Desde o número de horas que dorme até à posição em que o faz, durante a noite há três coisas que o podem estar a deixar com um aspeto mais velho.
A lista de coisas que nos fazem envelhecer é infindável. O excesso de exposição ao sol, o consumo de açúcar e de álcool, o tabaco e até a posição em que dormirmos.
Se está interessado em combater o envelhecimento precoce – ou pelo menos as marcas que lhe dão um aspeto mais velho – e até já evita alguns hábitos há, segundo o site She Finds, pelo menos mais três erros que têm que ver com o sono (ou falta dele) que deve corrigir:
Não dormir o suficiente. Vários estudos sugerem que dormir menos do que as sete a oito horas recomendadas por noite acelera o envelhecimento da pele e faz com que as rugas comecem a aparecer mais cedo.
Dormir de barriga para baixo. Dormir sobre o estômago faz com que pressione o rosto contra a almofada, o que provoca rugas a longo prazo.
Dormir de lado. Tal como dormir de barriga para baixo, dormir de lado também pressiona o rosto sobre a almofada podendo originar rugas na zona das bochechas e do queixo.
Noticiasaominuto
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017
GOVERNO VALIDA REGULAMENTO GERAL DA LEI DE TERRA
A Secretária de Estado das Florestas e Pecuária considerou hoje (15 de Fevereiro) que a insegurança no acesso, uso e na gestão da terra constitui um factor de exclusão social, da pobreza, do bloqueio ao desenvolvimento do país…
Maria Evarista de Sousa que falava durante abertura do seminário nacional de validação técnica do anteprojecto do regulamento geral da lei da terra disse que “após mais de 18 anos vigência, a sua aplicação foi ínfima as estruturas institucionais que deveriam tutelar os direitos dos cidadãos e da gestão sustentável não foram criadas, por razões da falta da finalização e ratificação, pela ANP, do seu regulamento geral”.
A questão da reforma agrária foi uma preocupação das autoridades da Guiné-Bissau e dos seus parceiros desde a independência do país. As discussões iniciadas no momento resultaram numa primeira lei, a lei numero 4/1975, que viu o “chão” em sua totalidade, como propriedade do estado, diz a ministra.
A governante afirma ainda que este acto provocou a interrupção de qualquer concessão até 1981. “Esse período corresponde também à tentativa de socialização dos meios de produção do país e o governo decidiu reabrir o debate sobre a atribuição do concessões de terras, depois de muitas esforços, uma lei que foi aprovado em 1998, sob o número 5/1998 conhecida a lei da terras”.
Rui Jorge Fonseca em representação do representante da FAO no país solicitou aprovação do regulamento por parte do governo como forma de concretizar a sua aplicação em prol do desenvolvimento da Guiné-Bissau, tendo sublinhado que “ o decreto de aplicação (regulamento), que hoje estamos a validar foi provado e revisto por uma equipa nacional, com o apoio da FAO, mas ainda não foi aprovado pelo governo. Solicitamos, as autoridades da Guiné-Bissau com façam para que possam concretizar a sua aplicação em prol do desenvolvimento do país”, contou.
O encontro contou com participação dos governadores, administradores, técnicos de ferentes ministérios, juristas, deputados, representantes da sociedade civil e das ONG´s para validação do anteprojecto do regulamento geral da lei da terra.
A situação do empoderamento da terra tem vindo a suscitar problema na camada da população, enquanto a nova lei de terras aprovada em 1998, consagra objectivos: incorporar o regime Costumeiro da terra no direito positivo, assim como as instituições que representam; garantir a terra às comunidades locais nos limites em que possam dar-lhe utilidade económica e Estimular o investimento na terra, através da criação de valor de mercado para a terra.
Por: Marcelino Yambi
Radiosolmansi
Maria Evarista de Sousa que falava durante abertura do seminário nacional de validação técnica do anteprojecto do regulamento geral da lei da terra disse que “após mais de 18 anos vigência, a sua aplicação foi ínfima as estruturas institucionais que deveriam tutelar os direitos dos cidadãos e da gestão sustentável não foram criadas, por razões da falta da finalização e ratificação, pela ANP, do seu regulamento geral”.
A questão da reforma agrária foi uma preocupação das autoridades da Guiné-Bissau e dos seus parceiros desde a independência do país. As discussões iniciadas no momento resultaram numa primeira lei, a lei numero 4/1975, que viu o “chão” em sua totalidade, como propriedade do estado, diz a ministra.
A governante afirma ainda que este acto provocou a interrupção de qualquer concessão até 1981. “Esse período corresponde também à tentativa de socialização dos meios de produção do país e o governo decidiu reabrir o debate sobre a atribuição do concessões de terras, depois de muitas esforços, uma lei que foi aprovado em 1998, sob o número 5/1998 conhecida a lei da terras”.
Rui Jorge Fonseca em representação do representante da FAO no país solicitou aprovação do regulamento por parte do governo como forma de concretizar a sua aplicação em prol do desenvolvimento da Guiné-Bissau, tendo sublinhado que “ o decreto de aplicação (regulamento), que hoje estamos a validar foi provado e revisto por uma equipa nacional, com o apoio da FAO, mas ainda não foi aprovado pelo governo. Solicitamos, as autoridades da Guiné-Bissau com façam para que possam concretizar a sua aplicação em prol do desenvolvimento do país”, contou.
O encontro contou com participação dos governadores, administradores, técnicos de ferentes ministérios, juristas, deputados, representantes da sociedade civil e das ONG´s para validação do anteprojecto do regulamento geral da lei da terra.
A situação do empoderamento da terra tem vindo a suscitar problema na camada da população, enquanto a nova lei de terras aprovada em 1998, consagra objectivos: incorporar o regime Costumeiro da terra no direito positivo, assim como as instituições que representam; garantir a terra às comunidades locais nos limites em que possam dar-lhe utilidade económica e Estimular o investimento na terra, através da criação de valor de mercado para a terra.
Por: Marcelino Yambi
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quarta-feira, fevereiro 15, 2017
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Guinea-Bissau: Sustaining economic growth requires political stability, says UN envoy
Special Representative and head of the UN Integrated Peacebuilding Office in Guinea-Bissau (UNIOGBIS), Modibo Touré (right), briefs the Security Council. UN Photo/Eskinder Debebe |
“Any breakthrough in the political dialogue would remain short-lived if the structural causes of the instability are not addressed,” Modibo Touré, the Special Representative of the Secretary-General for Guinea Bissau, told the UN Security Council today.
“It will therefore be critical for national actors to implement the provisions in the Conakry Agreement related to the review of the Constitution in order to clarify the provisions that have given rise to inter-institutional conflicts in the past,” he added in his briefing, parts of which were in French.
The Conakry Agreement was signed in October last year following talks between political leaders, civil society and religious leaders of Guinea-Bissau. The talks were hosted by the regional bloc Economic Community of Western African States (ECOWAS) in Guinea’s capital Conakry.
However, the implementation of the Agreement and the ECOWAS roadmap has been challenging, Mr. Touré outlined.
Urging authorities of Guinea-Bissau to focus on revising the electoral law and the laws governing political parties, as envisaged in the Conakry Agreement, in preparation for legislative elections scheduled in 2018, the UN official also underlined that “at the same time, it is important not to lose sight of the critical reforms in the judicial, human rights, security and economic sectors.”
Despite political crisis, country’s economic performance has been remarkable
Further in the briefing, Mr. Touré highlighted that the national economy was estimated to have expanded by five per cent in 2016, on the back of very good cashew harvests and favourable terms of trade.
The growth last year follows favourable growth rates in 2015 and 2014.
He, however, added that sustaining the economic growth would require stability.
Furthermore, the Government successfully paid salary arrears of several months particularly in the health and education sectors. There was also progress in fostering national reconciliation and social cohesion, as evidenced in a recent symposium organized at the premises of the National Assembly and attended by the country’s President.
Mr. Touré also pointed out that in the absence of a fully functioning Government, the UN and international financial institutions must continue to coordinate efforts towards mitigating risks, reducing socioeconomic vulnerabilities, including through business for peace initiatives.
In pursuit of this objective, he said that the UN Integrated Peacebuilding Office in Guinea-Bissau (UNIOGBIS), that he heads, is currently working to take forward a partnership initiative with the UNCT, the World Bank, and other interested bilateral and multilateral partners to effectively strengthen local resilience and promote peace in Guinea-Bissau, in line with relevant the Security Council resolution on a more integrated political, security and developmental approach to sustaining peace.
un.org
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quarta-feira, fevereiro 15, 2017
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«VOZ DI PAZ» CAPACITA SUA ESTRUTURA EM MATÉRIA DE JUSTIÇA RESTAURATIVA
Com objectivo de capacitar as estruturas regionais e outras organizações da sociedade civil, a direcção da “voz di paz” promoveu hoje (15 de Fevereiro) e com a duração de três dias, um seminário sobre a justiça restaurativa na Guiné-Bissau.
Á margem do encontro, a directora de “Voz di Paz” Filomena Mascarenhas afirma que a justiça não funciona no país por causa da fragilidade do estado.
“ Se queremos que haja justiça, haverá mas não podemos ter um estado «doente» como o nosso para pensar que só a justiça pode ajudar. Muitas das vezes acusamos que a justiça não funciona mas esquecemos que se o estado não funcionar, a justiça também não pode funcionar porque precisa de autoridade de estado para se inteirar”, diz a directora de “voz di paz”.
A responsável lembrou igualmente que muitas das vezes quando a justiça não for favorável a alguém, dizem que não serve.
Entretanto, a coordenadora do Fundo da Consolidação da Paz das nações unidas Janet Murdock sublinhou que o conceito da justiça restaurativa estava a faltar no país “ não que não existe mas não com essa terminologia”.
Por outro lado explicou que a justiça restaurativa significa não descriminar as pessoas que cometeram o mal, adiantando depois que “ não se trata de armazenar as pessoas porque cometeram o mal mas sim recuperar estas pessoas e reconhecê-los como ser humano”, explicou.
O encontro que se iniciou hoje vai terminar com um debate de alto nível sobre a matéria no próximo dia 21 deste mês.
Por: Nautaran Marcos Có
Radiosolmansi
Á margem do encontro, a directora de “Voz di Paz” Filomena Mascarenhas afirma que a justiça não funciona no país por causa da fragilidade do estado.
“ Se queremos que haja justiça, haverá mas não podemos ter um estado «doente» como o nosso para pensar que só a justiça pode ajudar. Muitas das vezes acusamos que a justiça não funciona mas esquecemos que se o estado não funcionar, a justiça também não pode funcionar porque precisa de autoridade de estado para se inteirar”, diz a directora de “voz di paz”.
A responsável lembrou igualmente que muitas das vezes quando a justiça não for favorável a alguém, dizem que não serve.
Entretanto, a coordenadora do Fundo da Consolidação da Paz das nações unidas Janet Murdock sublinhou que o conceito da justiça restaurativa estava a faltar no país “ não que não existe mas não com essa terminologia”.
Por outro lado explicou que a justiça restaurativa significa não descriminar as pessoas que cometeram o mal, adiantando depois que “ não se trata de armazenar as pessoas porque cometeram o mal mas sim recuperar estas pessoas e reconhecê-los como ser humano”, explicou.
O encontro que se iniciou hoje vai terminar com um debate de alto nível sobre a matéria no próximo dia 21 deste mês.
Por: Nautaran Marcos Có
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quarta-feira, fevereiro 15, 2017
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Projeto moderniza registo civil na Guiné-Bissau, onde maioria não está inscrita
A Guiné-Bissau vai beneficiar de um projeto de modernização do registo civil para países lusófonos, anunciou hoje a equipa de gestão, num país em que a maioria da população está por registar.
"O projeto Modernização do Registo Civil prevê, entre outros, a criação de um sistema integrado piloto para o registo, a digitalização da documentação histórica", bem como "a recuperação dos livros de assentos", refere-se em comunicado.
Está igualmente prevista a abertura de "uma discussão pública à volta da qualidade do acesso aos serviços públicos.
O Ministério da Justiça da Guiné-Bissau estima que apenas um terço dos 1,6 milhões de habitantes da Guiné-Bissau esteja identificado e que só um quinto dos bebés beneficie do registo ao nascer, segundo dados divulgados em 2016.
O investimento a realizar na Guiné-Bissau faz parte de um programa de maior dimensão, designado Projeto de Apoio à Melhoria da Qualidade e Proximidade dos Serviços Públicos dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa e Timor-Leste (PASP PALOP-TL).
Em território guineense, o Centro de Valorização Tecnológica e Governação Eletrónica (CEVATEGE) tem a responsabilidade pela execução do projeto nacional "Modernização do Registo Civil", em estreita colaboração com a Direção Geral de Identificação Civil, dos Registos e do Notariado (DGICRN).
O projeto Modernização do Registo Civil tem duração prevista de 18 meses e financiamento de quatrocentos mil euros.
O PASP PALOP-TL que o engloba é cofinanciado pela Comissão Europeia com 4,8 milhões de euros no âmbito do 10.º Fundo Europeu para o Desenvolvimento (FED) e cofinanciado em um milhão de euros pelo Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, que o executa.
A supervisão técnica é assegurada pela Agência para a Modernização Administrativa (AMA) de Portugal.
LFO // FPA
Lusa/fim
"O projeto Modernização do Registo Civil prevê, entre outros, a criação de um sistema integrado piloto para o registo, a digitalização da documentação histórica", bem como "a recuperação dos livros de assentos", refere-se em comunicado.
Está igualmente prevista a abertura de "uma discussão pública à volta da qualidade do acesso aos serviços públicos.
O Ministério da Justiça da Guiné-Bissau estima que apenas um terço dos 1,6 milhões de habitantes da Guiné-Bissau esteja identificado e que só um quinto dos bebés beneficie do registo ao nascer, segundo dados divulgados em 2016.
O investimento a realizar na Guiné-Bissau faz parte de um programa de maior dimensão, designado Projeto de Apoio à Melhoria da Qualidade e Proximidade dos Serviços Públicos dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa e Timor-Leste (PASP PALOP-TL).
Em território guineense, o Centro de Valorização Tecnológica e Governação Eletrónica (CEVATEGE) tem a responsabilidade pela execução do projeto nacional "Modernização do Registo Civil", em estreita colaboração com a Direção Geral de Identificação Civil, dos Registos e do Notariado (DGICRN).
O projeto Modernização do Registo Civil tem duração prevista de 18 meses e financiamento de quatrocentos mil euros.
O PASP PALOP-TL que o engloba é cofinanciado pela Comissão Europeia com 4,8 milhões de euros no âmbito do 10.º Fundo Europeu para o Desenvolvimento (FED) e cofinanciado em um milhão de euros pelo Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, que o executa.
A supervisão técnica é assegurada pela Agência para a Modernização Administrativa (AMA) de Portugal.
LFO // FPA
Lusa/fim
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Política/ “Governo da Guiné-Bissau "nunca existiu e é completamente fora da lei", diz Domingos Simões Pereira
(ANG) - O representante do secretário-geral da ONU para a Guiné-Bissau chamou esta terça-feira a atenção para a “instauração progressiva de um clima de desconfiança entre os atores políticos” guineenses, “agravado por ataques verbais e acusações mutuais de diversas ordens”.
“Assistimos, de facto, à instauração progressiva de um clima de desconfiança entre os atores políticos, agravado por ataques verbais e acusações mútuas de diversas ordens”, disse o representante especial do secretário-geral e líder do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS), Modibo Ibrahim Touré.
O Conselho de Segurança da ONU debateu, à porta fechada, a atual situação na Guiné-Bissau e deve renovar a sua missão de consolidação da paz no país no dia 23 de fevereiro. Durante a sua intervenção, Modibo Ibrahim Touré, descreveu os mais recentes desenvolvimentos no país.
Touré disse que “quatro meses depois [da assinatura do Acordo de Conacri], dia após dia, o impasse perdura” e que o espírito de colaboração do documento “foi substituído por uma lógica de dissensão e polarização”.
O acordo entre dirigentes políticos da Guiné-Bissau assinado em outubro na Guiné-Conacri previa a nomeação de um governo de consenso e a resolução da crise interna no PAIGC, partido que venceu as eleições de 2014, mas não foi cumprido.
Touré, que apresentava as conclusões de um relatório do secretário-geral, defendeu que “em resultado da deterioração da crise institucional uma abordagem mais sustentável e bem coordenada será necessária daqui em diante” e que a missão da ONU está a “rever a sua abordagem e desenhar uma nova estratégia em linha com as exigências atuais.”
“Com a continua ausência de um governo em pleno funcionamento, a ONU e as instituições financeiras internacionais devem continuar a colaborar para mitigar riscos e reduzir vulnerabilidades sócio-económicas”, explicou.
Touré disse ainda que “qualquer avanço no diálogo político será de curta duração se as causas estruturais de instabilidade não forem resolvidas”, dando o exemplo de reformas da lei eleitoral, que devem estar prontas antes das eleições legislativas de 2018, e reformas no setor de segurança, justiça, direitos humanos e economia.
Por seu lado, o embaixador da Libéria junto da ONU, Lewis G. Brown, falou em nome da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que reafirmou o seu compromisso para com o país, mas disse que a não aplicação do Acordo de Conacri e a nomeação de um primeiro-ministro “não consensual” são “motivos de grande preocupação para o desenvolvimento de uma agenda da paz”.
“O desafio que o governo (guineense) agora enfrenta é ter um plano de desenvolvimento aprovado pelo Parlamento, o que, se falhar, significa que o recém-nomeado primeiro-ministro terá de se demitir”, defendeu o representante da CEDEAO. (O prazo entretanto terminou)
O relatório apresentando no encontro diz que o mandato da UNIOGBIS deve ser prolongado por mais um ano e focar-se nas próximas eleições. O Conselho de Segurança deve votar esse prolongamento na quinta-feira da próxima semana.
Apesar do aplauso generalizado da comunidade internacional para o processo eleitoral de 2014, a Guiné-Bissau entrou novamente numa crise política sem solução à vista depois de o Presidente da República, José Mário Vaz, ter demitido o primeiro-ministro eleito, Domingos Simões Pereira em agosto de 2015.
ANG/Lusa
“Assistimos, de facto, à instauração progressiva de um clima de desconfiança entre os atores políticos, agravado por ataques verbais e acusações mútuas de diversas ordens”, disse o representante especial do secretário-geral e líder do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS), Modibo Ibrahim Touré.
O Conselho de Segurança da ONU debateu, à porta fechada, a atual situação na Guiné-Bissau e deve renovar a sua missão de consolidação da paz no país no dia 23 de fevereiro. Durante a sua intervenção, Modibo Ibrahim Touré, descreveu os mais recentes desenvolvimentos no país.
Touré disse que “quatro meses depois [da assinatura do Acordo de Conacri], dia após dia, o impasse perdura” e que o espírito de colaboração do documento “foi substituído por uma lógica de dissensão e polarização”.
O acordo entre dirigentes políticos da Guiné-Bissau assinado em outubro na Guiné-Conacri previa a nomeação de um governo de consenso e a resolução da crise interna no PAIGC, partido que venceu as eleições de 2014, mas não foi cumprido.
Touré, que apresentava as conclusões de um relatório do secretário-geral, defendeu que “em resultado da deterioração da crise institucional uma abordagem mais sustentável e bem coordenada será necessária daqui em diante” e que a missão da ONU está a “rever a sua abordagem e desenhar uma nova estratégia em linha com as exigências atuais.”
“Com a continua ausência de um governo em pleno funcionamento, a ONU e as instituições financeiras internacionais devem continuar a colaborar para mitigar riscos e reduzir vulnerabilidades sócio-económicas”, explicou.
Touré disse ainda que “qualquer avanço no diálogo político será de curta duração se as causas estruturais de instabilidade não forem resolvidas”, dando o exemplo de reformas da lei eleitoral, que devem estar prontas antes das eleições legislativas de 2018, e reformas no setor de segurança, justiça, direitos humanos e economia.
Por seu lado, o embaixador da Libéria junto da ONU, Lewis G. Brown, falou em nome da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que reafirmou o seu compromisso para com o país, mas disse que a não aplicação do Acordo de Conacri e a nomeação de um primeiro-ministro “não consensual” são “motivos de grande preocupação para o desenvolvimento de uma agenda da paz”.
“O desafio que o governo (guineense) agora enfrenta é ter um plano de desenvolvimento aprovado pelo Parlamento, o que, se falhar, significa que o recém-nomeado primeiro-ministro terá de se demitir”, defendeu o representante da CEDEAO. (O prazo entretanto terminou)
O relatório apresentando no encontro diz que o mandato da UNIOGBIS deve ser prolongado por mais um ano e focar-se nas próximas eleições. O Conselho de Segurança deve votar esse prolongamento na quinta-feira da próxima semana.
Apesar do aplauso generalizado da comunidade internacional para o processo eleitoral de 2014, a Guiné-Bissau entrou novamente numa crise política sem solução à vista depois de o Presidente da República, José Mário Vaz, ter demitido o primeiro-ministro eleito, Domingos Simões Pereira em agosto de 2015.
ANG/Lusa
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quarta-feira, fevereiro 15, 2017
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Carnaval 2017/ Bairro de Chão de Papel/Varela confiante na vitória no desfile deste ano
(ANG) – O Grupo Carnavalesco do Bairro Chão de Papel/ Varela está confiante na vitória no desfile do carnaval 2017 , disse hoje a ANG, Dodó das Máscaras, escultor e o responsável técnico da organização.
Em entrevista exclusiva à ANG, Dodó disse que, na verdade, foi o seu bairro que venceu o desfile do carnaval 2016 uma vez que o lema era “carnaval de Nturudu”.
Referiu que o grupo que apresentou maior qualidade e números de máscaras é o Chão de Papel.
“Temos um Múseu com maior qualidade e números das mascaras na Guiné-Bissau. Vendemos aos turistas estrangeiros as nossas artes. Temos maiores artistas e escultores das máscaras no país por isso não podemos não estar confiante vendo os trabalhos a andarem num bom ritmo rumo a vitória “ disse.
Dodó das Máscaras disse que a participação do seu bairro no carnaval mexe com o mundo uma vez que os guineenses no exterior também participam na organização, tendo salientado que não dependem só dos fundos do Ministério da Cultura para participarem no desfile , e que são apoiados por moradores e admiradores do grupo.
Por isso segundo ele, antes mesmo do desfile as pessoas já sabem que eles é que vão vencer o concurso por serem “donos” do evento uma vez que as primeiras raízes da própria cultura da Guiné-Bissau nasceu nesse Bairro.
Lili Son “É por isso que haverá inovações este ano a começar por trajes, passando pelas máscaras, em suma em tudo. Vamos recordar os tempos de máscaras denominadas de cabeça da vaca e de porco”, disse.
Por seu turno, o conselheiro do grupo, Januário Sousa Cordeiro vulgo Lili Son disse que os preparativos estão indo bem apesar de já não disporem de muito tempo, e promete pôr na prática tudo o que está planeado.
“Lili Son”, que é escultor profissional e músico da antiga orquestra Nkassa Cobra frisou que a participação do bairro de Chão de Papel/Varela no concurso do carnaval tem um significado que ultrapassa a simples vitoria no desfile.
“O motivo principal da nossa participação no desfile carnavalesco é para continuar a manter de pé a nossa cultura independentemente da vitória ou não. Nós vamos tudo fazer apesar de a decisão final vai depender dos júris por isso todos os anos participamos “ disse.
O Lili Son lamentou a falta de recursos na área cultural uma vez que na Guiné-Bissau tudo se faz pelo amor ou patriotismo.
O Grupo carnavalesco de Chão de Papel/Varela foi o segundo classificado no desfile do carnaval do ano passado atrás dos Netos de Bandim.
ANG/MSC/ÂC/SG
Em entrevista exclusiva à ANG, Dodó disse que, na verdade, foi o seu bairro que venceu o desfile do carnaval 2016 uma vez que o lema era “carnaval de Nturudu”.
Referiu que o grupo que apresentou maior qualidade e números de máscaras é o Chão de Papel.
“Temos um Múseu com maior qualidade e números das mascaras na Guiné-Bissau. Vendemos aos turistas estrangeiros as nossas artes. Temos maiores artistas e escultores das máscaras no país por isso não podemos não estar confiante vendo os trabalhos a andarem num bom ritmo rumo a vitória “ disse.
Dodó das Máscaras disse que a participação do seu bairro no carnaval mexe com o mundo uma vez que os guineenses no exterior também participam na organização, tendo salientado que não dependem só dos fundos do Ministério da Cultura para participarem no desfile , e que são apoiados por moradores e admiradores do grupo.
Por isso segundo ele, antes mesmo do desfile as pessoas já sabem que eles é que vão vencer o concurso por serem “donos” do evento uma vez que as primeiras raízes da própria cultura da Guiné-Bissau nasceu nesse Bairro.
Lili Son “É por isso que haverá inovações este ano a começar por trajes, passando pelas máscaras, em suma em tudo. Vamos recordar os tempos de máscaras denominadas de cabeça da vaca e de porco”, disse.
Por seu turno, o conselheiro do grupo, Januário Sousa Cordeiro vulgo Lili Son disse que os preparativos estão indo bem apesar de já não disporem de muito tempo, e promete pôr na prática tudo o que está planeado.
“Lili Son”, que é escultor profissional e músico da antiga orquestra Nkassa Cobra frisou que a participação do bairro de Chão de Papel/Varela no concurso do carnaval tem um significado que ultrapassa a simples vitoria no desfile.
“O motivo principal da nossa participação no desfile carnavalesco é para continuar a manter de pé a nossa cultura independentemente da vitória ou não. Nós vamos tudo fazer apesar de a decisão final vai depender dos júris por isso todos os anos participamos “ disse.
O Lili Son lamentou a falta de recursos na área cultural uma vez que na Guiné-Bissau tudo se faz pelo amor ou patriotismo.
O Grupo carnavalesco de Chão de Papel/Varela foi o segundo classificado no desfile do carnaval do ano passado atrás dos Netos de Bandim.
ANG/MSC/ÂC/SG
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Carnaval! Carnaval! Carnaval!
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