© InstagramNotícias ao Minuto 02/03/22
Muitos têm pouco mais de 20 anos e têm relatado o terror que vivem em vídeos gravados e partilhados pelo Serviço de Segurança ucraniano.
O Serviço de Segurança ucraniano (SSU) tem partilhado, nas últimas horas, vários vídeos de prisioneiros russos que são filmados a relatar o terror vivido. Muitos não têm muito mais do que 20 anos e pedem à família que se juntem contra Putin.
Além de se autodenominarem "carne para canhão", juram que não queriam lutar e que estão "a matar civis que estão a defender o seu território". Ao telefone com a família, um dos soldados afirma: "Não deixem as crianças virem para aqui! Juntem-se e vão atrás de Putin!". Outro pede "mãe, tira-me daqui".
Nas redes sociais, o Serviço de Segurança ucraniano pede que se partilhem estes vídeos para que os "conhecidos e parentes" dos 'invasores' russos saibam o que se está a passar. Afirmam ainda que "a Ucrânia não quer lutar, mas quem vier com a guerra será punido".
Refira-se que a Ucrânia diz que já foram mortos 5.840 soldados russos nos primeiros dias do conflito.
A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram mais de 350 civis, incluindo crianças, segundo Kyiv. A ONU deu conta de mais de 100 mil deslocados e mais de 836 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar Moscovo.
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© Telegram/Serviços de Segurança da Ucrânia
Notícias ao Minuto 02/03/22
Muitos dos soldados, alguns com pouco mais de 19 anos, relatam que são "carne para canhão" e que foram enganados.
Novos vídeos partilhados pelo Serviço de Segurança da Ucrânia, de soldados russos capturados pelos ucranianos, revelam o arrependimento das tropas russas de terem ido para a guerra.
Muitos dos soldados, alguns com pouco mais de 19 anos, relatam que são "carne para canhão" e que foram enganados.
Num dos vídeos, um soldado russo relata as atrocidades do próprio exército. Segundo o vídeo, e a descrição numa publicação dos Serviços de Segurança, os oficiais russos "matam os soldados feridos, deixam os mortos no campo de batalha e não notificam os parentes"
"Fomos enviados para a morte. Eles não levam nem 200! Eles próprios matam os feridos! Passou-se uma semana e ninguém sequer foi ao funeral”.
Este "soldado" chora ao telefone com a mãe e pede-lhe que se candidate à União das Mães da Rússia.
O soldado teme também o destino da sua família e pede para não contar toda a verdade sobre a guerra na Ucrânia, para não cair sob a repressão dos serviços secretos russos.
Recorde-se a Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades.
Quase 836.000 refugiados já deixaram a Ucrânia desde o início do conflito, de acordo com o último balanço da Organização das Nações Unidas (ONU). Mais de 159 mil pessoas saíram só nas últimas 24 horas.
O presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscovo.
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Tropas russas enfrentam escassez de recursos, incluindo alimentos e combustível, disse um funcionário do Pentágono. Gravações intercetadas revelam ainda a recusa dos soldados em obedecer às ordens do comando.
Os soldados russos estão a render-se e a sabotar os próprios veículos para evitar combates na Ucrânia, perante as ordens que têm de "atirar em todos", revelou um relatório avançado pelo New York Times que cita um funcionário do Pentágono.