Aproxima-se o dia 04 de Junho, data em que os cidadãos guineenses serão chamados mais uma vez a ir às urnas para as eleições legislativas. Vão fazê-lo num clima de grande expectativa sobre o modo como irão decorrer o escrutínio e sobre os resultados positivos que essas eleições possam trazer à maior parte da população. Mas também há um ambiente de muita descrença e mesmo de certo desânimo na população. Efetivamente, desde abertura política ao multipartidarismo, os cidadãos da Guiné-Bissau já foram chamados variadas vezes às urnas. Nesses vários processos eleitorais, o povo guineense tem demonstrado sempre a sua cultura cívica, o seu espírito de tolerância e a sua confiança no processo democrático. Contudo, várias promessas de melhoria de condições de vida dos guineenses anunciadas durante as campanhas eleitorais ficaram sucessivamente ainda por concretizar.
Nós, Líderes Religiosos das comunidades evangélica, muçulmana e católica da Guiné-Bissau, apesar de tudo isso, consideramos as eleições de 04 de Junho como um acontecimento importante e altamente significativo para a vida deste país. Por isso mesmo, nos pareceu oportuno dirigir esta Mensagem a todos os guineenses e a todos os homens e mulheres de boa vontade sobre a necessidade e a importância de preservarmos a paz social mesmo num ambiente de disputa eleitoral.
Não somos atores de política partidária, mas temos uma palavra a dizer sobre a dimensão ética da política, e não podemos abdicar desta responsabilidade moral e de sobre ela informarmos os guineenses quando nos parecer mais necessário ou oportuno. É justamente isso que agora desejamos fazer.
Em democracia, a transferência de poder opera-se de forma pacífica e periódica através das eleições dos titulares de órgãos públicos. Este processo de transição democrática não constitui um fim em si, muito pelo contrário, traduz-se num meio pelo qual, o povo escolhe livre e soberanamente os seus representantes políticos para lhe proporcionar a paz, a segurança e o bem-estar.
Atendendo à necessidade premente de legitimação dos representantes da Assembleia Nacional Popular, o Povo guineense é chamado, mais uma vez, para decidir sobre o seu próprio destino, através das eleições legislativas marcadas para o dia 04 de Junho de 2023. Em virtude da importância de que reveste o escrutínio eleitoral, toda a sociedade é convocada para participar de forma proactiva de modo a transformar esta disputa política num processo livre, transparente, justo e pacífico.
Atendendo à necessidade premente de legitimação dos representantes da Assembleia Nacional Popular, o Povo guineense é chamado, mais uma vez, para decidir sobre o seu próprio destino, através das eleições legislativas marcadas para o dia 04 de Junho de 2023. Em virtude da importância de que reveste o escrutínio eleitoral, toda a sociedade é convocada para participar de forma proactiva de modo a transformar esta disputa política num processo livre, transparente, justo e pacífico.