quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Presidenciais de novembro: EMBAIXADOR DOS EUA TERMINA ENCONTROS COM ATORES POLÍTICOS SEM IDEIA CLARA SOBRE PROCESSO ELEITORAL

O Embaixador dos Estados Unidos da América para a Guiné-Bissau com residência em Dakar-Senegal, Tulinabo Mushingi, revelou no final desta tarde, 20 de agosto de 2019, que não há ainda um caminho claro, ou seja, não tem uma ideia clara de qual será o entendimento dos partidos políticos guineenses quanto ao formato a escolher de agora até a realização das eleições de 24 de novembro próximo.

Nos últimos dias, no debate nacional, tem havido posições contraditórias em relação ao processo de realização das eleições presidenciais. PAIGC defendeu correções das omissões nos cadernos eleitorais do recenseamento de 2018. MADEM G-15, segunda força politica do país, propôs a criação de uma entidade de supervisão do processo eleitoral que integre a CNE, o governo, os partidos políticos, a sociedade civil e a comunidade internacional. Por outro lado, PRS posicionou-se contra o plano operacional e exigiu que se faça recenseamento eleitoral de raíz para as presidenciais de 24 de novembro.     

Hoje, por exemplo, depois de uma ronda de encontros promovidos com chefe de Estado cessante, José Mário Vaz, membros de governo, líderes políticos, corpo diplomático acreditado no país, organizações juvenis e a Sociedade Civil, o diplomata americano concluiu que não há consensos entre os partidos políticos sobre o que deve ser feito de hoje até às eleições de 24 de novembro.

Na sua comunicação aos jornalistas mostrou que o desejo do seu país [EUA] era o de que o país realizasse eleições na data marcada e mostra-se aberto desde logo em trabalhar com autoridades nacionais, bem como apoia-las financeira e moralmente em qualquer que for formato a definir para as eleições de novembro.

“Continuaremos a reforçar a nossa presença na Guiné-Bissau através de visitas frequentes e aumento de programas de assistência. Valorizamos a nossa parceria com o povo da Guiné à medida que se esforça para construir um futuro pacífico e próspero sob um governo estável  e democrático”, assegurou diplomata americano no final da sua décima visita à Guiné-Bissau desde que entregou as cartas credenciais ao Presidente José Mário Vaz em agosto 2017 .

Por: Filomeno Sambú

Foto: F.S

OdemocrataGB

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