O Presidente da República, José Mário Vaz, anunciou na noite desta terça-feira, 31 de julho 2018, o levantamento de sanções a figuras políticas guineenses, personalidades civis e altos titulares de órgãos públicos pela Comunidade Económica dos Estados de África Ocidental (CEDEAO).
O levantamento das sanções aplicadas às personalidades políticas a 05 de fevereiro do ano em curso, que na altura estariam a dificultar a implementação do “Acordo de Conacri” assinado em outubro de 2016 com o objetivo de acabar com a crise política e parlamentar, foi decidido pelos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO durante a 53ª Cimeira realizado em Lomé, capital do Togo, que tinha como agenda a revisão dos relatórios, com foco em discussões sobre a moeda única que a organização pretende criar bem como a situação política da Guiné-Bissau e do Togo.
À sua chegada ao aeroporto internacional Osvaldo Vieira, José Mário Vaz explicou à imprensa que já não havia sancionados na Guiné-Bissau e que as sanções já teriam sido levantadas.
“Não foi fácil, foi um trabalho de todos os guineenses! Todo o resultado que conseguimos foi a partir do primeiro-ministro do consenso e do governo de inclusão que depois permitiu a reabertura da Assembleia Nacional Popular, fechada há três anos. Isso permitiu a nomeação, discussão e aprovação dos membros da Comissão Nacional de Eleições, como também a apresentação e a aprovação do Orçamento Geral de Estado”, referiu o Chefe de Estado guineense.
Assegurou que conseguiu-se colocar novamente a imagem do país num outro plano, advertindo que “é importante não nos deixarmos cair na tentação de criar imagens negativas ao ponto de voltarmos a onde saímos”.
Sobre as eleições legislativas, José Mário Vaz disse que o gap de cinco milhões de dólares norte-americano para o fecho de orçamento das eleições de 18 de novembro foi coberto pela União Económica Monetária Oeste Africana (UEMOA) e pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
“A UEMOA vai dar uma contribuição de um (1) milhão de dólares e a CEDEAO vai fechar o gap com 1.5 milhões de dólares. É verdade que esse dinheiro é para fechar, mas não consegue fechar na totalidade porque há muitos trabalhos a fazer durante o processo eleitoral”, informou o Presidente da República, que entretanto, aproveitou a ocasião para apelar aos guineenses para irem se recensear, de forma a poderem votar.
Confira a lista de políticos que a CEDEAO tinha sancionado:
1 – Braima Camará, Coordenador do Grupo de deputados dissidentes do PAIGC (Grupo 15); 2 – Rui Diã de Sousa, (Grupo 15)3 – Soares Sambú, (Grupo 15); 4 – Abel da Silva Gomes, (Grupo 15); 5 – Manuel Irénio Nascimento Lopes (Grupo 15); 6 – Eduardo Mamadu Baldé, (Grupo 15).
A nível do Partido da Renovação Social (PRS), seis (06) altos dirigentes foram sancionados, entre os quais: 7 – Florentino Mendes Pereira, Secretário-geral do partido; 8 – Orlando Mendes Viegas, 4º vice-Presidente do PRS; 9 – Certório Biote, Líder da Bancada Parlamentar do PRS; 10 – Domingos Quadé, alto dirigente do PRS; 11 – Carlitos Barai, alto dirigente do PRS; 12 – Domingos Malu, alto dirigente do PRS; 13 – António Sedja Man, antigo Procurador-Geral da República (dirigente do PRS); 14 – Bacari Biai, atual Procurador-Geral da República; 15 – Botche Candé, militante do PAIGC suspenso; 16 – Émerson Goudjabi Vaz (filho mais velho do Chefe de Estado da Guiné-Bissau); 17 – Victor Mandinga, Ministro e ex-dirigente PCD, expulsa do partido; 18 – Fernando Vaz, Presidente de UPG (Ministro do Turismo, do governo demitido) e 19 – Maria Aurora Arissa Sano, Grupo 15.
Por: Assana Sambú
Foto: AS
odemocratagb
quarta-feira, 1 de agosto de 2018
JORNALISTAS CAPACITADOS NA MATÉRIA DAS ELEIÇÕES
Profissionais da comunicação social da Guiné-Bissau foram capacitados, esta terça-feira (31), num seminário de formação, sobre o papel da comunicação social no processo eleitoral
A formação de algumas horas, que decorreu em Bissau e orado por um especialista em comunicação de Portugal, visa apetrechar os profissionais da comunicação social de mecanismos para poderem informar com rigor, isenção e coragem durante o processo eleitoral que se avizinha.
Rui Infaca, secretário-geral do ministério da comunicação social, em representação do ministro da tutela, diz o seminário vem na sequência da preocupação em relação a realização das eleições legislativas de 18 de Novembro próximo.
“Aos jornalistas da Guiné, queremos facultar capacidade de terem mais mecanismos e ferramentas para terem mais interacção com a população e poderem comunicar eficazmente transmitindo aquilo que é espacial para que a nossa população estar, de facto, a altura de poder corresponder respondendo assim ao objectivo comum que é a realização de uma eleição justa e transparente”, explica.
Indira Correia Baldé, presidente do Sindicato Nacional dos Jornalistas e Tecnicos da Comunicação Social (SINJOTECS), pede os jornalistas para serem implacáveis durante o processo de recenseamento que começa a 23 de Agosto próximo.
“A todos os jornalistas e órgãos de comunicação social da Guiné-Bissau peço a observância dos princípios éticos e deontológicos na abordagem dos assuntos eleitorais”, exorta.
Entretanto, a líder do SINJOTECS, Indira correia Balde, pede o ministério da comunicação social para assumir as rédeas das negociações dos sindicatos dos órgãos públicos que reivindica melhores condições.
“A equipa negocial do executivo manifesta-se incapaz em solucionar o problema”, sustenta.
Durante a formação dos profissionais da comunicação social guineense falou-se também na necessidade de, durante o processo eleitoral, observância do código deontológico e que a comunicação social é o quarto poder quando é isenta e quando tem condições necessárias para informar.
Aos jornalistas foram apelados o bom senso, rigor, coragem e humildade durante o exercício que passa por não dar informações falsas e não passar informações sem apurar a fonte e ouvir a parte acusada.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos
radiosolmansi
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quarta-feira, agosto 01, 2018
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Jennifer Lopez vestindo um par de botas de denim da coleção #versaceresort19.
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quarta-feira, agosto 01, 2018
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terça-feira, 31 de julho de 2018
BRAIMA DJALO EXORTA PR PARA DEMITIR O ACTUAL GOVERNO E NOMEAR UM NOVO CAPAZ DE REALIZAR ELEIÇÕES
O Presidente do Congresso Nacional Africano (CNA), Braima Djalo, vulgo "Obama" exortou ao Presidente da Republica, José Mario Vaz para tomar médidas mais rapido possivel, afim de demitir o actual Governo e nomear o novo Governo capaz de organizar as eleições na data marcada e de forma tranparente.
Braima Djalo apontou a incapacidade demostrada até no entanto pelo actual Primeiro-Ministro naquela que era a sua missão principal, a organização das eleições legislativas.
O Lider de portido CNA acusa o Primeiro-Ministro de desviar-se da sua missao principal e de passar mais tempo nas viagens desnecessárias.
"O Primeiro-Ministro foi nomeado e até hoje nao nomeou o ministro das finanças. Eles esta a fazer viagens desnecessarias, ao invés de concentrar-se na organização das eleições. Nós exortamos ao Presidente José Mario Vaz para nos aranjar um primeiro ministro capaz de organizar as eleições, porque temos que ir às eleições no dia 18 de Novembro, pois é isso que o povo Guineense quer, é isso que a comunidade internacional quer e é isso que todos os partidos politicos querem" afirmou Braima Djalo.
Djalo acrescentou ainda: - "O actual Governo não tem a capacidade de continuar afrente deste país, portanto deve sair, para que seja colocado um Governo capaz de nos levar às eleições".
Lider do partido CNA, Braima Djalo falava no acto da inaugoração da sede do seu partido, em Gabu.
Bissau On-line
Braima Djalo apontou a incapacidade demostrada até no entanto pelo actual Primeiro-Ministro naquela que era a sua missão principal, a organização das eleições legislativas.
O Lider de portido CNA acusa o Primeiro-Ministro de desviar-se da sua missao principal e de passar mais tempo nas viagens desnecessárias.
"O Primeiro-Ministro foi nomeado e até hoje nao nomeou o ministro das finanças. Eles esta a fazer viagens desnecessarias, ao invés de concentrar-se na organização das eleições. Nós exortamos ao Presidente José Mario Vaz para nos aranjar um primeiro ministro capaz de organizar as eleições, porque temos que ir às eleições no dia 18 de Novembro, pois é isso que o povo Guineense quer, é isso que a comunidade internacional quer e é isso que todos os partidos politicos querem" afirmou Braima Djalo.
Djalo acrescentou ainda: - "O actual Governo não tem a capacidade de continuar afrente deste país, portanto deve sair, para que seja colocado um Governo capaz de nos levar às eleições".
Lider do partido CNA, Braima Djalo falava no acto da inaugoração da sede do seu partido, em Gabu.
Bissau On-line
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terça-feira, julho 31, 2018
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Agradeço à CEDEAO pela retirada das sanções impostas às 19 personalidades da Guiné-Bissau, especialmente os presidentes Macky Sall (Senegal), Muhammadu Buhari (Nigéria), George Weah (Libéria), Mouhamadou Youssoufou (Níger), Mark Christian Kaboré (Burkina Faso) e Faure Gnassingbé (Togo) por terem me recebido. Agradeço-lhes pela compreensão e a retirada da sanção que foi injustamente infligida a essas personalidades.
De passagem também gostaria de felicitar ao Presidente Buhari pela sua nova função como Presidente em exercício da CEDEAO.
Viva a CEDEAO.
General USE
#HoraTchiga
#MudançaPositiva
#VivaDemocracia
Movimento General Umaro Sissoco MADEM G15
Viva a CEDEAO.
General USE
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#MudançaPositiva
#VivaDemocracia
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terça-feira, julho 31, 2018
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CÂMARA DE BISSAU APROPRIA TERRENOS ABANDONADOS MAIS DE VINTE ANOS NA CAPITAL
A Câmara Municipal de Bissau leiloou hoje em hasta pública, terrenos abandonados, há mais de vinte anos nos diferentes bairros da capital, Bissau.
Num acto testemunhado pela imprensa, Alfredo da Silva, presidente da comissão, esclareceu que se trata de simples cumprimento das leis que vigoram na edilidade camarária.
Instado a pronunciar-se sobre a possível providência cautelar intentada por um cidadão, que denuncia estar a ser perseguido pelo município.
Alfredo da Silva, disse que não vê o enquadramento de qualquer tentativa de anular o ato por ser legal e visa encorajar construção de habitações.
Notabanca; 31.07.2018
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terça-feira, julho 31, 2018
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França proíbe telemóveis em escolas
Aprovada medida que proíbe os alunos de levar telemóveis ou tablets para a escola, em França.
Foi aprovada na segunda-feira a medida que prevê a proibição dos telemóveis nas salas de aulas das escolas primárias e secundárias francesas. No regresso às aulas, em setembro, os alunos já irão ter que adotar um novo comportamento em relação aos telemóveis.
O projeto de lei proíbe os alunos de levar telemóveis ou tablets para a escola ou obriga-os, pelo menos, a mantê-los desligados, de acordo com a AFP.
A lei havia sido anunciada pelo ministro francês da educação, Jean-Michel Blanquer, já no ano passado, mas já era uma das promessas de presidente francês, Emmanuel Macron, quando em campanha eleitoral.
Estão previstas exceções apenas para uso educacional, para atividades extra-curriculares ou para alunos com necessidades especiais. As universidades também podem estabelecer regras menos exigentes quanto a aparelhos que podem ser ligados à internet.
NAOM
Foi aprovada na segunda-feira a medida que prevê a proibição dos telemóveis nas salas de aulas das escolas primárias e secundárias francesas. No regresso às aulas, em setembro, os alunos já irão ter que adotar um novo comportamento em relação aos telemóveis.
O projeto de lei proíbe os alunos de levar telemóveis ou tablets para a escola ou obriga-os, pelo menos, a mantê-los desligados, de acordo com a AFP.
A lei havia sido anunciada pelo ministro francês da educação, Jean-Michel Blanquer, já no ano passado, mas já era uma das promessas de presidente francês, Emmanuel Macron, quando em campanha eleitoral.
Estão previstas exceções apenas para uso educacional, para atividades extra-curriculares ou para alunos com necessidades especiais. As universidades também podem estabelecer regras menos exigentes quanto a aparelhos que podem ser ligados à internet.
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terça-feira, julho 31, 2018
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"O português nem pisava África, os negros é que entregavam os escravos"
Jair Bolsonaro, o principal candidato às presidenciais brasileiras depois de Lula da Silva, que se encontra detido, foi entrevistado num programa brasileiro, onde retirou responsabilidade aos colonizadores pelo tráfico de escravos, questionou a existência da dívida da escravatura no Brasil e até propôs uma diminuição da percentagem das quotas raciais.
O deputado federal brasileiro Jair Bolsonaro fez uma torrente de declarações polémicas numa entrevista ao conhecido programa 'Roda Vida', da TV Cultura. O candidato presidencial de 63 anos, associado à extrema-direita, pela sua posição em assuntos como o racismo ou o conceito de família, 'tocou num nervo' ao responder a uma pergunta sobre a dívida da escravatura no Brasil.
"Que dívida é essa? Eu nunca escravizei ninguém na minha vida", começou por dizer. "Se for ver a história, realmente, o português nem pisava África, os próprios negros é que entregavam os escravos", afirmou o candidato do Partido Social Liberal (PSL), sendo recebido com incredulidade pelo painel de convidados (pode ver abaixo no minuto 27:00).
O moderador, Ricardo Lessa, explica que os colonizadores, portugueses e ingleses, conforme foi lembrado, pagavam para estimular este tráfico humano, que concluiu, segundo historiadores, com a saída forçada de 12 milhões de africanos.
"Faziam o tráfico mas não caçavam os negros... Eram entregues pelos próprios negros", insistiu o candidato, parecendo retirar responsabilidade ao colonialismo na questão do racismo e da escravatura.
Já anteriormente, quando instado a falar sobre a questão das quotas para negros e para pobres, Bolsonaro havia manifestado a sua oposição a esta medida. Agora voltou a pegar no assunto: "Somos misturados no Brasil, o negro não é melhor do que eu e eu não sou melhor do que o negro, na academia militar vários negros se formaram comigo, alguns abaixo de mim e outros acima de mim, para quê quotas?"
Bolsonaro referiu que não tem poder para acabar com o sistema de quotas mas admitiu propor uma redução do seu impacto: "Vou propor, pelo menos, quem sabe, a redução da percentagem".
Este foi um dos tópicos da entrevista que mais celeuma causou, assim como a contínua defesa do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra (minuto 4:08), condenado em 2008 pela prática de tortura militar. Ressalvando que esta condenação não transitou em julgado, Bolsonaro colocou em causa "a maior parte" dos relatos de tortura durante a ditadura militar.
"Esses que se diziam torturados, o faziam para conseguir indemnizações, votos, piedade, poder. Só se ouve um lado da história, outro não. Se tivéssemos perdido, hoje o Brasil seria uma Cuba", afirmou.
Jair Bolsonaro, referido por alguma imprensa como o "Trump brasileiro", é a segunda candidatura mais bem cotada nas sondagens às eleições presidenciais no Brasil, marcadas para o mês de outubro. O primeiro é Lula da Silva, que se encontra detido.
NAOM
O deputado federal brasileiro Jair Bolsonaro fez uma torrente de declarações polémicas numa entrevista ao conhecido programa 'Roda Vida', da TV Cultura. O candidato presidencial de 63 anos, associado à extrema-direita, pela sua posição em assuntos como o racismo ou o conceito de família, 'tocou num nervo' ao responder a uma pergunta sobre a dívida da escravatura no Brasil.
"Que dívida é essa? Eu nunca escravizei ninguém na minha vida", começou por dizer. "Se for ver a história, realmente, o português nem pisava África, os próprios negros é que entregavam os escravos", afirmou o candidato do Partido Social Liberal (PSL), sendo recebido com incredulidade pelo painel de convidados (pode ver abaixo no minuto 27:00).
O moderador, Ricardo Lessa, explica que os colonizadores, portugueses e ingleses, conforme foi lembrado, pagavam para estimular este tráfico humano, que concluiu, segundo historiadores, com a saída forçada de 12 milhões de africanos.
"Faziam o tráfico mas não caçavam os negros... Eram entregues pelos próprios negros", insistiu o candidato, parecendo retirar responsabilidade ao colonialismo na questão do racismo e da escravatura.
Já anteriormente, quando instado a falar sobre a questão das quotas para negros e para pobres, Bolsonaro havia manifestado a sua oposição a esta medida. Agora voltou a pegar no assunto: "Somos misturados no Brasil, o negro não é melhor do que eu e eu não sou melhor do que o negro, na academia militar vários negros se formaram comigo, alguns abaixo de mim e outros acima de mim, para quê quotas?"
Bolsonaro referiu que não tem poder para acabar com o sistema de quotas mas admitiu propor uma redução do seu impacto: "Vou propor, pelo menos, quem sabe, a redução da percentagem".
Este foi um dos tópicos da entrevista que mais celeuma causou, assim como a contínua defesa do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra (minuto 4:08), condenado em 2008 pela prática de tortura militar. Ressalvando que esta condenação não transitou em julgado, Bolsonaro colocou em causa "a maior parte" dos relatos de tortura durante a ditadura militar.
"Esses que se diziam torturados, o faziam para conseguir indemnizações, votos, piedade, poder. Só se ouve um lado da história, outro não. Se tivéssemos perdido, hoje o Brasil seria uma Cuba", afirmou.
Jair Bolsonaro, referido por alguma imprensa como o "Trump brasileiro", é a segunda candidatura mais bem cotada nas sondagens às eleições presidenciais no Brasil, marcadas para o mês de outubro. O primeiro é Lula da Silva, que se encontra detido.
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terça-feira, julho 31, 2018
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Noiva de nove anos assassinada pelo marido no Afeganistão
Samia foi oferecida pela própria família ao homem que a viria a matar como forma de pagamento de uma dívida. Pelo menos uma em cada três crianças casam antes dos 18 anos no Afeganistão.
Um afegão está a ser causado de estrangular até à morte uma menina de nove anos que lhe foi oferecida como noiva como forma de pagar uma dívida, noticia o The Guardian.
O governador da província de Badghis, Naqibullah Amini, disse que a menina, identificada como Samia, estava casada há dois anos com Sharafuddin, de 35 anos. Depois de cometer o crime, fugiu.
O pai da menina assassinada foi entretanto detido pelas autoridades afegãs por "forçar a filha a casar com o homem", segundo a Tolo News.
A notícia deste assassinato surge um dia depois de o governo afegão, em parceira com a UNICEF ter divulgado um estudo que revela que pelo menos uma em cada três crianças casam antes dos 18 anos no Afeganistão.
Hashim Ahmadi, que fez parte da organização deste estudo, confirmou o assassinato da menina de nove anos e lamentou que casos de crianças que são oferecidas pelas famílias como forma de pagar dívidas são muito comuns no Afeganistão.
"O caso está a ser investigado, mas ela [Samia] não é caso único - o que é importante compreender é que centenas de meninas são vítimas de tal violência, diariamente, no Afeganistão. Apesar de os casamentos serem proibidos, a lei não é implementada na maior parte do país", alertou Ahmadi.
NAOM
Um afegão está a ser causado de estrangular até à morte uma menina de nove anos que lhe foi oferecida como noiva como forma de pagar uma dívida, noticia o The Guardian.
O governador da província de Badghis, Naqibullah Amini, disse que a menina, identificada como Samia, estava casada há dois anos com Sharafuddin, de 35 anos. Depois de cometer o crime, fugiu.
O pai da menina assassinada foi entretanto detido pelas autoridades afegãs por "forçar a filha a casar com o homem", segundo a Tolo News.
A notícia deste assassinato surge um dia depois de o governo afegão, em parceira com a UNICEF ter divulgado um estudo que revela que pelo menos uma em cada três crianças casam antes dos 18 anos no Afeganistão.
Hashim Ahmadi, que fez parte da organização deste estudo, confirmou o assassinato da menina de nove anos e lamentou que casos de crianças que são oferecidas pelas famílias como forma de pagar dívidas são muito comuns no Afeganistão.
"O caso está a ser investigado, mas ela [Samia] não é caso único - o que é importante compreender é que centenas de meninas são vítimas de tal violência, diariamente, no Afeganistão. Apesar de os casamentos serem proibidos, a lei não é implementada na maior parte do país", alertou Ahmadi.
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terça-feira, julho 31, 2018
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RELATÓRIO - Exploração sexual é "endémica" do setor da ajuda humanitária
O problema da exploração sexual é "endémico" do setor da ajuda humanitária, que não fez o suficiente para tentar eliminá-lo e teve uma atitude próxima da "cumplicidade", acusa um relatório parlamentar britânico hoje divulgado.
O relatório da Comissão de Desenvolvimento Internacional da Câmara dos Comuns segue-se ao escândalo provocado pelas revelações, em fevereiro, que implicavam vários funcionários da organização não-governamental (ONG) britânica Oxfam em situações de abuso sexual.
Os casos, que remontam à missão de apoio às vítimas do terramoto de 2010, no Haiti, deram origem a uma torrente de reclamações e envolveram o setor num estado de suspeição.
A Comissão considera que é impossível determinar a extensão do problema, mas acredita que os casos conhecidos correspondem apenas a uma fração da realidade.
"Há casos de exploração e abuso sexual, e ocorrem em organizações, países e instituições. São endémicos, e há muito tempo", apontou a Comissão.
"O fornecimento de ajuda a pessoas e comunidades afetadas foi prejudicado por predadores sexuais que exploraram sistemas de organização enfraquecidos", acrescentou.
De acordo com os deputados, o setor humanitário sobrestimou os esforços para resolver o problema, salientando que a autorregulação posta em prática é inadequada.
Os membros da comissão pedem a implementação de um registo global de trabalhadores para impedir que predadores sexuais integrem ONG.
"Coletivamente, o setor humanitário conhece casos de exploração sexual e abuso por parte do próprio pessoal, mas a atenção dada ao problema não está à altura do desafio", lamentou, denunciando uma "cultura de negação" nas ONG e nas Nações Unidas.
A resposta "suave" do setor levou a "uma impressão global de complacência, próxima da cumplicidade", acrescentou a Comissão, dizendo que as ONG estavam mais preocupadas em proteger a sua "reputação" do que as vítimas.
Em outubro, o Reino Unido acolherá uma conferência internacional para definir uma abordagem comum ao problema.
Judith Brodie, que supervisiona a rede de ONG de desenvolvimento internacional do Reino Unido, anunciou que está a ser feito trabalho para acabar com o abuso sexual e que "a mudança começou".
No início do ano, sete funcionários da ONG Oxfam foram despedidos ou demitiram-se após a denúncia de má conduta de vários trabalhadores no Haiti, em 2010.
NAOM
O relatório da Comissão de Desenvolvimento Internacional da Câmara dos Comuns segue-se ao escândalo provocado pelas revelações, em fevereiro, que implicavam vários funcionários da organização não-governamental (ONG) britânica Oxfam em situações de abuso sexual.
Os casos, que remontam à missão de apoio às vítimas do terramoto de 2010, no Haiti, deram origem a uma torrente de reclamações e envolveram o setor num estado de suspeição.
A Comissão considera que é impossível determinar a extensão do problema, mas acredita que os casos conhecidos correspondem apenas a uma fração da realidade.
"Há casos de exploração e abuso sexual, e ocorrem em organizações, países e instituições. São endémicos, e há muito tempo", apontou a Comissão.
"O fornecimento de ajuda a pessoas e comunidades afetadas foi prejudicado por predadores sexuais que exploraram sistemas de organização enfraquecidos", acrescentou.
De acordo com os deputados, o setor humanitário sobrestimou os esforços para resolver o problema, salientando que a autorregulação posta em prática é inadequada.
Os membros da comissão pedem a implementação de um registo global de trabalhadores para impedir que predadores sexuais integrem ONG.
"Coletivamente, o setor humanitário conhece casos de exploração sexual e abuso por parte do próprio pessoal, mas a atenção dada ao problema não está à altura do desafio", lamentou, denunciando uma "cultura de negação" nas ONG e nas Nações Unidas.
A resposta "suave" do setor levou a "uma impressão global de complacência, próxima da cumplicidade", acrescentou a Comissão, dizendo que as ONG estavam mais preocupadas em proteger a sua "reputação" do que as vítimas.
Em outubro, o Reino Unido acolherá uma conferência internacional para definir uma abordagem comum ao problema.
Judith Brodie, que supervisiona a rede de ONG de desenvolvimento internacional do Reino Unido, anunciou que está a ser feito trabalho para acabar com o abuso sexual e que "a mudança começou".
No início do ano, sete funcionários da ONG Oxfam foram despedidos ou demitiram-se após a denúncia de má conduta de vários trabalhadores no Haiti, em 2010.
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terça-feira, julho 31, 2018
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Guiné-Bissau: Presidente do Parlamento pede desculpa a jornalista agredido por um deputado
O Presidente do Parlamento da Guiné-Bissau, Cipriano Cassamá, deslocou-se esta terça-feira à rádio privada Bombolom FM para pedir desculpas, junto a direção, momentos após o deputado Paulino Té da bancada parlamentar do PRS ter agredido o jornalista Nicolau Gomes Dautarin, nas instalações desta estação emissora, em Bissau.
A agressão do jornalista, por parte do parlamentar, aconteceu esta terça-feira horas depois do termo do programa matinal “Alô Guiné”, durante o qual, o deputado disse ter sido alvo de ataques, em sequência das suas declarações na semana passada quando afirmou que os “jornalistas são rabo dos políticos e que, no capítulo da justiça, depois de Deus, vêm os magistrados”.
São declarações proferidas durante o debate sobre a Lei do Conselho Nacional da Comunicação Social, aprovada na última quinta-feira, em que a discussão centrava sobre a questão se um jornalista ou um magistrado deveria assumir a presidência deste órgão.
Nesta sessão parlamentar o deputado Paulino Té atacou os jornalistas guineenses, como forma de sustentar a sua reprovação sobre a possibilidade de um jornalista presidir o Conselho Nacional da Comunicação Social, órgão tutelado pela Assembleia Nacional Popular.
As posições do deputado Paulino Té justificaram ser o tema principal de alguns programas de rádio e assunto nas entrevistas dos responsáveis do setor sindical da Comunicação Social guineense.
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terça-feira, julho 31, 2018
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Pescadores guineenses acusados de roubo de equipamentos de segurança no mar
O capitão dos portos da Guiné-Bissau, Sigá Batista, acusou esta terça-feira os pescadores de roubarem faróis e balizas de navegação, o que disse colocar em perigo as embarcações nos mares do país.
O capitão dos portos da Guiné-Bissau, Sigá Batista, acusou esta terça-feira os pescadores de roubarem faróis e balizas de navegação, o que disse colocar em perigo as embarcações nos mares do país.
De acordo com Batista, os pescadores roubaram os faróis e as balizas afixados nos mares guineenses ainda na época colonial, mas que, até recentemente, garantiam segurança às embarcações que entravam ou saiam do país.
Sigá Batista considerou que os acidentes que têm ocorrido ultimamente com pirogas de pescadores ou de passageiros, na travessia entre as várias ilhas nos Bijagós, é a consequência de falta de instrumentos de orientação à navegação.
Para inverter a situação, o Instituto Marítimo Portuário da Guiné-Bissau (IMPGB) elaborou um plano estratégico, com o apoio de parceiros como embaixada de França e o gabinete integrado das Nações Unidas para consolidação da paz (Uniogbis), aguardando agora a sua aprovação pelo conselho de ministros.
O plano irá contemplar, num documento único, que terá força de lei, as competências de todas as entidades que intervêm em questões de segurança marítima, nomeadamente os bombeiros e as várias forças policiais, prevendo ações e medidas a tomar contra pesca ilegal, trafico de droga, armas, seres humanos, comercio ilícito nos mares guineenses, bem como as diretrizes de navegabilidade, precisou Sigá Batista.
Se o plano for aprovado, o capitão dos portos guineenses acredita que vai ser possível controlar os mares do país “mesmo estando em terra”, disse. “A segurança marítima é importante para Guiné-Bissau, mas também para outros países do mundo”, observou Sigá Batista.
observador.pt
O capitão dos portos da Guiné-Bissau, Sigá Batista, acusou esta terça-feira os pescadores de roubarem faróis e balizas de navegação, o que disse colocar em perigo as embarcações nos mares do país.
De acordo com Batista, os pescadores roubaram os faróis e as balizas afixados nos mares guineenses ainda na época colonial, mas que, até recentemente, garantiam segurança às embarcações que entravam ou saiam do país.
- Nesta altura, não temos nenhum farol, nenhuma outra estrutura, que garanta a segurança das embarcações”, defendeu o capitão dos portos guineenses.
Sigá Batista considerou que os acidentes que têm ocorrido ultimamente com pirogas de pescadores ou de passageiros, na travessia entre as várias ilhas nos Bijagós, é a consequência de falta de instrumentos de orientação à navegação.
- Como se sabe, estes instrumentos no nosso mar são ainda da época colonial, mas funcionavam, até serem retirados pelos pescadores”, afirmou Batista.
Para inverter a situação, o Instituto Marítimo Portuário da Guiné-Bissau (IMPGB) elaborou um plano estratégico, com o apoio de parceiros como embaixada de França e o gabinete integrado das Nações Unidas para consolidação da paz (Uniogbis), aguardando agora a sua aprovação pelo conselho de ministros.
O plano irá contemplar, num documento único, que terá força de lei, as competências de todas as entidades que intervêm em questões de segurança marítima, nomeadamente os bombeiros e as várias forças policiais, prevendo ações e medidas a tomar contra pesca ilegal, trafico de droga, armas, seres humanos, comercio ilícito nos mares guineenses, bem como as diretrizes de navegabilidade, precisou Sigá Batista.
Se o plano for aprovado, o capitão dos portos guineenses acredita que vai ser possível controlar os mares do país “mesmo estando em terra”, disse. “A segurança marítima é importante para Guiné-Bissau, mas também para outros países do mundo”, observou Sigá Batista.
observador.pt
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terça-feira, julho 31, 2018
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ULTIMA HORA - PONTO 34!!!! O MAIS IMPORTANTE.- FORAM LEVANTADAS AS SANÇÕES IMPOSTAS AS 19 FIGURAS DA NOSSA POLITICA.
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terça-feira, julho 31, 2018
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DELEGAÇAO DE RESAO VISITA A GUINE-BISSAU DE 01 A 03 DE AGOSTO
Uma delegação da Rede de Estruturas de Gestão Eleitoral na África Ocidental (RESAO), chega a capital guineense, Bissau esta terça-feira (31.07), para efetuar uma missão de avaliação técnica dos aspetos jurídicos e operacionais ligados ao processo do próximo escrutínio de 18 de novembro de 2018, anunciou o Departamento de Comunicação Social e Assuntos Jurídicos da Comissão Nacional das Eleições (CNE), através da nota.
Segundo a nota na posse da Radio Jovem, durante três dias de trabalhos, a rede vai ainda avaliar, em pormenores, as necessidades ou capacidades das partes nacionais interessadas no processo e, em particular, a Comissão Nacional de Eleições (CNE), para identificar o apoio que os parceiros internacionais podem proporcionar para o sucesso das eleições.
“Já na quarta-feira (01.08), a missão terá encontros separados com o secretariado-executivo da CNE, Sociedade Civil, REMPSECAO, representante do PNUD no país, ministro do Interior, presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Paulo Sanhá, e o primeiro-ministro, Aristide Gomes”, lê-se ainda nota.
A nota acrescenta também que na quinta-feira (02.08), a delegação reunir-se-á com as direções superiores dos Partidos Políticos com assento no parlamento da Guiné-Bissau, nomeadamente Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-verde (PAIGC), Partido da Renovação Social (PRS), Partido da Convergência Democrática (PCD), Partido da Unidade Nacional (PND), a União Para a Mudança (UM) e fará uma visita de cortesia ao presidente do hemiciclo, Cipriano Cassamá.
Por fim, a nota refere que a missão encerra o ciclo de contatos com as autoridades nacionais e atores políticos na sexta-feira (03.08).
De referir que a Guiné-Bissau debate-se com dificuldades financeiras e técnicas para a realização do registo de cidadãos eleitores e as autoridades guineenses analisam vários problemas que poderão levar a que o escrutínio não tenha lugar na data marcada, 18 de novembro.
Em concreto, as autoridades deparam-se com falta de equipamentos para o registo biométrico dos cerca de um milhão de potenciais eleitores, projetados pela Comissão Nacional de Eleições.
Contudo, recentemente o executivo, anunciou que o recenseamento eleitoral para as eleições legislativas de novembro próximo, vai decorrer entre 23 de Agosto a 23 de Setembro de 2018 no país.
Por: Redação da RJ
Rádio Jovem
Segundo a nota na posse da Radio Jovem, durante três dias de trabalhos, a rede vai ainda avaliar, em pormenores, as necessidades ou capacidades das partes nacionais interessadas no processo e, em particular, a Comissão Nacional de Eleições (CNE), para identificar o apoio que os parceiros internacionais podem proporcionar para o sucesso das eleições.
“Já na quarta-feira (01.08), a missão terá encontros separados com o secretariado-executivo da CNE, Sociedade Civil, REMPSECAO, representante do PNUD no país, ministro do Interior, presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Paulo Sanhá, e o primeiro-ministro, Aristide Gomes”, lê-se ainda nota.
A nota acrescenta também que na quinta-feira (02.08), a delegação reunir-se-á com as direções superiores dos Partidos Políticos com assento no parlamento da Guiné-Bissau, nomeadamente Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-verde (PAIGC), Partido da Renovação Social (PRS), Partido da Convergência Democrática (PCD), Partido da Unidade Nacional (PND), a União Para a Mudança (UM) e fará uma visita de cortesia ao presidente do hemiciclo, Cipriano Cassamá.
Por fim, a nota refere que a missão encerra o ciclo de contatos com as autoridades nacionais e atores políticos na sexta-feira (03.08).
De referir que a Guiné-Bissau debate-se com dificuldades financeiras e técnicas para a realização do registo de cidadãos eleitores e as autoridades guineenses analisam vários problemas que poderão levar a que o escrutínio não tenha lugar na data marcada, 18 de novembro.
Em concreto, as autoridades deparam-se com falta de equipamentos para o registo biométrico dos cerca de um milhão de potenciais eleitores, projetados pela Comissão Nacional de Eleições.
Contudo, recentemente o executivo, anunciou que o recenseamento eleitoral para as eleições legislativas de novembro próximo, vai decorrer entre 23 de Agosto a 23 de Setembro de 2018 no país.
Por: Redação da RJ
Rádio Jovem
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terça-feira, julho 31, 2018
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GUINE-BISSAU ALBERGA 63ª REUNIAO DO CONSELHO DE MINISTROS DA ASECNA
A Guiné-Bissau acolherá a próxima reunião do Comité de Ministros da Agencia para a Segurança a Navegação Aérea em África e Madagáscar (ASECNA), em Março de 2019, anunciou esta terça-feira (31.07), assessoria de imprensa do Ministério dos Transportes e Comunicações guineense, através da nota.
De acordo com a mesma nota na posse da Radio Jovem, a decisão saiu da 62ª reunião do Comité de Ministros dos Transportes de 18 países membros da ASECNA que decorreu no dia 27 de julho do corrente ano em Lomé, capital togolesa, onde a Guiné-Bissau, foi representando pelo titular dos Transportes e Comunicação, Mamadú Serifo Jaquité.
“Em consequência da reunião de Lomé, o Togo está a presidir neste momento o Comité de Ministros desta importante Agencia responsável para a Segurança a Navegação Aérea em África e Madagáscar. Presidência que passará para a Guiné-Bissau imediatamente após a 63ª reunião que terá lugar no país no próximo ano”, lê-se ainda na nota.
De referir que estas reuniões estatuárias vão permitir aos responsáveis da aviação civil africana refletir sobre a situação da agência à luz das mutações profundas ocorridas nestes últimos anos no sector aeronáutico e meteorológico.
A ASECNA foi criada em 1959 pela Convenção de Saint-Louis (Senegal) emendada e substituída pelo protocolo de Dakar assinado em Outubro de 1974.
Nos termos da Convenção de Dakar, as actividades aeronáuticas e meteorológicas da ASECNA são repartidas entre as ações comunitárias e as actividades nacionais.
A título das atividades comunitárias, a ASECNA garante os mesmos serviços em todos os Estados membros no tocante à gestão dos espaços aéreos, das infra-estruturas e equipamentos, assim como à prestação dos serviços relativos à circulação aérea nos aeródromos especificados para o efeito.
Por: Redação
Rádio Jovem
De acordo com a mesma nota na posse da Radio Jovem, a decisão saiu da 62ª reunião do Comité de Ministros dos Transportes de 18 países membros da ASECNA que decorreu no dia 27 de julho do corrente ano em Lomé, capital togolesa, onde a Guiné-Bissau, foi representando pelo titular dos Transportes e Comunicação, Mamadú Serifo Jaquité.
“Em consequência da reunião de Lomé, o Togo está a presidir neste momento o Comité de Ministros desta importante Agencia responsável para a Segurança a Navegação Aérea em África e Madagáscar. Presidência que passará para a Guiné-Bissau imediatamente após a 63ª reunião que terá lugar no país no próximo ano”, lê-se ainda na nota.
De referir que estas reuniões estatuárias vão permitir aos responsáveis da aviação civil africana refletir sobre a situação da agência à luz das mutações profundas ocorridas nestes últimos anos no sector aeronáutico e meteorológico.
A ASECNA foi criada em 1959 pela Convenção de Saint-Louis (Senegal) emendada e substituída pelo protocolo de Dakar assinado em Outubro de 1974.
Nos termos da Convenção de Dakar, as actividades aeronáuticas e meteorológicas da ASECNA são repartidas entre as ações comunitárias e as actividades nacionais.
A título das atividades comunitárias, a ASECNA garante os mesmos serviços em todos os Estados membros no tocante à gestão dos espaços aéreos, das infra-estruturas e equipamentos, assim como à prestação dos serviços relativos à circulação aérea nos aeródromos especificados para o efeito.
Por: Redação
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terça-feira, julho 31, 2018
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Mais de 70 guineenses na Líbia querem regressar -- Associação de emigrantes
Setenta e dois guineenses que vivem na Líbia querem voltar para o país "o mais breve possível", temendo pelo agudizar das tensões políticas naquele território com o aproximar das eleições gerais marcadas para dezembro.
Contactadas pela Lusa, fontes da associação de emigrantes da Guiné-Bissau na Líbia, disseram que as 72 pessoas, manifestaram a sua determinação de regressar ao país, perante uma equipa da Secretaria de Estado das Comunidades guineenses que visitou Tripoli na semana passada, para se inteirar das condições em que se encontram.
O secretário de Estado das Comunidades guineenses, Queba Banjai, acredita que possam existir na Líbia "centenas de guineenses, candidatos à emigração clandestina" através do Mediterrâneo, mas que "provavelmente estariam interessados em voltar" ao país.
Com ajuda da Organização Internacional das Migrações (OIM) e a embaixada líbia em Bissau, uma missão de três técnicos do Governo guineense visitou alguns campos de refugiados em Tripoli, tendo encontrado as 72 pessoas dispostas a voltar assim que forem criadas as condições para o efeito, precisou à Lusa fonte da associação de emigrantes.
Entre os guineenses que querem voltar figuram duas mulheres e duas crianças.
Alguns guineenses preferem ficar na Líbia por terem "trabalho estável", precisou outra fonte da associação dos emigrantes da Guiné-Bissau.
A missão do Governo de Bissau não conseguiu visitar os cinco campos de refugiados, como estava previsto, devido à insegurança que se sente em Tripoli.
"Com o aproximar das eleições gerais, marcadas para 10 de dezembro, muitos guineenses querem voltar para casa, porque temem que a insegurança aumente", declarou fonte da associação de emigrantes da Guiné-Bissau.
dn.pt/lusa
Contactadas pela Lusa, fontes da associação de emigrantes da Guiné-Bissau na Líbia, disseram que as 72 pessoas, manifestaram a sua determinação de regressar ao país, perante uma equipa da Secretaria de Estado das Comunidades guineenses que visitou Tripoli na semana passada, para se inteirar das condições em que se encontram.
O secretário de Estado das Comunidades guineenses, Queba Banjai, acredita que possam existir na Líbia "centenas de guineenses, candidatos à emigração clandestina" através do Mediterrâneo, mas que "provavelmente estariam interessados em voltar" ao país.
Com ajuda da Organização Internacional das Migrações (OIM) e a embaixada líbia em Bissau, uma missão de três técnicos do Governo guineense visitou alguns campos de refugiados em Tripoli, tendo encontrado as 72 pessoas dispostas a voltar assim que forem criadas as condições para o efeito, precisou à Lusa fonte da associação de emigrantes.
Entre os guineenses que querem voltar figuram duas mulheres e duas crianças.
Alguns guineenses preferem ficar na Líbia por terem "trabalho estável", precisou outra fonte da associação dos emigrantes da Guiné-Bissau.
A missão do Governo de Bissau não conseguiu visitar os cinco campos de refugiados, como estava previsto, devido à insegurança que se sente em Tripoli.
"Com o aproximar das eleições gerais, marcadas para 10 de dezembro, muitos guineenses querem voltar para casa, porque temem que a insegurança aumente", declarou fonte da associação de emigrantes da Guiné-Bissau.
dn.pt/lusa
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terça-feira, julho 31, 2018
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Unicef e OMS alertam que 78 milhões de bebés não são amamentados na primeira hora após parto
Cerca de 78 milhões de bebés (60% do total) não são amamentados na primeira hora de vida, aumentando o risco de morte e de doença, alertaram nesta terça-feira a Unicef e a Organização Mundial de Saúde (OMS) num novo estudo.
As organizações notam que a maior parte destes bebés nasce em países de rendimento baixo e salientam que mesmo uma demora de algumas horas na amamentação após o nascimento pode colocar as crianças em risco de vida. O contacto pele com pele na amamentação estimula a produção de leite nas mães, incluindo o colostro, rico em nutrientes e anticorpos, chamado a "primeira vacina" de um bebé.
As taxas de amamentação na primeira hora após o nascimento são mais altas na África Austral e do Sul (65%) e mais baixas no leste da Ásia e Pacífico (32%), refere-se no relatório. Em países como o Burundi, Sri Lanka e Vanuatu, 90% dos bebés são amamentados na primeira hora, enquanto no Azerbaijão, Chade e Montenegro, só dois em cada dez são amamentados.
O director-geral da OMS, Tedrso Adhanom Ghebreyesus, salientou que "a amamentação é o melhor começo de vida possível" e defendeu que é preciso as famílias, sistemas de saúde, patrões e governos apoiarem as mães para "darem aos filhos o começo que merecem".
No relatório, chamado Capturar o momento, elencam-se razões que fazem demorar o primeiro aleitamento, como diferenças nos cuidados às mães e recém-nascidos. Em muitos casos, os bebés são separados das mães imediatamente após o nascimento e não é a presença de pessoal qualificado a assistir aos partos que afecta a frequência da amamentação após o nascimento.
Práticas como dar aos recém-nascidos leite preparado, mel ou água açucarada ainda contribuem para adiar o primeiro contacto do bebé com a sua mãe. Outro factor é o aumento de cesarianas, que em países como Egipto mais do que duplicaram entre 2005 e 2014, de 20% para 52%, enquanto a percentagem de bebés amamentados desde logo desceu de 40% para 27%.
Estudos anteriores citados mostram que os recém-nascidos que foram amamentados entre as duas e as 23 horas a seguir ao parto tinham 33% mais riscos de morrer do que os que foram amamentados antes. Entre os recém-nascidos amamentados a partir do dia seguinte ao nascimento, o risco duplicava.
No relatório apela-se aos governos, doadores e decisores para que adoptem medidas legais fortes para restringir a publicidade de leite preparado para recém-nascidos e outros substitutos do leite materno.
publico.pt
As organizações notam que a maior parte destes bebés nasce em países de rendimento baixo e salientam que mesmo uma demora de algumas horas na amamentação após o nascimento pode colocar as crianças em risco de vida. O contacto pele com pele na amamentação estimula a produção de leite nas mães, incluindo o colostro, rico em nutrientes e anticorpos, chamado a "primeira vacina" de um bebé.
As taxas de amamentação na primeira hora após o nascimento são mais altas na África Austral e do Sul (65%) e mais baixas no leste da Ásia e Pacífico (32%), refere-se no relatório. Em países como o Burundi, Sri Lanka e Vanuatu, 90% dos bebés são amamentados na primeira hora, enquanto no Azerbaijão, Chade e Montenegro, só dois em cada dez são amamentados.
O director-geral da OMS, Tedrso Adhanom Ghebreyesus, salientou que "a amamentação é o melhor começo de vida possível" e defendeu que é preciso as famílias, sistemas de saúde, patrões e governos apoiarem as mães para "darem aos filhos o começo que merecem".
No relatório, chamado Capturar o momento, elencam-se razões que fazem demorar o primeiro aleitamento, como diferenças nos cuidados às mães e recém-nascidos. Em muitos casos, os bebés são separados das mães imediatamente após o nascimento e não é a presença de pessoal qualificado a assistir aos partos que afecta a frequência da amamentação após o nascimento.
Práticas como dar aos recém-nascidos leite preparado, mel ou água açucarada ainda contribuem para adiar o primeiro contacto do bebé com a sua mãe. Outro factor é o aumento de cesarianas, que em países como Egipto mais do que duplicaram entre 2005 e 2014, de 20% para 52%, enquanto a percentagem de bebés amamentados desde logo desceu de 40% para 27%.
Estudos anteriores citados mostram que os recém-nascidos que foram amamentados entre as duas e as 23 horas a seguir ao parto tinham 33% mais riscos de morrer do que os que foram amamentados antes. Entre os recém-nascidos amamentados a partir do dia seguinte ao nascimento, o risco duplicava.
No relatório apela-se aos governos, doadores e decisores para que adoptem medidas legais fortes para restringir a publicidade de leite preparado para recém-nascidos e outros substitutos do leite materno.
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terça-feira, julho 31, 2018
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Cimeira Conjunta dos Chefes de Estado e de Governo da CEEAC e da CEDEAO, realizada em Lomé - Togo.
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terça-feira, julho 31, 2018
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Foi realizado, no princípio da tarde de hoje, segunda-feira, 30 de Julho, no gabinete do Presidente da Comissão Nacional de Eleições um importante encontro de trabalho entre o Secretariado Executivo e o GTAPE – Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral para, entre outros assuntos, a aprovação do modelo de Boletim que vai ser utilização no recenseamento eleitoral das eleições legislativas do 18 de Novembro próximo.
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terça-feira, julho 31, 2018
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Segurança marítima e luta contra o terrorismo na agenda da cimeira da CEDEAO em Lomé
A segurança marítima e a luta contra o terrorismo fazem parte da agenda da primeira cimeira conjunta das Comunidades Económicas de Desenvolvimento da África Ocidental (CEDEAO) e do Estados da África Central (CEEAC), que se realiza em Lomé, capital do Togo.
São Tomé e Príncipe fez-se representar pelo chefe do governo. Patrice Trovoada acrescentou antes de viajar que os responsáveis reunidos a partir desta segunda-feira vão debruçar-se também sobre outros assuntos “comuns” afetos às duas organizações da sub-região africana.
A CEEAC e a CEDEAO pretendem com a cimeira lançar as bases para uma atuação concertada perante os desafios comuns, bem como a criação de uma plataforma permanente para a troca de informações, no quadro do reforço da cooperação sobre paz, segurança e estabilidade nas duas sub-regiões africanas.
Os países das duas organizações sub-regionais propõem-se identificar formas de melhorar as condições sociais das populações e encontrar soluções duradouras para garantir a proteção e a assistência às vítimas de conflitos políticos, catástrofes humanitárias, sociais e ambientais.
A CEDEAO, criada em 1975, tem a sede em Abuja, Nigéria. A população ronda os 350 milhões de habitantes. Fazem parte, o Benim, Burkina Faso, Cabo Verde, Costa do Marfim, Gâmbia, Gana, Guiné-Bissau, Guiné-Conacri, Libéria, Mali, Níger, Nigéria, Senegal, Serra Leoa e Togo.
A CEEAC surgiu em Libreville, Gabão, em outubro de 1983. Tem uma população estimada em 130 milhões de habitantes. A comunidade é composta por Angola, Camarões, Burundi, Chade, Gabão, Guiné equatorial, República Centro Africana, República Democrática do Congo (RDC), República do Congo, Ruanda e São Tomé e Príncipe.
Fonte: e-global.pt
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terça-feira, julho 31, 2018
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segunda-feira, 30 de julho de 2018
CNE APROVA BOLETIM DE INSCRIÇÃO PARA RECENSEAMENTO ELEITORAL
A Comissão Nacional das Eleições, através do secretariado-executivo, aprovou esta segunda-feira, 30 de julho de 2018, o boletim de inscrição para o recenseamento eleitoral, cujo início está previsto para o dia 23 de agosto.
A informação foi avançada hoje através de uma nota informativa do Gabinete da Comunicação Social e Assuntos Jurídicos da Comissão Nacional de Eleições (CNE) e, que a redação d’O Democrata, teve acesso.
De acordo com a nota, a lei eleitoral [lei nº11/2013], a lei do recenseamento eleitoral, cabe à CNE as prorrogativas de aprovar o modelo do boletim de inscrição do recenseamento eleitoral.
A aprovação do boletim de inscrição do recenseamento [ficha onde constam dados pessoais de eleitores] é um dos passos importantes do processo do registo de potenciais eleitores guineenses no âmbito das eleições legislativas de 18 de novembro próximo.
Por: Redação
OdemocrataGB
A informação foi avançada hoje através de uma nota informativa do Gabinete da Comunicação Social e Assuntos Jurídicos da Comissão Nacional de Eleições (CNE) e, que a redação d’O Democrata, teve acesso.
De acordo com a nota, a lei eleitoral [lei nº11/2013], a lei do recenseamento eleitoral, cabe à CNE as prorrogativas de aprovar o modelo do boletim de inscrição do recenseamento eleitoral.
A aprovação do boletim de inscrição do recenseamento [ficha onde constam dados pessoais de eleitores] é um dos passos importantes do processo do registo de potenciais eleitores guineenses no âmbito das eleições legislativas de 18 de novembro próximo.
Por: Redação
OdemocrataGB
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segunda-feira, julho 30, 2018
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GOVERNO GUINEESE PROPÕE A CENTRAL SINDICAL SALÁRIO BASE A 50 MIL FRANCOS CFA
O Ministro da Função Pública, Reforma Administrativa e Trabalho, Fernando Gomes, revelou aos jornalistas de que o seu pelouro já apresentou nova tabela “como proposta para o reajuste salarial com um salário mínimo de 50 mil francos CFA”.
O governante falava hoje, 30 de Julho 2018, depois de uma audiência na sede da Assembleia Nacional Popular com a Comissão Parlamentar Especializada para a Área da Reforma na Função Pública e Trabalho.
“A proposta já foi entregue à direção da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné – Central Sindical (UNTG-CS) para analisar e se posicionar”, contou a’O Democrata Fernando Gomes.
O responsável da função pública lembra que apesar do seu ministério ter “feito o trabalho” que lhe compete, aguarda-se pelo Ministério da Económica e Finanças que deve apreciar a viabilidade da implementação da referida proposta sobre o reajuste salarial na administração pública guineense.
A central sindical que representa cerca de 32 mil servidores públicos cujo salário mínimo líquido é de 29.500 FCFA (45 euros) recorreu às vagas de greves desde maio passado para exigir do governo guinenense, entre outras, o reajuste salarial.
De acordo com Fernando Gomes que coordena os trabalhos, o seu ministério chegou à conclusão que resultou na proposta de 50 mil francos CFA [76 euros] graças a um trabalho conjunto realizado com a comissão negocial do sindicato, mas deixa claro que a proposta resulta da simulação de cortes de subsídios e algumas regalias que alguns titulares de cargos públicos usufruem.
Em reação às declarações do Primeiro-Ministro que prometeu tomar as rédeas de negociação com a UNTG, Fernando Gomes lamenta o sucedido e acrescenta que o chefe do executivo devia pedir primeiro as informações necessárias antes de prestar tais declarações à imprensa, porque, segundo disse, foi o próprio líder do governo que lhe incumbiu a tal tarefa.
A UNTG declina-se ao convite para participar no ato oficial de celebração do ‘Dia 03 de Agosto’, data comemorativa dos ‘Mártires de Pindjiguiti’, simbolizando o dia dos trabalhadores da Guiné-Bissau. Sobre o assunto, Fernando Gomes acredita que os responsáveis da central sindical guineense reconsideriam suas posições e tomarão parte na cerimónia oficial do dia 03 de Agosto de 2018.
Por: Sene CAMARÁ
Foto: SC
odemocratagb.com
O governante falava hoje, 30 de Julho 2018, depois de uma audiência na sede da Assembleia Nacional Popular com a Comissão Parlamentar Especializada para a Área da Reforma na Função Pública e Trabalho.
“A proposta já foi entregue à direção da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné – Central Sindical (UNTG-CS) para analisar e se posicionar”, contou a’O Democrata Fernando Gomes.
O responsável da função pública lembra que apesar do seu ministério ter “feito o trabalho” que lhe compete, aguarda-se pelo Ministério da Económica e Finanças que deve apreciar a viabilidade da implementação da referida proposta sobre o reajuste salarial na administração pública guineense.
A central sindical que representa cerca de 32 mil servidores públicos cujo salário mínimo líquido é de 29.500 FCFA (45 euros) recorreu às vagas de greves desde maio passado para exigir do governo guinenense, entre outras, o reajuste salarial.
De acordo com Fernando Gomes que coordena os trabalhos, o seu ministério chegou à conclusão que resultou na proposta de 50 mil francos CFA [76 euros] graças a um trabalho conjunto realizado com a comissão negocial do sindicato, mas deixa claro que a proposta resulta da simulação de cortes de subsídios e algumas regalias que alguns titulares de cargos públicos usufruem.
Em reação às declarações do Primeiro-Ministro que prometeu tomar as rédeas de negociação com a UNTG, Fernando Gomes lamenta o sucedido e acrescenta que o chefe do executivo devia pedir primeiro as informações necessárias antes de prestar tais declarações à imprensa, porque, segundo disse, foi o próprio líder do governo que lhe incumbiu a tal tarefa.
A UNTG declina-se ao convite para participar no ato oficial de celebração do ‘Dia 03 de Agosto’, data comemorativa dos ‘Mártires de Pindjiguiti’, simbolizando o dia dos trabalhadores da Guiné-Bissau. Sobre o assunto, Fernando Gomes acredita que os responsáveis da central sindical guineense reconsideriam suas posições e tomarão parte na cerimónia oficial do dia 03 de Agosto de 2018.
Por: Sene CAMARÁ
Foto: SC
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segunda-feira, julho 30, 2018
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30 de julho - Dia Mundial contra o Tráfico de Pessoas
Todos os países do mundo são afetados pelo tráfico de seres humanos, seja como país de origem, trânsito ou destino das vítimas. As crianças representam quase um terço das vítimas de tráfico de seres humanos em todo o mundo, de acordo com o Relatório Global do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime sobre Tráfico de Pessoas. Além disso, mulheres e meninas representam 71% das vítimas de tráfico de seres humanos, afirma o relatório.
Em 2010, a Assembléia Geral adotou o Plano Global de Ação para Combater o Tráfico de Pessoas, instando os governos mundiais a tomar medidas coordenadas e corretas para derrotar este flagelo. O Plano apela a integrar a luta contra o tráfico de seres humanos nos programas mais amplos da ONU, a fim de impulsionar o desenvolvimento e fortalecer a segurança em todo o mundo. Uma das disposições cruciais do Plano é o estabelecimento de um Fundo Fiduciário Voluntário da ONU para vítimas de tráfico, especialmente mulheres e crianças.
O Fundo Fiduciário facilita a assistência efetiva e a proteção das vítimas do tráfico, através de doações a ONGs especializadas. Nos próximos anos, pretende dar prioridade às vítimas provenientes de um contexto de conflito armado e daquelas identificadas entre os grandes fluxos de refugiados e de migração. Também focará sua assistência em vítimas de exploração sexual, remoção de órgãos, mendigagem forçada, criminalidade forçada e propósitos emergentes de exploração (por exemplo, remoção de pele, pornografia on-line).
#HumanTrafficking #EndHumanTrafficking
Fonte: ONU na Guiné-Bissau
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segunda-feira, julho 30, 2018
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ENA INFORMA AOS ESTUDANTES QUE OS RESULTADOS JA ESTÃO DISPONIVEIS
A Escola Nacional da Administração da Guiné-Bissau (ENA) comunica a todos os estudantes do curso médio da administração, contabilidade e gestão, que os resultados finais do ano lectivo 2017/2018 ja estão disponiveis apartrir desta segunda-feira, 30 de julho do ano em curso.
Bissau On-line
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segunda-feira, julho 30, 2018
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CHINA DISPONÍVEL PARA APOIAR ELEIÇOES LEGISLATIVAS NA GUINE-BISSAU
A Republica Popular da China, mostrou-se disponível para dar o seu apoio para a realização das eleições legislativas na Guiné-Bissau, previstas para o mês de Novembro do ano em curso.
A garantia foi dada a imprensa esta segunda-feira (30.07), pelo Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário daquele país asiático acreditado na Guiné-Bissau, a saída de uma audiência com o líder do parlamento guineense, Cipriano Cassama, no hemiciclo, em Bissau.
Aos jornalistas, Jin Hong Jun, sublinhou que a realização do escrutínio é crucial o processo politico e a China disponível para apoiar a Guiné-Bissau neste processo.
“Nós vemos com bons olhos todo este andamento, visto que as eleições legislativas são cruciais para o processo politico e nós apoiamos este processo, daí já temos a data marcada, por isso, esperamos que tudo corra bem”, referiu Hong Jun, na sua curta declaração a imprensa.
Para anunciar o apoio do seu país para realização das eleições legislativas, o diplomata chines, realçou ainda as iniciativas que são tomadas pelas autoridades guineenses para que o processo tenha lugar na data marcada pelo chefe de Estado, José Mario Vaz.
De referir que recentemente o primeiro-ministro português, António Costa, declarou em Cabo Verde que Portugal está disponível para assegurar todo o apoio humano, técnico e financeiro para a realização do escrutínio.
Costa avançou, ainda, que já em Santa Maria se tinha reunido com o Presidente da Republica, José Mário Vaz, a quem reafirmou a posição portuguesa.
Mario Vaz, anunciou em Cabo-Verde, a margem da XII Cimeira de chefes de Estado e de Governo da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), que o país tem um défice financeiro a rondar três milhões de euros para fechar o orçamento para a realização das eleições legislativas.
Por: Alison Cabral
radiojovem.info
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segunda-feira, julho 30, 2018
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Empresários guineense queixam-se de dificuldades para exportar caju para Índia
Os empresários guineenses que operam no setor do caju queixaram-se hoje do impacto da greve dos funcionários aduaneiros na exportação para a Índia daquele que é o principal produto agrícola do país,
Agnelo Gomes e Fernando Flamengo, também membros da associação de importadores e exportadores da Guiné-Bissau revelaram que "há mais de 20 dias" que os contentores carregados com castanha de caju aguardam por ordens de embarque em navios no porto de Bissau.
Os exportadores queixam-se da "falta de respostas" de funcionários das Alfandegas que aderiram uma greve geral, de oito dias, convocada pela central sindical UNTG (União Nacional dos Trabalhadores da Guiné).
Para serem embarcados nos navios, os contentores têm que passar por "um cordão aduaneiro", precisou Agnelo Gomes, dando cumprimento às formalidades perante o Estado guineense.
Segundo Gomes, até ao momento foram exportadas 48 mil das cerca de 170 mil toneladas que o Governo conta escoar para Índia.
"Todas as empresas apenas só conseguiram exportar 20/30 por cento de toda castanha", observou Agnelo Gomes, sublinhando que o produto que está no porto deveria estar na Índia desde maio.
O empresário afirma que há o risco de o comprador indiano impor um preço mais baixo aos exportadores guineenses.
Por ficar parado durante mais de 20 dias no porto de Bissau e durar mais 42 dias de viagem até Índia, o caju guineense está assim em risco de perder valor do mercado, assinalou Fernando Flamengo.
De acordo com Flamengo, perante todos esses condicionalismos, o comprador acaba por impor pagar menos ou então descontar 300 dólares (cerca de 256 euros) por cada contentor.
Os dois empresários alertam ainda para o facto de que mais de 70 mil toneladas do caju se encontrarem ainda nas mãos dos produtores.
dn.pt/lusa
Agnelo Gomes e Fernando Flamengo, também membros da associação de importadores e exportadores da Guiné-Bissau revelaram que "há mais de 20 dias" que os contentores carregados com castanha de caju aguardam por ordens de embarque em navios no porto de Bissau.
Os exportadores queixam-se da "falta de respostas" de funcionários das Alfandegas que aderiram uma greve geral, de oito dias, convocada pela central sindical UNTG (União Nacional dos Trabalhadores da Guiné).
Para serem embarcados nos navios, os contentores têm que passar por "um cordão aduaneiro", precisou Agnelo Gomes, dando cumprimento às formalidades perante o Estado guineense.
Segundo Gomes, até ao momento foram exportadas 48 mil das cerca de 170 mil toneladas que o Governo conta escoar para Índia.
"Todas as empresas apenas só conseguiram exportar 20/30 por cento de toda castanha", observou Agnelo Gomes, sublinhando que o produto que está no porto deveria estar na Índia desde maio.
O empresário afirma que há o risco de o comprador indiano impor um preço mais baixo aos exportadores guineenses.
Por ficar parado durante mais de 20 dias no porto de Bissau e durar mais 42 dias de viagem até Índia, o caju guineense está assim em risco de perder valor do mercado, assinalou Fernando Flamengo.
De acordo com Flamengo, perante todos esses condicionalismos, o comprador acaba por impor pagar menos ou então descontar 300 dólares (cerca de 256 euros) por cada contentor.
Os dois empresários alertam ainda para o facto de que mais de 70 mil toneladas do caju se encontrarem ainda nas mãos dos produtores.
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segunda-feira, julho 30, 2018
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Guiné-Bissau e Senegal discutem acordo de exploração conjunta de zona rica em peixe e hidrocarbonetos
A Guiné-Bissau e o Senegal discutem de quarta-feira até sexta-feira, em Dacar, o acordo de exploração conjunta de uma zona que se acredita ser rica em peixe, petróleo e gás, anunciou uma nota do Ministério dos Negócios Estrangeiros guineense.
A chamada Zona de Exploração Conjunta (ZEC), entre a Guiné-Bissau e o Senegal foi constituída em 1993, após disputas dirimidas nos tribunais internacionais.
A zona em apreço comporta cerca de 25 mil quilómetros quadrados da plataforma continental e é gerida por uma agência de gestão e cooperação, baseada em Dacar, atualmente presidida pelo antigo primeiro-ministro guineense, Artur Silva.
A ZEC é considerada rica em recursos haliêuticos, cuja exploração determina 50% para cada um dos Estados e ainda hidrocarbonetos (petróleo e gás), mas ainda em fase de prospeção.
Caso venham a ser encontrados petróleo e gás, a Guiné-Bissau ficaria com 15% daqueles produtos e o Senegal com 85%.
A Guiné-Bissau dispensou 46% do seu território marítimo para constituir a ZEC e o Senegal 54%.
Especialistas em petróleo acreditam que a zona, constituída por águas rasas, profundas e muito profundas, "é particularmente atrativa" em hidrocarbonetos.
Volvidos 20 anos de vigência do acordo, em dezembro de 2014, o Presidente guineense, José Mário Vaz, comunicou ao Senegal que estava a renunciar ao princípio de renovação automática do compromisso, exigindo a abertura de novas negociações.
Os dois Governos criaram imediatamente comissões técnicas para o efeito e que já se encontraram tanto em Bissau como em Dacar, por duas vezes.
Nesta terceira ronda negocial, prevista para decorrer nos dias 01, 02 e 03 de agosto, a Guiné-Bissau irá reafirmar a sua determinação em rever o quadro jurídico da zona marítima de exploração conjunta de forma a adequá-lo às evoluções ao nível do direito internacional, das ciências do mar bem como aos interesses dos dois países, diz a nota do Ministério dos Negócios Estrangeiros guineense.
Nos últimos dias, diversas personalidades da sociedade civil guineense têm-se vindo a manifestar, pedindo a José Mário Vaz para cancelar o reinício das negociações com o Senegal, para permitir um "grande debate nacional" sobre o assunto e desta forma, dizem, preparar uma estratégia para as novas conversações.
Uma petição pública endereçada a José Mário Vaz está a circular nas redes sociais, impulsionada por personalidades como o ex-chefe da diplomacia guineense, João José "Huco" Monteiro, o escritor Fernando Casimiro, o sociólogo Miguel de Barros e a ativista cívica Francisca "Zinha" Vaz.
Os subscritores da carta dirigida a José Mário Vaz exigem "um novo realismo percentual face ao exagerado desequilíbrio que caracterizou a divisão de ganhos sobre os recursos petrolíferos e haliêuticos da zona comum, no anterior acordo".
A comissão guineense, que já se deslocou ao Senegal para as conversações, afirma-se disponível para receber contribuições de instituições técnicos versados no assunto e ainda que aprecia o interesse da sociedade civil.
dn.pt/lusa
A chamada Zona de Exploração Conjunta (ZEC), entre a Guiné-Bissau e o Senegal foi constituída em 1993, após disputas dirimidas nos tribunais internacionais.
A zona em apreço comporta cerca de 25 mil quilómetros quadrados da plataforma continental e é gerida por uma agência de gestão e cooperação, baseada em Dacar, atualmente presidida pelo antigo primeiro-ministro guineense, Artur Silva.
A ZEC é considerada rica em recursos haliêuticos, cuja exploração determina 50% para cada um dos Estados e ainda hidrocarbonetos (petróleo e gás), mas ainda em fase de prospeção.
Caso venham a ser encontrados petróleo e gás, a Guiné-Bissau ficaria com 15% daqueles produtos e o Senegal com 85%.
A Guiné-Bissau dispensou 46% do seu território marítimo para constituir a ZEC e o Senegal 54%.
Especialistas em petróleo acreditam que a zona, constituída por águas rasas, profundas e muito profundas, "é particularmente atrativa" em hidrocarbonetos.
Volvidos 20 anos de vigência do acordo, em dezembro de 2014, o Presidente guineense, José Mário Vaz, comunicou ao Senegal que estava a renunciar ao princípio de renovação automática do compromisso, exigindo a abertura de novas negociações.
Os dois Governos criaram imediatamente comissões técnicas para o efeito e que já se encontraram tanto em Bissau como em Dacar, por duas vezes.
Nesta terceira ronda negocial, prevista para decorrer nos dias 01, 02 e 03 de agosto, a Guiné-Bissau irá reafirmar a sua determinação em rever o quadro jurídico da zona marítima de exploração conjunta de forma a adequá-lo às evoluções ao nível do direito internacional, das ciências do mar bem como aos interesses dos dois países, diz a nota do Ministério dos Negócios Estrangeiros guineense.
Nos últimos dias, diversas personalidades da sociedade civil guineense têm-se vindo a manifestar, pedindo a José Mário Vaz para cancelar o reinício das negociações com o Senegal, para permitir um "grande debate nacional" sobre o assunto e desta forma, dizem, preparar uma estratégia para as novas conversações.
Uma petição pública endereçada a José Mário Vaz está a circular nas redes sociais, impulsionada por personalidades como o ex-chefe da diplomacia guineense, João José "Huco" Monteiro, o escritor Fernando Casimiro, o sociólogo Miguel de Barros e a ativista cívica Francisca "Zinha" Vaz.
Os subscritores da carta dirigida a José Mário Vaz exigem "um novo realismo percentual face ao exagerado desequilíbrio que caracterizou a divisão de ganhos sobre os recursos petrolíferos e haliêuticos da zona comum, no anterior acordo".
A comissão guineense, que já se deslocou ao Senegal para as conversações, afirma-se disponível para receber contribuições de instituições técnicos versados no assunto e ainda que aprecia o interesse da sociedade civil.
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