classificaram hoje como preocupante o ataque contra dois fuzileiros norte-americanos em Izmir, na costa ocidental da Turquia, por membros de uma associação juvenil nacionalista, antiamericana e anti-imperialista, agradecendo também às autoridades turcas pela investigação.
"Este é claramente um incidente preocupante. Agradecemos o apoio das autoridades turcas que o estão a investigar", sublinhou o porta-voz do Departamento de Defesa (Pentágono), o general Pat Ryder, em conferência de imprensa.
Os agressores eram duas mulheres e treze homens que foram rapidamente capturados e colocados sob detenção, segundo adiantaram as autoridades da província de Izmir na rede social X, sobre o incidente de segunda-feira.
"Os dois fuzileiros estão em segurança. Foram assistidos por outros fuzileiros na área e levados para um hospital local para avaliação, mas não ficaram feridos", acrescentou Ryder.
Os dois fuzileiros são do USS Wasp, um navio da Marinha dos EUA.
O navio chegou a Izmir no domingo, depois de ter realizado um treino conjunto com navios de assalto turcos no Mediterrâneo.
A província de Izmir destacou que "cinco soldados norte-americanos à paisana assistiram ao incidente à distância e envolveram-se" na sua resolução.
O porta-voz do Pentágono detalhou hoje que nenhum fuzileiro foi detido e que os envolvidos estão a colaborar com os investigadores.
O Ministério Público turco tinha divulgado na segunda-feira a detenção de 15 pessoas devido à agressão aos dois militares norte-americanos, acrescentando que os suspeitos são membros da União da Juventude Turca (TGB).
A TGB reivindicou a autoria do ataque num vídeo partilhado na sua conta na X.
"Pusemos um saco na cabeça dos soldados americanos do USS Wasp (...). Os soldados americanos, que têm nas mãos o sangue dos nossos soldados e de milhares de palestinianos, não podem contaminar o nosso país", afirmou o grupo nacionalista.
Em meados de agosto, o USS Wasp efetuou manobras com navios militares turcos no Mediterrâneo, que os meios de comunicação turcos associados à oposição viram como uma manifestação de apoio a Israel.
O Ministério da Defesa turco rejeitou as críticas, insistindo que as manobras eram "de rotina".
Leia Também: Autoridades turcas detêm 15 pessoas por agressão a dois soldados dos EUA
terça-feira, 3 de setembro de 2024
O presidente da Guiné-Bissau chegou hoje à China para participar na Cimeira do FOCAC (Fórum de Cooperação China-África).
Durante o evento, líderes africanos e chineses discutirão formas de fortalecer parcerias em áreas estratégicas como economia, infraestruturas, saúde e inovação.
A presença do presidente na cimeira reforça o compromisso de Guiné-Bissau em procurar novas oportunidades de cooperação que impulsionem o desenvolvimento e a prosperidade do país e de todo o continente africano
Presidência da República da Guiné-Bissau / Général Umaro El Mokhtar Sissoco Embalo 03 de setembro de 2024
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Durante o diálogo, ambos os líderes discutiram a importância de fortalecer as relações de cooperação entre os dois países, com foco em áreas de interesse comum, como o desenvolvimento sustentável, educação e saúde.
Braima Camará afirmou que hoje é Dia de Luto Nacional por assinato da Democracia.
Camara reagia esta tarde a decisão do Supremo Tribunal de Justiça em anotar as resoluções do primeiro congresso extraordinário do Madem-G15, durante a abertura da reunião da Comissão Política Nacional.
Por Radio Voz Do Povo
Oficial 🇬🇼 : Adja Satu Camará é nova Coordenadora do MADEM-G15.
No Despacho N.º 26/PSTJ/2024, emitido hoje, 3 de setembro, Lima André justificou que “os referidos atos se mostram conformes às formalidades prescritas por disposições estatutárias do Movimento para Alternância Democrática - MADEM G-15, e não se verificando haver qualquer inobservância de disposições legais subsidiariamente aplicáveis”.
O juiz conselheiro argumentou ainda que foram cumpridas “todas as formalidades exigidas por lei, mormente, as constantes dos artigos 27.º e 29.º da Lei-quadro dos Partidos Políticos, para efeitos de anotação”.
"É autorizada a anotação de atos emanados do 1.º Congresso Extraordinário do Movimento para Alternância Democrática- MADEM G15, ora requerida que elegeu a Senhora Adja Satu Camará Pinto ao cargo da Coordenadora Nacional”, determinou Lima André.
A decisão aconteceu no momento em que está a decorrer a reunião de Comissão Política do MADEM-G15, convocada pelo seu Coordenador Nacional, Braima Camará.
Com Rádio Capital Fm
Parlamento do Senegal rejeita revisão da Constituição
© Getty Images
Por Lusa 03/09/24
A Assembleia Nacional
senegalesa rejeitou um projeto de revisão da Constituição apresentado
pelas novas autoridades, visto como um passo para a dissolução de um
parlamento hostil ao Governo.
Os deputados recusaram, por 83 votos contra 80, o projeto de supressão de duas instituições consultivas, no final de debates acesos transmitidos nas redes sociais, na segunda-feira à noite.
O novo presidente, Bassirou Diomaye Faye, eleito em março, e o seu primeiro-ministro, Ousmane Sonko, não dispõem de maioria na Assembleia Nacional, eleita em 2022, e onde o campo do antigo Presidente Macky Sall continua a dominar.
De acordo com o sistema senegalês, Faye e Sonko precisam de uma maioria parlamentar para implementar as políticas de rutura que prometeram em nome do pan-africanismo de esquerda e de justiça social. O Presidente pode dissolver o parlamento, mas não antes de decorridos dois anos.
Faye poderá fazê-lo a partir de 12 de setembro, segundo a imprensa, citando um parecer do Conselho Constitucional consultado pelo Governo.
A revisão teria abolido o Conselho Superior das Autoridades Locais e o Conselho Económico, Social e Ambiental.
Leia Também: Pelo menos 129 pessoas morreram durante uma tentativa de fuga da prisão central de Makala, em Kinshasa, na República Democrática do Congo, indicaram esta terça-feira as autoridades locais.
A empresa pública de energia atómica ucraniana (Energoatom) denunciou hoje que um ataque russo obrigou a que fosse desligada uma das duas linhas do sistema ucraniano que fornece eletricidade à central nuclear de Zaporijia, ocupada pela Rússia desde 2022.
© Getty Images/Maksym Polishchuk/Global Images Ukraine
Por Lusa 03/09/24
Kyiv denuncia ataque que condicionou eletricidade em central nuclear
A empresa pública de energia atómica ucraniana (Energoatom) denunciou hoje que um ataque russo obrigou a que fosse desligada uma das duas linhas do sistema ucraniano que fornece eletricidade à central nuclear de Zaporijia, ocupada pela Rússia desde 2022.
O alerta de Kyiv coincide com a visita hoje àquela central nuclear do diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), Rafael Grossi, que tem avaliado pessoalmente a situação de segurança da instalação no terreno em repetidas ocasiões desde o início do conflito entre a Rússia e a Ucrânia.
"Em caso de danos na segunda linha (que liga a central ao sistema elétrico ucraniano) ocorreria uma situação de emergência devido à perda de alimentação externa às bombas que arrefecem as áreas ativas dos reatores e das piscinas de armazenamento de combustível", referiu o comunicado da Energoatom.
A empresa explicou ainda que os especialistas ucranianos não conseguiram inspecionar e reparar os danos na linha afetada devido ao risco de novos ataques russos.
"A linha será reparada assim que a segurança for garantida aos especialistas", conclui o comunicado.
Desde que a invasão russa transformou o perímetro da central numa zona de guerra, em inúmeras ocasiões a Rússia e a Ucrânia acusam-se mutuamente de atacar a central de Zaporijia e de colocar em risco a segurança nuclear de toda a região.
Dias antes da visita que fará hoje à central nuclear de Zaporija, o secretário-geral da AIEA visitou uma central nuclear russa na região russa de Kursk, perto da nova frente de combate aberta pela Ucrânia na fronteira russa no início de agosto e onde agora Kyiv controla parte do território.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022.
Veja Também: Mongólia recebe Putin e não cumpre mandado de detenção do TPI: "São atores com poderes assimétricos"
O presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embalo, chegou hoje (3) a Beijing para participar na Cúpula do Fórum de Cooperação China-África.
CRI - Rádio Internacional da China 03/09/2024
Os dois países possuem uma amizade de longa data, e o líder guineense sempre apoiou firmemente a China em suas questões. Ele realizou uma visita de Estado ao país asiático em julho, na qual os dois presidentes elevaram a relação bilateral ao nível de parceria estratégica, a primeira da Guiné-Bissau nesta categoria.
Em 2021, as duas nações assinaram o documento de cooperação sob a Iniciativa Cinturão e Rota. A China ajudou a construir projetos icônicos no país africano, como prédios governamentais e o Estádio Nacional, recebendo avaliações positivas da população guineense. Além disso, desde 1976, a China enviou um total de 27 equipes médicas para o país.
segunda-feira, 2 de setembro de 2024
25.º aniversário de Timor-Leste
Ao ter presente o referendo que teve lugar no dia 30 de agosto de 1999, em Timor-Leste, e que abriu as portas ao reconhecimento internacional da independência do país, a UCCLA saúda o povo de Timor-Leste recordando o frémito de solidariedade para com as vítimas da luta em prol da independência, simbolizadas nos acontecimentos visionados no cemitério de Santa Cruz que correram mundo.
As visualizações desses acontecimentos conduziram a uma reação imediata de todos os povos de língua portuguesa que irmanados com os demais povos de todos os continentes, geraram uma cadeia de solidariedade para com a justa luta do povo de Timor-Leste em prol da liberdade e da independência.
Há 25 anos que Timor-Leste ocupa o lugar que lhe é devido na ONU, na CPLP e quatro das suas cidades são hoje associadas da UCCLA.
A UCCLA orgulha-se, ainda, de ter projetado parte da recuperação dos edifícios e parques públicos danificados ou destruídos por efeito da invasão que o território de Timor-Leste foi objeto, antes da independência, e ter tido colaboradores seus destacados durante cerca de quatro anos em Díli para o acompanhamento dos trabalhos. De igual modo orgulha-se de ter visto uma candidatura de um projeto multidisciplinar, recente, para a cidade de Dili apresentado à União Europeia em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa e com a Autoridade Municipal de Díli e ter sido deferido com a duração de três anos, encontrando-se em execução a 8 meses do seu termo.
O Secretário-geral da UCCLA, Vitor Ramalho
Com os melhores cumprimentos,
Anabela Carvalho
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Vladimir Putin ameaça "bandidos ucranianos" que atacam Kursk
© Getty Images
Por Lusa 02/09/24
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, ameaçou hoje os soldados ucranianos que estão a atacar a região russa de Kursk desde o início de agosto, acrescentando que a ofensiva ucraniana não vai travar o avanço russo na Ucrânia.
"Temos de tratar desses bandidos que entraram no território da Rússia, na região de Kursk, e que estão a tentar desestabilizar a situação nos territórios fronteiriços como um todo", disse Putin durante uma reunião com estudantes.
Essas observações contrastam com o discurso habitual dos responsáveis russos que, até ao momento, tentavam minimizar a ofensiva das forças ucranianas na região de Kursk, lançada a 06 de agosto.
Putin, no entanto, sublinhou que a Ucrânia "não alcançou a principal tarefa [a que] se propôs: travar a ofensiva [russa] no Donbass", no leste ucraniano.
O exército ucraniano apanhou as forças russas desprevenidas na região de Kursk, tomando rapidamente centenas de quilómetros quadrados e dezenas de localidades, antes de ser travado.
As autoridades ucranianas alegaram que essa operação visava, entre outras coisas, forçar a Rússia a redistribuir as suas tropas no leste da Ucrânia para a região de Kursk.
Essa aposta parece perdida, tendo o exército russo, pelo contrário, acelerado o seu avanço no leste, conquistando novas aldeias quase diariamente. Hoje, os soldados russos estão a menos de dez quilómetros da cidade de Pokrovsk, um importante centro logístico para os ucranianos.
Segundo Putin, agora as tropas russas avançam vários quilómetros quadrados a cada ataque e não algumas centenas de metros como anteriormente.
"Há muito tempo que não experimentávamos tal ritmo de ofensiva no Donbass", disse.
A ofensiva ucraniana na região de Kursk fez pelo menos 31 mortos civis e mais de 140 feridos, e mais de 130 mil pessoas fugiram dos combates, segundo as autoridades russas.
Putin admitiu hoje que os habitantes de Kursk e de outras regiões fronteiriças da Ucrânia, regularmente bombardeadas, "estão a passar por severas provações".
Leia Também: Morreu baleia que se suspeitava ser uma 'espia' ao serviço de Putin
A Rússia lançou esta madrugada um ataque com 'drones', mísseis de cruzeiro e mísseis balísticos contra Kyiv, informou esta madrugada a força aérea ucraniana.
© ANATOLII STEPANOV/AFP via Getty Images
Por Lusa 02/09/24
Rússia ataca Kyiv com 'drones', mísseis de cruzeiro e balísticos
A Rússia lançou esta madrugada um ataque com 'drones', mísseis de cruzeiro e mísseis balísticos contra Kyiv, informou esta madrugada a força aérea ucraniana.
De acordo com a força aérea, a Rússia disparou várias séries de mísseis de cruzeiro visando Kyiv, acompanhados de lançamentos de mísseis balísticos e de alguns 'drones', levando a população a procurar refúgio em abrigos antiaéreos.
O presidente da Câmara de Kyiv, Vitalii Klitschko, disse que os serviços de emergência foram chamados aos distritos de Holosiivskyi e Solomianskyi. Segundo Klitschko, uma pessoa terá ficado ferida devido à queda de escombros no distrito de Shevchenkivskyi.
"Haverá uma resposta para tudo. O inimigo vai senti-lo", publicou o chefe do Gabinete Presidencial, Andrii Yermak, na sua página do Telegram, após o ataque.
Serhii Popko, chefe da administração militar da cidade de Kyiv, disse que mais de 10 mísseis de cruzeiro, cerca de 10 mísseis balísticos e um 'drone' disparados contra a capital ucraniana e os seus subúrbios foram destruídos pelas defesas aéreas da Ucrânia.
Segundo os meios de comunicação ucranianos, também se registou uma explosão em Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia.
Oleh Syniehubov, chefe da região de Kharkiv, confirmou um ataque esta madrugada no distrito de Industrialnyi, em Kharkiv, que incendiou um edifício residencial e vários outros.
O bombardeamento ocorre um dia depois de as forças armadas russas terem comunicado que intercetaram e destruíram 158 'drones' ucranianos que visavam várias regiões russas, num dos maiores ataques ucranianos na guerra que dura há cerca de dois anos e meio.
O ataque acontece semanas depois da incursão das forças ucranianas na região russa de Kursk, que as forças de Moscovo têm tido dificuldade em fazer recuar e às quais o Kremlin prometeu responder.
No domingo, também uma zona residencial da cidade ucraniana de Sumy (nordeste) foi alvo de ataques de mísseis russos, que fizeram pelo menos 13 feridos num centro de reabilitação infantil e num orfanato, segundo as autoridades locais.
A Administração Militar Regional de Sumy, citada pela agência Euromaidan, confirmou o ataque noturno contra o edifício situado numa área residencial da cidade próxima da fronteira com a Rússia, condenando "mais um crime contra a população civil pelos terroristas russos".
A emissora pública Suspilne informou inicialmente que pelo menos duas crianças ficaram feridas, mas mais tarde a câmara municipal elevou o número de feridos para 13, com quatro hospitalizadas.
Leia Também: Kyiv interceta 24 dos 52 drones lançados pela Rússia durante a noite
domingo, 1 de setembro de 2024
A Rússia lançou mais de 160 mísseis, 780 bombas aéreas guiadas e 400 'drones' de assalto contra a Ucrânia desde segunda-feira, revelou hoje o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
© REUTERS
Por Lusa 01/09/24
Rússia lançou mais de 160 mísseis e 400 'drones' na última semana
A Rússia lançou mais de 160 mísseis, 780 bombas aéreas guiadas e 400 'drones' de assalto contra a Ucrânia desde segunda-feira, revelou hoje o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
"Todos os dias e todas as noites, as nossas cidades e vilas estão sob ataques inimigos", disse Volodymyr Zelensky numa mensagem no Telegram, citada pela agência Efe.
Para Zelensky, "é justo que os ucranianos possam responder ao terrorismo russo exatamente na forma necessária para o travar".
Segundo o chefe de Estado ucraniano, o país precisa de decisões dos Estados Unidos da América, Reino Unido, França, Alemanha e outros aliados sobre ataques de longo alcance contra locais de lançamento de mísseis na Rússia e sobre a destruição da logística militar russa, bem como sobre a interceção de mísseis e 'drones' de Moscovo em território ucraniano.
No seu tradicional discurso noturno de sábado, Zelensky pediu ainda aos aliados que acelerem a entrega das defesas aéreas prometidas e enviem defesas aéreas adicionais, considerando que isto é especialmente importante porque milhões de crianças vão regressar às escolas na segunda-feira.
A ofensiva militar lançada em 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os mais recentes dados das Nações Unidas, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
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Os Guineenses estão com falta de autoestima; estão hipnotizados por via do seguidismo político-partidário. Deixaram de pensar pelas suas cabeças, passando a acreditar cegamente nos políticos, ao ponto de apreciarem e acompanharem, em direto, os seus "mercenários da desgraça", que pululam nas Redes Sociais...
Por Fernando Casimiro
Tenho acompanhado, com tristeza e preocupação, o incitamento social promovido por interesses político-partidários face a interesses pessoais e, ou de grupos, visando poderes e consequentes benefícios, de um Poder Político e Governativo que advém do Dirigismo do Estado.
A descredibilização da Política na Guiné-Bissau é uma realidade consequente do falhanço estrutural dos Partidos Políticos, e por via disso, a própria Democracia se tornou questionável, banalizada, e correndo o risco de descredibilização, enquanto reflexo de um Regime Político que ignora o Estado e os Cidadãos...
Temos assistido à descredibilização permanente do Estado e das suas Instituições, ignorando que, a forma como isso está a acontecer, independentemente do conteúdo e dos atores envolvidos, terá como consequência, a Falência do que ainda resta do Estado de Direito Democrático...
A divisão Social promovida pelos políticos guineenses, está a fazer desmoronar os Alicerces da Unidade Nacional, pondo em causa a própria Identidade Nacional...
As Redes Sociais tornaram-se autênticos mercados de recrutamento de "mercenários" guineenses, que não se importam com a desgraça que suas ações podem causar a curto prazo, à Guiné-Bissau.
Há muito que disse, e repito hoje, que temos uma Sociedade Doente!
Os Guineenses estão com falta de autoestima; estão hipnotizados por via do seguidismo político-partidário. Deixaram de pensar pelas suas cabeças, passando a acreditar cegamente nos políticos, ao ponto de apreciarem e acompanharem, em direto, os seus "mercenários da desgraça", que pululam nas Redes Sociais...
Tenho vergonha de ver Guineenses com elevados graus de formação académica, alguns que já ocuparam altos cargos no dirigismo do Estado da Guiné-Bissau, e outros, em organismos internacionais, a enlamearem-se nos palcos do mercenarismo da desgraça para a Guiné-Bissau!
Na Política não vale tudo, quando o que está em causa é o Estado de Direito Democrático; o Interesse Nacional, em suma a Afirmação, o Progresso e o Bem-Estar da Guiné-Bissau e de Todos os Guineenses!
Não destruam mais o nosso País. Não temos outro, que não a Guiné-Bissau!
Somos um só Povo, o Guineense, da Guiné-Bissau, saibamos aceitar as nossas diferenças e, ou divergências, para vivermos em paz e harmonia!
Positiva e construtivamente.
Didinho 01.09.2024
Dicas para saber se o vinho está bom (ou não) ...Siga os concelhos de especialistas. É mais simples do que pensa.
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Por Notícias ao Minuto 31/08/24
Sim, infelizmente, o vinho não dura para sempre e pode ficar estragado, especialmente quando não o armazena da forma correta. É importante ter em conta alguns fatores para descobrir se o vinho está bom. Especialistas na área, citados no website de Martha Stewart, ofereceram algumas dicas. Tome nota!
Por exemplo, os especialistas aconselham que esteja atento a mudanças de cor. Com o tempo, "os vinhos tintos podem começar a assumir uma tonalidade vermelho-tijolo ou acastanhada"; "os vinhos brancos podem ficar mais dourados ou ligeiramente âmbar". Também explicam que sedimentos ou um aspeto turvo podem ser indicadores de que o vinho não está bom.
Geralmente, o vinho estragado "liberta um odor desagradável, e o aroma específico pode dizer muito sobre o que correu mal". Por exemplo, um cheiro semelhante a chucrute pode estar relacionado com as bactérias do ácido lático; um odor a vinagre ou removedor de verniz, "é sinal de acidez volátil, o que resulta frequentemente da interação de demasiado oxigénio com as bactérias do ácido acético".
Já um odor semelhante a cão molhado pode indicar "a contaminação por tricloroanisol". Quando o vinho fica com um aroma a frutos secos pode significar que está oxidado. Isto acontece quando está mal fechado e o oxigénio começa a entrar.
Segundo os especialistas, o vinho estragado tem quase sempre um sabor desagradável, acre, azedo ou simplesmente não tem sabor. Quando o líquido fica espesso ou semelhante a xarope pode ter sido danificado pelo calor. Sentir que um vinho tem gás, quando não devia, significa que pode ter começado a fermentar novamente.