quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Paigc reage assinatura acordo entre Umaro Cissoko Embalo e Nuno Gomes Na Biam.

PARTIDO AFRICANO DA INDEPENDÊNCIA DA GUINÉ E CABO-VERDE

Directoria Nacional de Campanha Eleitoral

Comunicado de Imprensa

O PAIGC e a sua Directoria Nacional de Campanha Eleitoral tomaram conhecimento através dos media da assinatura de um Acordo para a Estabilidade Política entre o Candidato Úmaro Cissoko Embaló, dito General e o Senhor Eng. Nuno Gomes Nabiam, tendo como testemunhas os Senhores Braima Camará, em nome do MADEM G15, Alberto Nambeia em nome do PRS e do próprio Nuno Nabiam em nome da APU-PDGB.

O referido acordo tem na sua página final Bissau como lugar onde ele foi subscrito, tendo o mesmo sido transferido para Dakar, onde eventualmente os seus mentores contam com o apadrinhamento das autoridades políticas deste país.

Neste sentido, cabe perguntar aos mentores do referido acordo se ele não poderia ter sido assinado em Bissau? E o porquê da sua assinatura em Dakar?

Torna-se claro e inquestionável que isso demonstra uma ausência total não só de absoluta de consciência nacional, como igualmente de uma total e completa independência de pensamento.

Poder-se-ia mesmo classificar este acto de assinatura deste acordo como de um crime lesa-pátria, numa Pátria forjada na luta com o sacrifício e o suor de grandes guineenses, como Amílcar Cabral, Domingos Ramos, Nino Vieira, Osvaldo Vieira, Quemo Mané, Canha Nan Tunguê, Francisco Mendes, Pansau Na Isna, entre tantos outros que glorificaram a luta com a sua coragem e o seu patriotismo.

Assinar um Acordo desta natureza em território estrangeiro para além de esconder duvidosos interesses, demonstra ser uma acção antipatriótica que pode configurar alienação de uma porção da nossa soberania, na justa medida em que nenhum guineenses se devem esquecer que as eleições presidenciais de 29 de dezembro não são só cruciais como decisivas para o futuro político, económico e social da Guiné-Bissau, como igualmente é um acto absolutamente inaceitável qualquer tipo de ingerência, venha ela donde vier, no processo eleitoral em curso no nosso país.

Os autores materiais destes actos estão a cometer um crime contra a independência e soberania da Guiné-Bissau, facto que também não nos admira nem colhe de surpresa, pois os que assinaram este dito acordo, são figuras intimamente ligadas ao grupo que levou este nosso martirizado país à situação de desgraça em que se encontra nos planos económico e social.

O PAIGC e a sua Directoria Nacional de Campanha Eleitoral apelam aos guineenses no sentido de se manterem alertas e atentos as manobras que este grupo está urdindo com a conivência de interesses alheiros à Guiné-Bissau.

A hora é de nos mantermos unidos e coesos para que possamos conjunta e responsavelmente defender os superiores interesses do povo guineense, acção que passa na escolha, através das urnas do candidato que saiba defender e proteger a Guiné-Bissau e todos os seus filhos e todos os cidadãos do mundo que escolheram esta terra para trabalhar e viver.

Viva o PAIGC!
Viva o Candidato do PAIGC, Eng. Domingos Simões Pereira!
Viva a Guiné-Bissau!

Fonte Aliu Cande

1 comentário:

  1. A hipocrisia mata, assinar acordo com um candidato guineense e 3 posicionado no último escrutínio no terito senegalês e assinar acordo de apoio político com um político senegalês quais delas deveria ser considerado traição á Pátria?
    Encomendar a vinda dos tropas estrangeira para sobre por as nossas gloriosas FARP também isto é um ato patriótico da vossa parte?
    Bloquear salário dos funcionários públicos em detrimento da financiamento da campanha eleitoral também é um acto de patriotismo?
    São tantas maldades contra Pátria e o povo tudo porque o DOMINGOS ONHINHU quer fazer desta Pátria a propriedade da família Simões Pereira.

    POVO CORDA!
    POVO KA BURRO!
    VIVA USE PRESIDENTE!

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