terça-feira, 30 de abril de 2019

Impasse na ANP: MISSÃO DA CEDEAO APOIA SOLUÇÃO POLÍTICO PARA A SAÍDA DA CRISE

Uma missão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) que se encontra no país com o intuito de procurar uma solução política ao impasse político que se regista no concernente à formação da Mesa de Assembleia apoia solução política para ultrapassar as diferenças.

A missão sub-regional dirigida pelo ministro nigeriano dos Negócios Estrangeiros e igualmente Presidente do Conselho de Ministros da CEDEAO, Geoffrey Onyeama, chegou a Bissau por volta das 11 horas e

seguiu de imediato para o Palácio da República. No palácio, Geoffrey Onyeama foi recebido pelo Chefe de Estado, José Mário Vaz, com quem abordou a situação da nova crise provocada pelo impasse político no parlamento..

A missão, que deve igualmente reunir-se com partidos políticos que têm deputados no parlamento, está composta pelo presidente da Comissão da CEDEAO, Jean Claude Kass-Brou, Secretário-geral da Presidência da República da Guiné-Conacri, Naby Issuf Kiridi Bangura, representante da CEDEAO no país, Blaise Diplo e membros do Gabinete do ministro dos Negócios Estrangeiro de Nigéria.


À saída do palácio da República onde esteve reunido com o chefe de Estado guineense, o ministro nigeriano dos negócios estrangeiro,

Geoffrey Onyeama, explicou aos jornalistas que estão no país com o propósito de encontrar uma solução junto dos partidos com o assento no parlamento no que concerne à situação do impasse registado sobre acomposição da Mesa de Assembleia Nacional Popular. E recordou que a CEDEAO acompanhou o processo desde o período da crise e até a realização das eleições.

“Como sabem até agora os deputados não concluíram a formação da Mesa. E sem a composição completa da Mesa do parlamento não se pode avançar com a formação do governo e isso aumenta a tensão política, portanto isso poderá provocar novo ciclo de instabilidade política. Não podemosvoltar mais atrás com os progressos já alcançados! Portanto, estamos aqui para analisar juntamente com as partes envolvidas a fim de encontrar um consenso que permita o país ir para frente”, detalhou.

O diplomata nigeriano lembra igualmente que o país tem ainda pela frente as eleições presidenciais, bem como a questão da reforma das constituições que, no seu entender, não se pode realizar sem que haja um consenso político a nível interno.

Questionado se a CEDEAO apoiaria a solução política ou jurídica para a resolução do impasse no parlamento, respondeu que a organização que representa opta para a solução política no sentido de encontrar um

consenso entre as partes. Insistiu que é preciso alcançar a solução e seguir para a formação do governo, que deverá trabalhar para o desenvolvimento do país.

O chefe de missão disse estar convencido que todas as personalidades envolvidas têm o interesse em ver o país sair desta situação, tendo assegurado neste particular que a boa vontade demostrada ajudará na resolução do impasse.

Salienta-se que a nova crise política e parlamentar deve-se a composição da Mesa de Assembleia Nacional Popular, sobretudo com a reprovação da candidatura do coordenador do Movimento para a

Alternância Democrática (MADEM-G 15), Braima Camará ao cargo do segundo vice-presidente do Parlamento. Outro estrangulamento tem a ver com o preenchimento do posto de primeiro Secretário da Mesa da ANP, que os renovadores (PRS) reclamam ter direito, de acordo com o regimento do hemiciclo. 

Enquanto o PAIGC defende que o referidocargo reclamado pelo PRS é ocupado pelo partido mais votado.

Por: Assana Sambú

Foto: A.S

OdemocrataGB

Última hora: - O secretariado da JAAC vai realizar uma conferência de imprensa hoje terça-feira dia 30 de Abril às 17h00, na sede nacional do partido.


JAAC - Juventude Africana Amílcar Cabral

A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), mostrou-se hoje disponível para apoiar a solução política para desbloquear novo impasse no Parlamento da Guiné-Bissau.

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A CEDEAO quer uma solução política consensual para atual situação política prevalecente na Assembleia Nacional Popular, com vista a estabilidade rumo as reformas e desenvolvimento da Guiné-Bissau.

A intenção da CEDEAO foi transmitida à imprensa pelo ministro dos Negócios Estrangeiros da Nigéria, Geoffrey Onyeama, a saída de um encontro com o Chefe de Estado guineense, José Mário Vaz, na presidência da república, em Bissau.

A CEDEAO tem mediado a crise política que existe no país desde 2015 e que nem com as eleições legislativas de 10 de março foi ultrapassada.

Alison Cabral

DELEGAÇÃO DA CEDEAO EM BISSAU


Uma missão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) acaba de chegar a Bissau para inteirar-se do impasse no parlamento guineense criado durante a eleição da mesa da Assembleia.

Segundo fontes da organização da África Ocidental, durante a sua estada em Bissau, a missão vai reunir-se com o chefe de Estado, José Mário Vaz, com o primeiro-ministro, Aristides Gomes, com os representantes das Nações Unidas, União Europeia, União Africana e Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, bem como com os representantes dos partidos políticos com assento parlamentar.

A missão da CEDEAO é liderada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros da Nigéria, Geoffrey Onyeama, e inclui o presidente da comissão da organização, Jean-Claude Kassi Brou.

A CEDEAO tem mediado a crise política que existe no país desde 2015 e que nem com as eleições legislativas de 10 de março foi ultrapassada.


Braima Darame 

Era inimaginável pensar que a Guiné-Bissau iria se afundar assim tão drasticamente


De 1998 para cá, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) já mediou quase tudo na Guiné-Bissau: guerra civil, golpes de Estado, pactos de transição, nomeações de primeiros-ministros, formações de governos, etc.

Mas, seria impensável que os políticos guineenses fossem tão divididos (e tão radicais) ao ponto de precisarem de uma intervenção regional num processo da escolha de elementos da mesa de uma legislatura da ANP, um orgão (supostamente) soberano, por excelência.

Tudo isto leva-me a perguntar: qual será a próxima missão de mediação da CEDEAO na Guiné-Bissau? Nomear chefias militares, juízes, directores-gerais ou chefes de repartições públicas?

Era inimaginável pensar que a Guiné-Bissau iria se afundar assim tão drasticamente.

"Nostra culpa".

--Umaro Djau

Foto: Braima Daramé

Umaro Djau

PAIGC: Resoluções finais do BP

PARTIDO AFRICANO PARA A INDEPENDÊNCIA DA GUINÉ E CABO VERDE

ªIII Reunião Extraordinária do Bureau Político do PAIGC
29 de Abril de 2019

Resoluções Finais
(aprovada por unanimidade pelos 82 participantes)

O Bureau Político, alargado aos deputados da nação, reuniu-se hoje dia 29 de abril de 2019 no Salão Nobre Amilcar Cabral, na sua IIIª reunião extraordinária, presidida pelo Camarada Eng. Domingos Simões Pereira, Presidente do PAIGC.

Dos 91 membros do Bureau Politico, participaram 82 membros, que aprovaram por unanimidade a seguinte ordem-do-dia:
Apresentação da proposta da composição da Direcção da Bancada Parlamentar;

Apresentação das propostas de nomes dos deputados que integrarão a comissão permanente e as comissões especializadas da ANP;

Diversos

O Presidente do PAIGC deu início aos trabalhos da IIIª Sessão Extraordinária do Bureau Político, pedindo um minuto de silêncio em homenagem a todos os camaradas desaparecidos desde a última reunião deste orgão, nomeadamente a camarada Windjaba N’bundé, o camarada Jacinto da Silva e Srº Augusto Ussumane Sow, reafirmando logo de seguida o seu regozijo pelo árduo trabalho realizado pelos deputados na IX legislatura e apelando aos deputados da X legislatura que mantenham a mesma postura responsavél e patriótica a bem da nossa democracia e do reforço dos valores do Estado de Direito.

O Presidente do partido enalteceu ainda, que após 49 dias das eleições que deram a vitória ao PAIGC, e após o cumprimento de todos os procedimentos pela Assembleia Nacional Popular em vista a indigitação de um novo Primeiro-Ministro e a subsequente formação de um novo governo, não houve, até a data presente, qualquer reacção por parte do orgão de soberania com competência para exercer tal ato, não obstante as dificuldades que o país atravessa do ponto de vista económico-social.
Entrando na ordem do dia, o Bureau Político, foi informado da proposta da composição da Direcção da Bancada Parlamentar nos termos da alínea d) do Art 36º e das alíneas a), b), c) do artigo 59 dos Estatutos do PAIGC e do art 16 do Regimento da ANP.

Relativamente à proposta de nomes dos deputados que integrarão a Comissão Permanente da Assembleia Nacional Popular, um orgão constituído por 15 deputados, onde o Presidente e os seus Vices tem assento, e os restantes são distribuidos pela sua representação parlamentar através do metodo de Hondt foi apresentado aos membros do Bureau político.

Sobre a constituição das Comissões Especializadas da Assembleia Nacional Popular, o Bureau Político decidiu protelar a aprovação da lista de constituição para a próxima reunião do órgão, para que se possa fazer um trabalho mais exaustivo.

No capítulo dos diversos, os membros do Bureau Político reafirmaram a necessidade da Direcção Superior do Partido e os deputados do PAIGC manterem coerência, a mesma determinação e linha de votação relativamente à constituição da mesa da ANP ocorrida na primeira sessão desta X legislatura e exigir a rápida indigitação do Primeiro-Ministro e a subsequente formação do governo.

Da mesma forma, o Bureau Politico, instruiu os órgaos executivos do partido a se manterem firmes na defesa dos valores que instruem a consolidação do Estado de Direito Democrático e a observar de forma escrupulosa e sem hesitações a aplicação integral das leis da República, a começar pela nossa Constituição.

Após um aturado debate, o Bureau Político delibera:

Aprovar a proposta de Composição da Direcção da Bancada Parlamentar;
Aprovar por unanimidade a proposta da Composição da Comissão Permanente da Assembleia Nacional Permanente;
Condenar de forma veemente e determinada a tentativa desesperada, de criar de novo um ambiente de suspeição e medo junto da população e que visa exclusivamete o prosseguimento do período e regras da transição, regras já consumidas e ultrapassadas com a realização das ultimas eleições legislativas de 10 de Março passado. Ou seja, concluidas as eleições, de regresso à normalidade constitucional, devemos obrigação escrupulosa à Constituição e às leis da República da Guiné-Bissau e a mais nenhum outro instrumento ou disposição, pretensamente baseada no consenso ou na unanimidade;
Exigir do Presidente da República o mais rápido cumprimento da sua obrigação constitucional de reconhecer os resultados das últimas eleições legislativas e viabilizar a imediata nomeação do Primeiro ministro e a consequente formação do governo, para se começar a cumprir com as obrigações assumidas com o povo guineense; 
Exortar os militantes do partido e a todos os cidadãos guineenses, no país e na diáspora a prepararem-se para uma defesa sem recuos nem reticências da liberdade conquistada pelos heroícos Combatentes da Liberdade da Pátria e fazer valer a aplicação integral das leis;
Reconhecer os esforços que têm sido desenvolvidos por toda a Comunidade Internacional e particularmente pela CEDEAO e que permitiram a realização das eleições e a criação de condições para o retorno à normalidade constitucional;
Saudar a disponibilidade da Comunidade Internacional que se manifesta pronta a prosseguir o acompanhamento da situação política na Guiné-Bissau e a criação das condições para a realização dentro do prazo constitucional e legal, das próximas eleições presidenciais;

Assegurar a todo o povo guineense, que o PAIGC, seu Presidente, sua Direção e todos os seus órgãos, seguem tranquilos e imperturbados todas as manobras que se estão a montar e, garante que fará uso das prerrogativas legais que lhe assistem para a defesa das suas conquistas e o cumprimento dos compromissos assumidos com o povo da Guiné-Bissau.

A sessão do Bureau Político decorreu num ambiente de elevado espírito de camaradagem.

Bissau, 29 de abril de 2019

O Bureau Politico

ditaduraeconsenso

ALIMENTO DO MÊS - O poder da melancia: A fruta diurética, pobre em calorias e contra cancro

Sabia que a melancia é uma fruta rica em potássio e magnésio, repleta de nutrientes, vitaminas e antioxidantes, ajudando ainda a prevenir a incidência de doenças como a hipertensão ou o cancro da próstata? Quem nos conta tudo sobre este poderoso alimento é a nutricionista Lillian Barros.


A melancia é das poucas frutas que, hoje em dia, ainda é conotada com a sua sazonalidade. Típica dos meses de verão, saborosa e refrescante, esta fruta pertence à mesma família do melão, da abóbora e do pepino, apresentando diversas variedades que se distinguem pelo tamanho, cor da polpa, da casca e pela presença ou não de sementes. Para beneficiar ao máximo das suas propriedades nutricionais o ideal é optar pelo consumo de melancia nacional entre os meses quentes, portanto, de julho a setembro.

É oriunda da África e países com climas quentes e regiões secas, não fosse a melancia tratar-se de uma fruta hidratante, uma vez que cerca de 94% da sua composição é constituída por água. Além de ser uma excelente fonte de hidratação, tem ainda a vantagem de ser pouco calórica e rica em vitaminas e minerais, interessante para quem procura perder peso ou manter um peso equilibrado. A quantidade de proteínas e gordura existente na melancia é tão reduzida que se considera praticamente nula.

Rica em potássio e magnésio, é um excelente diurético natural, ajudando a eliminar o excesso de líquidos do corpo, o que pode ser uma ferramenta útil em situações clínicas específicas como gota ou hipertensão arterial, por exemplo.

Para lá destes nutrientes, a melancia também possui vitamina C, vitamina A (benéfica para a visão, a pele e o sistema reprodutivo) e boas quantidades de carotenoides, como licopeno e betacaroteno (antioxidantes importantes que protegem o nosso organismo e células dos efeitos provocados pelos radicais livres).

Como em todas as situações devemos ter em conta cada pessoa, o seu historial clínico e ajustar o consumo de cada alimento a cada caso, personalizando ao máximo. O que faz bem a uns pode não fazer bem a todos. Quem sofre de insuficiência renal deve moderar o consumo de melancia, devido ao seu alto teor em potássio. É, contudo, este mineral que faz da melancia um alimento tão aconselhável para outras pessoas (leia o livro 'A comida que vai mudar a sua vida' e conheça mais sobre os princípios da alimentação funcional). 

Os superpoderes da melancia em resumo

Devido à sua composição em vitaminas e minerais a melancia apresenta alguns benefícios a nossa saúde:

- Efeito antioxidante, prevenindo o envelhecimento precoce das células;

- Ajuda a melhorar o sistema imunitário, devido à presença de vitamina C;

- Contribui para saúde dos olhos e da, por ser uma boa fonte de betacaroteno;

- Estimula a limpeza dos rins aumentando o fluxo de excreção de urina devido ao potássio que está presente nesta fruta;

- Ajuda a fortalecer os ossos, devido as suas quantidades de licopeno;

- Melhora o transito intestinal por conter fibras e água;

- Ajuda a proteger a pele dos efeitos nocivos do sol devido dos carotenoides presentes, o betacaroteno e o licopeno;

- Está associado a prevenção de determinados tipos de cancro como o da próstata devido ao seu conteúdo em licopeno. 

Como escolher a melancia e como comê-la

Na hora de comprar uma melancia, perceber se ela está no ponto ou ainda verde pode parecer um bicho de sete cabeças. Todavia, para saber qual a melancia a levar consigo para casa, sem ter de pedir para provar, basta bater com os nós dos dedos na sua casca e ouvir o som. Se o som resultante for oco e abafado significa que está madura e por isso será uma boa compra.

A cor da casca pode variar consoante a sua variedade e exposição solar, por isso consegue encontrar melancia igualmente boa com casca de cor verde escura ou mais clara. Se encontrar um lado mais amarelado, não se preocupe, significa apenas que era esta a parte que estava contra o chão e por isso não recebeu a incidência da luz solar impedindo a correta fotossíntese, responsável pela coloração verde característica.

Sempre que possível prefira melancias com a casca intacta, sem fendas, cortes ou amolgadelas.

A melancia pode ser conservada inteira, não refrigerada (sempre num lugar fresco, arejado e escuro) durante cerca de sete dias. Após a sua abertura, deve mantê-la no frigorífico e consumi-la em poucos dias.

A melancia pode ser consumida fresca em pedaços, em sumos, batidos ou até em saladas e sopas frias. Em muitos locais também é feito o consumo da casca e das sementes. Com a casca podem ser feitas conservas e as sementes podem ser assadas e consumidas ou trituradas para fazer farinha da semente da melancia.

Se grelhar melancia, poderá acompanhar pratos de carne ou peixe, garantindo uma perfeita biodisponibilidade do seu licopeno (antioxidante, também presente no tomate, que aumenta a sua eficácia pela ação do calor).

NAOM

Nunca vi tanta ignorância em toda a minha vida


Um povo que pede a um sistema para fiseste, mas que reclama a este mesmo sistema a detenção e o julgamento das pessoas que fazem parte deste mesmo sistema.

Basicamente, eles pedem ao sistema para auto-julgar e auto-aprisionar.

Eu não entendi nada! 🤔🙄

Je n'ai jamais vu un tel degré d'ignorance durant toute ma vie.

Un peuple qui demande à un système de dégager, mais qui réclame à ce même système l'arrestation et le jugement des personnes qui font partie de ce même système.

En gros ils demandent au système de s'auto-juger et s'auto-emprisonner.

J'ai rien compris ! 🤔🙄

Iflissen

Presidente de RENAJ: “JUVENTUDE GUINEENSE ESTÁ NO LIMITE DE PACIÊNCIA COM A CLASSE POLÍTICA DO PAÍS”


O presidente da Rede Nacional das Associações Juvenis (RENAJ), Seco Duarte Nhaga, afirmou esta segunda-feira, 29 de abril de 2019, que a juventude guineense está no limite de paciência com a classe política do país, sendo assim a RENAJ nos próximos tempos não tolerará nenhum político ou partido político que queira novamente colocar em perigo a paz ou futuro da juventude guineense.

Seco Duarte Nhaga deixou esta alerta à saída do encontro com chefe de Estado, José Mário Vaz, para apresentar ao Presidente da República a nova direção da RENAJ eleita no passado mês de fevereiro. Na ocasião, Nhaga assegurou que nos próximos tempos a RENAJ vai ser uma instituição que representa legítimos anseios da juventude, com intransigência no sentido de questionar as decisões dos políticos e formações partidárias, porque, segundo disse, “a Guiné-Bissau já passou por muitas dificuldades e crises diversas que não pode continuar a passar”.

“Encontro com Presidente da República serviu para apresentar nova direção da RENAJ. Como é de conhecimento de todos que no passado mês de fevereiro a RENAJ realizou 8ª Assembleia-Gral Ordinária e elegeu novos corpos sociais. Hoje estamos aqui para apresentar ao Chefe de Estado nova estrutura e transmiti-lo as dificuldades da juventude e as nossas preocupações sobre indícios da crispação no início da X legislatura que não é nada motivador para juventude guineense”, sublinhou.

Novo líder da Rede Nacional das Associações Juvenis disse ainda  que transmitiu ao José Mário Vaz preocupações sobre as questões ligadas a educação e emprego jovem. Na observação de Seco Duarte Nhaga, deve haver uma atenção especial por parte do Chefe de Estado e o governo para solucionar de vez os problemas no sector educativo, porque a Guiné-Bissau só será  verdadeiramente um país a partir do momento se houver um investimento serio na Educação.

“Não podemos almejar o desenvolvimento num país e que o investimento para educação ronda 10 por cento numa altura em que Fundo Global para Educação definiu 20 por cento de fatia orçamental a todos os Estados para educação e apresentamó-lo  também os nossos desafios, enquanto instituição para futuro, trabalhar com a juventude e participar nas iniciativas que visem organizar a sociedade, nas limpezas e outras atividades”, acrecentou.

Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A

OdemocrataGB

segunda-feira, 29 de abril de 2019

Bacari Biai impugnou as eleições dos membros do Conselho Superior da Magistratura do Ministério Público







ditaduraeconsenso

Cabo Verde pode ver suspensos vistos para Estados Unidos

Luís Filipe Tavares, chefe da Diplomacia de Cabo Verde, sobre vistos para Estados Unidos e Rússia
RFI/Cristiana Soares

Cabo Verde pode vir a integrar a lista de 20 países, que poderão ver suspensa ou limitada a emissão de vistos para os Estados Unidos da América. O próprio chefe da diplomacia caboverdiana, Luis Filipe Tavares, apelou os cabo-verdianos que vão aos Estados Unidos com visto de turista a permanecerem o período estipulado, uma mensagem para não ficarem na ilegalidade porque podem prejudicar outros candidatos.

Na iminência de Cabo Verde ser suspenso ou limitado a emissão de vistos para os Estados Unidos, o governo apela os caboverdianos a cumprirem o prazo dos vistos para aquele país. 

Catorze países africanos fazem parte da lista. Uma situação que está a preocupar as autoridades cabo-verdianas.

Nesta segunda-feira, em declaração à rádio pública, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Filipe Tavares, apelou aos cabo-verdianos a cumprirem o prazo estipulado para a autorização de permanência nos Estados Unidos da América.

Dados do governo americano divulgados hoje pela televisão pública cabo-verdiana, avançam que cerca de 12 por cento dos cabo-verdianos que entraram nos Estados Unidos da América em 2018 ficaram ou estenderam a sua estada para além do prazo.

De notar que o apelo do chefe da diplomacia caboverdiana a cidadãos candidatos à emigração para os Estados Unidos, coincidiu, com a sua viagem à Rússia, onde vai precisamente negociar com Moscovo a isenção de vistos entre os dois países. 

RFI

José Mário Vaz - Audiência com o Sr. Seco Nhaga o novo Presidente da RENAJ acompanhado pelos membros da nova direccao da Rede Nacional das Associações Juvenis.





 


José Mário Vaz - Presidente da Republica da Guiné-Bissau

Audiência de Presidente da Republica da Guiné-Bissau com o Sr. Juviano Landim e a sua equipa do projecto "Bissau cidade mais limpa de Africa", um exemplo de cidadania.

José Mário Vaz - Obrigado a todos que fazem parte deste ambicioso projecto e pelo excelente trabalho que estão a realizar na nossa cidade capital.












José Mário Vaz - Presidente da Republica da Guiné-Bissau

Solteiro? Ciência confirma: É melhor estar só do que mal acompanhado

Já deve ter ouvido milhares de vezes aquele velho ditado popular de que é melhor estar só do que mal acompanhado, certo? E ao que parece existe um fundamento científico para essa inferência.


De acordo com a psiquiatra e sexóloga Kate Pickles, em declarações ao jornal britânico Daily Mail, um estudo sugere que é muito mais benéfico para a saúde ficar solteiro do que insistir em permanecer num relacionamento amoroso mau.

Segundo Pickles, a pesquisa foi conduzida por cientistas da Universidade de Buffalo, em Nova Iorque, nos Estados Unidos, e envolveu casais jovens que residiam em regiões rurais do estado de Iowa. Além disso, os participantes eram provenientes de famílias nas quais os pais permaneciam casados, e a maioria ainda era solteira.

Antes só.

Originalmente, os investigadores queriam apurar se a nova tendência de adiar o casamento e dar preferência a relacionamentos mais casuais tinha algum impacto na saúde dos indivíduos. Para isso, os cientistas fizeram perguntas sobre a qualidade dos relacionamentos dos participantes, abordando questões sobre a forma como eles lidavam com o criticismo, o seu nível de comprometimento e sobre sua satisfação com a troca de apoio e afeto.

Os cientistas também questionaram sobre como os companheiros dos participantes se portavam fora do relacionamento e se apresentavam algum tipo de comportamento arriscado quando estavam sozinhos. De acordo com os investigadores, a análise das respostas revelou que quanto mais tempo os participantes permaneciam em relacionamentos positivos, melhor era o seu estado de saúde.

A mesma correlação foi notada nos participantes que não permaneciam muito tempo em relacionamentos maus. Além disso, a pesquisa apontou claros efeitos negativos sobre a saúde das pessoas que mantinham relacionamentos de má qualidade — demonstrando que, pelo menos no que diz respeito ao bem-estar geral, é muito melhor estar só do que mal acompanhado!

NAOM

As cabras marroquinas estão a ser obrigadas a subir às árvores por causa dos turistas

Os agricultores marroquinos repararam na forma como as cabras trepadoras de árvores movimentam os turistas e desenvolveram um esquema que as força a trepar às árvores contra a sua vontade.


O fotógrafo de natureza Aaron Gekoski diz que descobriu esta prática enquanto pesquisava campanhas contra o uso abusivo de animais para fins turísticos.

As cabras trepam naturalmente às argânias, onde passam uma média de seis horas por dia a alimentar-se dos seus frutos. Contudo, “após verem o interesse dos turistas nas cabras em cima das árvores, alguns agricultores começaram a manipular a situação para benefício financeiro”, conta Gekoski ao jornal The Independent.

“Ouvi dizer que chegam a trazer cabras de outras áreas, constroem plataformas nas árvores e persuadem as cabras a subir, cobrando aos turistas que tiram fotografias”, garantiu. O fotógrafo assegura que, apesar das cabras serem naturalmente ágeis a movimentar-se nas árvores, as que observou tinham uma aparência “doente e desamparada” e limitaram-se a manter-se quietas num mesmo sítio.

Gekoski acrescentou que os agricultores têm por hábito retirar as cabras das árvores quando estas estão cansadas e substituí-las por outras. Os turistas atraídos por este fenómeno, segundo Gekoski, “parecem alegremente inconscientes” do que se passa e “suspiram de surpresa antes de tirarem fotografias e selfies”.

Embora os agricultores se estejam a aproveitar de um fenómeno que ocorre naturalmente, algumas entidades preocupam-se com o bem-estar dos animais e com o stress que o forçar deste comportamento lhes possa trazer.

Ian Woodhurst, membro da ONG internacional World Animal Protection, reforça estas preocupações. “É provável que usar cabras como adereços fotográficos em locais turísticos cause um stress e sofrimento consideráveis nestes animais”, referiu, citado pela Visão. “Principalmente se não tiverem acesso a sombra ou a água”.

Woodhurst sublinha que os turistas devem pensar no bem-estar dos animais envolvidos em atrações turísticas e de entretenimento antes de pagarem e, consequentemente, fomentarem os seus maus tratos e sofrimento.

ZAP

COMISSÃO ELEITORAL - Quase 300 pessoas morreram a contar votos nas eleições indonésias

Quase 300 trabalhadores da organização das eleições indonésias de 17 de abril morreram devido sobretudo a exaustão e cerca de 2.000 ficaram doentes depois de mais de 24 horas a contar votos, disse hoje o porta-voz da Comissão Eleitoral.


Pelo menos 296 trabalhadores morreram e 2.151 ficaram doentes depois de mais de 24 horas a contar votos à mão ou a exercer tarefas de supervisão nos 800 mil colégios eleitorais do país, adiantou Arief Priyo Susanto à agência espanhol Efe.

A situação está a criar uma onda de apoio às vítimas e muitas críticas ao sistema eleitoral da Indonésia.

"Heróis das eleições indonésias" ou "mártires da democracia" são algumas das declarações divulgadas por milhares de cidadãos locais nas redes sociais que criticam o trabalho esgotante e as condições de calor extremo dos mais de sete milhões de trabalhadores temporários contratados para a organização das eleições.

Pela primeira vez na história da terceira maior democracia do mundo, os indonésios elegeram, num só dia, o Presidente, vice-presidente, deputados da câmara baixa e da câmara alta e representantes das províncias e dos municípios entre 245 mil candidatos.

O próprio vice-presidente, Jusuf Kalla, pediu que não se volte a fazer coincidir tantas eleições numa mesma jornada.

Com mais de 17 mil ilhas e uma extensão de cerca de 5.000 quilómetros, os comícios apresentam-se como um autêntico desafio logístico na Indonésia.

Os resultados eleitorais oficiais serão divulgados a 22 de maio, sendo que a provável vitória pertence ao atual Presidente, Joko Widodo, e ao seu partido, de acordo com as contagens não oficiais.

Estima-se que 80% dos quase 193 milhões de indonésios chamados a votar puseram cruzes em cinco papéis cada um, que depois foram contados à mão pelos elementos das mesas, em alguns casos até à manhã seguinte.

"Estavam extenuados porque tiveram de assumir as suas responsabilidades, em alguns casos, durante mais de 24 horas seguidas", disse o porta-voz da Comissão Eleitoral.

Ishak Sarawiajo liderou o grupo de trabalho numa mesa eleitoral no norte da capital, onde um dos seus companheiros, Hamid Baso, de mais de 50 anos, esteve em coma durante dois dias a seguir às eleições, estando agora a tentar recuperar num hospital do norte da cidade.

Para Sarawiajo, os que morreram merecem ser chamados de "heróis da democracia", já que estavam no cumprimento do seu dever.

As famílias dos mortos vão receber 36 milhões de rupias (cerca de 2.270 euros), os incapacitados receberão 30 milhões de rupias (1.890 euros) e os doentes ou lesionados terão direito ao equivalente a 1.040 euros para os casos graves e 520 euros para os ligeiros, divulgou a Comissão Eleitoral.

NAOM

ÁFRICA - Dezassete mortos em conflitos entre grupos étnicos na Etiópia

Pelo menos 17 pessoas morreram este fim-de-semana, em confrontos entre dois grupos étnicos, no estado de Benishangul Gumuz, no oeste da Etiópia, noticiou hoje uma agência local.


Segundo a agência AMMA, os confrontos registaram-se entre membros dos grupos Gumuz e Amhara (abissínios), num conflito desencadeado por um desentendimento entre dois trabalhadores agrícolas, perto da localidade de Dangur, na mesma região.

O diretor de comunicação do estado abissínio, Asmahegn Asres, adiantou à AMMA que foram mortos "11 abissínios e seis Gumuz" nos conflitos, advertindo, contudo, que "o número pode ainda aumentar". Continuam a decorrer buscas na região oeste da Etiópia para encontrar mais corpos.

No decurso dos conflitos, foram ainda queimadas cerca de 20 casas.

O diretor de comunicação do estado abissínio garantiu que "a polícia federal e as unidades do Exército estão colocadas na zona para evitar que a violência se repita".

O grupo étnico Gumuz habita a região de Benishangul Gumuz e de Qwara no oeste da Etiópia, bem como a região de Fazogli, no Sudão. Já os abissínios ocupam sobretudo o norte e centro do país, em particular a área da capital, Adis Abeba, e a região Amhara.

Os conflitos entre grupos étnicos na Etiópia, maioritariamente de motivações territoriais, registam-se desde que o primeiro-ministro reformador Abiy Ahmed assumiu funções, em abril do ano passado.

Segundo dados da ONU, há cerca de três milhões de deslocados na Etiópia desde o final de 2018, devido a estes conflitos.

Por LUSA

ATAQUE- Pelo menos seis mortos em ataque a igreja no Burkina Faso

Atiradores abriram fogo no local, fazendo pelo menos seis mortos.


Um tiroteio numa igreja protestante no Burkina Faso fez pelo menos seis mortos. Os atacantes terão chegado em sete motas no fim da missa de domingo e mataram o pastor, dois dos seus filhos e três fiéis, conta a BBC.

Este é o primeiro ataque numa igreja desde que a violência jihadista ocorreu no país em 2016. Grupos afiliados à al-Qaeda e ao Estado Islâmico têm estado ativos.

O ataque de domingo à igreja protestante ocorreu na pequena cidade de Silgadji pelas 12h.

Desconhece-se para já o número de atacantes ou as possíveis afiliações.

NAOM

OMUNICADO DE IMPRENSA DA EMBAIXADA DE ANGOLA NA GUINÉ-BISSAU -ESCLARECIMENTO





guineendade.blogspot.com

Analise do contexto político atual na GUINÉ-BISSAU - RESGATE, FUNPI, ARROZ DO POVO, CASO DE ASSEMBLEIA NACIONAL

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Fonte: Luciano Pereira 

Inacep - Trabalhadores preocupados com três meses de salário em atraso

Bissau, 29 Abr 19 (ANG) – Os funcionários da Imprensa Nacional-Inacep, a gráfica Pública manifestaram hoje as suas preocupações sobre a situação da empresa, por não estar, há tres meses, a conseguir pagar o salário dos funcionários.

A preocupação foi manifestada pelo porta-voz do sindicato dos trabalhadores da Inacep, Iaia Djassi, em declarações à ANG.

Djassi considerou a situação de lamental e disse que já está a ser sentida pelos filhos dos trabalhadores da Inacep que já estão a ser expulsos das escolas por falta de pagamento das mesadas, e disse que alguns colegas já teriam sido  expulsos das suas residências, igualmente por incapacidade de pagamento do arrendamento.

Iaia Djasi salientou que a situação que a impressa vive actualmente já não acontecia há sete anos, e que deixa os funcionários desmotivados.

O sindicalista disse  que a produção baixou, mas que o facto não pode justificar o não pagamento de três meses de salário.

Disse que “o mais caricato”, é que a direcção não informa nada aos trabalhadores.

Segundo Djassi  a  queda da produção da Inacep está relacionada a situação financeira difícil do país, e, por outro lado, pede mais engajamento dos responsáveis da empresa, “porque, há outras empresas concorrentes no mercado nacional”.

“Por isso, a solução passa por atacar o mercado com a finalidade de obter mais  receitas. Uma das soluções para relançar a Inacep é maior  engajamento do Governo para com a empresa”, disse.

“Ou seja, a Inacep pertence ao Governo apesar de ser uma instituição com autonomia administrativa e financeira.Politicamente, é o executivo que nomeia os directores-gerais, por isso deve fiscalizar, controlar e acompanhar o seu funcionamento “,disse.

O porta-voz do sindicato dos trabalhadores da Inacep disse que as nomeações políticas fazem retroceder a impressa porque quando se aumenta o número dos trabalhadores  torna-se complicado pagar salário, tendo pedido aos colegas a se manterem firmes porque os melhores dias hão-de chegar.

Iaia Seide disse que estão a ponderar enquanto sindicato, mas que não se pode descartar outras posições se a situação se agravar.

Disse que reuniram com a direcção, a propósito, mas que as justificações do não pagamento de salários não os convenceram. 

ANG/MSC/ÂC//SG

Ensino público - Primeiro-ministro defende continuidade do ano lectivo 2018/2019

Bissau, 29 abr 19 (ANG) – O Primeiro-ministro defendeu no fim-de-semana a continuidade do ano lectivo 2018/2019 nas escolas públicas, devido aos esforços que estão sendo levados a cabo, tanto pelo  governo como pelos professores, contrariamente as vozes que pedem a sua anulação devido a perda de mais de 90 dias lectivos.    

Aristides Gomes que falava à imprensa após um encontro com organizações que actuam na fileira de caju, disse que não há razões para anular o ano lectivo 2018/19.

“Temos que estar vigilantes, porque asseguramos aos professores, que tanto  o meu governo como o futuro executivo irão continuar na perspectiva que nós definimos, porque a nulidade do ano lectivo põe em causa os projectos de médio e longo prazo discutidos recentemente nos Estados Unidos.  

Quanto a ameaça de paralisação da parte da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG) agendada para o primeiro dia do mês de Maio, data também em que se celebra o dia dos trabalhadores, Aristides Gomes disse que a greve é um instrumento importante reconhecido pela lei  mas que o seu exercício deve ser aquele que não prejudique o interesse da maioria. 

Afirmou que o momento não é oportuno para a paralisação na função pública, porque o país acabou de sair de um processo eleitoral que, para além de difícil custaram muito ao Tesouro Público, porque muitas promessas de apoio financeiro às eleições não foram cumpridas e o governo foi  obrigado a fazer despesas mais do que  prevista.

Aristides Gomes sustentou   que  todos os parceiros estão a manifestar uma certa compreensão em relação a Guiné-Bissau, e que, nesta conjuntura de estabilização política,  não considera razoável ser os próprios guineenses a arranjarem problemas para o país.

Gomes revelou  que o governo está a negociar com o Fundo Monetário Internacional  novo programa para que o país possa ter acesso ao novo financiamento que visa criar condições para fazer reformas institucionais , razão pela qual considera que  não há motivos para greve.

Muitas correntes de opinião defendem a nulidade do ano lectivo nas escolas públicas devido a perda de três meses  de aulas provocada pela greve dos professores, observada na abertura do ano lectivo. 

ANG/LPG/ÂC//SG   

Caju/ Campanha 2019 - Governo abre Báscula de pesagem em Bissau

Bissau, 29 abr 19(ANG) – O Ministério do Comércio, Turismo e Artesanato em parceria com a Associação Nacional de Intermediários de Negócios da Guiné-Bissau(ANIN-GB), procedeu no último fim de semana a abertura da báscula de pesagem de castanha de cajú, em Bissau.

Ao presidir a cerimónia de abertura do referido evento, o Director-geral do Comércio,  disse que o lema estipulado para a presente campanha de comercialização e exportação de cajú é   “Tolerância zero à fuga da castanha de cajú”.

“O referido lema significa que, se decidimos proibir a fuga de castanha por via de fronteiras terrestres, criamos um instrumento que permite exportar a castanha pela via do porto de Bissau que é a báscula”, disse.

Issa Seide sublinhou que o Governo pretende com a iniciativa aumentar a arrecadação das receitas, de forma a satisfazer as necessidades das populações.

“Temos em Estado que vive grandemente das receitas e contribuições.Portanto o Governo tem que ser flexível e evitar de carregar sobre o sector comercial de forma a evitar desequilíbrios”, explicou.

O Director-geral do Comércio sublinhou que o Governo desempenha o papel de facilitador no mercado, acrescentando que o país funciona através do sistema da economia de mercado, que é da oferta e procura.

Referiu  que báscula é um instrumento de medida utilizado para pesagem da castanha numa quantia de 50 à 100 toneladas, salientando que isso irá permitir para que haja um peso exacto e para que os comerciantes possam saber o que devem pagar ao Estado.

Para o representante da Agência Nacional de Cajú(ANCA-GB), Ednilson André Gomes, a referida cerimónia marca o início da transferência da castanha de cajú do interior do país para a capital Bissau.

“A presente campanha  está a ser marcada por uma dinâmica muito lenta no processo de compra  junto dos produtores”, afirmou.

Disse entretanto ter a esperança de ver essa situação ser ultrapassada com a abertura da báscula de pesagem de castanha e ainda com a entrada de novos intervenientes no mercado.
Seide acrescentou que a dinâmica a partir da balança vai influenciar, positivamente, todo o processo de comercialização da castanha de cajú.

“Na qualidade de autoridade reguladora, estamos a acompanhar algumas inquietações no mercado em relação aos preços e informamos que, todo o processo de comercialização da castanha de cajú é orientado pelas leis do mercado ou seja o encontro entre a oferta e a procura, não obstante o estabelecimento do preço de referência junto ao produtor para o comerciante logo na abertura da campanha”, explicou.

Por sua vez, o Presidente da Associação Nacional de Intermediários de Negócios da Guiné-Bissau(ANING-GB), Quecuta Baió apelou aos agricultores para procederem a venda das suas castanhas o mais rápido possível ao preço praticado  actualmente no mercado.

“Apelo aos responsáveis da ANCA-GB para enviarem os seus agentes ao terreno para abordarem as autoridades regionais para se abdicarem de actos de detenção dos intermediários que estão a comprar a castanha de cajú no valor de 350 francos por quilo”, disse.

Quecuta Baió disse que alguns responsáveis regionais não entendem o que significa  preço de referência fixado pelo Governo.

“Não existe nenhum despacho que proíbe as pessoas comprar a castanha a menos de 500 francos cfa por quilo”, afirmou. 

ANG/AC//SG

Missão de alto nível da CEDEAO visita Bissau amanhã

A delegação ministerial da Cedeao, chefiada pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros da Nigéria e Presidente do Conselho de Ministros da CEDEAO é esperada amanhã em Bisssu para uma missão de contactos de algumas horas, para inteirar-se da atual situação pós eleitoral.

A Guiné-Bissau realizou eleições legislativas em março, mas tem dificuldades de formalizar as entidades vencedoras para o início do novo ciclo paramentar e governativo.

Integrada pelo Presidente da Comissão da Cedeao, Jean Clod Kassi Brou e Nabi Keridi Bangura, enviado do Presidente Condé, medianeiro da crise politica da Guiné-Bissau.

A missão de alto nível da CEDEAO é recebida pelo Presidente da República, pelo Primeiro-ministro, e pelos partidos com assento parlamentar nesta décima legislatura.

Fonte diplomatica:



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CEDEAO: Agenda para Bissau 


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