quarta-feira, 4 de dezembro de 2019
Não é a primeira vez que os nossos políticos foram assinar acordo no exterior do PAÍS. O NINO e KOUMBA foram assinar acordo na Guiné-Conakry, quando o NINO ia a segunda volta com o MALAM BACAI SANHA, Porém os acordos partidárias ou interpessoais não tem nada haver com o estado, ora bem não se esqueçam de que o acordo do Conakry e Lome não foram assinados na Guiné-Bissau, mas sim no estrangeiro no Capital destes país (Guinée-Conakry e Togo).
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quarta-feira, dezembro 04, 2019
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Comunicado do Movimento de Salvação do PRS sobre a segunda volta das presidenciais
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quarta-feira, dezembro 04, 2019
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DROGA: Polícia senegalesa apreende cocaína dissimulada em artesanato da Guiné-Bissau
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quarta-feira, dezembro 04, 2019
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VENDEDORES DO MERCADO DE BANDIM AMEAÇAM ESPALHAR LIXOS NAS VIAS PÚBLICAS
Vendedores do Mercado de Bandim ameaçam espalhar pelo chão os lixos colocados nos tanques ao longo da avenida e que não são recolhidos pela Câmara Municipal de Bissau (CMB). Os vendedores deram o ultimato para até esta noite.
Os tanques de lixos foram colocados desde sábado passado pela organização denominada “Bissau Cidade limpa Mindará - Homem Novo” e que visa tornar a cidade limpa.
As ameaças dos vendedores foram ouvidas, esta quarta-feira (4/12), durante a reportagem da Rádio Sol Mansi para inteirar da situação da higiene em que se encontra o mercado de Bandim, em Bissau.
À nossa reportagem, os vendedores reconhecem os valores higiénicos dos tanques colocados mas, advertem que os lixos não podem ficar naquela localidade porque é prejudicial à saúde pública. “Neste momento, os tanques vêm para nos ajudar mas o pessoal da câmara dizem que não têm as maquina para retirar os tanques que estão cheios de lixos há mais de quatro dias e a cheirar com os bichos a circular por tudo quanto é lado, por isso, esta noite, vamos espalhar os lixos no chão”, ameaçam.
“ Os lixos que estão a que vai causar-nos as doenças queremos por isso que a camara municipal de Bissau retire os lixos por que não podemos ficar com este doença, estamos a vender e pagar os impostos por tano vamos reunir esta noite para espalhar os lixos na estrada por que interessa com os lixos colocados no chão”.
Um outro utente do mercado diz estar preocupado porque os lixos são amontoados a frente do seu local de venda. “ Penso que o dono deste tanque «homem novo» doou de livre vontade sem contribuição do Estado e não colocou os tanques aqui sem um aviso prévio às autoridades camarárias de Bissau. Portanto, acho que é sabotagem da câmara”
Os moradores assim como os vendedores ouvidos pela nossa reportagem apelaram a Camara Municipal de Bissau para retirar urgentemente os lixos nos tanques. “Os lixos estão a nos incomodar”.
Os lixos colocados nos tanques na berma da estra principal da avenida combatentes da liberdade a pátria, em Bissau, já se encontram há mais de 5 dias sem serem recolhidos pela CMB.
Ainda esta semana, a Rádio Sol Mamsi constatou que a CMB só retira os lixos espalhados no chão e ignoram os tanques colocados por uma ONG guineense.
Tentamos saber o motivo junto da CMB, mas o director do saneamento básico disse que não vai falar no assunto porque não houve acordo prévio com o “homens novos”, organização que colocou os tanques nas diferentes ruas do país.
Por: Turé da Silva
radiosolmansi.net
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quarta-feira, dezembro 04, 2019
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Universidade Lusófona - Pró-Reitor nega acusação de perseguição aos membros do sindicato dos professores daquela instituição
Bissau, 04 dez 19 (ANG) – O Pró-Reitor da Universidade Lusófona da Guiné (ULG) nega ameaças de despedimento e clima de intimidação contra docentes que criaram sindicato dos professores para negociar a melhoria de condições, daquela instituição do ensino superior no país, como noticiou o jornal português “O Público”.
Nilton Soares de Sousa confrontado hoje pelo repórter da ANG relativamente a reportagem publicada no referido jornal português, segundo as quais a ULG funciona sem condições mínimas, desde falta de cadeiras,ventilação, mesas e de internet, concorda com alguns aspectos reportados pelo jornal, mas disse que a Direcção daquela instituição está a trabalhar para superar algumas escassez mencionadas.
Disse que a falha de internet, tem a ver com má qualidade do serviço que a empresa fornece aos seus clientes e neste caso particular a ULG não é o único com o problema da falha da rede de internet na Guiné-Bissau, explicando que isso se verifica em quase todas as instituições e que mesmo assim cumprem com a sua obrigação.
Sobre a insuficiência de ventilação, o Pró-Reitor da ULG disse também que se deve ao péssimo serviço de energia eléctrica que o país oferece.
“Hà uma variação enorme do fornecimento da energia eléctrica e isso não permite o normal funcionamento dos aparelhos de ar condicionados, devido ao péssimo serviço de luz eléctrica que o país oferece as instituições que precisam de ventilação constante. A queda de corrente eléctrica provocou em muitas ocasiões, curto circuito, que danificou o nosso painel de distribuição da corrente”, explicou.
Aquele responsável afirmou que no momento, a ULG funciona sem ventilação mas que não é só a ULG que enfrenta esse problema.
Reconheceu a insuficiência de cadeiras, mas alega que tal se deve a superlotação dos estudantes, informando que a questão vai ser superada com regularização da situação dos alunos relativamente as inscrições e pagamento das dividas que os mesmos contraíram com a instituição.
“A ULG dispõe de 4.000 alunos e pouco menos de 90 por cento deles é que se inscrevera. Há muitos que ficaram anos e anos sem efectuar nenhum pagamento trimestral mas que continuam a frequentar as aulas”, revelou, acrescentando que já publicaram circular onde informaram aos estudantes sobre as formas como devem regularizar as suas situações.
Avisa que o estudante que tiver dívidas acumuladas de 270.000 FCFA até 360.000 poderá regularizar a sua situação pagando a inscrição do semestre do presente ano em duas prestações.
Disse que aquele que tiver dívidas acima dos 360.000 FCFA será suspenso das aulas e deverá tratar da sua dívida com o Administrador.
Nilton Soares de Sousa afirmou que isto vai permitir a ULG reorganizar as salas.
Disse que existem alunos que não cumprirem com as suas obrigações em termos de pagamento de propinas, mas que continuam a frequentar aulas e que esta situação não é bom para uma instituição cujo funcionamento depende do pagamento dos estudantes.
Quanto a falta de livros na biblioteca, disse que, de facto, a maior parte dos conteúdos bibliográficos estão disponíveis na internet, mesmo assim reconheceu a escassez e prometeu melhorar a situação.
Em relação a recusa de atribuição do horário de aulas aos membros do sindicato, Nilton de Sousa nega essas acusações e justificou a situação com a ausência sistemática de alguns docentes nas aulas, e alega que muitos não tinham condições , em função da suas formações para continuar a leccionar e que outros estavam a dar aulas nas disciplinas que não dominam, e por isso contratou-se professores com diploma de mestrados.
“Isso não tem nada a ver com criação do sindicato ou de ser sindicalista”, afirmou.
E no que diz respeito a assinatura de contrato com os docentes, o Pró-Reitor da ULG disse que entregou ao sindicato uma proposta para celebração de contrato e do valor fixo de salário mensal a ser pago aos professores mas que o sindicato é que não apresentou a referida proposta aos seus associados.
ANG/LPG/ÂC//SG
Nilton Soares de Sousa confrontado hoje pelo repórter da ANG relativamente a reportagem publicada no referido jornal português, segundo as quais a ULG funciona sem condições mínimas, desde falta de cadeiras,ventilação, mesas e de internet, concorda com alguns aspectos reportados pelo jornal, mas disse que a Direcção daquela instituição está a trabalhar para superar algumas escassez mencionadas.
Disse que a falha de internet, tem a ver com má qualidade do serviço que a empresa fornece aos seus clientes e neste caso particular a ULG não é o único com o problema da falha da rede de internet na Guiné-Bissau, explicando que isso se verifica em quase todas as instituições e que mesmo assim cumprem com a sua obrigação.
Sobre a insuficiência de ventilação, o Pró-Reitor da ULG disse também que se deve ao péssimo serviço de energia eléctrica que o país oferece.
“Hà uma variação enorme do fornecimento da energia eléctrica e isso não permite o normal funcionamento dos aparelhos de ar condicionados, devido ao péssimo serviço de luz eléctrica que o país oferece as instituições que precisam de ventilação constante. A queda de corrente eléctrica provocou em muitas ocasiões, curto circuito, que danificou o nosso painel de distribuição da corrente”, explicou.
Aquele responsável afirmou que no momento, a ULG funciona sem ventilação mas que não é só a ULG que enfrenta esse problema.
Reconheceu a insuficiência de cadeiras, mas alega que tal se deve a superlotação dos estudantes, informando que a questão vai ser superada com regularização da situação dos alunos relativamente as inscrições e pagamento das dividas que os mesmos contraíram com a instituição.
“A ULG dispõe de 4.000 alunos e pouco menos de 90 por cento deles é que se inscrevera. Há muitos que ficaram anos e anos sem efectuar nenhum pagamento trimestral mas que continuam a frequentar as aulas”, revelou, acrescentando que já publicaram circular onde informaram aos estudantes sobre as formas como devem regularizar as suas situações.
Avisa que o estudante que tiver dívidas acumuladas de 270.000 FCFA até 360.000 poderá regularizar a sua situação pagando a inscrição do semestre do presente ano em duas prestações.
Disse que aquele que tiver dívidas acima dos 360.000 FCFA será suspenso das aulas e deverá tratar da sua dívida com o Administrador.
Nilton Soares de Sousa afirmou que isto vai permitir a ULG reorganizar as salas.
Disse que existem alunos que não cumprirem com as suas obrigações em termos de pagamento de propinas, mas que continuam a frequentar aulas e que esta situação não é bom para uma instituição cujo funcionamento depende do pagamento dos estudantes.
Quanto a falta de livros na biblioteca, disse que, de facto, a maior parte dos conteúdos bibliográficos estão disponíveis na internet, mesmo assim reconheceu a escassez e prometeu melhorar a situação.
Em relação a recusa de atribuição do horário de aulas aos membros do sindicato, Nilton de Sousa nega essas acusações e justificou a situação com a ausência sistemática de alguns docentes nas aulas, e alega que muitos não tinham condições , em função da suas formações para continuar a leccionar e que outros estavam a dar aulas nas disciplinas que não dominam, e por isso contratou-se professores com diploma de mestrados.
“Isso não tem nada a ver com criação do sindicato ou de ser sindicalista”, afirmou.
E no que diz respeito a assinatura de contrato com os docentes, o Pró-Reitor da ULG disse que entregou ao sindicato uma proposta para celebração de contrato e do valor fixo de salário mensal a ser pago aos professores mas que o sindicato é que não apresentou a referida proposta aos seus associados.
ANG/LPG/ÂC//SG
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quarta-feira, dezembro 04, 2019
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Universidade Lusófona - Porta-voz do sindicato dos professores confirma falta de condições naquela instituição
Bissau, 04 dez 19 (ANG) –O porta-voz do sindicato dos professores da Universidade Lusófona da Guiné (SINDEF) confirmou hoje a falta de condições naquale estabelecimento de ensino superior.
Em declarações à Agência de Notícias da Guiné( ANG), Nérico Pereira Mendes disse que a ULG se depara com insuficiência de cadeiras,mesas,ventilação, falhas de internet e que não dispõe de uma sala para os professores, a fim de poderem preparar melhor os conteúdos a serem leccionados.
O sindicalista, para além de concordar com a reportagem publicada pelo jornal português “O Público”, no dia 02 de dezembro, na qual foi revelada a falta de meios materiais na ULG, disse que na biblioteca da instituição a maioria dos livros não tem conteúdos leccionados pelos docentes.
Indicou ainda a insuficiência de equipamentos nos laboratórios dos cursos da Ciências do Mar e Ambiente e de Enfermagem Superior.
Nérico Pereira Mendes diz haver tentativa de coação dos professores da parte da direcção da ULG para assinarem contratos de prestação de serviço, uma situação que diz ter sido mantida inalterado.
O sindicalista disse que a situação está a melhorar aos poucos, porque agora é permitida fazer críticas sobre as más condições da Universidade e quanto a insuficiência de cadeiras disse que a situação continua na mesma, ou seja os alunos continuam a movimentar-se de um lado para outro a procura da cadeira para assistir aulas e a internet não é compatível ,porque para pesquisar uma matéria a pessoa fica mais de hora e isso não é normal para uma instituição de ensino superior.
“A direcção recusou atribuir o horário à todos os membros sindicais porque estes recusaram assinar a proposta salarial apresentada pela ULG, por não estar em conformidade com a carga horária”, disse.
Pediu aos colegas para acompanharem o sindicato nas suas accões por forma a contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos docentes, e do ensino.
Por sua vez, o Secretário-Geral da Associação Académica da Universidade Lusófona da Guiné, instado a falar da insuficiência das cadeiras relaciona essa insuficiência a situação de ingresso de novos estudantes, mas disse que a situação está a ser resolvida paulatinamente pela direcção daquela instituição académica.
Ducamar Mancabo reconheceu a falta de livros na biblioteca e a procura de conteúdos pelos estudantes na internet, apesar da sua fraca qualidade.
“O estudante que faz pesquisa paga 250 FCFA por hora e mais de uma hora se paga 500 FCFA e o dinheiro é revertido na aquisição da internet para este computador, enquanto se resolve a questão de fraca capacidade de internet”, revelou.
Sobre a falha de internet Ducamar Mancabo confirmou a sua insuficiência, mas isso, conforme ele, tem a ver com a conjuntura do país ou seja “não é só naquela universidade que isso acontece”.
“Dos doze cursos disponíveis na ULG, somente dois deles têm laboratórios, nomeadamente da Ciência do Mar e Ambiente e a Enfermagem Superior apesar de não dispor de equipamentos desejáveis”, disse o estudante.
ANG/LPG/ÂC//SG
Em declarações à Agência de Notícias da Guiné( ANG), Nérico Pereira Mendes disse que a ULG se depara com insuficiência de cadeiras,mesas,ventilação, falhas de internet e que não dispõe de uma sala para os professores, a fim de poderem preparar melhor os conteúdos a serem leccionados.
O sindicalista, para além de concordar com a reportagem publicada pelo jornal português “O Público”, no dia 02 de dezembro, na qual foi revelada a falta de meios materiais na ULG, disse que na biblioteca da instituição a maioria dos livros não tem conteúdos leccionados pelos docentes.
Indicou ainda a insuficiência de equipamentos nos laboratórios dos cursos da Ciências do Mar e Ambiente e de Enfermagem Superior.
Nérico Pereira Mendes diz haver tentativa de coação dos professores da parte da direcção da ULG para assinarem contratos de prestação de serviço, uma situação que diz ter sido mantida inalterado.
O sindicalista disse que a situação está a melhorar aos poucos, porque agora é permitida fazer críticas sobre as más condições da Universidade e quanto a insuficiência de cadeiras disse que a situação continua na mesma, ou seja os alunos continuam a movimentar-se de um lado para outro a procura da cadeira para assistir aulas e a internet não é compatível ,porque para pesquisar uma matéria a pessoa fica mais de hora e isso não é normal para uma instituição de ensino superior.
“A direcção recusou atribuir o horário à todos os membros sindicais porque estes recusaram assinar a proposta salarial apresentada pela ULG, por não estar em conformidade com a carga horária”, disse.
Pediu aos colegas para acompanharem o sindicato nas suas accões por forma a contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos docentes, e do ensino.
Por sua vez, o Secretário-Geral da Associação Académica da Universidade Lusófona da Guiné, instado a falar da insuficiência das cadeiras relaciona essa insuficiência a situação de ingresso de novos estudantes, mas disse que a situação está a ser resolvida paulatinamente pela direcção daquela instituição académica.
Ducamar Mancabo reconheceu a falta de livros na biblioteca e a procura de conteúdos pelos estudantes na internet, apesar da sua fraca qualidade.
“O estudante que faz pesquisa paga 250 FCFA por hora e mais de uma hora se paga 500 FCFA e o dinheiro é revertido na aquisição da internet para este computador, enquanto se resolve a questão de fraca capacidade de internet”, revelou.
Sobre a falha de internet Ducamar Mancabo confirmou a sua insuficiência, mas isso, conforme ele, tem a ver com a conjuntura do país ou seja “não é só naquela universidade que isso acontece”.
“Dos doze cursos disponíveis na ULG, somente dois deles têm laboratórios, nomeadamente da Ciência do Mar e Ambiente e a Enfermagem Superior apesar de não dispor de equipamentos desejáveis”, disse o estudante.
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quarta-feira, dezembro 04, 2019
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MADEM-G15 acusou hoje a representação das Nações Unidas na Guiné-Bissau de ser parcial e criticou a reunião com os régulos convocada para amanhã pelo Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz (UNIOGBIS)
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quarta-feira, dezembro 04, 2019
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Opinião: OS ECOS DA ECO: A MOEDA COMUM DA CEDEAO
No entender de alguns economistas africanos a possível entrada em circulação da moeda única da Comunidade Económica dos Estados da Africa Ocidental (CEDEAO) prevista em 2020 é uma janela de oportunidade que poderá trazer bons ventos para a saúde económica da sub-região. Já para outros, trata-se um forte alarme que indica a entrada numa zona de turbulências cuja duração nem o piloto pode revelar. Daí surge uma questão: o que será dos países da CEDEAO com a ECO em circulação? Quais as vantagens e inconveniências dessa moeda? A resposta a estas e outras questões constituem o principal objectivo deste artigo.
Contexto
A CEDEAO foi criada em maio de 1975 pelo Tratado de Lagos, por um grupo de 15 países (Benim, o Burkina Faso, o Cabo Verde, a Costa do Marfim, a Gâmbia, o Gana, a Guiné-Conakry, a Guiné-Bissau, a Libéria, o Mali, o Níger, a Nigéria, a Serra Leoa, o Senegal e o Togo) e o seu mandato é promover a integração económica em todas as áreas de actividade dos Estados-membros. A Visão da CEDEAOé «estabelecer uma região sem fronteiras, onde a população acede aos recursos abundantes da região e demonstra a capacidade de os explorar pela criação de oportunidades num ambiente sustentável».
Aqui temos, no entanto, um espaço económico e social muito heterogéneo. No que diz respeito ao peso económico e a representação demográfica, a CEDEAO é consideravelmente dominada pela Nigéria que representa cerca de 52% da população e 65% do Produto Interno Bruto (PIB) da sub-região. O Cabo-Verde é o país com o menor número de população (0,5%) e representa 0,3% PIB da comunidade. A Guiné-Bissau é a menor economia da sub-região, representa apenas 0,2% do total do PIB e 0,5% do total da população da CEDEAO.
O segundo maior país em termos demográficos e económicos é o Gana, com respectivamente 7,8% da população total e 10,8% do PIB. A repartição demográfica e económica da CEDEAO é apresentada na Figura 1.
O projecto da moeda única
A CEDEAO engloba duas (02) zonas monetárias: (i) a União Económica e Monetária da Africa Ocidental, de sigla UEMOA, criada em 1973 por um grupo de oito países (Benim, Burkina Faso, Côte d’Ivoire, Guiné-Bissau, Mali, Níger, Senegal e o Togo), que partilham a mesma moeda (FCFA) ancorada ao Euro e (ii) a Zona Monetária Oeste-africana (ZMOA) criada em 2000, por cinco países (Ghana, Gambia, Nigéria, Serra Leoa, Guiné-Conakry) e posteriormente contou com a adesão da Libéria e de Cabo-Verde. Inspirado no modelo da União Europeia, a ZMOA foi criada com o objectivo de estabelecer uma zona de convergência macroeconómica que deveria dar origem à moeda única da Africa Ocidental.
Para introduzir a moeda única, os Chefes de Estado da CEDEAO tinham dois projectos na mesa. O primeiro projecto consistia em extensão da zona UEMOA ao resto dos países da comunidade. Esse projecto oferece uma moeda estável com uma garantia de convertibilidade da França, na sequência do tratado da UEMOA assinado em 1973. Os oito países que compõem a UEMOA apresentam os indicadores macroeconómicos quase homogêneos e totalizam cerca de 21% do PIB da CEDEAO. O segundo projecto sugeria o abandono do FCFA e outras 7 moedas. Esse projecto foi iniciado pelos países da ZMOA e defende a definição de um sistema de referência consensual, ao qual cada país membro deve cumprir num horizonte temporal definido. Esses critérios de convergência repousam essencialmente, sobre o nível da inflação, o défice público, a divida publica e as reservas cambiais a fim de garantir uma certa homogeneidade dos indicadores macroeconómicos e, por conseguinte, a estabilidade monetária na zona comum. Entretanto, o peso económico da ZMOA que representa cerca de 79% do PIB da comunidade acabou por decidir pelo segundo projecto.
A difícil concretização do projecto ECO
A entrada em circulação da moeda única inicialmente prevista para Dezembro de 2009 foi deferida para Janeiro 2015 e, em seguida postergada para 2020. Esse deferimento é justificado, entre outros, pelo fraco avanço dos Estados membros no cumprimento dos critérios de convergências fixados. Na verdade, o relatório de convergência de indicadores macroeconómicos de 2016, apresentado no quadro à seguir, demonstra que nenhum critério foi respeitado por todos os países membros da CEDEAO.
Ainda segundo o mesmo relatório, apenas um país (a Libéria) conseguiu respeitar os critérios estabelecidos. Com a excepção do rácio do défice orçamental/PIB, a maioria dos países da UEMOA respeitam os 5 critérios de convergência, excepto o Togo que segue 4 critérios, com o rácio da divida publica/PIB acima do limite. O Gana, a Serra Leoa e a Gambia são os mais atrasados em termos de convergência, todos com apenas 2 critérios respeitados. Nota-se as dificuldades dos Estados membros da CEDEAO no que diz respeito ao cumprimento da disciplina fiscal, nomeadamente o limite do défice orçamental fixado a 3% do PIB. Em 2016 apenas 3 países (Guiné-Conakry, Libéria e Nigéria) conseguiram manter-se nos limites. Nota-se igualmente, a persistência da inflação na Nigéria, Gana e Serra Leoa com índices aproximadamente de 15,7%, 17,5% e 10,8% respectivamente.
No que respeita aos critérios de segundo nível, observa-se uma intensa volatilidade das moedas da Nigéria (-23,5%), a Serra Leoa (-19,1%) e a Guiné-Conakry (-16,4%) contra uma banda de flutuação fixada entre -10% e +10%. No que refere o rácio da Divida Publica, os outsiders em 2016 são: Cabo-Verde (128,6% do PIB), Gambia (117,3% do PIB) o Togo (79,4% do PIB) e Gana (73,1% do PIB).
Não obstante o crescimento económico da sub-região de 3% em 2018 e de 3,4% esperados em 2019, a situação do rácio défice orçamental se deteriorou, segundo o relatório de 2017. Cinco (5) países cumprem a norma contra sete (7) em 2017. Por outro lado, há melhorias em termos de conformidade com os critérios de inflação e o financiamento do défice orçamental pelo Banco Central, respectivamente 12 e 14 do número total de países que atendem a esses critérios.
O modelo monetário da moeda única – ECO
Em sua reunião de Junho de 2019, o comité ministerial do programa da moeda única da CEDEAO adoptou, por consenso, “ECO” como denominação a da sua moeda. Entre os temas debatidos durante a reunião figuram questões como o estado da convergência económica, o regime cambial, a estrutura da política monetária, e modelo do Banco Central.
Segundo o mesmo relatório, o modelo adoptado é de um Banco Central Federal que contara com os Bancos Centrais dos países membros como estruturas operacionais na execução do seu mandato. O regime de câmbio será flexível, isto é, sem âncora cambial a uma moeda externa.
As perspectivas económicas positivas
Um dos objectivos de criação da moeda única da CEDEAO é de facilitar as trocas comerciais entre os Estados membros sem barreiras cambiais. De facto, se o projecto for adequadamente implementado, vários países que actualmente apresentam enormes dificuldades em converter as suas moedas locais terão a possibilidade de ter uma moeda fácil de converter. Assim, cada país poderá se especializar na produção de determinados bens, dos quais, os outros países terão necessidade de aprovisionamento, intensificando as trocas comerciais internas e substituindo as importações fora da zona.
Para que isso aconteça devidamente, será necessário implementar um mecanismo de reciclagem de excedentes, ou seja, os países excedentários deverão investir uma parte dos seus excedentes financeiros em projectos produtivos dos países deficitários, gerando impostos e reforçando as suas capacidades produtivas. Feito isto, o impacto desses investimentos no rendimento e no bem-estar das famílias deixara o terreno fértil para escoamento de novos produtos dos países excedentários. E no fim, todos saem a ganhar. Desta forma, o projecto poderá resolver outros problemas tais como a fraca autonomia monetária. O Banco Central Federal poderá, sem interferência estrangeira, conduzir uma política monetária direccionada aos verdadeiros desafios internos da região e facilitar a competitividade externa. Dito de outra forma, a política monetária passará a ser um instrumento estratégico para o desenvolvimento da região.
As perspectivas económicas negativas
A estabilidade económica da zona dependerá essencialmente, da homogeneidade dos indicadores macroeconómicos e das políticas económicas da Nigéria, tendo em conta o seu papel hegemónico na economia da CEDEAO. Por outras palavras, a Nigéria será quem determina o ritmo de dança e os outros terão que assimilar quanto mais rápido possível esse ritmo para que a festa continue. É de referir que a economia nigeriana é consideravelmente exposta aos choques externos o que justifica a sua intensa volatilidade.
A maioria dos países da ZMOA estão habituados à flutuações cambiais e pressões inflacionárias, enquanto os países da UEMOA contam com uma moeda estável e com a inflação sob controle. Porem, os países da UEMOA terão que abdicar desse conforto em detrimento de outras vantagens oferecidas pelo novo projecto. Existe uma forte probabilidade de os países com stock de divida elevada terem de suportar elevados serviços da divida em consequência de uma eventual desvalorização da moeda comum à quando da fixação da sua paridade e, de mesmo modo, que se espera uma forte fuga do capital estrangeiro devido a incerteza que será implantada no período de adaptação.
Considerações finais
A entrada em circulação da moeda única da CEDEAO depende da vontade politica dos Estados membros no que concerne ao cumprimento dos seus compromissos. Essa vontade deve refletir-se imediatamente nas suas politicas públicas. A Nigéria terá um papel crucial para a estabilidade económica da zona e antes de tudo deve controlar as flutuações do “naira” e a evolução dos preços ao nível requerido.
Quanto à capacidade de absorção de devisas para atender as necessidades de importação, as três grandes potências económicas (Nigeria, Ghana e Cote d’Ivoire) são simultaneamente uns dos maiores exportadores de matérias primas em Africa e apresentam balanças comercias geralmente positivas. Os países deficitários em termos de comercio internacional têm menor peso económico e os seus défices serão absorvidos pelos grandes exportadores sem por em causa a cotação da moeda local.
Por: Suleimane DJALO,
Economista financiero,
Pesquisador INEP Guiné-Bissau
Agradecimentos: aos Profs. Drs. Mamadu Lamarana Bari e Sandro Mendonça, pela contribuição crítica.
OdemocrataGB
Contexto
A CEDEAO foi criada em maio de 1975 pelo Tratado de Lagos, por um grupo de 15 países (Benim, o Burkina Faso, o Cabo Verde, a Costa do Marfim, a Gâmbia, o Gana, a Guiné-Conakry, a Guiné-Bissau, a Libéria, o Mali, o Níger, a Nigéria, a Serra Leoa, o Senegal e o Togo) e o seu mandato é promover a integração económica em todas as áreas de actividade dos Estados-membros. A Visão da CEDEAOé «estabelecer uma região sem fronteiras, onde a população acede aos recursos abundantes da região e demonstra a capacidade de os explorar pela criação de oportunidades num ambiente sustentável».
Aqui temos, no entanto, um espaço económico e social muito heterogéneo. No que diz respeito ao peso económico e a representação demográfica, a CEDEAO é consideravelmente dominada pela Nigéria que representa cerca de 52% da população e 65% do Produto Interno Bruto (PIB) da sub-região. O Cabo-Verde é o país com o menor número de população (0,5%) e representa 0,3% PIB da comunidade. A Guiné-Bissau é a menor economia da sub-região, representa apenas 0,2% do total do PIB e 0,5% do total da população da CEDEAO.
O segundo maior país em termos demográficos e económicos é o Gana, com respectivamente 7,8% da população total e 10,8% do PIB. A repartição demográfica e económica da CEDEAO é apresentada na Figura 1.
O projecto da moeda única
A CEDEAO engloba duas (02) zonas monetárias: (i) a União Económica e Monetária da Africa Ocidental, de sigla UEMOA, criada em 1973 por um grupo de oito países (Benim, Burkina Faso, Côte d’Ivoire, Guiné-Bissau, Mali, Níger, Senegal e o Togo), que partilham a mesma moeda (FCFA) ancorada ao Euro e (ii) a Zona Monetária Oeste-africana (ZMOA) criada em 2000, por cinco países (Ghana, Gambia, Nigéria, Serra Leoa, Guiné-Conakry) e posteriormente contou com a adesão da Libéria e de Cabo-Verde. Inspirado no modelo da União Europeia, a ZMOA foi criada com o objectivo de estabelecer uma zona de convergência macroeconómica que deveria dar origem à moeda única da Africa Ocidental.
Para introduzir a moeda única, os Chefes de Estado da CEDEAO tinham dois projectos na mesa. O primeiro projecto consistia em extensão da zona UEMOA ao resto dos países da comunidade. Esse projecto oferece uma moeda estável com uma garantia de convertibilidade da França, na sequência do tratado da UEMOA assinado em 1973. Os oito países que compõem a UEMOA apresentam os indicadores macroeconómicos quase homogêneos e totalizam cerca de 21% do PIB da CEDEAO. O segundo projecto sugeria o abandono do FCFA e outras 7 moedas. Esse projecto foi iniciado pelos países da ZMOA e defende a definição de um sistema de referência consensual, ao qual cada país membro deve cumprir num horizonte temporal definido. Esses critérios de convergência repousam essencialmente, sobre o nível da inflação, o défice público, a divida publica e as reservas cambiais a fim de garantir uma certa homogeneidade dos indicadores macroeconómicos e, por conseguinte, a estabilidade monetária na zona comum. Entretanto, o peso económico da ZMOA que representa cerca de 79% do PIB da comunidade acabou por decidir pelo segundo projecto.
A difícil concretização do projecto ECO
A entrada em circulação da moeda única inicialmente prevista para Dezembro de 2009 foi deferida para Janeiro 2015 e, em seguida postergada para 2020. Esse deferimento é justificado, entre outros, pelo fraco avanço dos Estados membros no cumprimento dos critérios de convergências fixados. Na verdade, o relatório de convergência de indicadores macroeconómicos de 2016, apresentado no quadro à seguir, demonstra que nenhum critério foi respeitado por todos os países membros da CEDEAO.
Ainda segundo o mesmo relatório, apenas um país (a Libéria) conseguiu respeitar os critérios estabelecidos. Com a excepção do rácio do défice orçamental/PIB, a maioria dos países da UEMOA respeitam os 5 critérios de convergência, excepto o Togo que segue 4 critérios, com o rácio da divida publica/PIB acima do limite. O Gana, a Serra Leoa e a Gambia são os mais atrasados em termos de convergência, todos com apenas 2 critérios respeitados. Nota-se as dificuldades dos Estados membros da CEDEAO no que diz respeito ao cumprimento da disciplina fiscal, nomeadamente o limite do défice orçamental fixado a 3% do PIB. Em 2016 apenas 3 países (Guiné-Conakry, Libéria e Nigéria) conseguiram manter-se nos limites. Nota-se igualmente, a persistência da inflação na Nigéria, Gana e Serra Leoa com índices aproximadamente de 15,7%, 17,5% e 10,8% respectivamente.
No que respeita aos critérios de segundo nível, observa-se uma intensa volatilidade das moedas da Nigéria (-23,5%), a Serra Leoa (-19,1%) e a Guiné-Conakry (-16,4%) contra uma banda de flutuação fixada entre -10% e +10%. No que refere o rácio da Divida Publica, os outsiders em 2016 são: Cabo-Verde (128,6% do PIB), Gambia (117,3% do PIB) o Togo (79,4% do PIB) e Gana (73,1% do PIB).
Não obstante o crescimento económico da sub-região de 3% em 2018 e de 3,4% esperados em 2019, a situação do rácio défice orçamental se deteriorou, segundo o relatório de 2017. Cinco (5) países cumprem a norma contra sete (7) em 2017. Por outro lado, há melhorias em termos de conformidade com os critérios de inflação e o financiamento do défice orçamental pelo Banco Central, respectivamente 12 e 14 do número total de países que atendem a esses critérios.
O modelo monetário da moeda única – ECO
Em sua reunião de Junho de 2019, o comité ministerial do programa da moeda única da CEDEAO adoptou, por consenso, “ECO” como denominação a da sua moeda. Entre os temas debatidos durante a reunião figuram questões como o estado da convergência económica, o regime cambial, a estrutura da política monetária, e modelo do Banco Central.
Segundo o mesmo relatório, o modelo adoptado é de um Banco Central Federal que contara com os Bancos Centrais dos países membros como estruturas operacionais na execução do seu mandato. O regime de câmbio será flexível, isto é, sem âncora cambial a uma moeda externa.
As perspectivas económicas positivas
Um dos objectivos de criação da moeda única da CEDEAO é de facilitar as trocas comerciais entre os Estados membros sem barreiras cambiais. De facto, se o projecto for adequadamente implementado, vários países que actualmente apresentam enormes dificuldades em converter as suas moedas locais terão a possibilidade de ter uma moeda fácil de converter. Assim, cada país poderá se especializar na produção de determinados bens, dos quais, os outros países terão necessidade de aprovisionamento, intensificando as trocas comerciais internas e substituindo as importações fora da zona.
Para que isso aconteça devidamente, será necessário implementar um mecanismo de reciclagem de excedentes, ou seja, os países excedentários deverão investir uma parte dos seus excedentes financeiros em projectos produtivos dos países deficitários, gerando impostos e reforçando as suas capacidades produtivas. Feito isto, o impacto desses investimentos no rendimento e no bem-estar das famílias deixara o terreno fértil para escoamento de novos produtos dos países excedentários. E no fim, todos saem a ganhar. Desta forma, o projecto poderá resolver outros problemas tais como a fraca autonomia monetária. O Banco Central Federal poderá, sem interferência estrangeira, conduzir uma política monetária direccionada aos verdadeiros desafios internos da região e facilitar a competitividade externa. Dito de outra forma, a política monetária passará a ser um instrumento estratégico para o desenvolvimento da região.
As perspectivas económicas negativas
A estabilidade económica da zona dependerá essencialmente, da homogeneidade dos indicadores macroeconómicos e das políticas económicas da Nigéria, tendo em conta o seu papel hegemónico na economia da CEDEAO. Por outras palavras, a Nigéria será quem determina o ritmo de dança e os outros terão que assimilar quanto mais rápido possível esse ritmo para que a festa continue. É de referir que a economia nigeriana é consideravelmente exposta aos choques externos o que justifica a sua intensa volatilidade.
A maioria dos países da ZMOA estão habituados à flutuações cambiais e pressões inflacionárias, enquanto os países da UEMOA contam com uma moeda estável e com a inflação sob controle. Porem, os países da UEMOA terão que abdicar desse conforto em detrimento de outras vantagens oferecidas pelo novo projecto. Existe uma forte probabilidade de os países com stock de divida elevada terem de suportar elevados serviços da divida em consequência de uma eventual desvalorização da moeda comum à quando da fixação da sua paridade e, de mesmo modo, que se espera uma forte fuga do capital estrangeiro devido a incerteza que será implantada no período de adaptação.
Considerações finais
A entrada em circulação da moeda única da CEDEAO depende da vontade politica dos Estados membros no que concerne ao cumprimento dos seus compromissos. Essa vontade deve refletir-se imediatamente nas suas politicas públicas. A Nigéria terá um papel crucial para a estabilidade económica da zona e antes de tudo deve controlar as flutuações do “naira” e a evolução dos preços ao nível requerido.
Quanto à capacidade de absorção de devisas para atender as necessidades de importação, as três grandes potências económicas (Nigeria, Ghana e Cote d’Ivoire) são simultaneamente uns dos maiores exportadores de matérias primas em Africa e apresentam balanças comercias geralmente positivas. Os países deficitários em termos de comercio internacional têm menor peso económico e os seus défices serão absorvidos pelos grandes exportadores sem por em causa a cotação da moeda local.
Por: Suleimane DJALO,
Economista financiero,
Pesquisador INEP Guiné-Bissau
Agradecimentos: aos Profs. Drs. Mamadu Lamarana Bari e Sandro Mendonça, pela contribuição crítica.
OdemocrataGB
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quarta-feira, dezembro 04, 2019
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Deputado Nhina Mendes na reunion com a estrutura de circle 20 Região de cacheu assumiu o total controle o povo respondeu a chamada do posso excelente deutado viva general USE Embalo presidente
Ilustre deputado Nhina mendes no controle total da Região de Cacheu viva Madem g15 general USE Embalo presidente
Mutaro Cassama Cassama
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quarta-feira, dezembro 04, 2019
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Paigc reage assinatura acordo entre Umaro Cissoko Embalo e Nuno Gomes Na Biam.
PARTIDO AFRICANO DA INDEPENDÊNCIA DA GUINÉ E CABO-VERDE
Directoria Nacional de Campanha Eleitoral
Comunicado de Imprensa
O PAIGC e a sua Directoria Nacional de Campanha Eleitoral tomaram conhecimento através dos media da assinatura de um Acordo para a Estabilidade Política entre o Candidato Úmaro Cissoko Embaló, dito General e o Senhor Eng. Nuno Gomes Nabiam, tendo como testemunhas os Senhores Braima Camará, em nome do MADEM G15, Alberto Nambeia em nome do PRS e do próprio Nuno Nabiam em nome da APU-PDGB.
O referido acordo tem na sua página final Bissau como lugar onde ele foi subscrito, tendo o mesmo sido transferido para Dakar, onde eventualmente os seus mentores contam com o apadrinhamento das autoridades políticas deste país.
Neste sentido, cabe perguntar aos mentores do referido acordo se ele não poderia ter sido assinado em Bissau? E o porquê da sua assinatura em Dakar?
Torna-se claro e inquestionável que isso demonstra uma ausência total não só de absoluta de consciência nacional, como igualmente de uma total e completa independência de pensamento.
Poder-se-ia mesmo classificar este acto de assinatura deste acordo como de um crime lesa-pátria, numa Pátria forjada na luta com o sacrifício e o suor de grandes guineenses, como Amílcar Cabral, Domingos Ramos, Nino Vieira, Osvaldo Vieira, Quemo Mané, Canha Nan Tunguê, Francisco Mendes, Pansau Na Isna, entre tantos outros que glorificaram a luta com a sua coragem e o seu patriotismo.
Assinar um Acordo desta natureza em território estrangeiro para além de esconder duvidosos interesses, demonstra ser uma acção antipatriótica que pode configurar alienação de uma porção da nossa soberania, na justa medida em que nenhum guineenses se devem esquecer que as eleições presidenciais de 29 de dezembro não são só cruciais como decisivas para o futuro político, económico e social da Guiné-Bissau, como igualmente é um acto absolutamente inaceitável qualquer tipo de ingerência, venha ela donde vier, no processo eleitoral em curso no nosso país.
Os autores materiais destes actos estão a cometer um crime contra a independência e soberania da Guiné-Bissau, facto que também não nos admira nem colhe de surpresa, pois os que assinaram este dito acordo, são figuras intimamente ligadas ao grupo que levou este nosso martirizado país à situação de desgraça em que se encontra nos planos económico e social.
O PAIGC e a sua Directoria Nacional de Campanha Eleitoral apelam aos guineenses no sentido de se manterem alertas e atentos as manobras que este grupo está urdindo com a conivência de interesses alheiros à Guiné-Bissau.
A hora é de nos mantermos unidos e coesos para que possamos conjunta e responsavelmente defender os superiores interesses do povo guineense, acção que passa na escolha, através das urnas do candidato que saiba defender e proteger a Guiné-Bissau e todos os seus filhos e todos os cidadãos do mundo que escolheram esta terra para trabalhar e viver.
Viva o PAIGC!
Viva o Candidato do PAIGC, Eng. Domingos Simões Pereira!
Viva a Guiné-Bissau!
Fonte Aliu Cande
Directoria Nacional de Campanha Eleitoral
Comunicado de Imprensa
O PAIGC e a sua Directoria Nacional de Campanha Eleitoral tomaram conhecimento através dos media da assinatura de um Acordo para a Estabilidade Política entre o Candidato Úmaro Cissoko Embaló, dito General e o Senhor Eng. Nuno Gomes Nabiam, tendo como testemunhas os Senhores Braima Camará, em nome do MADEM G15, Alberto Nambeia em nome do PRS e do próprio Nuno Nabiam em nome da APU-PDGB.
O referido acordo tem na sua página final Bissau como lugar onde ele foi subscrito, tendo o mesmo sido transferido para Dakar, onde eventualmente os seus mentores contam com o apadrinhamento das autoridades políticas deste país.
Neste sentido, cabe perguntar aos mentores do referido acordo se ele não poderia ter sido assinado em Bissau? E o porquê da sua assinatura em Dakar?
Torna-se claro e inquestionável que isso demonstra uma ausência total não só de absoluta de consciência nacional, como igualmente de uma total e completa independência de pensamento.
Poder-se-ia mesmo classificar este acto de assinatura deste acordo como de um crime lesa-pátria, numa Pátria forjada na luta com o sacrifício e o suor de grandes guineenses, como Amílcar Cabral, Domingos Ramos, Nino Vieira, Osvaldo Vieira, Quemo Mané, Canha Nan Tunguê, Francisco Mendes, Pansau Na Isna, entre tantos outros que glorificaram a luta com a sua coragem e o seu patriotismo.
Assinar um Acordo desta natureza em território estrangeiro para além de esconder duvidosos interesses, demonstra ser uma acção antipatriótica que pode configurar alienação de uma porção da nossa soberania, na justa medida em que nenhum guineenses se devem esquecer que as eleições presidenciais de 29 de dezembro não são só cruciais como decisivas para o futuro político, económico e social da Guiné-Bissau, como igualmente é um acto absolutamente inaceitável qualquer tipo de ingerência, venha ela donde vier, no processo eleitoral em curso no nosso país.
Os autores materiais destes actos estão a cometer um crime contra a independência e soberania da Guiné-Bissau, facto que também não nos admira nem colhe de surpresa, pois os que assinaram este dito acordo, são figuras intimamente ligadas ao grupo que levou este nosso martirizado país à situação de desgraça em que se encontra nos planos económico e social.
O PAIGC e a sua Directoria Nacional de Campanha Eleitoral apelam aos guineenses no sentido de se manterem alertas e atentos as manobras que este grupo está urdindo com a conivência de interesses alheiros à Guiné-Bissau.
A hora é de nos mantermos unidos e coesos para que possamos conjunta e responsavelmente defender os superiores interesses do povo guineense, acção que passa na escolha, através das urnas do candidato que saiba defender e proteger a Guiné-Bissau e todos os seus filhos e todos os cidadãos do mundo que escolheram esta terra para trabalhar e viver.
Viva o PAIGC!
Viva o Candidato do PAIGC, Eng. Domingos Simões Pereira!
Viva a Guiné-Bissau!
Fonte Aliu Cande
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FALADEPAPAGAIO
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quarta-feira, dezembro 04, 2019
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Pabia de eleição Suzy muda mantenha pá DJALO? gos i tira Barbosa i pui Djalo Dipus utru Djintis ki tribalista
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quarta-feira, dezembro 04, 2019
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MALÁRIA - OMS. Menos mortes por malária em 2018, mas progressos são insuficientes
O número de novos casos de malária registou uma redução no ano passado para 228 milhões, segundo estimativas divulgadas hoje pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que considera os progressos insuficientes para atingir a eliminação em 2030.
Os dados do Relatório Mundial sobre a Malária 2019, hoje divulgado, revelam uma redução no número de casos relativamente a 2017, quando tinham sido registados 231 milhões de novos casos.
As mortes associadas à doença cifraram-se em 405 mil, (416 mil em 2017), 380 mil das quais em África (383 mil em 2017), continente que concentra 93% de todos os casos mundiais de malária.
Apesar da redução, a OMS alerta que os progressos são insuficientes para atingir as metas da estratégia global de luta contra a doença, que prevê uma redução de pelo menos 40% da incidência de casos e da taxa de mortalidade até 2020 e a eliminação da doença até 2030.
Dos 228 milhões de novos casos de malária em todo o mundo, 213 milhões foram registados em África (93%) (212 milhões em 2017), com seis países a concentrarem quase 50% de todos os casos: Nigéria (25%), República Democrática do Congo (12%), Uganda (5%), Moçambique, Costa do Marfim e Níger (4% cada).
O sudeste asiático concentra 3,4% dos casos mundiais e o Mediterrâneo Oriental 2%.
A malária ou paludismo continua a afetar de forma particular as mulheres grávidas e as crianças, tendo afetado, no ano passado, 11 milhões de grávidas (29%) em 38 países da África subsaariana onde a transmissão da doença é moderada ou alta.
Em consequência disso, estima a OMS, cerca de 900 mil bebés nasceram com baixo peso.
O relatório mostra igualmente uma relação entre o paludismo e a anemia em crianças com menos de cinco anos, estimando que 24 milhões de crianças nesta região tenham sido infetadas pelo parasita P.falciparum, 12 milhões das quais apresentavam anemia moderada e 1,8 milhões anemia severa.
As crianças representam 67% das mortes mundiais devido ao paludismo em 2018, ou seja, 272 mil crianças menores de cinco anos (278 mil em 2017).
No relatório assinala-se progressos no diagnóstico, prevenção e proteção das grávidas, mas assinala que dois terços das mulheres continuam sem receber o número recomendado de doses do tratamento preventivo no quadro dos cuidados pré-natais.
A OMS estima que foi possível evitar milhões de casos e mortes por malária desde 2000, mas reconhece que, nos últimos anos, os progressos na redução da incidência de casos de paludismo a nível mundial desaceleraram.
A taxa de incidência passou de 71 casos por 1.000 pessoas em 2010 para 57 casos por 1.000 em 2014, com a taxa a manter-se desde esse ano e até à atualidade sem alterações significativas.
"Os progressos não serão suficientes para cumprir o programa de trabalho da OMS, que prevê uma redução para metade das mortes relacionados com a malária até 2023, ou os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que propõem a eliminação da malária no horizonte 2030", adianta a organização.
Por isso, no relatório sublinha-se a necessidade de reforçar as intervenções nos países onde a malária ainda é endémica, bem como o financiamento às ações de luta contra o paludismo, que em 2018 atingiu os 2,7 mil milhões de dólares, valor longe da cifra de 5 mil milhões estimada como necessária pela Estratégia Mundial de Luta Contra o Paludismo 2016-2030.
NAOM
Os dados do Relatório Mundial sobre a Malária 2019, hoje divulgado, revelam uma redução no número de casos relativamente a 2017, quando tinham sido registados 231 milhões de novos casos.
As mortes associadas à doença cifraram-se em 405 mil, (416 mil em 2017), 380 mil das quais em África (383 mil em 2017), continente que concentra 93% de todos os casos mundiais de malária.
Apesar da redução, a OMS alerta que os progressos são insuficientes para atingir as metas da estratégia global de luta contra a doença, que prevê uma redução de pelo menos 40% da incidência de casos e da taxa de mortalidade até 2020 e a eliminação da doença até 2030.
Dos 228 milhões de novos casos de malária em todo o mundo, 213 milhões foram registados em África (93%) (212 milhões em 2017), com seis países a concentrarem quase 50% de todos os casos: Nigéria (25%), República Democrática do Congo (12%), Uganda (5%), Moçambique, Costa do Marfim e Níger (4% cada).
O sudeste asiático concentra 3,4% dos casos mundiais e o Mediterrâneo Oriental 2%.
A malária ou paludismo continua a afetar de forma particular as mulheres grávidas e as crianças, tendo afetado, no ano passado, 11 milhões de grávidas (29%) em 38 países da África subsaariana onde a transmissão da doença é moderada ou alta.
Em consequência disso, estima a OMS, cerca de 900 mil bebés nasceram com baixo peso.
O relatório mostra igualmente uma relação entre o paludismo e a anemia em crianças com menos de cinco anos, estimando que 24 milhões de crianças nesta região tenham sido infetadas pelo parasita P.falciparum, 12 milhões das quais apresentavam anemia moderada e 1,8 milhões anemia severa.
As crianças representam 67% das mortes mundiais devido ao paludismo em 2018, ou seja, 272 mil crianças menores de cinco anos (278 mil em 2017).
No relatório assinala-se progressos no diagnóstico, prevenção e proteção das grávidas, mas assinala que dois terços das mulheres continuam sem receber o número recomendado de doses do tratamento preventivo no quadro dos cuidados pré-natais.
A OMS estima que foi possível evitar milhões de casos e mortes por malária desde 2000, mas reconhece que, nos últimos anos, os progressos na redução da incidência de casos de paludismo a nível mundial desaceleraram.
A taxa de incidência passou de 71 casos por 1.000 pessoas em 2010 para 57 casos por 1.000 em 2014, com a taxa a manter-se desde esse ano e até à atualidade sem alterações significativas.
"Os progressos não serão suficientes para cumprir o programa de trabalho da OMS, que prevê uma redução para metade das mortes relacionados com a malária até 2023, ou os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que propõem a eliminação da malária no horizonte 2030", adianta a organização.
Por isso, no relatório sublinha-se a necessidade de reforçar as intervenções nos países onde a malária ainda é endémica, bem como o financiamento às ações de luta contra o paludismo, que em 2018 atingiu os 2,7 mil milhões de dólares, valor longe da cifra de 5 mil milhões estimada como necessária pela Estratégia Mundial de Luta Contra o Paludismo 2016-2030.
NAOM
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quarta-feira, dezembro 04, 2019
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Judiciária desmantela rede de tráfico de droga internacional com sete arguidos portugueses
A Polícia Judiciária (PJ) concluiu e enviou para o Ministério Público, com pedido de acusação, a investigação que levou ao desmantelamento de uma rede internacional de tráfico de cocaína, com sete arguidos portugueses.
Fonte da PJ disse esta terça-feira à agência Lusa que foi possível recolher muitos elementos de prova que “levaram ao desmantelamento de uma estrutura criminosa a atuar a partir de Portugal que se dedicava à introdução, por via marítima, designadamente através de contentores, de consideráveis quantidades de cocaína no continente europeu”.
Na sequência da investigação, a cargo da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes (UNCTE) foram constituídos sete arguidos, seis homens e uma mulher, com idades entre os 35 e os 60 anos, sendo que o alegado cabecilha está em prisão preventiva no âmbito de um outro processo e os restantes com medidas de coação variadas.
Segundo a mesma fonte da UNCTE, a organização desenvolvia a atuação criminosa “pelo menos desde 2015” e “conseguia retirar quantidades significativas de droga num porto marítimo nacional do interior de contentores antes de os mesmos serem inspecionados pelas autoridades competentes”.
A PJ concluiu que a droga era previamente colocada nos contentores em portos da América Latina, sobretudo do Brasil, após os mesmos serem controlados pelas autoridades locais. “Este modus operandi, já bem conhecido da Polícia Judiciária e designado na gíria policial por rip-on/rip-off, implica o envolvimento de trabalhadores portuários”, sendo que o expedidor e o destinatário da mercadoria legítima que era transportada no interior dos contentores “são completamente alheios ao transporte de droga”.
Na sequência da investigação, foi possível aos investigadores da UNCTE recolher “abundantes elementos probatórios que permitiram imputar aos arguidos a prática de diversos tipos de crimes, nomeadamente tráfico de estupefacientes agravado, associação criminosa, branqueamento de capitais, corrupção ativa, falsificação de documentos e posse de armas proibidas”.
Entre os arguidos encontram-se dois profissionais liberais que tinham por função principal prestar assessoria para branqueamento dos proventos resultantes do tráfico de droga.
A mesma fonte da PJ esclareceu que em Portugal não foi possível apreender qualquer quantidade de droga, mas dos estupefacientes sinalizados levaram à apreensão de 230 quilos de cocaína na Turquia.
No decurso da investigação e com o apoio do Gabinete de Recuperação de Ativos que funciona junto da Polícia Judiciária, foi possível identificar e depois apreender 22 imóveis com um valor comercial global de vários milhões de euros (cuja quantia não foi divulgada) que haviam sido adquiridos com os proventos resultantes do tráfico de estupefacientes e cuja propriedade se encontrava formalmente registada a favor de uma sociedade comercial com sede em Angola e que também foi constituída como arguida.
Além dos imóveis, foram ainda “apreendidos 165 mil euros em dinheiro, várias armas de fogo, automóveis, computadores, telemóveis e diversa documentação”, refere a PJ.
interlusofona.info
Fonte da PJ disse esta terça-feira à agência Lusa que foi possível recolher muitos elementos de prova que “levaram ao desmantelamento de uma estrutura criminosa a atuar a partir de Portugal que se dedicava à introdução, por via marítima, designadamente através de contentores, de consideráveis quantidades de cocaína no continente europeu”.
Na sequência da investigação, a cargo da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes (UNCTE) foram constituídos sete arguidos, seis homens e uma mulher, com idades entre os 35 e os 60 anos, sendo que o alegado cabecilha está em prisão preventiva no âmbito de um outro processo e os restantes com medidas de coação variadas.
Segundo a mesma fonte da UNCTE, a organização desenvolvia a atuação criminosa “pelo menos desde 2015” e “conseguia retirar quantidades significativas de droga num porto marítimo nacional do interior de contentores antes de os mesmos serem inspecionados pelas autoridades competentes”.
A PJ concluiu que a droga era previamente colocada nos contentores em portos da América Latina, sobretudo do Brasil, após os mesmos serem controlados pelas autoridades locais. “Este modus operandi, já bem conhecido da Polícia Judiciária e designado na gíria policial por rip-on/rip-off, implica o envolvimento de trabalhadores portuários”, sendo que o expedidor e o destinatário da mercadoria legítima que era transportada no interior dos contentores “são completamente alheios ao transporte de droga”.
Na sequência da investigação, foi possível aos investigadores da UNCTE recolher “abundantes elementos probatórios que permitiram imputar aos arguidos a prática de diversos tipos de crimes, nomeadamente tráfico de estupefacientes agravado, associação criminosa, branqueamento de capitais, corrupção ativa, falsificação de documentos e posse de armas proibidas”.
Entre os arguidos encontram-se dois profissionais liberais que tinham por função principal prestar assessoria para branqueamento dos proventos resultantes do tráfico de droga.
A mesma fonte da PJ esclareceu que em Portugal não foi possível apreender qualquer quantidade de droga, mas dos estupefacientes sinalizados levaram à apreensão de 230 quilos de cocaína na Turquia.
No decurso da investigação e com o apoio do Gabinete de Recuperação de Ativos que funciona junto da Polícia Judiciária, foi possível identificar e depois apreender 22 imóveis com um valor comercial global de vários milhões de euros (cuja quantia não foi divulgada) que haviam sido adquiridos com os proventos resultantes do tráfico de estupefacientes e cuja propriedade se encontrava formalmente registada a favor de uma sociedade comercial com sede em Angola e que também foi constituída como arguida.
Além dos imóveis, foram ainda “apreendidos 165 mil euros em dinheiro, várias armas de fogo, automóveis, computadores, telemóveis e diversa documentação”, refere a PJ.
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quarta-feira, dezembro 04, 2019
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SEF portuguesa detém cabecilhas de rede criminosa internacional de auxílio à imigração ilegal
O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) deteve esta terça-feira em Lisboa dois dos principais elementos pertencentes a uma organização indiciada pela prática dos crimes de associação de auxílio à imigração ilegal e falsificação de documentos
O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) deteve esta terça-feira em Lisboa dois dos principais elementos membros de uma organização criminosa de cariz internacional indiciada pela prática dos crimes de associação de auxílio à imigração ilegal, auxilio à imigração ilegal e falsificação de documentos, que atuava no Brasil e na Europa, e aos quais foi aplicada a medida de coação mais gravosa de prisão preventiva, após interrogatório judicial, informou o SEF em nota enviada às redações.
O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras adianta que, no âmbito da operação Alma Lusa, foi desmantelada uma organização criminosa que oferecia documentação falsa e toda uma logística para a obtenção fraudulenta de cidadania de países da Europa, nomeadamente de Portugal, que a troco de avultadas quantias de dinheiro (cerca de 20 mil euros), prometia a emissão fraudulenta de documentação portuguesa autêntica a cidadãos brasileiros que não reuniam os requisitos previstos na lei.
Os suspeitos obtinham documentação brasileira falsa junto de alguns cartórios do Brasil, nomeadamente certidões extraídas de um assento de nascimento arquivado, cujos dados biográficos eram abusivamente adulterados, permitindo-lhes comprovar, junto das Conservatórias do Registo Civil Portuguesas, que determinados indivíduos reuniam os requisitos legalmente previstos para lhes ser atribuída a nacionalidade portuguesa.
Os detidos, com idades entre os 45 e os 47 anos, são já conhecidos das autoridades europeias e brasileiras pelos antecedentes criminais, tendo eles mesmo usufruído deste esquema criminoso.
As diligências de cumprimento de mandados de busca foram realizadas em duas fases: a primeira fase na grande Lisboa, entre 7 a 12 de novembro, e a segunda fase no norte de Portugal, que culminou esta terça-feira, tendo sido apreendida variada prova dos crimes praticados, sendo de realçar o elevado número de processos instruídos com base em falsas certidões que permitiriam a nacionalidade portuguesa a cidadãos brasileiros, bem como material informático e outro material que relaciona os suspeitos com a atividade criminosa desenvolvida.
A investigação continua agora sob a coordenação do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), coadjuvado pelo SEF, e conta com a cooperação, através das redes institucionais de cooperação policial internacional, da Interpol, da Polícia Federal Brasileira, das autoridades canadianas, mexicanas, francesas e do Gabinete Nacional Sirene.
interlusofona.info
O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) deteve esta terça-feira em Lisboa dois dos principais elementos membros de uma organização criminosa de cariz internacional indiciada pela prática dos crimes de associação de auxílio à imigração ilegal, auxilio à imigração ilegal e falsificação de documentos, que atuava no Brasil e na Europa, e aos quais foi aplicada a medida de coação mais gravosa de prisão preventiva, após interrogatório judicial, informou o SEF em nota enviada às redações.
O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras adianta que, no âmbito da operação Alma Lusa, foi desmantelada uma organização criminosa que oferecia documentação falsa e toda uma logística para a obtenção fraudulenta de cidadania de países da Europa, nomeadamente de Portugal, que a troco de avultadas quantias de dinheiro (cerca de 20 mil euros), prometia a emissão fraudulenta de documentação portuguesa autêntica a cidadãos brasileiros que não reuniam os requisitos previstos na lei.
Os suspeitos obtinham documentação brasileira falsa junto de alguns cartórios do Brasil, nomeadamente certidões extraídas de um assento de nascimento arquivado, cujos dados biográficos eram abusivamente adulterados, permitindo-lhes comprovar, junto das Conservatórias do Registo Civil Portuguesas, que determinados indivíduos reuniam os requisitos legalmente previstos para lhes ser atribuída a nacionalidade portuguesa.
Os detidos, com idades entre os 45 e os 47 anos, são já conhecidos das autoridades europeias e brasileiras pelos antecedentes criminais, tendo eles mesmo usufruído deste esquema criminoso.
As diligências de cumprimento de mandados de busca foram realizadas em duas fases: a primeira fase na grande Lisboa, entre 7 a 12 de novembro, e a segunda fase no norte de Portugal, que culminou esta terça-feira, tendo sido apreendida variada prova dos crimes praticados, sendo de realçar o elevado número de processos instruídos com base em falsas certidões que permitiriam a nacionalidade portuguesa a cidadãos brasileiros, bem como material informático e outro material que relaciona os suspeitos com a atividade criminosa desenvolvida.
A investigação continua agora sob a coordenação do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), coadjuvado pelo SEF, e conta com a cooperação, através das redes institucionais de cooperação policial internacional, da Interpol, da Polícia Federal Brasileira, das autoridades canadianas, mexicanas, francesas e do Gabinete Nacional Sirene.
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quarta-feira, dezembro 04, 2019
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BOM DIA A TODOS OS MILITANTES E SIMPATIZANTES DO PARTIDO MADEM-G15
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quarta-feira, dezembro 04, 2019
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Supposé parrainage de sa candidature par Macky Sall : La réponse d'Umaro Sissoco Embalo
Il se dit qu'il est le poulain de Macky Sall pour le fauteuil présidentiel bissau-guinéen. La question a été posée à Umaro Sissoco Embalo qui signait ce mardi 3 décembre un protocole d'accord avec Nuno Gomes Nabiam, arrivé 3e lors de ces joutes électorales. En guise de réponse, le candidat du Madem a nié toute tentative d'ingérence du président sénégalais dans les affaire internes de la Guinée Bissau. Selon Umaro Sissoco Embalo, le chef de l'Etat sénégalais a jusque-là adopté une position neutre, contrairement à son homologue de la Guinée Conakry qui "reçoit des candidats dans son palais". Quid du choix de Dakar pour signer un accord aussi important que celui qu'il a signé avec Nuno Gomes Nabiam? Selon Embalo, c'est un choix anodin
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Suposto patrocínio da sua candidatura por macky sall: a resposta de umaro sissoco embalo
Diz-se que ele é o potro de macky sall para a cadeira presidencial bissau-Guineense. A pergunta foi colocada em umaro sissoco embalo que assinava nesta terça-feira, 3 de dezembro, um protocolo de acordo com Nuno Gomes nabiam, chegou 3º durante estas justas eleitorais. Como resposta, o candidato do madem negou qualquer tentativa de ingerência do presidente senegalês nos assuntos internos da Guiné Bissau. De acordo com umaro sissoco embalo, o chefe do estado senegalês tem até agora adoptado uma posição neutra, ao contrário do seu homólogo da Guiné conacri que "recebe candidatos no seu palácio". quid da escolha de dakar para assinar um acordo tão importante Que aquele que ele assinou com Nuno Gomes nabiam? De acordo com o embalo, é uma escolha inofensiva.
ACORDO PARA SALVAÇÃO NACIONAL
Breve entrevista do General Di povo, após solene assinatura de acordo político com Eng Nuno Gomes Nabiam!
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quarta-feira, dezembro 04, 2019
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Oiçam explicação deste lumpen que da política percebe Zero
Américo volta a carteira, nos sabemos muito bem quanto te pagaram para isso! O seu irmão Elisio Gomes, está mancomunado com Aristides no roubo nas finanças! Vamos vir com detalhes
Fonte: Estamos a Trabalhar
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quarta-feira, dezembro 04, 2019
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MÁRIO DIAS SAMI: "UMARO SISSOCO EMBALÓ E DEMAIS DIRIGENTES DO MADEM G-15 PARTICIPARAM NO DERRUBE DE CARLOS GOMES JUNIOR"
0 antigo secretário de Estado das Pescas e dirigente do PAIGC, Mario Dias Sami, acusou hoje o candidato as presidências, Umaro Sissoco Embaló e demais dirigentes do Movimento para Alternância Democrática (MADEM G-15), nomeadamente Satú Camara, Marciano Silva Barbeiro e Soares Sambú, de participaram na conspiração do golpe de estado que derrubou Carlos Gomes Junior em 2012.
Visivelmente desapontando com as críticas que o PAIGC está a ser alvo por parte de Gomes Junior, Mário Dias Sami afirma que o antigo primeiro-ministro sabe muito bem que em 2015, Embaló tentou novamente conspirar contra a vida de Carlos Gomes Junior.
Falando num encontro com os jovens do círculo 29 na principal do partido em Bissau, Mario Dias Sami, acusou José Mario Vaz de desviar fundos públicos altura que desempenhava função de ministro das Finanças no então governo de Carlos Gomes Junior.
Por: Alison Cabral
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quarta-feira, dezembro 04, 2019
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O PAIGC não tem solução para o nosso problema - Papy Abss Dabo
GREVE DE FUNCIONÁRIOS DO HOSPITAL SIMÃO MENDES
Os funcionários do hospital nacional Simão Mendes reclamam ao governo de ARISTIDES GOMES o pagamento dos ordenados que este Governo contraiu-se desde a sua chegada ao poder.
Confiram o vídeo
Papy Abss Dabo
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quarta-feira, dezembro 04, 2019
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Sintonize a Rádio Africa FM Guiné Bissau
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quarta-feira, dezembro 04, 2019
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