Estes são os resultados de uma investigação do Laboratório de Personalidade do Whitman College.
Um estudo, publicado na revista Social Psychological and Personality Science, afirma que os indivíduos com taxas mais altas de 'traços sombrios', como a psicopatia, eram mais propensos a desconsiderar propositadamente protocolos destinados a impedir a propagação do novo coronavírus.
"Ficou claro, a partir de relatos nos meios de comunicação social desde o início da pandemia, que algumas pessoas rejeitavam os conselhos para se distanciarem socialmente", disse o autor do estudo e diretor do Laboratório de Personalidade do Whitman College, Pavel S. Blagov, ao PsyPost. Estas pessoas não só não mantinham a distância, como tossiam, cuspiam e lambiam maçanetas em público como uma técnica de intimidação ou rebelião.
"Podem existir muitas razões para isso, e eu pensei que a personalidade pode ter, pelo menos, um pequeno papel", diz Blagov, observando que pesquisas anteriores sugeriram que aqueles com traços fortes da 'tríade negra' (narcisismo, maquiavelismo e psicopatia) estão "ligados ao comportamento de risco na saúde".
Para chegar a esta conclusão, foram entrevistados 502 adultos norte-americanos durante o final de março. Estas entrevistas procuraram avaliar as personalidades dos participantes e saber se estes estavam a seguir os protocolos recomendados, como o distanciamento social.
Enquanto que a maioria dos participantes relatou estarem dispostos a agir de acordo com as recomendações para proteger entes queridos e também pessoas estranhas, outros afirmaram ignorar estes conselhos. Segundo Blagov, aqueles que rejeitaram as medidas tinham taxas mais elevadas de características psicopatas na personalidade, incluindo neuroticismo, desinibição e maldade.
noticiasaominuto
sexta-feira, 12 de junho de 2020
COVID-19: África regista mais de 216 mil casos e 5.756 mortos pela Covid-19
O continente africano regista hoje mais de 216 mil casos de covid-19, contabilizando 5756 mortos, mais 78 do que na quinta-feira, segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC).
© Reuters
Os mais recentes dados da pandemia no continente indicam que o número de infetados passou de de 209.438 para 216.446, ou seja mais 7.008 pessoas com o novo coronavírus.
O número de doentes recuperados é agora de 97.068, mais 1.795 do que os 95.273 registados na quinta-feira.
A região do continente mais afetada pelo novo coronavírus continua a ser o Norte de África, com 2.454 mortos, em 61.615 casos.
O número de casos na África Austral tem aumentado mais do que a média do continente, mas a região continua a ser a segunda com mais casos (61.772) e 1.239 mortos, a maioria concentrada na África do Sul, o país com maior número de casos no continente: 58.568 infetados e 1.210 mortos, o mesmo número de quinta-feira.
A África Ocidental regista 887 mortos e 46.433 infeções, a África Oriental tem 719 vítimas mortais e 24.418 casos, enquanto na África Central há 457 mortos em 22.208 infeções.
O Egito é o país com mais mortos (1.377) em 39.726 infeções, seguindo-se a África do Sul e depois a Argélia, com 741 vítimas mortais e 10.589 infetados.
Entre os países africanos lusófonos, a Guiné-Bissau é o que tem mais infeções, com 1.389 casos, registando 12 mortos.
Cabo Verde tem 657 infeções e seis mortos e São Tomé e Príncipe contabiliza 632 casos e 12 mortos, segundo as autoridades locais.
Moçambique conta 489 doentes infetados e dois mortos e Angola tem 118 casos confirmados de covid-19 e cinco mortos.
A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), mantém há vários dias 1.306 casos e 12 mortos, segundo o África CDC.
O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito em 14 de fevereiro, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 418 mil mortos e infetou mais de 7,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
In LUSA
© Reuters
Os mais recentes dados da pandemia no continente indicam que o número de infetados passou de de 209.438 para 216.446, ou seja mais 7.008 pessoas com o novo coronavírus.
O número de doentes recuperados é agora de 97.068, mais 1.795 do que os 95.273 registados na quinta-feira.
A região do continente mais afetada pelo novo coronavírus continua a ser o Norte de África, com 2.454 mortos, em 61.615 casos.
O número de casos na África Austral tem aumentado mais do que a média do continente, mas a região continua a ser a segunda com mais casos (61.772) e 1.239 mortos, a maioria concentrada na África do Sul, o país com maior número de casos no continente: 58.568 infetados e 1.210 mortos, o mesmo número de quinta-feira.
A África Ocidental regista 887 mortos e 46.433 infeções, a África Oriental tem 719 vítimas mortais e 24.418 casos, enquanto na África Central há 457 mortos em 22.208 infeções.
O Egito é o país com mais mortos (1.377) em 39.726 infeções, seguindo-se a África do Sul e depois a Argélia, com 741 vítimas mortais e 10.589 infetados.
Entre os países africanos lusófonos, a Guiné-Bissau é o que tem mais infeções, com 1.389 casos, registando 12 mortos.
Cabo Verde tem 657 infeções e seis mortos e São Tomé e Príncipe contabiliza 632 casos e 12 mortos, segundo as autoridades locais.
Moçambique conta 489 doentes infetados e dois mortos e Angola tem 118 casos confirmados de covid-19 e cinco mortos.
A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), mantém há vários dias 1.306 casos e 12 mortos, segundo o África CDC.
O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito em 14 de fevereiro, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 418 mil mortos e infetou mais de 7,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
In LUSA
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sexta-feira, junho 12, 2020
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Vítimas de Covid-19: DEZENAS DE PACIENTES COM VIH/SIDA ABANDONAM TRATAMENTO POR FALTA DE ALIMENTAÇÃO
Jornal Odemocrata / 12/06/2020
[REPORTAGEM junho_2020] A presidente da Rede Nacional das Associações de Pessoas viventes e não viventes com VIH/SIDA (RENAP), Maria de Fátima Lopes Machado, disse que a queixa mais frequente que recebem dos pacientes tem a ver com a falta de alimentação, o que levou dezenas de doentes a abandonarem o tratamento antes de se recuperarem e das recomendações médicas.
A responsável da RENAP fez esta revelação na entrevista exclusiva ao Jornal O Democrata para falar da situação dos pacientes com VIH/SIDA abalados com as medidas de restrições impostas pelas autoridades nacionais com o intuito de controlar a propagação do novo Coronavírus, fato que impede a deslocação de dezenas de pacientes à procura de medicamentos e de géneros alimentícios.
Informou durante a entrevista que a sua organização faz o seguimento dos doentes de VIH/SIDA através de visitas a domicílios e sensibilização nas comunidades por um grupo de 100 ativistas espalhados no terreno a nível nacional e que por mês fazem 24 visitas em 12 saídas. Segundo os dados disponíveis, a Guiné-Bissau é o país mais afetado pelo VIH/SIDA na África Ocidental, como também com maior prevalência a nível dos cinco países da África Lusófona, situando-se na ordem de 3,6 por cento.
RENAP DEFENDE QUE PROGRAMA DE LUTA CONTRA SIDA SEJA INCLUÍDO NO ORÇAMENTO GERAL DE ESTADO
Maria de Fátima Lopes Machado explicou que a rede enfrenta problemas de carência de vária ordem, por isso defendeu a necessidade de o Programa de Luta Contra Sida ser incluído no Orçamento Geral do Estado tornar-se urgente como também a inscrição de pessoas viventes com VIH/SIDA consideradas vulneráveis na Previdência Social e o reconhecimento da RENAP por parte das autoridades nacionais e sanitárias do país.
Lembrou que os doentes com VIH/SIDA deviam beneficiar de um fundo de 15% do Orçamento Geral de Estado para complementar o apoio que a organização recebe do Fundo Mundial (FM), nomeadamente: o pagamento da renda do edifício onde funciona a sede da organização, o fornecimento de medicamentos, reagentes e o pagamento do pessoal da direção e ativistas da rede. Contudo, diz estar confiante que em breve haverá sinais positivos para mudar a situação da organização e de doentes de Sida.
ʺTudo vem do Fundo Mundial, por isso é preciso mais engajamento das nossas autoridades para melhorar o funcionamento da organização, adotá-la de instalações adequadas, alimentação para os doentes e o fornecimento de medicamentos para sobrevivência de doentes de VIH/SIDAʺ, indicou.
Maria de Fátima Lopes Machado assegurou que neste momento, não há rotura de medicamentos como nos tempos anteriores. Frisou que o que provocava recorrentemente a rotura de medicamentos tinha a ver com o número de doentes de Sida no país e a previsão que se fazia das quantidades dos medicamentos necessários para a Guiné-Bissau. Assinalou que se o país seguisse as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) estaria sempre em rotura, mas decidiu quebrar as regras e priorizar mais as pessoas com imunodeficiência fraca e submetê-las ao tratamento.
Revelou na mesma entrevista que até 2019, estavam em tratamento dezoito (18.000) mil pessoas com quadro clínico de CD4 muito alto, tendo frisado que a sua organização não recebeu nenhum apoio em géneros alimentícios desde que foi diagnosticado o primeiro caso do novo Coronavírus (Covid-19) na Guiné-Bissau.
“O nosso maior problema é a mobilidade dos ativistas no terreno. Não têm meios de transporte e alguns chegam a percorrer 15 quilómetros de bicicleta para poder seguir os doentes de Sida, sobretudo a nível das regiões, na recuperação de doentes e distribuição de medicamentos”, informou.
A presidente da Rede Nacional das Associações de Pessoas viventes e não viventes com VIH/SIDA (RENAP) referiu que neste momento a rede depara-se com problemas relacionados com a mobilidade de ativistas no terreno e que no quadro de luta contra a Covid-19, foi elaborado um Plano de Emergência que seria desenvolvido por 133 ativistas, mas que ainda não está em execução.
O plano, de acordo com a sua explicação, seria suportado pelo Ministério da Saúde Pública com 5% de subvenção para PVVH/TB, mas até neste momento não há nenhuma resposta neste sentido. O Plano de Emergência foi elaborado para permitir que ativistas pudessem deslocar-se às casas de doentes, segui-los e distribuir medicamentos para seu tratamento.
A ativista guineense exigiu, por isso, o engajamento do Ministério da Saúde no tratamento de doentes de Sida, sobretudo nesta época das chuvas, período considerado sensível para pessoas viventes com VIH/SIDA.
Apelou ao ministro da Saúde, enquanto vice-presidente do Conselho Nacional de Luta Contra Sida, a engajar-se seriamente e garantir que o Plano de Emergência seja operacionalizado o mais breve possível.
Dados estatísticos indicam que a RENAP tem 16 associações filiais, oito em Bissau e oito a nível das regiões e cada organização conta com mais de cem associados. Assegurou que pessoas viventes com VIH/SIDA seguem as orientações da organização, mas nem sempre todas as pessoas testadas positivo aceitam reconhecer o seu estado de saúde e em consequência dessa resistência recorrem mais ao tratamento tradicional ou natural do que ao da medicina moderna.
ʺO Sida é real e é um problema de saúde pública. O vírus ataca os glóbulos brancos da pessoa infetada, portanto os medicamentos que tomamos não curam, mas ajudam o corpo a resistir contra o vírusʺ, explicou.
Maria de Fátima Lopes Machado informou que para reduzir o índice de estigmatização e discriminação de doentes viventes com VIH/SIDA na Guiné-Bissau, foi aprovada a lei nº05/2007 pela Assembleia Nacional Popular (ANP) e promulgada pelo Presidente da República. Segundo Maria de Fátima Lopes Machado, a lei em causa criminaliza a discriminação de seropositivos no país com pena de prisão, mas ʺinfelizmente não está a ser observada na práticaʺ.
SIDA ALTERNAG: “NENHUM PACIENTE DE VIH/SIDA FOI DECLARADO INFETADO OU MORTO PELA COVID-19”
O diretor de serviço do Centro de Informação, Despiste, Aconselhamento e Apoio em Saúde da Organização Não Governamental – Sida Alternag, Mamadu Baldé, afirmou que nenhum paciente de VIH/SIDA foi declarado infetado ou morto pela Covid-19, tendo assegurado que desde que receberam a confirmação de primeiro caso da doença na Guiné-Bissau, o centro tem trabalhado no reforço de medidas necessárias para garantir que os pacientes não sejam contaminados.
O ativista social e especialista em matéria do VIH/Sida e outras doenças sexualmente transmissíveis avançou os dados na entrevista ao nosso semanário para falar da situação de pessoas viventes com VIH/SIDA na Guiné-Bissau e a vulnerabilidade dessas pessoas face à pandemia de Covid-19.
O ativista garantiu na mesma entrevista que o centro dispõe de medicamentos suficientes para atender as demandas de pacientes do VIH/Sida. Revelou, no entanto, que atualmente 3.5% da população da Guiné-Bissau vive com o VIH/Sida, tendo sublinhado que algumas informações apontam para 3.6% de viventes com o VIH/SIDA a nível nacional.
Mamadu Baldé explicou que o centro enfrentou dificuldades de acesso aos medicamentos, tendo em conta a situação da pandemia e a dificuldade de deslocação de seus ativistas para acompanhar o tratamento de doentes e que devido a essas dificuldades, elaborou-se um plano de atendimento, alargando o período de cedência de medicamentos para o atendimento de pacientes que se deslocam ao Centro de Informação, Despiste, Aconselhamento e Apoio em Saúde.
“Todos os pacientes que conseguiram deslocara-se até ao centro foram atendidos e foi-lhes fornecido medicamentos, alargando o tempo mínimo de três meses, tendo em conta o período de previsão estabelecido até que a situação da Covid-19 abrande para poder tomar os medicamentos em tempo útil”, assinalou Mamadu Baldé.
BALDÉ: CORONAVÍRUS OBRIGA A REDUÇÃO DE ATENDIMENTO DE PACIENTES DE 10 A 15 SEMANAL
Em relação aos pacientes com dificuldades de mobilidade, Mamadu Baldé frisou que o centro disponibilizou uma equipa de ativistas que se desloca às casas de doentes, para a distribuição dos medicamentos, “mas essa agilidade apenas aconteceu a nível do Setor Autónimo de Bissau”.
O diretor de serviço de Sida Alternag do Centro de Informação, Despiste, Aconselhamento e Apoio em Saúde explicou que algumas pessoas preferem fazer tratamento onde julgam pertinente, sobretudo no contexto das regiões. Informou que já existia a possibilidade de o paciente vivente com o VIH/sida tratar-se na região onde reside, porque “a rede de centros de tratamento tem a cobertura nacional e todos os pacientes têm a possibilidade de tomar medicamentos nas respetivas regiões, mas não obstante essa diligência, alguns preferem tomar medicamentos em Bissau”.
“Neste momento, solicitamos diretamente a CTA regional (Centro de Tratamento Ambulatório) no concernente ao seguimento e tratamento de doentes a nível local e a título de empréstimo até quando tivermos a possibilidade de repor os medicamentos, por isso não há nenhuma dificuldade de os pacientes do interior do país terem acesso a medicamentos a nível local”, assegurou.
Mamadu Baldé reconheceu, contudo, que a sua organização continua a deparar-se com a dificuldade relacionada com os meios de transporte para circulação dos ativistas, tendo em conta o respeito pelas regras de convivência da Covid-19. Sublinhou que no quadro de prevenção e de combate contra o novo Coronavírus e o Sida, a Alternag foi obrigada a reduzir os dias de atendimento de cinco para três dias semanais para o atendimento geral, com permanência de serviços para responder às demandas de pacientes.
O ativista disse que antes de Covid-19, o centro atendia diariamente 10 a 30 pacientes, mas com o atual momento do Coronavírus o número de atendimento reduziu-se para uma media de 10 a 15 pacientes por semana, lembrando que o maior fornecedor de medicamentos é o Fundo Mundial e gerido pelo Secretariado Nacional de Luta Contra o Sida (SNLS), que tem os seus serviços permanentes desde a reabertura de serviços na gestão da problemática de VIH/Sida.
Segundo Mamadu Baldé, neste momento, o Programa Alimentar Mundial (PAM) não fornece géneros alimentícios ao projeto e que os dados de último relatório indicam que o número de pacientes que têm tratamento em dia subiu para 436.
“É uma doença que evolui e os resultados têm a condição de se manterem, porque não temos novas incidências como também o número poderá aumentar, devido às novas contaminações e no quadro de despistagem seremos obrigados a incluir novos pacientes”, notou.
Por: Filomeno Sambú/ Carolina Djeme
[REPORTAGEM junho_2020] A presidente da Rede Nacional das Associações de Pessoas viventes e não viventes com VIH/SIDA (RENAP), Maria de Fátima Lopes Machado, disse que a queixa mais frequente que recebem dos pacientes tem a ver com a falta de alimentação, o que levou dezenas de doentes a abandonarem o tratamento antes de se recuperarem e das recomendações médicas.
A responsável da RENAP fez esta revelação na entrevista exclusiva ao Jornal O Democrata para falar da situação dos pacientes com VIH/SIDA abalados com as medidas de restrições impostas pelas autoridades nacionais com o intuito de controlar a propagação do novo Coronavírus, fato que impede a deslocação de dezenas de pacientes à procura de medicamentos e de géneros alimentícios.
Informou durante a entrevista que a sua organização faz o seguimento dos doentes de VIH/SIDA através de visitas a domicílios e sensibilização nas comunidades por um grupo de 100 ativistas espalhados no terreno a nível nacional e que por mês fazem 24 visitas em 12 saídas. Segundo os dados disponíveis, a Guiné-Bissau é o país mais afetado pelo VIH/SIDA na África Ocidental, como também com maior prevalência a nível dos cinco países da África Lusófona, situando-se na ordem de 3,6 por cento.
RENAP DEFENDE QUE PROGRAMA DE LUTA CONTRA SIDA SEJA INCLUÍDO NO ORÇAMENTO GERAL DE ESTADO
Maria de Fátima Lopes Machado explicou que a rede enfrenta problemas de carência de vária ordem, por isso defendeu a necessidade de o Programa de Luta Contra Sida ser incluído no Orçamento Geral do Estado tornar-se urgente como também a inscrição de pessoas viventes com VIH/SIDA consideradas vulneráveis na Previdência Social e o reconhecimento da RENAP por parte das autoridades nacionais e sanitárias do país.
Lembrou que os doentes com VIH/SIDA deviam beneficiar de um fundo de 15% do Orçamento Geral de Estado para complementar o apoio que a organização recebe do Fundo Mundial (FM), nomeadamente: o pagamento da renda do edifício onde funciona a sede da organização, o fornecimento de medicamentos, reagentes e o pagamento do pessoal da direção e ativistas da rede. Contudo, diz estar confiante que em breve haverá sinais positivos para mudar a situação da organização e de doentes de Sida.
ʺTudo vem do Fundo Mundial, por isso é preciso mais engajamento das nossas autoridades para melhorar o funcionamento da organização, adotá-la de instalações adequadas, alimentação para os doentes e o fornecimento de medicamentos para sobrevivência de doentes de VIH/SIDAʺ, indicou.
Maria de Fátima Lopes Machado assegurou que neste momento, não há rotura de medicamentos como nos tempos anteriores. Frisou que o que provocava recorrentemente a rotura de medicamentos tinha a ver com o número de doentes de Sida no país e a previsão que se fazia das quantidades dos medicamentos necessários para a Guiné-Bissau. Assinalou que se o país seguisse as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) estaria sempre em rotura, mas decidiu quebrar as regras e priorizar mais as pessoas com imunodeficiência fraca e submetê-las ao tratamento.
Revelou na mesma entrevista que até 2019, estavam em tratamento dezoito (18.000) mil pessoas com quadro clínico de CD4 muito alto, tendo frisado que a sua organização não recebeu nenhum apoio em géneros alimentícios desde que foi diagnosticado o primeiro caso do novo Coronavírus (Covid-19) na Guiné-Bissau.
“O nosso maior problema é a mobilidade dos ativistas no terreno. Não têm meios de transporte e alguns chegam a percorrer 15 quilómetros de bicicleta para poder seguir os doentes de Sida, sobretudo a nível das regiões, na recuperação de doentes e distribuição de medicamentos”, informou.
A presidente da Rede Nacional das Associações de Pessoas viventes e não viventes com VIH/SIDA (RENAP) referiu que neste momento a rede depara-se com problemas relacionados com a mobilidade de ativistas no terreno e que no quadro de luta contra a Covid-19, foi elaborado um Plano de Emergência que seria desenvolvido por 133 ativistas, mas que ainda não está em execução.
O plano, de acordo com a sua explicação, seria suportado pelo Ministério da Saúde Pública com 5% de subvenção para PVVH/TB, mas até neste momento não há nenhuma resposta neste sentido. O Plano de Emergência foi elaborado para permitir que ativistas pudessem deslocar-se às casas de doentes, segui-los e distribuir medicamentos para seu tratamento.
A ativista guineense exigiu, por isso, o engajamento do Ministério da Saúde no tratamento de doentes de Sida, sobretudo nesta época das chuvas, período considerado sensível para pessoas viventes com VIH/SIDA.
Apelou ao ministro da Saúde, enquanto vice-presidente do Conselho Nacional de Luta Contra Sida, a engajar-se seriamente e garantir que o Plano de Emergência seja operacionalizado o mais breve possível.
Dados estatísticos indicam que a RENAP tem 16 associações filiais, oito em Bissau e oito a nível das regiões e cada organização conta com mais de cem associados. Assegurou que pessoas viventes com VIH/SIDA seguem as orientações da organização, mas nem sempre todas as pessoas testadas positivo aceitam reconhecer o seu estado de saúde e em consequência dessa resistência recorrem mais ao tratamento tradicional ou natural do que ao da medicina moderna.
ʺO Sida é real e é um problema de saúde pública. O vírus ataca os glóbulos brancos da pessoa infetada, portanto os medicamentos que tomamos não curam, mas ajudam o corpo a resistir contra o vírusʺ, explicou.
Maria de Fátima Lopes Machado informou que para reduzir o índice de estigmatização e discriminação de doentes viventes com VIH/SIDA na Guiné-Bissau, foi aprovada a lei nº05/2007 pela Assembleia Nacional Popular (ANP) e promulgada pelo Presidente da República. Segundo Maria de Fátima Lopes Machado, a lei em causa criminaliza a discriminação de seropositivos no país com pena de prisão, mas ʺinfelizmente não está a ser observada na práticaʺ.
SIDA ALTERNAG: “NENHUM PACIENTE DE VIH/SIDA FOI DECLARADO INFETADO OU MORTO PELA COVID-19”
O diretor de serviço do Centro de Informação, Despiste, Aconselhamento e Apoio em Saúde da Organização Não Governamental – Sida Alternag, Mamadu Baldé, afirmou que nenhum paciente de VIH/SIDA foi declarado infetado ou morto pela Covid-19, tendo assegurado que desde que receberam a confirmação de primeiro caso da doença na Guiné-Bissau, o centro tem trabalhado no reforço de medidas necessárias para garantir que os pacientes não sejam contaminados.
O ativista social e especialista em matéria do VIH/Sida e outras doenças sexualmente transmissíveis avançou os dados na entrevista ao nosso semanário para falar da situação de pessoas viventes com VIH/SIDA na Guiné-Bissau e a vulnerabilidade dessas pessoas face à pandemia de Covid-19.
O ativista garantiu na mesma entrevista que o centro dispõe de medicamentos suficientes para atender as demandas de pacientes do VIH/Sida. Revelou, no entanto, que atualmente 3.5% da população da Guiné-Bissau vive com o VIH/Sida, tendo sublinhado que algumas informações apontam para 3.6% de viventes com o VIH/SIDA a nível nacional.
Mamadu Baldé explicou que o centro enfrentou dificuldades de acesso aos medicamentos, tendo em conta a situação da pandemia e a dificuldade de deslocação de seus ativistas para acompanhar o tratamento de doentes e que devido a essas dificuldades, elaborou-se um plano de atendimento, alargando o período de cedência de medicamentos para o atendimento de pacientes que se deslocam ao Centro de Informação, Despiste, Aconselhamento e Apoio em Saúde.
“Todos os pacientes que conseguiram deslocara-se até ao centro foram atendidos e foi-lhes fornecido medicamentos, alargando o tempo mínimo de três meses, tendo em conta o período de previsão estabelecido até que a situação da Covid-19 abrande para poder tomar os medicamentos em tempo útil”, assinalou Mamadu Baldé.
BALDÉ: CORONAVÍRUS OBRIGA A REDUÇÃO DE ATENDIMENTO DE PACIENTES DE 10 A 15 SEMANAL
Em relação aos pacientes com dificuldades de mobilidade, Mamadu Baldé frisou que o centro disponibilizou uma equipa de ativistas que se desloca às casas de doentes, para a distribuição dos medicamentos, “mas essa agilidade apenas aconteceu a nível do Setor Autónimo de Bissau”.
O diretor de serviço de Sida Alternag do Centro de Informação, Despiste, Aconselhamento e Apoio em Saúde explicou que algumas pessoas preferem fazer tratamento onde julgam pertinente, sobretudo no contexto das regiões. Informou que já existia a possibilidade de o paciente vivente com o VIH/sida tratar-se na região onde reside, porque “a rede de centros de tratamento tem a cobertura nacional e todos os pacientes têm a possibilidade de tomar medicamentos nas respetivas regiões, mas não obstante essa diligência, alguns preferem tomar medicamentos em Bissau”.
“Neste momento, solicitamos diretamente a CTA regional (Centro de Tratamento Ambulatório) no concernente ao seguimento e tratamento de doentes a nível local e a título de empréstimo até quando tivermos a possibilidade de repor os medicamentos, por isso não há nenhuma dificuldade de os pacientes do interior do país terem acesso a medicamentos a nível local”, assegurou.
Mamadu Baldé reconheceu, contudo, que a sua organização continua a deparar-se com a dificuldade relacionada com os meios de transporte para circulação dos ativistas, tendo em conta o respeito pelas regras de convivência da Covid-19. Sublinhou que no quadro de prevenção e de combate contra o novo Coronavírus e o Sida, a Alternag foi obrigada a reduzir os dias de atendimento de cinco para três dias semanais para o atendimento geral, com permanência de serviços para responder às demandas de pacientes.
O ativista disse que antes de Covid-19, o centro atendia diariamente 10 a 30 pacientes, mas com o atual momento do Coronavírus o número de atendimento reduziu-se para uma media de 10 a 15 pacientes por semana, lembrando que o maior fornecedor de medicamentos é o Fundo Mundial e gerido pelo Secretariado Nacional de Luta Contra o Sida (SNLS), que tem os seus serviços permanentes desde a reabertura de serviços na gestão da problemática de VIH/Sida.
Segundo Mamadu Baldé, neste momento, o Programa Alimentar Mundial (PAM) não fornece géneros alimentícios ao projeto e que os dados de último relatório indicam que o número de pacientes que têm tratamento em dia subiu para 436.
“É uma doença que evolui e os resultados têm a condição de se manterem, porque não temos novas incidências como também o número poderá aumentar, devido às novas contaminações e no quadro de despistagem seremos obrigados a incluir novos pacientes”, notou.
Por: Filomeno Sambú/ Carolina Djeme
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sexta-feira, junho 12, 2020
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África ultrapassa 200 mil infectados por pandemia e Guiné-Bissau pede drones
Alta comissária da Guiné-Bissau para a Covid-19, Magda Robalo. Foto: Arquivo Pessoal.
news.un.org/pt /11 junho 2020 / Saúde
Alta comissária da Guiné-Bissau para a Covid-19, Magda Robalo, diz à ONU News que nação precisa de aparelhos aéreos para distribuir testes pelo interior; doença chegou ao continente em meados de fevereiro; mais de 70% das mortes ocorrem em cinco países: Argélia, Egito, África do Sul e Sudão.
Mais da metade dos países africanos está enfrentando uma transmissão comunitária da Covid-19. A pandemia, que chegou à África, em meados de fevereiro, já matou mais de 5,6 mil pessoas. Nesta quinta-feira, o continente atingiu a marca de 200 mil casos.
Guiné-Bissau
O Escritório Regional da Organização Mundial da Saúde, OMS, na África informou que 10 dos 54 países concentram 80% das novas infecções.
E mais de 70% dos óbitos pela Covid-19 estão ocorrendo em cinco nações: África do Sul, Argélia, Egito, Nigéria e Sudão.
Dentre os países africanos de língua portuguesa, a Guiné-Bissau é uma das mais afetadas. A ONU News ouviu a médica e alta comissária do país para a Covid-19, Magda Robalo, que pediu apoio para obter drones que levem os testes ao interior da Guiné-Bissau.
“Um país como a Guiné-Bissau precisa de maior solidariedade internacional agora e já. Precisamos de apoio com material e equipamento. Precisamos da ajuda de peritos competentes, mas também precisamos de apoio para as operações. Se não, é como ter vacinas e não poder chegar às crianças e vê-las morrer de doenças evitáveis pela vacinação. Nós precisamos de drones para levar os testes a outros pontos do país.”
África do Sul
Já a diretora regional da OMS no continente, Matshidiso Moeti lembrou que a propagação da doença está aumentando. E pede aos países africanos para investir em ações constantes de vigilância e tomar passos, rapidamente, para conter o surto e evitar que as instalações de saúde fiquem ainda mais sobrecarregadas.
A África do Sul reúne um quarto de todos os casos do continente e é o país mais afetado pela pandemia. As províncias de Cabo Ocidental e Cabo Oriental têm o maior número diário de mortes.
A chefe regional da agência contou que muitas nações adotaram as medidas corretas de lavagem de mãos, distanciamento social, testagem e rastreamento.
Minusca/Biliaminou A. Alao/Tanto na África como em outras partes do mundo, as autoridades de saúde precisam assegurar o pleno funcionamento dos serviços básicos do setor.
Fronteiras e vacina
E com o apoio da OMS, vários países aumentaram a capacidade da força de trabalho e a testagem de passageiros em fronteiras e aeroportos.
Moeti explicou que a ordem de manter a população em casa e de fechar o comércio ajudou a conter a doença, mas também teve consequências sobre comunidades marginalizadas com pesados custos socioeconômicos.
O relaxamento de restrições, segundo a OMS, deve ser combinado com o aumento da capacidade de se realizar testes e outros mecanismos de proteção e prevenção.
A especialista afirmou que esses passos precisam de ser monitorados e atualizados com base nos dados e tendências da pandemia até que uma vacina ou tratamento esteja disponível a todos.
Tanto na África como em outras partes do mundo, as autoridades de saúde precisam assegurar o pleno funcionamento dos serviços básicos do setor.
news.un.org/pt /11 junho 2020 / Saúde
Alta comissária da Guiné-Bissau para a Covid-19, Magda Robalo, diz à ONU News que nação precisa de aparelhos aéreos para distribuir testes pelo interior; doença chegou ao continente em meados de fevereiro; mais de 70% das mortes ocorrem em cinco países: Argélia, Egito, África do Sul e Sudão.
Mais da metade dos países africanos está enfrentando uma transmissão comunitária da Covid-19. A pandemia, que chegou à África, em meados de fevereiro, já matou mais de 5,6 mil pessoas. Nesta quinta-feira, o continente atingiu a marca de 200 mil casos.
Guiné-Bissau
O Escritório Regional da Organização Mundial da Saúde, OMS, na África informou que 10 dos 54 países concentram 80% das novas infecções.
E mais de 70% dos óbitos pela Covid-19 estão ocorrendo em cinco nações: África do Sul, Argélia, Egito, Nigéria e Sudão.
Dentre os países africanos de língua portuguesa, a Guiné-Bissau é uma das mais afetadas. A ONU News ouviu a médica e alta comissária do país para a Covid-19, Magda Robalo, que pediu apoio para obter drones que levem os testes ao interior da Guiné-Bissau.
“Um país como a Guiné-Bissau precisa de maior solidariedade internacional agora e já. Precisamos de apoio com material e equipamento. Precisamos da ajuda de peritos competentes, mas também precisamos de apoio para as operações. Se não, é como ter vacinas e não poder chegar às crianças e vê-las morrer de doenças evitáveis pela vacinação. Nós precisamos de drones para levar os testes a outros pontos do país.”
África do Sul
Já a diretora regional da OMS no continente, Matshidiso Moeti lembrou que a propagação da doença está aumentando. E pede aos países africanos para investir em ações constantes de vigilância e tomar passos, rapidamente, para conter o surto e evitar que as instalações de saúde fiquem ainda mais sobrecarregadas.
A África do Sul reúne um quarto de todos os casos do continente e é o país mais afetado pela pandemia. As províncias de Cabo Ocidental e Cabo Oriental têm o maior número diário de mortes.
A chefe regional da agência contou que muitas nações adotaram as medidas corretas de lavagem de mãos, distanciamento social, testagem e rastreamento.
Minusca/Biliaminou A. Alao/Tanto na África como em outras partes do mundo, as autoridades de saúde precisam assegurar o pleno funcionamento dos serviços básicos do setor.
Fronteiras e vacina
E com o apoio da OMS, vários países aumentaram a capacidade da força de trabalho e a testagem de passageiros em fronteiras e aeroportos.
Moeti explicou que a ordem de manter a população em casa e de fechar o comércio ajudou a conter a doença, mas também teve consequências sobre comunidades marginalizadas com pesados custos socioeconômicos.
O relaxamento de restrições, segundo a OMS, deve ser combinado com o aumento da capacidade de se realizar testes e outros mecanismos de proteção e prevenção.
A especialista afirmou que esses passos precisam de ser monitorados e atualizados com base nos dados e tendências da pandemia até que uma vacina ou tratamento esteja disponível a todos.
Tanto na África como em outras partes do mundo, as autoridades de saúde precisam assegurar o pleno funcionamento dos serviços básicos do setor.
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sexta-feira, junho 12, 2020
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É melhor os Estados Unidos calarem a boca e cuidar de sua casa - Advertência da República Popular Democrática da Coréia
Pyongyang, 11 de junho (ACNC) - 11 de junho, o Diretor do Departamento de Estados Unidos do Ministério das Relações Exteriores da R. P. D. da Coréia, respondeu à pergunta de um repórter da ACNC sobre a tentação presunçosa dos Estados Unidos de interferir no problema das relações Norte-Sul na Coréia. Aqui está o texto completo da resposta.
9 de junho, um agente do gabinete do porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos disse bobagem: "Os Estados Unidos querem melhorar as relações Norte-Sul na Coréia, eles estão decepcionados com a conduta atual da Coréia do Norte, eles pedem que ele retorne à diplomacia e colaboração, eles trabalham em estreita colaboração com a Coréia do Sul, seu país aliado."
Quanto ao problema das relações Norte-Sul, este é inteiramente o problema interno da nação coreana e ninguém tem o direito de interferir falando de maneira errada e através.
Se houver o menor sinal a favor da melhoria das relações Norte-Sul, os Estados Unidos se opõem a isso por todos os meios, considerando que, se esses relatórios parecem estar piorando, eles fingem se importar. A duplicidade deles nos dá muito nojo.
Como podemos comparar a "decepção" de que os Estados Unidos falam com nojo e indignação que sentimos para as autoridades americanas e sul-coreanas que só fizeram traição e provocação nos últimos dois anos?
Talvez os Estados Unidos ainda não entendam a forte raiva de nosso povo.
Se eles proferem palavras imprudentes, se intrometendo nos assuntos dos outros, em vez de cuidar de seus negócios em um estado de crise, eles podem ter um problema infeliz, difícil de resolver.
Se eles não querem sofrer um terrível infortúnio, é melhor eles calarem a boca e colocar o país em ordem.
Agência Central de Notícias da Coréia
* As relações inter-coreanas esfriaram recentemente por causa do conluio das autoridades sul-coreanas com os traidores que enviam panfletos contra Pyongyang através da fronteira.
Fonte: Agência Central de Notícias da Coréia
Leia Também:
Kim Jong Un preside a sessão do Bureau Político do Comitê Central do PTC
Sob o mandato do Bureau Político, Kim Jong Un presidiu a reunião.
A reunião realizou uma discussão aprofundada sobre algumas questões importantes necessárias para desenvolver ainda mais a economia independente do país e melhorar a vida das pessoas.
A reunião discutiu como parte do primeiro item de sua agenda medidas imediatas a serem tomadas para desenvolver antecipadamente a indústria química do país.
Na reunião, o Primeiro Ministro do Gabinete apresentou o relatório sobre a atividade do grupo científico que havia realizado uma revisão e uma análise sobre a garantia científica e técnica da criação da indústria química de C1 e sua eficiência econômica. , bem como o estado atual do setor da indústria química.
Kim Jong Un esclareceu as tarefas que são imediatamente necessárias para reviver toda a indústria química.
Primeiro, a indústria química deve, disse ele, dar prioridade máxima ao aumento da capacidade de produção de fertilizantes e intensificar esse trabalho e resolver urgentemente questões científicas e técnicas que surgem na criação da indústria de fertilizantes de potássio com base em nossas matérias-primas.
Um sistema de fabricação diversificado deve ser estabelecido como um sistema econômico em energia, mão de obra e recursos e propício ao uso intensivo de técnica, desenvolvimento e criação, que produz sem parar e como desejado todos os tipos de produtos químicos utilizando matérias-primas e materiais do país.
Isso deve constituir uma nova estrutura setorial da indústria química adaptada à situação do país.
No contexto nacional, é necessário reforçar as fileiras de cientistas, impulsionar energicamente o desenvolvimento de catalisadores para o uso da indústria química de C1 e, assim, adquirir uma base material capaz de desenvolver tecnologia e indústria no que diz respeito.
Da mesma forma, precisamos nos preparar diligentemente para o treinamento de talentos na indústria química, e o setor educacional deve treinar mais talentos propício ao desenvolvimento e à criação, técnicos práticos.
A reunião discutiu no segundo item de sua agenda os problemas atuais, essenciais para garantir as condições de vida dos habitantes da capital.
Kim Jong Un sublinhou em detalhes os problemas urgentes a serem resolvidos, a fim de melhorar as condições de vida dos moradores de Pyongyang. Ele ressaltou a necessidade de o Estado adotar medidas rigorosas para garantir as condições de vida da população, incluindo a construção de moradias.
A decisão sobre o primeiro e o segundo pontos foi adotada por unanimidade por todos os participantes.
Como parte do terceiro item de sua agenda, a reunião considerou e ratificou a moção para revisar alguns problemas com os estatutos do Partido que surgiram no trabalho atual do Partido e refleti-los no projeto de revisão desses estatutos.
Fonte: Agência Central de Notícias da Coréia
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sexta-feira, junho 12, 2020
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O analista político guineense, Rui Landim, afirmou que a reunião da plenária do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) sobre o contencioso eleitoral não vai dar em nada, porque os juízes conselheiros estão sob ameaças das atuais autoridades no poder na Guiné-Bissau.
O analista político guineense, Rui Landim, afirmou que a reunião da plenária do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) sobre o contencioso eleitoral não vai dar em nada, porque os juízes conselheiros estão sob ameaças das atuais autoridades no poder na Guiné-Bissau.
O ANARQUISTA RUI CORREIA LANDIM
Mas que petulância, camaradas?O senhor Rui Landim tem olhos e ouvidos, nós também temos. Estudou algo parecido com filosofia na antiga União Soviética, nós também formamos em vários países. Como é possível dar tempo de antena a quem só diz tolices?
O mundo inteiro assistiu na Guiné-Bissau, 4 (quatro) Apuramentos Nacional feita pela CNE, em virtude das notificações estrambólicas do STJ. Facto que, praticamente, não se tem memória de, alguma vez, ter acontecido no planeta terra. Para, agora, o anarquista Rui Landim vir ao terreiro com a sua conhecida incontinência verbal, dizer que os juízes conselheiros estão sob ameaças dos actuais autoridades no poder na Guiné-Bissau. O senhor Rui Landim só vive de boatos, não lê e nem estuda. Ele até costuma defende-se da critica, argumentando que no nosso mercado não existe literatura Russa. O senhor pode comprovar o que acabou de dizer? Mentira!
Foi este mesmo senhor que, há dias, surgiu para defender “N’ importe quois” do senhor Marciano Indi, antigo chefe da milícia tribal. Aqueles indivíduos que quando cometem crimes na cidade, criam drama e para criar confusão, vão às suas aldeias natal dizer que a sua etnia está ser atacada por outra, na cidade.
Fonte: bambaramdipadida.blogspot.com
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sexta-feira, junho 12, 2020
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GUINÉ-BISSAU: Aristides Gomes "protegido" e disposto a responder aos tribunais
Ex-primeiro-ministro da Guiné-Bissau não é visto em público desde março. Segundo representante nomeado para conceder entrevista em seu nome, Gomes está "protegido" e disposto a responder às acusações que pesam contra si.
Na impossibilidade de conceder entrevistas, Aristides Gomes delegou o seu conselheiro para a comunicação social e assessor de imprensa, Muniro Conté, para falar em seu nome com a DW África.
Quatro meses depois do seu afastamento do cargo do primeiro-ministro da Guiné-Bissau, sob proteção da comunidade internacional, o ex-primeiro-ministro guineense manifesta-se disponível a responder perantea justiça sobre as acusações de que é alvo - se forem criadas as condições "num contexto de normalidade" e geridas pelas "instâncias competentes".
Aristides Gomes refugiou-se numa representação internacional em Bissau desde março, confirma o seu conselheiro.
Na altura, foi-lhe retirado o corpo de segurança e denunciara também que a sua residência privada foi "cercada por militares fortemente armados”.
Desde então, não se tinha notícias do político guineense acusado de má gestão do Estado.
O Governo liderado por Aristides Gomes, saído das eleições legislativas de março de 2019, foi demitido por Umaro Sissoco Embaló em finais de fevereiro deste ano. O Presidente guineense nomeou, então, o Governo da iniciativa presidencial, liderado por Nuno Gomes Nabiam.
O jornalista guineense Murilo Conté disse à DW África que, pela sua segurança, Gomes teve de pedir proteção internacional e está impedido de exercer a sua atividade política na Guiné-Bissau, sob pena de colocar a sua vida em risco.
DW África: Onde está o ex-primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Aristides Gomes?
Muniro Conté (MC): Ele está num lugar seguro, protegido, porque as pessoas sabem as circunstâncias em que ele saiu da sua residência. Depois dos acontecimentos de 29 de fevereiro, houve uma tentativa de vandalização da sua residência. Então, ele teve de sair para um lugar seguro e muito bem protegido - até quando estivermos em condições de normalidade para que ele efectivamente possa regressar à sua casa e retomar a sua vida normal.
DW África: Há uma perseguição política? A sua vida estaria em risco? Ele foi proibido de exercer a sua atividade política?
MC: Na Guiné-Bissau, quando um primeiro-ministro deixa as funções, o que acontece é que este primeiro-ministro, normalmente, tem uma proteção até o ato de passar [o cargo]. Não há esta tentativa de coação, porque esta pessoa eventualmente não terá reconhecido um ou outro governo.
No caso do Aristides Gomes, o que aconteceu é que as coisas precipitaram nos dias que se seguiram à formação do Governo. Primeiro, houve a evasão da sua residência, na qual tiraram, à força, as viaturas que asseguravam a sua escolta enquanto titular dum órgão de soberania. E, ato contínuo, houve ameaças e, praticamente horas antes de sair da sua residência, houve uma espécie de ocupação. Nisso, ele tinha de sair da residência para proteger a si mesmo e posso assegurar que, neste momento, ele está num sítio protegido.
DW África: Aristides Gomes está sob a proteção da comunidade internacional?
MC: Exato. Porque respeita aquilo que são, digamos assim, as regras de protecção desta natureza, não pode, portanto, fazer nenhuma comunicação oficial.
DW África: Aristides Gomes foi convocado pelo Ministério Público, nestes últimos dias?
MC: Pelo que sei, não está na sua residência. Não sei se ele terá recebido [uma convocação] através de alguém. O que posso dizer é que ele está disposto a responder aos tribunais, mas num contexto de normalidade. Não deve ser um contexto de perseguição ou de coação, em que se está a desenhar uma espécie de justiça seletiva.
Sabemos que há processos muito mais urgentes. As pessoas estão a preocupar-se com um assunto que até todo mundo sabe como é que a questão dos títulos do Tesouro está a ser tratada. O Governo atual tem pago os salários e assegurado algumas despesas [decorrentes da pandemia] da Covid-19 atráves dos títulos do Tesouro.
O José Mário Vaz tinha "denunciado" em tempos. Mas hoje está a servir de oportunidade para o Governo acomodar algumas preocupações, não só no que se refere ao pagamento dos salários, mas também à realização de algumas esteiras.
Como estava a dizer, não é uma questão de a pessoa estar a responder ou não. Mas tem que se criar condições e tem que se dignificar. Um titular dum órgão de soberania, há atos prévios que se fazem antes dele ser conduzido para o Ministério Público para ser ouvido, através da Comissão Parlamentar de Inquérito.
Não vejo a necessidade de Aristides Gomes ser ouvido logo pelo ministério Público, quando há instâncias competentes que podem ainda dirimir esta questão, antes dele ser ouvido no Ministério Público.
DW África: É uma tentativa de deter ilegalmente e humilhar Aristides Gomes?
MC: Se estamos na Guiné-Bissau, num país em que acontecem as coisas que estão a acontecer - [nomeadamente,] perseguições, deputados que são espancados, ativistas que estão perseguidos – imagine o que seria do Aristides Gomes se não estivesse coberto duma protecção internacional.
DW África
Na impossibilidade de conceder entrevistas, Aristides Gomes delegou o seu conselheiro para a comunicação social e assessor de imprensa, Muniro Conté, para falar em seu nome com a DW África.
Quatro meses depois do seu afastamento do cargo do primeiro-ministro da Guiné-Bissau, sob proteção da comunidade internacional, o ex-primeiro-ministro guineense manifesta-se disponível a responder perantea justiça sobre as acusações de que é alvo - se forem criadas as condições "num contexto de normalidade" e geridas pelas "instâncias competentes".
Aristides Gomes refugiou-se numa representação internacional em Bissau desde março, confirma o seu conselheiro.
Na altura, foi-lhe retirado o corpo de segurança e denunciara também que a sua residência privada foi "cercada por militares fortemente armados”.
Desde então, não se tinha notícias do político guineense acusado de má gestão do Estado.
O Governo liderado por Aristides Gomes, saído das eleições legislativas de março de 2019, foi demitido por Umaro Sissoco Embaló em finais de fevereiro deste ano. O Presidente guineense nomeou, então, o Governo da iniciativa presidencial, liderado por Nuno Gomes Nabiam.
O jornalista guineense Murilo Conté disse à DW África que, pela sua segurança, Gomes teve de pedir proteção internacional e está impedido de exercer a sua atividade política na Guiné-Bissau, sob pena de colocar a sua vida em risco.
DW África: Onde está o ex-primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Aristides Gomes?
Muniro Conté (MC): Ele está num lugar seguro, protegido, porque as pessoas sabem as circunstâncias em que ele saiu da sua residência. Depois dos acontecimentos de 29 de fevereiro, houve uma tentativa de vandalização da sua residência. Então, ele teve de sair para um lugar seguro e muito bem protegido - até quando estivermos em condições de normalidade para que ele efectivamente possa regressar à sua casa e retomar a sua vida normal.
DW África: Há uma perseguição política? A sua vida estaria em risco? Ele foi proibido de exercer a sua atividade política?
MC: Na Guiné-Bissau, quando um primeiro-ministro deixa as funções, o que acontece é que este primeiro-ministro, normalmente, tem uma proteção até o ato de passar [o cargo]. Não há esta tentativa de coação, porque esta pessoa eventualmente não terá reconhecido um ou outro governo.
No caso do Aristides Gomes, o que aconteceu é que as coisas precipitaram nos dias que se seguiram à formação do Governo. Primeiro, houve a evasão da sua residência, na qual tiraram, à força, as viaturas que asseguravam a sua escolta enquanto titular dum órgão de soberania. E, ato contínuo, houve ameaças e, praticamente horas antes de sair da sua residência, houve uma espécie de ocupação. Nisso, ele tinha de sair da residência para proteger a si mesmo e posso assegurar que, neste momento, ele está num sítio protegido.
DW África: Aristides Gomes está sob a proteção da comunidade internacional?
MC: Exato. Porque respeita aquilo que são, digamos assim, as regras de protecção desta natureza, não pode, portanto, fazer nenhuma comunicação oficial.
DW África: Aristides Gomes foi convocado pelo Ministério Público, nestes últimos dias?
MC: Pelo que sei, não está na sua residência. Não sei se ele terá recebido [uma convocação] através de alguém. O que posso dizer é que ele está disposto a responder aos tribunais, mas num contexto de normalidade. Não deve ser um contexto de perseguição ou de coação, em que se está a desenhar uma espécie de justiça seletiva.
Sabemos que há processos muito mais urgentes. As pessoas estão a preocupar-se com um assunto que até todo mundo sabe como é que a questão dos títulos do Tesouro está a ser tratada. O Governo atual tem pago os salários e assegurado algumas despesas [decorrentes da pandemia] da Covid-19 atráves dos títulos do Tesouro.
O José Mário Vaz tinha "denunciado" em tempos. Mas hoje está a servir de oportunidade para o Governo acomodar algumas preocupações, não só no que se refere ao pagamento dos salários, mas também à realização de algumas esteiras.
Como estava a dizer, não é uma questão de a pessoa estar a responder ou não. Mas tem que se criar condições e tem que se dignificar. Um titular dum órgão de soberania, há atos prévios que se fazem antes dele ser conduzido para o Ministério Público para ser ouvido, através da Comissão Parlamentar de Inquérito.
Não vejo a necessidade de Aristides Gomes ser ouvido logo pelo ministério Público, quando há instâncias competentes que podem ainda dirimir esta questão, antes dele ser ouvido no Ministério Público.
DW África: É uma tentativa de deter ilegalmente e humilhar Aristides Gomes?
MC: Se estamos na Guiné-Bissau, num país em que acontecem as coisas que estão a acontecer - [nomeadamente,] perseguições, deputados que são espancados, ativistas que estão perseguidos – imagine o que seria do Aristides Gomes se não estivesse coberto duma protecção internacional.
DW África
quinta-feira, 11 de junho de 2020
ENTREVISTA - O MINISTRO DAS PESCAS, ENG. MALAM SAMBÚ, GARANTE NUMA ENTREVISTA ESCLUSIVA TRANSFORMAR O SECTOR DAS PESCAS DA GUINÉ- BISSAU
A Cooperação entre a China e a Guiné-Bissau no setor das pescas deve ser consolidada." assegura o Ministro das Pescas (ENTREVISTA)
O ministro das Pescas da Guiné-Bissau, Malam Sambú, disse em entrevista à Xinhua que a Cooperação Bilateral entre a República Popular da China e a Guiné-Bissau é uma prioridade para seu país e acredita que é especial e muito proveitoso para a economia nacional.
"A China é um dos principais parceiros da Guiné-Bissau no setor das pescas, especialmente porque é visível a sua contribuição para o abastecimento do nosso mercado interno em peixes ", afirmou o Eng. Malam Sambú.
Segundo o titular do Pelouro daa pescas , "a expansão e a estabilidade do Acordo de Pesca com a China seria mais rentáveis e interessantes para a Guiné-Bissau", concluiu.
Nas águas territoriais da Guiné-Bissau, existem cerca de 70 setenta) navios chineses pescando lá. "Seria bom estabelecer com a China o mesmo modelo de cooperação que existe com a União Européia", afirmou o Ministro.
A União Europeia possui mais de 200 (duzentos) navios de pesca nas águas territoriais da Guiné-Bissau e paga mais de 15.000.000 euros (quinze milhões de euros) em compensação à Guiné-Bissau a cada ano.
No setor de pesca, gostaríamos de ver mais barcos de pesca chineses, se conseguirmos um bom Acordo ", disse o Ministro das Pescas.
O Sr. Sambú lembrou a importância do Setor pesqueiro para o desenvolvimento econômico da Guiné-Bissau e esperava que houvesse mais investimentos nesse setor.
"A pesca é vital e contribui em grande parte para a estabilidade econômica do país, razão pela qual o Estado deve investir mais em Pesquisa e Processamento de peixes para agregar valor aos produtos", defende o Ministro Malam Sambú, acrescentando que para tal precisa- se da "Certificação Nacional de Peixes".
O Eng.Malam Sambú, foi Embaixador da Guiné-Bissau na Republica Popular da China entre 2010/2020 e como tal agradeceu ao governo chinês pela construção de infra-estrutura de pesca no país. "Vamos melhorar nossa Cooperação na Arêa das Pescas com a China", disse o Ministro Sambú.
O Titular deste Pelouro garante que "trabalharei no âmbito do fortalecimento da cooperação e expansão com a China no setor pesqueiro".
Durante esta entrevista, o Sr. Ministro anunciou algumas medidas planejadas em breve pelas autoridades do setor de pesca do país.
"A China é um parceiro essencial e muito apreciado pelas autoridades, ao lado da União Européia ", afirmou o Ex-Diplomata.
O Sr. Ministro agradece às autoridades chinesas por confiarem na Guiné-Bissau e por terem investido maciçamente em todos os setores. "Os investimentos chineses são visíveis no país", concluiu.
A China está investindo mais de 20 milhões de dólares na construção de um Porto de Pesca Artesanal na Guiné-Bissau. "O investimento na construção de Infra-Estrutura de Pesca no país é muito importante, pois ajuda a desenvolver o setor e melhora as condições de trabalho", defende o Sr. Ministro Eng. Malam Sambú.
De seguida o Sr. Ministro das Pescas alerta que, no final do Mês de Junho deste Ano, todos os Navíos devem abastecer o mercado local.
"Eu já dei instruções a todos os armadores estrangeiros até 30 de Junho deste ano para começar a investir no setor", disse o Eng. Malam Sambú.
A China e a União Europeia são os principais parceiros da Guiné-Bissau no setor das pescas. "No entanto, devemos renegociar nosso acordo de pesca com a União Européia", afirmou Sambú.
Quanto à China, "Nossa cooperação é extremamente importante", concluiu o ministro das Pescas, Malam Sambú, que promete transformar o setor pesqueiro da República da Guiné- Bissau
Xinhua// Bacar Camara
Fonte: Joaquim Batista Correia
O ministro das Pescas da Guiné-Bissau, Malam Sambú, disse em entrevista à Xinhua que a Cooperação Bilateral entre a República Popular da China e a Guiné-Bissau é uma prioridade para seu país e acredita que é especial e muito proveitoso para a economia nacional.
"A China é um dos principais parceiros da Guiné-Bissau no setor das pescas, especialmente porque é visível a sua contribuição para o abastecimento do nosso mercado interno em peixes ", afirmou o Eng. Malam Sambú.
Segundo o titular do Pelouro daa pescas , "a expansão e a estabilidade do Acordo de Pesca com a China seria mais rentáveis e interessantes para a Guiné-Bissau", concluiu.
Nas águas territoriais da Guiné-Bissau, existem cerca de 70 setenta) navios chineses pescando lá. "Seria bom estabelecer com a China o mesmo modelo de cooperação que existe com a União Européia", afirmou o Ministro.
A União Europeia possui mais de 200 (duzentos) navios de pesca nas águas territoriais da Guiné-Bissau e paga mais de 15.000.000 euros (quinze milhões de euros) em compensação à Guiné-Bissau a cada ano.
No setor de pesca, gostaríamos de ver mais barcos de pesca chineses, se conseguirmos um bom Acordo ", disse o Ministro das Pescas.
O Sr. Sambú lembrou a importância do Setor pesqueiro para o desenvolvimento econômico da Guiné-Bissau e esperava que houvesse mais investimentos nesse setor.
"A pesca é vital e contribui em grande parte para a estabilidade econômica do país, razão pela qual o Estado deve investir mais em Pesquisa e Processamento de peixes para agregar valor aos produtos", defende o Ministro Malam Sambú, acrescentando que para tal precisa- se da "Certificação Nacional de Peixes".
O Eng.Malam Sambú, foi Embaixador da Guiné-Bissau na Republica Popular da China entre 2010/2020 e como tal agradeceu ao governo chinês pela construção de infra-estrutura de pesca no país. "Vamos melhorar nossa Cooperação na Arêa das Pescas com a China", disse o Ministro Sambú.
O Titular deste Pelouro garante que "trabalharei no âmbito do fortalecimento da cooperação e expansão com a China no setor pesqueiro".
Durante esta entrevista, o Sr. Ministro anunciou algumas medidas planejadas em breve pelas autoridades do setor de pesca do país.
"A China é um parceiro essencial e muito apreciado pelas autoridades, ao lado da União Européia ", afirmou o Ex-Diplomata.
O Sr. Ministro agradece às autoridades chinesas por confiarem na Guiné-Bissau e por terem investido maciçamente em todos os setores. "Os investimentos chineses são visíveis no país", concluiu.
A China está investindo mais de 20 milhões de dólares na construção de um Porto de Pesca Artesanal na Guiné-Bissau. "O investimento na construção de Infra-Estrutura de Pesca no país é muito importante, pois ajuda a desenvolver o setor e melhora as condições de trabalho", defende o Sr. Ministro Eng. Malam Sambú.
De seguida o Sr. Ministro das Pescas alerta que, no final do Mês de Junho deste Ano, todos os Navíos devem abastecer o mercado local.
"Eu já dei instruções a todos os armadores estrangeiros até 30 de Junho deste ano para começar a investir no setor", disse o Eng. Malam Sambú.
A China e a União Europeia são os principais parceiros da Guiné-Bissau no setor das pescas. "No entanto, devemos renegociar nosso acordo de pesca com a União Européia", afirmou Sambú.
Quanto à China, "Nossa cooperação é extremamente importante", concluiu o ministro das Pescas, Malam Sambú, que promete transformar o setor pesqueiro da República da Guiné- Bissau
Xinhua// Bacar Camara
Fonte: Joaquim Batista Correia
A Representante do Secretário-geral da ONU na Guiné-Bissau, Rosine Sori-Coulibaly, reuniu-se no dia 10 de junho, com as organizações Sociedade Civil através de videoconferência onde debateram a situação política, mandato do UNIOGBIS e iniciativas que possam necessitar do apoio da ONU.
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quinta-feira, junho 11, 2020
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MEMÓRIAS DO PASSADO RECENTE - O ex-candidato derrotado na segunda volta da eleição presidencial, Domingos Simões Pereira, afirma numa entrevista com a RTP que ele é factor da instabilidade política na Guiné-Bissau, a entrevista aconteceu na primeira volta das eleições presidenciais.
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FALADEPAPAGAIO
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quinta-feira, junho 11, 2020
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GUINÉ-BISSAU: DEPUTADOS DA APU-PDGB CONTINUAM FIÉIS AO ACORDO COM PAIGC ???
Fonte: Rádio Jovem Bissau
Quatro dos cinco deputados da Assembleia do Povo Unido-Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB) voltaram a afirmar que vão continuar a respeitar o acordo de incidência parlamentar celebrado com o Partido Africano de Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC), na qualidade do partido vencedor das eleições legislativas de 2019 no país.
A posição dos parlamentares foi revelada à imprensa pelo deputado Umaro Conté, esta quinta-feira, 11 de junho, no final da reunião entre o presidente do Parlamento, Cipriano Cassama, com os líderes das diferentes bancadas parlamentes, onde Umaro representou o líder da bancada parlamentar do seu partido, Marciano Indi, que se encontra ausente do país, devido a questões de saúde.
"Todos nós sabemos que há uma formação política que venceu as eleições legislativas, que é o PAIGC, e teve um executivo com o seu programa aprovado no hemiciclo, embora tenha sido interrompido o seu mandato, mas foi o povo que lhe confiou o mantado, através das urnas, por isso, nós vamos acompanhar o partido até ao fim legislatura", vincou Conté.
Segundo Conté, quatro deputados da APU-PDGB só estão a defender a verdade eleitoral expressa nas urnas no último escrutínio para legislativas em março de 2019, onde PAIGC consegiu 47 mantados no parlamento guineense.
Após imbróglio sobre os resultados das últimas eleições presidenciais, foi conhecida a posição crítica dos quatro deputados da APU-PDGB face ao atual poder do país, principalmente ao primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabian, igualmente líder do partido.
Aos jornalistas, Conté lembra aos seus adversários e dirigentes do seu partido, que o papel de política é trabalhar para o bem-estar da população do seu país.
De referir que o líder do partido, Nuno Gomes Nabian, que assinou o acordo com o PAIGC, invalidou o comprimisso, firmando outro com o Movimento para Alternância Democrática (Madem G15) e o Partido da Renovação Social (PRS).
Apesar da nova aliança, quatro dos cinco deputados da APU-PDGB mantêm a sua lealdade ao acordo de incidência parlamentar com o partido liderado por Domingos Simões Pereira.
Os dois blocos alegam ter a maioria no parlamento do país.
Por: AC
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quinta-feira, junho 11, 2020
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Portugal é o 10.º país da UE com pior desempenho digital
Portugal é o 10.º país da União Europeia com pior desempenho digital, divulgou hoje a Comissão Europeia, destacando progressos no espaço comunitário, nomeadamente devido à pandemia de covid-19, que forçou uma transição para o 'online'.
De acordo com o Índice de Digitalização da Economia e da Sociedade (DESI), hoje publicado pelo executivo comunitário, "a Finlândia, a Suécia, a Dinamarca e a Holanda são os líderes no desempenho digital global na UE".
Em sentido inverso, Portugal ocupa o 10.º lugar, num indicador que tem em conta os progressos realizados pelos Estados-membros em termos da sua digitalização, concretamente em áreas como a conectividade, o capital humano, a utilização de serviços de internet, a integração das tecnologias e ainda os serviços públicos digitais.
Portugal ficou nesta posição, desde logo, devido às "diferenças significativas" registadas no que toca à utilização de banda larga entre as zonas urbanas e rurais, mas também por causa dos "elevados custos" associados aos serviços de internet e ainda por ser dos piores classificados relativamente à abertura dos dados, segundo o relatório hoje divulgado.
Acresce que o setor das tecnologias de informação e comunicação pesa menos de 3% no total da economia portuguesa, uma das percentagens mais baixas ao nível da UE.
Ainda de acordo com o documento, 22% da população portuguesa nunca teve acesso à internet.
Já mais positiva é a percentagem total de agregados familiares portugueses com acesso à internet, que fica acima dos 50%, bem como a referente aos serviços da administração pública disponibilizados 'online', que ascende a mais de 80%.
Portugal também ocupava esta posição em 2019.
A Comissão Europeia observa que "o DESI deste ano mostra que há progressos em todos os Estados-membros e em todas as áreas-chave consideradas", o que se torna "ainda mais importante no contexto da pandemia".
Isto porque, de acordo com a instituição, o surto de covid-19 "demonstrou como as tecnologias digitais se tornaram essenciais, ao permitirem a continuação dos trabalhos, o acompanhamento da propagação do vírus ou a aceleração da investigação para curas e vacinas".
Assim, o executivo comunitário nota que "as conclusões de 2020 devem ser lidas em conjunto com as numerosas medidas tomadas pela Comissão e pelos Estados-membros para gerir a crise e apoiar a recuperação".
"Os Estados-membros tomaram medidas para minimizar o contágio e apoiar os sistemas de saúde, por exemplo introduzindo aplicações e plataformas para facilitar a telemedicina e coordenar os recursos no domínio dos cuidados de saúde", precisa a instituição.
Por seu lado, a Comissão Europeia "tomou igualmente medidas, como a emissão de uma recomendação sobre uma caixa de ferramentas comum da UE para a utilização de tecnologias e dados para combater e permitir a saída da crise, em especial no que respeita às aplicações móveis e à utilização de dados anónimos nas aplicações de rastreio", recorda.
"Acresce que o ORECE [Organismo dos Reguladores Europeus das Comunicações Eletrónicas], a pedido da Comissão, começou a monitorizar o tráfego na internet para evitar congestionamentos", acrescenta ainda.
In LUSA
De acordo com o Índice de Digitalização da Economia e da Sociedade (DESI), hoje publicado pelo executivo comunitário, "a Finlândia, a Suécia, a Dinamarca e a Holanda são os líderes no desempenho digital global na UE".
Em sentido inverso, Portugal ocupa o 10.º lugar, num indicador que tem em conta os progressos realizados pelos Estados-membros em termos da sua digitalização, concretamente em áreas como a conectividade, o capital humano, a utilização de serviços de internet, a integração das tecnologias e ainda os serviços públicos digitais.
Portugal ficou nesta posição, desde logo, devido às "diferenças significativas" registadas no que toca à utilização de banda larga entre as zonas urbanas e rurais, mas também por causa dos "elevados custos" associados aos serviços de internet e ainda por ser dos piores classificados relativamente à abertura dos dados, segundo o relatório hoje divulgado.
Acresce que o setor das tecnologias de informação e comunicação pesa menos de 3% no total da economia portuguesa, uma das percentagens mais baixas ao nível da UE.
Ainda de acordo com o documento, 22% da população portuguesa nunca teve acesso à internet.
Já mais positiva é a percentagem total de agregados familiares portugueses com acesso à internet, que fica acima dos 50%, bem como a referente aos serviços da administração pública disponibilizados 'online', que ascende a mais de 80%.
Portugal também ocupava esta posição em 2019.
A Comissão Europeia observa que "o DESI deste ano mostra que há progressos em todos os Estados-membros e em todas as áreas-chave consideradas", o que se torna "ainda mais importante no contexto da pandemia".
Isto porque, de acordo com a instituição, o surto de covid-19 "demonstrou como as tecnologias digitais se tornaram essenciais, ao permitirem a continuação dos trabalhos, o acompanhamento da propagação do vírus ou a aceleração da investigação para curas e vacinas".
Assim, o executivo comunitário nota que "as conclusões de 2020 devem ser lidas em conjunto com as numerosas medidas tomadas pela Comissão e pelos Estados-membros para gerir a crise e apoiar a recuperação".
"Os Estados-membros tomaram medidas para minimizar o contágio e apoiar os sistemas de saúde, por exemplo introduzindo aplicações e plataformas para facilitar a telemedicina e coordenar os recursos no domínio dos cuidados de saúde", precisa a instituição.
Por seu lado, a Comissão Europeia "tomou igualmente medidas, como a emissão de uma recomendação sobre uma caixa de ferramentas comum da UE para a utilização de tecnologias e dados para combater e permitir a saída da crise, em especial no que respeita às aplicações móveis e à utilização de dados anónimos nas aplicações de rastreio", recorda.
"Acresce que o ORECE [Organismo dos Reguladores Europeus das Comunicações Eletrónicas], a pedido da Comissão, começou a monitorizar o tráfego na internet para evitar congestionamentos", acrescenta ainda.
In LUSA
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quinta-feira, junho 11, 2020
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Guiné-Bissau: Sessão Ordinária do Conselho de Ministros
Ordem do dia:
- Regulamentação do decreto sobre o Estado de Emergência;
- Balanço dos 100 dias de Governação;
- Plano de Contingência do Sector da Educação;
- Diversos.
Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló
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quinta-feira, junho 11, 2020
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GPM|11-06-2020 - Resumo da reunião ordinária do Conselho de Ministros.
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quinta-feira, junho 11, 2020
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Ex-PGR Bacari Biai move queixa crime contra Rut Monteiro e Carlos Santiago
Bissau, 11 Jun 20 (ANG) – O Ex. Procurador-geral da República moveu hoje uma queixa crime contra a antiga ministra da Justiça e Direitos Humanos, Rut Monteiro e o bloguista Carlos Santiago por alegadas “graves” acusações contra a sua pessoa.
Em declarações à imprensa Bacari Biai disse que o motivo da queixa contra a cidadã Rut Monteiro tem a ver com as suas afirmações, no passado dia nove do mês passado, ao Jornal portugês “Expresso” em que o acusa à ele e seu adjunto de terem amigos traficantes de drogas, quando dirigiam a direcção geral da Polícia Judiciária.
Em relação ao bloguista, Biai disse que este publicou no dia sete do corrente, na sua pâgina de Facebook um artigo em que o acusa e também ao actual Chefe de Estado, Umaro Sissocó Embaló de terem assinado um pacto para assassinar o então Primeiro-ministro, Aristides Gomes.
“Mais: Carlos Santiago acusou-me de ter forjado o processo de Aristides Gomes para puder colocá-lo na prisão, a fim de envenená-lo para depois argumentar que morreu de coronavírus”, explicou.
O antigo PGR lembrou ainda que a Constituição e demais leis do país confere a cada cidadão quando se sentir lesado o direito de recorrer ao Tribunal.
Bacari Biai convidou a Rut Monteiro que prove as suas acusações sobre a sua pessoa.
Qualificou o suposto ato de cobardia e questionou a razão por que esta não a fez quando estava no país.
“Os traficantes levam drogas nos países onde tem colaboradores no Estado, por isso a maior apreensão aconteceu, na era em que a Rut Monteiro fazia parte do governo dos traficantes,” acusou.
Biai encoraja ao Ministério Público para pedir o certidão ao juiz do caso da “Operação Navarra” em que os sentenciados acusam alguém que pertence à uma organização estrangeira que tomou uma quantidade de drogas e levou no seu carro quando a Rut Monteiro era ministra da Justiça.
Bacari Biai disse que as acusações proferidas contra a sua pessoa serão provadas pelos acusadores e que tudo fará para mostrar à todos quem é a verdadeira pessoa que esconde por detrás do “falso perfil” de Carlos Santiago.
ANG/JD/ÂC//SG
Em declarações à imprensa Bacari Biai disse que o motivo da queixa contra a cidadã Rut Monteiro tem a ver com as suas afirmações, no passado dia nove do mês passado, ao Jornal portugês “Expresso” em que o acusa à ele e seu adjunto de terem amigos traficantes de drogas, quando dirigiam a direcção geral da Polícia Judiciária.
Em relação ao bloguista, Biai disse que este publicou no dia sete do corrente, na sua pâgina de Facebook um artigo em que o acusa e também ao actual Chefe de Estado, Umaro Sissocó Embaló de terem assinado um pacto para assassinar o então Primeiro-ministro, Aristides Gomes.
“Mais: Carlos Santiago acusou-me de ter forjado o processo de Aristides Gomes para puder colocá-lo na prisão, a fim de envenená-lo para depois argumentar que morreu de coronavírus”, explicou.
O antigo PGR lembrou ainda que a Constituição e demais leis do país confere a cada cidadão quando se sentir lesado o direito de recorrer ao Tribunal.
Bacari Biai convidou a Rut Monteiro que prove as suas acusações sobre a sua pessoa.
Qualificou o suposto ato de cobardia e questionou a razão por que esta não a fez quando estava no país.
“Os traficantes levam drogas nos países onde tem colaboradores no Estado, por isso a maior apreensão aconteceu, na era em que a Rut Monteiro fazia parte do governo dos traficantes,” acusou.
Biai encoraja ao Ministério Público para pedir o certidão ao juiz do caso da “Operação Navarra” em que os sentenciados acusam alguém que pertence à uma organização estrangeira que tomou uma quantidade de drogas e levou no seu carro quando a Rut Monteiro era ministra da Justiça.
Bacari Biai disse que as acusações proferidas contra a sua pessoa serão provadas pelos acusadores e que tudo fará para mostrar à todos quem é a verdadeira pessoa que esconde por detrás do “falso perfil” de Carlos Santiago.
ANG/JD/ÂC//SG
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quinta-feira, junho 11, 2020
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Guiné-Bissau prepara-se para "os piores efeitos da pandemia"
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Nuno Nabiam, disse hoje que o país está a preparar-se para "os piores efeitos da pandemia" e que precisa de apoio no setor da saúde, mas também para as consequências económicas.
Em entrevista à Lusa, Nuno Nabiam afirmou que a pandemia do novo coronavírus vai ter na Guiné-Bissau um custo económico "pesado e duradouro", que vai ameaçar o "progresso" e ampliar as desigualdades.
"Estamo-nos a preparar para os piores efeitos desta pandemia, mas precisamos de apoio na preparação para a crise de saúde e para as consequências económicas", sublinhou.
Questionado pela Lusa sobre os laços do seu Governo com os principais parceiros internacionais, o primeiro-ministro guineense disse estar "focado em aprimorar as relações" e que atinjam o "ponto ótimo".
"Herdei o Governo e deparei-me com a situação dos cofres do Estado depauperados pelo meu antecessor, portanto face a estas emergências latentes era crucial o apoio e amparo dos parceiros internacionais", disse Nuno Nabian.
Segundo o primeiro-ministro guineense, no início do seu mandato sentiu um "ligeiro constrangimento da comunidade internacional", talvez devido à "desconfiança".
Esse é um "facto que estamos gradualmente a superar graças à nossa forma de dirigir assente numa estratégia muito simples: gestão transparente e prestação de contas", afirmou.
Nuno Nabian afirmou também que gestão da pandemia do novo coronavírus foi gerida no "início apenas com meios e dinheiros do Estado".
O que, disse, terá "despertado na comunidade internacional a confiança que necessitavam".
"Hoje, o quadro que temos tanto a nível bilateral como multilateral é bem diferente de há dois meses, ou seja, efetivamente temos recebido apoio de alguns parceiros como o Banco Mundial por exemplo", salientou.
O primeiro-ministro guineense disse também que recebeu sem surpresa o relatório do Programa da ONU para o Desenvolvimento sobre o impacto sócioeconómico da pandemia no país e que avisa para a possibilidade de um aumento da pobreza e do colapso do sistema de saúde.
"Era previsível que o impacto da pandemia seria devastador a nível social e económico", afirmou.
Segundo o chefe do Governo, feito um esforço "incomensurável e apenas com recursos internos" para combater a pandemia e garantir a segurança alimentar.
"Adquirimos e estamos a distribuir a toda a nossa população, mais de 25 mil toneladas de arroz e 10 mil toneladas de açúcar. Esse esforço colossal representa para o Governo a certeza de que nenhum guineense irá passar fome ou deixará de ter uma alimentação adequada por força dos danos colaterais da pandemia", sublinhou.
Nuno Nabian disse também que estão a ser avaliadas medidas e ações a serem implementadas para "recuperar as finanças públicas, apoios e incentivos as empresas como forma de salvaguardar empregos e rendimentos" e recordou que o Estado já emprestou dinheiro aos bancos para capitalizar os operadores nacionais da campanha de caju.
A Guiné-Bissau regista quase 1.400 casos acumulados de covid-19 e 12 vítimas mortais, sendo o terceiro país da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa com mais casos do novo coronavírus, a seguir ao Brasil e a Portugal.
Em África, há 5.678 mortos confirmados e mais de 209 mil infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a seguir à Guiné-Bissau está a Guiné Equatorial (1.306 casos e 12 mortos), que não atualiza os dados há quase duas semanas, Cabo Verde (616 casos e cinco mortes), São Tomé e Príncipe (632 casos e 12 mortos), Moçambique (472 casos e dois mortos) e Angola (113 infetados e quatro mortos).
O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo número de infetados (mais de 772 mil, atrás dos Estados Unidos) e o terceiro de mortos (39.680, depois de Estados Unidos e Reino Unido).
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 416 mil mortos e infetou mais de 7,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
In Lusa
Em entrevista à Lusa, Nuno Nabiam afirmou que a pandemia do novo coronavírus vai ter na Guiné-Bissau um custo económico "pesado e duradouro", que vai ameaçar o "progresso" e ampliar as desigualdades.
"Estamo-nos a preparar para os piores efeitos desta pandemia, mas precisamos de apoio na preparação para a crise de saúde e para as consequências económicas", sublinhou.
Questionado pela Lusa sobre os laços do seu Governo com os principais parceiros internacionais, o primeiro-ministro guineense disse estar "focado em aprimorar as relações" e que atinjam o "ponto ótimo".
"Herdei o Governo e deparei-me com a situação dos cofres do Estado depauperados pelo meu antecessor, portanto face a estas emergências latentes era crucial o apoio e amparo dos parceiros internacionais", disse Nuno Nabian.
Segundo o primeiro-ministro guineense, no início do seu mandato sentiu um "ligeiro constrangimento da comunidade internacional", talvez devido à "desconfiança".
Esse é um "facto que estamos gradualmente a superar graças à nossa forma de dirigir assente numa estratégia muito simples: gestão transparente e prestação de contas", afirmou.
Nuno Nabian afirmou também que gestão da pandemia do novo coronavírus foi gerida no "início apenas com meios e dinheiros do Estado".
O que, disse, terá "despertado na comunidade internacional a confiança que necessitavam".
"Hoje, o quadro que temos tanto a nível bilateral como multilateral é bem diferente de há dois meses, ou seja, efetivamente temos recebido apoio de alguns parceiros como o Banco Mundial por exemplo", salientou.
O primeiro-ministro guineense disse também que recebeu sem surpresa o relatório do Programa da ONU para o Desenvolvimento sobre o impacto sócioeconómico da pandemia no país e que avisa para a possibilidade de um aumento da pobreza e do colapso do sistema de saúde.
"Era previsível que o impacto da pandemia seria devastador a nível social e económico", afirmou.
Segundo o chefe do Governo, feito um esforço "incomensurável e apenas com recursos internos" para combater a pandemia e garantir a segurança alimentar.
"Adquirimos e estamos a distribuir a toda a nossa população, mais de 25 mil toneladas de arroz e 10 mil toneladas de açúcar. Esse esforço colossal representa para o Governo a certeza de que nenhum guineense irá passar fome ou deixará de ter uma alimentação adequada por força dos danos colaterais da pandemia", sublinhou.
Nuno Nabian disse também que estão a ser avaliadas medidas e ações a serem implementadas para "recuperar as finanças públicas, apoios e incentivos as empresas como forma de salvaguardar empregos e rendimentos" e recordou que o Estado já emprestou dinheiro aos bancos para capitalizar os operadores nacionais da campanha de caju.
A Guiné-Bissau regista quase 1.400 casos acumulados de covid-19 e 12 vítimas mortais, sendo o terceiro país da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa com mais casos do novo coronavírus, a seguir ao Brasil e a Portugal.
Em África, há 5.678 mortos confirmados e mais de 209 mil infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a seguir à Guiné-Bissau está a Guiné Equatorial (1.306 casos e 12 mortos), que não atualiza os dados há quase duas semanas, Cabo Verde (616 casos e cinco mortes), São Tomé e Príncipe (632 casos e 12 mortos), Moçambique (472 casos e dois mortos) e Angola (113 infetados e quatro mortos).
O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo número de infetados (mais de 772 mil, atrás dos Estados Unidos) e o terceiro de mortos (39.680, depois de Estados Unidos e Reino Unido).
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 416 mil mortos e infetou mais de 7,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
In Lusa
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quinta-feira, junho 11, 2020
12 comentários:
Por ti nossa doente de 22 anos. Estamos de luto pela tua morte desnecessária e evitável.......
Por ti nossa doente de 22 anos. Estamos de luto pela tua morte desnecessária e evitável. Pedimos desculpas por não podermos te dar o oxigénio como precisavas. Vimos a tua vontade de viver quando rapidamente te adaptaste ao ventilador não invasivo. Rapidamente colaboraste em tudo o que te pedimos. Vimos a tua angústia quando quiseste o oxigénio e não tivemos. Uma semana de muita luta e guerra que hoje perdemos. A tua oxigenioterapia foi intermitente quando precisavas dela continua, ininterrupta e a alto débito. Equipa de covid cumura está de luto. Não queremos mais mortes desta Natureza! Pedimos o basico para fazer o nosso trabalho.
Agradecemos a todos os que nos ajudaram esses dias. Infelizmente o esforço de todos não foi suficiente. Descanse em paz miúda . Que Deus console a sua família e a equipa para encontrar forças para seguir.
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