quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Elon Musk celebrou vitória de Trump ao lado do republicano e ações da Tesla subiram 15%

Por SIC Notícias

Elon Musk foi um dos principais intervenientes na campanha de Donald Trump. Esteve com o candidato em Palm Beach, durante a noite eleitoral, e foi mencionado no discurso de vitória. Donald Trump chegou a prometer-lhe um lugar no Governo como responsável pela eficiência do Estado, mas o cargo pode ser incompatível com os negócios do empresário.

Ainda havia estados por contar, mas Elon Musk já celebrava a vitória de Donald Trump, pela própria rede social X (antigo Twitter). O empresário votou no estado norte-americano do Texas e, em seguida, viajou para a Flórida, onde passou a noite eleitoral ao lado do candidato vencedor.

Donald Trump fez até questão de mencionar Elon Musk no discurso de vitória. O magnata da Tesla e da SpaceX foi um dos principais apoiantes do candidato republicano.Contribuiu com mais de 120 milhões de euros na campanha e chegou inclusivamente a sortear um milhão de dólares por dia, cerca de 900 mil euros, durante mais de duas semanas, a quem se registasse para votar em Trump.

O republicano chegou a prometer-lhe um lugar no Governo como responsável pela eficiência do Estado, para supervisionar um corte de custos no Governo. Função incompatível com os negócios do Elon Musk, por representar um complexo conflito de interesses tendo em conta os contratos governamentais milionários que o empresário recebeu para a SpaceX e a Tesla.

Esta quarta-feira, as ações da Tesla registaram um aumento de 15% nas primeiras horas de negociação em Nova York. A marca de carros elétricos pode ser uma das mais beneficiadas do novo Governo, com aumento de incentivos fiscais e regulações ambientais estabelecidas nos últimos anos, além de barreiras para veículos chineses, principais concorrentes da Tesla.

Eleições EUA: O Presidente norte-americano, Joe Biden, felicitou hoje o seu sucessor eleito, Donald Trump, pela vitória nas presidenciais realizadas na terça-feira e convidou-o para uma reunião de transição, informou a Casa Branca.

© Ron Sachs/CNP/Bloomberg via Getty Images   Por Lusa   06/11/24 

 Biden convida Trump para reunião de transição na Casa Branca

O Presidente norte-americano, Joe Biden, felicitou hoje o seu sucessor eleito, Donald Trump, pela vitória nas presidenciais realizadas na terça-feira e convidou-o para uma reunião de transição, informou a Casa Branca.

A presidência norte-americana indicou que vai coordenar uma data para a reunião com o político republicano na Casa Branca, em Washington, "num futuro próximo".

Biden, que já falou a sua vice-Presidente e candidata democrata derrotada, Kamala Harris, para a felicitar pela sua campanha, planeia também dirigir-se à nação na quinta-feira sobre os resultados eleitorais.

O encontro de Biden com aquele que é em simultâneo o seu antecessor e sucessor acontece quatro anos depois de o líder democrata ter vencido as últimas presidenciais, cujos resultados Trump nunca reconheceu, alegando uma fraude que não foi demonstrada, o que esteve na origem do assalto dos seus apoiantes ao Capitólio em janeiro de 2021.

Biden, que fará 82 anos este mês, era ainda o candidato apontado pelo Partido Democrata, mas acabou por se afastar e dar o seu apoio a Kamala Harris, no seguimento de um debate televisivo desastroso com o ex-Presidente republicano de 78.

Kamala Harris telefonou por seu lado hoje ao adversário republicano para o felicitar pela vitória nas eleições, revelou um conselheiro da atual vice-Presidente norte-americana.

Ao tomar a iniciativa de ligar a Donald Trump, Kamala Harris discutiu com o Presidente eleito a importância de uma transferência pacífica de poder e de ser um líder para todos os norte-americanos, segundo o conselheiro que falou sob o anonimato à agência France Presse.

Segundo a sua agenda para hoje, a política democrata fará às 16:00 locais (21:00 em Lisboa) uma declaração na Universidade Howard, em Washington, no mesmo local onde os seus seguidores se reuniram na noite de terça-feira na esperança de celebrar uma vitória, mas, à medida que Trump ia acumulando vitórias nas projeções dos media, acabaram por ser mandados para casa por um dos coordenadores da campanha.

O discurso de Kamala Harris será o primeiro desde a confirmação da vitória de Donald Trump, após ter vencido cinco dos sete estados considerados decisivos - Pensilvânia, Carolina do Norte, Geórgia, Michigan e Wisconsin -, e quando ainda falta conhecer os resultados em Nevada e Arizona, onde segue igualmente à frente na contagem.

Após uma campanha muito agressiva contra as políticas da administração de Joe Biden, em particular nos temas económicos e de imigração, o republicano foi eleito o 47.º Presidente dos Estados Unidos tendo já conquistado mais do que os 270 votos do colégio eleitoral necessários, quando ainda decorre o apuramento dos resultados. Trump segue também à frente da adversária democrata Kamala Harris no voto popular, com 51% contra 47,5% dos votos contados.

O Partido Republicano recuperou ainda o Senado ao ultrapassar a fasquia de 51 eleitos, enquanto na Câmara dos Representantes segue igualmente na frente no apuramento com 201 mandatos, a apenas 17 da maioria.


Leia Também: "Torna Israel grande". Telavive 'cheio' de cartazes de parabéns a Trump ...Fotografias tiradas esta quarta-feira mostram vários edifícios com cartazes a parabenizar Donald Trump pela sua eleição na corrida à Casa Branca, confirmada hoje.

Leia Também:  Kamala Harris reage hoje à derrota e já ligou a Trump 

Ouvi e com muita tristeza alegações em como, a Providência Cautelar não é o expediente adequado para as reivindicações judiciais encabeçadas pelo ex-coordenador do MADEM-G15...

 

Ouvi e com muita tristeza alegações em como, a Providência Cautelar não é o expediente adequado para as reivindicações judiciais encabeçadas pelo ex-coordenador do MADEM-G15.

_ Se e ca sirbe, pabia de ke que bo utilizal?

_ Odja bo pirde que alguim ranha bos?

Aqui fica mais uma vez, o meu aconselhamento. 

Nelson Moreira 

Deputado da Nação e do Parlamento Pan-Africano.

O presidente da República General Umaro Sissoco Embalo, Inaugurou Central elétrica em Bolama esta quarta-feira... Povo di Bolama na agradeciu tchiu Chefe de terra... Gos Bolama tene luz 24/24h



  Gaitu Baldé 

STJ, ordena-se a notificação do mandatário nacional de listas da candidatura da ALIANÇA INCLUSIVA - PAI TERRA RANKA ás eleições legislativas de 24 de Novembro 2024, para apresentar minuta de Convenção de Coligação actual e substituir o nome do lider de cabeça de lista da coligação num prazo de 24 horas, sob cominação legal.

 


Resposta do API CABAS GARANDI junto a STJ.



Chegada de presidente da República na Bolama.


Gaitu Baldé 

Coligação PAI-Terra Ranka em Conferência de imprensa.

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 Radio Voz Do Povo 

EUA/Eleições: Donald Trump eleito 47.º presidente dos Estados Unidos

© Eva Marie Uzcategui/Bloomberg via Getty Images    Por Lusa    06/11/24 

O candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, venceu as eleições presidenciais de terça-feira, tornando-se o 47.º Presidente dos Estados Unidos, apontam projeções da Fox News e CNN.

"Trump eleito 47.º presidente", escreveu o canal Fox News, próximo dos conservadores, após atribuir a vitória ao antigo presidente (2016-2020) na Pensilvânia e Wisconsin, dois estados decisivos na corrida à Casa Branca.

A Fox contabilizava 277 votos eleitorais, acima dos 270 'grandes eleitores' no Colégio Eleitoral necessários para assegurar a vitória, e atribuía 226 votos à candidata democrata e vice-presidente cessante, quando ainda não estavam fechadas as contagens.

A CNN, Associated Press e outros meios de comunicação confirmaram a vitória depois de atribuírem a Trump a vitória no estado do Wisconsin e confirmarem a conquista de 277 votos.

"O país precisa de se sarar, o nosso país precisa muito de ajuda", declarou Donald Trump, num discurso em Palm Beach, no estado da Florida, em que reivindicou "uma vitória política jamais vista no país".

Falando perante apoiantes, prometeu que o seu mandato será "a idade de ouro" dos EUA.

"Também temos o voto popular. Foi muito simpático vencer o voto popular, um grande sentimento de amor", disse, aludindo ao resultado do voto dos cidadãos, superior a 68 milhões, contra 63 milhões para Kamala Harris.

Donald Trump afirmou que a América garantiu "um mandato sem precedentes e poderoso".

"Recuperámos o controlo do Senado (...) Temos um grande grupo de senadores", sublinhou, após os republicanos terem recuperado a liderança da câmara alta do Congresso, declarou.

"E também parece que vamos manter a liderança da Câmara de Representantes", acrescentou, perante os aplausos dos apoiantes.

"Vamos recordar este dia como aquele em que o povo americano recuperou o controlo do seu país", referiu ainda.

Leia Também: "Vitória esmagadora em todas as frentes". Donald Trump conquista o Wisconsin e será o próximo presidente dos EUA 


Eleições EUA: Os republicanos recuperaram esta terça-feira o controlo do Senado dos EUA, ao conquistar 51 lugares, numa eleição em que um terço dos 100 senadores foi a votos, em simultâneo com as presidenciais, segundo a imprensa norte-americana.

© Reuters   Por Lusa   06/11/24 

 Republicanos recuperam controlo do Senado nos Estados Unidos

Os republicanos recuperaram esta terça-feira o controlo do Senado dos EUA, ao conquistar 51 lugares, numa eleição em que um terço dos 100 senadores foi a votos, em simultâneo com as presidenciais, segundo a imprensa norte-americana.

Nestas eleições, estavam em jogo 34 dos 100 lugares no Senado norte-americano, onde se confirmam os altos cargos do Governo e dos juízes do Supremo Tribunal Federal.

Até agora havia 51 democratas na câmara alta do Congresso dos Estados Unidos, mas o partido perdeu dois lugares.

Após a renúncia de Joe Manchin na Virgínia Ocidental, esse lugar foi recuperado pelo republicano Jim Justice, governador do estado, segundo projeções da agência Associated Press e dos canais ABC, CNN e CBS.

No mesmo sentido, o candidato republicano pelo estado do Ohio, Bernie Moreno, arrebatou um lugar ao Partido Democrata, vencendo as eleições sobre Sherrod Brown, que procurava a reeleição nas urnas, de acordo com a imprensa norte-americana.

O senador independente Bernie Sanders, símbolo do movimento progressista nos Estados Unidos, foi reeleito para um quarto mandato pelo estado de Vermont.

Sanders, de 83 anos, membro orgânico do Partido Democrata há anos e seu aliado em muitas questões legislativas, derrotou o republicano Gerald Malloy e renovou o seu assento na câmara alta por mais seis anos.

O legislador, defensor do aumento do salário mínimo federal e da saúde universal, e posicionado mais à esquerda do que o Partido Democrata, juntou-se à campanha da candidata presidencial Kamala Harris para pressionar os democratas a olharem para a "classe trabalhadora", como disse à agência EFE numa entrevista em outubro.

Também a antiga candidata presidencial (2020) Elizabeth Warren foi reeleita, pelo Ohio. Warren apresentou-se como uma defensora de uma classe média em apuros e é uma crítica dos regulamentos que beneficiam os ricos.

O senador republicano do Texas, Ted Cruz, foi reeleito, depois de superar uma corrida agressiva com o seu rival democrata, Colin Allred, e conseguiu assim manter o seu lugar no Senado, que ocupa desde 2013, segundo as projeções dos principais meios de comunicação social norte-americanos.

Se alguns rostos se repetem, esta eleição para o Senado fica também marcada por algumas estreias.

O democrata Andy Kim, 42 anos, tornou-se o primeiro coreano-americano a chegar ao Senado, pelo estado de New Jersey, ao derrotar o empresário republicano Curtis Bashaw para o lugar que ficou vago quando Bob Menendez se demitiu este ano após a sua condenação federal por acusações de suborno.

Numa entrevista recente, o eleito disse que essa conquista validaria a decisão dos seus pais, há 50 anos, de imigrar para os Estados Unidos.

Outra novidade na formação do Senado é a presença, em simultâneo, de duas mulheres negras, após a vitória de Angela Alsobrooks no Maryland e de Lisa Blunt Rochester no Delaware - ambas são democratas.

Até agora, três mulheres negras passaram pelo Senado: além da candidata democrata à Casa Branca e vice-presidente, Kamala Harris, também Carol Moseley Braun (Illinois) e Laphonza Butler (Califórnia).

Já a câmara baixa do Congresso, a Câmara dos Representantes, contará pela primeira vez com uma pessoa trangénero, após a eleição da democrata Sarah McBride (Delaware), que derrotou o candidato republicano John Whalen III, segundo projeções da NBC News.


Eleições EUA: O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, continua a liderar os votos eleitorais face à sua adversária democrata, Kamala Harris, à medida que as projeções dos estados do oeste do país começam a ser conhecidas.

© Getty Images    Por Lusa  06/11/24

 Trump lidera maioria dos estados à medida que projeções chegam ao Oeste

O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, continua a liderar os votos eleitorais face à sua adversária democrata, Kamala Harris, à medida que as projeções dos estados do oeste do país começam a ser conhecidas.

De acordo com projeções dos media norte-americanos, às 04:10 de hoje, Donald Trump tinha 205 votos eleitorais dos 270 necessários para assegurar o regresso à Casa Branca, contra 166 da atual vice-Presidente dos Estados e candidata democrata, mas ainda não eram conhecidas previsões para os sete estados considerados decisivos para a votação.

Trump obteve vitórias anunciadas nas últimas projeções da Associated Press e das cadeias televisivas CNN e Fox News nos estados de Utah (seis votos eleitorais), Idaho (quatro) e Montana (quatro)

Já Harris foi declarada vencedora na Califórnia, que vale 54 votos eleitorais, e Colorado (10).

Anteriormente, as projeções de media norte-americanos davam a vitória ao Ex-Presidente republicano no Texas 40), Ohio (17), Florida (30), Tennessee (11), Indiana (11), Missouri (10), Alabama (nove), Carolina do Sul (nove), Luisiana (oito), Kentucky (oito), Oklahoma (sete), Mississípi (seis), Arkansas (seis) Wyoming (três), Dakota do Norte e do Sul (três votos cada), Kansas (seis), e Virgínia Ocidental (quatro).

Kamala Harris ganhou pelo seu lado em Nova Iorque (28 votos eleitorais), Ilinois (19), Nova Jersey (14), Massachusetts (11), Maryland (10), Connecticut (sete), Rhode Island (quatro), Delaware (três), Vermont (três) e Distrito de Columbia (três).

Mais de 82 milhões de eleitores já votaram antecipadamente, e todos os olhares estão postos em sete "swing states" (assim chamados porque as respetivas intenções de voto oscilam de eleição para eleição): Arizona, Georgia, Michigan, Nevada, Carolina do Norte, Pensilvânia e Wisconsin.

Apesar de os eleitores irem às urnas, o Presidente é escolhido por sufrágio indireto, uma vez que o voto dos norte-americanos vai para um Colégio Eleitoral, constituído por 538 "grandes eleitores", representativos dos 50 estados norte-americanos. O vencedor das presidenciais norte-americanas terá de obter, no mínimo, 270 "grandes eleitores".