O Primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Úmaro Sissoco Embaló, prometeu resolver, a curto prazo, os problemas das duas empresas de telecomunicações estatais do país, nomeadamente a Guinetel e Guiné Telecom. A vontade do líder do executivo foi transmitida esta sexta-feira, 17 de fevereiro 2017, à imprensa pelo Presidente do Sindicato de base das duas empresas, David Mingo, no final da reunião, com Úmaro Sissoco Embaló.
Para operacionalizar a situação, segundo o sindicalista, o Chefe de Governo promete, a partir de 18 de fevereiro, começar a resolver os problemas e os salários dos funcionários para atenuar a sua situação de penúria, bem como alguns estrangulamentos fora da alçada dos trabalhadores das empresas.
“Além dessas diligências, já está esclarecida a situação do terreno, da Guiné Telecom, em litígio com a Câmara Municipal de Bissau”, nota.
Quanto à retomada da rede, David Mingo disse que o Chefe de Executivo garantiu-lhes que a situação das duas empresas de telecomunicações está, a partir de hoje, sob a sua alçada e promete tudo fazer para a retoma de rede no país.
“O Primeiro-ministro tomou o engajamento de fazer voltar os parceiros da empresa para repor a instalação dos equipamentos que anteriormente haviam sido instalados e, consequentemente, adicionar as partes importantes para que possamos estar a passos iguais com as outras operadoras de telecomunicações [multinacionais MTN e ORANGE]”, explicou.
Em Conselhos de Ministros de quinta-feira, o Governo instruiu os Ministros da Economia e Finanças, da Justiça e da Administração Territorial a dirimir o litígio que opõe a Câmara Municipal de Bissau e a empresa Guiné-Telecom, em função da sentença da vara crime do Tribunal Regional de Bissau de 16 de agosto de 2012.
Da mesma reunião, saiu a decisão de executivo de Úmaro Sissoco aprovar com alterações o projecto de decreto lei que adopta os estatutos do Instituto da cooperação de ajuda Não Governamental.
A aprovação do documento prevê, igualmente, o reforço de parceria entre o Estado e as ONG’s com vista a um desenvolvimento sustentável.
Por: Filomeno Sambú
OdemocrataGB
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