quinta-feira, 1 de março de 2018
“É Preciso fazer da Guiné-Bissau o futuro da Guiné-Bissau”
Não é fácil mudar a Guiné-Bissau, mas é preciso mudar a Guiné-Bissau
Na Guiné-Bissau falta a higiene na política, disciplina e rigor na administração dos assuntos públicos e no sistema de governação,
Desta maneira, começo com uma frase simples que vivemos todos os dias e que merece eco: nunca pense por mim, pense sempre por você; fique certo de que mais valem todos os erros se forem cometidos, segundo o que pensou e decidiu do que todos os acertos, se eles forem meus, não seus. Se o criador o tivesse criado juntar a mim, não teríamos talvez dois corpos ou duas cabeças também distintas. Os meus conselhos devem servir para que você se lhes oponha. É possível que, depois da oposição venha a pensar o mesmo que eu, mas nessa altura já o pensamento lhe pertence. São meus discípulos, se alguns tenho, os que estão contra mim, porque esses guardaram no fundo da alma a força que verdadeiramente me anima e que mais desejaria transmitir-lhes: a de não se conformarem”.
Eu também não me conformo em ver o meu país governado, dirigido, presidido por tanta mediocridade desencantada, que se esforça por esconder a incompetência, através de um palavreado rústico e primário, numa instintiva conivência com a irracionalidade de algumas claques e de certos bandos. Quem os ouve falar, alteando as frontes, com um discurso como um faiscar de navalhas, inventando um inimigo em cada esquina da vida, logo é tentado a comentar: “trata-se de uma visão individualista, reacionária, conservadora da politica, pois que estas pessoas têm da História uma visão individualista e não estrutural”. E tanto é assim que, no fim dos seus consulados, feitas as contas, foram poucos os êxitos e muitos os inêxitos, foram muitos os sonhos e pouca a realidade.
Na política, antes de formar vencedores e/ou campeões, primeiramente, interessa formar pessoas autenticamente humanas, porque é com pessoas autenticamente humanas (culto-generoso) que é possível criar as instituições donde nascem as vitórias/conquistas indeslembrável. O que é uma “organização”? Na sociedade do conhecimento, que é a contemporânea, uma “organização” é um grupo de pessoas e/ou especialistas que se ocupa, com a honestidade possível, de uma tarefa comum, procurando tornar os conhecimentos produtivos. O especialista é um teórico que sabe ser prático …, mas que não dispensa a teoria, porque na dialética prática-teoria a prática surge altamente tributária da consciência, a qual, em todas as circunstâncias, deve ser crítica e reflexiva. Segundo frase célebre de Lenine: “Sem teoria revolucionária, não há movimento revolucionário”. Um partido político será tanto mais produtivo quanto mais o habitar um conhecimento atualizado, que merece o apoio e o respeito das demais organizações partidárias.
Na sociedade do conhecimento, o líder político deve ser também um gestor do conhecimento (político-administrativo, socioeconômico e cultural), onde há prática, teoria e constante informação. Há muito venho também pensando na criação, no país, de uma “Escola Nacional de Ciências Políticas e de Administração Pública acimado de CENFA, que integra um Departamento de Inteligência Política (DIP). A Inteligência Política (IP), num partido político, servirá como uma estrutura cultural e operacional de recolha e de análise de crise e de tratamento e de encaminhamento da informação, visando a tomada de decisões dos políticos e dos burocratas. A Inteligência Política (IP) deve fornecer a informação certa, no momento certo, às pessoas certas, para que, finalmente, se possam tomar as decisões certas. Se fazermos uma norma observação de algumas formações políticas chegaremos à triste conclusão, que não se dá à informação, à cultura, à princípios e valores relevante que nos identifica e nos une.
Não obstante, muitos partidos definem-se pelo seu espírito conservador e por demasiados preconceitos historicistas. Para existir, não basta ter história. Todos somos convidados a fazer história. E, hoje, desestabilizando o que, ao longo dos anos se julga intocável, indubitável, indiscutível. O Peter F. Drucker diz-nos que “a organização da sociedade pós-capitalista é desestabilizadora. Porque a sua função é pôr o conhecimento a trabalhar (nas ferramentas, nos processos e produtos, no trabalho, no conhecimento em si) deve ser organizada para a mudança constante. Deve ser organizada para a inovação.
E inovação é destruição criadora. Deve ser organizada para o abandono sistemático do estabelecido, do habitual e do confortável. Faz parte da natureza do conhecimento que ele se altere rapidamente e que as certezas de hoje se transformem em absurdos amanhã”. Portanto, cada um dos partidos políticos deve preparar-se para integrar, no seu próprio seio, muitas das novidades do conhecimento político-científico dos nossos dias. Depois, deve criar espaços, dentro de si, de estudo e de investigação. E, por fim, deve habituar-se a inovar. É evidente que tudo isto se torna difícil com dirigentes que depreciam a cultura e não sabem estabelecer uma unidade dialética fundamental entre a prática e a teoria. A prática, para eles, é pura repetição. Aliás, para os políticos, a política não sobrepuja os limites do seu desconhecimento, da sua inércia.
A vida dos partidos políticos na Guiné-Bissau, reporta-nos, poucas vezes, para o trabalho de dirigentes de uma operosidade honestíssima e de uma generosidade exemplar. Alguns deles conheci eu e deixo aqui, de passagem, uma flor à sua memória honrada. Mas, hoje, já não pode entender-se como desestabilização as novidades que o conhecimento nos traz e nos privam de uma continuidade adormecente e repousante. Todo o trabalho, para ser produtivo, deverá organizar-se em equipas de especialistas e, portanto, com pessoas que procuram uma informação constante. Segundo o pai da administração moderna (Peter Drucker, p. 104), “o conhecimento exige uma aprendizagem contínua, porque está constantemente a mudar”.
Desde que, a especificamente política é uma ciência, ou melhor, ciência hermenêutico-humana. Mas, porque ciência humana, onde a intencionalidade se concretiza numa tensão de busca em prol do mais humano. O horizonte da nossa reflexão, na política, situa-se no desenvolvimento e aperfeiçoamento do ser humano. Não há política, sem situação educativa, porque mais importante que todos os poderes deste nosso mundo altamente competitivo é o nascimento de um homem novo, formação de um homem nobre, de afiado espírito crítico e de uma sabedoria de vida, capazes de ajudar ao surgimento de uma sociedade diferente, quero eu dizer: mais justa e mais solidária. Em baixa, média ou alta disputa, a política nunca deverá deixar de ser Educação. No meu modesto entender, um paradigma desponta, no horizonte da política: o paradigma das ciências hermenêutico-humanas; e o da teoria crítica, que dá especial relevo aos valores políticos. Por minha parte, escolho o paradigma das ciências hermenêutico-humanas, julgando que assim, melhor do que noutros lados, a Guiné-Bissau é o futuro da Guiné-Bissau.
Não é fácil mudar a Guiné-Bissau, mas é preciso mudar a Guiné-Bissau e “o povo da Guiné-Bissau precisa e merece sorrir”
A Guiné-Bissau não se reduz aos jogos de sedes dos partidos políticos que teimam em funcionar em vaso fechado. A Guiné-Bissau quer paz, quer segurança, quer estabilidade, quer encontrar soluções viáveis e sustentáveis, quer consensos fortes e duradouros em torno de metas claras e caminhos, certamente de exigência, mas também de eficácia e de justiça administrativa.
Os maiores desafios da Guiné-Bissau são as questões que se segue: 1) crise de liderança; 2) esquema /teatro de jogos políticos (bandidaço), calunia e intriga; 3) falta de visão política (ideias e projetos); 4) excesso de clima de desconfiança e irresoluto para governar; 5) corrupção e narcisismo; 6) irreflexão e exorbitância dos políticos; 7) abuso de poder, constante transgressão à constituição da República e aos órgãos da soberania; 8) fragilidade e ausência do estado junta de comunidades e povo. Estes dilemas não só representam a maior ameaça a democracia e do estado de direito, mas também boa governação e desenvolvimento. Mesmo assim, espero que a Guiné-Bissau possa finalmente encontrar a solução e a paz a que tem direito, a que o seu povo merece.
Com as competências académicas/técnicas e valores humanistas, cidadãos esclarecidos, políticos cultos e patriotas, higiene na política, profissionais qualificados é possível fazer da Guiné-Bissau o futuro da Guiné-Bissau.
Compatrícios, nenhuma causa morre enquanto houver alguém que lute por ela. Nenhum projeto é vencido quando tantos homens, mulheres e jovens persistem, persistem e lutam para o concretizar.
Iaia Maria Turé é:
– Doutorando em Administração Pública e Governação (2014-2018), School of Public Administration and Policy, Renmin University of China (China)
– Sociólogo mestre (2011-2014), School of Culture and Social Development, Southwest University (China)
– Licenciado em Administração Pública e especializado na Gestão dos Assuntos Públicos (2007-2011), School of Political Science and Public Administration, Southwest University (China)
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quinta-feira, março 01, 2018
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Conselho de Segurança da ONU renova o mandato do UNIOGBIS por um ano e determina as prioridades da Missão
O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou ontem por unanimidade a Resolução 2404 que prorroga o mandato do Escritório Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS) por 12 meses, a partir de 1 de março de 2018 até 28 de fevereiro de 2019.
O Conselho de Segurança apoia os esforços da CEDEAO para assegurar uma resolução rápida da crise e constata a sua decisão de 4 de Fevereiro de 2018 de impor sanções contra aqueles que obstruem a implementação do Acordo de Conacri de 14 de Outubro de 2016, cujo pré-requisito continua a ser a nomeação de um consenso Prime Ministro e um governo inclusivo.
O Conselho de Segurança insta todos os atores políticos a colocarem o interesse do povo da Guiné-Bissau acima de qualquer outra consideração e lembra que a implementação do Acordo de Conacri, com base no roteiro da CEDEAO, é o principal quadro para uma resolução pacífica da crise política, uma vez que oferece uma oportunidade histórica às autoridades nacionais e líderes políticos, bem como à sociedade civil, de assegurarem conjuntamente a estabilidade política e construírem uma paz sustentável.
Além disso, o Conselho de Segurança salienta a importância de realizar eleições legislativas dentro do prazo legal, em 2018, e eleições presidenciais em 2019; lembra a relevância de aprovar reformas chave que, conforme descrito no Acordo de Conacri, visam a criação de um ambiente conducente aos processos eleitorais.
Por conseguinte, os 15 membros do Conselho solicitam ao UNIOGBIS que, através dos bons ofícios e do apoio político do Representante Especial, entre outros, se concentre, em particular, nas seguintes
prioridades:
- Apoiar a plena implementação do Acordo de Conacri e do Roteiro da CEDEAO e facilitar um diálogo político inclusivo e o processo de reconciliação nacional, fortalecendo a governação democrática, particularmente no que se refere à implementação de reformas urgentes necessárias;
- Apoiar, através de bons ofícios, o processo eleitoral para garantir eleições legislativas inclusivas, livres e credíveis em 2018 dentro do prazo legalmente mandatado;
- Proporcionar apoio, inclusivamente através da assistência técnica às autoridades nacionais para acelerar e completar a revisão da Constituição da Guiné-Bissau.
Para garantir a paz e a estabilidade duradouras na Guiné-Bissau, o UNIOGBIS e o Representante Especial continuarão a auxiliar, coordenar e liderar os esforços internacionais para prestar apoio ao Governo da Guiné-Bissau no fortalecimento das instituições democráticas e no fortalecimento da capacidade dos órgãos do Estado de funcionar efetivamente e constitucionalmente; Apoiar as autoridades nacionais e as partes na promoção e proteção dos direitos humanos, bem como realizar atividades de monitorização e promoção dos direitos humanos; Fornecer aconselhamento estratégico e técnico e apoio ao Governo da Guiné-Bissau para combater o tráfico de droga e a criminalidade organizada transnacional, em estreita colaboração com o UNODC.
Além disso, o UNIOGBIS e o Representante Especial prestarão apoio ao Governo da Guiné-Bissau para incorporar uma perspectiva de género na construção da paz, de acordo com as resoluções 1325 (2000), 1820 (2008) e 2242 (2015) do Conselho de Segurança; bem como a implementação do Plano Nacional de Ação sobre Género, a fim de assegurar o envolvimento, a representação e a plena participação das mulheres em todos os níveis; Apoiar o Governo da Guiné-Bissau, em estreita cooperação com a Comissão das Nações Unidas para a Consolidação da Paz, na mobilização, harmonização e coordenação da assistência internacional, nomeadamente da União Africana, da CEDEAO, da CPLP e da União Europeia, tendo em vista as próximas eleições.
O Conselho de Segurança exorta as autoridades da Guiné-Bissau e todas as partes interessadas, incluindo os militares, os partidos políticos e a sociedade civil, a se empenharem num diálogo inclusivo e genuíno e a trabalhar em conjunto para consolidar o progresso alcançado desde a restauração da ordem constitucional em 2014 e para abordar as causas profundas da instabilidade, com especial atenção para a dinâmica político-militar, a revisão constitucional, as instituições estatais ineficazes e o Estado de direito, a impunidade e as violações e abusos dos direitos humanos, a pobreza e a falta de acesso aos serviços básicos.
Solicita ainda aos serviços de segurança e de defesa que continuem a submeter-se plenamente ao controlo civil.
A ONU solicita ainda ao Secretário-Geral que apresente uma actualização sobre a situação política e de segurança na Guiné-Bissau, ao Conselho no prazo de três meses, bem como uma avaliação do progresso da Missão em áreas prioritárias, no prazo de 9 meses.
O Conselho de Segurança apoia os esforços da CEDEAO para assegurar uma resolução rápida da crise e constata a sua decisão de 4 de Fevereiro de 2018 de impor sanções contra aqueles que obstruem a implementação do Acordo de Conacri de 14 de Outubro de 2016, cujo pré-requisito continua a ser a nomeação de um consenso Prime Ministro e um governo inclusivo.
O Conselho de Segurança insta todos os atores políticos a colocarem o interesse do povo da Guiné-Bissau acima de qualquer outra consideração e lembra que a implementação do Acordo de Conacri, com base no roteiro da CEDEAO, é o principal quadro para uma resolução pacífica da crise política, uma vez que oferece uma oportunidade histórica às autoridades nacionais e líderes políticos, bem como à sociedade civil, de assegurarem conjuntamente a estabilidade política e construírem uma paz sustentável.
Além disso, o Conselho de Segurança salienta a importância de realizar eleições legislativas dentro do prazo legal, em 2018, e eleições presidenciais em 2019; lembra a relevância de aprovar reformas chave que, conforme descrito no Acordo de Conacri, visam a criação de um ambiente conducente aos processos eleitorais.
Por conseguinte, os 15 membros do Conselho solicitam ao UNIOGBIS que, através dos bons ofícios e do apoio político do Representante Especial, entre outros, se concentre, em particular, nas seguintes
prioridades:
- Apoiar a plena implementação do Acordo de Conacri e do Roteiro da CEDEAO e facilitar um diálogo político inclusivo e o processo de reconciliação nacional, fortalecendo a governação democrática, particularmente no que se refere à implementação de reformas urgentes necessárias;
- Apoiar, através de bons ofícios, o processo eleitoral para garantir eleições legislativas inclusivas, livres e credíveis em 2018 dentro do prazo legalmente mandatado;
- Proporcionar apoio, inclusivamente através da assistência técnica às autoridades nacionais para acelerar e completar a revisão da Constituição da Guiné-Bissau.
Para garantir a paz e a estabilidade duradouras na Guiné-Bissau, o UNIOGBIS e o Representante Especial continuarão a auxiliar, coordenar e liderar os esforços internacionais para prestar apoio ao Governo da Guiné-Bissau no fortalecimento das instituições democráticas e no fortalecimento da capacidade dos órgãos do Estado de funcionar efetivamente e constitucionalmente; Apoiar as autoridades nacionais e as partes na promoção e proteção dos direitos humanos, bem como realizar atividades de monitorização e promoção dos direitos humanos; Fornecer aconselhamento estratégico e técnico e apoio ao Governo da Guiné-Bissau para combater o tráfico de droga e a criminalidade organizada transnacional, em estreita colaboração com o UNODC.
Além disso, o UNIOGBIS e o Representante Especial prestarão apoio ao Governo da Guiné-Bissau para incorporar uma perspectiva de género na construção da paz, de acordo com as resoluções 1325 (2000), 1820 (2008) e 2242 (2015) do Conselho de Segurança; bem como a implementação do Plano Nacional de Ação sobre Género, a fim de assegurar o envolvimento, a representação e a plena participação das mulheres em todos os níveis; Apoiar o Governo da Guiné-Bissau, em estreita cooperação com a Comissão das Nações Unidas para a Consolidação da Paz, na mobilização, harmonização e coordenação da assistência internacional, nomeadamente da União Africana, da CEDEAO, da CPLP e da União Europeia, tendo em vista as próximas eleições.
O Conselho de Segurança exorta as autoridades da Guiné-Bissau e todas as partes interessadas, incluindo os militares, os partidos políticos e a sociedade civil, a se empenharem num diálogo inclusivo e genuíno e a trabalhar em conjunto para consolidar o progresso alcançado desde a restauração da ordem constitucional em 2014 e para abordar as causas profundas da instabilidade, com especial atenção para a dinâmica político-militar, a revisão constitucional, as instituições estatais ineficazes e o Estado de direito, a impunidade e as violações e abusos dos direitos humanos, a pobreza e a falta de acesso aos serviços básicos.
Solicita ainda aos serviços de segurança e de defesa que continuem a submeter-se plenamente ao controlo civil.
A ONU solicita ainda ao Secretário-Geral que apresente uma actualização sobre a situação política e de segurança na Guiné-Bissau, ao Conselho no prazo de três meses, bem como uma avaliação do progresso da Missão em áreas prioritárias, no prazo de 9 meses.
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quinta-feira, março 01, 2018
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Sultao de Burney oferece 65 viaturas ao General Umaro Sissoko.
De passagem a Lisboa, o nosso ex 1º Ministro General Umaro Sissoko esteve presente na BTL- Bolsa Turismo de Lisboa.
Frisar que o apoio que Sissoko recebeu e vindo por parte do Sultao de Burney, é para que o mesmo apoie a qualquer formaçao politica, neste caso todos sabemos que Sissoko pertence aos 15.
A campanha politica sera pesada este ano, porque as coisas prometem ser CALIENTES.
As viaturas já sairam dos portos de Hamburgo com destino a senegal e assim que desembarcar, seguirá via terreste para bissau.
dokainternacionaldenunciante
Posição da RGB Movimento Ba-Fáta na auscultação realizada pelo Presidente da República, José Mário Vaz em relação a realização das eleições legislativas na Guiné-Bissau
O presidente da RGB Movimento Bá-fata, Fernando Mendes defendeu esta quarta-feira, 28 de Fevereiro de 2018 que as eleições deverão ter lugar no prazo determinado pela constituição, portanto em Novembro de 2018, contudo Fernando Mendes é da opinião que o presidente deverá criar condições para a realização do escrutínio, com a criação de um governo de unidade nacional com todas as forças vivas e legalizadas da nação de forma a conseguir a tal desejada unidade nacional para que as eleições possam correr de uma forma legal, transparentes e credíveis com a aceitação da comunidade internacional.
Por sua vez, uma das ideias do partido do Galo Branco ao presidente da Republica era a dissolução da Assembleia Nacional Popular que já está tecnicamente sem funções devido ao facto de se ter atingido o termino desta legislatura, restando unicamente a criação de um governo de unidade nacional fora do acordo de Conacri que quanto ao partido não tem carácter constitucional na Guiné-Bissau.
Fonte: quadprofgui
Por sua vez, uma das ideias do partido do Galo Branco ao presidente da Republica era a dissolução da Assembleia Nacional Popular que já está tecnicamente sem funções devido ao facto de se ter atingido o termino desta legislatura, restando unicamente a criação de um governo de unidade nacional fora do acordo de Conacri que quanto ao partido não tem carácter constitucional na Guiné-Bissau.
Fonte: quadprofgui
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quinta-feira, março 01, 2018
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Espermatozoide voador engravida Noiva durante o Carnaval e deixa a cidade em pânico
O primeiro caso de gravidez por um espermatozoide voador, no Brasil, aconteceu em Marabá, PA. Uma adolescente de 16 anos, ainda virgem (segundo ela), ficou gravida após ter sido vitima do tal espermatozoide, que consegue voar a procura do ovulo.
O noivo afirmou que nunca teve relação sexual com a garota, e sempre que tentava ela dizia que só ia liberar depois do cansamento. "Eu estava viajando durante o carnaval e ela disse que saiu apenas uma noite com a prima para comprar churrasquinho e acabou engravidando" afirmou o noivo
O Ministério da Saúde não tem, ainda, um plano para combater a proliferação desse tipo de espermatozoide. O caso da adolescente não mobilizou o governo. Em nota, a Secretaria de Saúde de Marabá afirma que a jovem está querendo criar uma lenda -- parecida com a do boto -- e que não existe espermatozoide que possa voar. Os pais da jovem ficaram indignados com a nota afirmaram que vão meter o processo no governo.
gshowplay.com
O noivo afirmou que nunca teve relação sexual com a garota, e sempre que tentava ela dizia que só ia liberar depois do cansamento. "Eu estava viajando durante o carnaval e ela disse que saiu apenas uma noite com a prima para comprar churrasquinho e acabou engravidando" afirmou o noivo
O Ministério da Saúde não tem, ainda, um plano para combater a proliferação desse tipo de espermatozoide. O caso da adolescente não mobilizou o governo. Em nota, a Secretaria de Saúde de Marabá afirma que a jovem está querendo criar uma lenda -- parecida com a do boto -- e que não existe espermatozoide que possa voar. Os pais da jovem ficaram indignados com a nota afirmaram que vão meter o processo no governo.
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quinta-feira, março 01, 2018
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Lista de 100 metros de comprimento, incluindo o nome de 17306 pessoas afogadas ao tentar migrar. A lista foi apresentada no solo para que os deputados europeus sejam obrigados a caminhar sobre ele ao entrarem no Parlamento.
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quinta-feira, março 01, 2018
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Garandis kuma homis tem namundo ma homis diferentes, bôdjubidê antigo primero ministru Umaro Sissoko Embalo na mundo fora na trata de assuntos de organizações internacionais... Guiné-Bissau pirdimas um fidju.
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quinta-feira, março 01, 2018
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O TIRO PELA CULATRA
Tagarela Tchalinu kuma Presi misti rasta eleson pa 2019. I diskici gora di kuma direson di CNE passa dja prazo, i sim presidente dja faz tempo. I nova equipa na formadu so na ANP ku el Tchalinu ku nbaba Cipriano manda fitcha já há dois anos (2).
Povo di Guiné, bo findji dja tam djiru nim si pa um minuto so. Tchalinu ku si facção ta brinca ku boss dimass - bo iabri dja udjus bo tem pacensa!
Ka bo kudi MCCI, kilas sta dja bem embalado na pacote 📦!
Abel Djassi
Povo di Guiné, bo findji dja tam djiru nim si pa um minuto so. Tchalinu ku si facção ta brinca ku boss dimass - bo iabri dja udjus bo tem pacensa!
Ka bo kudi MCCI, kilas sta dja bem embalado na pacote 📦!
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quinta-feira, março 01, 2018
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Guiné-Bissau - Consenso dos partidos para realização das legislativas em outubro ou novembro
Presidente da Guiné-Bissau José Mário Vaz termina auscultação às forças políticas legalizadas no país sobre a marcação da data das eleições. Outubro ou novembro reúne consenso dos partidos.
Outubro ou novembro do corrente ano são dois meses propostos pelos partidos políticos da Guiné-Bissau ao Presidente da República para a realização das eleições legislativas. A atual legislatura que teve início em 2014 termina oficialmente a 23 de abril.
Foram quatro anos de uma prolongada crise política que resultou na queda de seis primeiros-ministros, sendo apenas o primeiro Governo liderado por Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC, partido vencedor das eleições legislativas de 2014, que conseguiu submeter ao Parlamento o seu Programa de Governação e o Orçamento Geral do Estado.
Recorde-se que o primeiro-ministro, Artur Silva, proposto por José Mário Vaz, a 30 de janeiro, ainda não conseguiu formar Governo, porque as forças políticas não lhe reconhecerem legitimidade.
Com o fim da legislatura, o Presidente do país, José Mário Vaz ouviu nos últimos dois dias um total de quarenta e três partidos políticos legalizados no país. A maioria foi unânime em admitir que as eleições só se poderiam realizar no segundo semestre deste ano. O mês de novembro foi o que mais reuniu consenso dos partidos.
Formação de um Governo de consenso?
Vários partidos entendem que José Mário Vaz, antes de avançar para a marcação da data para a realização das legislativas, deveria preocupar-se com a formação de um Governo de consenso que terá a missão de realizar atos prévios a marcação da data para ida as urnas.
Domingos Simões Pereira afirmou ter sublinhando perante o Presidente guineense que o PAIGC "quer as eleições ainda este ano", desde que fossem cumpridas todas as etapas previstas na lei. Para o Presidente do PAIGC, o chefe de Estado guineense quer que o escrutínio só venha a ter lugar em 2019, ano das presidenciais.
"O Presidente da República deve cumprir o Acordo de Conacri ou a Constituição da República e proceder a nomeação de um Governo de consenso em função dessas disposições. Feito isso, deverá exigir desse Executivo, num prazo mais rápido possível, que lhe seja apresentado um calendário que permita fixar uma data ainda este ano. Isto permitirá que o Parlamento possa nomear novos órgãos da Comissão Nacional das eleições. Agora, não respeitar os pressupostos leva-nos a ponderar que lá no fundo o Presidente não quer eleições em 2018, tal como anunciou no seu roteiro", destacou Simões Pereira.
Condições técnicas inexistentes
À saída da audiência com o Presidente guineense, o porta-voz do Partido da Renovação Social (PRS), Victor Pereira, disse que partido entende que, obedecendo a realidade no terreno, as eleições poderão decorrer entre 23 de outubro à 25 de novembro do corrente ano.
"Dadas as condições técnicas que não existem, segundo informaram as autoridades competentes, para o PRS as eleições far-se-ão já, mas propomos que decorram entre 23 de outubro à 25 de novembro de 2018. Seria mais sensato".
Agnelo Regalla, presidente da União para Mudança (UM), com um assento no Parlamento, disse ter lembrado a José Mário Vaz que tal como a comunidade internacional exige que as eleições legislativas tenham lugar este ano da mesma forma que exorta para que o Presidente respeite o Acordo de Conacri.
"A primeira entidade a ser ouvida pelo Presidente no quadro das consultas para eleições é o Governo. Um governo inexistente. Portanto, está a colocar a carroça à frente dos bois. Uma coisa é certa, nós queremos as eleições este ano. Não há condições para que elas decorram em maio. Para tal, o Presidente teria que marcar eleições a 20 de fevereiro, o que não aconteceu".
Presidente quer eleições em 2018?
A ideia de que José Mário Vaz não quer as eleições legislativas em 2018, foi também defendida, perante os jornalistas, por Idirssa Djaló, líder do Partido da Unidade Nacional (PUN, extraparlamentar), com a justificação de que o Presidente inicia as consultas com os partidos "sem ter um Governo".
Com o termo das consultas aos partidos políticos, o Presidente guineense, José Mário Vaz deverá fixar através de um decreto presidencial a data para a realização das próximas eleições legislativas na Guiné-Bissau.
DW
Outubro ou novembro do corrente ano são dois meses propostos pelos partidos políticos da Guiné-Bissau ao Presidente da República para a realização das eleições legislativas. A atual legislatura que teve início em 2014 termina oficialmente a 23 de abril.
Foram quatro anos de uma prolongada crise política que resultou na queda de seis primeiros-ministros, sendo apenas o primeiro Governo liderado por Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC, partido vencedor das eleições legislativas de 2014, que conseguiu submeter ao Parlamento o seu Programa de Governação e o Orçamento Geral do Estado.
Recorde-se que o primeiro-ministro, Artur Silva, proposto por José Mário Vaz, a 30 de janeiro, ainda não conseguiu formar Governo, porque as forças políticas não lhe reconhecerem legitimidade.
Artur Silva (esq.) e José Mário Vaz |
Formação de um Governo de consenso?
Vários partidos entendem que José Mário Vaz, antes de avançar para a marcação da data para a realização das legislativas, deveria preocupar-se com a formação de um Governo de consenso que terá a missão de realizar atos prévios a marcação da data para ida as urnas.
Domingos Simões Pereira afirmou ter sublinhando perante o Presidente guineense que o PAIGC "quer as eleições ainda este ano", desde que fossem cumpridas todas as etapas previstas na lei. Para o Presidente do PAIGC, o chefe de Estado guineense quer que o escrutínio só venha a ter lugar em 2019, ano das presidenciais.
"O Presidente da República deve cumprir o Acordo de Conacri ou a Constituição da República e proceder a nomeação de um Governo de consenso em função dessas disposições. Feito isso, deverá exigir desse Executivo, num prazo mais rápido possível, que lhe seja apresentado um calendário que permita fixar uma data ainda este ano. Isto permitirá que o Parlamento possa nomear novos órgãos da Comissão Nacional das eleições. Agora, não respeitar os pressupostos leva-nos a ponderar que lá no fundo o Presidente não quer eleições em 2018, tal como anunciou no seu roteiro", destacou Simões Pereira.
Condições técnicas inexistentes
À saída da audiência com o Presidente guineense, o porta-voz do Partido da Renovação Social (PRS), Victor Pereira, disse que partido entende que, obedecendo a realidade no terreno, as eleições poderão decorrer entre 23 de outubro à 25 de novembro do corrente ano.
"Dadas as condições técnicas que não existem, segundo informaram as autoridades competentes, para o PRS as eleições far-se-ão já, mas propomos que decorram entre 23 de outubro à 25 de novembro de 2018. Seria mais sensato".
Agnelo Regalla, presidente da União para Mudança (UM), com um assento no Parlamento, disse ter lembrado a José Mário Vaz que tal como a comunidade internacional exige que as eleições legislativas tenham lugar este ano da mesma forma que exorta para que o Presidente respeite o Acordo de Conacri.
"A primeira entidade a ser ouvida pelo Presidente no quadro das consultas para eleições é o Governo. Um governo inexistente. Portanto, está a colocar a carroça à frente dos bois. Uma coisa é certa, nós queremos as eleições este ano. Não há condições para que elas decorram em maio. Para tal, o Presidente teria que marcar eleições a 20 de fevereiro, o que não aconteceu".
Presidente quer eleições em 2018?
A ideia de que José Mário Vaz não quer as eleições legislativas em 2018, foi também defendida, perante os jornalistas, por Idirssa Djaló, líder do Partido da Unidade Nacional (PUN, extraparlamentar), com a justificação de que o Presidente inicia as consultas com os partidos "sem ter um Governo".
Com o termo das consultas aos partidos políticos, o Presidente guineense, José Mário Vaz deverá fixar através de um decreto presidencial a data para a realização das próximas eleições legislativas na Guiné-Bissau.
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quinta-feira, março 01, 2018
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Bancos guineenses cumprem ordens da CEDEAO
José Mário Vaz, Presidente da Guiné-Bissau, e Alpha Condé, mediador da CEDEAO para a Guiné-Bissau
CELLOU BINANI / AFP
Os bancos comerciais em Bissau já estão a aplicar as medidas emitidas pela CEDEAO no sentido de bloquear as contas dos 19 guineenses alvos de sanções. Fernando Vaz, um dos visados, confirma a medida.
Com as sanções, as 19 personalidades guineenses ficam proibidas de viajar pelo menos para os outros 14 países da CEDEAO, terão os seus bens financeiros congelados e ainda estão proibidas de quaisquer operações nos bancos da comunidade africana.
Desde o início desta semana que os cinco bancos comerciais existentes em Bissau receberam ordens escritas da CEDEAO, através do representante da organização na Guiné-Bissau, Blaise Diplo, para bloquearem as contas das 19 personalidades.
O ministro do Turismo do Governo demissionário, Fernando Vaz, que é também o líder do partido União Patriótica Guineense, confirmou que a medida já está em vigor: “Efectivamente existem alguns bancos que bloquearam a conta de alguns elementos. Eu, pessoalmente, recebi, no meu banco fui receber e recebi sem qualquer problema.”
A RFI apurou que a CEDEAO emitiu a ordem mas nem todos os bancos comerciais estão a cumprir, com o argumento de que não receberam orientações das suas direcções que estão fora da Guiné-Bissau. Dos cinco bancos comerciais existentes em Bissau, apenas um tem a sua direcção no país.
A RFI também sabe que o embargo às contas bancárias ainda não entrou em vigor a nível do próprio BCEAO, Banco Central de Estados da África Ocidental, que estaria a aguardar que a decisão lhe seja comunicada por uma instância superior da comunidade que não seja através de um simples ofício.
RFI
CELLOU BINANI / AFP
Os bancos comerciais em Bissau já estão a aplicar as medidas emitidas pela CEDEAO no sentido de bloquear as contas dos 19 guineenses alvos de sanções. Fernando Vaz, um dos visados, confirma a medida.
Com as sanções, as 19 personalidades guineenses ficam proibidas de viajar pelo menos para os outros 14 países da CEDEAO, terão os seus bens financeiros congelados e ainda estão proibidas de quaisquer operações nos bancos da comunidade africana.
Desde o início desta semana que os cinco bancos comerciais existentes em Bissau receberam ordens escritas da CEDEAO, através do representante da organização na Guiné-Bissau, Blaise Diplo, para bloquearem as contas das 19 personalidades.
O ministro do Turismo do Governo demissionário, Fernando Vaz, que é também o líder do partido União Patriótica Guineense, confirmou que a medida já está em vigor: “Efectivamente existem alguns bancos que bloquearam a conta de alguns elementos. Eu, pessoalmente, recebi, no meu banco fui receber e recebi sem qualquer problema.”
A RFI apurou que a CEDEAO emitiu a ordem mas nem todos os bancos comerciais estão a cumprir, com o argumento de que não receberam orientações das suas direcções que estão fora da Guiné-Bissau. Dos cinco bancos comerciais existentes em Bissau, apenas um tem a sua direcção no país.
A RFI também sabe que o embargo às contas bancárias ainda não entrou em vigor a nível do próprio BCEAO, Banco Central de Estados da África Ocidental, que estaria a aguardar que a decisão lhe seja comunicada por uma instância superior da comunidade que não seja através de um simples ofício.
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quinta-feira, março 01, 2018
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O Acordo de Conacri é mais problema do que solução
É claro que os políticos guineenses sabem que o Acordo de Conacri ainda pode continuar a ser explorado numa vertente de conveniência e em função dos seus interesses (e por isso insistem na sua implementação perante a hesitação e o incumprimento das competências constitucionais do Presidente da República, que também tem os seus interesses a defender por via do Acordo de Conacri) em nome de um alegado, mas não legitimado, consenso político.
É o Acordo de Conacri, desde o seu anúncio, há 15 meses, o foco principal da sustentação da crise política guineense, quiçá, o factor principal do adiamento da resolução da crise política, por via dos mecanismos legais e constitucionais!
Quando uma organizacao sub-regional, no caso concreto, a CEDEAO, decide sancionar políticos/deputados, magistrados e simples cidadãos, por alegada obstrução à implementação do Acordo de Conacri, quando essas pessoas, na verdade, não têm poder para legitimar institucionalmente o Acordo de Conacri, estamos de facto perante um caso absurdo e caricato.
Ainda bem que o próprio Presidente do PAIGC ressacado da embriaguez ou do hipnotismo do Acordo de Conacri sugere ao Presidente da República que, na inviabilidade do dito Acordo de Conacri, seja respeitada a Constituição da República, visando a formação de um "governo consensual" que teria a responsabilidade de organizar e realizar as eleições legislativas de 2018.
O Presidente do PAIGC sabe perfeitamente que nenhum cidadão guineense e seus familiares, devem ser sancionados directa ou indirectamente, por alegada obstrução do Acordo de Conacri!
O também Presidente da União para a Mudança, que é sogro do filho sancionado do Presidente da República, sabe que, e com base na extensão das sanções impostas pela CEDEAO, ele próprio passou a ser vítima das sanções da CEDEAO...
Sim, só através da Constituição e das Leis da República da Guiné-Bissau (exceptuando uma ruptura constitucional, que não é o caso, independentemente da crise política) podemos enquadrar a legalidade democrática que estabelece, promove, organiza e legitima as eleições na Guiné-Bissau.
O Acordo de Conacri não pode em nenhuma instância substituir a Constituição e as Leis da República, pois é apenas uma simples e limitada proposta política sem nenhum enquadramento jurídico, visando um consenso político na escolha de um Primeiro-ministro de consenso pelas partes da crise e que, para ser nomeado, teria que merecer a confiança do Presidente da República.
Nem a ONU, nem a CEDEAO, ou o Tribunal penal internacional, à luz duma alegada violação/incumprimento do Direito Internacional poderiam decidir pela organização e realização de eleições legislativas ou presidenciais na Guiné-Bissau!
Haja coragem e honestidade para reconhecermos todos que, independentemente de alguma dose de boa vontade para a solução da crise política na Guiné-Bissau, o Acordo de Conacri é mais problema do que solução.
Sim à resolução da crise política através dos mecanismos legais e constitucionais!
Sim ao fim do factor/vector de sustentação da crise política que é o Acordo de Conacri!
Positiva e construtivamente.
Didinho 01.03.2018
É o Acordo de Conacri, desde o seu anúncio, há 15 meses, o foco principal da sustentação da crise política guineense, quiçá, o factor principal do adiamento da resolução da crise política, por via dos mecanismos legais e constitucionais!
Quando uma organizacao sub-regional, no caso concreto, a CEDEAO, decide sancionar políticos/deputados, magistrados e simples cidadãos, por alegada obstrução à implementação do Acordo de Conacri, quando essas pessoas, na verdade, não têm poder para legitimar institucionalmente o Acordo de Conacri, estamos de facto perante um caso absurdo e caricato.
Ainda bem que o próprio Presidente do PAIGC ressacado da embriaguez ou do hipnotismo do Acordo de Conacri sugere ao Presidente da República que, na inviabilidade do dito Acordo de Conacri, seja respeitada a Constituição da República, visando a formação de um "governo consensual" que teria a responsabilidade de organizar e realizar as eleições legislativas de 2018.
O Presidente do PAIGC sabe perfeitamente que nenhum cidadão guineense e seus familiares, devem ser sancionados directa ou indirectamente, por alegada obstrução do Acordo de Conacri!
O também Presidente da União para a Mudança, que é sogro do filho sancionado do Presidente da República, sabe que, e com base na extensão das sanções impostas pela CEDEAO, ele próprio passou a ser vítima das sanções da CEDEAO...
Sim, só através da Constituição e das Leis da República da Guiné-Bissau (exceptuando uma ruptura constitucional, que não é o caso, independentemente da crise política) podemos enquadrar a legalidade democrática que estabelece, promove, organiza e legitima as eleições na Guiné-Bissau.
O Acordo de Conacri não pode em nenhuma instância substituir a Constituição e as Leis da República, pois é apenas uma simples e limitada proposta política sem nenhum enquadramento jurídico, visando um consenso político na escolha de um Primeiro-ministro de consenso pelas partes da crise e que, para ser nomeado, teria que merecer a confiança do Presidente da República.
Nem a ONU, nem a CEDEAO, ou o Tribunal penal internacional, à luz duma alegada violação/incumprimento do Direito Internacional poderiam decidir pela organização e realização de eleições legislativas ou presidenciais na Guiné-Bissau!
Haja coragem e honestidade para reconhecermos todos que, independentemente de alguma dose de boa vontade para a solução da crise política na Guiné-Bissau, o Acordo de Conacri é mais problema do que solução.
Sim à resolução da crise política através dos mecanismos legais e constitucionais!
Sim ao fim do factor/vector de sustentação da crise política que é o Acordo de Conacri!
Positiva e construtivamente.
Didinho 01.03.2018
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quinta-feira, março 01, 2018
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Projeto bienal equipará com gás butano 25.400 casas de bairros pobres de Bissau
Um projeto bienal da UCCLA, Câmara Municipal de Bissau e Fundação Galp, aprovado e financiado pela União Europeia (UE), vai permitir equipar com gás butano 25.400 casas de bairros pobres da cidade de Bissau, capital da Guiné-Bissau.
Um protocolo entre a União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA) e a Fundação GALP, que será assinado esta sexta-feira, visa a realização do projeto e segue-se a um acordo anterior celebrado entre a organização lusófona e a Câmara Municipal de Bissau, em novembro 2017.
Com início em abril deste ano, o projeto "envolve o fornecimento de 25.400 'kits', que são pequenos fogões com botija de gás (bico de fogão) e acessórios de ligação", como referiu à agência Lusa o secretário-geral da (UCCLA), Vítor Ramalho.
"Estes 'kits' são fornecidos com base nos estudos previamente identificados em bairros pobres de Bissau de caracterização das famílias", notou Vítor Ramalho.
O secretário-geral da UCCLA adiantou que este programa a desenvolver em Bissau "é um incentivo à substituição do carvão, que tem efeitos nefastos para o ambiente e a saúde, por uma energia limpa, o gás butano".
Vítor Ramalho salientou também que "haverá campanhas de sensibilização e formação".
Este projeto é uma ação apoiada e financiada pela UE, isnerida no Pacto dos Autarcas para a África Subsaariana - Fase II.
O carvão vegetal e a lenha foram as energias com maior procura na Guiné-Bissau em 2012, de acordo com os indicadores do Plano de Ação Nacional para a Eficiência Energética da Guiné-Bissau, que tem como período de desenvolvimento de 2015 a 2030.
Nos indicadores de consumo em 2012, a lenha representou 75% e o carvão vegetal 14%, enquanto os produtos petrolíferos ficaram pelos 10% e apenas se registou 1% de eletricidade.
JOP // ANP.
Lusa/Fim
Um protocolo entre a União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA) e a Fundação GALP, que será assinado esta sexta-feira, visa a realização do projeto e segue-se a um acordo anterior celebrado entre a organização lusófona e a Câmara Municipal de Bissau, em novembro 2017.
Com início em abril deste ano, o projeto "envolve o fornecimento de 25.400 'kits', que são pequenos fogões com botija de gás (bico de fogão) e acessórios de ligação", como referiu à agência Lusa o secretário-geral da (UCCLA), Vítor Ramalho.
"Estes 'kits' são fornecidos com base nos estudos previamente identificados em bairros pobres de Bissau de caracterização das famílias", notou Vítor Ramalho.
O secretário-geral da UCCLA adiantou que este programa a desenvolver em Bissau "é um incentivo à substituição do carvão, que tem efeitos nefastos para o ambiente e a saúde, por uma energia limpa, o gás butano".
Vítor Ramalho salientou também que "haverá campanhas de sensibilização e formação".
Este projeto é uma ação apoiada e financiada pela UE, isnerida no Pacto dos Autarcas para a África Subsaariana - Fase II.
O carvão vegetal e a lenha foram as energias com maior procura na Guiné-Bissau em 2012, de acordo com os indicadores do Plano de Ação Nacional para a Eficiência Energética da Guiné-Bissau, que tem como período de desenvolvimento de 2015 a 2030.
Nos indicadores de consumo em 2012, a lenha representou 75% e o carvão vegetal 14%, enquanto os produtos petrolíferos ficaram pelos 10% e apenas se registou 1% de eletricidade.
JOP // ANP.
Lusa/Fim
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quinta-feira, março 01, 2018
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PAIGC ESTRANHA INÍCIO DA AUDIÇÃO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA
O presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, diz não compreender o motivo das auscultações do presidente da república com vista a marcação da data das eleições legislativas se o país continua sem governo
Domingos Simões Pereira falava, esta quarta-feira (28), depois de o encontro que o presidente José Mário Vaz tem promove, desde esta quarta-feira, com partidos políticos com e sem assento parlamentar com vista a marcação da data das eleições legislativas que, segundo as leis da república, devem ser realizadas em Maio deste ano.
Domingos Simões Pereira diz ter encorajado o presidente da república para usar as suas competências reservadas na lei para fixar a data as eleições legislativas “tendo em conta que estamos no ano das eleições”.
“Aproveitamos para manifestar ao presidente da república a nossa estranheza pelo facto de estar a proceder estas auscultações com vista a marcação da data das eleições legislativas sem ter um governo. Chamos atenção que normalmente o próprio calendário instrui o presidente da república sobre as datas que servem de referência para este feito que devem resultar de um trabalho prévio do próprio governo”, explica.
O líder do PAIGC volta a lembrar que a Comissão Nacional das Eleições (CNE) está “caduca” e neste momento não tem um presidente
“Todos temos uma CNE independente que conduz o processo eleitoral. (…) Não entendemos muito bem como ele (presidente da república) pretende contornar esta situação”, sustenta Simões Pereira que acusa o presidente de insistir a não respeitar e nem cumprir o acordo de Conacri.
“O presidente da república deve cumprir o acordo de Conacri ou a constituição da república e proceder a nomeação de um governo de consenso em função destas disposições”, precisa.
Segundo calendário eleitoral, as eleições legislativas devem ser feitas em Maio deste ano. Mas depois das auscultações os partidos políticos revelaram que existem duas datas em cima da mesa, isto é, em maio ou Novembro do corrente ano.
Isto numa altura em que a CNE diz não ter condições necessárias para a realização das eleições na data prevista pela lei.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos
radiosolmansi
Domingos Simões Pereira falava, esta quarta-feira (28), depois de o encontro que o presidente José Mário Vaz tem promove, desde esta quarta-feira, com partidos políticos com e sem assento parlamentar com vista a marcação da data das eleições legislativas que, segundo as leis da república, devem ser realizadas em Maio deste ano.
Domingos Simões Pereira diz ter encorajado o presidente da república para usar as suas competências reservadas na lei para fixar a data as eleições legislativas “tendo em conta que estamos no ano das eleições”.
“Aproveitamos para manifestar ao presidente da república a nossa estranheza pelo facto de estar a proceder estas auscultações com vista a marcação da data das eleições legislativas sem ter um governo. Chamos atenção que normalmente o próprio calendário instrui o presidente da república sobre as datas que servem de referência para este feito que devem resultar de um trabalho prévio do próprio governo”, explica.
O líder do PAIGC volta a lembrar que a Comissão Nacional das Eleições (CNE) está “caduca” e neste momento não tem um presidente
“Todos temos uma CNE independente que conduz o processo eleitoral. (…) Não entendemos muito bem como ele (presidente da república) pretende contornar esta situação”, sustenta Simões Pereira que acusa o presidente de insistir a não respeitar e nem cumprir o acordo de Conacri.
“O presidente da república deve cumprir o acordo de Conacri ou a constituição da república e proceder a nomeação de um governo de consenso em função destas disposições”, precisa.
Segundo calendário eleitoral, as eleições legislativas devem ser feitas em Maio deste ano. Mas depois das auscultações os partidos políticos revelaram que existem duas datas em cima da mesa, isto é, em maio ou Novembro do corrente ano.
Isto numa altura em que a CNE diz não ter condições necessárias para a realização das eleições na data prevista pela lei.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos
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quinta-feira, março 01, 2018
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Posição de Centro Democrático e PND
O líder do Centro Democrático, Empossa Yé, defende a dissolução do Parlamento e a legitimação dos órgãos da Comissão Nacional de Eleições, antes da marcação da data para o escrutínio.
O chefe de Estado, José Mário Vaz retomou hoje auscultacoes aos partidos políticos com vista à marcação da data para a realização das legislativas no decurso do ano.
POSIÇAO DO PND
O líder do PND, partido com assento parlamentar, Iaiá Djaló, defendeu hoje a revisão da lei eleitoral antes das próximas legislativas. Djaló diz que as eleições legislativas possam decorrer em Outubro.
O Presidente guineense prosseguiu hoje as consultas às forças políticas, ouvindo, entre outros, o Partido da Renovação Social (PRS), segundo mais votado no atual Parlamento.
Dos 28 partidos auscultados ontem por José Mário Vaz, a maioria foi unânime em admitir que as eleições só se poderiam realizar no segundo semestre deste ano. O mês de novembro foi o que mais reuniu consenso dos partidos.
Braima Darame
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quinta-feira, março 01, 2018
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SIMÕES PEREIRA ACUSA JOMAV DE NÃO QUERER ELEIÇÕES EM 2018
O líder do Partido Africano para Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira,acusou esta quarta-feira, 28 de Fevereiro 2018, o Presidente da República, José Mário Vaz, de não querer a realização das eleições legislativas no ano em curso.
Domingos Simões Pereira falava ao jornal ’O Democrata’ à saída de uma audiência com o Chefe de Estado da Guiné-Bissau, no quadro de auscultações que José Mário Vaz realiza com os partidos políticos com e sem assento parlamentar, com vista a marcação de uma data para a realização das eleições legislativas previstas para este ano. O líder do PAIGC entende que os pressupostos eleitorais não estão sendo respeitados pelo Presidente da República.
Na ocasião, Simões Pereira sublinhou que “lá no fundo o Presidente da República não quer eleições em 2018”, ou seja, o Chefe de Estado quer que as eleições sejam gerais em 2019, como tinha avançado no roteiro apresentado após a cimeira dos chefes de Estados e de governo da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO). Na visão do líder dos libertadores, José Mário Vaz só quer enganar os parceiros nacionais e internacionais com a tentativa de marcar uma data para o escrutínio eleitoral.
Relativamente à nomeação de Artur Silva como primeiro-ministro, Simões Pereira revelou ter questionado ao chefe de Estado em que quadro legal se baseou a nomeação de Artur Silva para liderar o Executivo, mas o Presidente da República não lhe soube explicar, fato que lamenta.
“Lamentamos que mais uma vez os guineenses estão a ser arrastados para a inconstitucionalidade e a ilegalidade, incorrendo em crimes internacionais, completamente dispensáveis”, assinala Simões Pereira.
Contudo, Pereira disse que a sua formação política encorajou o Chefe de Estado a usar as suas competências legais para fixar a data das eleições, tendo em conta que o país está no ano das eleições, para não cair numa violação da Constituição da República, recordando que a nona legislatura teve início a 23 de Abril de 2014.
Para o líder do partido Frente Democrática, Jorge Mandinga, a revisão da Constituição da República e da Lei Eleitoral são as soluções definitivas para acabar com os males que grassam a Guiné-Bissau. Para de seguida, considerar que é importante implementar o Acordo de Conacri, assim como a realização das eleições este ano.
Neste sentido, aponta o mês de Novembro [data de escrutínio] como o mais ideal, mas que seja antecedido da revisão da Constituição e das Leis Eleitorais. Caso contrário, os “frente-democratas” temem que sejam mais umas eleições que não pôr fim às cíclicas crises no país.
Em representação do partido Manifesto de Povo, Aristino João da Costa, diz que a sua formação política defende que as eleições sejam realizadas por um Governo legal, resultante da Constituição da República ou dos preceitos internacionais, apontando o Acordo de Conacri.
Afonso Té, líder do Partido Republicano para a Independência e Desenvolvimento (PRID), prefere ver alguns pré-requisitos técnicos materializados, para de seguida poder falar das eleições. Té disse que o PRID não quer correr o risco de falar em eleições que depois podem não ser realizadas na data marcada. O líder do PRID sustenta o seu cepticismo com a ausência de um presidente e a caducidade da Comissão Nacional das Eleições(CNE), bem como a falta de atualização dos cadernos eleitorais e da cartografia eleitoral.
De acordo com Afonso Té, são estes elementos que o PRID precisa ver primeiro realizáveis para se posicionar definitivamente sobre a data das eleições legislativas.
Afonso Té teme, contudo, que as eleições não sejam mais uma maneira de transportar a atual crise para outra legislatura, caso o pleito eleitoral for realizado de uma forma precipitada.
Por: Sene Camará
Foto: Presidência da República
OdemocrataGB
Domingos Simões Pereira falava ao jornal ’O Democrata’ à saída de uma audiência com o Chefe de Estado da Guiné-Bissau, no quadro de auscultações que José Mário Vaz realiza com os partidos políticos com e sem assento parlamentar, com vista a marcação de uma data para a realização das eleições legislativas previstas para este ano. O líder do PAIGC entende que os pressupostos eleitorais não estão sendo respeitados pelo Presidente da República.
Na ocasião, Simões Pereira sublinhou que “lá no fundo o Presidente da República não quer eleições em 2018”, ou seja, o Chefe de Estado quer que as eleições sejam gerais em 2019, como tinha avançado no roteiro apresentado após a cimeira dos chefes de Estados e de governo da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO). Na visão do líder dos libertadores, José Mário Vaz só quer enganar os parceiros nacionais e internacionais com a tentativa de marcar uma data para o escrutínio eleitoral.
Relativamente à nomeação de Artur Silva como primeiro-ministro, Simões Pereira revelou ter questionado ao chefe de Estado em que quadro legal se baseou a nomeação de Artur Silva para liderar o Executivo, mas o Presidente da República não lhe soube explicar, fato que lamenta.
“Lamentamos que mais uma vez os guineenses estão a ser arrastados para a inconstitucionalidade e a ilegalidade, incorrendo em crimes internacionais, completamente dispensáveis”, assinala Simões Pereira.
Contudo, Pereira disse que a sua formação política encorajou o Chefe de Estado a usar as suas competências legais para fixar a data das eleições, tendo em conta que o país está no ano das eleições, para não cair numa violação da Constituição da República, recordando que a nona legislatura teve início a 23 de Abril de 2014.
Para o líder do partido Frente Democrática, Jorge Mandinga, a revisão da Constituição da República e da Lei Eleitoral são as soluções definitivas para acabar com os males que grassam a Guiné-Bissau. Para de seguida, considerar que é importante implementar o Acordo de Conacri, assim como a realização das eleições este ano.
Neste sentido, aponta o mês de Novembro [data de escrutínio] como o mais ideal, mas que seja antecedido da revisão da Constituição e das Leis Eleitorais. Caso contrário, os “frente-democratas” temem que sejam mais umas eleições que não pôr fim às cíclicas crises no país.
Em representação do partido Manifesto de Povo, Aristino João da Costa, diz que a sua formação política defende que as eleições sejam realizadas por um Governo legal, resultante da Constituição da República ou dos preceitos internacionais, apontando o Acordo de Conacri.
Afonso Té, líder do Partido Republicano para a Independência e Desenvolvimento (PRID), prefere ver alguns pré-requisitos técnicos materializados, para de seguida poder falar das eleições. Té disse que o PRID não quer correr o risco de falar em eleições que depois podem não ser realizadas na data marcada. O líder do PRID sustenta o seu cepticismo com a ausência de um presidente e a caducidade da Comissão Nacional das Eleições(CNE), bem como a falta de atualização dos cadernos eleitorais e da cartografia eleitoral.
De acordo com Afonso Té, são estes elementos que o PRID precisa ver primeiro realizáveis para se posicionar definitivamente sobre a data das eleições legislativas.
Afonso Té teme, contudo, que as eleições não sejam mais uma maneira de transportar a atual crise para outra legislatura, caso o pleito eleitoral for realizado de uma forma precipitada.
Por: Sene Camará
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quinta-feira, março 01, 2018
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PARTIDOS POLÍTICOS DIVERGEM SOBRE POSSÍVEIS DATAS PARA REALIZAÇÃO DAS ELEIÇÕES LEGISLATIVAS
Os partidos políticos divirgiram-se esta quarta-feira, 28 de Fevereiro de 2018, quanto a possíveis datas para realização das eleições legislativas. A maior parte dos partidos ouvidos no primeiro dia de auscultação pelo Presidente da República, José Mário Vaz, defende que o escrutínio para os meados de Novembro do ano em curso e outros defendem a marcação em Maio ou outubro, de acordo com a constituição da república.
Contudo, todos eles querem a realização das eleições legislativas em 2018. Na manhã da quarta-feira o Presidente da República, José Mario Vaz, ouviu 19 partidos políticos com e sem assento parlamentar sobre a data para a realização das eleições legislativas e a maioria é da opinião “que se cumpra primeiro o Acordo de Conacri”.
Presidente do Partido da Convergência Democrática (PCD), Vicente Fernandes é da opinião que a ida às urnas coincida com o prazo determinado pela constituição, portanto em Outubro de 2018, cumprindo primeiro o acordo do Conacri e a formação de um “governo legal” que possam realizar as próximas eleições legislativas justas, transparentes e credíveis. Contudo, teme que a auscultação desencadeada por José Mário Vaz seja mais uma cilada do presidente para ganhar mais tempo e realizar as eleições gerais em 2019.
O Vice-presidente da Assembleia do Povo Unido-Partido Democrático da Guiné-Bissau, Armando Mango, à saída da audiência, disse que segundo o calendário eleitoral as eleições legislativas devem ocorrer em 2018, mas antes devem ser cumpridos alguns procedimentos eleitorais que possam garantir a transparência do processo.
Para além de reclamar cumprimento de Acordo de Conacri, o APU-PDGB, por exemplo, defende realização de eleições livres, justas e transparentes e que os procedimentos eleitorais sejam respeitados a tempo. Todavia, espera que a Comissão Nacional das Eleições (CNE)-, entidade responsável pelo processo, se pronuncie se há ou não condições técnicas para a realização das legislativas este ano.
“Desde 2014, não se fez cartografias, mapeamento das populações e tudo isto precisa ser regularizado. GTAPE deve ter todos os kits necessários num prazo de 90 (noventa) dias, antes das eleições. Mas até agora nada foi feito e que a própria CNE precisa de uma restruturação, uma vez que não tem presidente e o governo foi demitido. E o primeiro-ministro nomeado está já há mais de quarenta dias sem elenco governamental”, observa o dirigente Apuano.
Agnelo Regala, líder da União para Mudança (UM), alega que não existem condições técnicas, de acordo com a CNE, para a realização das legislativas em Maio. Todavia advoga criação de condições que possam permitir a realização do escrutínio ainda em 2018.
“Está a ouvir os partidos quando devia ouvir primeiramente o governo que deve realizar eleições”, notou Regalla.
Silvestre Alves do Movimento Democrático Guineense (MDG) disse que não se pode avançar com a data da realização das eleições sem ter um governo que garanta imparcialidade e transparência nos processos eleitorais. Pediu, por isso, ao Presidente República Mário Vaz a preencher primeiro as lacunas existentes e realizar eleições em Novembro.
O Presidente da União Patriota Guineense (UPG), Fernando Vaz, disse que a constituição dá poderes ao presidente para a marcação da data das eleições, não necessariamente ter um governo legítimo. Justifica, no entanto, que sem o pronunciamento do Presidente da República o governo não faz nada.
Em alusão às leis do país, Fernando Vaz lembra que, de acordo com o calendário eleitoral, as eleições legislativas devem ocorrer entre Outubro e Novembro.
“Já estamos quase no fim desta legislatura. Que eu saiba todos os governos que estavam em função neste país realizaram as eleições mesmo os de transição, isto é normal”, sublinha Fernando Vaz.
Por: Mendonça Epifania
OdemocrataGB
Contudo, todos eles querem a realização das eleições legislativas em 2018. Na manhã da quarta-feira o Presidente da República, José Mario Vaz, ouviu 19 partidos políticos com e sem assento parlamentar sobre a data para a realização das eleições legislativas e a maioria é da opinião “que se cumpra primeiro o Acordo de Conacri”.
Presidente do Partido da Convergência Democrática (PCD), Vicente Fernandes é da opinião que a ida às urnas coincida com o prazo determinado pela constituição, portanto em Outubro de 2018, cumprindo primeiro o acordo do Conacri e a formação de um “governo legal” que possam realizar as próximas eleições legislativas justas, transparentes e credíveis. Contudo, teme que a auscultação desencadeada por José Mário Vaz seja mais uma cilada do presidente para ganhar mais tempo e realizar as eleições gerais em 2019.
O Vice-presidente da Assembleia do Povo Unido-Partido Democrático da Guiné-Bissau, Armando Mango, à saída da audiência, disse que segundo o calendário eleitoral as eleições legislativas devem ocorrer em 2018, mas antes devem ser cumpridos alguns procedimentos eleitorais que possam garantir a transparência do processo.
Para além de reclamar cumprimento de Acordo de Conacri, o APU-PDGB, por exemplo, defende realização de eleições livres, justas e transparentes e que os procedimentos eleitorais sejam respeitados a tempo. Todavia, espera que a Comissão Nacional das Eleições (CNE)-, entidade responsável pelo processo, se pronuncie se há ou não condições técnicas para a realização das legislativas este ano.
“Desde 2014, não se fez cartografias, mapeamento das populações e tudo isto precisa ser regularizado. GTAPE deve ter todos os kits necessários num prazo de 90 (noventa) dias, antes das eleições. Mas até agora nada foi feito e que a própria CNE precisa de uma restruturação, uma vez que não tem presidente e o governo foi demitido. E o primeiro-ministro nomeado está já há mais de quarenta dias sem elenco governamental”, observa o dirigente Apuano.
Agnelo Regala, líder da União para Mudança (UM), alega que não existem condições técnicas, de acordo com a CNE, para a realização das legislativas em Maio. Todavia advoga criação de condições que possam permitir a realização do escrutínio ainda em 2018.
“Está a ouvir os partidos quando devia ouvir primeiramente o governo que deve realizar eleições”, notou Regalla.
Silvestre Alves do Movimento Democrático Guineense (MDG) disse que não se pode avançar com a data da realização das eleições sem ter um governo que garanta imparcialidade e transparência nos processos eleitorais. Pediu, por isso, ao Presidente República Mário Vaz a preencher primeiro as lacunas existentes e realizar eleições em Novembro.
O Presidente da União Patriota Guineense (UPG), Fernando Vaz, disse que a constituição dá poderes ao presidente para a marcação da data das eleições, não necessariamente ter um governo legítimo. Justifica, no entanto, que sem o pronunciamento do Presidente da República o governo não faz nada.
Em alusão às leis do país, Fernando Vaz lembra que, de acordo com o calendário eleitoral, as eleições legislativas devem ocorrer entre Outubro e Novembro.
“Já estamos quase no fim desta legislatura. Que eu saiba todos os governos que estavam em função neste país realizaram as eleições mesmo os de transição, isto é normal”, sublinha Fernando Vaz.
Por: Mendonça Epifania
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Última hora!!! - Guiné-Bissau: resolução para renovaçao do mandato do UNIOGBIS
Postado na terça 27 de fevereiro às 6:53 pm
Amanhã (28 de fevereiro), espera-se que o Conselho de Segurança adote uma resolução que renova o mandato do Escritório Integrado de Consolidação da Paz das Nações Unidas na Guiné-Bissau (UNIOGBIS) por um ano adicional. Os membros realizaram duas rondas de negociações em 20 e 26 de fevereiro sobre o rascunho, que foi inicialmente circulado pela Costa do Marfim, o (pen holder) "porta-caneta" da Guiné-Bissau, em 19 de fevereiro.
Depois do procedimento de silêncio ter sido quebrado no início de hoje, um acordo parece ter sido alcançado.
Para a renovação do mandato deste ano, os EUA defenderam apenas uma extensão de seis meses. Os EUA mantiveram que o Conselho não tem um parceiro cooperativo na Guiné-Bissau há anos e não pode continuar a aumentar cegamente o mandato do UNIOGBIS a cada ano, o qual, com a sua antecessora, tem estado presente desde 1999. Os EUA também notaram que o impulso para resolver a política A crise foi impulsionada pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), em vez da missão da ONU. O Conselho poderia avaliar se alguma coisa mudou em seis meses, e o Secretário-Geral apresentando uma avaliação do UNIOGBIS que ele propôs no seu último relatório sobre a Guiné-Bissau seria realizado antes da renovação do próximo ano ( S / 2018/110 ) , considerando opções para uma presença reconfigurada da ONU.
Outros membros do Conselho preferiram uma extensão padrão de um ano. Além do papel do UNIOGBIS em apoiar a implementação do acordo Conakry negociado pela CEDEAO, os membros argumentaram que o UNIOGBIS era importante para ajudar as próximas eleições legislativas, que, em meio a um ambiente político tenso, provavelmente não ocorrerá antes deste outono. Eles sentiram que, portanto, era imprudente criar incerteza sobre a continuidade da missão e estavam preocupados com o sinal de que a redução do período de extensão enviaria à CEDEAO, assim como intensificava seu envolvimento.
As negociações sobre a resolução também envolveram diferenças sobre como a resolução do CS se deve referir às sanções que a CEDEAO impôs este mês a 19 indivíduos por obstruir a implementação do Acordo de Conakry. A Rússia se opôs a que o Conselho "saude" as sanções da CEDEAO, preferindo a expressão "tomar nota" delas. A Russia alegou que isso não era apropriado, uma vez que o Conselho não renova o mandato do UNIOGBIS ao abrigo do Capítulo VII da Carta da ONU e não existe uma ameaça clara para a paz e a segurança internacionais. A Rússia declarou ainda a preocupação de que "acolher" as sanções implicaria uma obrigação legal para o Conselho adotar as próprias sanções. Os membros africanos e da UE e os EUA preferiram uma expressão mais forte do apoio à decisão da CEDEAO e rejeitaram que alguma obrigação legal seria incorrida como consequência do uso da palavra " acolher ".
Em primeiro lugar, foi obtido um compromisso sobre a renovação do mandato. Um acordo foi alcançado com os EUA para estender o UNIOGBIS por um ano adicional, ao mesmo tempo em que removeu de seu mandato duas tarefas: a provisão de assessoria estratégica e técnica e apoio à reforma do setor de segurança e estratégias de Estado de Direito e a provisão de assessoria estratégica e técnica para sistemas de aplicação da lei e criminal e penitenciária. Estas foram atividades sobre quais os membros consideraram que o último relatório do Secretário Geral não forneceu uma análise útil do papel da missão. O relatório observou que o impasse político da Guiné-Bissau continuou a dificultar o progresso em áreas-chave do setor de segurança.
Ligado a este compromisso e às preocupações dos membros do Conselho de segurança sobre as próximas eleições e o envolvimento do UNIOGBIS, os membros do Conselho também buscaram relatórios mais freqüentes: solicitando uma atualização oral em três meses e para que o Secretário Geral envie no prazo de nove meses a avaliação da missão com opções para a reconfiguração da presença da ONU e re-priorização de tarefas. Alguns membros negociaram a inclusão da "redistribuição de prioridades das tarefas" para sinalizar que, se a situação mudar de modo a permitir mais trabalho sobre a reforma do setor de segurança, liderada pela Missão da CEDEAO na Guiné-Bissau (ECOMIB), a O Secretário-Geral poderia propor restaurar o papel do UNIOGBIS na reforma do setor de segurança, que ao longo dos anos tem sido considerado importante para a estabilização da Guiné-Bissau.
Resolver as preocupações da Rússia levou mais tempo. Uma declaração da imprensa do Conselho, de 21 de fevereiro ( SC / 13218 ), que deu seguimento ao seu relatório de 14 de fevereiro sobre a Guiné-Bissau "tomou nota" da decisão da CEDEAO de impor sanções e várias referências no projeto de resolução usam essa formulação. No entanto, quando o projeto de resolução foi suspenso na segunda-feira à noite (26 de fevereiro), continuou a usar a expressão "acolher" as sanções da CEDEAO em dois parágrafos. Isso desencadeou uma reação da Rússia, que quebrou o silêncio. A Rússia também continuou a opor-se a que o texto da Resolução expresse a disposição do Conselho de tomar " medidas adicionais" para responder ao agravamento da situação. O Conselho usou essa formulação no passado, recentemente na sua declaração de imprensa de 21 de fevereiro e numa declaração presidencial de 13 de setembro de 2017, sobre a Guiné-Bissau. Mas a Rússia preferiu não mencionar "medidas adicionais", suscitando preocupações sobre o que essas medidas seriam e opos-se à possibilidade de futuras sanções do Conselho.
Um rascunho revisto que passou o procedimento de silêncio no início desta noite agora "reconhece" as sanções da CEDEAO, que a Rússia sugeriu como um compromisso entre "tomar nota" e "acolher". No entanto, o rascunho mantém a linguagem na disposição do Conselho de tomar "medidas adicionais".
As tarefas prioritárias do UNIOGBIS agora incluem o apoio, através dos bons ofícios, ao processo eleitoral para as eleições legislativas de 2018, além de continuar a apoiar a implementação do Acordo de Conakry e apoiar a revisão constitucional.
Fontes. Siti oficial da ONU
Facebook do senhor Walter Félix Da Costa
Amanhã (28 de fevereiro), espera-se que o Conselho de Segurança adote uma resolução que renova o mandato do Escritório Integrado de Consolidação da Paz das Nações Unidas na Guiné-Bissau (UNIOGBIS) por um ano adicional. Os membros realizaram duas rondas de negociações em 20 e 26 de fevereiro sobre o rascunho, que foi inicialmente circulado pela Costa do Marfim, o (pen holder) "porta-caneta" da Guiné-Bissau, em 19 de fevereiro.
Depois do procedimento de silêncio ter sido quebrado no início de hoje, um acordo parece ter sido alcançado.
Para a renovação do mandato deste ano, os EUA defenderam apenas uma extensão de seis meses. Os EUA mantiveram que o Conselho não tem um parceiro cooperativo na Guiné-Bissau há anos e não pode continuar a aumentar cegamente o mandato do UNIOGBIS a cada ano, o qual, com a sua antecessora, tem estado presente desde 1999. Os EUA também notaram que o impulso para resolver a política A crise foi impulsionada pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), em vez da missão da ONU. O Conselho poderia avaliar se alguma coisa mudou em seis meses, e o Secretário-Geral apresentando uma avaliação do UNIOGBIS que ele propôs no seu último relatório sobre a Guiné-Bissau seria realizado antes da renovação do próximo ano ( S / 2018/110 ) , considerando opções para uma presença reconfigurada da ONU.
Outros membros do Conselho preferiram uma extensão padrão de um ano. Além do papel do UNIOGBIS em apoiar a implementação do acordo Conakry negociado pela CEDEAO, os membros argumentaram que o UNIOGBIS era importante para ajudar as próximas eleições legislativas, que, em meio a um ambiente político tenso, provavelmente não ocorrerá antes deste outono. Eles sentiram que, portanto, era imprudente criar incerteza sobre a continuidade da missão e estavam preocupados com o sinal de que a redução do período de extensão enviaria à CEDEAO, assim como intensificava seu envolvimento.
As negociações sobre a resolução também envolveram diferenças sobre como a resolução do CS se deve referir às sanções que a CEDEAO impôs este mês a 19 indivíduos por obstruir a implementação do Acordo de Conakry. A Rússia se opôs a que o Conselho "saude" as sanções da CEDEAO, preferindo a expressão "tomar nota" delas. A Russia alegou que isso não era apropriado, uma vez que o Conselho não renova o mandato do UNIOGBIS ao abrigo do Capítulo VII da Carta da ONU e não existe uma ameaça clara para a paz e a segurança internacionais. A Rússia declarou ainda a preocupação de que "acolher" as sanções implicaria uma obrigação legal para o Conselho adotar as próprias sanções. Os membros africanos e da UE e os EUA preferiram uma expressão mais forte do apoio à decisão da CEDEAO e rejeitaram que alguma obrigação legal seria incorrida como consequência do uso da palavra " acolher ".
Em primeiro lugar, foi obtido um compromisso sobre a renovação do mandato. Um acordo foi alcançado com os EUA para estender o UNIOGBIS por um ano adicional, ao mesmo tempo em que removeu de seu mandato duas tarefas: a provisão de assessoria estratégica e técnica e apoio à reforma do setor de segurança e estratégias de Estado de Direito e a provisão de assessoria estratégica e técnica para sistemas de aplicação da lei e criminal e penitenciária. Estas foram atividades sobre quais os membros consideraram que o último relatório do Secretário Geral não forneceu uma análise útil do papel da missão. O relatório observou que o impasse político da Guiné-Bissau continuou a dificultar o progresso em áreas-chave do setor de segurança.
Ligado a este compromisso e às preocupações dos membros do Conselho de segurança sobre as próximas eleições e o envolvimento do UNIOGBIS, os membros do Conselho também buscaram relatórios mais freqüentes: solicitando uma atualização oral em três meses e para que o Secretário Geral envie no prazo de nove meses a avaliação da missão com opções para a reconfiguração da presença da ONU e re-priorização de tarefas. Alguns membros negociaram a inclusão da "redistribuição de prioridades das tarefas" para sinalizar que, se a situação mudar de modo a permitir mais trabalho sobre a reforma do setor de segurança, liderada pela Missão da CEDEAO na Guiné-Bissau (ECOMIB), a O Secretário-Geral poderia propor restaurar o papel do UNIOGBIS na reforma do setor de segurança, que ao longo dos anos tem sido considerado importante para a estabilização da Guiné-Bissau.
Resolver as preocupações da Rússia levou mais tempo. Uma declaração da imprensa do Conselho, de 21 de fevereiro ( SC / 13218 ), que deu seguimento ao seu relatório de 14 de fevereiro sobre a Guiné-Bissau "tomou nota" da decisão da CEDEAO de impor sanções e várias referências no projeto de resolução usam essa formulação. No entanto, quando o projeto de resolução foi suspenso na segunda-feira à noite (26 de fevereiro), continuou a usar a expressão "acolher" as sanções da CEDEAO em dois parágrafos. Isso desencadeou uma reação da Rússia, que quebrou o silêncio. A Rússia também continuou a opor-se a que o texto da Resolução expresse a disposição do Conselho de tomar " medidas adicionais" para responder ao agravamento da situação. O Conselho usou essa formulação no passado, recentemente na sua declaração de imprensa de 21 de fevereiro e numa declaração presidencial de 13 de setembro de 2017, sobre a Guiné-Bissau. Mas a Rússia preferiu não mencionar "medidas adicionais", suscitando preocupações sobre o que essas medidas seriam e opos-se à possibilidade de futuras sanções do Conselho.
Um rascunho revisto que passou o procedimento de silêncio no início desta noite agora "reconhece" as sanções da CEDEAO, que a Rússia sugeriu como um compromisso entre "tomar nota" e "acolher". No entanto, o rascunho mantém a linguagem na disposição do Conselho de tomar "medidas adicionais".
As tarefas prioritárias do UNIOGBIS agora incluem o apoio, através dos bons ofícios, ao processo eleitoral para as eleições legislativas de 2018, além de continuar a apoiar a implementação do Acordo de Conakry e apoiar a revisão constitucional.
Fontes. Siti oficial da ONU
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quinta-feira, março 01, 2018
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quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018
Homens que se relacionam com mulheres gordinhas são 10 vezes mais felizes
Estudo feito no México aponta os motivos que tornam as parceiras acima do peso melhores para manter um relacionamento tranquilo e com mais diálogo
Embora muita gente pense que os homens preferem as mulheres magras, um estudo indica justamente o contrário. De acordo com pesquisadores da Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM), mulheres gordinhas tornam os homens 10 vezes mais felizes nos relacionamentos.
Reprodução/Instagram
Tara Lynn é uma das modelos plus size mais famosas da atualidade e representa muito bem as mulheres gordinhas
Na tese elaborada pelos médicos Edgardo Morales e Filemón Alvarado, membros do Departamento de Psicologia da UNAM, justificam que os homens preferem mulheres gordinhas porque elas têm menos problemas reprodutivos, em comparação as mulheres com uns quilinhos a menos e com problemas alimentares.
De acordo com informações do portal “Metro” do Equador, o estudo aponta que os homens que têm um relacionamento com garotas com excesso de peso tem mais facilidade em conversar sobre a relação e, consequentemente, resolvem os problemas com mais facilidade. Por outro lado, os homens que têm um relacionamento com mulheres magras tendem a ser menos sociáveis e são mais cautelosos quando se trata de expressar o que sentem.
Isso não significa que a obesidade seja sinônimo de saúde. A pesquisa trata apenas das preferências física que foram detectadas nos homens e o que mais chama atenção dos caras nas gordinhas são as covinhas, as curvas geradas pelas gordurinhas e a parte lateral do seio, que fica mais sobressaltada devido ao acumulo de gordura.
É delas que eles gostam
Com as conclusões do estudo, foi possível elencar alguns motivos que levam os homens a ter um relacionamento mais feliz com as gordinhas:
E aí, você concorda com a pesquisa? Prefere mulheres gordinhas ou as mais magrinhas?
Fonte: Deles.ig.com
Embora muita gente pense que os homens preferem as mulheres magras, um estudo indica justamente o contrário. De acordo com pesquisadores da Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM), mulheres gordinhas tornam os homens 10 vezes mais felizes nos relacionamentos.
Reprodução/Instagram
Tara Lynn é uma das modelos plus size mais famosas da atualidade e representa muito bem as mulheres gordinhas
Na tese elaborada pelos médicos Edgardo Morales e Filemón Alvarado, membros do Departamento de Psicologia da UNAM, justificam que os homens preferem mulheres gordinhas porque elas têm menos problemas reprodutivos, em comparação as mulheres com uns quilinhos a menos e com problemas alimentares.
De acordo com informações do portal “Metro” do Equador, o estudo aponta que os homens que têm um relacionamento com garotas com excesso de peso tem mais facilidade em conversar sobre a relação e, consequentemente, resolvem os problemas com mais facilidade. Por outro lado, os homens que têm um relacionamento com mulheres magras tendem a ser menos sociáveis e são mais cautelosos quando se trata de expressar o que sentem.
Isso não significa que a obesidade seja sinônimo de saúde. A pesquisa trata apenas das preferências física que foram detectadas nos homens e o que mais chama atenção dos caras nas gordinhas são as covinhas, as curvas geradas pelas gordurinhas e a parte lateral do seio, que fica mais sobressaltada devido ao acumulo de gordura.
É delas que eles gostam
Com as conclusões do estudo, foi possível elencar alguns motivos que levam os homens a ter um relacionamento mais feliz com as gordinhas:
- São mulheres que não ficam pressionando os parceiros para que estejam em forma;
- Como não são encanadas com o peso, gostam de fazer programas agradáveis, como comer fora;
- Costumam ser mais engraçadas, e casais que riem juntos são casais mais felizes e mais propensos a ter um relacionamento mais saudável e mais longo;
- Os abraços são melhores. Sim, as mulheres cheinhas são bem melhores para abraçar;
- Elas tendem a cozinhar melhor e, segundo o ditado popular, o homem é pego pelo estômago;
- São mulheres que tendem a ser mais doces.
E aí, você concorda com a pesquisa? Prefere mulheres gordinhas ou as mais magrinhas?
Fonte: Deles.ig.com
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quarta-feira, fevereiro 28, 2018
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MOVIMENTO DOS INCONFORMADOS AMEAÇA NÃO ACATAR ORDENS QUE IMPEDEM MANIFESTAÇÃO
O Movimento dos Cidadãos Conscientes e Inconformados denuncia que tentou, duas (02) vezes, mas o Ministério do Interior recusa “categoricamente” receber a carta que informa das manifestações a serem realizadas no próximo domingo (04)
A denúncia dos inconformados foi tornada pública, esta quarta-feira (28), numa conferência de imprensa, que visa denunciar os obstáculos criados pelas forças de segurança em relação a manifestação do domingo próximo, em Bissau, a favor das últimas decisões da CEDEAO que visam tirar o país da actual situação de crise política.
Badilé Domingos Sami, membro do movimento dos inconformados com a actual situação política no país, adverte que o movimento não irá acatar nenhuma ordem “ilegal” que obstaculiza a realização das manifestações do domingo e a manifestação terá lugar de forma pacífica e ordeira “como sempre acontece”.
“Como organização que defende os princípios, nunca vamos acatar ordem ilegal. Por isso não vamos acatar qualquer decisão que venha das nossas autoridades sem bases legais. Nada irá impedir as nossas manifestações”, reafirma.
Os inconformados adiantam ainda que várias vias foram percorridas para entregar a carta ao ministério do interior mas sem sucesso e foi enviada uma carta através dos correios mas foram informados que a direcção-geral da viação indefere o pedido de manifestação.
“Vejam em que Estado nós estamos. Quando é que a viação tem a responsabilidade de impedir as manifestações”, questiona.
Badilé Sami responsabiliza directamente o presidente da república, José Mário Vaz, “de tudo” o que poderá acontecer com “qualquer” cidadão durante as manifestantes a serem realizadas no próximo domingo.
Para os inconformados existem descriminações em relação a manifestações no país.
“Porque é possível haver dois pesos e duas medidas. Porque na semana passada o presidente da república e seus aliados realizaram manifestações. Porque agora não podemos manifestar. Isso quer dizer que existem cidadãos da primeira e da segunda classe”, interroga.
Brevemente o movimento irá produzir uma carta á comunidade internacional citando nome das pessoas que continuam a restringir a liberdade de manifestação e de reunião no país, advertem os inconformados.
“O movimento irá produzir uma carta onde constará vários nomes, nomeadamente o Comissário Nacional da Polícia de Ordem Pública, Celso de Carvalho e do director da viação, Bamba Banjai”, promete.
Os inconformados lembram ainda que foram proibidos de manifestar, em frente a embaixada do Senegal, para exigir a justiça pela morte do cidadãos guineense na fronteira com o senegal.
No próximo Domingo (04) os inconformados projectam uma manifestação, de chapa de Bissau á sede da CEDEAO, a favor das últimas medidas da CEDEAO que sancionam as individualidades guineenses consideradas entraves para o cumprimento integral do acordo de Conacri que visa tirar o país da actual situação de crise política em que se encontra.
Lembre-se que no passado dia 18 de Fevereiro, um grupo de partidos (liderado pelo PRS e por grupo dos 15 expulsos do PAIGC) realizou uma marcha, na cidade de Bissau até a sede da CEDEAO, contra as sanções impostas pela comunidade oeste africana e consequentemente pela sua forma de mediação.
O grupo acusa a organização de ser injusta e imparcial e diz que as sanções foram encomendadas por Domingos Simões Pereira, líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC).
Recentemente as organizações internacionais declararam preocupadas e contra as proibições das manifestações na Guiné-Bissau e o presidente da república declara nos seus discursos que no país existem liberdades de manifestação e de expressão.
Sobre a tentativa de proibição de manifestação a Rádio Sol Mansi (RSM) continua ainda a tentar ouvir a reacção da Liga Guineense dos Direitos Humanos e do ministério do interior.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos
Radiosolmansi.net
A denúncia dos inconformados foi tornada pública, esta quarta-feira (28), numa conferência de imprensa, que visa denunciar os obstáculos criados pelas forças de segurança em relação a manifestação do domingo próximo, em Bissau, a favor das últimas decisões da CEDEAO que visam tirar o país da actual situação de crise política.
Badilé Domingos Sami, membro do movimento dos inconformados com a actual situação política no país, adverte que o movimento não irá acatar nenhuma ordem “ilegal” que obstaculiza a realização das manifestações do domingo e a manifestação terá lugar de forma pacífica e ordeira “como sempre acontece”.
“Como organização que defende os princípios, nunca vamos acatar ordem ilegal. Por isso não vamos acatar qualquer decisão que venha das nossas autoridades sem bases legais. Nada irá impedir as nossas manifestações”, reafirma.
Os inconformados adiantam ainda que várias vias foram percorridas para entregar a carta ao ministério do interior mas sem sucesso e foi enviada uma carta através dos correios mas foram informados que a direcção-geral da viação indefere o pedido de manifestação.
“Vejam em que Estado nós estamos. Quando é que a viação tem a responsabilidade de impedir as manifestações”, questiona.
Badilé Sami responsabiliza directamente o presidente da república, José Mário Vaz, “de tudo” o que poderá acontecer com “qualquer” cidadão durante as manifestantes a serem realizadas no próximo domingo.
Para os inconformados existem descriminações em relação a manifestações no país.
“Porque é possível haver dois pesos e duas medidas. Porque na semana passada o presidente da república e seus aliados realizaram manifestações. Porque agora não podemos manifestar. Isso quer dizer que existem cidadãos da primeira e da segunda classe”, interroga.
Brevemente o movimento irá produzir uma carta á comunidade internacional citando nome das pessoas que continuam a restringir a liberdade de manifestação e de reunião no país, advertem os inconformados.
“O movimento irá produzir uma carta onde constará vários nomes, nomeadamente o Comissário Nacional da Polícia de Ordem Pública, Celso de Carvalho e do director da viação, Bamba Banjai”, promete.
Os inconformados lembram ainda que foram proibidos de manifestar, em frente a embaixada do Senegal, para exigir a justiça pela morte do cidadãos guineense na fronteira com o senegal.
No próximo Domingo (04) os inconformados projectam uma manifestação, de chapa de Bissau á sede da CEDEAO, a favor das últimas medidas da CEDEAO que sancionam as individualidades guineenses consideradas entraves para o cumprimento integral do acordo de Conacri que visa tirar o país da actual situação de crise política em que se encontra.
Lembre-se que no passado dia 18 de Fevereiro, um grupo de partidos (liderado pelo PRS e por grupo dos 15 expulsos do PAIGC) realizou uma marcha, na cidade de Bissau até a sede da CEDEAO, contra as sanções impostas pela comunidade oeste africana e consequentemente pela sua forma de mediação.
O grupo acusa a organização de ser injusta e imparcial e diz que as sanções foram encomendadas por Domingos Simões Pereira, líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC).
Recentemente as organizações internacionais declararam preocupadas e contra as proibições das manifestações na Guiné-Bissau e o presidente da república declara nos seus discursos que no país existem liberdades de manifestação e de expressão.
Sobre a tentativa de proibição de manifestação a Rádio Sol Mansi (RSM) continua ainda a tentar ouvir a reacção da Liga Guineense dos Direitos Humanos e do ministério do interior.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos
Radiosolmansi.net
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quarta-feira, fevereiro 28, 2018
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