A mulher de Barack Obama lamentou que ainda existam pessoas que a desconsiderem por causa da cor da sua pele.
© Getty
Michelle Obama falou sobre o racismo de que foi alvo, mesmo depois de ter ido viver para a Casa Branca. Numa presença durante o 30º aniversário da Women's Foundation of Colorado, a mulher de Barack falou precisamente sobre este assunto.
“Saber que depois de oito anos na Casa Branca a trabalhar no duro por este pais, ainda há pessoas que não me notam por causa da cor da minha pele”, lamentou, acrescentando que ao longo da história todas as mulheres foram sofrendo situações do género, independentemente da cor da sua pele.
No mesmo evento e apesar de já não estar na Casa Branca, Michelle garantiu que tanto ela como o marido vão continuar a trabalhar em prol do país. “O serviço público e o crescimento vão fazer parte da minha vida e da do meu marido para sempre”, sublinhou.
Entretanto, Michelle terminou com uma mensagem de esperança: “As pessoas neste país são universalmente boas, honestas e decentes. Não tenham medo do país em que vivem. As pessoas aqui são boas”, assegurou.
POR MARILINE DIREITO RODRIGUES
Notícias ao Minuto
domingo, 6 de agosto de 2017
O seu parceiro acabou a relação? Eis seis lições valiosas a reter
Um relacionamento tem, muitas vezes, um fim. Mas não é o fim do mundo.
O fim de uma relação é uma situação, regra geral, dolorosa, embora possa não o ser da mesma forma para os dois envolvidos. Há sempre um coração que ama mais que o outro. No entanto, mesmo numa fase de angústia e tristeza como esta, é possível crescer emocionalmente.
O portal UOL ouviu vários psicólogos, especialistas em relações e em terapia de casais e listou seis valiosas lições a retirar do fim de uma relação:
Não é o fim do mundo. "Depois da tempestade vem a bonança", diz a sabedoria popular. E diz bem. Faça o seu 'luto' da relação, não tente esconder nem enterrar sentimentos, mas siga em frente, um dia de cada vez. Não se esqueça: não é a primeira pessoa, nem há-de ser a última, a passar por isso.
2. Não se mantenha focado no relacionamento. Mantenha os seus objetivos, amigos e hobbies. Faça um esforço por manter a sua vida própria, para não se sentir tão só.
3. Faça do fim da relação um degrau no auto-conhecimento. Olhe para o cortar de relações como uma oportunidade para fazer uma auto-análise, assumir a parte da culpa que lhe cabe, identificar pontos que pode melhorar e transformar.
4. Amadureça. O término pode fazer-lhe ver coisas que antes não via sobre si mesmo e, com isso, crescer.
5. Crie menos expectativas. O amor é um risco, e esse risco tem que ser aceite. Evite esperar demais do seu parceiro e com isso criar cobranças, desentendimentos e frustrações.
6. Amigos são para sempre. Muitas pessoas deixam os amigos de lado quando começam a namorar e isso pode sair caro. O relacionamento exige atenção e cuidado, mas é preciso conciliá-lo com suas amizades, pois são elas que estarão por perto sempre, independentemente dos seus relacionamentos
Noticiasaominuto
O fim de uma relação é uma situação, regra geral, dolorosa, embora possa não o ser da mesma forma para os dois envolvidos. Há sempre um coração que ama mais que o outro. No entanto, mesmo numa fase de angústia e tristeza como esta, é possível crescer emocionalmente.
O portal UOL ouviu vários psicólogos, especialistas em relações e em terapia de casais e listou seis valiosas lições a retirar do fim de uma relação:
Não é o fim do mundo. "Depois da tempestade vem a bonança", diz a sabedoria popular. E diz bem. Faça o seu 'luto' da relação, não tente esconder nem enterrar sentimentos, mas siga em frente, um dia de cada vez. Não se esqueça: não é a primeira pessoa, nem há-de ser a última, a passar por isso.
2. Não se mantenha focado no relacionamento. Mantenha os seus objetivos, amigos e hobbies. Faça um esforço por manter a sua vida própria, para não se sentir tão só.
3. Faça do fim da relação um degrau no auto-conhecimento. Olhe para o cortar de relações como uma oportunidade para fazer uma auto-análise, assumir a parte da culpa que lhe cabe, identificar pontos que pode melhorar e transformar.
4. Amadureça. O término pode fazer-lhe ver coisas que antes não via sobre si mesmo e, com isso, crescer.
5. Crie menos expectativas. O amor é um risco, e esse risco tem que ser aceite. Evite esperar demais do seu parceiro e com isso criar cobranças, desentendimentos e frustrações.
6. Amigos são para sempre. Muitas pessoas deixam os amigos de lado quando começam a namorar e isso pode sair caro. O relacionamento exige atenção e cuidado, mas é preciso conciliá-lo com suas amizades, pois são elas que estarão por perto sempre, independentemente dos seus relacionamentos
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ONU aprova por unanimidade novas sanções contra a Coreia do Norte
Estas sanções servem de resposta aos testes de mísseis realizados pelo regime de Pyongyang no mês passado.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou, de forma unânime, novas sanções contra a Coreia do Norte. Os membros do Conselho de Segurança responderam assim aos testes de mísseis realizados no mês de julho.
O pacote de sanções partiu de uma iniciativa dos Estados Unidos e foi apoiado pelos países europeus, pelo Japão e pela Coreia do Sul. Mas também contou com o voto a favor da Rússia e da China. Se estes dois países tivessem votado contra, estas sanções não avançavam.
Esta é a sétima vez que as Nações Unidas aprovam sanções contra Pyongyang pelas suas tentativas de expandir o seu arsenal. De acordo com a Associated Press, é a penalização “mais alargada e de maior impacto até à data”.
"[A resolução] permite enviar uma mensagem forte ao regime norte-coreano", congratulou-se a embaixadora norte-americana na ONU, Nikki Haley.
Depois desses testes, é "mais que nunca urgente pôr termo aos programas nuclear e balístico norte-coreanos e de conduzir Pyongyang à mesa das negociações", disse o seu homólogo francês, François Delattre.
"Devemos fazer tudo o que pudermos para exercer pressão sobre esse regime, fazer pressão sobre Kim Jong-un e aqueles que o rodeiam, para que eles cheguem à conclusão de que é do seu interesse desnuclearizar", dissera antes H.R. McMaster, conselheiro para a Segurança Nacional do Presidente norte-americano, Donald Trump.
Estas sanções têm como objetivo cortar um terço das exportações da Coreia do Norte, o que pode resultar na perda de um encaixe de cerca de mil milhões de dólares anuais em exportações de carvão, peixe e marisco. O regime de Kim Jong-un fica também proibido de enviar trabalhadores para o estrangeiro.
Na resolução, a Coreia do Norte é acusada de efetuar um "desvio maciço dos seus fracos recursos" para continuar a desenvolver "armas nucleares e vários programas dispendiosos de mísseis balísticos".
NAOM
O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou, de forma unânime, novas sanções contra a Coreia do Norte. Os membros do Conselho de Segurança responderam assim aos testes de mísseis realizados no mês de julho.
O pacote de sanções partiu de uma iniciativa dos Estados Unidos e foi apoiado pelos países europeus, pelo Japão e pela Coreia do Sul. Mas também contou com o voto a favor da Rússia e da China. Se estes dois países tivessem votado contra, estas sanções não avançavam.
Esta é a sétima vez que as Nações Unidas aprovam sanções contra Pyongyang pelas suas tentativas de expandir o seu arsenal. De acordo com a Associated Press, é a penalização “mais alargada e de maior impacto até à data”.
"[A resolução] permite enviar uma mensagem forte ao regime norte-coreano", congratulou-se a embaixadora norte-americana na ONU, Nikki Haley.
Depois desses testes, é "mais que nunca urgente pôr termo aos programas nuclear e balístico norte-coreanos e de conduzir Pyongyang à mesa das negociações", disse o seu homólogo francês, François Delattre.
"Devemos fazer tudo o que pudermos para exercer pressão sobre esse regime, fazer pressão sobre Kim Jong-un e aqueles que o rodeiam, para que eles cheguem à conclusão de que é do seu interesse desnuclearizar", dissera antes H.R. McMaster, conselheiro para a Segurança Nacional do Presidente norte-americano, Donald Trump.
Estas sanções têm como objetivo cortar um terço das exportações da Coreia do Norte, o que pode resultar na perda de um encaixe de cerca de mil milhões de dólares anuais em exportações de carvão, peixe e marisco. O regime de Kim Jong-un fica também proibido de enviar trabalhadores para o estrangeiro.
Na resolução, a Coreia do Norte é acusada de efetuar um "desvio maciço dos seus fracos recursos" para continuar a desenvolver "armas nucleares e vários programas dispendiosos de mísseis balísticos".
NAOM
sábado, 5 de agosto de 2017
Tem apenas 14 anos e é o rosto mais bonito do mundo, segundo a Disneyland
Jovem venceu concurso que visa escolher o rosto mais bonito do mundo.
Tem apenas 14 anos e nada mais é que uma jovem e envergonhada estudante. É, porém, segundo o Mirror, a jovem com o rosto mais perfeito da Europa e do Mundo.
A jovem, que de há um ano para cá tem participado em diversos concursos de beleza, acaba de vencer um concurso da Disneyland que visa eleger a jovem com o rosto mais bonito.
Com votos da China, Brasil e da America, Ruby Hill foi a grande vencedora do concurso e ambiociona, agora, candidatar-se a Miss Mundo.
A jovem de Cheschire, na Inglaterra, concorreu com outras 30 jovens, entre os 14 e 15 anos, de todos os cantos do globo.
Noticiasaominuto
Tem apenas 14 anos e nada mais é que uma jovem e envergonhada estudante. É, porém, segundo o Mirror, a jovem com o rosto mais perfeito da Europa e do Mundo.
A jovem, que de há um ano para cá tem participado em diversos concursos de beleza, acaba de vencer um concurso da Disneyland que visa eleger a jovem com o rosto mais bonito.
Com votos da China, Brasil e da America, Ruby Hill foi a grande vencedora do concurso e ambiociona, agora, candidatar-se a Miss Mundo.
A jovem de Cheschire, na Inglaterra, concorreu com outras 30 jovens, entre os 14 e 15 anos, de todos os cantos do globo.
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Cantora senegalesa detida por ofensa ao chefe de Estado
A cantora senegalesa Amy Collé Dieng foi interpelada por "ofensa" ao chefe de Estado, devido a afirmações contra o presidente Macky Sall constantes de um vídeo distribuído na internet, alguns dias depois das eleições legislativas.
Amy Collé Dieng, cantora de 'mbalakh', música senegalesa baseada nas percussões, foi detida na noite de quinta-feira, em Dakar, pela polícia, afirmou à AFP uma fonte policial.
Ela é acusada de "ofensa ao chefe de Estado e difusão de notícias falsas", segundo a mesma fonte.
O procurador da República, Serigne Bassirou Guèye, afirmou hoje à noite que existem "pessoas mal-intencionadas que utilizam as redes sociais e outros sítios da internet para divulgarem imagens e afirmações obscenas, injuriosas e até étnicas".
Amy Collé Dieng continuava hoje à noite detida na Divisão de Investigações Criminais (polícia judiciária), segundo um responsável administrativo, que se exprimiu sob anonimato.
A cantora afirmou depois da sua detenção que integra um grupo privado na rede social WhatsApp e que as suas afirmações não se destinavam a serem públicas.
Num registo sonoro, divulgado na quinta-feira, em vários sítios na internet e nas redes sociais, a cantora mostrou-se favorável ao ex-presidente Abdoulaye Wade (2000-2012), um dos líderes da oposição durante as eleições legislativas de 30 de julho, e crítica do presidente Sall.
O Senegal, um dos raros países africanos a não ter conhecido nenhum golpe de Estado desde a independência em 1960, e que viveu duas alternâncias pacíficas, em 2001 e 2012, é elogiado com frequência como sendo um modelo de democracia no continente.
NAOM
Ela é acusada de "ofensa ao chefe de Estado e difusão de notícias falsas", segundo a mesma fonte.
O procurador da República, Serigne Bassirou Guèye, afirmou hoje à noite que existem "pessoas mal-intencionadas que utilizam as redes sociais e outros sítios da internet para divulgarem imagens e afirmações obscenas, injuriosas e até étnicas".
Amy Collé Dieng continuava hoje à noite detida na Divisão de Investigações Criminais (polícia judiciária), segundo um responsável administrativo, que se exprimiu sob anonimato.
A cantora afirmou depois da sua detenção que integra um grupo privado na rede social WhatsApp e que as suas afirmações não se destinavam a serem públicas.
Num registo sonoro, divulgado na quinta-feira, em vários sítios na internet e nas redes sociais, a cantora mostrou-se favorável ao ex-presidente Abdoulaye Wade (2000-2012), um dos líderes da oposição durante as eleições legislativas de 30 de julho, e crítica do presidente Sall.
O Senegal, um dos raros países africanos a não ter conhecido nenhum golpe de Estado desde a independência em 1960, e que viveu duas alternâncias pacíficas, em 2001 e 2012, é elogiado com frequência como sendo um modelo de democracia no continente.
NAOM
Abandonados pelo Estado: POPULARES DE BARÁ E QUIBIR INVESTEM 17 MILHÕES DE FCFA PARA ABERTURA DE UMA ESTRADA ‘TERRA BATIDA’
[REPORTAGEM] Os populares das aldeias de Bará e Quibir, localidades que pertencem a sector de Mansoa, região de Oio, no norte do país, que se sentiram ‘abandonados’ pelo Estado guineense nos fundos das matas sem centro de saúde e muito menos infraestruturas rodoviárias que permitam a circulação de pessoas e bens. Para contornar o isolamento, decidiram, no entanto, ‘desafiar’ as autoridades, através de uma iniciativa da construção de uma nova estrada em ‘terra batida’ custeada pela própria comunidade por meio de uma cotização de todos os habitantes daquelas duas aldeias com idade compreendida entre 15 e 70 anos, com a excepção de doentes e idosos. CADA habitante contribuiu com uma soma de 20 mil Francos CFA.
As aldeias de Bará e Quibir ficam situadas a extremo sul de Mansoa e sudoeste do Jugudul, uma localidade a 18 quilómetros da Cidade de Mansoa. São cercadas, em forma de ilha, por meio de um rio que corre até ao rio Geba, leste do país. Ambas as tabancas pertencem à secção de Bindur (sector de Mansoa). Distam a 15 quilómetros da estrada principal que liga o posto de controlo de Jugudul ( Portagem). Aldeia de Bará tem uma população estimada em 417 e Quibir conta com 170 habitantes, de acordo com o senso do Instituto Nacional de Estatística de 2009.
POPULARES DE BARÁ E QUIBIR INVESTIRAM MILHÕES PARA ABRIR ESTRADA NO MEIO DA MATA
Uma equipa de reportagem do semanário ‘O Democrata’ descolou-se este fim-de-semana para as aldeias de Bará e Quibir, com intuito de confirmar os fatos inéditos e constatou a flor de pele que aquele povo agricultor, por iniciativa própria, decidiu entrar a mata para fazer “cirurgia” no meio de uma floresta que, desde a independência do país, nunca conheceu pneus de carros para abrir uma estrada a fim de facilitar a ligação entre as suas aldeias para a estrada principal que liga Jugudul e a cidade de Mansoa.
As referidas aldeias são habitadas geralmente pelas etnias Balanta (maioritária), Manjaca e Beafada (minoritárias). O rendimento económico das populações das duas tabancas vem, essencialmente, da agricultura (pomares de caju), exploração de Óleo de Palma, da produção do arroz e do tomate. Outras atividades adicionais estão ligadas à exploração de alguns frutos silvestres (faroba, fole, veludo, calabaceira, tifá, etc).
O troço que ligava aquelas aldeias à estrada principal em Jugudul nunca beneficiou de obra de reabilitação e se encontrava numa situação da degradação total, que no período da chuva torna-se intransitável por causa da água que acabam por cortar a estrada em algumas zonas. Um dos mentores da iniciativa da construção da estrada através da cotização das comunidades é um jovem da aldeia de Bará, Tchig At-té, que se sentiu revoltado com a situação em que se encontram e engajou-se a partilhar a sua ideia com o seu amigo que reside em Mansoa, Manuel Jorge Sigá (Tiu Djodje), que iguamente é motorista de um camião que faz o serviço de transporte público entre as aldeias de Bará e Quibir.
Tiu Djodje, nome de que vulgarmente é conhecido, abraçou a iniciativa de jovem Tchig At-té, bem como aceitou instrui-lo sobre o procedimento que deveriam tomar para levar a iniciativa para a frente. Djodje passou a servir de pessoa de confiança entre a comunidade e as empresas proprietárias das máquinas, no entanto, é considerado pelas comunidades como o engenheiro da obra, mas sempre nega ser engenheiro e, é apenas um voluntário que se levantou para apoiar uma comunidade.
Decidiu-se criar uma comissão que assumiu o recenseamento das populações a nível das duas aldeias, como também reunir com os chefes de tabancas para analisar o preço que deveria ser implementado como a quotização para os habitantes.
A comunidade concordou com a ideia e decidiu que para implementar o plano aplicaria uma soma de 20 mil francos cfa por cada habitante daquelas duas aldeias. Foi assim que a comunidade das duas aldeias conseguiram angariar uma soma estimada em
milhões de francos cfa e que os permitiu iniciar com a obra. Contaram também com alguns apoios pontuais de alguns indivíduos particulares. No entanto, depois de reunir o dinheiro, motorista, Manuel Jorge Sigá e o financeiro da comissão deslocaram-se para a capital Bissau, a fim de negociar com as empresas proprietárias das máquinas.
Segundo as informações, algumas empresas de construção da estrada cobraram uma soma de 14 milhões de francos cfa por quilómetro da estrada em terra batida, mas Djodje recusou seguir por essa via e engajou-se a mobilizar as empresas no sentido de alugar as máquinas a um custo menos exorbitante, normal e suportável pelas comunidades de Quibir e Bará.
Aproveitaram também das pedreiras situadas naquelas zonas para retirar a pedra e areia, foi assim que se conseguiu construir de uma forma improvisada uma estrada de quase nove quilómetros e sem enquadramento técnico que envolvesse um topografo profissional ou orientação de um engenheiro da construção das estradas. Contudo, a nossa reportagem constatou uma estrada de ‘terra batida’ que aos olhos nus é difícil descobrir se está bem ou mal, porque apresenta uma forma igual ou semelhante às estradas de terras batidas construídas um pouco por todo o país, graças à orientação do mecânico e motorista, Manuel Jorge Sigá (Tiu Djodje).
Para a construção da mesma estrada, houve corte da floresta, pomares de caju e outras plantações que gerou muita polémica entre os que tinham a iniciativa e os ocupantes dos terrenos onde passaria a estrada, porque entendiam que era um desperdiço total ceder espaço para construir a estrada.
O grande feito conseguido na construção do troço tem a ver com a dinâmica imprimida pela comissão que integra comités de tabancas e pessoas particulares que conseguiram mobilizar toda a população para contribuir num valor de 20 mil francos Cfa por cada. Constatou-se que muita coisa ainda falta para ser feito. Uma delas é liquidar as dívidas contraídas com as empresa construtoras contratadas e pessoas singulares que depois do início das obras decidiram aplicar o seu dinheiro para agilizar os trabalhos enquanto as mobilizações e as quotizações decorriam nas comunidades.
TCHIG AT-TÉ: ‘MESMO NÃO RECEBENDO DE VOLTA O DINHEIRO QUE EMPRESTEI, NÃO ME SINTO ARREPENDIDO’
Tchig At-té, protagonista da iniciativa que reside na aldeia de Bará balanta, explicou a equipa de repórteres que a título de empréstimo à comunidade, entregou a comissão uma soma estimada em 2.700 000 (dois milhões e setecentos mil) francos Cfa bem como assumiu emprestar da mão de uma pessoa uma soma de 1.700 000 (um milhão e setecentos mil) francos cfa para fazer avançar a obra que estava ameaçada por falta de meios financeiros. Acrescentou ainda que apenas na sua casa saiu uma soma de mais de 300 mil francos cfa, tendo em conta os número de membros da família e que atingem a idade definida para o pagamento da referida contribuição.
Tchig At-té é igualmente comité interino de Bará, não escondeu a sua indignação pela situação que atravessam e lamentou o fato de terem sido remetidos ao isolamento, mesmo depois de várias tentativas encetadas junto da administração regional e setorial, bem como dos deputados eleitos naquela zona.
Revoltado com o tratamento a que faram alvos na tentativa de procurar bem-estar para a sua comunidade, diz temer que um dia alguém chegue lá e desocupa-los à força, “porque não são da Guiné-Bissau”. Também faz apelo ao Estado a minimizar o sofrimento dos populares de Quibir e Bará, sobretudo as grávidas através da construção de um centro de saúde.
“Em 2016, a minha sobrinha faleceu no período das chuvas neste exato momento. Quando teve problema de parto carregamo-la de maca a pau de Bará a Jugudul, mas não resistiu. Porque, chegamos tardiamente demasiados a zonas de acesso e quando chegamos ao Hospital de Toca-toca que nos transportou de Jugudul ao hospital de Mansoa já era tarde acabou por morrer. Tudo em consequência de falta de estrada, porque se não fosse essa e demais razões não teria havido tantas mortes que podiam ser evitadas incluindo a da minha sobrinha”, lamenta.
No mesmo ano (2016) os relatos indicam que cinco pessoas terão morrido em consequência de falta de estrada que desse acesso às duas localidades para transportar doentes, que acabaram mortos quando tudo podia ser evitado a tempo se não fosse a situação precária das vias e estradas daquela zona.
Diz acreditar, no entanto, que talvez seja uma das, entre mil razões que levou a população acolher favoravelmente a iniciativa sem grandes transtornos e com o espírito de solidariedade e de entreajuda nas duas comunidades.
Entretanto, Tchig At-té diz não ter ficado arrependido do gesto que fez para o bem-estar das comunidades de Quibir e Bará, mesmo que depois não conseguir recuperar ou ter de volta o seu dinheiro proveniente da venda de castanha de caju, portanto diz que fê-lo livremente para ajudar a tabanca a que também pertence. Sublinhou ainda que ele mesmo assumirá o pagamento do dinheiro que emprestou da parte do seu colega, uma soma de 1.700 000 FCFA.
TIU DJODJE – MOTORISTA QUE VIROU EM ‘ENGENHEIRO’ E ‘TOPOGRAFO’ DA ESTRADA DE BARÁ E QUIBIR
Manuel Jorge Sigá (Tiu Djodje), um motorista mecânico que conduzia um camião que fazia o serviço de transporte público entre a cidade de Mansoa e as aldeias de Bará e Quibir, que conseguiu na sequência do seu dinamismo no processo, sementar amizade que mereceu a confiança de habitantes daquela zona, explicou que os habitantes acreditaram na sua pessoa e, por isso convidaram-lhe a fazer parte bem como dirigir a iniciativa juntamente com a comissão formada pelos habitantes daquelas aldeias.
“Aquilo foi muito arriscado para mim devido a meu antecedente, que muitos temem que nunca mais fosse repensado e superado. Decidi e fizemos o recenseamento. Eram na altura mais de setecentas pessoas, mas depois o número ficou reduzido a algumas unidades, porque algumas pessoas recenseadas no momento não eram de lá, eram apenas hóspedes que foram simplesmente assistir ao ritual do fanado e alguns jovens que também não são de lá, foram ao fanado e a situação complicou-se ainda mais, mas conseguimos avançar com a ideia, embora fosse arriscado”, explica.
Manuel Jorge Sigá que assumiu também as funções do engenheiro e topógrafo da estrada, revelou que inicialmente contactaram as empresas da construção da estrada no sentido de as contratar para fazer o trabalho, mas a soma de 10 e 14 milhões de francos Cfa por quilómetro solicitada pelas empresas levou-lhes a desistir e pensar em alternativas de alugar as máquinas para fazer o trabalho.
“Pela minha curiosidade fiz corredores às empresas que sabia que fazem o mesmo trabalho e curiosamente conseguimos alugar as máquinas, mas deixei claro ao Tchig At-té, comité interino de Bará, que nada seria feito sem a presença da comissão ou consentimento das comunidades. Portanto, tudo que foi feito desde a contratação das empresas, pagamentos e mais alguns assuntos foi sempre do conhecimento de todos”, conclui.
Explicou que graças a sua intervenção a tabanca de Quibir que, estava reticente quanto à viabilidade do projeto, aderiu à inciativa conscientemente. Sublinhou, no entanto, que no começo dos trabalhos, a comissão tinha apenas 300 mil francos Cfa disponíveis.
Mas depois de Tchig At-té envolver o seu dinheiro de castanha de caju as dúvidas começaram a derreter-se das cabeças que, até altura, padeciam de ambivalência em decidir se sim ou não. Em relação aos apoios, reconhece, contudo, que houve apoios pontuais de pessoas coletivas e até de singulares, mas que não tinham grande importância para sobrepor a vontade e a dinâmica mental dos populares de Bará e Quibir.
Informou ainda que iniciaram os trabalhos da construção da estrada no dia 18 de maio do ano em curso, conseguiram fazer um troço de quase nove quilómetros no meio da floresta. Avançou que apenas abriram uma estrada no meio da mata e numa distância de quase nove quilómetros, ou seja, a partir da estrada principal (Jugudul e Mansoa) até a antiga estrada no interior da mata que dava acesso às duas aldeias.
Reconheceu que a antiga estrada também requer uma intervenção pontual de máquina, de formas a poder abri-la um pouco e cobrir alguns buracos, mas adianta que de momento a prioridade é abrir uma estrada que permite a ligação facil para a Jugudul, uma vez que antiga rota já é intransitável.
Assegurou que quase terminaram a obra e resta colocação de pontes em algumas localidades, por isso apela à intervenção das autoridades em ajudar neste sentido, porque a população não tem a capacidade financeira para fazer uma ponte segura que permita a passagem das viaturas. No entanto, revelou ainda que têm algumas contas ou dívidas com as empresas que estão a solicitar a liquidação das contas, mas adianta que no momento a população não tem o dinheiro e estão a pensar na possibilidade de mobilizar mais fundos para pagar algumas dívidas em atraso e inclusive das empresas.
CHEFE DE TABANCA DE BARÁ REVELA QUE AS MULHERES GRÁVIDAS ERAM TRANSPORTAVAS DE MACAS
Dam-na Mbali, chefe de tabanca de Bará, esclareceu durante a entrevista que o que motivou as duas comunidades a organizarem-se para construir a estrada, tem a ver com a situação das grávidas, que perdem vidas em pleno parto, porque as condições em que o antigo troço, a escassos metros da estrada principal, se encontrava não permitia acesso tanto para as viaturas como para bicicletas e muitos menos as motorizadas. Outra razão tem a ver com os produtos que acabam por estragar-se no local, porque não têm condições para escoa-los nem por via do rio nem por via terrestre.
“Em caso da necessidade de evacuar um doente em situação grave ou uma grávida construímos uma maca a pau e carregamos o/a paciente até ao posto controlo do Jugudul ou lugares onde a há acesso de viaturas ouuqualquer meio de transporte para podermos socorrê-los. Principalmente as grávidas que, em certas circunstâncias desagradáveis, morrem no caminho e em pleno parto ou dão a luz, mas com o feto já morto na barriga”, revela.
Segundo Dam-na Mbali, em finais de 1997 e início de 1998 doze pessoas morreram de cólera, em Bará, porque não havia estrada que permitisse a intervenção dos agentes de saúde em Bará. A maioria dessas pessoas era pessoas que tentavam socorrer pessoas que tinham contraído doença, mas acabaram contaminadas e mortas.
Neste sentido, pede a intervenção do Estado para poder cobrir algumas dívidas contraídas com as empresas de construção contratadas para construir a estrada porque, segundo disse, o maior rendimento económico que têm vem da castanha de caju e quando a campanha de comercialização do produto termina, a luta pela subsistência torna-se no “calcanhar do Aquiles”.
“Foi um trabalho árduo da própria comunidade que decidiu aplicar o pouco que tem rendido da sua produção, mas é chegado momento de o Estado assumir a sua responsabilidade e uma das responsabilidades é ajudar a população a liquidar dívidas que contraiu com as empresas construtoras e pessoas singulares”, explica.
O agricultor informou ainda que algumas crianças das duas comunidades frequentam as aulas na tabanca de Date, mas acabam todas molhadas ao longo do percurso. Porque Bará e Date estão separadas por meio de um rio. Mas todos os dias as crianças atravessam o rio a procura da escola e dias em que o rio está agitado causa danos. As crianças chegam às casas, às
vezes, molhadas e livros estragados, tudo devido à falta da estrada.
Equipa de reportagem ouviu igualmente António Sana, o único Agente de Saúde Comunitária local, que não conseguiu esconder a satisfação que tem depois de todo o trabalho feito para ter quase pronta a estrada que diz custou muitas negociações para convencer as comunidades sob sua jurisdição. Diz não foi desafio fácil. Todavia, valeu no que resultou a favor da comunidade.
Enquanto Agente de Saúde Comunitária que lida diretamente com as grávidas também recorda-nos de dois casos ocorridos em 2014/2016. Um, de 2016, tem a ver com uma grávida que deu a luz em cima dos jovens que a levavam de maca para Mansoa, mas a criança morreu. Outro aconteceu na localidade de Date em 2014. A grávida que os jovens transportavam caiu e embateu-se a barriga no chão, a criança morreu no local e mãe mais tarde.
“Hoje é um alívio enorme!…alívio enorme!…porque vou poder salvar muitas vidas e com respostas a tempo das autoridades sanitárias de Mansoa”, justifica António Sana afirmando que estava disponível e pronto a encetar nova mobilização para novas quotizações para poder terminar os trabalhos e ficar tranquilo.
Beleta Tchonga, uma mulher da aldeia de Bará, disse que no início os habitantes não acreditavam no projecto, porque pensavam que era difícil executar, estavam reticentes em pagar a quotização defendia. Confessou que, hoje, toda agente ficou satisfeita com a estrada, pelo que a partir de agora estão disponíveis para pagar qualquer quotização que a comissão solicitar no futuro.
“As mulheres das duas localidades estão entusiasmadas com abertura da estrada, dado que a mesma permitirá doravante a circulação da ambulância do hospital de Mansoa, bem como de outras viaturas para escoarmos os nossos produtos”, sublinha.
POPULARES DE BARÁ E QUIBIR CLAMAM POR CENTRO DE SAÚDE
Em relação aos sectores sociais (educação e saúde), a reportagem registou que as duas localidades dispõem apenas de uma escola de duas salas de aula construída com ajuda das organizações internacionais, mas a comunidade tomou a iniciativa de subsidiar os professores através de uma quotização mensal, de formas a incentivá-los tendo em conta ao isolamento e às dificuldades.
Quanto ao sector de saúde, a situação parece ser mais complicada do que a do sector da educação. Tanto Bará e Quibir não dispõem de centro de saúde local para atendimento dos casos básicos que não requerem grandes intervenções médicas. Apenas um Agente da Saúde Comunitária (ASC) faz o acompanhamento de casos pontuais que surgem nas comunidades, com particular incidência nas grávidas que, por falta de estrada para a sua evacuação, perdem vidas a caminho do Hospital Regional de Mansoa ou dão a luz com o feto já morto, por chegarem demasiadamente tarde ao Hospital Regional de Mansoa ou porque caiem das macas a pau e são carregadas para Jugudul ou nas proximidades, zonas com maior acesso para as viaturas.
O que, na opinião da maioria dos nossos entrevistados mostra que, antes da construção da estrada, várias vidas humanas foram perdidas em consequência da inoperância de sucessivos Governos e de falta de responsabilidade do Estado em desenvolver o país e nem se quer se dignou, pelo menos, abrir um troço que facilitasse a ambulância do Hospital de Mansoa chegar às duas localidades.
Por: Filomeno Sambú/Assana Sambú
Foto: AS
OdemocrataGB
As aldeias de Bará e Quibir ficam situadas a extremo sul de Mansoa e sudoeste do Jugudul, uma localidade a 18 quilómetros da Cidade de Mansoa. São cercadas, em forma de ilha, por meio de um rio que corre até ao rio Geba, leste do país. Ambas as tabancas pertencem à secção de Bindur (sector de Mansoa). Distam a 15 quilómetros da estrada principal que liga o posto de controlo de Jugudul ( Portagem). Aldeia de Bará tem uma população estimada em 417 e Quibir conta com 170 habitantes, de acordo com o senso do Instituto Nacional de Estatística de 2009.
POPULARES DE BARÁ E QUIBIR INVESTIRAM MILHÕES PARA ABRIR ESTRADA NO MEIO DA MATA
Uma equipa de reportagem do semanário ‘O Democrata’ descolou-se este fim-de-semana para as aldeias de Bará e Quibir, com intuito de confirmar os fatos inéditos e constatou a flor de pele que aquele povo agricultor, por iniciativa própria, decidiu entrar a mata para fazer “cirurgia” no meio de uma floresta que, desde a independência do país, nunca conheceu pneus de carros para abrir uma estrada a fim de facilitar a ligação entre as suas aldeias para a estrada principal que liga Jugudul e a cidade de Mansoa.
As referidas aldeias são habitadas geralmente pelas etnias Balanta (maioritária), Manjaca e Beafada (minoritárias). O rendimento económico das populações das duas tabancas vem, essencialmente, da agricultura (pomares de caju), exploração de Óleo de Palma, da produção do arroz e do tomate. Outras atividades adicionais estão ligadas à exploração de alguns frutos silvestres (faroba, fole, veludo, calabaceira, tifá, etc).
O troço que ligava aquelas aldeias à estrada principal em Jugudul nunca beneficiou de obra de reabilitação e se encontrava numa situação da degradação total, que no período da chuva torna-se intransitável por causa da água que acabam por cortar a estrada em algumas zonas. Um dos mentores da iniciativa da construção da estrada através da cotização das comunidades é um jovem da aldeia de Bará, Tchig At-té, que se sentiu revoltado com a situação em que se encontram e engajou-se a partilhar a sua ideia com o seu amigo que reside em Mansoa, Manuel Jorge Sigá (Tiu Djodje), que iguamente é motorista de um camião que faz o serviço de transporte público entre as aldeias de Bará e Quibir.
Tiu Djodje, nome de que vulgarmente é conhecido, abraçou a iniciativa de jovem Tchig At-té, bem como aceitou instrui-lo sobre o procedimento que deveriam tomar para levar a iniciativa para a frente. Djodje passou a servir de pessoa de confiança entre a comunidade e as empresas proprietárias das máquinas, no entanto, é considerado pelas comunidades como o engenheiro da obra, mas sempre nega ser engenheiro e, é apenas um voluntário que se levantou para apoiar uma comunidade.
Decidiu-se criar uma comissão que assumiu o recenseamento das populações a nível das duas aldeias, como também reunir com os chefes de tabancas para analisar o preço que deveria ser implementado como a quotização para os habitantes.
A comunidade concordou com a ideia e decidiu que para implementar o plano aplicaria uma soma de 20 mil francos cfa por cada habitante daquelas duas aldeias. Foi assim que a comunidade das duas aldeias conseguiram angariar uma soma estimada em
milhões de francos cfa e que os permitiu iniciar com a obra. Contaram também com alguns apoios pontuais de alguns indivíduos particulares. No entanto, depois de reunir o dinheiro, motorista, Manuel Jorge Sigá e o financeiro da comissão deslocaram-se para a capital Bissau, a fim de negociar com as empresas proprietárias das máquinas.
Segundo as informações, algumas empresas de construção da estrada cobraram uma soma de 14 milhões de francos cfa por quilómetro da estrada em terra batida, mas Djodje recusou seguir por essa via e engajou-se a mobilizar as empresas no sentido de alugar as máquinas a um custo menos exorbitante, normal e suportável pelas comunidades de Quibir e Bará.
Aproveitaram também das pedreiras situadas naquelas zonas para retirar a pedra e areia, foi assim que se conseguiu construir de uma forma improvisada uma estrada de quase nove quilómetros e sem enquadramento técnico que envolvesse um topografo profissional ou orientação de um engenheiro da construção das estradas. Contudo, a nossa reportagem constatou uma estrada de ‘terra batida’ que aos olhos nus é difícil descobrir se está bem ou mal, porque apresenta uma forma igual ou semelhante às estradas de terras batidas construídas um pouco por todo o país, graças à orientação do mecânico e motorista, Manuel Jorge Sigá (Tiu Djodje).
Para a construção da mesma estrada, houve corte da floresta, pomares de caju e outras plantações que gerou muita polémica entre os que tinham a iniciativa e os ocupantes dos terrenos onde passaria a estrada, porque entendiam que era um desperdiço total ceder espaço para construir a estrada.
O grande feito conseguido na construção do troço tem a ver com a dinâmica imprimida pela comissão que integra comités de tabancas e pessoas particulares que conseguiram mobilizar toda a população para contribuir num valor de 20 mil francos Cfa por cada. Constatou-se que muita coisa ainda falta para ser feito. Uma delas é liquidar as dívidas contraídas com as empresa construtoras contratadas e pessoas singulares que depois do início das obras decidiram aplicar o seu dinheiro para agilizar os trabalhos enquanto as mobilizações e as quotizações decorriam nas comunidades.
TCHIG AT-TÉ: ‘MESMO NÃO RECEBENDO DE VOLTA O DINHEIRO QUE EMPRESTEI, NÃO ME SINTO ARREPENDIDO’
Tchig At-té, protagonista da iniciativa que reside na aldeia de Bará balanta, explicou a equipa de repórteres que a título de empréstimo à comunidade, entregou a comissão uma soma estimada em 2.700 000 (dois milhões e setecentos mil) francos Cfa bem como assumiu emprestar da mão de uma pessoa uma soma de 1.700 000 (um milhão e setecentos mil) francos cfa para fazer avançar a obra que estava ameaçada por falta de meios financeiros. Acrescentou ainda que apenas na sua casa saiu uma soma de mais de 300 mil francos cfa, tendo em conta os número de membros da família e que atingem a idade definida para o pagamento da referida contribuição.
Tchig At-té é igualmente comité interino de Bará, não escondeu a sua indignação pela situação que atravessam e lamentou o fato de terem sido remetidos ao isolamento, mesmo depois de várias tentativas encetadas junto da administração regional e setorial, bem como dos deputados eleitos naquela zona.
Revoltado com o tratamento a que faram alvos na tentativa de procurar bem-estar para a sua comunidade, diz temer que um dia alguém chegue lá e desocupa-los à força, “porque não são da Guiné-Bissau”. Também faz apelo ao Estado a minimizar o sofrimento dos populares de Quibir e Bará, sobretudo as grávidas através da construção de um centro de saúde.
“Em 2016, a minha sobrinha faleceu no período das chuvas neste exato momento. Quando teve problema de parto carregamo-la de maca a pau de Bará a Jugudul, mas não resistiu. Porque, chegamos tardiamente demasiados a zonas de acesso e quando chegamos ao Hospital de Toca-toca que nos transportou de Jugudul ao hospital de Mansoa já era tarde acabou por morrer. Tudo em consequência de falta de estrada, porque se não fosse essa e demais razões não teria havido tantas mortes que podiam ser evitadas incluindo a da minha sobrinha”, lamenta.
No mesmo ano (2016) os relatos indicam que cinco pessoas terão morrido em consequência de falta de estrada que desse acesso às duas localidades para transportar doentes, que acabaram mortos quando tudo podia ser evitado a tempo se não fosse a situação precária das vias e estradas daquela zona.
Diz acreditar, no entanto, que talvez seja uma das, entre mil razões que levou a população acolher favoravelmente a iniciativa sem grandes transtornos e com o espírito de solidariedade e de entreajuda nas duas comunidades.
Entretanto, Tchig At-té diz não ter ficado arrependido do gesto que fez para o bem-estar das comunidades de Quibir e Bará, mesmo que depois não conseguir recuperar ou ter de volta o seu dinheiro proveniente da venda de castanha de caju, portanto diz que fê-lo livremente para ajudar a tabanca a que também pertence. Sublinhou ainda que ele mesmo assumirá o pagamento do dinheiro que emprestou da parte do seu colega, uma soma de 1.700 000 FCFA.
TIU DJODJE – MOTORISTA QUE VIROU EM ‘ENGENHEIRO’ E ‘TOPOGRAFO’ DA ESTRADA DE BARÁ E QUIBIR
Manuel Jorge Sigá (Tiu Djodje), um motorista mecânico que conduzia um camião que fazia o serviço de transporte público entre a cidade de Mansoa e as aldeias de Bará e Quibir, que conseguiu na sequência do seu dinamismo no processo, sementar amizade que mereceu a confiança de habitantes daquela zona, explicou que os habitantes acreditaram na sua pessoa e, por isso convidaram-lhe a fazer parte bem como dirigir a iniciativa juntamente com a comissão formada pelos habitantes daquelas aldeias.
“Aquilo foi muito arriscado para mim devido a meu antecedente, que muitos temem que nunca mais fosse repensado e superado. Decidi e fizemos o recenseamento. Eram na altura mais de setecentas pessoas, mas depois o número ficou reduzido a algumas unidades, porque algumas pessoas recenseadas no momento não eram de lá, eram apenas hóspedes que foram simplesmente assistir ao ritual do fanado e alguns jovens que também não são de lá, foram ao fanado e a situação complicou-se ainda mais, mas conseguimos avançar com a ideia, embora fosse arriscado”, explica.
Manuel Jorge Sigá que assumiu também as funções do engenheiro e topógrafo da estrada, revelou que inicialmente contactaram as empresas da construção da estrada no sentido de as contratar para fazer o trabalho, mas a soma de 10 e 14 milhões de francos Cfa por quilómetro solicitada pelas empresas levou-lhes a desistir e pensar em alternativas de alugar as máquinas para fazer o trabalho.
“Pela minha curiosidade fiz corredores às empresas que sabia que fazem o mesmo trabalho e curiosamente conseguimos alugar as máquinas, mas deixei claro ao Tchig At-té, comité interino de Bará, que nada seria feito sem a presença da comissão ou consentimento das comunidades. Portanto, tudo que foi feito desde a contratação das empresas, pagamentos e mais alguns assuntos foi sempre do conhecimento de todos”, conclui.
Explicou que graças a sua intervenção a tabanca de Quibir que, estava reticente quanto à viabilidade do projeto, aderiu à inciativa conscientemente. Sublinhou, no entanto, que no começo dos trabalhos, a comissão tinha apenas 300 mil francos Cfa disponíveis.
Mas depois de Tchig At-té envolver o seu dinheiro de castanha de caju as dúvidas começaram a derreter-se das cabeças que, até altura, padeciam de ambivalência em decidir se sim ou não. Em relação aos apoios, reconhece, contudo, que houve apoios pontuais de pessoas coletivas e até de singulares, mas que não tinham grande importância para sobrepor a vontade e a dinâmica mental dos populares de Bará e Quibir.
Informou ainda que iniciaram os trabalhos da construção da estrada no dia 18 de maio do ano em curso, conseguiram fazer um troço de quase nove quilómetros no meio da floresta. Avançou que apenas abriram uma estrada no meio da mata e numa distância de quase nove quilómetros, ou seja, a partir da estrada principal (Jugudul e Mansoa) até a antiga estrada no interior da mata que dava acesso às duas aldeias.
Reconheceu que a antiga estrada também requer uma intervenção pontual de máquina, de formas a poder abri-la um pouco e cobrir alguns buracos, mas adianta que de momento a prioridade é abrir uma estrada que permite a ligação facil para a Jugudul, uma vez que antiga rota já é intransitável.
Assegurou que quase terminaram a obra e resta colocação de pontes em algumas localidades, por isso apela à intervenção das autoridades em ajudar neste sentido, porque a população não tem a capacidade financeira para fazer uma ponte segura que permita a passagem das viaturas. No entanto, revelou ainda que têm algumas contas ou dívidas com as empresas que estão a solicitar a liquidação das contas, mas adianta que no momento a população não tem o dinheiro e estão a pensar na possibilidade de mobilizar mais fundos para pagar algumas dívidas em atraso e inclusive das empresas.
CHEFE DE TABANCA DE BARÁ REVELA QUE AS MULHERES GRÁVIDAS ERAM TRANSPORTAVAS DE MACAS
Dam-na Mbali, chefe de tabanca de Bará, esclareceu durante a entrevista que o que motivou as duas comunidades a organizarem-se para construir a estrada, tem a ver com a situação das grávidas, que perdem vidas em pleno parto, porque as condições em que o antigo troço, a escassos metros da estrada principal, se encontrava não permitia acesso tanto para as viaturas como para bicicletas e muitos menos as motorizadas. Outra razão tem a ver com os produtos que acabam por estragar-se no local, porque não têm condições para escoa-los nem por via do rio nem por via terrestre.
“Em caso da necessidade de evacuar um doente em situação grave ou uma grávida construímos uma maca a pau e carregamos o/a paciente até ao posto controlo do Jugudul ou lugares onde a há acesso de viaturas ouuqualquer meio de transporte para podermos socorrê-los. Principalmente as grávidas que, em certas circunstâncias desagradáveis, morrem no caminho e em pleno parto ou dão a luz, mas com o feto já morto na barriga”, revela.
Segundo Dam-na Mbali, em finais de 1997 e início de 1998 doze pessoas morreram de cólera, em Bará, porque não havia estrada que permitisse a intervenção dos agentes de saúde em Bará. A maioria dessas pessoas era pessoas que tentavam socorrer pessoas que tinham contraído doença, mas acabaram contaminadas e mortas.
Neste sentido, pede a intervenção do Estado para poder cobrir algumas dívidas contraídas com as empresas de construção contratadas para construir a estrada porque, segundo disse, o maior rendimento económico que têm vem da castanha de caju e quando a campanha de comercialização do produto termina, a luta pela subsistência torna-se no “calcanhar do Aquiles”.
“Foi um trabalho árduo da própria comunidade que decidiu aplicar o pouco que tem rendido da sua produção, mas é chegado momento de o Estado assumir a sua responsabilidade e uma das responsabilidades é ajudar a população a liquidar dívidas que contraiu com as empresas construtoras e pessoas singulares”, explica.
O agricultor informou ainda que algumas crianças das duas comunidades frequentam as aulas na tabanca de Date, mas acabam todas molhadas ao longo do percurso. Porque Bará e Date estão separadas por meio de um rio. Mas todos os dias as crianças atravessam o rio a procura da escola e dias em que o rio está agitado causa danos. As crianças chegam às casas, às
vezes, molhadas e livros estragados, tudo devido à falta da estrada.
Equipa de reportagem ouviu igualmente António Sana, o único Agente de Saúde Comunitária local, que não conseguiu esconder a satisfação que tem depois de todo o trabalho feito para ter quase pronta a estrada que diz custou muitas negociações para convencer as comunidades sob sua jurisdição. Diz não foi desafio fácil. Todavia, valeu no que resultou a favor da comunidade.
Enquanto Agente de Saúde Comunitária que lida diretamente com as grávidas também recorda-nos de dois casos ocorridos em 2014/2016. Um, de 2016, tem a ver com uma grávida que deu a luz em cima dos jovens que a levavam de maca para Mansoa, mas a criança morreu. Outro aconteceu na localidade de Date em 2014. A grávida que os jovens transportavam caiu e embateu-se a barriga no chão, a criança morreu no local e mãe mais tarde.
“Hoje é um alívio enorme!…alívio enorme!…porque vou poder salvar muitas vidas e com respostas a tempo das autoridades sanitárias de Mansoa”, justifica António Sana afirmando que estava disponível e pronto a encetar nova mobilização para novas quotizações para poder terminar os trabalhos e ficar tranquilo.
Beleta Tchonga, uma mulher da aldeia de Bará, disse que no início os habitantes não acreditavam no projecto, porque pensavam que era difícil executar, estavam reticentes em pagar a quotização defendia. Confessou que, hoje, toda agente ficou satisfeita com a estrada, pelo que a partir de agora estão disponíveis para pagar qualquer quotização que a comissão solicitar no futuro.
“As mulheres das duas localidades estão entusiasmadas com abertura da estrada, dado que a mesma permitirá doravante a circulação da ambulância do hospital de Mansoa, bem como de outras viaturas para escoarmos os nossos produtos”, sublinha.
POPULARES DE BARÁ E QUIBIR CLAMAM POR CENTRO DE SAÚDE
Em relação aos sectores sociais (educação e saúde), a reportagem registou que as duas localidades dispõem apenas de uma escola de duas salas de aula construída com ajuda das organizações internacionais, mas a comunidade tomou a iniciativa de subsidiar os professores através de uma quotização mensal, de formas a incentivá-los tendo em conta ao isolamento e às dificuldades.
Quanto ao sector de saúde, a situação parece ser mais complicada do que a do sector da educação. Tanto Bará e Quibir não dispõem de centro de saúde local para atendimento dos casos básicos que não requerem grandes intervenções médicas. Apenas um Agente da Saúde Comunitária (ASC) faz o acompanhamento de casos pontuais que surgem nas comunidades, com particular incidência nas grávidas que, por falta de estrada para a sua evacuação, perdem vidas a caminho do Hospital Regional de Mansoa ou dão a luz com o feto já morto, por chegarem demasiadamente tarde ao Hospital Regional de Mansoa ou porque caiem das macas a pau e são carregadas para Jugudul ou nas proximidades, zonas com maior acesso para as viaturas.
O que, na opinião da maioria dos nossos entrevistados mostra que, antes da construção da estrada, várias vidas humanas foram perdidas em consequência da inoperância de sucessivos Governos e de falta de responsabilidade do Estado em desenvolver o país e nem se quer se dignou, pelo menos, abrir um troço que facilitasse a ambulância do Hospital de Mansoa chegar às duas localidades.
Por: Filomeno Sambú/Assana Sambú
Foto: AS
OdemocrataGB
Novo embaixador da Guiné-Bissau apresenta cartas credenciais
O novo embaixador da Guiné-Bissau no Senagal, Ibrahima Sanó, apresentou hoje, sexta-feira, em Dakar, as cartas credenciais ao Presidente senegalês, Macky Sall.
As cartas credenciais são enviadas pelo chefe de Estado do país de origem do diplomata, pedindo ao homólogo do Estado de destino que o aceite como embaixador. Sanó foi nomeado por José Mário Vaz por decreto presidencial publicado em Bissau.
Ibrahima Sanó substitui o embaixador Idrissa Embalo.
Radiojovembissau
Governo aprova privatização da companhia aérea cabo-verdiana
Praia, Cabo Verde (PANA) – Cabo Verde aprovou, quinta-feira, o decreto-lei sobre a privatização do negócio internacional da transportadora aérea pública cabo-verdiana, TACV, que esta semana deixou de voar a nível doméstico, apurou a PANA de fonte oficial.
Segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros e da Defesa, Luís Filipe Tavares, as negociações (sobre a privatização) estão em fase final e remeteu mais informações para quando o decreto aprovado em Conselho de Ministros for publicado no Boletim Oficial.
Tavares lembrou que os ministros dos Transportes, Olavo Correia; e da Economia, José Gonçalves, que são os mandatários do Governo nesta operação, estão a preparar todo este processo e vão dar a conhecer os detalhes.
Dentro de pouco tempo, disse, serão conhecidos os resultados das negociações em curso, incluindo a situação dos trabalhadores, a questão da privatização, ou seja, as "soluções globais" para a situação da TACV.
Em recentes declarações à imprensa, o ministro Olavo Correia revelou que há vários interessados pelo negócio da TACV Internacional e que as negociações prosseguem para se encontrar um parceiro estratégico que assegure a gestão e parte do capital.
O ministro não avançou nomes das empresas com as quais o Governo está a negociar, mas salientou que a ideia é transformar o arquipélago num 'hub' [plataforma] de transportes aéreos no Atlântico médio.
O governante admitiu que o Estado cabo-verdiano venha a ter participação no capital da TACV Internacional, mas descartou a possiblidade de o Estado vir a injetar recursos para ter ações da empresa que resultar da privatização.
Entretanto, em declaraçõe quinta-feira à Rádio de Cabo Verde (RCV), o ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Fernando Elísio Freire, explicou que o “parceiro estratégico” neste negócio deverá ficar com 49 porcento do capital social da TACV Internacional, num valor que rondará os 100 milhões de euros.
Os restantes 51 porcdnto das ações da empresa ficarão provisoriamente nas mãos do Estado, que, posteriormente deverá cotá-los na Bolsa de Valores de Cabo Verde para efeitos de aquisição por parte do empresariado nacional.
Segundo ele, ao assumir a gestão da TACV Internacional, o “parceiro estratégico” que vier a ser escolhido reforçará a frota da transportadora aérea cabo-verdiana com aparelhos Boeing 757 e um 737, para cobrir as rotas de longo e médio curso.
A privatização do negócio internacional está enquadrada na reestruturação da companhia aérea pública cabo-verdiana, que deixou de operar a nível doméstico, tendo, a 01 de agosto, começado a funcionar o acordo com a Binter CV, que é, desde terça-feira, a única companhia a fazer os voos entre as ilhas cabo-verdianas.
No entanto, ainda não foram divulgados todos os pormenores de "um acordo de princípio" que o ministro das Finanças diz existir entre o Governo e a Binter CV para a transporadora garantir, em regime de exclusividade, as ligações aéreas entre as ilhas do arquipélago.
Ele prometeu que, até final do ano, será assinado o contrato da Binter CV com o Estado de Cabo Verde, que passará a deter 49 porcento da companhia, que tem atualmente como único acionista a empresa Apoyo Y Logistica Industrial Canária, Sociedade Limitada, sedeada nas ilhas Canárias.
PANA CS/IZ 04ago2017
Segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros e da Defesa, Luís Filipe Tavares, as negociações (sobre a privatização) estão em fase final e remeteu mais informações para quando o decreto aprovado em Conselho de Ministros for publicado no Boletim Oficial.
Tavares lembrou que os ministros dos Transportes, Olavo Correia; e da Economia, José Gonçalves, que são os mandatários do Governo nesta operação, estão a preparar todo este processo e vão dar a conhecer os detalhes.
Dentro de pouco tempo, disse, serão conhecidos os resultados das negociações em curso, incluindo a situação dos trabalhadores, a questão da privatização, ou seja, as "soluções globais" para a situação da TACV.
Em recentes declarações à imprensa, o ministro Olavo Correia revelou que há vários interessados pelo negócio da TACV Internacional e que as negociações prosseguem para se encontrar um parceiro estratégico que assegure a gestão e parte do capital.
O ministro não avançou nomes das empresas com as quais o Governo está a negociar, mas salientou que a ideia é transformar o arquipélago num 'hub' [plataforma] de transportes aéreos no Atlântico médio.
O governante admitiu que o Estado cabo-verdiano venha a ter participação no capital da TACV Internacional, mas descartou a possiblidade de o Estado vir a injetar recursos para ter ações da empresa que resultar da privatização.
Entretanto, em declaraçõe quinta-feira à Rádio de Cabo Verde (RCV), o ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Fernando Elísio Freire, explicou que o “parceiro estratégico” neste negócio deverá ficar com 49 porcento do capital social da TACV Internacional, num valor que rondará os 100 milhões de euros.
Os restantes 51 porcdnto das ações da empresa ficarão provisoriamente nas mãos do Estado, que, posteriormente deverá cotá-los na Bolsa de Valores de Cabo Verde para efeitos de aquisição por parte do empresariado nacional.
Segundo ele, ao assumir a gestão da TACV Internacional, o “parceiro estratégico” que vier a ser escolhido reforçará a frota da transportadora aérea cabo-verdiana com aparelhos Boeing 757 e um 737, para cobrir as rotas de longo e médio curso.
A privatização do negócio internacional está enquadrada na reestruturação da companhia aérea pública cabo-verdiana, que deixou de operar a nível doméstico, tendo, a 01 de agosto, começado a funcionar o acordo com a Binter CV, que é, desde terça-feira, a única companhia a fazer os voos entre as ilhas cabo-verdianas.
No entanto, ainda não foram divulgados todos os pormenores de "um acordo de princípio" que o ministro das Finanças diz existir entre o Governo e a Binter CV para a transporadora garantir, em regime de exclusividade, as ligações aéreas entre as ilhas do arquipélago.
Ele prometeu que, até final do ano, será assinado o contrato da Binter CV com o Estado de Cabo Verde, que passará a deter 49 porcento da companhia, que tem atualmente como único acionista a empresa Apoyo Y Logistica Industrial Canária, Sociedade Limitada, sedeada nas ilhas Canárias.
PANA CS/IZ 04ago2017
PRS REÚNE SEU CONSELHO NACIONAL PARA APROVAR REGULAMENTO DO V CONGRESSO
O Partido da Renovação Social (PRS), reuniu esta sexta-feira, 04 de Agosto 2017, o Conselho Nacional para aprovação do regulamento do quinto (V) congresso a realizar-se de 26 a 29 do mês de Setembro próximo, no qual tomaram parte 181 membros no universo de 361 elementos que fazem parte do órgão que decide sobre a vida do partido.
Depois da reunião, o Presidente da Comissão Organizadora do V congresso, Orlando Mendes Veiga, defendeu que o “partido é democrático” portanto cada membro tem direito e liberdade de expressar com a finalidade de fazer o partido avançar para o desenvolvimento da Guiné Bissau.
O dirigente do partido de Milho e Arroz, sublinhou que o objetivo desta reunião é de dar a continuidade a reunião passada do Conselho Nacional e definir instrumentos que devem ser legalizados e autorizados para que a comissão organizadora possa fazer o seu trabalho. Acrescenta ainda que é preciso trabalhar o regimento do congresso, o regulamento de comissão organizadora e o lema do congresso que deve ser aprovado pelo mesmo órgão do partido.
“Estamos hoje para legitimar os órgãos, o lema não pode ser revelado ainda porque não foi aprovado pelo Conselho Nacional do partido, e todas as candidaturas devem ser entregues no prazo de trinta dias, espero que os candidatos vão respeitar as regras e regime de candidaturas”, advertiu Orlando Mendes Veiga.
De recordar que os membros que não regularizarem as suas quotas, o Conselho Nacional vai decidir se podem candidatar-se ou não e o valor que deve ser desbloqueado para a realização do congresso nao deve ser revelado porque ainda não foi aprovado pelo Conselho Nacional do Partido da Renovação Social.
Por : Noemi Nhanguan
OdemocrataGB
Depois da reunião, o Presidente da Comissão Organizadora do V congresso, Orlando Mendes Veiga, defendeu que o “partido é democrático” portanto cada membro tem direito e liberdade de expressar com a finalidade de fazer o partido avançar para o desenvolvimento da Guiné Bissau.
O dirigente do partido de Milho e Arroz, sublinhou que o objetivo desta reunião é de dar a continuidade a reunião passada do Conselho Nacional e definir instrumentos que devem ser legalizados e autorizados para que a comissão organizadora possa fazer o seu trabalho. Acrescenta ainda que é preciso trabalhar o regimento do congresso, o regulamento de comissão organizadora e o lema do congresso que deve ser aprovado pelo mesmo órgão do partido.
“Estamos hoje para legitimar os órgãos, o lema não pode ser revelado ainda porque não foi aprovado pelo Conselho Nacional do partido, e todas as candidaturas devem ser entregues no prazo de trinta dias, espero que os candidatos vão respeitar as regras e regime de candidaturas”, advertiu Orlando Mendes Veiga.
De recordar que os membros que não regularizarem as suas quotas, o Conselho Nacional vai decidir se podem candidatar-se ou não e o valor que deve ser desbloqueado para a realização do congresso nao deve ser revelado porque ainda não foi aprovado pelo Conselho Nacional do Partido da Renovação Social.
Por : Noemi Nhanguan
OdemocrataGB
sexta-feira, 4 de agosto de 2017
LÍDER DO PARLAMENTO EXORTA A EXONERAÇÃO DO ATUAL GOVERNO E NOMEAÇÃO DE OLIVAIS
Cipriano Cassama, líder de parlamento nacional popular (ANP) advertiu hoje ao presidente da Republica, José Mário Vaz a exonerar o governo liderado por Umaro Sissoco e nomear, ao cargo do primeiro-ministro, Augusto Olivais, nome retido em Outubro de 2016 em Conakry.
Segundo Cassama, o cumprimento de acordo de Conakry passa necessariamente na exoneração do atual governo, que na sua visão é inconstitucional e ilegal, para permitir que os restantes pontos do acordo sejam cumpridas.
“ Que o presidente da Republica cumpra com o acordo de Conakry, que passa necessariamente na exoneração do atual governo e nomeação de Augusto Olivais, nome retido em conakry, e permitir que os ulteriores pontos de acordo sejam executados” notou Cassama, para de seguida destacar a revisão da constituição, da lei eleitoral, a reforma das forças da defesa e segurança entre outros, como pontos restantes do referido documento.
O presidente do hemiciclo guineense sustenta que é imperativo que o chefe de Estado assuma a sua responsabilidade em relação à implementação do acordo de Conakry, tendo em vista a credibilização do país e atenuação das carências sociais devido ao aumento de custo de vida, com a subida dos preços dos produtos da primeira necessidade.
Cipriano Cassama responsabiliza, ainda José Mário Vaz, de todas os atos do atual governo que chamas de “inconstitucional” .
“se não cumprir o acordo de Canakry, Doctor Mario Vaz, será o principal responsável por toda a escalada da crise e as suas consequências e sobretudo, de todos os atos desse governo ilegal e inconstitucional que ponha em causa os superiores interesses do povo guineense” susta Cassama.
Porem, revelou que todos os acordos assinados pelo atual governo liderado por Umaro Sissoco são inexistentes e não vinculam o estado guineense.
O líder de parlamento guineense falava, esta quinta feira, 03 de Agosto, em Bafatá, nas cerimônias de inauguração da sede da Comissão Regional das Eleições daquela região no leste do país.
Cassama disse, na ocasião, que de nada serve a realização das cíclicas eleições sempre consideradas justas e transparentes, se não há esforço serio na consolidação dos governos vindos dessas eleições.
Recorda-se que há quase um mês, o conselho de Paz e Segurança da União Africana reiterou a sua “profunda preocupação” com o impasse político na Guiné-Bissau e apelou ao diálogo e ao cumprimento do Acordo de Conakry para ultrapassar os desafios que o país enfrenta.
Uma preocupação expressa num comunicado emitido após a reunião do Conselho de Paz e Segurança da União Africana sobre a Guiné-Bissau, que se realizou a 11 de Julho, e que contou com a presença do primeiro-ministro guineense, Umaro Sissoco Embaló, e do representante da organização em Bissau, Ovídeo Pequeno.
Djibril Culubali /RJ
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FALADEPAPAGAIO
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sexta-feira, agosto 04, 2017
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quinta-feira, 3 de agosto de 2017
Team work ? - Trabalho de equipa?
Onyinye Nissi: So why can't the monkeys climb the tree and get banana...that's not team work....
Então, porque os macacos não podem subir a árvore e tomar banana... isso não é trabalho de equipa....
Andranik Matevosyan: Monkeys can climb any tree, they don't need help. Even if they didn't the cow and the monkeys should have reversed their positions and roles, and they wouldn't need so many monkeys to reach the bananas.
OS Macacos podem escalar qualquer árvore, não precisam de ajuda. Mesmo que não tivessem a vaca e os macacos, deviam ter invertido as suas posições e papéis, e não precisavam de tantos macacos para chegar às bananas.
Nithin Gowda: It's not a team work it's foolishness doing all that circus that monkey only pick that banana and throw down no only one monkey can do that no need more hand team work should be there not for everything but nothing can be successful without out team work.
Não é um trabalho de equipe é tolice fazer todo aquele circo que macaco só pega essa banana e joga baixo não só um macaco pode fazer isso não precisa mais trabalho de equipe de mão deve estar lá não por tudo mas nada pode ser bem sucedido sem sair Trabalho de equipa.
Pranadeep Kaithoju: Hey.. guys...!!! Listen carefully.. team work means...get all together...& Do the things which were not possible with individual ..so..here not Matter who can grab the bananas ..the matter is someone grab the bananas with teamwork!!!
Pessoal...!!! Ouçam com atenção.. O trabalho de equipa significa... Juntar-se...& fazer as coisas que não eram possíveis com o indivíduo.. Por isso.. Aqui não importa quem pode agarrar as bananas.. O problema é que alguém agarra as bananas com o trabalho de equipa!!!
Neha Bhatt: They are showing that ... Calibre people (subordinates) push the ill qualified Person (CEO) at the top....instead of believing in own efficacy .....
Eles mostram que... pessoas de calibre (subordinados) empurram a pessoa qualificada (CEO) no topo.... em vez de acreditar em sua própria eficácia.....
Relaxlife
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FALADEPAPAGAIO
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quinta-feira, agosto 03, 2017
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ÀS MULHERES FACILITADORAS DO DIALOGO :
FACILICITAÇÃO OU PINCELADA A BOA MODA GUINEENSE?
COMO MULHER, PROFISSIONAL E MÃE GUINEENSE, ENCHI O PEITO DE ORGULHO QUANDO TOMEI CONHECIMENTO QUE, FINALMENTE NOS FOI DADO A GRANDE OPORTUNIDADE DE PARTICIPAR NA CONSTRUÇÃO DE UMA VERDADEIRA PAZ, ATRAVÉS DO MANDATO CONFERIDO A UM GRUPO DE DEZ MULHERES DE VÁRIAS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL, COMO FACILITADORAS DO DIÁLOGO.
MAIS ORGULHO SENTI, QUANDO EM MONRÓVIA, TUDO FICOU ADIADO PARA SETEMBRO, PORQUE TODAS AS ESPERANÇAS ESTAVAM DEPOSITADAS NA CAPACIDADE E COMPETÊNCIA DESTAS 10 REPRESENTANTES DAS GRANDIOSAS MULHERES GUINEENSES!
DECORRIDOS 67 DIAS DE FACILITAÇÃO, CONFESSO A MINHA GRANDE DECEPÇÃO COM O RELATÓRIO ORA O APRESENTADO PELO GRUPO!
O QUE NOS TRAZ DE NOVO?
NADA!
SEGUNDO O RELATÓRIO:
(…) HÁ CONDIÇÕES PARA ULTRAPASSAR O IMPASSE POLITICO …. E AS PARTES DEVEM SENTAR-SE E APLICAR O ACORDO DE CONACRI
PASME-SE!
AGORA PERGUNTO: FORAM NECESSÁRIOS 67 DIAS PARA SE PARESENTAR COMO RESULTADO:
· EVITAR O RECURSO A VIOLÊNCIA
· CONTRIBUIR PARA O DESANUVIAR DA TENSÃO POLÍTICA
· ABRIR O CANAL DE COMUNICAÇÃO ENTRE INTITUIÇÕES DE ESTADO
· PROPORCIONAR DIÁLOGO ENTRE AS PARTES EM CONFLITO PARA UM CONCENSO NEGOCIADO
”JULGAM COM ESTES RESULTADOS TEREM CONTRIBUIDO PARA A EXISTÊNCIA DE CONDIÇÕES PROPÍCIAS QUE LEVAM AO CONSENSO ENTRE AS PARTES (…)”
MINHAS CARAS REPRESENTANTES DA MULHER GUINEENSE:
· DURANTE ESTA CRISE POLITICO-INSTITUCIONAL EM NENHUM MOMENTO SE SENTIU QUE ESTAMOS NA EMINÊNCIA DE RECURSO A VIOLÊNCIA;
· QUAL O INDICADOR QUE VOS PERMITE MEDIR QUE “CONTRIBUIRAM PARA O DESANUVIAR DA TENSÃO POLÍTICA”?
· O CANAL DE COMUNICAÇÃO ENTRE INSTITUIÇÕES DE ESTADO SEMPRE ESTEVE ABERTO, BASTA FAZER UMA RETROSPECTIVA DE TODAS AS AUSCULTAÇÕES FEITAS PELO PRESIDENTE DA REPÚBLICA
· AS PARTES SEMPRE DIALOGARAM.
UM RELATÓRIO DE FACILITAÇÃO DEVE CONTEMPLAR, ENTRE OUTROS PONTOS:
· OS TEMAS ABORDADOS;
· AS IDEIAS GERADAS;
· AS AVALIAÇÕES GERADAS;
· OS CONSENSOS GERADOS
· AS DECISÕES TOMADAS
· AS QUESTÕES A APROFUNDAR E AS ACÇÕES A CONCRETIZAR APÓS A FACILITAÇÃO
· AS LIMITAÇÕES E IMPLICAÇÕES DA INFORMAÇÃO PRODUZIDA
AS PERGUNTAS QUE NÃO SE QUEREM CALAR:
1. SERÁ ESTE O RELATÓRIO A PRESENTAR NA COFERÊNCIA DOS CHEFES DE ESTADO DA CEDEAO?
2. SERÁ ESTE O RELATÓRIO A PRESENTAR AO Secretário-geral DAS NAÇÕES UNIDAS?
3. SERÁ ESTE O RELATÓRIO A APRESENTAR AO P5 E OUTROS PARCEIROS ENGAJADOS NA RESOLUÇÃO DA CRISE?
4. ENTREGUE O RELATÓRIO “LAVAM AS MÃOS” E NEM MOSTRAM A PREDISPOSIÇÃO EM CONTINUAR A CONTRIBUIR?
ENQUANTO MULHER ESTOU PROFUNDAMENTE TRISTE E DECPCIONADA COM O RELATÓRIO APRESENTADO!
ENQUANTO MULHER GUINEENSE, NÃO ME SINTO DEVIDAMENTE REPRESENTADA POR ESTE GRUPO DE FACILITADORAS!
O PAÍS DESPERDIÇOU 67 DIAS PARA RESOLUÇÃO DA CRISE, AO FIM DOS QUAIS, REMETEU-SE MAIS UMA VEZ A MEDIAÇÃO AO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, SEM NADA DE NOVO A ACRESCENTAR!
FOI APENAS UMA PINCELADA NAS QUESTÕES DE FUNDO E NÃO UMA VERDADEIRA FACILITAÇÃO.
TENHAMOS MAIS BRIO, MAIS HONESTIDADE INTELECTUAL, MAIS COMPETÊNCIA, E SOBRETUDO MAIS AMOR A ESTA PÁTRIA!
UMA GUINEENSE DECEPCIONADA
Fonte: Publicada por didi lopes à(s) 22:31
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FALADEPAPAGAIO
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quinta-feira, agosto 03, 2017
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caros irmaos Africanos vejam somente esta imagem esta semana na beira do mar mediteraneo onde os agentes da salvaçao maritima Euroeia resgataram mais 350 corpos sem vida dos imigrantes Africanos que arriscaram a sua vida para entrar clandestinamente no continente Europeu entre os mortos estao as mulheres gravidas, crianças de menores de idade, mais ainda nao conseguiram encontrar todos os corpos das vitimas do mar.
Braima Camara
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FALADEPAPAGAIO
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quinta-feira, agosto 03, 2017
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Oito possíveis causas para as cãibras
As cãibras aparecem de forma involuntária e sem aviso prévio.
A cãibra é uma contração involuntária e até mesmo dolorosa do tecido muscular, aquilo a que muitas pessoas chamam de breca. Trata-se de um movimento corporal inconsciente e que não dá aviso prévio, surgindo de surpresa e condicionando a pessoa no momento.
Embora não seja possível prever o aparecimento de uma cãibra, é possível prevenir que o músculo contraia assim de uma forma repentina. Diz a Time que o descanso físico e mental é meio caminho andado para consegui-lo, assim como tentar saber junto do médico como estão os níveis de tiróide e de doenças arteriais.
Além disso, existem outros fatores a ter em conta, fatores esses que são vistos pela medicina como possíveis causadores de cãibras e que muitas vezes conseguem ser travados ou até evitados pelas pessoas. Ei-los:
1. Desidratação. Estar desidratado pode promover uma contração involuntária nos músculos, sendo tal mais frequente nos dias de maior calor ou em atividades físicas mais intensas e em que a pessoa não ingere água suficiente.
2. Deficiência mineral. Além da água que é expulsa pelo corpo no suor contribuir para a cãibra, também uma deficiência de sódio, cálcio, magnésio ou potássio pode contribuir para este 'fenómeno'.
3. Gravidez. Durante o segundo e o terceiro trimestre, a gestação é um fator de risco para cãibras.
4. Treino demasiado intenso. Tanto as corridas de longa distância, como o treinos de intensidade intervalada são propensos a provocar cãibras.
5. Fadiga. Quando o corpo não descansa o tempo suficiente, eis que uma ou outra cãibra afeta as pernas durante a noite.
6. Demasiado tempo na mesma posição. Estar sempre de pé ou sempre sentado em nada contribui para o bom funcionamento muscular, causando fadiga e complexidade nos nervos, três fatores que, em conjunto, desencadeiam a cãibra.
7. Determinados medicamentos. Tal como acontece com outras condições de saúde, existem fármacos com efeitos colaterais pouco ou nada esperados e é isso que acontece quando se tomam medicamentos para baixar a pressão sanguínea e que tendem a promover as cãibras. Também os medicamentos para a osteoporose, asma ou menopausa podem ter o mesmo efeito.
8. Condições médicas. Algumas doenças, como as que afetam as artérias, tiroide ou ossos, podem ser responsáveis pelo aparecimento de cãibras.
POR DANIELA COSTA TEIXEIRA
NAOM
A cãibra é uma contração involuntária e até mesmo dolorosa do tecido muscular, aquilo a que muitas pessoas chamam de breca. Trata-se de um movimento corporal inconsciente e que não dá aviso prévio, surgindo de surpresa e condicionando a pessoa no momento.
Embora não seja possível prever o aparecimento de uma cãibra, é possível prevenir que o músculo contraia assim de uma forma repentina. Diz a Time que o descanso físico e mental é meio caminho andado para consegui-lo, assim como tentar saber junto do médico como estão os níveis de tiróide e de doenças arteriais.
Além disso, existem outros fatores a ter em conta, fatores esses que são vistos pela medicina como possíveis causadores de cãibras e que muitas vezes conseguem ser travados ou até evitados pelas pessoas. Ei-los:
1. Desidratação. Estar desidratado pode promover uma contração involuntária nos músculos, sendo tal mais frequente nos dias de maior calor ou em atividades físicas mais intensas e em que a pessoa não ingere água suficiente.
2. Deficiência mineral. Além da água que é expulsa pelo corpo no suor contribuir para a cãibra, também uma deficiência de sódio, cálcio, magnésio ou potássio pode contribuir para este 'fenómeno'.
3. Gravidez. Durante o segundo e o terceiro trimestre, a gestação é um fator de risco para cãibras.
4. Treino demasiado intenso. Tanto as corridas de longa distância, como o treinos de intensidade intervalada são propensos a provocar cãibras.
5. Fadiga. Quando o corpo não descansa o tempo suficiente, eis que uma ou outra cãibra afeta as pernas durante a noite.
6. Demasiado tempo na mesma posição. Estar sempre de pé ou sempre sentado em nada contribui para o bom funcionamento muscular, causando fadiga e complexidade nos nervos, três fatores que, em conjunto, desencadeiam a cãibra.
7. Determinados medicamentos. Tal como acontece com outras condições de saúde, existem fármacos com efeitos colaterais pouco ou nada esperados e é isso que acontece quando se tomam medicamentos para baixar a pressão sanguínea e que tendem a promover as cãibras. Também os medicamentos para a osteoporose, asma ou menopausa podem ter o mesmo efeito.
8. Condições médicas. Algumas doenças, como as que afetam as artérias, tiroide ou ossos, podem ser responsáveis pelo aparecimento de cãibras.
POR DANIELA COSTA TEIXEIRA
NAOM
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FALADEPAPAGAIO
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quinta-feira, agosto 03, 2017
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DIA DOS MÁRTIRES DE PINDJIGUITI GOVERNO PROMETE REAJUSTE SALARIAL
Guineenses celebram-se hoje divididos, 03 de Agosto de 1959, dia dos Mártires de Pindjiguiti.
Com o efeito, completam cinquenta e oito anos, desde que os colonialistas portugueses, barbaramente assassinaram mais de cinquenta marinheiros guineenses e feriram outros que reivindicavam o aumento salarial e a melhoria de condições de trabalho.
Nesta dinâmica, o Governo de Umaro Sissokó Embaló promete aplicar para breve, o reajuste salarial aos funcionários público.
Promessa foi deixada hoje pelo ministro da Função Pública, no ato das celebrações.
Tumane Balde afirmou que o Executivo vai fazer o estudo de viabilidade para implementar o reajuste do salário aos servidores do Estado. Adiantando que o seu executivo já terá pago 60% da dívida para com os funcionários públicos.
Primeiro-ministro, Umaro El Moctar Sissoko Embaló, promete instituir, o prémio “Três de Agosto” para reconhecer os melhores trabalhadores em diferentes áreas, do país.
Sobre a data, um dos sobreviventes do massacre de Pindjiguiti, igualmente presidente honorário dos marinheiros, António Gomes mostrou-se arrependido por ter participado nas revindicações de 1959, que por agora, estar abandonado a sua sorte.
Executivo celebrou “03 de Agosto” sem presença da UNTG-Central Sindical, com a deposição de coroas de flores no Monumento dos Mártires de Pindjiguiti, em Bissau.
Entretanto, no comunicado da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG) abdicou-se de realizar ou participar em nenhuma atividade pública alusiva a data de hoje.
Em nota distribuída aos órgãos de comunicação social, a Central Sindical posicionou-se assim para mostrar a sua indignação, por aquilo que considera de incoerência do Governo, em não cumprir com o memorando do entendimento do ano passado, sobre o reajuste salarial aos servidores de Estado.
Sobre a data, o PAIGC rendeu homenagem as vítimas do incidente macabro de “03 de Agosto” de 1959.
No ato Carlos Correia, vice-presidente do Partido afirmou que massacre de Pindjiguiti foi um dos maiores crimes cometidos pelo regime colonialismo português.
De acordo com o dirigente do PAIGC, vítimas de três de Agosto serviram de despertar de consciência de algumas pessoas para aderirem a luta armada de libertação nacional, que conduziu o país a libertação do jugo colonial.
O incidente de 03 de Agosto de 1959 marca, sinal da luta de libertação nacional sob comando de Amílcar Lopes Cabral, que era conhecido clandestinamente por “Abel Djassi”.
Entretanto, as celebrações de efeméride levaram o presidente do sindicato de base dos funcionários da Administração dos Portos da Guiné-Bissau (APGB) a manifestar-se revoltado com a ideia de privatização de mesmo Porto.
Ivo da Silva Cá, após a cerimónia de deposição de coroas de flores nos Mártires de Pindjiguiti aconselhou o ministro de Transporte e Telecomunicações para reconsiderar-se da posição.
Perante a situação, o sindicalista pede aos partidos políticos para solidarizaram-se com os trabalhadores do Porto de Bissau.
Assim vai o país.
Notabanca; 03.08.2017
Os misteriosos ladrões de cabelo que aterrorizam mulheres na Índia
Sunita Devi na frente de sua casa |
Mais de 50 mulheres do norte da Índia denunciaram que seus cabelos foram cortados à força quando estavam inconscientes, e a polícia ainda não conseguiu desvendar como os casos ocorreram ou quem está por trás deles, relata o repórter Vikas Pandey, da BBC.
"Vi um forte flash de luz que me deixou inconsciente. Uma hora depois, eu notei que meu cabelo tinha sido cortado", diz Sunita Devi, uma dona de casa de 53 anos do Estado de Haryana.
O ataque de sexta-feira a deixou traumatizada.
"Eu não conseguia dormir ou me concentrar em nada. Eu li sobre incidentes ocorrendo no (Estado do) Rajastão, mas nunca pensei que ocorreria comigo", acrescenta.
Notícias de "barbeiros fantasmas" começaram a surgir no início de julho no Rejastão, mas uma série de incidentes parecidos tem sido denunciados em Haryana e até na capital da Índia, Déli.
Sunita Devi vive em uma comunidade muito unida de comerciantes e fazendeiros. Alguns de seus vizinhos estão se revezando para lhe fazer companhia até que ela se recupere do choque.
A dona de casa diz que seu agressor era um idoso "vestido em roupas de cores vivas".
"Eu estava sozinha no primeiro andar da minha casa, e minha nora e neto estavam no andar de cima quando o agressor apareceu, por volta das 21h30", conta.
Eles não viram nem ouviram nada.
Munesh Devi |
Mais ataques
O mistério é maior quando eu pergunto se alguém mais viu o homem. A vizinha de Sunita, Devi Munesh, diz que a área com cerca de 20 casas está geralmente movimentada entre 21h e 22h.
"As pessoas se reúnem depois do jantar para conversar e relaxar. Na sexta-feira não foi diferente, mas ninguém viu nenhuma pessoa desconhecida indo ou vindo da casa de Sunita", conta ela.
E não termina aí. A poucos metros de distância, a dona de casa Asha Devi perdeu seu cabelo em um ataque parecido no dia seguinte. Mas neste caso uma mulher foi responsável pelo ato.
Após o incidente, o sogro dela, Suraj Pal, enviou Asha e outras mulheres de sua família para a casa de parentes no Estado de Uttar Pradesh.
"Elas estavam tão paranoicas depois do ataque que pensei que seria bom que se afastassem por algumas semanas. Há medo na comunidade", conta.
Pal diz que estava em casa quando ela saiu para fazer uma tarefa doméstica por volta de 22h.
"Como ela não voltou em 30 minutos, fui procurá-la. Nós a encontramos inconsciente em um banheiro. Seu cabelo tinha sido cortado e jogado no chão", conta.
Exame de vítimaDireito de imagem EPA |
Ele acrescenta que a nora recuperou a consciência depois de uma hora e contou-lhe que uma mulher a tinha atacado. "Ela me contou que tudo aconteceu em menos de dez segundos", lembra.
Encontrei casos parecidos em áreas rurais do distrito de Rewari - a cerca de 100 quilômetros da capital.
Reena Devi, de 28 anos, do vilarejo de Jonawasa, diz que foi agredida na quinta-feira.
"Estava fazendo minhas tarefas quando vi uma figura parecida com um gato. Então senti alguém me tocando nos ombros, e isso é a última coisa que eu lembro", relata.
Ela concorda que sua "história é difícil de acreditar". "Eu sei que parece impossível. Mas foi o que vi. Algumas pessoas dizem que eu cortei o meu cabelo, mas por que eu faria isso?"
Na região de Kharkharra, Sundar Devi, de 60 anos, está de cama desde que foi atacada no sábado.
"Estava indo para uma casa na vizinhança quando alguém bateu no meu ombro por trás. Quando olhei, não tinha ninguém. Isso é a última coisa da qual me lembro."
Casos bizarros
O porta-voz da polícia de Gurgaon, Ravinder Kumar, diz que as reclamações estão sendo investigadas.
"Esses casos são bizarros. Não encontramos pistas dos crimes no local, exames médicos das vítimas não mostram nada de anormal", afirma, acrescentando que ninguém viu os supostos agressores.
Kumar garante que os departamentos de polícia de diferentes distritos estão coordenando esforços para tentar entender esses incidentes.
"Só as vítimas dizem que viram ou sentiram a presença de agressores. Vamos resolver esses casos, mas até lá eu peço que as pessoas não acreditem em boatos."
Sundar Devi |
Imagem de ShivaDireito de imagem EPA |
E os boatos vêm aos montes. Ao viajar de um vilarejo a outro, ouvi diferentes teorias para os ataques.
Em uma vila, um idoso me contou que uma gangue organizada estava envolvida. Outro disse que os tantriks, ou os chamados bruxos-médicos, estavam por trás dos ataques porque as pessoas buscaram por tratamentos nesses locais.
Uma mulher insistiu que "forças sobrenaturais" estavam envolvidas. Outros acusaram as "vítimas" de cortar o cabelo para chamar atenção.
'Histeria em massa'
O racionalista Sanal Edamaruku, que combate as superstições na Índia, afirmou à BBC que estes eram casos de "histeria em massa".
"Não há milagre ou força sobrenatural por trás disso. As mulheres que estão denunciando esses casos devem estar passando por algum conflito psicológico", afirma.
"Quando elas ouvem sobre tais incidentes, elas terminam os replicando, algumas vezes até inconscientemente."
Mas Reena Devi discorda.
"Eu passei anos deixando meu cabelo crescer, isso me fazia feliz. E agora ele se foi, você não pode imaginar a minha dor. É ridículo dizer que estamos cortando nosso próprio cabelo."
Fonte: BBC.COM
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quinta-feira, agosto 03, 2017
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