quinta-feira, 16 de abril de 2020

Covid-19: UNECA alerta que pandemia pode provocar a morte de 300 mil africanos

Foto do arquivo

Adis Abeba, 16 abr 2020 (Lusa) – A Comissão Económica das Nações Unidas para África (UNECA) disse hoje que a pandemia provocada pelo novo coronavírus poderá provocar a morte de mais de 300 mil africanos, enquanto 27 milhões poderão ser “empurrados para a pobreza extrema”.

Num relatório a divulgar na sexta-feira, denominado “Covid-19: Protegendo as Vidas e as Economias Africanas”, a UNECA considera que os frágeis sistemas de saúde africanos poderão ter custos adicionais impostos pela crescente pandemia de covid-19.

“Para proteger e avançar com uma prosperidade partilhada no continente, são necessários de forma urgente 100 mil milhões de dólares [92,3 mil milhões de euros] e é preciso um espaço fiscal imediato para todos os países, para os ajudar a responder à necessidade de segurança das populações”, afirmou a secretária executiva da UNECA, Vera Songwe.

Segundo a também subsecretária-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o continente africano é particularmente suscetível, uma vez que 56% da população está concentrada em bairros de lata ou habitações informais e apenas 34% dos agregados familiares têm acesso a formas básicas de lavagem das mãos.

“Os custos económicos da pandemia têm sido mais duros que o impacto direto da covid-19. Por todo o continente, as economias estão a sofrer um choque súbito. O distanciamento físico necessário para gerir a pandemia está a sufocar e a afundar a atividade económica”, vincou Vera Songwe, num comunicado da organização.

De acordo com o documento, o relatório assinala que os negócios de pequena e média dimensão arriscam um encerramento total sem um apoio imediato.

Da mesma forma, a UNECA alerta para as consequências de fenómenos como a redução do preço do petróleo, responsável por 40% das exportações africanas, e do turismo, que em certos países representa 38% do Produto Interno Bruto.

No âmbito da mitigação, o relatório assinala vários esforços para manter o fluxo comercial, em particular no fornecimento de alimentos e de materiais sanitários.

Vera Songwe assinalou que o setor privado necessita de liquidez e de parceiros.

“É por isso que pedimos o apoio da comunidade internacional, para que esta injete mais liquidez nas nossas economias”, acrescentou.

Da mesma forma, a responsável da ONU apontou que são necessárias novas formas de financiamento.

 A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 137 mil mortos e infetou mais de dois milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 450 mil doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

O número de mortes por covid-19 em África subiu hoje para 910 num universo de 17.212 infeções registadas em 52 países.

O número de doentes recuperados é agora de 3.546.

Por Lusa


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Guiné-Bissau - A reunião da Comissão Permanente do Parlamento foi inconclusiva


Já que a decisão devia ser consensual, os deputados do Madem-G15 e do PRS contra os do Paigc na criação da Comissão Parlamentar para angariação e fiscalização de fundos para combate a COVID-19, e também não foi possível marcar a data para a sessão ordinaria da ANP. 

Declarações de Barros do PAIGC, Abdu Mane do MADEM-G15 e João Alberto Djata do PRS, ficou retido apenas o desconto de 25% no salário dos deputados para o apoio a luta contra coronavírus na Guiné-Bissau.

Racism In China



Esan League Online

Ai Deus só na Guiné Bissau, ku um alguim suma Carlos M. Biagué, ta nomeado UM CADASTRADO.


Antonio Iaia SEidi

PRESIDENTE DA REPUBLICA DA GUINÉ-BISSAU, UMARO SISSOCO EMBALÓ PROMULGA O DIPLOMA DO GOVERNO SOBRE A RENOVAÇÃO DO ESTADO DE EMERGÊNCIA, DATADA: 15 DE ABRIL









conosaba.blogspot.com

Presidente do Parlamento propôs a criação de uma Comissão Operacional para Angariação e Fiscalização de Fundos no âmbito de luta contra a pandemia COVID-19 na Guiné-Bissau


A Comissão irá congregar todos os atores nacionais e parceiros internacionais, para em conjunto, evitar a tragédia sanitária e social ao país, tal como acontece em varios países.

Cipriano Cassama, falando na abertura da Comissão Permanente da Assembleia Nacional Popular-ANP, disse que a Mesa do Parlamento e a Conferência de Líderes já concordou a dedução de 25% do salário de um mês a 102 deputados, como Fundo de Apoio a Combate à COVID-19.

O presidente do Parlamento pede autorização da Comissão Permanente da ANP para lançar a iniciativa primeira de sensibilizar os parceiros para ajudar o país a fazer face a pandemia.

Extratos do discurso do presidente do Parlamento já que não foi possível estar a tempo na abertura dos trabalhos.

Este vídeo é ja no decorrer dos trabalhos da Comissão Permanente, onde o líder da Bancada Parlamentar do Madem-G15, Abdu Mané usava a palavra.

Aliu Cande

GUINÉ-BISSAU/ Boletim diário covid-19: de 16 de abril de 2020. MINISTÉRIO DA SAÚDE PÚBLICA


Jornal O Democrata 

A jornalista guineense, Fatima Tchuma Camara, alertou aos profissionais da Comunicação Social para o uso de equipamentos de proteção individual em áreas de risco e evitar entrevistas presenciais durante esta campanha de prevenção da doença que está a causar milhares de mortes em todo o mundo


De acordo com a repórter da emissora português, RDP-áfrica, as orientações destacam que o uso da máscara por si só é insuficiente para oferecer um nível adequado de proteção, e que para isso também devem ser adotadas outras medidas, como higienizar as mãos e evitar aglomerações.


Alison Cabral

Covid-19: Japão declara estado de emergência nacional

Medida tem como objetivo travar a deslocação em massa de pessoas durante a Semana Dourada, que decorre entre o final de abril e o início de maio.


O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, declarou, esta quinta-feira, o estado de emergência nacional. A medida irá, agora, aplicar-se a todas as 47 regiões, ao passo que, até agora, estava restrita a Tóquio, Osaka, Kanagawa, Saitama, Chiba, Hyogo e Fukuoka.

O estado de emergência passará a abranger cerca de 126 milhões de cidadãos, numa altura na qual o Japão regista 9.441 casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus, assim como um total de 192 vítimas mortais.

Segundo o jornal The Japan Times, a medida terá, em larga escala, sido precipitada pelo aproximar da chamada Semana Dourada, a junção de quatro feriados entre o final de abril e o início de maio, que, por norma, provoca uma deslocação em massa de pessoas.

"O número acumulado de casos ultrapassou os 100 em Hokkaido, Ibaraki, Ishikawa, Gifu, Aichi and Kyoto. É uma tarefa urgente que nos irá permitir adotar medidas para manter o fluxo de pessoas no mínimo", explicou Yasutoshi Nishimura, ministro responsável pela declaração.

NAOM

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COVID-19 - Mais de 140 sul-coreanos que recuperaram estão novamente infetados

Autoridades temem que algumas pessoas sofram uma "reativação" do novo coronavírus, ao invés de adquirirem imunidade.


As autoridades sanitárias da Coreia do Sul abriram uma investigação ao facto de 141 pessoas que foram dadas como recuperadas de infeções pelo novo coronavírus estarem, neste momento, novamente infetadas, segundo reporta a agência noticiosa Reuters.

Entre as hipóteses para já cogitadas pelo Centro Sul-Coreano de Prevenção e Controlo das Doenças (KCDC) estão uma eventual "reinfeção" ou "recaída" por parte dos pacientes, ou até mesmo o facto de o atual modelo de testes ser "inconsistente".

A chamada "reinfeção" seria a hipótese mais temida, uma vez que significaria que a população não conseguiria desenvolver uma imunidade à Covid-19, mas também a mais improvável. O cenário que reúne mais consenso aponta para uma "reativação".

Isto significaria que um paciente dado como curado poderia manter uma parte deste vírus no corpo, ainda que dormente durante um período de tempo em certas pessoas cujo corpo padece de outras condições ou não dispõem de um sistema imunitário forte.

Não estará, no entanto, descartada a hipótese de os testes utilizados até agora não serem, simplesmente, capazes de detetar quantidades mais pequenas do novo coronavírus, o que resultaria em 'falsos-positivos' quando realizados em pacientes que se encontram perto da recuperação total.

noticiasaominuto.com

Covid-19: África lança campanha para atingir um milhão de testes no continente


Adis Abeba, 16 abr 2020 (Lusa) - A União Africana (UA) anunciou hoje o lançamento de uma campanha para atingir um milhão de testes ao novo coronavírus no continente, onde 910 pessoas morreram e mais de 17 mil foram infetadas por covid-19.

“Há uma grande falha de testes no continente e queremos distribuir na próxima semana ou semana e meia mais de um milhão de testes para ajudar os países a aumentarem a sua capacidade para testar e identificar as pessoas infetadas”, anunciou o diretor do Centro de Prevenção e Controlo de Doenças da União Africana (Africa CDC), John Nkengasong.

O diretor da agência da União Africana para a saúde falava hoje, em Adis Abeba, no encontro semanal com a comunicação social.

O responsável do Africa CDC explicou que a disponibilização dos testes pela União Africana visa dar um sinal e sensibilizar outros parceiros públicos e privados para a necessidade de aumentar “agressivamente” a capacidade dos países para identificar e monitorizar as pessoas infetadas.

“Nos próximos três ou seis meses, provavelmente necessitaremos de 50 milhões de testes para o continente, mas uma caminhada de 100 quilómetros começa com o primeiro metro”, afirmou, adiantando que a capacidade de testagem é ainda muito baixa.

Como exemplos apontou a África do Sul, que com uma agressiva campanha de testagem, conseguiu apenas fazer 8.000 mil testes desde o início da pandemia, a Etiópia, que fez apenas 5.000 testes, ou a Nigéria, que com 200 milhões de habitantes, registou 6.000 testes realizados.

“Se conseguirmos aumentar os testes para um milhão será um aumento significativo, mas requer um esforço concertado”, reforçou.

No encontro com jornalistas, John Nkengasong fez ainda o ponto de situação da evolução da pandemia no continente, adiantando que o número de mortes por covid-19 subiu hoje para 910 num universo de 17.212 infeções registadas em 52 países.

O número de doentes recuperados é agora de 3.546.

O diretor do África CDC assinalou que, numa semana, o número de infeções no continente registou um aumento de quase 50% e que a taxa média de letalidade da doença se situa nos 6%.

África do Sul, Egito, Argélia, Marrocos e Camarões são os países com mais casos registados da doença.

Sobre a capacidade de resposta médica, apontou que a África do Sul é o país com mais ventiladores (1.500), sendo que em 10 países não existe um único destes aparelhos.

Segundo John Nkengasong, estes países vão receber esses equipamentos através das doações da Fundação Jack Ma, do empresário chinês dono do gigante do comércio eletrónico Alibaba, cujo segundo carregamento de equipamentos médicos está a ser atualmente distribuído pelos países.

O Egito concentra o maior número de camas hospitalares para cuidados intensivos (10.300).

A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 133 mil mortos e infetou mais de dois milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 436 mil doentes foram considerados curados.

Por Lusa

Nigeria Records 34 New COVID-19 Cases, Total Now 407

Thirty-four New Cases of #COVID19 Have Been Reported As Follows:
18 Lagos
12 in Kano
2 in Katsina
1 in Delta
1 in Niger

As at 11:20 pm 15th April there are 407 confirmed cases of #COVID19 reported in Nigeria. 128 have been discharged with 12 deaths

Native Reporters
Akoh Tony

Morreu em Angola o homem que teve mais de 150 filhos

Francisco construiu uma família composta por 580 pessoas, tendo 42 esposas, 152 filhos, inúmeros netos e bisnetos

Francisco Sabalo Pedro "Tchikuteny", o patriarca da família mais numerosa de Angola e do mundo (mais de 150 filhos), morreu hoje, aos 72 anos, na ilha do Mungongo, município de Moçâmedes (Namibe), vítima de doença prolongada.

Francisco Tchikuteny, como era conhecido, tinha uma família composta por 580 pessoas, teve 42 esposas, 152 filhos, inúmeros netos e bisnetos.

Tchikutent, 72 anos, sofria de cancro da próstata, doença que o obrigou a vários tratamentos médicos, mas sem sucesso, acabando por falecer na sua própria residência, onde recebia cuidados paliativos.

Segundo Sabalo Pedro, irmão da vitima, o ancião enquanto em vida sempre procurou manter a unidade e solidariedade entre a família, sobretudo das esposas e filhos.

"Aqui sempre existia uma regra de estarmos todos unidos e com direitos iguais. As mulheres eram orientadas pela esposa mais velha, de nome Eva, que ajuda as outras, sobretudo, as gestantes na hora do parto", afirmou à Angop.

"O nosso pai é que fazia tudo para nós estudarmos e com a sua morte não sabemos o que será de nós, pois as entidades do governo só conheciam ele, agora tudo tornará dificil para nossa familia", lamentam os filhos.

O psicólogo José Pedro, em declarações à Angop, afirma que a morte deste ancião poderá provocar uma desestruturação familiar, pois era visto por todos como um líder que resolvia todos os seus problemas.

Apelando às autoridades para acompanharem de perto esta família, dando o apoio necessário, sobretudo para os mais pequenos em idade escolar, para que possam ser formados e futuramente encontrarem emprego e sustentarem-se.

"É preciso que os costumes desta família sejam preservados, pois notamos que no seio deles existem homens e mulheres com vontade e esperança de um dia singrarem na vida, agora cabe as autoridades dar este apoio", disse o psicólogo.

Refira-se que a ​​​​​​​família dedica-se à prática da agricultura familiar e da pecuária.

plataformamedia.com/pt

Opinião - Episódio: Impostor Charbel Pinto


Fonte: Joelson da Silva

Episódio; impostor Charbel Pinto

Complexado que à muito tempo não se identificava como guineense, mas sim, como um Cabo-verdiano, o Charbel que fez investimento larápio na candidato do ex-candidato derrotado Domingos Simões Pereira, nas eleições presidenciais, com intuito de contrapartidas, contudo seu candidato venha perder própria na sua suposta terra natal "O Canchungo".

Num momento em que a OMS declarou o coronavirus como uma pandemia mundial, o má perdedor Charbel fez de propósito marcou concerto num dos estádios de futebol em Bissau, infelizmente o governo obrigou-lhe cancelar esse, desde la começou a frustração do Rapaz contra o atual governo da Guiné-Bissau.

É para quem não sabes a mãe de Charbel Pinto, morreu de Covid-19, mas o estado da Guiné-Bissau não pretendia fazer alarme e preconizar o. O caso não foi comunicado oficialmente como deve ser! No seu entender o governo "autoridades sanitárias" aconselhou-lhe e toda a sua família ficar num isolamento de 15 dias e mandou fechar a clínica onde a sua mãe morreu.

O Charbel que recusa categoricamente para fazer a sua mãe teste de novo Coronavirus, e recusou internar a no Hospital Nacional, fugiu com ela para um clínica que nem se quer tens bons ventiladores para tratamento do Covid-19.

A mãe de Charbel morreu por sua negligência e desrespeito as recomendações das autoridades sanitárias.

Ainda, o Charbel e a sua família estão na lista das pessoas suspeitas a contrariar Novo Coronavirus, e todos os estiveram com sua mãe antes desta morrer, desde no Canchungo e na clínica, porém, alguns deles ja testaram positiva do novo Cronavirus.

Todos que cruzaram com Charbel neste últimos dias são aconselhados de procurar as autoridades sanitárias ou manter-se em isolamento de 15 dias no mínimo.

FARTA BRUTO CABÁ! ABANTALÉ!

Por O Democrata Osvaldo Osvaldo

Guineenses

Uma infração ética, fora de direto pela via da penalidade máxima Cipras, visa autoproclamar o lugar do derrotado, finalmente o sono lento ouviu os meus conselhos e saiu do armário.

Agora vamos lá: qualquer reclamação sobre convocatória, de um Político mal amado pelo povo Soberano, dito Cipriano Casamá, se ouve colocação que põe em causa a sua proposta sobre tal efeito é sem fundamentos, Porquê? Porque o Cipriano Casamá tem esse direito, por imperativo de responsabilidade não democrática, más sim pela ações de costume da quadrilha, que ele tem sobre a cambada da ladroeira, então o ato é legítimo com base na selvajaria.

- Até porque têm alguns membros que estão a fazer conspiração na clandestinidade contra o falhado líder!

E porquê que estão revoltados? A minha resposta adequada é simples, é o fim da mesada.

Claro que esse ato Anti-democrático deve acontecer na sede do PAIGC, se é para afastar o Domingos Simões Pereira da liderança, se atualmente, não se torna necessária a esse propósito então será uma provocação ao Presidente da República, é bom ter clareza disso camaradas, o DSP sendo um fugitivo e foragido da justiça, o que quer dizer ele não está cumprindo as profecias do líder imortal Amílcar Lopes Cabral, que bem dizia de que, um lider tem que dar a sua garganta nos momentos conturbados e cruciais, o que significa ficar em defesa do povo Soberano e do partido, esse sim é atitudes de um líder.

E é bom lembrar de que, basta isso acontecer significa que eles aceitaram a derrota do DSP pelas costas, de um homem vivo, uma vez o GAJOTE não quis reconhecer a derrota por vias democráticas, obviamente que alguém vai reconhecer a derrota na sua conta, que coisa terrível.

Eu vou falar disso no meu Twitter longo amanhã, assim que amanhecer o Sol“ bem cedinho, antes mesmo de Galo cantar, e a última pergunta que não quer se calar para os militantes simpatizantes Lacaios do DSP, que ainda que não acreditou na derrota é: será que o Domingos Simões Pereira é melhor do que António Guterres, o actual secretário das Nações Unidas e uma vez primeiro ministro de Portugal?

O Guterres foi derrotado!

E é muito mais político e intelectual do que o Domingos Simões Pereira?

Se não bobagens dos fanáticos egoísmo de desesperança .

Como nunca aprenderam a trabalhar, agora vamos ver! Estavam habituados a comer do Povo sem quaisquer esforços!

FARTA BRUTO CABÁ! ABANTALÉ!

Afirma o Democrata em Ação.

Covid-19: Estados Unidos com 2.569 mortos nas últimas 24 horas


Washington, 16 abr 2020 (Lusa) - Os Estados Unidos registaram 2.569 mortos nas últimas 24 horas devido à covid-19, no balanço diário mais elevado contabilizado até agora por um país, indicou a Universidade Johns Hopkins na quarta-feira à noite.

Este número, obtido entre as 20:30 de quarta-feira (01:30 de hoje em Lisboa) e a mesma hora do dia anterior, eleva para 28.326 o número total de vítimas mortais no país devido à doença respiratória covid-19, de acordo com os dados da universidade.

Na terça-feira, os Estados Unidos tinham registado 2.228 óbitos causados pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2).

Os Estados Unidos identificaram ainda mais de 637 mil contágios.

"A batalha continua, mas os dados sugerem que passámos o pico de novos casos", declarou o Presidente norte-americano, na conferência de imprensa diária.

Donald Trump prometeu apresentar hoje pormenores para a "reabertura da economia" no país, que em três semanas registou 17 milhões de novos desempregados.

"Vamos reabrir estados, alguns muito mais cedo que outros. Alguns estados poderão reabrir antes de 01 de maio", garantiu.

A pandemia de covid-19, causada pelo novo coronavírus detetado em dezembro passado na China, já causou mais de 133 mil mortos e infetou mais de dois milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 436 mil doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 599 pessoas das 18.091 registadas como infetadas.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa quatro mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

Lusa

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Mensagem de Condolências


Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

Mensagem de Condolências

Hoje, Quarta-feira, 15 de Abril de 2020, tomamos conhecimento da triste notícia do desaparecimento físico do Senhor Mamadú Baldé, vulgo Eduardo Mama Baldé, Deputado da Nação nesta Xº legislatura.

O companheiro Eduardo Mama Baldé, professor, ativista politico e social, que mais de três décadas, prestou relevantes serviços ao nosso país, enquanto professor em Gabu, cidade onde desenvolveu com grande abnegação e profissionalismo a sua função de docência, tendo relevado a sua vocação ao trabalho e o seu comprometimento em prestar apoio ao mais necessitados, em particular ao mais desfavorecidos.

Nesta triste ocasião, endereço em nome dos funcionários e colaboradores da Presidência da Republica e em meu nome pessoal, os sentimentos do nosso profundo pesar e a expressão da nossa solidariedade e acompanhamento espiritual para a família do malogrado, a todos seus colegas parlamentares, e amigos a quem, por via da presente, endereçamos as nossas mais sentidas condolências.

Gloria eterna à alma Eduardo Mama Baldé, um brilhante politico que terá eternamente a nossa mais elevada consideração. Até Sempre!

quarta-feira, 15 de abril de 2020

Primeiro-Ministro Nuno G Nabiam - Hoje o meu Ministro das Finanças, S.E. Dr°João Fadia manteve uma reunião virtual com a S.E. Dr°Hajjar Presidente do Banco Islâmico de Desenvolvimento, onde foi decidido um apoio urgente de um montante de 15 milhões de dólares do grupo BID para combater a Covid-19


Primeiro-Ministro Nuno G Nabiam

Surpreendidos por esta pandemia sem precedentes, todos,não temos poupados esforços e diariamente estamos focados na busca de soluções médico/sanitária e desdobrando na procura de mecanismos que nos permite aceder a meios financeiros para aumentar a nossa capacidade de respostas na frente comum de combate.

Hoje o meu Ministro das Finanças, S.E. Dr°João Fadia manteve uma reunião virtual com a S.E. Dr°Hajjar Presidente do Banco Islâmico de Desenvolvimento, onde foi decidido um apoio urgente de um montante de 15 milhões de dólares do grupo BID para combater a Covid-19.

Fazemos isso pela natureza da nossa missão, pelo nosso povo e sobretudo porque precisamos apoiar total e incondicionalmente os nossos novos heróis que são os Médicos e Paramédicos.

A nossa população deixo palavra de apreço e encorajamento pelos momentos difíceis por que tem passado. Todos juntos nessa batalha, não tenho duvidas que venceremos.

Eng° Nuno Gomes Nabiam, Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau

15/04/2020

VÍDEO - "Falsa" e "desagradecida": Trump arrasa jornalista em direto

Uma jornalista norte-americana questionou Donald Trump sobre a gestão da pandemia e a "pouca antecipação" por parte da Casa Branca em gerir o atual problema sanitário, no decorrer do mês de fevereiro.


Desde que chegou à Casa Branca, Donald Trump já protagonizou vários confrontos escaldantes frente a vários jornalistas, acusando muitos de difundir "fake news". 

As críticas ao Chefe de Estado norte-americano aumentaram nas últimas semanas, devido à forma como o próprio geriu o surto do novo coronavírus.

Nesta terça-feira, durante uma conferência de imprensa e após a reprodução de um vídeo produzido pela equipa de comunicação da Casa Branca, que incluía uma montagem na qual vários governadores elogiavam as ações do presidente norte-americano e o tratamento da crise, uma jornalista voltou a colocar o 'dedo na ferida' e a questionar o que Trump "tinha feito para antecipar esta crise sanitária no mês de fevereiro".

"O que é que fizeste neste período? Antecipaste-te para preparar hospitais, para fazer mais exames?", afirmou a jornalista, em tom irónico.

Donald Trump, tal como já habitou todos os seus ouvintes, não se deixou ficar, acusando esta profissional de ser uma "desagradecida", "falsa", de "trabalhar para um meio que assenta em fake news", entre outras críticas.

Confira o vídeo abaixo:


"You're so disgraceful."

President Donald Trump called a reporter "a fake" and "disgraceful" as he was challenged about his reaction to the pandemic.

More from the president's news conference here: https://trib.al/8G8cSaG 


Recorde-se que até ao momento os Estados Unidos têm o maior número de infetados em todo o mundo. Desde que o vírus foi detetado, o país acumulou mais de 622 mil casos confirmados e mais de 27 mil mortes.

noticiasaominuto.com


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CABO VERDE - PM de Cabo Verde assume erros após mais 45 casos e vai endurecer medidas

O primeiro-ministro cabo-verdiano afirmou hoje que o que aconteceu num hotel em quarentena na ilha da Boa Vista, com 45 novos casos de covid-19, representa uma "dura lição", assumindo "erros" e garantindo que vai "endurecer" as medidas de isolamento.


"O que aconteceu na Boa Vista é um exemplo daquilo que não pode acontecer. O Governo assume as falhas e erros que possam ter sido cometidos, apesar de ter cumprido os protocolos internacionalmente exigidos", afirmou Ulisses Correia e Silva, numa mensagem ao país, poucas horas depois de confirmados mais 45 casos de covid-19 em funcionários do hotel Riu Karamboa, que cumpriram no seu interior 23 dias de quarentena.

No domingo, perante forte pressão dos próprios a partir do interior, as autoridades de saúde locais deixaram que os cerca de 200 trabalhadores terminassem a quarentena no hotel, passando para quarentena domiciliária.

No entanto, rapidamente surgiram relatos públicos de incumprimento dessas medidas no exterior, bem como das medidas de proteção individual no interior do hotel, que registou em 19 de março o primeiro caso de infeção pelo novo coronavírus em Cabo Verde, um turista inglês, de 62 anos, que acabou por morrer poucos dias depois.

Na mensagem de hoje ao país, Ulisses Correia e Silva afirmou estar a ser "claro" ao apontar igualmente "responsabilidades" aos trabalhadores em quarentena no hotel: "Sob que tipo de protesto for, é de extrema gravidade a irresponsabilidade de promover, estimular ou incitar trabalhadores em quarentena à rebelião ou motim contra forças de segurança. Assim como foi de uma grande irresponsabilidade o não cumprimento de regras de confinamento nos quartos e as regras de distanciamento, importantes para garantir não efeitos de contágio".

E o primeiro-ministro acrescentou: "É de irresponsabilidade ainda maior o não cumprimento rigoroso do isolamento depois da saída do hotel para as suas residências. Como resultado temos pelo menos 45 casos positivos na Boa Vista derivados da situação do hotel".

Também por isso, em pleno estado de emergência no país, com várias limitações à circulação e ligações interilhas suspensas, o primeiro-ministro assumiu que o "caso da Boa Vista é uma dura lição para o Governo".

"Que vai ter que endurecer as medidas e a aplicação das medidas para obrigar o isolamento durante o estado de emergência, vigiar com permanência a aplicação da quarentena domiciliária ou quarentena obrigatória em estabelecimentos apropriados, reforçar as ações de fiscalização marítima, para que nenhuma embarcação, nenhum bote, saia da Boa Vista para qualquer ponto do país", anunciou.

Cabo Verde conta até ao momento com 55 casos confirmados de covid-19 no arquipélago, um dos quais levou à morte do doente e outro já foi considerado recuperado. Deste total, três registaram-se na ilha de Santiago e um na ilha de São Vicente.

Os restantes 51 foram registados na Boa Vista, sendo que além dos 50 naquele hotel, foi confirmado ainda em março outro caso, de uma turista dos Países Baixos.

"Nesta guerra, cada dia conta. E é difícil não cometer erros e falhas. O Governo assume os seus erros e falhas. O mais importante é continuar a fazer o bom combate até à vitória final", acrescentou Ulisses Correia e Silva.

Admitiu ainda que o que se passou na Boa Vista "é também uma dura lição para os cidadãos": "A violação de regras de isolamento, de isolamento social e quarentena, pode ter consequências dramáticas, que é a pessoa ficar infetada, infetar outros e sucessivamente. Infetar membros da sua família, membros da comunidade e colocar o país ainda em maiores dificuldades".

"O Governo tem feito tudo para proteger o país e os cabo-verdianos desta crise da pandemia" da covid-19, frisou.

O governante assegurou que irá "continuar a fazer o trabalho que tem de ser feito, um bom combate, porque trata-se efetivamente de uma luta e de uma guerra muito dura".

"Estou convencido que vamos vencer, mas, mais do que nunca, a responsabilidade individual tem um impacto muito grande no bem comum", advertiu.

Na conferência de imprensa após a declaração ao país, o ministro da Saúde, Arlindo do Rosário, explicou que os trabalhadores que deixaram a quarentena no hotel, no domingo, fizeram-no após assinarem um termo de responsabilidade para cumprimento da quarentena em casa.

Ainda assim, admitiu que a decisão foi tomada devido à situação "tensa" no interior, apontando que um "motim estava claramente a ser esboçado" no interior, alegadamente pelos trabalhadores que queriam deixar o hotel.

"E que poderia levar a uma situação ainda mais grave", disse Arlindo do Rosário.

Questionado pelos jornalistas, o ministro revelou que os testes aos trabalhadores só foram realizados em 11 de abril - recolhidas 196 amostras que hoje deram positivo para 45 e quatro terão de ser repetidas - ao fim de mais de 20 dias de quarentena no hotel, para "ter maior certeza" nas conclusões, tendo em conta que foram surgindo casos entre os funcionários e face ao período de incubação da covid-19.

Alvo de críticas nas redes sociais pela gestão do caso, Arlindo do Rosário garantiu que demitir-se não está em cima da mesa.

"Eu sou médico. E um médico aprendeu que trata o doente sempre, estando numa situação de doença um médico não desiste. Enquanto eu puder ser útil para o país, enquanto eu puder dar a minha contribuição de forma humilde, mas empenhada e sempre focada, irei dar", vincou.

A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou quase 127 mil mortos e infetou mais de dois milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 428 mil doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

NAOM

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Governo francês admite falhas na OMS e pede multilateralismo na saúde


O ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Jean-Yves Le Drian, admitiu hoje "falhas" na forma como a Organização Mundial de Saúde (OMS) está a gerir a pandemia da covid-19, pedindo multilateralismo na saúde.


O Presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou terça-feira que os Estados Unidos deixariam de subsidiar a OMS, acusando-a de não estar a gerir bem a crise sanitária global, numa decisão que provocou reações de preocupação e repúdio de vários países membros da organização das Nações Unidas, incluindo a França.

O chefe da diplomacia francesa admite que a OMS não está a atuar da forma mais eficaz perante a propagação do novo coronavírus, mas considera haver responsabilidade de todos na estratégia de combate à pandemia e pede uma colaboração concertada e mais multilateralismo.

"Sem dúvida, há coisas a serem ditas sobre o funcionamento da OMS. Talvez haja falta de capacidade de resposta, (...) talvez uma falta de meios de deteção, alerta e divulgação de informações e criação de padrões", disse hoje Le Drian, durante uma audiência na Comissão de Negócios Estrangeiros do Senado francês.

"Mas não é automaticamente responsabilidade dos atores da OMS. Faz também parte dos fundamentos da instituição. Acho que a atual crise deve permitir-nos rever o papel de cada uma das ferramentas que temos hoje à nossa disposição", concluiu o ministro francês.

O Governo francês já tinha lamentado a decisão do Presidente norte-americano de deixar de financiar a OMS, dizendo que a França esperava um rápido "regresso à normalidade", para que a organização das Nações Unidas pudesse continuar o seu trabalho.

"É uma pena, quando há uma pandemia, que a única ferramenta para a cooperação global esteja com problemas. A OMS é uma ferramenta importante", disse Le Drian, considerando ser importante garantir que "amanhã não estaremos numa situação em que a OMS continue sem estar preparada para as suas funções".

Para atingir esse fim, o chefe da diplomacia francesa sugere um aumento de multilateralismo nas instituições internacionais, à semelhança do que o Governo de Paris, juntamente com o Governo de Berlim, tem defendido dentro das Nações Unidas.

Os países membros da OMS vão reunir por videoconferência, na quinta-feira, anunciou Le Drian, explicando que o objetivo do encontro é melhorar "o sistema internacional de saúde, para tornar todas as ferramentas mais coerentes, dinâmicas e relevantes".

Para o ministro dos Negócios Estrangeiros francês, a OMS "é essencial para a gestão da atual crise (...). Só ela tem capacidade para trabalhar com todos os governos, para coordenar uma resposta à crise sanitária, através da rápida partilha de informações científicas".

Para Le Drian, esta crise "mostra que algumas coias terão de ser melhoradas e fortalecidas".

A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou quase 127 mil mortos e infetou mais de dois milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 428 mil doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.


Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa quatro mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

COVID-19 - Números oficiais nos EUA: Mais de 600 mil infetados e quase 25 mil mortos


O estado mais afetado continua a ser Nova Iorque, a concentrar quase um terço do total de casos no país: 201.834.


O Centro de Prevenção e Controlo de Doenças norte-americano, informou, nesta quarta-feira, no seu site oficial, que até às 16 horas desta quarta-feira estavam contabilizados 605.390 casos de infeção pelo novo coronavírus no país.

No que diz respeito ao número de vítimas mortais, a cifra ascende agora a 24.582, sendo que só de segunda para terça-feira ocorreram 2.330 óbitos.

No que diz respeito ao número de infetados figuram mais 26.385 novos casos desde o último boletim divulgado pelo Centro de Prevenção e Controlo de Doenças norte-americano.

O estado mais afetado continua a ser o de Nova Iorque, a concentrar quase um terço do total de casos no país: 201.834.

CORONAVÍRUS - 102 países já pediram ajuda financeira ao FMI

REMO CASILLI

Mais de metade dos países-membros do Fundo Monetário Internacional já pediram ajuda financeira à instituição devido à pandemia de Covid-19.

Mais de metade dos 189 países-membros do Fundo Monetário Internacional (FMI) já pediram ajuda financeira à instituição devido à pandemia de covid-19, afirmou a diretora-geral da entidade, Kristalina Georgieva.

Kristalina Georgieva disse que 102 dos 189 países-membros da instituição já pediram ajuda, sendo que o FMI está preparado para usar a totalidade da reserva de emergência de um bilião de dólares (916 mil milhões de euros) disponibilizada para esta situação de crise, por forma a dar resposta aos pedidos.
"É uma crise sem precedentes", disse a responsável do FMI aos jornalistas, reafirmando que a recessão da economia global é a pior desde a Grande Depressão, dos anos 1930.
Kristalina Georgieva falava numa conferência de imprensa, numa altura em que prosseguem as reuniões virtuais de primavera entre o FMI e o Banco Mundial.

A responsável da instituição e o presidente do Banco Mundial, David Malpass, elogiaram a decisão tomada hoje pelos ministros das Finanças e os líderes dos bancos centrais do G20 de suspender a dívida dos países mais pobres por um período de 12 meses, para os ajudar a atravessar a crise criada pela pandemia.

A diretora-geral do FMI referiu também que os programas de apoio de emergência já foram duplicados, de 50 mil milhões de dólares para 100 mil milhões de dólares.

Ao mesmo tempo, a instituição está a preparar-se para apoiar a retoma económica, assim que os países emergirem da crise.
"Nós temos de pensar nos desafios que teremos de enfrentar" no pós-pandemia, vincou, apontando para a grande probabilidade de níveis de dívida elevados em vários países.
sicnoticias.pt

CONVIDADO - União Africana cria fundo para compra de material sanitário contra Covid-19

Sede da União Africana em Addis Abeba, capital da Etiópia. RFI/Paulina Zidi
Por:Lígia ANJOS

A União Africana criou um fundo para compra de material sanitário para enfrentar a pandemia do novo coronavírus no continente africano.

O economista guineense Paulo Gomes lidera a equipa que tenta mobilizar recursos financeiros para comprar luvas, máscaras e material de protecção para os técnicos de saúde.

Os bancos, as seguradoras, o sector privado, os fundos financeiros e estados africanos são os potenciais financiadores da iniciativa para fortalecer a ajuda no continente sem depender unicamente da ajuda de outros países.

Uma semana depois do lançamento, o fundo já mobilizou cerca de 30 milhões de dólares, através das contribuições do Egipto, Quénia e África do Sul.

"Estamos perante uma questão de urgência", descreve o antigo administrador do Banco Mundial para 25 países africanos e antigo candidato à presidência da Guiné-Bissau, Paulo Gomes.

Numa altura em que o número de mortes provocadas pela Covid-19 em África é de 874 com mais de 16 mil casos registados em 52 países.

rfi.fr/pt

Covid-19: OMS lamenta decisão dos Estados Unidos de cortar fundos para organização


Redação, 15 abr 2020 (Lusa) - O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, lamentou hoje a decisão do Presidente dos Estados Unidos de cortar os fundos para a organização mundial, um dia depois do anúncio de Donald Trump. 

"Lamentamos a decisão do Presidente dos Estados Unidos de ordenar o fim do financiamento da OMS", disse Tedros Adhanom Ghebreyesus numa conferência de imprensa online, insistindo que este é o momento, devido à pandemia de covid-19, de o mundo estar unido. 

Tedros Adhanom Ghebreyesus, não disse, apesar da insistência dos jornalistas, que impacto terá na OMS o corte do apoio norte-americano, afirmando apenas que a OMS vai estudar esse impacto e a melhor maneira de compensar a falta desse dinheiro.

Quanto às críticas feitas por Donald Trump de má gestão por parte da OMS da crise mundial provocada pelo coronavírus, Tedros Adhanom Ghebreyesus disse que essa matéria será objeto de análise em tempo oportuno e que agora o foco "é parar o vírus e salvar vidas".

Na terça-feira, Donald Trump anunciou que os Estados Unidos vão suspender a contribuição do país para a OMS, justificando a decisão com a "má gestão" da pandemia de covid-19 pela agência da ONU.

Na conferência de imprensa a partir da sede da OMS, em Genebra, Tedros Adhanom Ghebreyesus começou por lembrar que a criação de uma organização para promover a saúde da população mundial foi das primeiras decisões da ONU, e que essa missão da OMS continua hoje.

Afirmando que os Estados Unidos têm sido um “amigo generoso” da OMS, o responsável lembrou que a organização não luta apenas contra a covid-19 e enumerou várias doenças que fazem parte do seu trabalho.

Perante a decisão de Donald Trump, disse, a OMS vai analisar que impacto nas ações da organização terá o corte de financiamento e vai trabalhar com outros parceiros para “tentar preencher a lacuna financeira”, para que o trabalho continue sem interrupções.

“O nosso compromisso para com a saúde pública, a ciência, e com o apoio a todas as pessoas do mundo, sem medo ou favor, permanece absoluto”, garantiu.

E acrescentou: “No momento oportuno, o desempenho da OMS na luta contra a pandemia de covid-19 será analisado pelos Estados membros da OMS e pelos órgãos independentes existentes para garantir transparência e responsabilidade".

O responsável admitiu que serão identificadas áreas a melhorar e que haverá lições a aprender, mas acrescentou que agora o objetivo é combater o vírus e salvar vidas.

Tedros Adhanom Ghebreyesus agradeceu ainda aos países, organizações e personalidades que nos últimos dias expressaram apoio à OMS, incluindo financeiro, e lembrou que na terça-feira partiu o primeiro voo de solidariedade da ONU com equipamento de proteção e sanitário para muitos países de África, um esforço que faz parte de um programa para ajudar 95 países de todo o mundo.

A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou quase 127 mil mortos e infetou mais de dois milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 428 mil doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa quatro mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

Por Lusa


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