segunda-feira, 11 de março de 2019

Missão política da ONU saúda “eleições pacíficas e com orgulho cívico” na Guiné-Bissau


Comissão Nacional de Eleições disse que escrutínio decorreu sem grandes problemas; para alto funcionário da ONU, presença da organização vai continuar após fecho da missão política prevista para 2020; resultados preliminares são esperados na segunda-feira. *

Às cinco da tarde da Guiné-Bissau, as urnas fecharam para os mais de 761 mil eleitores que tiveram a oportunidade de escolher este domingo os 102 novos deputados da Assembleia Nacional. 

A Comissão Nacional de Eleições, CNE, disse que a votação aconteceu em clima “calmo, muito sereno” e que a participação dos guineenses tinha sido “aceitável”, ainda antes de serem calculados os valores da abstenção.  

Esta é uma eleição muito importante para o futuro e para o processo de democratização e estabilização da paz.
Dia Importante

Em entrevista à ONU News, o representante especial adjunto do secretário-geral da ONU no país, David Mclachlan-Karr, disse que “gostaria de felicitar o povo da Guiné-Bissau neste dia tão importante. 

“Em todo o país as pessoas saíram a votar, pacificamente e com muito orgulho cívico. Esperamos todos um bom resultado para o futuro do país e a gente da Guiné-Bissau. Esta é uma eleição muito importante para o futuro e para o processo de democratização e estabilização da paz.”

O representante referiu-se também ao futuro da presença das Nações Unidas no país. Segundo uma resolução do Conselho de Segurança da ONU, aprovada no mês passado, a missão política deve encerrar em dezembro de 2020. 


O órgão de 15 Estados-membros aprovou a criação do Escritório de Apoio à Construção da Paz da ONU na Guiné-Bissau, Uniogbis, em março de 1999.

Monitorização

“Vamos continuar, nos próximos dois anos, a trabalhar com o novo governo e representantes da sociedade civil para construir um roteiro de desenvolvimento sustentável e para consolidar a paz. No futuro, as agências das Nações Unidas, o Pnud, o Unicef, o PMA, a OMS, vão trabalhar também para dar programas de desenvolvimento e para fortalecer as instituições nacionais em todo o país.” 

Ao longo do dia, a situação de voto foi monitorada em vários pontos da capital por várias organizações e instituições da sociedade civil. 

Na sede do Uniogbis, foi montada uma sala onde vários funcionários da ONU e parceiros seguiam as últimas notícias e recebiam novas informações das delegações regionais. 

O mesmo acontecia na Célula de Monitorização do Processo Eleitoral, que tinha o seu centro de operações montado num hotel, de onde recebia novas informações todos os minutos dos 420 monitores espalhados pelo país. 

População

Eleitores esperam em fila para votar em Bissau.

Do outro lado dos muros cor-de-rosa do hotel onde o grupo se reunia, há o bairro de Santa Luzia. É um dos maiores bairros desta cidade de cerca de 400 mil pessoas, e as estradas de terra batida acolhiam vários pontos de votação na rua. Logo às sete da manhã, quando as urnas abriram, dezenas de pessoas esperavam pela sua vez para votar.  

Uma dos eleitores nesta freguesia foi Saido Sembalo, de 46 anos. O funcionário da Câmara Municipal de Bissau disse à ONU News que mesmo com trabalho é difícil sobreviver no país. A Guiné-Bissau ocupa o 177º lugar no Índice de Desenvolvimento Humano do ano passado. 

Em frente a Sembalo, um grupo de jovens, à sombra de uma árvore, conversa sobre desporto e política. Alguns se divertem com un jogo tradicional semelhantes às damas. É uma cena que se repete muitas vezes no bairro, em outras partes da cidade, nas oito regiões do país. 

Sembalo diz que os jovens “chamam isso de 'bancar' em crioulo”. Ele diz que "não há trabalho em lugar algum, então eles afirmam que isso é o seu 'bancar', isso é tudo que eles têm que fazer."

Emigrar

Os pais de Sembalo  mudaram-se do campo para a capital em 1964 à procura de uma vida melhor, mas ele diz que os jovens hoje em dia têm um sonho diferente. “Todos querem sair do país. Querem emigrar.”

Para ele, o mais importante é "trabalho, educação e saúde." O funcionário público diz que, neste momento de eleições, é nisso que as pessoas devem estar focadas.

Aqui em Guiné tudo falta, porque mesmo o ar que respiramos não está bom.

Ivaldine Joana Landim, 30 anos, está de acordo. Ela diz que as crianças de sua família "não frequentam a escola desde outubro, porque os professores não estão sendo pagos".

Landim é médica em um dos hospitais da cidade e diz que a situação só piorou desde que começou a trabalhar. Ela diz que há muitas organizações internacionais ajudando, e seu trabalho é inestimável, "mas isso não é suficiente".

Prioridades

A jovem não parece esperançosa sobre o futuro, mas votou no domingo esperando por dias melhores. Um bom dia, disse, seria “chegar ao hospital e ter todos os remédios e recursos” para tratar os seus pacientes.

Mulher de Bissau em vésperas das eleições legislativas de 10 de março.

Ao longo do dia, as pessoas foram acompanhando as notícias pela rádio. Várias pessoas, com cartão de eleitor, não estavam na lista dos cadernos eleitorais. A situação era esperada, e teve a aprovação de todos os partidos na semana passada. No final do dia, a CNE confirmou que cerca de 2% dos eleitores estavam nesta situação.

 Ensa Sani, de 35 anos, é uma das pessoas que não percebe esta situação. Mas o guineense, que trabalha numa loja de materiais de construção no Mercado Bandim, disse que é importante votar de qualquer forma.

 “Aqui em Guiné tudo falta, porque mesmo o ar que respiramos não está bom. Aqui, na natureza, nunca vivemos feliz. Nunca concretizaram nossos sonhos. Nós aqui levantamos de manhã com sofrimento, dia a dia, os guineenses nunca viram o que é felicidade. A nossa vida precisa de uma escola, que eles já mataram.”

Observadores

Às cinco da tarde, quando as urnas fecharam, os funcionários eleitorais começaram a contar os votos. A contagem é feita em público, como manda a lei eleitoral do país. 

Num dos locais de voto mais populares, junto à Praça dos Heróis Nacionais, cada voto era lido em voz alta, mostrado às pessoas e observadores, e anotado. Passadas quase duas horas, no final da contagem, o resultado foi afixado para que todas as pessoas vissem.

À medida que o sol se punha, muitas paravam, olhavam o resultado e continuavam o seu caminho, seguindo em direção ao Palácio Presidencial, que fica a duas centenas de metros. A próxima eleição no país, para escolher o novo presidente, deve acontecer em outubro ou novembro.  

*Reportagem de Alexandre Soares, enviado especial da ONU News a Bissau.

news.un.org/pt

domingo, 10 de março de 2019

Faz-se a contagem dos votos em todos os círculos eleitorais.




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RESULTADOS PROVISÓRIOS SERÃO CONHECIDOS NA TERÇA-FEIRA

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) promete para segunda-feira, às 12:00, um primeiro balanço da votação para as legislativas que globalmente disse ter decorrido sem sobressaltos.

A porta-voz da CNE, Felisberta Vaz, disse à Lusa que os resultados oficiais provisórios serão conhecidos na terça-feira.

A responsável lembrou que a lei impede a qualquer outra entidade a divulgação dos resultados, parciais ou totais e que apenas a CNE tem aquela competência.

Braima Darame

«ÚLTIMAS HORAS» CEDEAO EM AÇÃO - As forças de ECOMIB recebeu a ordem de CEDEAO para levar o Engenheiro Domingos Simões Pereira na sede das NAÇÕES UNIDAS onde vai ficar até pronunciamento dos resultados dos votos. Neste momento, a sede das Nações Unidas está cercada com forças de ECOMIB e GN.



Fonte: Abner Simão Pereira

conosaba.blogspot.com

Votação decorre em clima calmo, sem sobressaltos - O porta-voz do Partido da Renovação Social, Vítor Pereira, diz que está tudo a correr bem

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Braima Darame



O líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) disse este domingo (10.03), depois de votar, que espera uma "viragem de página" e saudou a recente apreensão de 800 quilos de cocaína, sinal de que é preciso "resgatar o país" do tráfico.

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Eleições: Comissão eleitoral diz que está tudo a correr bem nas primeiras horas

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A porta-voz da Comissão Nacional de Eleições (CNE) da Guiné-Bissau, Felisberta Vaz, afirmou hoje que a votação para as legislativas decorre "globalmente bem" em todo território nacional, salvo "pequenos problemas" que foram resolvidos.

Num encontro com jornalistas, Felisberta Vaz, que é também secretária-executiva adjunta da CNE explicou que em algumas mesas em Biombo, no nordeste, e em Oio, no centro, houve troca de cadernos eleitorais nalgumas mesas, mas a situação foi resolvida e a votação decorre normalmente.

Braima Darame

Secretário Geral do Partido da Renovação Social (PRS), Dr. Florentino Mendes Pereira, acaba de exercer o seu direito de voto e na declaração prestada à imprensa, apela ao voto consciente e ainda agradece a comunidade internacional todo o apoio prestado ao país durante esse processo




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Plataforma Lantanda Guine 

O Representante Especial Adjunto do Secretário-Geral da ONU na Guiné-Bissau, David Mclachlan-Karr e o Director de Assuntos políticos para a África Ocidental visitaram a sala de operações da Célula de monitorização eleitoral, no hotel Azalai em Bissau:






ONU na Guiné-Bissau


General Umaro El Mokhtar Sissoco Embaló accomplished this morning, Sunday 10th of March, his civic duty in Gabu. The Former Prime Minister is a candidate of MADEM G-15 in this region in the parliamentary elections.





Général Umaro El Mokhtar Sissoco Embalo


Avião da Ethiopian Airlines despenha-se com 157 pessoas a bordo

Presidente-executivo da companhia diz não haver sobreviventes

Presidente-executivo da companhia diz não haver sobreviventes. Primeiro-ministro envia condolências aos familiares das vitimas

Um avião da Ethiopian Airlines, que saiu da capital da Etiópia, Adis Abeba, para Nairobi, no Quénia, despenhou-se este domingo, 10, com 157 pessoas a bordo.

O presidente-executivo da empresa, Tewolde G Medhin, que foi até ao local do despenho, afirma não haver sobreviventes.

As causas do acidente, que aconteceu seis minutos depois da descolagem, ainda são desconhecidas, mas as autoridades descartaram a possibilidade de ter sido um ataque terrorista.

O avião levava 149 passageiros, de 30 nacionalidades, e 8 tripulantes.

O aparelho era um Boeing 737-800 MAX, número de registro ET-AVJ e o piloto tinha mais de 8 mil horas de voo.

O primeiro-ministro Abiy Ahmed disse em uma declaração no Twitter: "Em nome do governo e do povo da Etiópia, gostaria de expressar as mais profundas condolências para as famílias daqueles que perderam seus entes queridos na Ethiopian Airlines Boeing 737 em voo regular com destino a Nairobi, Quênia esta manhã.

VOA

Depois de votar para as eleições legislativas, o Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, afirmou aos jornalistas que a prioridade do país é a "grande luta" contra o tráfico de droga. Acompanhe o minuto a minuto das eleições com a DW

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DW Português 

Guinea-Bissau - O Chefe da Missão de Observação Eleitoral da União Africana deu nota positiva ao processo eleitoral. "O processo de abertura correu sem qualquer incidente, as populações estavam lá à espera da sua vez para votar, num ambiente de tranquilidade. Pensamos que é um bom começo", afirmou à DW África, Rafael Branco.

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DW Português 

Acabou de votar o Presidente do Partido da Renovação Social Sr. Alberto Nambeia em Mansoa CE- 8 Distrito N-68 Mesa N-2







Prs Bissau 

Guiné-Bissau: Líder do Madem votou pela "hora da mudança"


O líder do Movimento para Alternância Democrática (Madem) da Guiné-Bissau, Braima Camará, afirmou hoje ter votado para fazer parte "da hora da mudança" e condenou quaisquer atividades criminosas no país como é o caso de tráfico de droga.

Questionado pelos jornalistas sobre a apreensão pela Polícia Judiciária (PJ), no sábado, de cerca de 800 quilogramas de cocaína, Camará espera que o atual Governo assuma as responsabilidades e apresente à justiça os implicados no caso.

"Com o Madem no Governo esta situação não vai acontecer na Guiné-Bissau, definitivamente", defendeu Braima Camará.

Candidato a primeiro-ministro guineense, Camará afirmou que o Madem "tem pessoas competentes" para restituir dignidade "que a Guiné-Bissau merece".

Quanto à votação de hoje, o líder do Madem disse estar confiante na vitória e espera constituir-se "na maior surpresa" na Guiné-Bissau que disse estar na sua hora da mudança.

"Estou convencido que o valoroso e combatente povo da Guiné-Bissau definitivamente vai encontrar o seu caminho", sublinhou Braima Camará, que vinha vestido com um "boubou" (uma grande túnica) branca e um chapéu da mesma cor, indumentária, normalmente, utilizada pelos líderes ou chefes religiosos muçulmanos em África.

Camará não tem dúvidas de que o Madem "vai consolidar a sua marcha histórica", iniciada com a campanha eleitoral, para dar ao povo guineense melhor educação, saúde, agricultura e infraestrutura, entre outras realizações, disse.

O líder do Madem, partido constituído em 2018, por dissidentes do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) acusou ainda o atual primeiro-ministro, Aristides Gomes, de tentativa de compra de votos de eleitores no leste do país, de onde, disse, aquele ter sido "corrido e humilhado" pela população.

Para Braima Camará "é vergonhoso" a atitude de Aristides Gomes, acusando-o de corrupção eleitoral "ao alto nível".

"Isso não se faz em lado nenhum", observou Camará.

Aristides Gomes foi apupado por jovens e o hotel onde se encontrava em Gabu foi apedrejado por jovens que o acusam de estar a aliciar um grupo de anciões com os quais estava reunido no sábado.

O político negou as acusações e disse ter-se reunido com as autoridades tradicionais de Gabu para lhes pedir apoios para que as eleições decorressem da melhor maneira.







Foto: Madem-G15/Sector Autónomo Bissau
  
RTP

Domingos Simões Pereira - Um momento especial para um homem que ama a democracia. DSP hoje deu o seu contributo ao país ao votar num projeto plausível e viável para a reconstrução da Guiné-Bissau.

Viva PAIGC! Viva Guiné Bissau!


Domingos Simões Pereira

José Mário Vaz - A Guiné-Bissau hoje é um país onde reina a paz civil e a tranquilidade interna

Guineenses votem!
Não se demitam de um direito que é vosso. 
Onde quer que se encontrem, não deixem de exercer o direito de voto, de forma consciente pensem o que é melhor para o nosso país, para os nossos filhos e netos e olhem para o amanhã. 
A Guiné-Bissau hoje é um país onde reina a paz civil e a tranquilidade interna. 
Viva a Democracia!
Que Deus abençoe a Guiné-Bissau e ao seu Povo!



 





 




José Mário Vaz - Presidente da Republica da Guiné-Bissau

Eleições Legislativas - Líder do PAIGC considera que momento deve servir de virar da página para desenvolver o país

Bissau, 10 mar 19 (ANG) – O líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), considerou hoje que estas eleições são mais do que um simples cumprimento do dever de um cidadão, mas um momento de mudança em que a democracia é o império da lei.

Domingos Simões Pereira falava hoje à imprensa após exercer o seu direito de voto.

Disse que este é o sentimento que o anima e a esperança que tem, salientando que como representante do PAIGC, tem obrigação de acreditar sempre na vitória.

“Há um sentimento especial em relação a estas eleições ou seja a adesão do povo a visão estratégica do partido e a convocação que foi feito ao povo guineense no sentido de virarmos a página e começar um novo percurso, um percurso fresco que não só honre os guineenses, mas que cria condições para que o amanhã seja de facto bom”, desejou.

Para Simões Pereira todos os cidadãos juntos como uma Nação serão capazes de tirar o país na situação em que se encontra, frisando que, como democrata, se a lei for bem observada vão aceitar o resultado das eleições como sempre fizeram.

Respondendo a questão dum jornalista sobre a maior apreensão da droga tida no país e se for simbólico acontecer na semana das eleições, Simões Pereira disse que não só foi emblemático, como mostra o grau de urgência de resgatar a Guiné-Bissau e impor a lei do respeito à dignidade.

“Todos guineenses quando ouvem este tipo de notícias, sentem algo lá no fundo ou seja um misto de vergonha e ao mesmo tempo de raiva, porque 99 por cento dos guineenses nunca viu drogas e estamos a ver os nossos nomes continuamente associados à questões desta natureza. Isso deve ser um dos factores para que renasça uma nova oportunidade de limpar a nossa imagem sobre isso”, vincou Simões Pereira.

No seu discurso, no último comício da campanha eleitoral, Domingos Simões Pereira disse que, pela primeira vez, na história da democracia guineense, uma crise política foi resolvida por meios exclusivamente democráticos.

Simões Pereira  insistiu na necessidade de uma vitória clara do partido, no domingo, sem nunca referir a maioria qualificada.

 "O nosso desafio é combater a pobreza e restituir a dignidade aos guineenses", mas há "partidos que não querem o ‘Terra Ranka'", disse, dramatizando o discurso com os dados da mortalidade infantil.

"Não lhe devemos dar oportunidades de fazer o que fizeram" ao "impedir um governo legítimo de governar", disse Domingos Simões Pereira.

"Dia 10 é dia de julgamento e o povo vai julgar os partidos que não quiseram estas eleições e eles vão receber a sentença do povo guineense", disse o líder partidário. 

ANG/MSC/AC//SG

Eleições Legislativas - Presidente do PRS preocupado com cidadãos com cartões eleitorais que não podem votar

Bissau, 10 mar 19 (ANG) – O Presidente do Partido da Renovação Social (PRS), afirmou hoje estar preocupado com os cidadãos com cartão do eleitor mas que não  podem votar por seus nomes não constarem no Caderno Eleitoral.

Alberto Nanbeia citado pela Rádio Jovem momentos após exercer o direito a voto , na cidade de Mansoa, norte da Guiné-Bissau ,disse que o que está a acontecer pode vir a criar polémicas, salientando que a Comissão Nacional de Eleições (CNE),deve agir rapidamente no sentido de ultrapassar este problema.

“Porque os nomes destas pessoas estão nos boletins de reclamações afixados nos respectivos círculos e distritos eleitorais correspondentes e igualmente nos cadernos eleitorais entregues aos partidos políticos só não constam nos cadernos eleitorais junto as mesas assembleia de voto”, disse.

Por outro lado, o líder dos renovadores se mostrou preocupado com cartões eleitorais que, segundo ele, estão a ser  perfurados duas vezes em vez de uma só vez tal como manda a lei.

Nanbeia apelou à todos os cidadãos para irem votar com toda a força, tendo mostrado confiante na vitória da sua formação política, frisando que desta vez o país vai sair do marasmo em que se encontra.

 Alberto Nambeia garante que o partido vai ganhar as eleições legislativas com 72 deputados.

"Não podemos fazer isso em democracia. Eu contento-me com 72 deputados e é o que vamos tirar no domingo, disse Nambeia, de gorro vermelho na cabeça ao dirigir-se a milhares de apoiantes do PRS no campo de Maracanã, no bairro de Lala Quema, arredores de Bissau no último dia de campanha eleitoral.

Sem os ímpetos do fundador do PRS, Kumba Ialá, mas com um discurso vigoroso, Alberto Nambeia apareceu no comício com o mesmo gorro que celebrizou o defunto político, a quem homenageou, "prometendo-lhe" uma vitória nas legislativas.

"Vamos ganhar para mudar este país e homenagear aqueles, como Kumba, que fundaram este grande partido", afirmou Nambeia que prometeu na ocasião um governo para, entre outros, acabar com as greves dos professores, construir escolas, estradas, hospitais e ainda "conduzir os guineenses a enterrarem o machado de guerra". 

ANG/MSC/AC//SG