Maria Odete Costa Semedo citada pela Rádio Pindjiquiti depois do encontro com a delegação da CEDEAO que se encontra de visita ao país, frisou que a preocupação da CEDEAO é no sentido de o processo em causa ser transparente, “porque quando há dúvidas suscita sempre desconfianças”.
“Também aconselharam que deve haver abertura, e informamos que já iniciamos um trabalho de comunicação com os partidos políticos embora vamos para eleições presidenciais, em que cada partido deve ter um candidato a apoiar. Seria bom enveredarmos pelo caminho de uma comunicação mais aberta e mais frequente, e, se não houver isso, teremos mesmo probabilidade de desconfiar um do outro”, disse Odete Semedo.
De acordo com a governante, foi explicada a missão da CEDEAO os motivos que estão por detrás da não realização do recenseamento de raiz reclamada por certas formações politicas, e que, o que será feita é a correcção dos nomes dos cidadãos que tinham recenseado durante as eleições Legislativas cujos nomes não se encontram nos cadernos, e que correspondem à 02 por cento da população recenseada.
Para Odete é uma forma de fazer justiça a reclamações feitas sobre o ocorrido.
Semedo sublinhou ainda que as dificuldades financeiras fizeram com que o orçamento para a Correcção do Caderno Eleitoral, que inicialmente situava nos oito milhões de francos CFA, baixasse agora para três milhões de fcfa, salientando que a delegação da CEDEAO considerou de “muito bom”, o facto de todos se unirem nesse trabalho.
Sobre o início dos trabalhos da Correcção dos Cadernos que devia iniciar hoje, Maria Odete da Costa Semedo não confirmou nem desmentiu, salientando que tudo vai depender do Ministério da Economia e Finanças, entidade financiadora.
Notabanca; 22.08.2019