Já pensou como seria se banisse de vez o açúcar da sua alimentação?
Quando falamos em reduzir o consumo de açúcar ou até mesmo bani-lo, não nos referimos apenas à exclusão do açúcar refinado da lista de compras. Deixar de comprar açúcar não chega.
Para se deixar de consumir açúcar deve-se riscar da dieta vários alimentos comuns ao dia a dia, como as bolachas, o pão, os molhos, as compotas, os iogurtes e até mesmo os sumos naturais. Todos estes alimentos escondem variáveis de açúcar e a única forma de não sofrer consequências ao consumi-los é passar a confecioná-los em casa, onde se troca o açúcar refinado por adoçantes mais naturais e menos penosos para a saúde, como o mel, o agave ou as tâmaras.
Reduzir o consumo diário de açúcar devia ser um objetivo comum a todas as pessoas, uma vez que este alimento é altamente penoso para a saúde a vários níveis. Mas se fosse fácil, já todos o teríamos feito. Mas, não é de todo uma tarefa impossível.
Reduzir o consumo de açúcar é possível e para tal basta apenas incluir alguns novos hábitos na rotina e, claro, excluir outros, como aquela ida à pastelaria depois do almoço para beber o ‘cafézinho com um pastel de nata’.
Ter um diário alimentar é um dos primeiro passos, diz o site Mind Body Green, que destaca a importância de ter consciência daquilo que se come ao longo do dia e tal apenas acontece quando se anota tudo num papel e se vê o resultado final. O diário alimentar não tem de ser preciso, não tem de incluir todas as calorias e gramas de açúcar ingeridas, basta ter o registo dos alimentos ingeridos.
Mas para que uma pessoa seja capaz de negar o açúcar é preciso que seja, primeiro, capaz de se satisfazer e é aqui que a alimentação entra. Optar por refeições saciantes e ricas em fibra é fundamental para evitar que os níveis de açúcar no sangue fiquem desregulados e, com isso, apareça uma vontade constante de comer doces.
Os hidratos de carbono complexos – como os cereais integrais – e as gorduras boas – como o abacate – são excelentes aliados, assim como a manteiga de amendoim pura, que dá sempre para atenuar a gula.
Recorrer a pequenos truques na hora de condimentar as refeições é também algo a ter em conta. No caso dos pratos salgados, as ervas aromáticas e os óleos naturais podem ser uma opção, já nos pratos doces, nada como optar dos adoçantes naturais.
A prática de exercício é também importante neste processo e por dois motivos. Primeiro, ajuda a mente a abstrair-se da vontade de comer doces, depois, acaba por trazer uma maior sensação de bem-estar e de agrado com o corpo, duas situações que fazem com que a vontade de comer açúcar seja menor.
NAOM
domingo, 19 de fevereiro de 2017
As últimas palavras de Steve Jobs antes de falecer… Estão a chocar o Mundo!
Um homem com uma riqueza tão grande, deixou o mundo em choque com as suas últimas palavras…
As últimas palavras de Steve Jobs:
Cheguei ao topo do sucesso nos negócios.
Aos olhos dos outros, minha vida tem sido um símbolo de sucesso.
No entanto, além do trabalho, tenho pouca alegria. Finalmente, minha riqueza é simplesmente um facto que estou acostumado.
Neste momento, estou na cama de hospital, lembrando toda a minha vida, e percebo que todos os elogios e riquezas de que estava tão orgulhoso, tornaram-se insignificantes com a iminência da morte.
No escuro, quando vejo a luz verde e escuto o ruído do equipamento de respiração artificial, posso sentir a respiração da morte a se aproximar.
Só agora entendo, uma vez que você acumular dinheiro suficiente para o resto da sua vida, devemos seguir outros objetivos que não estão relacionados com o dinheiro.
Deve ser algo mais importante:
Por exemplo, histórias de amor, arte, sonhos da infância …
Ao não deixar de perseguir a riqueza, só pode converter uma pessoa em fracassado, assim como eu.
Deus fez-nos de uma forma que possamos sentir amor no coração e não ilusões construídas pela fama ou dinheiro, como fiz em toda minha vida e não posso levar comigo.
Posso levar lembranças que o amor fortaleceu. Esta é a verdadeira riqueza que te acompanhará, lhe dará força e luz para ir em frente.
O amor pode viajar milhares de quilómetros e assim a vida não tem limites.
Vá para onde queira ir. Esforce-se para alcançar os seus objetivos. Tudo está no seu coração e nas suas mãos.
Qual é cama mais cara do mundo? A cama de hospital.
Se você tem dinheiro, pode pagar alguém para dirigir o seu carro, só que não pode pagar alguém para sofrer a sua doença.
Os bens materiais perdidos, podem ser encontrados. Existe uma coisa em você que não pode ser encontrada quando perde: a vida.
Seja qual for a fase da vida em que estamos agora, no final, teremos de enfrentar o dia quando a cortina baixar.
Por favor, valorize o seu amor pela família, o amor pelo seu companheiro e amor pelos seus amigos …
Trate-se bem e cuide do próximo.
Altamente.org
As últimas palavras de Steve Jobs:
Cheguei ao topo do sucesso nos negócios.
Aos olhos dos outros, minha vida tem sido um símbolo de sucesso.
No entanto, além do trabalho, tenho pouca alegria. Finalmente, minha riqueza é simplesmente um facto que estou acostumado.
Neste momento, estou na cama de hospital, lembrando toda a minha vida, e percebo que todos os elogios e riquezas de que estava tão orgulhoso, tornaram-se insignificantes com a iminência da morte.
No escuro, quando vejo a luz verde e escuto o ruído do equipamento de respiração artificial, posso sentir a respiração da morte a se aproximar.
Só agora entendo, uma vez que você acumular dinheiro suficiente para o resto da sua vida, devemos seguir outros objetivos que não estão relacionados com o dinheiro.
Deve ser algo mais importante:
Por exemplo, histórias de amor, arte, sonhos da infância …
Ao não deixar de perseguir a riqueza, só pode converter uma pessoa em fracassado, assim como eu.
Deus fez-nos de uma forma que possamos sentir amor no coração e não ilusões construídas pela fama ou dinheiro, como fiz em toda minha vida e não posso levar comigo.
Posso levar lembranças que o amor fortaleceu. Esta é a verdadeira riqueza que te acompanhará, lhe dará força e luz para ir em frente.
O amor pode viajar milhares de quilómetros e assim a vida não tem limites.
Vá para onde queira ir. Esforce-se para alcançar os seus objetivos. Tudo está no seu coração e nas suas mãos.
Qual é cama mais cara do mundo? A cama de hospital.
Se você tem dinheiro, pode pagar alguém para dirigir o seu carro, só que não pode pagar alguém para sofrer a sua doença.
Os bens materiais perdidos, podem ser encontrados. Existe uma coisa em você que não pode ser encontrada quando perde: a vida.
Seja qual for a fase da vida em que estamos agora, no final, teremos de enfrentar o dia quando a cortina baixar.
Por favor, valorize o seu amor pela família, o amor pelo seu companheiro e amor pelos seus amigos …
Trate-se bem e cuide do próximo.
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domingo, fevereiro 19, 2017
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Crise política: ANALISTAS GUINEENSES APONTAM FALHAS DO SISTEMA VIGENTE E DEFENDEM DIÁLOGO PARA SALVAR O PAÍS
A crise política e parlamentar vivida na Guiné-Bissau há cerca de dois anos bloqueou por completo o funcionamento do parlamento, como também impossibilita a viabilização do programa de três últimos governos nesta nona legislatura. Para algumas vozes, a instabilidade política vivida há cerca de 20 anos no país, tem a ver com a falha do sistema político vigente ‘Semipresidencialista’, enquanto outras vozes defendem adoção de um pacto de estabilidade política como uma das soluções para acabar com a instabilidade.
O Democrata ouviu os especialistas em assuntos políticos da Guiné-Bissau, designadamente o Mestre em Ciências Políticas, Temóteo Samba Mbunde e Tamilton Gomes Teixeira, licenciado em Sociologia, ambos apontam falhas do sistema político vigente e defendem o diálogo sério para salvar o país. Afonso Té, líder do Partido Republicano para a Independência e Desenvolvimento (PRID), apesar de defender a mudança do sistema político, sugere a adoção do sistema ‘Presidencialista’ como a solução para a constante crise política no país.
PRID DEFENDE REFORMA DO SISTEMA POLÍTICO VIGENTE E ELEGE ADOÇÃO DE PRESIDENCIALISMO
Para o líder do Partido Republicano para a Independência e Desenvolvimento (PRID), António Afonso Té, a solução para a constante instabilidade política e governativa na Guiné-Bissau passava pela reforma do sistema político vigente do país (o Semi-presidencialismo) e adotar o sistema presidencialista que, no seu entender, adaptar-se-ia à realidade do país.
O político acrescenta ainda que é preciso criar um espaço nacional de concertação e do diálogo permanente que envolva as forças políticas, membros da sociedade civil e os elementos observadores da Comunidade Internacional da qual o país faz parte, bem como representante do poder tradicional. Na visão do político, o referido espaço de concertação ajudaria na escolha de um sistema político viável que adaptasse à realidade do país, através de um debate sério e responsável das matérias apresentadas antes que sejam submetidas ao parlamento para a sua adoção.
Perante essa realidade, o líder do PRID não tem dúvida que o país tem sofrido com o sistema político vigente, do qual continua a ser vítima. Na sua observação deixa claro que, “essa situação de vitimização é resultado das incongruências de certas personalidades políticas influentes do país e de certas organizações políticas do nosso país”, refere.
Afonso Té diz acreditar, no entanto, que se o país tivesse construído um espaço nacional de diálogo e de concertação permanente, teria percebido que dez anos depois da sua adoção que o sistema vigente na Guiné-Bissau não iria avançar o país, mas pelo contrário criaria dificuldades no funcionamento das instituições.
“Espaço nacional de concertação estaria em condições de operar uma alternativa viável, ou seja, uma proposta de saída para que o sistema seja adequado as nossas condições. Ou seja, tenhamos que mudar do sistema, porque não serve”, enfatizou o líder dos republicanos.
Segundo Afonso Té, o sistema político em vigor na Guiné-Bissau é um modelo que continua a dividir as pessoas e criar dúvidas, porque não separação dos poderes e cada um assume o protagonismo de ser o único detentor do poder.
Apesar de tudo, o político guineense garante que o seu partido defende e continua a defender a criação de um espaço de concertação nacional que vai trabalhar para a criação das bases que possam sustentar pacto de estabilidade política.
Adiantou que o seu partido vai defender a adoção do sistema presidencialista para a Guiné-Bissau, com forma de “evitar a situação bicéfala do poder, porque as pessoas têm dificuldade em perceber que essa bicefalia tem que ser sincronizada para conseguir uma direção única do país e trabalhar para o desenvolvimento na Guiné-Bissau”.
Sobre a iniciativa da reconciliação nacional da família guineense levada a cabo pela Comissão Nacional de Reconciliação, Afonso Té disse que é difícil avançar com a iniciativa de reconciliação nas circunstâncias em que se encontra o país.
“Estou com medo que efetivamente as pessoas estejam a ganhar o dinheiro nas nossas costas. Essas convocações todas parecem já uma moda. É preciso atacar o problema pela raiz e ousar mesmo atacar o problema na base do conhecimento da realidade política da Guiné-Bissau”, alerta o político guineense, que, no entanto, frisou que o que saiu dessa conferência são apenas papeladas e mais nada de concreto.
“José Ramos Horta pediu voluntariamente para vir à Guiné-Bissau. Essa ideia pode ser uma ideia nobre se não estiver com alguma intenção secundária. A sua intenção é nobre, porque faz parte do espaço cultural que nós une, a CPLP. Mas será que isso é mesmo assim? Eu tenho dúvidas! Porque ele trabalhou para que essa situação se produza. Os erros cometidos, bem recentemente, é que estão a refletir na situação política que temos hoje”, assegurou o político.
Sem, no entanto, apontar erros em específico que o antigo chefe do UNIOGBIS, José Ramos Horta, tenha cometido no seu mandato quando dirigia o gabinete, o líder dos republicanos afirma que foram cometidos muitos erros na altura e que um dos maiores erros tinha a ver com o fato de ter defendido que o PAIGC era o único partido com condições para gerir o país.
“Esse é um erro enorme da CPLP e um erro enorme de Ramos Horta. O PAIGC está perto de proposta de soluções para a saída de situação em que nos encontramos, porque o problema vem normalmente do PAIGC e são problemas internos do partido. Todos pensavam que se tratava do bloqueio do PAIGC, e é preciso desbloquear o PAIGC”, esclareceu.
Relativamente ao eventual agendamento do programa de governo pelo parlamento, Afonso Té admite que não há possibilidade para o agendamento de uma sessão parlamentar para a discussão e, consequentemente, aprovação do programa de governo e Orçamento Geral de Estado.
O líder do PRID justifica a sua afirmação com base no jogo político vigente no país, porque, segundo disse, o PAIGC percebeu que se convocar a sessão, o Programa e o Orçamento Geral do Estado passam com os votos da bancada parlamentar dos renovadores (PRS) e elementos do Grupo de 15 deputados dissidentes da bancada parlamentar do PAIGC.
Sobre as sanções que o líder do PAIGC pediu ao Conselho de Segurança das Nações Unidas para ativar contra os políticos guineenses, e em primeiro plano o Presidente da República que, diz ter posto em causa o exercício da democracia, Afonso Té defende que as sanções devem ter rácios de ponto de vista da sua justificação, porque “senão estar-se-ia a cortar os efeitos e não as causas dos bloqueios da Guiné-Bissau”.
“Quem vai ser sancionado e com base em quê? São os políticos do PRS ou serão dos deputados do PAIGC a serem sancionados? Ou políticos do PAIGC que estão de outro lado, quem será sancionado? O problema é meramente guineense e deve ser resolvido pelos guineenses, enquanto a comunidade internacional ou a ONU só pode dar a sua contribuição ou conselhos para a solução dos problemas que temos, mas não sancionar alguém”, advertiu o político.
Assegurou ainda que as sanções do Conselho de Segurança não vão resolver o problema da Guiné-Bissau, porque conforme disse, “apenas vão sancionar um ou dois gatos pingados e acabou, e depois?”, questiona.
“Quais serão os efeitos práticos dessas sanções em relação ao bloqueio que existe no país, ou então, a solução para a saída do bloqueio que existe no momento. Algumas personalidades já foram sancionadas neste país e disseram que não podiam viajar, e acabaram por viajar durante todo o tempo, portanto em quê é que foram sancionados. Não estou a ver isto como uma solução aos problemas do bloqueio que estamos a enfrentar”, disse o presidente do Partido Republicano para a Independência e Desenvolvimento.
TEMÓTEO: “NÃO HÁ FÓRMULA MÁGICA NENHUMA QUE RESOLVA O IMPASSE SEM CONCESSÕES POLÍTICAS”
Especialista em Assuntos Políticos, Mestre Timóteo Saba Mbunde disse a’O Democrata que para já não existe fórmula mágica para a elaboração e observação efetiva de um pacto de estabilidade política para a Guiné-Bissau, sem que os atores envolvidos queiram fazer concessões, que considera do primeiro aspecto para a efetivação do pacto de estabilidade política.
“Aliás, o fracasso em relação à implementação do acordo ou recomendações políticas de Conacri sinaliza nitidamente que o principal ponto desse imbróglio diz respeito à liderança do governo. Em um eventual pacto de estabilidade governativa, quem seria o líder do executivo?”, questionou o especialista político.
Assegurou ainda que o primeiro-ministro é figura fundamental na distribuição dos cargos e demissão de integrantes do governo, por isso o PAIGC condiciona a sua participação no eventual governo à condição de chefiar o executivo. Acrescenta, no entanto, que os libertadores fizeram isso pensando no futuro político de curto e médio prazos, bem como projetando também o seu amanhã político.
“O Presidente da República (e o seu círculo político) e o próprio PRS, negam o PAIGC essa possibilidade. Aliás, o chefe do governo questiona a mediação de Alpha Condé justamente porque este advoga formação de um governo cujo Primeiro-Ministro seja indicado pelo PAIGC, partido vencedor das últimas eleições. Ademais, esse questionamento desferido por Sissoco revela como a intransigência política vem caraterizado a crise em questão”, observou.
Solicitado a pronunciar se o sistema político vigente é a razão principal da crise política que tem assolado o país nos últimos tempos, respondeu que tinha defendido em algumas ocasiões, que o sistema político vigente está defasado e abre lacunas para hermenêuticas plurais, especialmente sobre as prerrogativas e limitações constitucionais do Presidente da República em relação à demissão do governo.
“E quando há tensões políticas, como ocorre hodiernamente, essas nebulosidades tendem a aparecer mais”, disse o jovem especialista em Assuntos Políticos, que entretanto, diz acreditar que o sistema político não é o único problema, porque segundo a sua explicação, o PAIGC e a Guiné-Bissau passam por uma crise de liderança política, ou seja, há crise de figuras políticas proeminentes, fortes ou carismáticas, com enorme capital político de construção de consensos políticos.
“Não temos mais Nino Vieira, Malam Bacai Sanhá, Koumba Yalá ou Cadogo Júnior. Não é que estes eram ou não o tipo ideal de políticos e estadistas para o país, mas potencialmente tinham mais elementos políticos para demolir focos de crise, independentemente dos métodos utilizados – isso seria outro debate”, precisou.
Para o especialista, a Guiné-Bissau nunca funcionou suficientemente na base da institucionalidade e das leis, por isso sente-se muito quando há um equilíbrio considerável, em termos de projeção e capital político limitado, entre os principais jogadores. Realçou neste particular que a corrente crise revela que as instituições partidárias e estatais, em sua grande parte, não funcionam por si só na Guiné-Bissau, precisam de personalismos quase que incontestáveis para mascarar a sua inoperância.
“A devolução de governação ao PAIGC enquanto legítimo eleito seria o ideal para dar solução a esse impasse, entretanto seria um revés político ao Presidente e à ala expulsa/suspensa deste partido. Por outro lado, está claro de que na atual conjuntura o governo dificilmente conseguirá aprovar seu orçamento e programa de governação na ANP. Talvez fosse interessante propor um Primeiro-Ministro que não fizesse parte de nenhuma das partes conflitantes. Um nome neutro. Mas quem o seria, e acima de tudo quem o indicaria? CEDEAO, ONU, CPLP, organizações da sociedade civil? Será que estas organizações não estão politizadas ou não são politizáveis? Claro que são”, notou.
Timóteo Samba Mbunde aponta algumas soluções para a resolução que passaria para a realização antecipada das eleições, que depende da dissolução do parlamente por parte do Presidente José Mário Vaz, ou que a governação seja devolvida ao PAIGC, ou a crise arrasta até 2018.
“Esta última condição é preocupante, porque poderá gerar uma crise maior no país, em 2018, tendo como epicentro as prévias eleitorais no PAIGC. Reitero, não há fórmula mágica nenhuma que resolva esse impasse, sem que haja concessões políticas significativas”, sustenta.
TAMILTON: “GUINEENSES PRECISAM SENTAR-SE A UMA MESA E CONVERSAR DE MANEIRA FRANCA E SÉRIA”
Tamilton Gomes Teixeira, um observador dos assuntos da política guineense que se encontra no Brasil [UNILAB/CEARA], explicou a’O Democrata que o único pacto que ajudará a Guiné Bissau a sair da sua crise é aquele assumido pelo povo (através de eleição). Adianta ainda que “não quero crer que, foram implementadas várias soluções de promoção de paz. Acho que são mecanismos que foram sempre frágeis, sem definir o que aconteceria quem depois colocar em causa a paz alcançada”.
“A própria UNIOGBIS e as demais organizações vocacionadas precisam pensar, se de facto têm ajudado a Guiné e principalmente os guineenses. Se a comunidade internacional julga que tem ajudado a Guiné através de constantes realizações das eleições, está amplamente enganada. Porque, eu, particularmente, não entendo esta lógica de ajudar sempre quem não quer se auto ajudar. Os guineenses precisam sentar-se a mesma mesa e conversar de maneira franca e séria. É importante que saibamos o seguinte: ninguém mais tem interesse nas coisas que acontecem na Guiné e aos guineenses de forma como acontecem. Nós temos que deixar esta estratégica retórica de que, precisamos de “pacto de estabilidade”. Estabilidade é uma palavra bonita, que todos nós procuramos e desejamos mesmo para a nossa vida. Mas não podemos confundir ou forçar uma pseudo estabilidade política”, precisou.
Na visão de jovem analista político, a Guiné-Bissau precisa assumir, através da sociedade civil, criação duma nova Câmara política que passará necessariamente pelo investimento na educação de base e superior. Sublinhou ainda que, “conseguindo isto, talvez tenhamos um Estado novo, forte e capaz. Um Estado com os seus atuantes à altura. Porque na Guiné Bissau, infelizmente até linguagens que os homens de Estado utilizam, como dizem brasileiros, são cafonas (algo pacato).
O sociólogo disse estar contra o pacto político que algumas vozes defendem como a saída para a crise, porque segundo ele, o povo guineense fez sua escolha através de ANP, e não entende por que motivo vai ter que entrar em acordos ou pactos.
“Estes pactos, na Guiné, historicamente, tem favorecido apenas aqueles que acham que, se não estão no governo temos que começar de zero. Até uma simples e humilde mulher no mercado de Bandim, sabe que para determinados políticos reina a seguinte lógica: quanto pio melhor. O Partido libertador tem tido dificuldade em conciliar o passado com o presente. A lógica de ‘nbai luta’ é muito mais pesada que a visão, capacidade, sagacidade e pessoas com visão para fazer face aos desafios atuais. Entendo que este é um momento oportuno para que PAIGC se renove e se redefina”, notou.
Para o jovem analista político, o Partido da Renovação Social (PRS) como maior partido de oposição poderia muito bem aproveitar-se da crise entre dirigentes de PAIGC para se reconstruir como potência e uma esperança de estabilidade.
“Renovando-se no discurso e na captação dos jovens quadros e não só. Mas infelizmente enfiou-se num problema que não é dele, mas que poderia muito bem aproveitar no sentido político. Acho que podemos ter sim uma estabilidade política se pormos fim a fenómeno ‘matchundade’!”, assegurou.
Relativa à reforma do sistema político vigente do país que alguns analistas entendem é o fator do diferendo entre os titulares de órgãos de soberania, Tamilton Gomes Teixeira, reconhece igualmente que o país falhou desde o começo da adoção do referido sistema.
“Acho que falhamos no prelúdio. Eu acho que PAIGC, não obstante após independência não ter capacidade e experiência de governação, deveria ter mais tempo para fazer determinadas coisas. Infelizmente descarrilou-se. Creio que para nós, a Democracia chegou demasiado cedo. Defendo ditadura? Não. A própria Europa é um exemplo. Em Portugal não foi fácil chegar à Democracia. Mesmo depois de 25 de Abril de 74 não foi fácil. MAF (Movimento das Forças Armadas) que, derrubou regime de Salazar e Caetano não passou de imediato bastão aos políticos. Houve todo um processo de maturação e organizar a casa para depois pensar nova realidade. Golpe de 14 de Novembro de 1980 é importante para estudar a Guiné e seus problemas. Abertura democrática, foi através de uma chantagem, a meu ver”, frisou que, no entanto, defendendo que é importante entender determinados processos internacionais para entender questões locais internas. “A derrocada de bloco socialista soviético, ex URSS vai ter forte impacto nos países recém independentes como a Guiné, que dependia dele. É neste contexto que o capitalismo vai se consolidar e alargar mais suas bases para África. É importante falar de programa de Ajustamento estrutural e suas políticas como liberalismo económico por exemplo. Dentro do pacote estava também a Democracia. Foi nesse contexto de grandes aberturas que chegamos a Democracia”, lembrou este estudante das ciências sociais na UNILAB/Brasil.
Afirmou ainda que não sabe dizer se a instabilidade política constante tem a ver com a falha do sistema político, tendo frisado que, “acho que mesmo se mudássemos hoje o modelo, teremos mesmas pessoas que são vocacionadas a instabilidade a criar desordem enquanto suas vontades não forem atendidas. Portanto, acho que o problema não é tanto assim sistema, embora reconheço a sua cota. Precisamos criar um novo modelo de Estado com base num estudo aprofundado e preciso”.
Sobre o agendamento da sessão parlamentar para a discussão do programa de governo e o orçamento, assegurou que o quadro político agora está muito mais complexo que antes, com posições bem demarcadas e discursos inflamados. Sublinhou, no entanto, que a Guiné-Bissau é um país que salta um olhar intelectual devido os seus ‘modus operandis’, portanto quem sabe o que poderá acontecer na ANP depois?
“Estou mais convencido de que temos uma legislatura perdida. PAIGC tem uma conta a acertar com os guineenses e antes de ousar se lançar para próximas eleições precisará desculpar-se com os seus eleitores e militantes por fazer-lhes eleger deputados e um presidente de República que não falam a mesma língua e nem têm mesmo conceito de governação e desenvolvimento”, disse.
Por: Assana Sambú
OdemocrataGB
O Democrata ouviu os especialistas em assuntos políticos da Guiné-Bissau, designadamente o Mestre em Ciências Políticas, Temóteo Samba Mbunde e Tamilton Gomes Teixeira, licenciado em Sociologia, ambos apontam falhas do sistema político vigente e defendem o diálogo sério para salvar o país. Afonso Té, líder do Partido Republicano para a Independência e Desenvolvimento (PRID), apesar de defender a mudança do sistema político, sugere a adoção do sistema ‘Presidencialista’ como a solução para a constante crise política no país.
PRID DEFENDE REFORMA DO SISTEMA POLÍTICO VIGENTE E ELEGE ADOÇÃO DE PRESIDENCIALISMO
Para o líder do Partido Republicano para a Independência e Desenvolvimento (PRID), António Afonso Té, a solução para a constante instabilidade política e governativa na Guiné-Bissau passava pela reforma do sistema político vigente do país (o Semi-presidencialismo) e adotar o sistema presidencialista que, no seu entender, adaptar-se-ia à realidade do país.
O político acrescenta ainda que é preciso criar um espaço nacional de concertação e do diálogo permanente que envolva as forças políticas, membros da sociedade civil e os elementos observadores da Comunidade Internacional da qual o país faz parte, bem como representante do poder tradicional. Na visão do político, o referido espaço de concertação ajudaria na escolha de um sistema político viável que adaptasse à realidade do país, através de um debate sério e responsável das matérias apresentadas antes que sejam submetidas ao parlamento para a sua adoção.
Perante essa realidade, o líder do PRID não tem dúvida que o país tem sofrido com o sistema político vigente, do qual continua a ser vítima. Na sua observação deixa claro que, “essa situação de vitimização é resultado das incongruências de certas personalidades políticas influentes do país e de certas organizações políticas do nosso país”, refere.
Afonso Té diz acreditar, no entanto, que se o país tivesse construído um espaço nacional de diálogo e de concertação permanente, teria percebido que dez anos depois da sua adoção que o sistema vigente na Guiné-Bissau não iria avançar o país, mas pelo contrário criaria dificuldades no funcionamento das instituições.
“Espaço nacional de concertação estaria em condições de operar uma alternativa viável, ou seja, uma proposta de saída para que o sistema seja adequado as nossas condições. Ou seja, tenhamos que mudar do sistema, porque não serve”, enfatizou o líder dos republicanos.
Segundo Afonso Té, o sistema político em vigor na Guiné-Bissau é um modelo que continua a dividir as pessoas e criar dúvidas, porque não separação dos poderes e cada um assume o protagonismo de ser o único detentor do poder.
Apesar de tudo, o político guineense garante que o seu partido defende e continua a defender a criação de um espaço de concertação nacional que vai trabalhar para a criação das bases que possam sustentar pacto de estabilidade política.
Adiantou que o seu partido vai defender a adoção do sistema presidencialista para a Guiné-Bissau, com forma de “evitar a situação bicéfala do poder, porque as pessoas têm dificuldade em perceber que essa bicefalia tem que ser sincronizada para conseguir uma direção única do país e trabalhar para o desenvolvimento na Guiné-Bissau”.
Sobre a iniciativa da reconciliação nacional da família guineense levada a cabo pela Comissão Nacional de Reconciliação, Afonso Té disse que é difícil avançar com a iniciativa de reconciliação nas circunstâncias em que se encontra o país.
“Estou com medo que efetivamente as pessoas estejam a ganhar o dinheiro nas nossas costas. Essas convocações todas parecem já uma moda. É preciso atacar o problema pela raiz e ousar mesmo atacar o problema na base do conhecimento da realidade política da Guiné-Bissau”, alerta o político guineense, que, no entanto, frisou que o que saiu dessa conferência são apenas papeladas e mais nada de concreto.
“José Ramos Horta pediu voluntariamente para vir à Guiné-Bissau. Essa ideia pode ser uma ideia nobre se não estiver com alguma intenção secundária. A sua intenção é nobre, porque faz parte do espaço cultural que nós une, a CPLP. Mas será que isso é mesmo assim? Eu tenho dúvidas! Porque ele trabalhou para que essa situação se produza. Os erros cometidos, bem recentemente, é que estão a refletir na situação política que temos hoje”, assegurou o político.
Sem, no entanto, apontar erros em específico que o antigo chefe do UNIOGBIS, José Ramos Horta, tenha cometido no seu mandato quando dirigia o gabinete, o líder dos republicanos afirma que foram cometidos muitos erros na altura e que um dos maiores erros tinha a ver com o fato de ter defendido que o PAIGC era o único partido com condições para gerir o país.
“Esse é um erro enorme da CPLP e um erro enorme de Ramos Horta. O PAIGC está perto de proposta de soluções para a saída de situação em que nos encontramos, porque o problema vem normalmente do PAIGC e são problemas internos do partido. Todos pensavam que se tratava do bloqueio do PAIGC, e é preciso desbloquear o PAIGC”, esclareceu.
Relativamente ao eventual agendamento do programa de governo pelo parlamento, Afonso Té admite que não há possibilidade para o agendamento de uma sessão parlamentar para a discussão e, consequentemente, aprovação do programa de governo e Orçamento Geral de Estado.
O líder do PRID justifica a sua afirmação com base no jogo político vigente no país, porque, segundo disse, o PAIGC percebeu que se convocar a sessão, o Programa e o Orçamento Geral do Estado passam com os votos da bancada parlamentar dos renovadores (PRS) e elementos do Grupo de 15 deputados dissidentes da bancada parlamentar do PAIGC.
Sobre as sanções que o líder do PAIGC pediu ao Conselho de Segurança das Nações Unidas para ativar contra os políticos guineenses, e em primeiro plano o Presidente da República que, diz ter posto em causa o exercício da democracia, Afonso Té defende que as sanções devem ter rácios de ponto de vista da sua justificação, porque “senão estar-se-ia a cortar os efeitos e não as causas dos bloqueios da Guiné-Bissau”.
“Quem vai ser sancionado e com base em quê? São os políticos do PRS ou serão dos deputados do PAIGC a serem sancionados? Ou políticos do PAIGC que estão de outro lado, quem será sancionado? O problema é meramente guineense e deve ser resolvido pelos guineenses, enquanto a comunidade internacional ou a ONU só pode dar a sua contribuição ou conselhos para a solução dos problemas que temos, mas não sancionar alguém”, advertiu o político.
Assegurou ainda que as sanções do Conselho de Segurança não vão resolver o problema da Guiné-Bissau, porque conforme disse, “apenas vão sancionar um ou dois gatos pingados e acabou, e depois?”, questiona.
“Quais serão os efeitos práticos dessas sanções em relação ao bloqueio que existe no país, ou então, a solução para a saída do bloqueio que existe no momento. Algumas personalidades já foram sancionadas neste país e disseram que não podiam viajar, e acabaram por viajar durante todo o tempo, portanto em quê é que foram sancionados. Não estou a ver isto como uma solução aos problemas do bloqueio que estamos a enfrentar”, disse o presidente do Partido Republicano para a Independência e Desenvolvimento.
TEMÓTEO: “NÃO HÁ FÓRMULA MÁGICA NENHUMA QUE RESOLVA O IMPASSE SEM CONCESSÕES POLÍTICAS”
Especialista em Assuntos Políticos, Mestre Timóteo Saba Mbunde disse a’O Democrata que para já não existe fórmula mágica para a elaboração e observação efetiva de um pacto de estabilidade política para a Guiné-Bissau, sem que os atores envolvidos queiram fazer concessões, que considera do primeiro aspecto para a efetivação do pacto de estabilidade política.
“Aliás, o fracasso em relação à implementação do acordo ou recomendações políticas de Conacri sinaliza nitidamente que o principal ponto desse imbróglio diz respeito à liderança do governo. Em um eventual pacto de estabilidade governativa, quem seria o líder do executivo?”, questionou o especialista político.
Assegurou ainda que o primeiro-ministro é figura fundamental na distribuição dos cargos e demissão de integrantes do governo, por isso o PAIGC condiciona a sua participação no eventual governo à condição de chefiar o executivo. Acrescenta, no entanto, que os libertadores fizeram isso pensando no futuro político de curto e médio prazos, bem como projetando também o seu amanhã político.
“O Presidente da República (e o seu círculo político) e o próprio PRS, negam o PAIGC essa possibilidade. Aliás, o chefe do governo questiona a mediação de Alpha Condé justamente porque este advoga formação de um governo cujo Primeiro-Ministro seja indicado pelo PAIGC, partido vencedor das últimas eleições. Ademais, esse questionamento desferido por Sissoco revela como a intransigência política vem caraterizado a crise em questão”, observou.
Solicitado a pronunciar se o sistema político vigente é a razão principal da crise política que tem assolado o país nos últimos tempos, respondeu que tinha defendido em algumas ocasiões, que o sistema político vigente está defasado e abre lacunas para hermenêuticas plurais, especialmente sobre as prerrogativas e limitações constitucionais do Presidente da República em relação à demissão do governo.
“E quando há tensões políticas, como ocorre hodiernamente, essas nebulosidades tendem a aparecer mais”, disse o jovem especialista em Assuntos Políticos, que entretanto, diz acreditar que o sistema político não é o único problema, porque segundo a sua explicação, o PAIGC e a Guiné-Bissau passam por uma crise de liderança política, ou seja, há crise de figuras políticas proeminentes, fortes ou carismáticas, com enorme capital político de construção de consensos políticos.
“Não temos mais Nino Vieira, Malam Bacai Sanhá, Koumba Yalá ou Cadogo Júnior. Não é que estes eram ou não o tipo ideal de políticos e estadistas para o país, mas potencialmente tinham mais elementos políticos para demolir focos de crise, independentemente dos métodos utilizados – isso seria outro debate”, precisou.
Para o especialista, a Guiné-Bissau nunca funcionou suficientemente na base da institucionalidade e das leis, por isso sente-se muito quando há um equilíbrio considerável, em termos de projeção e capital político limitado, entre os principais jogadores. Realçou neste particular que a corrente crise revela que as instituições partidárias e estatais, em sua grande parte, não funcionam por si só na Guiné-Bissau, precisam de personalismos quase que incontestáveis para mascarar a sua inoperância.
“A devolução de governação ao PAIGC enquanto legítimo eleito seria o ideal para dar solução a esse impasse, entretanto seria um revés político ao Presidente e à ala expulsa/suspensa deste partido. Por outro lado, está claro de que na atual conjuntura o governo dificilmente conseguirá aprovar seu orçamento e programa de governação na ANP. Talvez fosse interessante propor um Primeiro-Ministro que não fizesse parte de nenhuma das partes conflitantes. Um nome neutro. Mas quem o seria, e acima de tudo quem o indicaria? CEDEAO, ONU, CPLP, organizações da sociedade civil? Será que estas organizações não estão politizadas ou não são politizáveis? Claro que são”, notou.
Timóteo Samba Mbunde aponta algumas soluções para a resolução que passaria para a realização antecipada das eleições, que depende da dissolução do parlamente por parte do Presidente José Mário Vaz, ou que a governação seja devolvida ao PAIGC, ou a crise arrasta até 2018.
“Esta última condição é preocupante, porque poderá gerar uma crise maior no país, em 2018, tendo como epicentro as prévias eleitorais no PAIGC. Reitero, não há fórmula mágica nenhuma que resolva esse impasse, sem que haja concessões políticas significativas”, sustenta.
TAMILTON: “GUINEENSES PRECISAM SENTAR-SE A UMA MESA E CONVERSAR DE MANEIRA FRANCA E SÉRIA”
Tamilton Gomes Teixeira, um observador dos assuntos da política guineense que se encontra no Brasil [UNILAB/CEARA], explicou a’O Democrata que o único pacto que ajudará a Guiné Bissau a sair da sua crise é aquele assumido pelo povo (através de eleição). Adianta ainda que “não quero crer que, foram implementadas várias soluções de promoção de paz. Acho que são mecanismos que foram sempre frágeis, sem definir o que aconteceria quem depois colocar em causa a paz alcançada”.
“A própria UNIOGBIS e as demais organizações vocacionadas precisam pensar, se de facto têm ajudado a Guiné e principalmente os guineenses. Se a comunidade internacional julga que tem ajudado a Guiné através de constantes realizações das eleições, está amplamente enganada. Porque, eu, particularmente, não entendo esta lógica de ajudar sempre quem não quer se auto ajudar. Os guineenses precisam sentar-se a mesma mesa e conversar de maneira franca e séria. É importante que saibamos o seguinte: ninguém mais tem interesse nas coisas que acontecem na Guiné e aos guineenses de forma como acontecem. Nós temos que deixar esta estratégica retórica de que, precisamos de “pacto de estabilidade”. Estabilidade é uma palavra bonita, que todos nós procuramos e desejamos mesmo para a nossa vida. Mas não podemos confundir ou forçar uma pseudo estabilidade política”, precisou.
Na visão de jovem analista político, a Guiné-Bissau precisa assumir, através da sociedade civil, criação duma nova Câmara política que passará necessariamente pelo investimento na educação de base e superior. Sublinhou ainda que, “conseguindo isto, talvez tenhamos um Estado novo, forte e capaz. Um Estado com os seus atuantes à altura. Porque na Guiné Bissau, infelizmente até linguagens que os homens de Estado utilizam, como dizem brasileiros, são cafonas (algo pacato).
O sociólogo disse estar contra o pacto político que algumas vozes defendem como a saída para a crise, porque segundo ele, o povo guineense fez sua escolha através de ANP, e não entende por que motivo vai ter que entrar em acordos ou pactos.
“Estes pactos, na Guiné, historicamente, tem favorecido apenas aqueles que acham que, se não estão no governo temos que começar de zero. Até uma simples e humilde mulher no mercado de Bandim, sabe que para determinados políticos reina a seguinte lógica: quanto pio melhor. O Partido libertador tem tido dificuldade em conciliar o passado com o presente. A lógica de ‘nbai luta’ é muito mais pesada que a visão, capacidade, sagacidade e pessoas com visão para fazer face aos desafios atuais. Entendo que este é um momento oportuno para que PAIGC se renove e se redefina”, notou.
Para o jovem analista político, o Partido da Renovação Social (PRS) como maior partido de oposição poderia muito bem aproveitar-se da crise entre dirigentes de PAIGC para se reconstruir como potência e uma esperança de estabilidade.
“Renovando-se no discurso e na captação dos jovens quadros e não só. Mas infelizmente enfiou-se num problema que não é dele, mas que poderia muito bem aproveitar no sentido político. Acho que podemos ter sim uma estabilidade política se pormos fim a fenómeno ‘matchundade’!”, assegurou.
Relativa à reforma do sistema político vigente do país que alguns analistas entendem é o fator do diferendo entre os titulares de órgãos de soberania, Tamilton Gomes Teixeira, reconhece igualmente que o país falhou desde o começo da adoção do referido sistema.
“Acho que falhamos no prelúdio. Eu acho que PAIGC, não obstante após independência não ter capacidade e experiência de governação, deveria ter mais tempo para fazer determinadas coisas. Infelizmente descarrilou-se. Creio que para nós, a Democracia chegou demasiado cedo. Defendo ditadura? Não. A própria Europa é um exemplo. Em Portugal não foi fácil chegar à Democracia. Mesmo depois de 25 de Abril de 74 não foi fácil. MAF (Movimento das Forças Armadas) que, derrubou regime de Salazar e Caetano não passou de imediato bastão aos políticos. Houve todo um processo de maturação e organizar a casa para depois pensar nova realidade. Golpe de 14 de Novembro de 1980 é importante para estudar a Guiné e seus problemas. Abertura democrática, foi através de uma chantagem, a meu ver”, frisou que, no entanto, defendendo que é importante entender determinados processos internacionais para entender questões locais internas. “A derrocada de bloco socialista soviético, ex URSS vai ter forte impacto nos países recém independentes como a Guiné, que dependia dele. É neste contexto que o capitalismo vai se consolidar e alargar mais suas bases para África. É importante falar de programa de Ajustamento estrutural e suas políticas como liberalismo económico por exemplo. Dentro do pacote estava também a Democracia. Foi nesse contexto de grandes aberturas que chegamos a Democracia”, lembrou este estudante das ciências sociais na UNILAB/Brasil.
Afirmou ainda que não sabe dizer se a instabilidade política constante tem a ver com a falha do sistema político, tendo frisado que, “acho que mesmo se mudássemos hoje o modelo, teremos mesmas pessoas que são vocacionadas a instabilidade a criar desordem enquanto suas vontades não forem atendidas. Portanto, acho que o problema não é tanto assim sistema, embora reconheço a sua cota. Precisamos criar um novo modelo de Estado com base num estudo aprofundado e preciso”.
Sobre o agendamento da sessão parlamentar para a discussão do programa de governo e o orçamento, assegurou que o quadro político agora está muito mais complexo que antes, com posições bem demarcadas e discursos inflamados. Sublinhou, no entanto, que a Guiné-Bissau é um país que salta um olhar intelectual devido os seus ‘modus operandis’, portanto quem sabe o que poderá acontecer na ANP depois?
“Estou mais convencido de que temos uma legislatura perdida. PAIGC tem uma conta a acertar com os guineenses e antes de ousar se lançar para próximas eleições precisará desculpar-se com os seus eleitores e militantes por fazer-lhes eleger deputados e um presidente de República que não falam a mesma língua e nem têm mesmo conceito de governação e desenvolvimento”, disse.
Por: Assana Sambú
OdemocrataGB
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domingo, fevereiro 19, 2017
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PAIGC PDC UM PUN PST E UP EXIGEM A DEMISSÃO DO GOVERNO DE SISSOCO E NOMEAÇÃO DE AUGUSTO OLIVAS COMO PM
O espaço de Concertação político dos partidos democráticos exige o Presidente da República, a demissão do actual Governo e a imediata nomeação de Augusto Olivas ao cargo de Primeiro-ministro
A posição do espaço que congrega o PAIGC, PDC, UM, PUN, PST e UP veio expressa num comunicado, informando que foi tomada à luz das conclusões chegadas pelas principais instâncias continental internacional.
O grupo lembra a José Mário Vaz que ninguém está acima da lei, e do quadro constitucional, e que deve respeitar o povo guineense.
Os partidos democráticos acusam o Presidente da Republica de querer nomear mais um dos seus servidores ao cargo de primeiro-ministro, podendo beneficiar de novo dos sessenta dias, pelo que alertam aos guineenses sobre a necessidade de estarem atentos aos próximos passos de José Mário Vaz.
Notabanca
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domingo, fevereiro 19, 2017
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PREÇO DOS BILHETES DE PASSAGEM LISBOA BISSAU BAIXA ATÉ 40% DURANTE O CARNAVAL 2017
O preço do bilhete de passagem Lisboa Bissau, vice-versa vai baixar até 40 por cento, 306 euros durante o período de carnaval 2017.
Para o efeito, foi lançado sexta-feira em Bissau, o “primeiro pacote turístico” para a maior festa cultural guineense, que inicia no próximo sábado, a nível nacional.
A iniciativa é do ministério do Turismo em parceira com e transportadora aérea portuguesa, “Euro Atlantic”.
Fernando Vaz, ministro da tutela afirmou que a redução de pacotes irá permitir a vinda de muitos guineenses, portugueses turistas de outras nacionalidade ao país, para se desfrutarem da biodiversidade e a diversidade cultural da Guiné-Bissau.
Vaz adianta que o facto acontece pela primeira vez na Guiné-Bissau, pelo que, deve ser aproveitado no máximo para o bem-estar dos nacionais e estrangeiros.
Com esta medida, o caminho a turismo está facilitado temporariamente no período da maior festa cultural da Guiné-Bissau, o Carnaval.
Não hesite! Venha saborear os pratos deliciosos, a beleza da biodiversidade e a diversidade cultural do carnaval 2017.
Notabanca
Para o efeito, foi lançado sexta-feira em Bissau, o “primeiro pacote turístico” para a maior festa cultural guineense, que inicia no próximo sábado, a nível nacional.
A iniciativa é do ministério do Turismo em parceira com e transportadora aérea portuguesa, “Euro Atlantic”.
Fernando Vaz, ministro da tutela afirmou que a redução de pacotes irá permitir a vinda de muitos guineenses, portugueses turistas de outras nacionalidade ao país, para se desfrutarem da biodiversidade e a diversidade cultural da Guiné-Bissau.
Vaz adianta que o facto acontece pela primeira vez na Guiné-Bissau, pelo que, deve ser aproveitado no máximo para o bem-estar dos nacionais e estrangeiros.
Com esta medida, o caminho a turismo está facilitado temporariamente no período da maior festa cultural da Guiné-Bissau, o Carnaval.
Não hesite! Venha saborear os pratos deliciosos, a beleza da biodiversidade e a diversidade cultural do carnaval 2017.
Notabanca
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domingo, fevereiro 19, 2017
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Gâmbia: Presidente Adama Barrow toma posse pela segunda vez
Milhares de apoiantes reuniram-se este sábado (18.02) para celebrar a tomada de posse do chefe de Estado, um mês após ter feito o juramento na embaixada gambiana no Senegal, depois de uma intensa luta pelo poder.
Celebra-se este sábado, 18 de fevereiro, o 52º aniversário da independência da Gâmbia do Reino Unido, mas muitos são os que já falam no nascimento da terceira República, após a derrota de Yahya Jammeh nas urnas, após 22 anos no poder.
As cerimónias de tomada de posse do Presidente gambiano, Adama Barrow, começaram logo pela manhã, no Estádio da Independência, em Bakau, a oeste da capital, Banjul, e contam com a presença de vários chefes de Estado africanos, bem como de diplomatas. Cerca de 25 mil pessoas assistem à cerimónia no estádio.
O primeiro Presidente da Gâmbia, Dawda Jawara, que governou desde a independência em 1965 até ao golpe de 1994, também foi convidado, disseram os organizadores à AFP. Diplomatas dos Estados Unidos e do Reino Unido tiveram dificuldade em entrar no estádio, segundo o correspondente da agência de notícias francesa.
Barrow fará novamente o juramento que fez pela primeira vez na embaixada da Gâmbia no Senegal, cujo território circunda quase totalmente o país e cujo Presidente, Macky Sall, é visto como um importante aliado do novo chefe de Estado.
O fim da crise
A cerimónia deste sábado representa o fim da crise política dos últimos meses. Barrow tomou posse a 19 de janeiro, na embaixada da Gâmbia no Senegal, onde estava refugiado a aguardar que Yahya Jammeh passasse o poder de forma pacífica.
Dias depois, Barrow formou o seu Governo com representantes dos oito grupos políticos que integram a coligação no poder, bem como vários políticos que eram perseguidos por Jammeh.
Com a posse oficial de Barrow em território gambiano, o país africano encerra a crise política suscitada após a recusa de Jammeh, que governou o país durante os últimos 22 anos, a ceder o poder ao Presidente eleito nas urnas a 1 de dezembro.
Jammeh entregou o poder a Barrow a 21 de janeiro, após ceder às pressões diplomáticas e à ameaça de intervenção militar da CEDEAO, e deixou finalmente o país para se exilar na Guiné-Equatorial.
As forças da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental continuam na Gâmbia para garantir a segurança do país.
DW
Celebra-se este sábado, 18 de fevereiro, o 52º aniversário da independência da Gâmbia do Reino Unido, mas muitos são os que já falam no nascimento da terceira República, após a derrota de Yahya Jammeh nas urnas, após 22 anos no poder.
As cerimónias de tomada de posse do Presidente gambiano, Adama Barrow, começaram logo pela manhã, no Estádio da Independência, em Bakau, a oeste da capital, Banjul, e contam com a presença de vários chefes de Estado africanos, bem como de diplomatas. Cerca de 25 mil pessoas assistem à cerimónia no estádio.
O primeiro Presidente da Gâmbia, Dawda Jawara, que governou desde a independência em 1965 até ao golpe de 1994, também foi convidado, disseram os organizadores à AFP. Diplomatas dos Estados Unidos e do Reino Unido tiveram dificuldade em entrar no estádio, segundo o correspondente da agência de notícias francesa.
Barrow fará novamente o juramento que fez pela primeira vez na embaixada da Gâmbia no Senegal, cujo território circunda quase totalmente o país e cujo Presidente, Macky Sall, é visto como um importante aliado do novo chefe de Estado.
O fim da crise
Adama Barrow na cerimónia de tomada de posse |
Dias depois, Barrow formou o seu Governo com representantes dos oito grupos políticos que integram a coligação no poder, bem como vários políticos que eram perseguidos por Jammeh.
Com a posse oficial de Barrow em território gambiano, o país africano encerra a crise política suscitada após a recusa de Jammeh, que governou o país durante os últimos 22 anos, a ceder o poder ao Presidente eleito nas urnas a 1 de dezembro.
Jammeh entregou o poder a Barrow a 21 de janeiro, após ceder às pressões diplomáticas e à ameaça de intervenção militar da CEDEAO, e deixou finalmente o país para se exilar na Guiné-Equatorial.
As forças da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental continuam na Gâmbia para garantir a segurança do país.
DW
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domingo, fevereiro 19, 2017
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‘Guines-Liga’: UDIB VENCE BAFATÁ POR 2-1 E COLOCA BENFICA NA LIDERANÇA ISOLADA
Foto: Marcelo N’canha Na Ritche |
A União Desportiva Internacional de Bissau (UDIB) derrotou o Sporting Clube de Bafatá por duas bolas a uma (2-1) na partida que contava para a 7ª jornada do campeonato nacional de futebol da primeira divisão guineense – ‘Guines-Liga’, num jogo disputado no mítico Estádio Lino Correia. Desta forma o Benfica de Bissau assume a liderança isolada da prova.
Os dois golos da UDIB foram todos da autoria de Agostinho Gomes Mané, que inaugurou o marcador aos 10 minutos do encontro e ampliou a vantagem para 2-0 aos 49 da partida.
Sob uma fraca assistência do público nas bancadas do histórico estádio guineense, a bancada B estava quase vazia de adeptos das duas formações.
Os rapazes da Avenida Amílcar Cabral dominaram razoavelmente a primeira parte do jogo e aproveitaram a oportunidade aos 10 minutos para inaugurar o marcador por intermédio de sua camisa 17, Agostinho Gomes Mané. Mesmo assim, os rapazes de leste reagiram ao golo sofrido, mas o resultado de 1-0 manteve-se a favor da turma da capital.
No reatar da partida, os rapazes de leste comandados pelo técnico Bacar Sisse (Mister Baba) entraram determinados para empatar o jogo, mas 4 minutos do segundo tempo, ou seja, aos 49 do encontro, os lestenhos viram o matador do desafio, Agostinho Gomes Mané a bisar no jogo que determinava se Bafatá continuaria ou não na liderança da ‘Guines-Liga’ colado com o Benfica de Bissau.
O tento de honra dos bafatenses chegou aos 73 minutos do jogo com assinatura de Francisco Noronha Baio. A partir da redução por 2-1 no marcador os comandados de Mister Baba subiram no encontro, criando agitação no campo de UDIB, formação treinada pelo jovem técnico, Seti Cassamá..
Saliente-se que Benfica de Bissau foi até o Norte do país vencer o Futebol Clube de Canchungo no Estádio Saco Vaz por 0-2 com golos de Toni da Silva e Alfucene Camará, curiosamente marcadores na 6ª jornada onde os encarnados venceram ‘Balantas’ de Mansoa por 2-1 no Estádio ’24 de Setembro’.
Com este resultado, as águias de Bissau somam 17 na tabela classificativa da ‘Guines-Liga’ 2016/2017.
Por: Sene Camará
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domingo, fevereiro 19, 2017
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sábado, 18 de fevereiro de 2017
UMARO SISSOCO GARANTE APROVAÇÃO DO SEU PROGRAMA DE GOVERNO E NINGUÉM É CAPAZ DE IMPEDIR SESSÃO PARLAMENTAR
Apesar de toda a incompreensão e desentendimento entre os políticos no que respeita a convocação de sessão parlamentar que permite a discussão e votação do programa do governo, que por sinal já anda a margem do prazo legal.
O Primeiro-ministro guineense Umaro Sissoco reaparece na comunicação social minimizando o facto e afirma confiante na aprovação do seu programa de governo.
Numa entrevista exclusiva a RDP África, Umaro Sissoco disse que o cumprimento de acordo de Conacri não passa de reintegração dos deputados expulsos do PAIGC no partido e não a nomeação de um novo Primeiro-ministro e um novo governo.
Sissoco disse que nomear um PM não é feito em simples brincadeira sentado numa mesa de diversão, porque Guiné-Bissau não é um mercado mas sim um estado e que deve ser tido como tal.
Depois de garantir que o seu governo está com uma base parlamentar sustentada pela maioria dos deputados da nação, Umaro Sissoco enumerou estar do seu lado toda a bancada de PRS, dos 15 expulsos de PAIGC e mais o único deputado de PND. Contudo assegura que tem sessenta deputados, um total suficiente para lhe aprovar todos os instrumentos precisos para o legitimar.
Ao garantir que vair recorer ao parlamento para fazer valer o seu programa, Sissoco disse que Comissão permanente de ANP é uma simples fantochada, porque o mesmo não pode e nem tem legitimidade de impedir a convocação de sessão plenária.
Por fim, o chefe do governo afirma com toda confiança, garantido com muita convicção de que a sessão vai reunir em breve os deputados no parlamento e que ninguém será capaz de impedir e nem contrariar isso.
Fonte: Rispito.com
O Primeiro-ministro guineense Umaro Sissoco reaparece na comunicação social minimizando o facto e afirma confiante na aprovação do seu programa de governo.
Numa entrevista exclusiva a RDP África, Umaro Sissoco disse que o cumprimento de acordo de Conacri não passa de reintegração dos deputados expulsos do PAIGC no partido e não a nomeação de um novo Primeiro-ministro e um novo governo.
Sissoco disse que nomear um PM não é feito em simples brincadeira sentado numa mesa de diversão, porque Guiné-Bissau não é um mercado mas sim um estado e que deve ser tido como tal.
Depois de garantir que o seu governo está com uma base parlamentar sustentada pela maioria dos deputados da nação, Umaro Sissoco enumerou estar do seu lado toda a bancada de PRS, dos 15 expulsos de PAIGC e mais o único deputado de PND. Contudo assegura que tem sessenta deputados, um total suficiente para lhe aprovar todos os instrumentos precisos para o legitimar.
Ao garantir que vair recorer ao parlamento para fazer valer o seu programa, Sissoco disse que Comissão permanente de ANP é uma simples fantochada, porque o mesmo não pode e nem tem legitimidade de impedir a convocação de sessão plenária.
Por fim, o chefe do governo afirma com toda confiança, garantido com muita convicção de que a sessão vai reunir em breve os deputados no parlamento e que ninguém será capaz de impedir e nem contrariar isso.
Fonte: Rispito.com
Ordem do PR da Guiné-Bissau para travar obras de central elétrica desrespeitada
Uma ordem presidencial para parar a construção de uma central termoelétrica numa zona protegida da Guiné-Bissau não está a ser cumprida, disseram à Lusa organizações de defesa do ambiente.
Alfredo da Silva, diretor do Instituto Nacional da Biodiversidade e Áreas Protegidas (IBAP) e Miguel de Barros, secretário-executivo da associação Tiniguena, referiram que a ordem de José Mário Vaz foi dada há uma semana, mas ainda não foi cumprida.
De acordo Alfredo da Silva, o chefe do Estado guineense mandou para o Parque Natural das Lagoas de Cufada, no sul do país, uma delegação multidisciplinar para proceder ao levantamento do projeto, "mas a população, instrumentalizada," não o permitiu.
A comissão tinha como missão constatar o que já foi feito em termos da construção e propor uma solução para uma eventual mudança do projeto, para outro local, fora do parque das Lagoas de Cufada.
Considerada pelos ambientalistas a maior reserva de água doce da Guiné-Bissau, local de repouso de aves e zona estratégica de pesca, principal meio de subsistência da população do sul do país, o parque abrange uma área em redor das lagoas protegida por lei.
O governo autorizou que uma empresa indiana construa no local uma central termoelétrica que irá abastecer o sul da Guiné-Bissau com geradores alimentados a gasóleo, facto criticado pelos ambientalistas.
Segundo o ministro da Energia, Florentino Pereira, deslocalizar o projeto do parque para outro local ou parar as obras neste momento traria "custos incalculáveis" que o governo não poderá suportar.
O projeto da construção da central está orçado em 18,7 milhões de euros e os ambientalistas acreditam que nem foram realizados 10% da obra projetada, pelo que defendem que é possível parar e mudar do local a futura central.
O director do IBAP, que denunciou ameaças da população em destruir as viaturas em que os técnicos se faziam transportar e ainda espancá-los, adiantou que os populares de Buba foram instrumentalizados "por alguém" e agora acreditam que os ambientalistas não querem que a central seja construída no local.
"A população foi levada a acreditar que nós queremos que a central seja agora instalada na região de Bafatá, no leste, em detrimento da população da zona sul, o que é falso", enfatizou Miguel de Barros, que não só não compreende o posicionamento da população como o facto de a ordem do chefe de Estado ter sido ignorada.
Os ambientalistas aplaudem a intenção do Presidente guineense em querer que se parem com as obras da construção da central, mas afirmam ser preciso "fazer mais", caso contrário, admitem avançar para os tribunais nacionais e internacionais pedindo a responsabilização do Estado e dos autores do projeto.
MB
Lusa/Fim
Alfredo da Silva, diretor do Instituto Nacional da Biodiversidade e Áreas Protegidas (IBAP) e Miguel de Barros, secretário-executivo da associação Tiniguena, referiram que a ordem de José Mário Vaz foi dada há uma semana, mas ainda não foi cumprida.
De acordo Alfredo da Silva, o chefe do Estado guineense mandou para o Parque Natural das Lagoas de Cufada, no sul do país, uma delegação multidisciplinar para proceder ao levantamento do projeto, "mas a população, instrumentalizada," não o permitiu.
A comissão tinha como missão constatar o que já foi feito em termos da construção e propor uma solução para uma eventual mudança do projeto, para outro local, fora do parque das Lagoas de Cufada.
Considerada pelos ambientalistas a maior reserva de água doce da Guiné-Bissau, local de repouso de aves e zona estratégica de pesca, principal meio de subsistência da população do sul do país, o parque abrange uma área em redor das lagoas protegida por lei.
O governo autorizou que uma empresa indiana construa no local uma central termoelétrica que irá abastecer o sul da Guiné-Bissau com geradores alimentados a gasóleo, facto criticado pelos ambientalistas.
Segundo o ministro da Energia, Florentino Pereira, deslocalizar o projeto do parque para outro local ou parar as obras neste momento traria "custos incalculáveis" que o governo não poderá suportar.
O projeto da construção da central está orçado em 18,7 milhões de euros e os ambientalistas acreditam que nem foram realizados 10% da obra projetada, pelo que defendem que é possível parar e mudar do local a futura central.
O director do IBAP, que denunciou ameaças da população em destruir as viaturas em que os técnicos se faziam transportar e ainda espancá-los, adiantou que os populares de Buba foram instrumentalizados "por alguém" e agora acreditam que os ambientalistas não querem que a central seja construída no local.
"A população foi levada a acreditar que nós queremos que a central seja agora instalada na região de Bafatá, no leste, em detrimento da população da zona sul, o que é falso", enfatizou Miguel de Barros, que não só não compreende o posicionamento da população como o facto de a ordem do chefe de Estado ter sido ignorada.
Os ambientalistas aplaudem a intenção do Presidente guineense em querer que se parem com as obras da construção da central, mas afirmam ser preciso "fazer mais", caso contrário, admitem avançar para os tribunais nacionais e internacionais pedindo a responsabilização do Estado e dos autores do projeto.
MB
Lusa/Fim
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017
ÚMARO SISSOCO DEFENDE DEVOLUÇÃO DE DIREITOS AOS CIDADÃOS GUINEENSES
O Primeiro-ministro, Úmaro Sissoco Embaló, afirmou esta sexta-feira, 17 de fevereiro 2017, que um dos desafios do seu governo é devolver a todos os cidadãos guineenses, onde quer que estejam, os seus direitos.
A determinação do Chefe do Executivo guineense foi tornada pública numa reunião do “Fórum Consultivo para uma Diáspora Saudável”, na qual garante adotar a cada cidadão de uma capacidade própria de construir a sua felicidade quer interna ou externamente.
O chefe de Governo encara novo plano como uma “estratégia genial” para atender com eficiência os peculiares problemas da diáspora guineense.
Neste sentido, não esconde o seu sentimento de consciência clara do estado miserável que os guineenses passam nos países de acolhimento, por erros dos anteriores Governos, que acusam de não priorizar, na sua governação, a Diáspora Guineense.
“Somos um Governo para os guineenses no país e na diáspora. É nesta perspectiva que, através da Secretaria de Estado das Comunidades, concebemos um plano estratégico denominado ‘diáspora saudável”, sublinha.
O primeiro ministro volta, no entanto, a manifestar a sua determinação em assumir os desafios que permitam “salvar a Guiné-Bissau”, tirá-la da vergonha e devolve-la a dignidade que conquistou com suor e sangue do povo guineense.
Dino Seide, Secretário de Estado das Comunidades, reconhece a diáspora como uma força no contexto de desenvolvimento da economia. Todavia, no caso da Guiné-Bissau, diz que a diáspora está a ter resultados inversos devido à falta de atenção das autoridades do país.
Por: Filomeno Sambú/Aguinaldo Ampa
OdemocrataGB
A determinação do Chefe do Executivo guineense foi tornada pública numa reunião do “Fórum Consultivo para uma Diáspora Saudável”, na qual garante adotar a cada cidadão de uma capacidade própria de construir a sua felicidade quer interna ou externamente.
O chefe de Governo encara novo plano como uma “estratégia genial” para atender com eficiência os peculiares problemas da diáspora guineense.
Neste sentido, não esconde o seu sentimento de consciência clara do estado miserável que os guineenses passam nos países de acolhimento, por erros dos anteriores Governos, que acusam de não priorizar, na sua governação, a Diáspora Guineense.
“Somos um Governo para os guineenses no país e na diáspora. É nesta perspectiva que, através da Secretaria de Estado das Comunidades, concebemos um plano estratégico denominado ‘diáspora saudável”, sublinha.
O primeiro ministro volta, no entanto, a manifestar a sua determinação em assumir os desafios que permitam “salvar a Guiné-Bissau”, tirá-la da vergonha e devolve-la a dignidade que conquistou com suor e sangue do povo guineense.
Dino Seide, Secretário de Estado das Comunidades, reconhece a diáspora como uma força no contexto de desenvolvimento da economia. Todavia, no caso da Guiné-Bissau, diz que a diáspora está a ter resultados inversos devido à falta de atenção das autoridades do país.
Por: Filomeno Sambú/Aguinaldo Ampa
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sexta-feira, fevereiro 17, 2017
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Guiné-Bissau: polémica no Parque Natural das Lagoas de Cufada
Parque Natural das Lagoas de Cufada |
Os ambientalistas, que já falam na iminência de um crime ambiental, não querem que vá para frente um projecto de construção de uma central termoeléctrica no parque florestal das Lagoas de Cufada, Lagoas tidas como a maior reserva de água doce na Guiné-Bissau, um dos locais predilectos de descanso de aves e zona de pesca por excelência.
O Ministro da Energia, Florentino Pereira diz que a construção da central não trará grandes prejuízos às lagoas, mas admitiu que de facto não foi feito qualquer estudo prévio do impacto ambiental.
A população também considera que deixar de construir a central é manter toda a zona sul da Guiné-Bissau na escuridão total.
O Presidente da República, José Mário Vaz, sugeriu que parassem com as obras, que sejam avaliadas outras alternativas ao local, mas na realidade estas continuaram. Uma equipa multidisciplinar mandada para o local foi impedida pela população de entrar no parque onde decorrem as obras de construção da central.
Confira aqui a crónica do nosso correspondente em Bissau, Mussá Baldé, bem como o testemunho do ambientalista Miguel de Barros.
PT.RFI
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sexta-feira, fevereiro 17, 2017
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Guiné-Bissau: Rádio Difusão Nacional ameaça greve
O Sindicato dos Trabalhadores de Base da Rádio Difusão Nacional da Guiné-Bissau vão entrar em greve a partir de terça-feira se o governo não repuser os subsísidios suspensos.
Os trabalhadores da Rádio Difusão Nacional da Guiné-Bissau ameaçam entrar em greve a partir de terça-feira (21/02) e durante 4 dias, se não for reposto o subsídio que lhes foi retirado.
O ministro guineense das finanças Al Hadj Mamadú Fadiá garantiu esta sexta-feira aos trabalhadores não ter ordenado a sua suspensão.
Emerson Gomes Correia porta-voz do Sindicato de base dos trabalhadores da Rádio Difusão Nacional denuncia que este corte já tem consequências graves pois o jornalista Mamadú Baldé Vieira está sem meios financeiros para se poder tratar e em risco de vida e garante que se o subsídio retirado sem justificação não for reposto, a greve começarà mesmo nas primeiras horas de terça feira, o que vai também afectar a RFI, a RDP África e a Televisão Pública da Guiné-Bissau.
Por Isabel Pinto Machado
RFI
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sexta-feira, fevereiro 17, 2017
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Sissoko responsabiliza os governos anteriores pelo estado “miserável” da diáspora guineense
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Sissoko Embalo, diz ter consciência clara sobre o estado “miserável” dos guineenses no estrangeiro, causado pelos erros dos anteriores governos que, segundo Umaro Sissoko Embalo, não tinham nas suas prioridades de governação a Diáspora guineense.
Neste sentido, o chefe de Executivo garantiu que o desafio do seu executivo é de devolver a todo o cidadão guineense, onde quer que seja, os seus direitos, tornando-o um cidadão com capacidade de” construir a sua felicidade”, seja na Guiné-Bissau ou na diáspora.
Esta sexta-feira, 17 de Fevereiro, ao presidir o Fórum Consultivo para uma Diáspora Saudável, Umaro Sissoko Embaló afirmou também que o seu governo compromete-se a assumir o desafio para salvar o país de “vergonha” e devolver o povo guineense a “dignidade que conquistou com suor e sangue”.
“Nós somos um Governo para os guineenses na Guiné-Bissau e os guineenses na Diáspora, é nesta perspectiva que, através da Secretaria de Estado das Comunidades concebemos um plano estratégico denominado Uma Diáspora Saudável” disse, sublinhando que lidera um governo de acção orientado para a obtenção de resultados. Por isso, diz Sissoko Embaló, está decidido a distanciar-se da política como melhor opção para construir a felicidade e o bem-estar da população guineense.
Reforçando a posição do primeiro-ministro, o Secretário de Estado das Comunidades disse que a Diáspora constitui uma força no desenvolvimento da economia e uma força para promoção da cultura. Contudo, Dino Seidi reconheceu que a diáspora está a ter resultados inversos na Guiné-Bissau devido a falta de atenção, por parte das autoridades nacionais.
Tiago Seide
© e-Global Notícias em Português
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sexta-feira, fevereiro 17, 2017
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Mugabe deve poder concorrer à presidência mesmo depois de morto, defende mulher
O actual presidente do Zimbabwe, Robert Mugabe, deverá poder concorrer como cadáver na eventualidade de morrer entretanto, defende a sua mulher.
Grace Mugabe está cada vez mais activa na política e já veio criticar elementos do partido no poder, o Zanu-PF, por estarem a querer, no seu entender, tomar o lugar o marido, avança o The Guardian.
Actualmente com 92 anos, Robert Mugabe tem aparecido cada vez menos em eventos públicos, devido à debilitação da sua saúde, o que não o impede de continuar a dizer que quer viver até aos 100 anos. E se entretanto falecer, a mulher pretende que possa prosseguir como candidato às eleições presidenciais do próximo ano.
"Se Deus decidir levá-lo, então deve concorrer como cadáver", declarou Grace Mugabe, citada pelo The Guardian, numa manifestação de apoio ao actual presidente, em Buhera.
Grace, com 51 anos, disse que os apoiantes do presidente devem colocar o nome de Robert Mugabe no boletim de voto, se não constar lá, para demonstrarem o seu amor por ele.
Robert Mugabe fará 93 anos na próxima terça-feira, 21 de Fevereiro, e está no poder desde 1980. "Quem esteve do lado de Mugabe em 1980 não tem o direito de dizer que ele está velho", declarou Grace.
Jornaldenegocios.pt
Grace Mugabe está cada vez mais activa na política e já veio criticar elementos do partido no poder, o Zanu-PF, por estarem a querer, no seu entender, tomar o lugar o marido, avança o The Guardian.
Actualmente com 92 anos, Robert Mugabe tem aparecido cada vez menos em eventos públicos, devido à debilitação da sua saúde, o que não o impede de continuar a dizer que quer viver até aos 100 anos. E se entretanto falecer, a mulher pretende que possa prosseguir como candidato às eleições presidenciais do próximo ano.
"Se Deus decidir levá-lo, então deve concorrer como cadáver", declarou Grace Mugabe, citada pelo The Guardian, numa manifestação de apoio ao actual presidente, em Buhera.
Grace, com 51 anos, disse que os apoiantes do presidente devem colocar o nome de Robert Mugabe no boletim de voto, se não constar lá, para demonstrarem o seu amor por ele.
Robert Mugabe fará 93 anos na próxima terça-feira, 21 de Fevereiro, e está no poder desde 1980. "Quem esteve do lado de Mugabe em 1980 não tem o direito de dizer que ele está velho", declarou Grace.
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sexta-feira, fevereiro 17, 2017
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SINDICATO NACIONAL DOS ADUANEIROS GUINEENSES AMEAÇA PARALISAR O SETOR
O Sindicato Nacional dos Funcionários Aduaneiros guineenses ameaça entregar um pré-aviso de greve e, consequentemente, paralisar o setor aduaneiro, sob condição de os colegas suspensos das suas funções serem reconduzidos sem nenhuma exigência ou condição.
Em conferência de imprensa, Agostinho Sanhá, presidente do sindicato, acusa Botche Candé de falta de seriedade e de ter permitido a sua empresa, “Cuba Limitada”, operar e executando exportações com uma documentação falsa.
Agostinho Sanhá denuncia, igualmente, que a empresa do governante guineense, teria importado produtos com uma declaração falsa e que neste momento a empresa tem um processo em 2015 nas alfandegas de Bissau.
“Os quatro camiões aprisionados em uma operação é a razão de suspensão de três dos nossos colegas de base. Os camiões, para além de não terem os estatutos de importadores e de terem produzido uma falsa declaração, não pagaram devidamente o imposto aduaneiro”, acrescenta o sindicalista.
No passado, segundo Agostinho Sanhá, Botche Candé teria acusado o sindicato de desvio de receitas provenientes de ‘locateres’, um assunto que desmente e diz não corresponder à verdade.
“É falsa essa declaração e não nos cai bem ouvir do Ministro de Estado e do Interior que as receitas provenientes dos ‘locateres’ (sete milhões de francos CFA), só quatro vão para o tesouro público e o resto para os nossos bolsos”, desmente.
Neste sentido, diz estarem determinados a não ceder até que os três agentes suspensos serem reconduzidos incondicionalmente. Sanhá disse ao Jornal O Democrata que a suspensão dos seus colegas deveu-se pelo facto de terem aprisionado veículos de um grupo de pessoas, que, supostamente, o Ministro do Interior não terá gostado, depois de algumas informações recebidas, e ordenara a sua suspensão imediata.
Por: Filomeno Sambú
OdemocrataGB
Em conferência de imprensa, Agostinho Sanhá, presidente do sindicato, acusa Botche Candé de falta de seriedade e de ter permitido a sua empresa, “Cuba Limitada”, operar e executando exportações com uma documentação falsa.
Agostinho Sanhá denuncia, igualmente, que a empresa do governante guineense, teria importado produtos com uma declaração falsa e que neste momento a empresa tem um processo em 2015 nas alfandegas de Bissau.
“Os quatro camiões aprisionados em uma operação é a razão de suspensão de três dos nossos colegas de base. Os camiões, para além de não terem os estatutos de importadores e de terem produzido uma falsa declaração, não pagaram devidamente o imposto aduaneiro”, acrescenta o sindicalista.
No passado, segundo Agostinho Sanhá, Botche Candé teria acusado o sindicato de desvio de receitas provenientes de ‘locateres’, um assunto que desmente e diz não corresponder à verdade.
“É falsa essa declaração e não nos cai bem ouvir do Ministro de Estado e do Interior que as receitas provenientes dos ‘locateres’ (sete milhões de francos CFA), só quatro vão para o tesouro público e o resto para os nossos bolsos”, desmente.
Neste sentido, diz estarem determinados a não ceder até que os três agentes suspensos serem reconduzidos incondicionalmente. Sanhá disse ao Jornal O Democrata que a suspensão dos seus colegas deveu-se pelo facto de terem aprisionado veículos de um grupo de pessoas, que, supostamente, o Ministro do Interior não terá gostado, depois de algumas informações recebidas, e ordenara a sua suspensão imediata.
Por: Filomeno Sambú
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sexta-feira, fevereiro 17, 2017
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SISSOCO PROMOTE RESOLVER A CURTO PRAZO PROBLEMAS DAS EMPRESAS PÚBLICAS DE TELECOMUNICAÇÕES
O Primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Úmaro Sissoco Embaló, prometeu resolver, a curto prazo, os problemas das duas empresas de telecomunicações estatais do país, nomeadamente a Guinetel e Guiné Telecom. A vontade do líder do executivo foi transmitida esta sexta-feira, 17 de fevereiro 2017, à imprensa pelo Presidente do Sindicato de base das duas empresas, David Mingo, no final da reunião, com Úmaro Sissoco Embaló.
Para operacionalizar a situação, segundo o sindicalista, o Chefe de Governo promete, a partir de 18 de fevereiro, começar a resolver os problemas e os salários dos funcionários para atenuar a sua situação de penúria, bem como alguns estrangulamentos fora da alçada dos trabalhadores das empresas.
“Além dessas diligências, já está esclarecida a situação do terreno, da Guiné Telecom, em litígio com a Câmara Municipal de Bissau”, nota.
Quanto à retomada da rede, David Mingo disse que o Chefe de Executivo garantiu-lhes que a situação das duas empresas de telecomunicações está, a partir de hoje, sob a sua alçada e promete tudo fazer para a retoma de rede no país.
“O Primeiro-ministro tomou o engajamento de fazer voltar os parceiros da empresa para repor a instalação dos equipamentos que anteriormente haviam sido instalados e, consequentemente, adicionar as partes importantes para que possamos estar a passos iguais com as outras operadoras de telecomunicações [multinacionais MTN e ORANGE]”, explicou.
Em Conselhos de Ministros de quinta-feira, o Governo instruiu os Ministros da Economia e Finanças, da Justiça e da Administração Territorial a dirimir o litígio que opõe a Câmara Municipal de Bissau e a empresa Guiné-Telecom, em função da sentença da vara crime do Tribunal Regional de Bissau de 16 de agosto de 2012.
Da mesma reunião, saiu a decisão de executivo de Úmaro Sissoco aprovar com alterações o projecto de decreto lei que adopta os estatutos do Instituto da cooperação de ajuda Não Governamental.
A aprovação do documento prevê, igualmente, o reforço de parceria entre o Estado e as ONG’s com vista a um desenvolvimento sustentável.
Por: Filomeno Sambú
OdemocrataGB
Para operacionalizar a situação, segundo o sindicalista, o Chefe de Governo promete, a partir de 18 de fevereiro, começar a resolver os problemas e os salários dos funcionários para atenuar a sua situação de penúria, bem como alguns estrangulamentos fora da alçada dos trabalhadores das empresas.
“Além dessas diligências, já está esclarecida a situação do terreno, da Guiné Telecom, em litígio com a Câmara Municipal de Bissau”, nota.
Quanto à retomada da rede, David Mingo disse que o Chefe de Executivo garantiu-lhes que a situação das duas empresas de telecomunicações está, a partir de hoje, sob a sua alçada e promete tudo fazer para a retoma de rede no país.
“O Primeiro-ministro tomou o engajamento de fazer voltar os parceiros da empresa para repor a instalação dos equipamentos que anteriormente haviam sido instalados e, consequentemente, adicionar as partes importantes para que possamos estar a passos iguais com as outras operadoras de telecomunicações [multinacionais MTN e ORANGE]”, explicou.
Em Conselhos de Ministros de quinta-feira, o Governo instruiu os Ministros da Economia e Finanças, da Justiça e da Administração Territorial a dirimir o litígio que opõe a Câmara Municipal de Bissau e a empresa Guiné-Telecom, em função da sentença da vara crime do Tribunal Regional de Bissau de 16 de agosto de 2012.
Da mesma reunião, saiu a decisão de executivo de Úmaro Sissoco aprovar com alterações o projecto de decreto lei que adopta os estatutos do Instituto da cooperação de ajuda Não Governamental.
A aprovação do documento prevê, igualmente, o reforço de parceria entre o Estado e as ONG’s com vista a um desenvolvimento sustentável.
Por: Filomeno Sambú
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sexta-feira, fevereiro 17, 2017
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Política/ Presidente de ANP apela comunidade internacional para pressionar o chefe de Estado José Mário Vaz
(ANG) - O presidente de Assembleia Nacional Popular (ANP) pediu à Comunidade Internacional para pressionar o chefe de Estado guineense a implementar Acordo de Conakry de modo a sanear a crise política vigente no país.
Segundo uma nota de imprensa do gabinete do presidente da ANP, o apelo de Cipriano Cassamá foi feito no encontro que manteve quinta-feira em Nova Yorque com o embaixador do Brasil junto à ONU e Presidente da Comissão de Consolidação a Paz- configuração Guiné-Bissau, Mauro Vieira.
No encontro, segundo a nota, Cipriano Cassamá pediu igualmente aplicações de sanções aos atores que bloqueiam o cumprimento do Acordo de Conakry.
O líder do parlamento guineense denunciou atropelos aos direitos humanos e liberdades fundamentais que têm ocorrido no país, solicitando uma ação mais enérgica da comunidade internacional.
Por sua vez, segundo a nota de imprensa, o embaixador Mauro Vieira prometeu que a comunidade internacional jamais irá abandonar o povo guineense, enfatizando que há uma união entre eles no sentido de forjar uma solução política da crise baseada na implementação do Acordo de Conakry.
“A Comunidade Internacional está interessada naquilo que irá acontecer na Assembleia Nacional Popular com o Programa do Governo, se irá ser aprovado ou não”, disse Vieira.
ANP/AALS/SG
Segundo uma nota de imprensa do gabinete do presidente da ANP, o apelo de Cipriano Cassamá foi feito no encontro que manteve quinta-feira em Nova Yorque com o embaixador do Brasil junto à ONU e Presidente da Comissão de Consolidação a Paz- configuração Guiné-Bissau, Mauro Vieira.
No encontro, segundo a nota, Cipriano Cassamá pediu igualmente aplicações de sanções aos atores que bloqueiam o cumprimento do Acordo de Conakry.
O líder do parlamento guineense denunciou atropelos aos direitos humanos e liberdades fundamentais que têm ocorrido no país, solicitando uma ação mais enérgica da comunidade internacional.
Por sua vez, segundo a nota de imprensa, o embaixador Mauro Vieira prometeu que a comunidade internacional jamais irá abandonar o povo guineense, enfatizando que há uma união entre eles no sentido de forjar uma solução política da crise baseada na implementação do Acordo de Conakry.
“A Comunidade Internacional está interessada naquilo que irá acontecer na Assembleia Nacional Popular com o Programa do Governo, se irá ser aprovado ou não”, disse Vieira.
ANP/AALS/SG
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sexta-feira, fevereiro 17, 2017
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Comissão da ONU pede que dirigentes da Guiné-Bissau cumpram acordo
A configuração para a Guiné-Bissau da Comissão de Consolidação da Paz (PBC, sigla inglesa) das Nações Unidas pediu hoje em comunicado aos dirigentes do país que cumpram o acordo político assinado em outubro, em Conacri.
O órgão pede um "diálogo construtivo e inclusivo para a implementação rápida e eficaz dos acordos consensuais alcançados no processo de mediação conduzido pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO)", refere-se.
A comissão diz estar "preocupada" com o impacto da instabilidade política que provoca "falta de serviços públicos básicos, nomeadamente no setor da saúde e da educação" e dificuldades na "situação socioeconómica do país".
"A PBC une a sua voz à da CEDEAO, da CPLP, da União Africana, da UE e das Nações Unidas, ao notar que encontrar uma solução para a crise recai sobre os bissau-guineenses, em particular sobre os atores políticos, responsáveis por realizar as aspirações do seu povo", conclui.
O Presidente da República, José Mário Vaz, demitiu em agosto de 2015 o governo inclusivo liderado por Domingos Simões Pereira, do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), eleito por maioria em 2014.
Desde então, o chefe de Estado já deu posse a outros quatro executivos, mas nenhum conseguiu ver aprovado o programa de governo no parlamento.
A CEDEAO mediou um encontro de líderes políticos da Guiné-Bissau, em outubro, na capital da Guiné-Conacri, mas o entendimento celebrado na altura para haver um governo estável até final da legislatura (2018) nunca chegou a ser implementado.
NAOM
O órgão pede um "diálogo construtivo e inclusivo para a implementação rápida e eficaz dos acordos consensuais alcançados no processo de mediação conduzido pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO)", refere-se.
A comissão diz estar "preocupada" com o impacto da instabilidade política que provoca "falta de serviços públicos básicos, nomeadamente no setor da saúde e da educação" e dificuldades na "situação socioeconómica do país".
"A PBC une a sua voz à da CEDEAO, da CPLP, da União Africana, da UE e das Nações Unidas, ao notar que encontrar uma solução para a crise recai sobre os bissau-guineenses, em particular sobre os atores políticos, responsáveis por realizar as aspirações do seu povo", conclui.
O Presidente da República, José Mário Vaz, demitiu em agosto de 2015 o governo inclusivo liderado por Domingos Simões Pereira, do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), eleito por maioria em 2014.
Desde então, o chefe de Estado já deu posse a outros quatro executivos, mas nenhum conseguiu ver aprovado o programa de governo no parlamento.
A CEDEAO mediou um encontro de líderes políticos da Guiné-Bissau, em outubro, na capital da Guiné-Conacri, mas o entendimento celebrado na altura para haver um governo estável até final da legislatura (2018) nunca chegou a ser implementado.
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sexta-feira, fevereiro 17, 2017
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Turismo/ “Não perdoarei qualquer operador económica metido na operação de droga no país”, avisa José Mário Vaz
(ANG) - O Presidente da República, José Mário Vaz, advertiu recentemente que não perdoará qualquer operador económico da área turística metido na operação de tráfico de drogas na Guiné-Bissau.
O Chefe de Estado guineense falava durante um encontro mantido com o titular da pasta do Turismo e Artesanato e os operadores do setor turístico no país.
José Mário Vaz aconselhou aos operadores económicos para se absterem dessas práticas ilícitas, caso contrário correm riscos de verem encerradas suas atividades, além de um processo na justiça.
“Ninguém quer droga na Guiné-Bissau. Queremos utilizar as nossas potências turísticas que temos para fazer avançar o país, droga não! Por isso, marcamos este encontro para unir as pessoas e defender o turismo guineense. Podem contar com a Presidência da República”, disse.
Vaz anunciou que se deslocará brevemente com o ministro do Turismo e Artesanato à Lisboa, com o objetivo de mobilizar os investidores no sector do turismo, nomeadamente, agências de transportadoras aéreas, no sentido de, nessa “primeira fase”, consentirem uma redução do preço de bilhetes de passagens.
Para o titular da pasta do Turismo e Artesanato, Fernando Vaz, a Guiné-Bissau é um país, cujo desenvolvimento económico é baseado no potencial dos seus recursos naturais.
Acrescentou ainda que o turismo é considerado como terceiro pilar do desenvolvimento socioeconômico, depois da agricultura e pesca , razão pela qual, o executivo está a dar uma atenção especial ao sector.
“Pretendemos promover uma nova imagem do país no mercado internacional de modo a suscitar interesses dos investidores em explorar o potencial do nosso património natural e cultural, visando contribuir para crescimento económico do país, e não descurando da sua sustentabilidade a nível ambiental, da biodiversidade, promovendo consequente combate à redução da pobreza”, referiu o governante.
ANG/ O Democratagb
O Chefe de Estado guineense falava durante um encontro mantido com o titular da pasta do Turismo e Artesanato e os operadores do setor turístico no país.
José Mário Vaz aconselhou aos operadores económicos para se absterem dessas práticas ilícitas, caso contrário correm riscos de verem encerradas suas atividades, além de um processo na justiça.
“Ninguém quer droga na Guiné-Bissau. Queremos utilizar as nossas potências turísticas que temos para fazer avançar o país, droga não! Por isso, marcamos este encontro para unir as pessoas e defender o turismo guineense. Podem contar com a Presidência da República”, disse.
Vaz anunciou que se deslocará brevemente com o ministro do Turismo e Artesanato à Lisboa, com o objetivo de mobilizar os investidores no sector do turismo, nomeadamente, agências de transportadoras aéreas, no sentido de, nessa “primeira fase”, consentirem uma redução do preço de bilhetes de passagens.
Para o titular da pasta do Turismo e Artesanato, Fernando Vaz, a Guiné-Bissau é um país, cujo desenvolvimento económico é baseado no potencial dos seus recursos naturais.
Acrescentou ainda que o turismo é considerado como terceiro pilar do desenvolvimento socioeconômico, depois da agricultura e pesca , razão pela qual, o executivo está a dar uma atenção especial ao sector.
“Pretendemos promover uma nova imagem do país no mercado internacional de modo a suscitar interesses dos investidores em explorar o potencial do nosso património natural e cultural, visando contribuir para crescimento económico do país, e não descurando da sua sustentabilidade a nível ambiental, da biodiversidade, promovendo consequente combate à redução da pobreza”, referiu o governante.
ANG/ O Democratagb
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sexta-feira, fevereiro 17, 2017
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Dia do Professor/ Sindeprof aguarda pela resolução dos problemas da classe
(ANG) – O vice-Presidente do Sindicato Democrático dos Professores (Sindeprof), pediu hoje paciência a classe docente nacional na luta pela afirmação do professor guineense e disse esperar que os melhores dias viessem.
Em declarações à ANG sobre o Dia dos Professores guineenses que se assinala amanhã, 17, disse que vão comemorar a data num momento em que o Governo já saldou muitas das dívidas contraídas aos docentes.
“Ainda hoje, tomamos o conhecimento de que o Ministério das Finanças está a preparar para pagar as dívidas de 2016 e um mês de 2012”, informou.
Aquele dirigente sindical afirmou que o Governo ainda tem outras dívidas a pagar nomeadamente os retroativos e outros, salientando que entenderam que paulatinamente o executivo vai tudo fazer para honrar o seu compromisso com os sindicatos do sector educativo sobretudo o que tem a ver com o Memorando do Entendimento assinado entre as partes.
No que concerne a aplicação da Carreira Docente, Eusébio Có disse que o processo para o efeito já está na fase de conclusão, adiantando que nem o sindicato consegue explicar a causa da demora na sua implementação através da realização do Aleliê de sua validação.
Có elogiou a postura do actual Ministro da Educação por ter aberto as portas do seu pelouro ao sindicato, frisando por isso que certos problemas estão a ser ultrapassados no sector casos da carga horária porque, segundo ele , têm a garantia do ministro da Educação de que não será aplicada porque não ajuda o sistema.
“Por isso, peço a cada professor para dar o seu máximo no exercício das suas funções de educador. Contudo ,não se pode garantir que não haverá mais paralisações no sector do ensino uma vez que isso não depende dos professores nem dos sindicatos. Mas posso garantir que só vamos deixar de dar aulas quando esgotamos todos os mecanismos de pressão “,explicou Eusébio Có.
O vice-Presidente do Sindeprof disse que o acto central das comemorações do Dia do Professor guineense será na cidade de Bafatá, leste do país e vai ser presidida pelo ministro da Educação Nacional , Sandji Faty e contará com as presenças dos dois sindicatos dos professores.
ANG/MSC/ÂC/SG
Em declarações à ANG sobre o Dia dos Professores guineenses que se assinala amanhã, 17, disse que vão comemorar a data num momento em que o Governo já saldou muitas das dívidas contraídas aos docentes.
“Ainda hoje, tomamos o conhecimento de que o Ministério das Finanças está a preparar para pagar as dívidas de 2016 e um mês de 2012”, informou.
Aquele dirigente sindical afirmou que o Governo ainda tem outras dívidas a pagar nomeadamente os retroativos e outros, salientando que entenderam que paulatinamente o executivo vai tudo fazer para honrar o seu compromisso com os sindicatos do sector educativo sobretudo o que tem a ver com o Memorando do Entendimento assinado entre as partes.
No que concerne a aplicação da Carreira Docente, Eusébio Có disse que o processo para o efeito já está na fase de conclusão, adiantando que nem o sindicato consegue explicar a causa da demora na sua implementação através da realização do Aleliê de sua validação.
Có elogiou a postura do actual Ministro da Educação por ter aberto as portas do seu pelouro ao sindicato, frisando por isso que certos problemas estão a ser ultrapassados no sector casos da carga horária porque, segundo ele , têm a garantia do ministro da Educação de que não será aplicada porque não ajuda o sistema.
“Por isso, peço a cada professor para dar o seu máximo no exercício das suas funções de educador. Contudo ,não se pode garantir que não haverá mais paralisações no sector do ensino uma vez que isso não depende dos professores nem dos sindicatos. Mas posso garantir que só vamos deixar de dar aulas quando esgotamos todos os mecanismos de pressão “,explicou Eusébio Có.
O vice-Presidente do Sindeprof disse que o acto central das comemorações do Dia do Professor guineense será na cidade de Bafatá, leste do país e vai ser presidida pelo ministro da Educação Nacional , Sandji Faty e contará com as presenças dos dois sindicatos dos professores.
ANG/MSC/ÂC/SG
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sexta-feira, fevereiro 17, 2017
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Portugal - Tribunais têm juízes sem cursos de Direito
Bruno Simões Castanheira/ Global Imagens |
Dos 17 militares que exercem funções de juiz em tribunais de primeira e segunda instância e no Supremo, só três se licenciaram em Direito (dois na GNR e um no Exército). Várias nomeações de altas patentes têm vindo a ser judicialmente impugnadas, diz hoje o jornal Público.
O ministério da Administração Interna poderá ter de vir a pagar uma indemnização a um coronel da GNR que em 2004 foi preterido a favor de dois outros coronéis sem curso de Direito e desencadeou um processo de indemnização e outros dois oficiais do Exército e da Marinha que são licenciados, um deles com experiência em funções jurídicas, que há cerca de mês e meio viram negada a possibilidade de serem juízes pelo Supremo Tribunal de Justiça. Tencionam recorrer ao Tribunal Constitucional.
Estes candidatos a juízes foram ultrapassados por colegas que apesar de não terem formação em Direito, ocupavam há mais tempo que eles as mesmas categorias militares.
Com a extinção dos tribunais militares, em 2004, os julgamentos de crimes militares passaram a incluir um elemento militar nos coletivos de juízes dos tribunais civis.
Manuela Paupério, presidente da Associação Sindical dos Juízes afirma ao jornal que "doutra forma não teríamos sensibilidade para julgar este tipo de crimes". "Não me parece que a formação em Direito seja essencial", acrescenta, explicando que estes juízes não julgam sozinhos, que estão em minoria nos coletivos e não redigem sentenças.
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sexta-feira, fevereiro 17, 2017
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