domingo, 7 de maio de 2023
A Ordem dos Médicos da Guiné-Bissau após 14 anos, elege novo Bastonário. Trata-se de Álvaro Domingos Baticã com 253 votos a favor, contra 47 Francisco Aleluia Lopes e, 18 de Mustafa Na Lamba, no universo 319 votantes. Alvaro Baticã sucede Agostinho Mbarco Ndumba.
Cérebro. Os cinco hábitos que vão melhorar a sua saúde cognitiva... Saiba o que dizem alguns neurocientistas.
© Shutterstock
Notícias ao Minuto 07/05/23
Manter o cérebro saudável é algo que está ao alcance de todos. Para isso, basta seguir alguns hábitos saudáveis. Assim, irá conseguir um melhor desempenho cognitivo e evitar o envelhecimento precoce.
O 'website' Clean Plates falou com os neurocientistas Jud Brewer, Hayley Nelson e Dung Trinh, da Healthy Brain Clinic, para perceber o que deve fazer com mais regularidade para manter uma boa saúde cerebral.
Exercício físico
"Melhora o fluxo sanguíneo, a chegada de oxigénio ao cérebro e promove o crescimento de novos neurónios", conta Dung Trinh.
Dormir bem
"O sono de qualidade é importante para a consolidação da memória, das funções cognitivas e saúde geral do cérebro", continua.
Dieta equilibrada
"Ter uma dieta rica em fibras, grãos integrais e alimentos fermentados, evitar a ingestão excessiva de açúcares adicionados e alimentos processados pode promover a saúde intestinal e cerebral", revela Hayley Nelson.
Cuidado com o stress
"O stress crónico e a ansiedade podem causar danos estruturais e prejudicar o funcionamento do cérebro."
Faça atividades estimulantes para o cérebro
"A estimulação mental também pode aumentar a plasticidade cerebral, promover a formação de novas conexões entre as células cerebrais e fortalecer as existentes."
Leia Também: Alimentos e bebidas que neurologistas (quase) nunca compram
Mais de 11.000 assinaram petição pela igualdade de acesso a tratamento do cancro do ovário
A petição “Nenhuma mulher portuguesa com cancro do ovário deixada para trás” será entregue esta segunda-feira no Parlamento pelo Movimento Cancro do Ovário e outros Cancros Ginecológicos, que desta forma assinala o Dia Mundial do Cancro do Ovário.
Mais de 11.000 pessoas assinaram a petição que defende a igualdade no acesso ao tratamento do cancro do ovário a todas as mulheres e que será entregue esta segunda-feira na Assembleia da República.
Até às 12:00 deste domingo a petição tinha sido assinada por 11.210 pessoas.
O cancro do ovário é o sétimo tipo de cancro mais comum entre as mulheres, com cerca de 314 mil novos casos por ano, e é a 5.ª causa de morte por doença oncológica entre as mulheres, sendo o cancro ginecológico com maior taxa de mortalidade.
De acordo com evidência clínica, 85% das mulheres com cancro do ovário vão ter uma recaída/recidiva após a cirurgia e a quimioterapia com platina, sendo que a maioria acabará por falecer nos cinco anos seguintes (30%).
“No caso deste cancro, o acesso a um tratamento de manutenção em primeira linha pode significar mais anos de vida e melhor qualidade de vida”, refere o texto da petição.
Não existe um registo nacional de cancro do ovário, mas, segundo o Movimento Cancro do Ovário e outros Cancros Ginecológicos (MOG), estima-se que cerca de 560 novos casos foram diagnosticados em 2020.
A associação lembra que já existe opção de tratamento de manutenção em primeira linha em Portugal, mas que é apenas para doentes com mutação genética (sBRCA ou Gbrca).
“Essa decisão não é democrática, nem compreensível. As doentes sem mutação, além de serem a maior parte dos casos de cancro do ovário (mais de 75%), são as que apresentam maiores necessidades médicas, devido ao pior prognóstico”, refere o texto da petição.
Citada no comunicado divulgado pelo MOG, a presidente da organização sublinha que “quem tem capacidade financeira pode ter acesso a este tratamento nos hospitais privados, mas as mulheres e famílias que não têm meios monetários para fazer esse investimento, acabam por não ter acesso”.
“Não podemos permitir que estas mulheres sejam deixadas para trás. Há mulheres a morrer e famílias a perder mães, irmãs e filhas por existirem lacunas no acesso a uma terapêutica que está disponível para todas as doentes noutros países da Europa”, reforça Cláudia Fraga, também ela sobrevivente de cancro do ovário.
O MOG é uma associação sem fins lucrativos, criada formalmente a 18 de dezembro de 2019, dedicada às mulheres que sofrem de cancro do ovário ou de outros cancros ginecológicos.
ÍNDIA: Cerca de 23 mil pessoas fogem de violência étnica no nordeste da Índia
© Getty Images
POR LUSA 07/05/23
Cerca de 23.000 pessoas fugiram da violência étnica que abalou o nordeste da Índia e fez, pelo menos, 54 mortos, disse hoje o exército, sublinhando, no entanto, a ausência de "grandes incidentes" durante esta noite.
A agitação eclodiu no estado de Manipur, onde uma marcha de protesto organizada por um grupo tribal na quarta-feira se transformou em confrontos, nos quais automóveis e casas foram incendiados.
O exército mobilizou milhares de soldados neste estado fronteiriço com a Birmânia e deu ordem para "atirar à vista" em "casos extremos".
Toques de recolher foram impostos e a internet foi cortada.
Nenhum incidente grave foi relatado durante a noite de sábado para domingo e o toque de recolher foi suspenso no distrito de Churachandpur, uma das principais áreas de tensão, disse o exército em comunicado.
O exército explicou também que intensificou significativamente os seus esforços de vigilância aérea nas últimas 24 horas.
"Um total de 23.000 civis foram resgatados até agora e transferidos para as nossas bases ou guarnições militares", avançou.
As autoridades não divulgaram o número oficial, mas as morgues de hospitais em Imphal, capital do estado, e Churachandpur disseram ter recebido um total de 54 corpos, segundo a imprensa local.
Vários grupos tribais estão insatisfeitos com a perspetiva de ver a comunidade Meitei, maioritária no estado, reconhecida como "tribo classificada", uma designação que lhes daria acesso a uma cota de empregos públicos e vagas no Estado.
O nordeste da Índia tem visto décadas de turbulência entre grupos étnicos e separatistas que procuram maior autonomia e até secessão.
Pelo menos 50.000 pessoas foram mortas em Manipur desde a década de 1950. OS conflitos diminuíram ao longo dos anos, com muitos grupos a fazer acordos com Nova Deli para obter mais poder.
Leia Também: Violência na Índia provoca 54 mortos e cerca de 11.500 civis deslocados
Inteligência ucraniana alerta para provocações russas no Dia da Vitória
© Reuters
POR LUSA 07/05/23
A inteligência ucraniana alertou hoje para possíveis provocações da Rússia na terça-feira, dia em que se comemora o aniversário da Capitulação do Terceiro Reich ou Dia da Vitória sobre o exército nazi.
"O Estado agressor escolhe datas simbólicas para as suas provocações. Os serviços especiais russos podem prepará-las para terça-feira [9 de maio] no território da Federação Russa e da Bielorrússia", disse o porta-voz do Serviço de Inteligência do Ministério da Defesa, Andrii Yusov, através do portal `Ukrinform´.
O representante da inteligência militar ucraniana referiu que desde 2014, ano em que a Rússia anexou a Península da Crimeia, Moscovo aproveita datas específicas e comemorativas, como o Dia da Vitória, para atacar.
A Capitulação do Terceiro Reich foi assinada em Karlshorst, nos arredores de Berlim, na Alemanha, na noite de 08 para 09 de maio de 1945, poucos dias após o suicídio de Adolf Hitler e da sua esposa, Eva Braun.
Enquanto na Alemanha esse aniversário é comemorado no dia 08 de maio como o "Dia da Libertação", na Rússia a vitória sobre o exército nazi é comemorada no dia seguinte.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,6 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,1 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Pelo menos 18 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.
A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
Leia Também: O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) revelou crescente preocupação sobre a segurança da central nuclear de Zaporijia, no sudeste da Ucrânia, considerando que a situação está a tornar-se potencialmente perigosa.
Leia Também: Seis regiões russas cancelam Dia da Vitória em escala "reduzida"
Rússia afirma ter afastado outro ataque de drones ucranianos na Crimeia
© Getty Images
POR LUSA 07/05/23
A administração russa na Crimeia anexada disse hoje ter afastado durante a noite um ataque de uma dezena de drones ucranianos em Sebastopol.
"Durante a noite, as unidades de defesa antiaérea repeliram um novo ataque a Sebastopol", o porto de origem da frota russa no Mar Negro, disse o governador da região administrativa de Sebastopol, na Crimeia, Mikhail Razvojayev.
Numa mensagem publicada no `Telegram´, Mikhail Razvojayev contou que a Ucrânia lançou "mais de uma dezena de drones" tendo, dois deles, sido abatidos sobre o mar e outro caído numa floresta após perder o controlo.
"Nenhuma infraestrutura da cidade ficou danificada", acrescentou.
No dia anterior, as autoridades russas anunciaram ter derrubado um míssil balístico ucraniano sobre a Crimeia, um evento raramente relatado.
A ofensiva militar lançada em 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,6 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,1 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Pelo menos 18 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.
A invasão russa -- justificada por Putin com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 8.709 civis mortos e 14.666 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.
PRESIDENTE PARTICIPA DA COROAÇÃO DE CHARLES III
O presidente, Umaro Sissoco Embaló, participou da coroação do Rei Charles III e da consorte Camilla, numa cerimônia histórica na Abadia de Westminster, em Londres, Inglaterra.
O monarca britânico foi coroado com a coroa de St. Edward, numa cerimónia histórica que reuniu ritos milenares da realeza britânica com traços mais contemporâneos.
A coroação serviu também para o chefe de Estado confraternizar com diversos líderes internacionais. 🇬🇧🇬🇼
Almeria, foi hoje palco de encontro do Movimento para Alternância Democrática G-15 com comunidade guineense em Espanha.
Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15
O Coordenador Nacional, Braima Camará, presidiu a mesa do encontro ao lado do Presidente da Câmara, Dr. Gabriel Amat Ayllón que foi agraciado pela comunidade com o típico pano de Pente, pelo caloroso acolhimento e a disponibilidade em receber esta comitiva.
Durante o encontro houve ocasião de alguns concidadãos engrossarem as fileiras do grande Partido, não deixando de manifestar vontade de ver uma Guiné próspera para em breve regressarem para o país. Por sua vez o líder, Braima Camará, depois de uma atenta auscultação teve oportunidade de uma forma pedagógica, falar dos problemas que vivem no país, mas também das soluções que o MADEM-G15 na Primatura pode oferecer ao desenvolvimento da Guiné-Bissau.
Bá di Povo, não tem dúvidas que a melhor dupla para o progresso do país passa pela congregação entre Braima Camará como Primeiro-Ministro e Umaro Sissoco Embaló como Presidente da República.
Abuja: trezentos mulheres da CEDEAO participam na assembleia popular.
© Radio TV Bantaba Maio 6, 2023
ANP: Trezentos mulheres de diferentes estados da CEDEAO, participam de 05 a 06 de Maio em Abuja na Nigéria na Assembleia Popular promovida pela Rede das Mulheres Parlamentares de Comunidade Económica dos Estados da África de Oeste.
O objectivo principal deste encontro é criar rede de enquadramento da camada feminina na políca e na liderança para favorecer a ligação com as deputadas membros da ECOFFEPA e desenvolver competências no espaço CEDEAO.
Com base nestas ideias a Rede das Mulheres Parlamentares da comunidade, pretende um rejuvinicimento da democracia na África do Oeste, dando voz a camada feminina e a juventude da comunidade em toda a sua dimensão territorial.
Sidie Mohamed Tunis, Présidente do Parlamento de CEDEAO que presidiu a cerimônia de abertura do evento, exprimiu na ocasião toada a sua gratidão a direcção da ECOFFEPA pela realização deste encontro para depois assinalar que a realização desta iniciativa é como forma de aprofundar a integração e ampliar a inclusão social para os cidadãos da sub-regiao oeste africana.
O líder do Parlamento da CEDEAO acrescentou por outro lado que a realização deste encontro proporciona também uma oportunidade para colocar um face a face entre representantes das organizações femininas.
Usou da palavra na cerimônia a Presidente da ECOFFEPA, “Woraye Sarr” que fez apelo as organizações da sociedade civil da sub-regiao para se integrarem nas actividades que promovam a participação das mulheres e jovens na política e na liderança, tendo acrescentado que para se alcançar a representação de 30 por cento da camada feminina nas esferas de decisão, requer o redobrar de esforços de todos.
Emmanuel Cura, Presidente da Assembleia da Juventude da África de Oeste solicitou na ocasião orientação capazes, tornar uma realidade os objectivos da ECOFFEPA em relação a participação das mulheres e jovens na política e na liderança.
//RTB/Mamadu Cande
"Mentira, encenações e operações de falsa bandeira: as armas privilegiadas da velha escola do KGB”. Putin "não perdeu o controlo" dos Wagner
O major-general Isidro Morais Pereira e a especialista em Relações Internacionais Sónia Sénica estiveram, este sábado, em direto na CNN Portugal. O debate centrou-se nos últimos acontecimentos na guerra da Ucrânia, sobretudo, no Grupo Wagner e nas palavras de Prigozhin.
Leia Também: Grupo Wagner quer sair de Bakhmut e pede a Moscovo entrada das tropas do líder checheno
sábado, 6 de maio de 2023
Rússia entregou 45 soldados ucranianos detidos na 'batalha de Azovstal'
© Getty Images
POR LUSA 06/05/23
A Rússia entregou hoje à Ucrânia 45 soldados ucranianos feitos prisioneiros na 'batalha de Azovstal', durante o cerco a Mariupol, no ano passado, anunciou hoje o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
"Hoje, a nossa equipa conseguiu trazer de volta do cativeiro russo 45 dos nossos guerreiros. 42 defensores masculinos da Ucrânia e três defensoras femininas. Todos defenderam Azovstal. Guardas Nacionais. 35 soldados rasos e sargentos, 10 oficiais", afirmou Zelensky no seu habitual discurso noturno, mostrando-se "grato" à equipa envolvida nas trocas de prisioneiros.
Hoje, três pilotos das Forças Aeroespaciais russas, que estavam detidos na Ucrânia, foram devolvidos à Rússia, de acordo com o Ministério da Defesa russo, em comunicado.
"Resultado de um complexo processo de negociação, três militares russos, pilotos das Forças Aeroespaciais Russas, que corriam perigo de vida em cativeiro, foram devolvidos do território controlado pelo regime de Kyiv", indicou o ministério.
Mariupol foi devastada na primavera de 2022, durante um cerco liderado pelo exército russo contra soldados ucranianos, que estiveram entrincheirados durante várias semanas no enorme complexo fabril de Azovstal.
O porto estratégico de Mariupol foi conquistado pelas forças russas em maio, após mais de dois meses de um cerco que devastou grande parte da cidade, com a destruição de muitos edifícios de apartamentos, escolas e lojas.
A ofensiva militar lançada em 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,6 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,1 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Pelo menos 18 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.
A invasão russa -- justificada por Putin com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 8.709 civis mortos e 14.666 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.
Kiev volta acusar Moscovo de usar fósforo branco. As impressionantes do ataque em Bakhmut
A Ucrânia acusa a Rússia de atacar Bakhmut com munições de fósforo branco. Novas imagens de drone divulgadas pelo ministério da defesa de Kiev parecem sustentar esta tese.
Comissão Nacional de Eleições (CNE) e o Projeto Fórum de Paz assinaram este sábado, o Protocolo de Cooperação para ações da educação cívica e monitoramento comunitário de 11 Grupos Kumpuduris di Paz da Guiné-Bissau durante o processo eleitoral.
EUA: "Presença gentil". Elefanta de 59 anos eutanasiada em zoo de San Diego
© sandiegozoo / Instagram
Notícias ao Minuto 06/05/23
Depois de ser avaliada de perto por uma equipa de especialistas, os veterinários "tomaram a difícil decisão de a eutanasiar com compaixão".
Uma elefanta asiática de 59 anos foi eutanasiada, uma vez que as doenças articulares associadas à idade avançada estavam a dificultar-lhe, cada vez mais, a vida, segundo revelou o jardim zoológico de San Diego, nos Estados Unidos, na terça-feira.
"A família do jardim zoológico de San Diego está com o coração partido ao divulgar a morte de Mary, uma elefanta asiática geriátrica. Mary esteve sob cuidados veterinários, incluindo hidroterapia e fisioterapia, para aliviar as doenças articulares associadas à idade por algum tempo. Infelizmente, e apesar dessas terapias, a mobilidade de Mary diminuiu, afetando a sua vida quotidiana", começou por explicar a instituição, nas redes sociais.
Depois de ser avaliada de perto por uma equipa de especialistas, os veterinários "tomaram a difícil decisão de a eutanasiar com compaixão".
Com uma personalidade dominante, Mary era, segundo os tratadores, uma presença pacífica e um conforto para os outros elefantes, tendo ajudado "a educar os visitantes sobre a diferença entre elefantes asiáticos e africanos, as ameaças que enfrentam e como os nossos cuidados foram adaptados a animais idosos", complementou a entidade.
"A fisioterapia e os cuidados paliativos de Mary também a tornaram uma presença relacionável para os humanos que vivem com doenças semelhantes", lê-se ainda.
Chegada àquele jardim zoológico em 2009, Mary viveu, antes, no Safari Park, desde 1980. Com 59 anos, superou a esperança média de vida dos elefantes asiáticos que, de acordo com a instituição, situa-se nos 47 anos.
Shaba, que vivia com Mary, teve a oportunidade de despedir-se da companheira, podendo socializar com os vizinhos Nipho e Sundzu.
"A presença gentil de Mary fará muita falta", rematou o jardim zoológico.
Rússia diz ter abatido dois mísseis balísticos na Crimeia anexada
© Reuters
POR LUSA 06/05/23
As autoridades russas disseram hoje que dois mísseis balísticos ucranianos foram abatidos sobre a Crimeia anexada, um evento raro e quando se tem anunciado uma contraofensiva iminente das forças ucranianas.
"As defesas antiaéreas derrubaram sobre a República da Crimeia um míssil balístico disparado de um sistema ucraniano Grom-2. Não houve destruição ou baixas", disse Serguei Aksionov, chefe do governo russo na Crimeia anexada, na sua conta da rede social Telegram.
Um dos conselheiros das autoridades russas na Crimeia, Oleg Kryuchkov, acrescentou posteriormente que um segundo míssil Grom-2 tinha sido também abatido.
Segundo a agência de notícias estatal russa TASS, esta é apenas a segunda vez que o uso de mísseis balísticos Grom ucranianos foi reportado pelas autoridades na Crimeia, após um primeiro relatório no mês passado.
Desde o verão de 2022, a Crimeia - que foi anexada por Moscovo em 2014 - tem sido regularmente atingida por explosões e ataques de 'drones' aéreos e marítimos.
No final de abril, um ataque de aviões não tripulados provocou um incêndio num depósito de petróleo em Sevastopol, na Crimeia, porto que serve de base para a frota russa do Mar Negro.
Este novo anúncio de ataque com mísseis ocorre quando se multiplicam ataques na Rússia, por vezes distantes da Ucrânia, sem que os seus autores tenham sido claramente identificados.
O Kremlin tem atribuído a responsabilidade a vários desses ataques a Kyiv, que nega as acusações.
Leia Também: Rússia anuncia fim das obras de reconstrução da ponte da Crimeia
Grupo Wagner quer sair de Bakhmut e pede a Moscovo entrada das tropas do líder checheno
PRESS SERVICE OF "CONCORD
Por Lusa/SIC Notícias 06/05/23
Prigozhin tem acusado o Estado-Maior russo de não fornecer munições suficientes ao grupo Wagner, na linha da frente em Bakhmut, para impedir uma vitória que ofuscaria o exército do país.
O chefe do grupo paramilitar russo Wagner, Yevgueni Prigozhin, pediu este sábado permissão ao exército russo para entregar as posições na cidade ucraniana de Bakhmut às tropas do líder checheno Ramzan Kadyrov, em protesto pela falta de munição.
"Peço-lhe que emita uma ordem de batalha sobre a transferência, antes da meia-noite de 10 de maio, das posições do grupo Wagner para as unidades do batalhão Akhmat na localidade de Bakhmut e arredores", disse Yevgeny Prigozhin numa carta dirigida ao ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, citada pela AFP.
O líder checheno, Ramzan Kadirov, expressou na sexta-feira a disposição para substituir o Grupo Wagner em Bakhmut com as suas unidades especiais, depois do líder dos mercenários, Yevgueni Prigozhin, ter ameaçado abandonar esta frente de combate por falta de munições.
"Íamos tomar a cidade de Bakhmut antes de 9 de maio. Quando perceberam isso, os burocratas militares pararam as entregas", acusou Prigozhin num vídeo divulgado na sexta-feira.
Bakhmut é atualmente o principal objetivo da campanha militar russa
Bakhmut, palco desde agosto de 2022 da mais longa e sangrenta batalha da guerra na Ucrânia, é atualmente o principal objetivo da campanha militar russa.
Até agora, os mercenários e ex-presidiários recrutados por Prigozhin tomaram praticamente toda a cidade, onde os defensores ucranianos controlarão apenas 2,5 quilómetros quadrados.
O ultimato surge após semanas de tensão entre o grupo paramilitar e os militares russos.
Prigozhin tem acusado o Estado-Maior russo de não fornecer munições suficientes ao grupo Wagner, na linha da frente em Bakhmut, para impedir uma vitória que ofuscaria o exército do país.
Num outro vídeo publicado na madrugada de sexta-feira, Prigozhin acusou o ministro da Defesa russo e o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas de serem responsáveis pelas perdas do grupo paramilitar.
"Eles [mercenários] vieram aqui como voluntários e morrem enquanto vocês engordam nos vossos gabinetes", disse Progozhin dirigindo-se ao ministro da Defesa, Serguei Shoigu, e ao chefe do Estado-Maior, Valeri Guerasimov.
Não é a primeira vez que Prigozhin ameaça a retirada do grupo Wagner de Bakhmut devido à falta de munições.
©The Times and The Sunday Times Wagner boss Prigozhin slams Russian officials from a field of corpses☝
Coroação do Rei Carlos III. A cerimónia e o cortejo na íntegra
Leia Também: A polícia britânica anunciou ter detido hoje 52 manifestantes à margem da coroação de Carlos III em Londres, e justificou as detenções, amplamente criticadas, dizendo que tinha sido avisada dos planos para perturbar o acontecimento histórico.
PRESIDENTE ENCONTRA-SE COM REI CHARLES III NA VÉSPERA DA COROAÇÃO
O presidente Umaro Sissoco Embaló, encontrou-se com o Rei Charles III, durante a recepção oferecida pelo monarca britânico, no Palácio de Buckingham, Londres, a líderes estrangeiros
Na ocasião, o chefe de Estado conversou com o anfitrião britânico, assim como com alguns dos seus homólogos. 🇬🇧🇬🇼
Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló
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CASO FRANSUAL DIAS - A POSIÇÃO DO PAIGC
Autor nacionalista russo sobrevive após carro onde seguia ter explodido... O Kremlin já acusou a Ucrânia e a NATO de serem responsáveis pelo ataque.
© Getty Images
Notícias ao Minuto 06/05/23
O carro do importante escritor nacionalista russo Zakhar Prilepin foi bombardeado e explodiu este sábado, na região de Nizhny Novgorod, avança a agência estatal TASS, com a Rússia a acusar rapidamente a Ucrânia de ser a autora do ataque.
Citando uma fonte nos serviços de emergência, a agência refere que o escritor "sobreviveu, ficou ferido e está consciente".
A TASS acrescenta que a bomba foi colocada no chassis da viatura, segundo aponta um relatório preliminar.
Através do Telegram, a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Maria Zakharova, afirmou que "Washington [EUA] e a NATO alimentaram outra célula terrorista - o regime de Kyiv".
Zakharova não apresentou qualquer prova para a acusação, mas apontou "responsabilidade direta aos Estados Unidos e Reino Unido", afirmando que o Kremlin está a "rezar por Zakhar".
Zakhar Prilepin é um proeminente autor nacionalista, e é também o líder do partido Rússia Justa, um dos partidos que, apesar de se considerar social-democrata, apoia a invasão e que são considerados como parte de uma oposição ligeira ao governo de Vladimir Putin. O grupo chegou a ser liderado por Dmitry Medvedev, antigo presidente russo que, agora, é um dos principais apoiantes de Putin no interior do regime de Moscovo.
Prilepin passou a ser sancionado pela União Europeia em fevereiro de 2022, antes do início da guerra, pelos seus esforços em promover a anexação da Crimeia e de outros territórios ucranianos.
O ataque ao autor não é o primeiro deste género. Em agosto do ano passado, a filha do teórico extremista Aleksandr Dugin morreu num bombardeamento em Moscovo, com as autoridades russas a acusarem, mais uma vez, os serviços de Kyiv.
Ucrânia derruba míssil hipersónico russo com míssil americano Patriot
© Christophe Gateau/picture alliance via Getty Images
POR LUSA 06/05/23
A força aérea ucraniana afirmou hoje que derrubou um míssil hipersónico russo, sobre Kiev, recorrendo ao recém adquirido sistema americano Patriot e terá sido a primeira vez que conseguiu intercetar um dos mísseis mais modernos de Moscovo.
Num poste na rede social Telegram, o comandante da força aérea, Mykola Oleshchuk, escreveu que o míssil balístico do tipo kinzhal foi intercetado durante um ataque noturno à capital ucraniana, esta semana.
Foi também a primeira vez que a Ucrânia usou os sistemas de defesa americanos Patriot.
"Sim, abatemos o 'único' kinzhal. Aconteceu durante o ataque noturno de 04 de maio nos céus da região de Kiev", escreveu Mykola Oleshchuk.
O comandante disse ainda que o míssil kh-47 foi lançado por uma aeronave MiG-31K, vindo do território russo e foi abatido por um míssil Patriot.
O kinzhal é uma das armas russas mais recentes e avançadas. Os militares russos dizem que o míssil balístico lançado tem um alcance de até 2.000 quilómetros e voa até 10 vezes a velocidade do som, dificultando a sua interceção.
A combinação da velocidade hipersónica e uma ogiva pesada permite que o kinzhal destrua alvos fortemente fortificados como 'bunkers' subterrâneos ou túneis nas montanhas.
Os militares ucranianos já tinham admitido a falta de recursos para intercetar os kinzhals.
A Ucrânia recebeu a primeira entrega dos mísseis Patriot no final de abril, provenientes dos Estados Unidos da América (EUA), Alemanha e Países Baixos, apesar de não ter especificado quantos sistemas recebeu ou possui.
A Alemanha reconheceu ter enviado, pelo menos, um sistema e os Países Baixos assumiram o envio de dois.
O ministro da Defesa, Oleksii Reznikov, disse que pediu pela primeira vez os sistemas Patriot quando visitou os EUA, em agosto de 2021, meses antes da invasão em grande escassa por parte da Rússia, mas sete anos depois de a Rússia ter anexado ilegalmente a península ucraniana da Crimeia.
Oleksii Reznikov descreveu que receber o sistema era como "um sonho", mas disse que foi informado, nos EUA, que era impossível na época.