terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

O ADORMECER DE UM POVO INOCENTE PERANTE AS GARRAS UM HOMEM COM UMA AMBIÇÃO DESMEDIDA.


Na derradeira fase das querelas políticas que o país conheceu, desde a queda do governo liderado pelo Domingos Simões Pereira em Agosto/2015, o povo guineense finge que está a dormir mas, quando deveria acordar e mostrar participativo, visto que, é o futuro de um país com seu povo que está em jogo embora, está a se verificando “ Forcing ” dos malfeitores  em tentar manipular a opinião pública nacional e internacional e bem como as diversas organizações/parceiros da Guiné-Bissau. 


A Assembleia Nacional Popular (casa do povo), é sequestrado sem razões e contra-sensos, há mais de um ano pelo Cipriano Cassamá, a mando do seu Patrono Domingos Simões Pereira, sem que o povo lhe exigir nada, até a data presente. 

Esta Casa (ANP), por além de servir do local propício para ratificação dos instrumentos essenciais de governação, é considerado também, como Pulmão da vida política de uma nação democrática. Agora, se alguém quer transformar a Casa do Povo num espaço de instrumentalização das peças teatrais, o povo não deveria aceitar e fingir que está a adormecer profundamente. Que tamanha inocência nossa!

- A poucos dias, o Cipriano Cassamá disse que o seu Gabinete foi assaltado mas, por cúmulo de azar deste político “podre”, os jornalistas e as pessoas presentes, constataram que nem a porta e muito menos a fechadura foi violada. Penso que são aspectos deste géneros que devemos começar a preparar a nossa GUINÉ-MINDJOR, isto é, o Procurador-Geral da República deveria enviar uma equipe de perícia para saber quem são as pessoas que detém as chaves no dia anterior e constituir-lhes como suspeito neste processo talvés assim, o Cipriano deixaria de perpetrar teatros na ANP. 

E soubemos através de uma pessoa próxima de que, as chaves da referida porta se encontra habitualmente nas mãos de Cipriano e o seu Secretário.  

Este Goril... nojento (C. Cassamá), sequestrou a ANP contra-natura, só e só, para benefício dele e do seu Patrono (DSP), sem nada do interesse do país e o povo, e muito menos do interesse do seu Partido.

Porque o Domingos (DSP), ao dár de conta de que os desvios e saques efectuados nos cofres do Estado veio a ribalta, fez um pacto com o Goril... Grosseiro da ANP (C.Cassamá), para tentarem destituir ou matar o Presidente da República (na 1ª fase), caso consigam, ou então, bloquear o país através da ANP, sem obedecer nenhuma norma Jurídica ( na 2ª fase). E em troca disto, o Goril... Grosseiro (C. Cassamá) recebeu? em diversas vezes? somas avultadas do dinheiro em malas, que o Patético e Caloiro Politico (DSP) o injectava em Bissau e nos Bancos de Dakar.

É assim que este Goril... Grosseiro se orgulha de ter safado na vida, em detrimento do povo e continuando a procurar espaços para criar caos no país, pois, porque conseguiu em pouco mais de um ano, ter coisas que não imaginava ter, como se segue: - Concluiu uma obra de casa no Alto Bandim, que tinha começado a mais de 10 anos durante esta crise;

- Comprou no Centro da Cidade, o espaço com fundação que se situa entre Sec. Estado da Cooperação e empreendimento do DUCA, (Junto ao Hotel Diarama);

- Começou a construir na Zona posterior do Bairro Tchada, um Hotel com 4 piso;

- Pagou “Cash” uma Quinta a 10 dias atrás, no valor de cem mil Euros (100.000 Euros), propriedade que era de um Cidadão Português, espaço situado depois de Prabis e antes de Praia SURU.

O seu Patrono (DSP) este, é agora, pura e simplesmente, uma das personalidades politica mais rico da África. E é 2º maior accionista da empresa de prospecção, exploração e produção de Gás, Óleo e Petróleo , CAPENRGY – que é uma empresa Britânica que se opera fortemente em África, nos domíneos acima mencionado. Refere-se que, o primeiro accionista desta empresa é uma outra empresa que detém 70,79 % e logo vem diversas personalidade individuais e Directores de Serviços dos quais  Simões Pereira ultrapassou-lhes em termos quantitativos de acções com 4,73 %, número este, igualado pelo Senhor (M Runtsch). E na parte final do quadro vem um grupo de personalidades com acções inferiores à 0,5%  e conjunto dos seus acções se totalizam em 4,88%.

A mulher de Simões Pereira possui 0,95% e ela é designada neste quadro de M. de Sá Pereira.
E para mais esclarecimento sigam o Link a baixo do site da empresa Capenergy: http://www.capenergy.co.uk/investors/shareholders/index.html

- Por outro lado, as receitas das Alfândegas de Bissau que se variam entre 4,5 à 5 Bilhões de francos cfa por mês, que nunca se deu entrada nos cofres do Estado durante o mandato de Domingos S. Pereira  e Carlos Correia;

- E ainda, o maldito Resgate dos Bancos ao Sector Privado (de 34 Bilhões F.cfa) que foi feito de forma discreta e sem obedecer as normas do Concurso Público e nem anúncio nos órgãos de Comunicação Social, no qual, Domingos S. Pereira, Geraldo Martins e Carlos Pinto Pereira, ficaram com mais de 10 Bilhões de Francos cfa?

Notem, o DSP não consegue ficar tranquilizado no país, ele passa o tempo todo a viajar, para ver quem ou qual entidade da Comunidade Internacional que o possa salvar da prisão, tendo em conta as clareza dos factos da má gestão que efectuou enquanto Primeiro Ministro.

O Partido PAIGC, não tem disponibilidade financeira para sustentar tantas viagens e estadias nos hotéis que o seu líder tem efectuado. 

O Partido está falido e tem salários atrasados de vários meses aos seus empregados da Sede. É claro que essas viagens do DSP é certamente suportado por ele mesmo visto que, se tornou num dos Políticos mais ricos da África no espaço de 1 ano (Fonte: SAHARA MEDIA).

Enfim, como cidadãos deste país resta nos acreditar na politica de mudança da mentalidade que o JOMAV, pretende instaurar no país, e quem roubar ao estado, tem de ser julgado.

E se quiséssemos saber de mais detalhes sobre os desvios do erário público então, deveríamos fazer uma marcha interminável a frente da ANP, pedindo abertura e o normal funcionamento desta nossa casa do Povo, que se transformou numa propriedade do Goril... Grosseiro (C. Cassamá).


Publicada por didi lopes à(s) 17:30

Gambia pediu à ONU para continuar no Tribunal Penal Internacional

O novo Governo da Gâmbia pediu formalmente às Nações Unidas que pare o processo de saída do Tribunal Penal Internacional (TPI), iniciado pelo regime do anterior Presidente gambiano, Yahya Jammeh.


A instância internacional com sede em Haia, constituída em 2002, é muitas vezes acusada de prejudicar as nações africanas, o que, no ano passado, levou a Gâmbia, o Burundi e a África do Sul a notificar a ONU em como já não reconheceriam a jurisdição do TPI.

Desde o momento desta notificação até à saída efetiva demora um ano, período que não chegou a transcorrer no caso da Gâmbia.

"O Governo da Gâmbia notificou [o secretário-geral da ONU] António Guterres, na sua capacidade de depositário do Estatuto de Roma da sua decisão de não prosseguir a notificação de saída", indicou em comunicado o Governo gambiano.

O novo Presidente gambiano, Adama Barrow, prometeu durante a campanha, em dezembro, que iria reverter a decisão de sair do TPI.

O antigo ministro da informação gambiano, Sheriff Bojang, tinha acusado o TPI de ser um instrumento "para perseguir os africanos, especialmente os seus líderes", ao mesmo tempo que ignora os crimes cometidos pelo Ocidente.

Bojang referiu-se ao TPI como o "Tribunal Caucasiano Internacional", o que constituiu um ataque pessoal ao procurador-chefe do TPI, Fatou Bensouda, um advogado gambiano, antigo ministro da justiça.

Nove das dez investigações atualmente abertas pelo TPI dizem respeito a países africanos, sendo que a Geórgia é a outra.

No entanto, especialistas na matéria assinalam que muitas das investigações em curso - na República Centro-Africana, Uganda, Mali e a República Democrática do Congo - chegaram ao TPI pela mão dos próprios governos desses países.

NAOM

Pedacinhos de veneno: Caldos em cubos podem estar te matando aos poucos


Um silencioso “assassino”, considerado pior à sua saúde do que o álcool, a nicotina e muitas outras drogas, está possivelmente camuflado em seu armário de cozinha neste exato momento e pode ser que no próximo almoço você o ofereça para sua família. O Caldo de galinha, carne, legumes, peixe das marcas famosas como Knorr, Maggi, Arisco, Ajinomoto e Kitano têm algo “mágico” que transforma o sabor dos alimentos. O problema é que eles são bombas de glutamato monossódico.

O Glutamato monossódico, ou GSM é um realçador de sabor que é conhecido largamente como um aditivo na comida chinesa, mas que na verdade é adicionado a milhares de alimentos disponíveis nos supermercados e, principalmente, nos FastFoods. E, pasmem! Até comidinha de bebê tem esse temperinho escondido.

O GSM é um dos piores aditivos alimentares da atualidade. Ele é mais do que somente um tempero para carnes ensopadas. O GSM tem o poder de destacar o sabor dos alimentos, fazendo o gosto de carnes processadas e refeições congeladas ficar melhor e terem um cheiro melhor, as saladas ficarem mais saborosas e comidas enlatadas com gosto menos metálico. Até aquele famoso macarrão sem graça que fica pronto em 3 minutos muda completamente o sabor quando o “pozinho mágico” é adicionado no final.

Pesquisas recentes mostram que o glutamato monossódico pode ser classificado como uma excito-toxina, ou seja, uma substância que estimula suas células a ponto de danificá-las ou mata-las.  A danificação nas suas células cerebrais pode levar a dores de cabeça, aceleração dos batimentos cardíacos, dores no peito, dormência ou formigamento no rosto e pescoço, asma, palpitações e sudorese. As complicações à longo prazo relacionadas ao seu consumo vão desde obesidade e depressão a enxaquecas crônicas e lesões oculares.

Ao bloquear as funções neurológicas do hipotálamo, que ajudam a controlar o apetite, o glutamato nos induz a comer mais de que necessitamos e com isso a obesidade só aumenta. Assim, o ideal mesmo é que esses cubinhos (ou pozinho) seja substituído por algo natural que realce o sabor da mesma forma.

Um solução simples, saudável e natural

Diversos “mestre-cucas” do mundo inteiro têm um truque fantástico para deixar seus pratos deliciosos e nem usam, para isso, truques à base de glutamato.

Você só precisa misturar ervas naturais realçadoras de sabor da sua preferência, como salsinha, alho, cebolinha, orégano, manjericão, tomilho, e até uma pimentinha. Conforme mostra a foto, pique tudo bem pequeno e coloque em uma forma de gelo. Adicione, óleo de coco extra-virgem, azeite ou manteiga derretida e leve na geladeira por algumas horas. Voilà!! Você tem um “cubinho mágico” natural e saudável que pode ser adicionado a sopas, caldos, carnes ensopadas e etc.


Ervas que você pode usar para fazer seu próprio cubinho saudável.

CEDEAO sublinha urgência em encontrar solução de estabilidade na Guiné-Bissau

O presidente da comissão da Comunidade Económica dos Países da África Ocidental (CEDEAO) disse hoje, na cidade da Praia, que a situação na Guiné-Bissau "continua complexa", sublinhando a urgência de encontrar uma solução de estabilidade.


Marcel Alain de Souza, que cumpre até quarta-feira a sua primeira visita a Cabo Verde desde que assumiu a presidência da comissão em abril, adiantou que a situação política na Guiné-Bissau será um dos pontos na agenda de discussões com as autoridades cabo-verdianas.

"A situação na Guiné-Bissau continua complexa", disse Marcel Alain Souza, sublinhando que o acordo para uma solução governativa consensual alcançado, em outubro, em Conacri, "não está a ser aplicado".

O responsável da CEDEAO mostrou-se ainda preocupado com o facto de não se conseguir fazer aprovar o programa de Governo e o Orçamento de Estado no parlamento.

"O primeiro-ministro foi nomeado, apresentou o seu programa, mas o parlamento não se reúne", disse, adiantando que o prazo limite para a aprovação do documento era hoje.

"Em 2016 não houve orçamento, em 2017 não há programa nem orçamento e a situação torna-se complexa e a tensão aumenta", disse.
Por isso, apelou para a necessidade de se encontrar uma solução urgente.

"Há 43 anos que o país é independente e nenhum chefe de Estado terminou o seu mandato, nenhum governo conseguiu executar um único programa", lamentou.

"A Guiné-Bissau é um país querido que não podemos abandonar, mas é preciso encontrar uma solução. Talvez seja preciso organizar uma mesa redonda onde todos tenham assento e decidam sobre o futuro do país", acrescentou.

Sublinhando que é preciso avançar com reformas nas forças armadas e segurança, mas também económicas, lembrou que existe uma promessa de financiamento ao país de 100 milhões de dólares (94,3 milhões de euros), que só poderá avançar quando houver estabilidade.

Por seu lado, o ministro dos Negócios Estrangeiros de Cabo Verde, Luís Filipe Tavares, disse acompanhar a situação "com a mesma preocupação" da CEDEAO e reforçou a necessidade de trabalhar para aplicar o acordo de Conacri.

"A CEDEAO não vai baixar os braços. É um problema difícil, muito complexo mas há determinação em encontrar uma solução e Cabo Verde vai continuar a ajudar para que a Guiné-Bissau possa sair desta crise que dura há muito tempo", disse Luís Filipe Tavares.

A crise política na Guiné-Bissau começou em agosto de 2015 quando o Presidente da República demitiu o primeiro-ministro eleito, Domingos Simões Pereira.

Desde então já houve mais quatro governos, mas nenhum conseguiu a aprovação do parlamento.

Dado o contexto de incerteza e face à anunciada saída da força militar e policial de estabilização, a ECOMIB, no dia 30 de junho, as Nações Unidas anunciaram que vão trabalhar com todos os parceiros "para garantir que a saída não resulta num vazio que leve à instabilidade".

A ECOMIB é composta por elementos dos países da África Ocidental, no âmbito da CEDEAO, e foi colocada na Guiné-Bissau depois do golpe de Estado de 2012.

CFF (LFO) // EL
Lusa/Fim

O GOVERNO PRODUZ E SOMA REALIZAÇÕES. DSP FOGE DA JUSTIÇA E VAI LA FORA,CALUNIANDO E DIFAMANDO O PAÍS E O ESTADO GUINEENSE.

ENQUANTO O GOVERNO PRODUZ, DSP CONTINUA A SAGA DE MANIPULAÇÕES, DE DESINFORMAÇÃO E CONTRA-INFORMAÇÕES. TUDO ISSO PORQUÊ? 
PORQUE DSP E SUA GENTE ANDAM DESESPERADOS E FRUSTRADOS, COM A CONSISTÊNCIA DO GOVERNO DE UMARO CISSOCÓ. EM CONSEQUÊNCIA TENTAM A TODO CUSTO, ATINGIR OS DIGNATÁRIOS DA REPÚBLICA. 

AS NOSSAS AUTORIDADES SÃO ALVOS A ABATER, PORQUE TÊM VINDO A CONSEGUIR PROGRESSOS NAS ACÇÕES GOVERNATIVAS, QUE VÊM DESENVOLVENDO.

EM JEITO DE DIFAMAÇÃO OS APOIANTES DO DSP E SEU BANDO LANÇAM NA GUINEENDADI FALSA  OPINIÃO : A QUESTÃO DA DROGA ESTÁ ARREBENTAR COM OS APOIANTES DE JOMAV PORQUE FOI OUVIDA ATRAVÉS DA RDP ÁFRICA EM ANGOLA, MOÇAMBIQUE, SÃO TOMÉ, CABO VERDE E PORTUGAL.

GUINEENDADI É O BLOG MANIPULADO POR DOMINGOS SIMÕES PEREIRA, QUE TEM VINDO A VEICULAR INFORMAÇÕES FALSAS E INTRIGUISTAS PARA SE CRIAR PÂNICO.

FAZEM DE TUDO PARA VEICULAR FALSAS INFORMAÇÕES, PARA CONSUMO DOS GUINEENSES QUE VIVEM NA DIÁSPORA, PORQUE INTERNAMENTE JÁ PERDERAM A CREDIBILIDADE E JÁ NÃO CONSEGUEM ENGANAR NINGUÉM.

AGORA ANDAM A DESENVOLVER CAMPANHAS CONTRA O PAÍS E CERTAS PERSONALIDADES, INVENTANDO E VEICULANDO FALSAS INFORMAÇÕES SOBRE DROGAS, NA ÂNSIA DE SUJAR O NOME DE TODOS AQUELES QUE JULGAM SER OBSTÁCULOS AOS PLANO MAQUIAVÉLICO DO DSP. 

A VERDADE É QUE AS ENTIDADES  VOCACIONADAS A  LUTA CONTRA DROGA, QUER A NÍVEL INTERNACIONAL, REGIONAIS E SUB-REGIONAIS ESTÃO FUNCIONANDO.

Nigéria: Após suposta gravidez de dois anos, mulher diz ter dado à luz uma cabra


Uma mulher nigeriana afirma ter dado à luz uma cabra após ter, supostamente, passado por uma gravidez de dois anos de duração.

A história chocante foi divulgada pela mídia local e acabou aparecendo no noticiário internacional. A mulher, que não foi nomeada em nenhuma das reportagens feitas sobre o assunto, teria buscado ajuda em um centro comunitário depois de manter sintomas de gravidez por um período muito extenso.

Assim, por causa de uma longa gravidez, o suposto trabalho de parto foi induzido em uma clínica médica de tratamento gratuito que havia sido montada por um pastor local. A população se aglomerou para assistir ao nascimento quando, ao invés de uma criança, a mulher teria expelido um pequeno animal semelhante a uma cabra.

Imagens capturadas mostram o animal rodeado por uma poça de sangue e, logo ao lado, algo como uma placenta, ambos no jogados no chão de concreto. O caso aconteceu na cidade de Port Harcourt, ao sudeste da Nigéria, e foi divulgado primeiro nas redes sociais e depois pela mídia local.

Por enquanto, não surgiu nenhuma possível explicação para o longo período gestacional da mulher ou para a presença do filhote de cabra e da estrutura parecida com uma placenta no chão logo após o parto.

Gestação animal

Não é a primeira vez que uma mulher alega ter gestado um animal. Em 2014, uma parteira afirmou ter realizado o parto de uma indonésia que teria dado à luz um lagarto. O animal, que normalmente nasce a partir de ovos, supostamente teria nascido depois de oito meses de gravidez.

Por mais que, cientificamente, o caso seja completamente absurdo, na época não foi encontrada nenhuma explicação lógica para o ocorrido. Por causa de sua gestação bizarra, a mulher e sua família foram vítimas de acusações de bruxaria na vila de Oenunto.

Vizinhos confirmaram que ela apresentava diversos sintomas de gravidez e, de acordo com a parteira, realmente entrou em trabalho de parto. Entretanto, pela falta de um bebê, médicos acreditam que a parteira se equivocou e a gravidez provavelmente foi apenas psicológica.

Noticias.mmo.co.mz

"Comunidade internacional deve assumir suas responsabilidades em relação à Guiné-Bissau", Simões Pereira

Presidente do PAIGC acusa PR pela crise e espera que Comité de Sanções da ONU seja activado

Domingos Simões Pereira encontra-se em Nova Iorque
O presidente do PAIGC, o partido mais votado nas eleições na Guiné-Bissau, acusou, uma vez mais o Presidente da República de ser o responsável pela crise actual no país, ao optar por não cumprir nem as leis do país, nem o Acordo de Conacri.

Domingos Simões Pereira diz aguardar que a comunidade internacional, nomeadamente o Conselho de Segurança das Nações Unidas que debate a amanhã a situação do país, e a CEDEAO assumam as suas responsabilidades.

Em entrevista à VOA, afirma esperar que o Comité de Sanções deve ser activado.

Domigos Simões Pereira, que se encontra em Nova Iorque na sua ofensiva diplomática, diz ter chegado o momento de a comunidade internacional, nomeadamente o Conselho de Segurança das Nações Unidas que, em princípio, deve renovar a missão na Guiné-Bissau por um ano.

O antigo primeiro-ministro aponta o dedo ao Presidente da República, a quem acusa de não respeitar a lei nem o Acordo de Conacri e, por isso, acredita ser “o momento também de se activar o Comité de Sanções contra aqueles políticos, e em primeiro plano o Presidente da República, que têm posto e causa o exercício da democracia”.

Simões Pereira espera que na terça-feira, “as Nações Unidos sejam firmes, sejam muito claras na posição de exigir o respeito pela ordem constitucional”.

Semelhança com a Gâmbia

O líder do PAIGC vê alguma semelhança ao que passou na Gâmbia, onde a CEDEAO teve de intervir para repor a legalidade constitucional, o que, para ele, está a acontecer na Guiné-Bissau.

Frente ao que diz ser a recusa de José Mário Vaz de respeitar o Acordo de Conacri, no âmbito do qual foi escolhido Augusto Olivais como primeiro-ministro, segundo Simões Pereira, cabe também à CEDEAO intervir.

“O não reconhecimento dos resultados eleitorais poria em causa o Estado de Direito e é o que está a acontecer na Guiné-Bissau, em que há um órgão de soberania, o Presidente da República, que não entende, nem respeita o facto de outros órgãos de soberania terem autonomia de funcionamento e de decisão política”, explica Simões Pereira para quem “se o Presidente não respeita a Constituição e evoca o Acordo de Conacri, é um convite à responsabilização da comunidade internacional”.

PR quer envolver o exército

Ao atribuir toda a responsabilidade da crise actual ao Presidente da República, Domingos Simões Pereira acusa-o também de incentivar a intervenção as Forças Armadas que, no entanto, têm resistido.

O presidente do PAIGC é peremptório ao dizer que José Mário Vaz “tem feito tudo para envolver o exército nessa crise política, mas as Forças Armadas não querem se imiscuir porque todo o passado que tem pendido sobre elas tem funcionado como eventual dissuasor nessa eventual pretensão”.

Domingos Simões Pereira desloca-se a Cabo Verde para participar no congresso do PAICV, que começa na sexta-feira, 17.

VOA

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

GUINÉ-BISSAU - ONU debate a situação na Guiné-Bissau.

O representante especial da União Africana (UA) na Guiné-Bissau, Ovídio Pequeno
A ONU debate no Conselho de Segurança amanhã em Nova Iorque a situação na Guiné-Bissau enquanto o Conselho de Paz e Segurança da União Africana se debruça sobre o caso já hoje.

A comunidade internacional acerta os passos quanto à posição a adoptar perante a persistência da crise política na Guiné-Bissau.

Esta segunda-feira decorre em Adis Abeba, na Etiópia, o encontro do Conselho de Paz e Segurança da União Africana e na terça-feira, em Nova Iorque, é a vez de o Conselho de Segurança das Nações Unidas debruçar-se também sobre a Guiné-Bissau.

Ovídio Pequeno, embaixador da União Africana em Bissau diz que a comunidade internacional, o chamado «P5 », espaço de concertação que junta ONU, União Europeia, União Africana, CEDEAO e CPLP, pretendem afinar posições sobre a crise guineense.

O diplomata são-tomense não esconde que os ânimos estão cada vez mais exaltados entre a classe política guineense.

De concreto, o P5 afina posições para levar a classe politica
guineense a respeitar os acordos e compromissos internacionais, visando acabar com o impasse no país.

Confira aqui a crónica do nosso correspondente em Bissau, Mussá Baldé, bem como a entrevista a Ovídio Pequeno.

RFI

Gâmbia - Segurança senegalesa evita tentativa de assassinato de Adama Barrow

O recém-eleito presidente gambiano, Adama Barrow, terá escapado a uma tentativa de assassinato, quando um antigo elemento da segurança Yahya Jammeh tentou penetrar armado na mesquita onde Barrow estava em oração.


A captura do suspeito foi confirmada pela força conjunta oeste africana na Gâmbia (Ecomig) que, através de um comunicado, refere que “durante a oração de sexta-feira 10 de fevereiro 2017 na mesquita King Fahd em Banjul”, na qual participava o presidente Barrow, “durante a revista dos fieis, efetuada por pessoal da gendarmerie senegalesa, foi descoberta no designado Babucarr Njie uma pistola automática de marca Helwan de calibre 9 mm com um carregador repleto com oito cartuchos de balas reais”.

O mesmo comunicado informa ainda que “o indivíduo interpelado nasceu a 1 de janeiro de 1985 em Madina Daru, na Gâmbia, e declarou ser um militar das forçar armadas gambianas, antigo elemento da segurança do ex presidente Yahya Jammeh”.

A polícia gambiana foi encarregue das investigações.

© e-Global Notícias em Português

Trump já começou a expulsar imigrantes ilegais. Trata-se de "criminosos clandestinos", garante

Donald Trump defendeu este domingo as primeiras expulsões de imigrantes ilegais da sua Presidência, dirigidas contra estrangeiros sem documentos e considerados criminosos. Legisladores democratas pedem esclarecimentos.


"A repressão contra os criminosos clandestinos não é mais do que a aplicação da minha promessa de campanha", escreveu o presidente na sua conta da rede social Twitter

The crackdown on illegal criminals is merely the keeping of my campaign promise. Gang members, drug dealers & others are being removed!

"Membros de gangues, traficantes de droga e outros estão a ser expulsos!", afirmou.

Na semana passada, foram presos e deportados centenas de imigrantes no contexto de várias operações simultâneas do Serviço de Imigração (ICE) -  agência federal especializada em deportações - que tiveram alvo lares de imigrantes clandestinos, especialmente em Los Angeles, Nova Iorque, Chicago e Austin (Texas).

"Os alvos dessas operações não diferem das detenções seletivas e de rotina feitas diariamente pelas equipas de busca de fugitivos", disse à AFP a porta-voz do ICE, Jennifer Elzea.

As autoridades federais não divulgaram o número exato de detidos. Mas vários legisladores democratas pediram esclarecimentos ao Governo com receio de que as operações também afetem os imigrantes ilegais sem processos judiciais pendentes.

Segundo o jornal The Washington Post, a quantidade de detenções chega às várias centenas.

Em Los Angeles, o diretor local do ICE, David Marin, disse à imprensa que 160 pessoas foram detidas e, delas, 75% têm condenações pesadas.

"A notícias que evocam controlos de estrada, ou operações aleatórias são falsas, e isso é perigoso e irresponsável", denunciou Marin, segundo o jornal Los Angeles Times, ressaltando que os seus serviços realizam, com frequência, esse tipo de operações seletivas, como fizeram em julho de 2016 e em agosto de 2015".

As detenções - realizadas em residências e locais de trabalho - provocaram a mobilização de legisladores nas regiões afetadas, em particular na Califórnia e em Los Angeles, onde o instituto de investigação Pew considera que haja cerca de 1 milhão de pessoas em situação irregular.

Estima-se que a população nessa condição nos Estados Unidos chegue aos 11 milhões.

"A mudança de política do presidente Trump trai os nossos valores", protestou a senadora da Califórnia, Dianne Feinstein.

As mesmas operações estão a ser realizadas em Austin, no Texas, onde vivem 100.000 pessoas em situação irregular.

Em Nova Iorque, cidade que abriga a maior população de imigrantes nessa condição (1,15 milhão, segundo o Pew), centenas de pessoas saíram às ruas.

Num decreto assinado a 25 de janeiro, o presidente Donald Trump deu prioridade à expulsão dos imigrantes em condição clandestina com antecedentes penais, ou acusados de terem cometido crimes.

24.sapo.pt

GUINÉ-BISSAU - Parlamento repudia palavras de JOMAV

Cipriano Cassamá, presidente do Parlamento, qualificou o discurso de José Mário Vaz como sendo "infeliz"
Depois de, ontem, José Mário Vaz ter declarado que a Guiné-Bissau estava bloqueada porque o Parlamento se recusava a aceitar o programa de Governo, Cipriano Cassamá, presidente do órgão legislativo, qualificou hoje o discurso do Chefe de Estado como sendo "infeliz".

"Discurso infeliz, incendiário, inapropriado e inoportuno". Eis a reacção do Presidente do Parlamento da Guiné-Bissau, Cipriano Cassamá, perante o pronunciamento do líder do país, José Mario Vaz, ontem, no encerramento de um simpósio internacional sobre a reconciliação entre os guineenses.

Em comunicado, Cipriano Cassamá repudia as palavras de José Mário Vaz quando este afirma que se a Guiné-Bissau está hoje bloqueada, a culpa é da direcção do Parlamento que se recusa a discutir o programa do Governo e, desta forma, adia o desenvolvimento do país.

Para o líder do Parlamento, o Presidente da República, mais uma vez, está a fugir às suas atribuições constitucionais, qual Pôncio Pilatos, atirando para os outros a responsabilidade pela crise por si criada. Cipriano Cassamá lembrou que, se o Governo não é reconhecido pelo Parlamento, é porque decorre de um processo ilegal antes da sua formação.

RFI


GUINÉ-BISSAU - JOMAV: "Guiné-Bissau vive na calma total desde que fui eleito"

No discurso, José Mário Vaz disse, por exemplo, que a sua acção de busca incessante da paz fez com que os militares deixassem de se imiscuírem na vida política do país.
No seu discurso de encerramento do simpósio internacional "Caminhos para a busca da paz e reconciliação entre os guineenses", que hoje encerrou em Bissau, José Mário Vaz afirmou que desde que foi eleito chefe do Estado, a Guiné-Bissau "vive na calma total".


No discurso, José Mário Vaz disse, por exemplo, que a sua acção de busca incessante da paz fez com que os militares deixassem de se imiscuírem na vida política do país. "A minha acção e determinação têm sido determinantes em evitar novo derramamento de sangue na pátria de Cabral", afirmou o Presidente guineense.

O problema, considera o chefe de Estado, está na classe política que se furta de cumprir com as leis da República, privilegiando manobras partidárias. Neste particular, o líder guineense apontou o dedo acusador ao Parlamento que, segundo disse, bloqueou o país por se recusar a aprovar o programa do Governo e desta forma impede o desenvolvimento do país.

A crise que se vive na Guiné, segundo o chefe de Estado, deve-se unicamente a "uma clara obstrução e bloqueio" por parte do órgão legislativo do país. O Parlamento recusa-se a discutir em plenário o programa do Governo por considerar ter sido criado pelo chefe do Estado à margem da Constituição e das leis.

É ainda de realçar que José Ramos Horta foi convidado de honra no simpósio e José Mário Vaz fez questão de saudar o ex-presidente de Timor-Leste e prémio Nobel da Paz.

O simpósio encerra assim após três dias em que políticos, organizações mundiais, a sociedade civil, mas também músicos, se reuniram para discutir acerca do futuro da Guiné-Bissau.

RFI

MUNDO FAIXA DE GAZA - Pente, tesoura e fogo são as ferramentas deste barbeiro

Ramadan Odwan está fazer sucesso entre os seus clientes com uma nova técnica: pentear com ajuda do fogo.
Pente, tesoura e fogo são as ferramentas deste barbeiro © Reuters
Sabemos que o calor ajuda a moldar o cabelo, mas para Ramadan Odwan usar um secador ou ferro de alisar não chega. É fogo que usa para criar os seus penteados.

Este barbeiro palestiniano pulveriza a cabeça dos clientes com um produto inflamável, incendeia-o com um fósforo e é entre as chamas que corta e penteia os cabelos.

“Nós, os habitantes da Faixa de Gaza, temos ideias e criatividade, não somos imitadores”, disse Ramadan Odwan à Reuters sobre técnica que começou a usar há dois meses.

“O conceito é muito simples mas um pouco arriscado para quem não tiver experiência”, explica. Não é o seu caso. Há 18 anos que mantém a profissão.

O corte custa cerca de cinco euros e não faltam clientes. Garante quem experimentou que o método é mais eficaz para fixar penteados do que o gel ou laca. Ninguém se queixou de queimaduras.

NAOM                                                          Ver mais fotos

MUNDO BRASIL - Polícia para carro em operação stop e encontra mulher no porta-bagagens

A mulher havia sido raptada e agradeceu aos polícias a ajuda.


Numa operação stop, a polícia brasileira mandou parar um carro aleatoriamente e descobriu uma vítima de rapto que era procurada pelas autoridades.

No interior da viatura seguiam dois homens, um deles a conduzir o veículo, quando o comportamento estranho dos mesmos alertou a polícia. De repente, os agentes de autoridade ouviram um grito vindo da bagageira do carro e encontraram a pessoa.

No porta-bagagens estava uma mulher atada, vestida apenas com um colete e umas collants, a chorar e suplicar por ajuda. Os polícias ajudaram a mulher a sair pelos próprios pés.

A reação da mulher foi emotiva para todos os presentes, já que abraçou um dos polícias como forma de agradecimento, ainda em lágrimas e assustada.

NAOM

domingo, 12 de fevereiro de 2017

RESOLUÇÕES E RECOMENDAÇOES FINAIS-SIMPOSIO INTERNACIONAL


SIMPOSIO INTERNACIONAL
NÓ NFRENTA PASSADU PA NÓ KUMPU GUINÉ-BISSAU DI AMANHÃ

Bissau, 08 a 11 de Fevereiro de 2017

RESOLUÇÕES E RECOMENDAÇOES FINAIS

Organizado pela Comissão Nacional Preparatória da Conferencia Nacional CAMINHOS PARA CONSOLIDAÇAO DA PAZ E DESENVOLVIMENTO, com o apoio financeiro de UNIOGBIS teve lugar em Bissau de 8 ao 11 de Fevereiro de corrente ano em Bissau, na sede de Assembleia Nacional Popular o SIMPOSIO INTERNACIONAL- No Nfrenta passado pa no Kumpo Guiné-Bissau di amanha.

O presente Simpósio enquadra-se no âmbito da realização da Conferencia Nacional CAMINHOS PARACONSOLIDAÇAO DA PAZ E DESENVOLVIMENTO e que tem como objectivos:

· Aumentar a consciência nacional sobre a importância de lidar com o passado para o pais sair do ciclo de instabilidade e conflito político e social

· Reforçar a consciência colectiva a pertinência da conferência Nacional CAMINHOS PARA A CONSOLIDAÇAO DA PAZ E DESENVOLVIMENTO

· Aproximar e reforçar as bases de confiança e colaboração entre os diferentes actores da vida politica, social e económica do país

· Capacitar os delegados para a conferência nacional
O Simpósio reuniu mais de 200 delegados vindos de todas as regiões do país.

A cerimónia solene de abertura foi presidida pela sua Excelência Senhor Presidente de Assembleia Nacional Popular Eng.º Cipriano Cassamá, na presença de Ex- Presidente da Republica de Transição Sr.º Manuel Serifo Nhamadjo, dos representantes do Corpo diplomático e organismos internacionais acreditado no país.

A sessão solene de abertura iniciou com o discurso de boas vindas do presidente da comissão organizadora da Conferencia, Padre Domingos da Fonseca.

Após a cerimónia de abertura seguiu-se o Lançamento de Relatório pelo Dr. Osíris Francisco Pina Ferreira, membro da comissão organizadora da conferência. O relatório espelhou de forma resumida os resultados das ocultações realizadas nas conferências regionais e na diáspora com diferentes atores políticos, sociais e a sociedade guineense desde 2009 a essa data.

Durante os quatro dias foram proferidas excelentes comunicações pelos oradores seguidos de aturados debates e contribuições em torno das temáticas seguintes:

Ø Porquê e como promover um projecto de Reconciliação na Guiné- Bissau
Ø Mecanismos geradores de confiança nacional e promoção de Diálogo construtivo
Ø Desafios de Reconciliação Nacional
Ø Justiça de Transição
Ø Justiça como pilar do desenvolvimento do sistema democrático, passado, presente e futuro
Ø A dimensão histórica das transformações socioeconómicas e políticas na Guine- Bissau
Ø O papel da Sociedade Civil nos processos de estabilidade politica e reconciliação

Na sequência dessas apresentações e debates, os participantes no Simpósio recomendam o seguinte:

1. Apelar ao Presidente da Republica, Primeiro Magistrado da Nação enquanto Presidente da Comissão de Honra, para usar a sua magistratura de influência para que a realização da conferência nacional seja uma realidade efetiva, um processo de diálogo que deva mobilizar todos os guineenses em prol da reconciliação, da paz e do desenvolvimento;

2. Apelar à Comissão Organizadora da Conferência Nacional para assumir e ser interlocutor entre os guineenses, fazendo “ponte” no processo de aproximação entre as instituições de soberania para o processo de diálogo e reconciliação nacional;

3. Promover junto das organizações da sociedade civil ações concretas de sensibilização em prol da comunidade guineense com o propósito da promoção da cultura da não-violência, do trabalho, da vida e da paz;

4. Exortar os líderes políticos a optarem por via de diálogo, da verdade, da reconciliação intra e extra partidária com o propósito de promover uma democracia inclusiva;

5. Exortar e apelar aos órgãos de soberania para se empenharem num diálogo franco e com boa vontade, que respeite sempre a vontade popular exercida democraticamente, o princípio da interdependência funcional dos órgãos, do direito a livre expressão e manifestação em prol do desenvolvimento socioeconómico e segurança humana da Guiné-Bissau;

6. Encorajar a postura assumida pelas nossas gloriosas forças de defesa e segurança no processo de promoção da cultura de não-violência, subordinação ao poder político, e pela sua posição republicana no presente conflito político institucional e pela sua participação ativa da consolidação de paz e desenvolvimento;

7. Exortar o povo guineense ao exercício do direito à cidadania ativa e participativa em prol da proteção dos direitos humanos, da promoção da democracia, da paz e do progresso social.

8. Exortar a classe política guineense a adotar uma conduta moral e responsável pelo bem do povo e que tenham sempre em conta que a Guiné-Bissau, «terra sagrada» está acima de todos nos e a ela devemos respeito e orgulho. Nesta senda é importante assumirem o diálogo franco e aberto que permita o desbloqueio do atual impasse politico e do respeito pela interdependência institucional e funcional da separação de poderes dos órgãos de soberania.

9. Reconhecer os esforços e trabalhos realizados pela Comissão Organizadora da Conferência Nacional, encorajando-a em prosseguir os objetivos institucionalizados para o bem-estar do povo guineense;

10. Apelar ao povo guineense em geral, aos órgãos de soberania, atores políticos e sociais e amigos da Guiné-Bissau para apropriarem e apoiarem o processo de reconciliação entre os guineenses;

11. Apelar a todos os guineenses, independentemente da sua classe social, origem, género e proveniência geográfica e confissão religiosa a uma profunda introspeção individual e coletiva, como parte da solução em prol de um diálogo de coração como o único caminho para a verdade e reconciliação nacional.

Feito em Bissau aos onze dias do mês de Fevereiro do ano dois mil e dezassete.

Os Conferencistas

Moções de Agradecimento e Reconhecimentos

1. Reconhecer o papel da comunidade internacional e amigos da Guiné-Bissau e encorajar los pela persistência e esforço de ajudar os guineenses em encontrar vias para a saída da crise vigente;

2. Agradecer e reconhecer o papel do Governo Timorense e do Japão no apoio ao processo de diálogo e reconciliação na Guiné-Bissau;

3. Enaltecer o papel do Dr.º José Ramos Horta, Premio Nobel da Paz, Padrinho do processo do diálogo nacional, nos esforços e dedicação pela causa da Paz, estabilidade, diálogo, justiça social em prol da promoção do desenvolvimento socioeconómico da Guiné-Bissau;

4. Reconhecer o apoio e assistência técnico-institucional da UNIOGBIS prestada à Comissão Organizadora da Conferencia Nacional para a realização das suas atividades e ações em curso em prol da promoção da paz e reconciliação nacional;

5. Agradecer a Comissão de Verdade, Dialogo e Reconciliação (CONARIV) da República de Costa de Marfim e a Comissão de Verdade e Acolhimento da República de Timor Leste por terem aceitado a partilha de experiencia, emoções e verdades e a disponibilidade em apoiar e assistir tecnicamente o processo e a COCN.

6. Agradecer a Assembleia Nacional Popular, aos deputados pela sabia decisão, visão em criar um espaço de dialogo inclusivo, aberto á todos os guineenses e amigos da Guiné-Bissau em prol da Paz, reconciliação e desenvolvimento;

7. Agradecer ao governo da Guiné-Bissau e aos partidos políticos pelo engajamento, participação e apropriação do processo do diálogo nacional.

8. Agradecer aos delegados provenientes de todas as regiões pela sua contribuição valiosa neste processo e sua participação no presente simpósio

9. Agradecer e reconhecer o papel do povo guineense pela participação ativa no processo de auscultação, restituição e validação do Relatório Analítico 2009-2017 Sobre a Paz Reconciliação e Desenvolvimento.

Feito em Bissau aos onze dias do mês de Fevereiro do ano dois mil e dezassete.

Os Conferencistas

Fonte: UNIOGBIS
Guineendade.blogspot

COMUNICADO DE IMPRENSA ANP 11 FEVREIRO 2017




Presidente da Guiné-Bissau acusa Parlamento de bloquear o país

O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, acusou hoje o Parlamento de ter bloqueado o normal funcionamento do país através da recusa da mesa do órgão em permitir a discussão do programa do Governo.


No seu discurso de encerramento de um simpósio internacional sobre a reconciliação entre os guineenses, José Mário Vaz, afirmou que a crise de que se fala existir na Guiné-Bissau "reduz-se a uma clara obstrução e bloqueio" do Parlamento por parte da direção do órgão.

Para o chefe do Estado guineense, que falava no Parlamento, não existem problemas militares no país mas "uma crise iminentemente político-institucional" alimentada pelo Parlamento que, segundo disse, se recusa a permitir a discussão de políticas que possam promover o desenvolvimento do país.

A direção do Parlamento, obedecendo ao posicionamento do partido maioritário, o PAIGC, tem-se recusado a discutir e aprovar o programa do Governo, sob a alegação de que o executivo é de iniciativa do chefe do Estado, logo fora do âmbito constitucional.

José Mário Vaz entende que a postura da mesa que preside ao Parlamento "violenta a democracia" uma vez que o plenário do órgão não consegue se reunir para aprovar leis de acordo com o mandato que o povo concedeu aos deputados, observou.

Quanto à intenção da comissão de reconciliação nacional, órgão instituído pelo Parlamento e liderado pelo padre Domingos da Fonseca, o líder guineense disse estar aberto a abraçar a iniciativa desde que seja para a busca da verdade.

José Mário Vaz pediu ao líder da comissão que lhe apresente um calendário de atividades que devem ser levadas a cabo até à realização da conferência nacional de reconciliação em data a ser marcada oportunamente.

No entanto, o Presidente guineense voltou a pedir aos cidadãos do país que confiem nas potencialidades da Guiné-Bissau e que apostem no "trabalho sério" mais do que qualquer ajuda da comunidade internacional, frisou.

José Mário Vaz aproveitou a ocasião para saudar o ex-Presidente de Timor-Leste e prémio Nobel da paz, José Ramos-Horta que, na qualidade de antigo representante da ONU em Bissau, foi o convidado de honra do simpósio que hoje encerrou os trabalhos.


MB // JPF
24.sapo.pt

BANCO MUNDIAL QUER TRAVAR CICLO DE PARALISAÇÕES NO SETOR EDUCATIVO GUINEENSE

O Grupo de Banco Mundial no país anunciou que vai disponibilizar, em 2018, 15 milhões de dólares à Guiné-Bissau, para travar sucessivas paralisações no sector do ensino público guineense, por um período de cinco anos, e garantir um ensino de qualidade.

A informação foi avançada ao Jornal O Democrata, esta sexta-feira, 10 de fevereiro 2017, pela Emily Gardner, especialista em Educação e responsável pela preparação do novo Projeto, à saída do encontro com o Ministro da Educação Nacional, Sandji Fati.

“Estamos na Guiné-Bissau, no âmbito de novo projeto do Banco Mundial focalizado na qualidade do sistema do ensino guineense, gestão escolar, inspeção, capacitação dos professores. Outra parte do projeto está centrada nas reformas e evitar paralisações, ou seja, para que o país tenha menos greves e fazer com que o sistema seja mais claro”, assinala.

Por sua vez, Mamadu Saliu Djassi, Diretor-Geral de Planeamento e Avaliação de Sistema Educativo guineense, diz acreditar que o projeto vai ajudar o Ministério a melhorar o sistema de ensino do país e a qualidade dos atores do sistema.

Neste sentido, revela que o projeto tem várias componentes incluindo a do Currículo Escolar, a formação dos professores, diretores das escolas públicas e gestores das escolas, para elevar o nível do ensino do país. 

Por: Filomeno Sambú
OdemocrataGB

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

ONU deve prolongar missão na Guiné-Bissau por mais um ano

O mandato da missão da ONU para Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS) deverá ser prolongado por mais um ano e focar-se nas próximas eleições, de acordo com um relatório que vai ser discutido pelo Conselho de Segurança.


"Recomendo que o mandato da UNIOGBIS seja prolongado por mais um ano, até 28 de fevereiro de 2018", refere-se no documento subscrito pelo secretário-geral da ONU, António Guterres, e que deve ser debatido na terça-feira.

De acordo com o relatório, a missão "deverá concentrar os seus esforços políticos no apoio a um processo atempado para as eleições legislativas e presidenciais de 2018 e 2019", respetivamente.

Deverá ainda "explorar formas de apoiar projetos cruciais de reforma na preparação das eleições, em especial, a revisão constitucional, reforma do setor da segurança, alterações do código eleitoral e da legislação sobre partidos políticos".

O documento também tem um alerta: se até ao final da atual legislatura e mandato presidencial "não houver progressos significativos", o Conselho de Segurança "deve reconsiderar as opções para o futuro papel da UNIOGBIS".

Apesar do aplauso generalizado da comunidade internacional para o processo eleitoral de 2014, a Guiné-Bissau entrou novamente numa crise política sem solução à vista depois de o Presidente da República, José Mário Vaz, ter demitido o primeiro-ministro eleito, Domingos Simões Pereira em agosto de 2015.

De acordo com o relatório subscrito pelo secretário-geral da ONU, os objetivos da missão para os próximos três anos passam por "implementar reformas-chave para o êxito das eleições e para um período pós-eleitoral estabilizado"

NAOM

GOVERNO DE SISSOCO DECRETA COMBATE AO DESEMPREGO-JUVENIL E ECONOMIA INFORMAL

O Governo guineense decreta combate ao desemprego-juvenil e a economia informal no país para cumprir algumas das exigências da UEMOA.

A propósito, o ministro do Comércio e Promoção Empresarial, Victor Mandinga esclareceu nesta 6ª-feira em Bissau que, a medida visa ajudar a administração fiscal, empresas e algumas entidades para que possam empregar a camada juvenil do país. Por isso já existe um Decreto Governamental sobre a matéria.

Victor Mandinga disse ainda que o país não pode ter economia sem bolsa de emprego manifestando-se confiante que os beneficiários do projecto serão capacitados e saberão aproveitar no máximo as oportunidades oferecidas por forma a darem maior prestação do serviço.

O governante promete em contra partida, como incentivo, as empresas que cumprirem com as exigências do governo terão uma dispensa temporária do pagamento de contribuições para o regime geral de segurança social, na parte relativa a entidade empregadora e na isenção de alguns fiscos. 

“Cada empresa será isenta conforme o seu tamanho”

As medidas serão executadas na próxima campanha de comercialização de castanha de Caju que o ministro promete a sua abertura para o mês de Abril de 2017 

Notabanca

COMISSÃO PERMANENTE DA ANP REJEITA PEDIDO DE AUDIÇÃO DO DEPUTADO DOMINGOS SIMÕES PEREIRA

A Comissão Permanente da Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau nega autorizar a audição do deputado Domingos Simões Pereira, solicitada pelo Ministério Público, no âmbito do processo de inquérito nº25/2016 do Gabinete de Luta Contra a Corrupção e Delitos Económicos.

Reunido, hoje, 10 de fevereiro 2017, em sessão ordinária, na sede da ANP, a Comissão Permanente justifica que a diligência do Ministério Público de, ouvir o deputado Domingos Simões Pereira, na qualidade de testemunha, apresenta “sinais evidentes de perseguição política”.

Em comunicado na posse do jornal  ‘O Democrata, a Comissão Permanente da ANP esclarece que o estatuto aplicável a situações dessa natureza seria de autorização e não o de levantamento da imunidade, porque segundo disse este último não pode ser chamado à colação sem, antes, cumprir o disposto no artigo 60º do Código do Processo Penal guineense.

Por fim, a Comissão Permanente da Assembleia Nacional Popular recomenda à Procuradoria-Geral da República, a definir, claramente, a sua pretensão sempre que recorre à ANP, por forma a facilitar a apreciação dos pedidos e a celeridade do processo, na justa medida, em que cada instituição tem a sua tramitação própria. 

Por Filomeno Sambú
Odemocratagb