terça-feira, 23 de julho de 2019

PRIMEIRO-MINISTRO RECEBIDO EM ABIDJAN PELO PRESIDENTE ALASSANE OUATARA


O Primeiro-Ministro, Aristides Gomes, foi recebido hoje em Abidjan pelo Presidente Alassane Ouatara no âmbito da sua visita à Costa do Marfim.

Numa audiência que decorreu no Palácio Presidencial em Abidjan, o Chefe do Executivo guineense informou ao seu interlocutor os avanços registados no seguimento roteiro estabelecido pela CEDEAO para a normalização politica-institucional na Guine-Bissau.

Informou-lhe igualmente dos preparativos das próximas eleições presidenciais com a fixação da data do início das operações de correção dos dados do último recenseamento biométrico. 

O Presidente Ouatara acolheu com satisfação a evolução da situação política guineense mas que ainda assim requer acompanhamento. Anunciou neste particular para breve a deslocação de uma missão de seguimento da CEDEAO a Guine-Bissau como forma de aquilatar os progressos.

ditaduraeconsenso

GOVERNO PROMETE APLICAR NA ÍNTEGRA A LEGISLAÇÃO LABORAL

A ministra da Função pública garante que o Governo liderado por Aristides Gomes tudo fará para responder as reivindicações dos sindicados mas de acordo com o primado na Lei

Esta terça-feira a UNTG promoveu um seminário de formação que visa capacitar os sindicalistas sobre a prestação dos serviços de qualidade em tempo de perfeição.

Fatumata Djau Baldé, Ministra da função pública, afirma que desde de sempre o governo funcionou com base na legalidade e, no entanto, promete aplicar na íntegra a legislação laboral.

“Garanto-vos que tudo o que tem a ver com a legislação laboral será aplicado na íntegra”, disse.

Já o secretário-geral da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Bissau, Júlio António Mendonça, disse que estabilidade social depende muito do Governo, porque tem que a ver a promoção do diálogo sério entre o executivo e os demais parceiros sociais.

“A Guiné-Bissau é um país com potencial enorme para desenvolver mas se compararmos com os demais países da sub-região somos os piores em índice de desenvolvimento porque a nossa classe política pode conseguiu ditar boas acções governativas”, enfatiza Júlio Mendonça que, no entanto, diz acreditar na mudança da atitude da classe polícia.

O secretário-geral da UNTG promete nunca poupar esforços na lutar pela conquista da dignidade daqueles que prestam serviços ao Estado e pagam impostos.

Entretanto, Júlio Mendonça afirma que é possível a mudança de paradigma, não só ao nível sindical mas também em todas as instituições que compõem o Estado.

O seminário terá a duração de quatro dias e decorre sob o tema: “prestar os serviços de qualidade em tempo hábil aos seus membros”.    

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Turé da Silva

radiosolmansi.net

ESTUDANTES ACUSAM GOVERNO DE SALVAGUARDAR ANO LETIVO EM DEFESA DA IMAGEM DO PAIGC

O coletivo dos alunos das escolas públicas e privadas do país agrupado na chamada “Carta XXI” acusou hoje, 23 de julho de 2019, o governo liderado por Aristides Gomes de pretender salvaguardar a imagem do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde, com a salvação do presente ano letivo, comprometendo o conhecimento dos alunos e pondo em risco toda a esfera social do país.

Para os estudantes, os atuais responsáveis pelo pelouro da educação e ensino não estão a ter em conta questões técnicas e pedagógicas, mas sim questões políticas, beneficiando o partido no governo  no embate eleitoral que se avizinha, pondo em risco a educação de qualidade defendida pelos atuais responsáveis antes da sua nomeação. 

Um grupo de estudantes foi impedido esta manhã pelas forças de segurança de prosseguir com a manifestação que tinha como objetivo exigir do governo, através do ministério da Educação, a invalidação de forma parcial do presente ano letivo devido às cíclicas greves decretadas pelos sindicatos do setor. 


A marcha juntou menos de cinquenta estudantes e ativistas sociais na sede dos serviços de Meteorologia Nacional, onde se concentraram planeando marchar para o Ministério da Educação nacional quando foram bloqueados. Os estudantes tinham em mãos cartazes com seguintes dizeres: salvar o ano nunca mais; Queremos educação de qualidade; salvar o ano vai contra o conhecimento de um aluno; salvar o ano mata a Guiné; e gritavam repetida e incessantemente: o ministro esqueceu-se muito cedo, corrupção na educação; morremos no nosso direito. 

Segundo o coordenador do coletivo, Amadu Djaló, o Ministério do Interior alegou desconhecer que a manifestação teria lugar e por não terem respeitado também as normas institucionais para a realização de qualquer manifestação. Afirmou que levaram uma carta a dar conhecimento da manifestação, mas que a secretaria do Ministério do Interior deu sem efeito simplesmente, ou seja, recusou dar entrada à carta.

“Isto não passa de uma encenação do PAIGC com três motivos de querer a todo custo validar este ano letivo que já não tem condições técnicas de ser validado, primeiro querem salvaguardar a imagem de forma a manipular os eleitores, segundo querem justificar o dinheiro das propinas que querem usar nas campanhas presidenciais e o terceiro os próprios responsáveis da educação e ensino querem se salvar”, disse Amadu.

No entanto, garantiu que vão continuar a lutar até ser-lhes dado o direito à escola de qualidade.

O coordenador da “Carta XXI” (os estudantes das escolas públicas e privadas), Franique Alberto da Silva, revelou que sua organização já discutiu com alguns parceiros do Ministério da Educação e afirma  que sua organização já tem planos para que não haja mais greves cíclicas no setor.

“Vamos tentar um encontro com o ministério da educação e parceiros para, de uma forma sã, apresentar as nossas preocupações e discutirmos em conjunto esta situação e a do próximo ano letivo. É o que nos interessa, não esses desentendimentos que estão a criar junto com o ministro do interior só para nos fazer calar”, referiu. 

Por: Epifania Mendonça

Foto: Marcelo Na Ritche 

OdemocrataGB

MÉTODOS ANTICONCECIONAIS - Afinal, qual é o método anticoncecional mais seguro?

Regra geral, os métodos que utilizam hormonas para impedir a ovulação – e, por consequência, a gravidez – são considerados os mais confiáveis.


A pílula anticoncecional, por exemplo, tem uma eficácia superior a 99% quando tomada corretamente. Fazem parte da mesma família o anel vaginal e o adesivo transdérmico, que libera hormonas ao ser aplicado na pele - sendo estes a nível de percentagens os métodos mais eficazes contra uma possível gravidez.

Entretanto, esses métodos têm um ponto fraco: nenhum deles impede a infeção com as chamadas doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), especialmente a SIDA. Por enquanto, a única forma de se prevenir é usar o preservativo (masculino e feminino), que têm uma eficácia de 95% para evitar gravidezes indesejadas.

Bem menos confiáveis são os chamados métodos ‘naturais’. O o coito interrompido, consiste em retirar o pénis da vagina antes da ejaculação – o problema é que o líquido que lubrifica o pénis já pode conter espermatozoides.

O segundo, a ‘tabela’, está dependente da mulher menstruar sempre num período determinado, o que tantas vezes não acontece.

Há ainda um último grupo de anticoncecionais bem mais radicais: as cirurgias. Estas podem interromper o caminho do óvulo ao útero (a ligadura das trompas, no caso da mulher) ou evitar a presença de espermatozoides na ejaculação (a vasectomia, para o homem).

“São opções definitivas, porque a operação de reversão é difícil e nem sempre bem-sucedida”, diz o ginecologista Jorge Villanova Biazús, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e do hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre (RS), no Brasil, em declarações à revista Abril.

A verdade é que opções não faltam, mas de todos os métodos, os preservativos são os únicos que protegem tanto o homem como a mulher de doenças transmitidas pela via sexual.

DIU

O que é: Plástico com cobre em forma de T, inserido no útero através da vacina. Dificulta a passagem do espermatozoide e impede que o óvulo fecundado se fixe na parede do útero.

Vantagens: Inibe a menstruação em 80% dos casos. Pode ser uma boa opção para mulheres que sentem enjoos com pílula.

Desvantagens: Não protege contra DSTs e pode sair do útero sem que a pessoa se dê conta. Para algumas mulheres, a colocação incomoda.

Métodos ‘naturais’

O que são: Os mais famosos são o coito interrompido, quando o homem retira o pénis da vagina antes da ejaculação, e a ‘tabela’, que consiste em não fazer sexo durante o período fértil da mulher.

Vantagens: São métodos naturais, sem a presença de hormonas ou barreiras físicas.

Desvantagens: Não protegem contra DSTs e são muito pouco confiáveis. No caso do coito interrompido, pode haver espermatozoides antes da ejaculação no líquido que lubrifica o pénis. Relativamente à ‘tabela’, a margem de erro do período fértil é grande e as falhas são comuns.

Anel vaginal

O que é: Um anel colocado no fundo da vagina que liberta hormonas para impedir a gravidez. A cada mês, o anel é removido por uma semana, permitindo menstruação normal.

Vantagens: Alta eficiência. Os efeitos colaterais e a ocorrência de hemorragias irregulares são mínimas.

Desvantagens: Não protege contra DSTs. Algumas mulheres podem apresentar irritação na vagina, com aumento de secreção.

Diafragma

O que é: Anel com película de borracha que barra a entrada dos espermatozoides do útero. É inserido na vagina antes da relação e retirado até 12 horas depois.

Vantagens: Não exige pausa na relação sexual para ser colocado. A mulher pode pôr o diafragma horas antes do encontro.

Desvantagens: Não protege contra DSTs. Tem baixa eficiência se não for usado com outro anticoncecional, como um espermicida (que mata espermatozoides).

Pílula

O que é: Comprimido que interrompe a ovulação por meio da ação de duas hormonas. As mais comuns são a pílula de uso contínuo, tomada por três semanas a cada mês, e a pílula do dia seguinte, usada até 72 horas após a relação sexual

Vantagens: Quando bem utilizada, possui uma eficiência superior a 99%, além de diminuir o sangramento durante a menstruação.

NAOM

NIGÉRIA - Morte de jornalista sobe para oito vítimas mortais em protesto na Nigéria

Um jornalista nigeriano baleado na segunda-feira durante uma manifestação da minoria xiita em Abuja morreu durante a noite, anunciou hoje a empresa onde trabalhava, elevando para oito o balanço de vítimas mortais.


"Precious Owolabi morreu", anunciou, em comunicado, a cadeia de televisão Channels, onde o jovem de 23 anos trabalhava.

"O jovem foi baleado quando fazia a cobertura dos confrontos entre a polícia e manifestantes xiitas em Abuja", acrescenta o comunicado.

O Comité para a Proteção dos Jornalistas apelou às autoridades nigerianas para que abram uma investigação para determinar o responsável pela morte do repórter.

Pelo menos seis membros do Movimento Islâmico da Nigéria (IMN), uma organização xiita radical do norte da Nigéria, e um polícia foram também mortos na manifestação.

"A manifestação era pacífica, mas a polícia começou a aparecer em grande número e a lançar gás lacrimogéneo e os manifestantes ripostaram com 'cocktails' Molotov e atearam fogo a carros dos bombeiros", segundo um jornalista da agência France Presse no local.

De seguida, a polícia começou a disparar balas reais e os jornalistas no local contaram seis manifestantes e um polícia caídos por terra.

O porta-voz do IMN, por seu lado, estabeleceu o balanço em onze mortos entre as suas fileiras.

"Um grande número de pessoas foram atingidas. Posso confirmar 11 mortos e 30 feridos", disse Ibrahim Musa, adiantando que a polícia recolheu os corpos.

A organização Amnistia Internacional apelou, na segunda-feira, às autoridades para que acabem com o uso de violência na repressão das manifestações.

"As forças de segurança disparam balas reais contra as pessoas que exercem apenas a liberdade de expressão", lamentou a organização de defesa dos direitos humanos.

Os militantes do IMN manifestam-se quase diariamente nas ruas de Abuja para pedir a libertação do seu líder, Ibrahim Zakzaky, preso desde dezembro de 2015.

O movimento, que conta com milhares de simpatizantes, contesta há anos as autoridades nigerianas e as suas manifestações são frequentemente reprimidas de forma violenta.

NAOM

Liga Guineense dos Direitos Humanos quer o andamento e conclusão dos processos pendentes de violação dos direitos humanos e dos outros ligados aos assassinatos políticos.



Nicolau Gomes Dautarim

Governo reage a detenção do professor falso da Neuroanatomia-Curso de Medicina



Aliu Cande

Acordo com Portugal vai permitir acesso a documentos seguros a guineenses

O presidente da Casa da Moeda, Gonçalo Caseiro, disse hoje que o acordo que Portugal e a Guiné-Bissau assinam na próxima sexta-feira, permite aos guineenses terem documentos de identificação seguros.


"Este trabalho vai permitir aos guineenses virem a ter um documento de identificação e um passaporte eletrónico. Mas a componente que antecede esses documentos é que é muito relevante. Porque não se trata apenas de ter documentos seguros. O pior que pode acontecer é ter um documento verdadeiro com dados falsos", afirmou o presidente da Imprensa Nacional Casa da Moeda, em declarações à Lusa à margem da apresentação do livro do secretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro.

"Valorizar os portugueses no Mundo" é o título do livro que foi apresentado hoje à tarde em Lisboa, numa cerimónia que decorreu na Biblioteca da Imprensa Nacional, Casa da Moeda, e na qual o ministro dos Negócios Estrangeiros anunciou que iria assinar, durante a visita à Guiné-Bissau, que começa na próxima quinta-feira, um acordo de cooperação para apoiar aquele país na área da segurança documental.

"A Casa da Moeda será chamada a assegurar o acervo documental da Guiné-Bissau, algo que anunciarei durante a minha visita" aquele país, afirmou Augusto Santos Silva na cerimónia de lançamento do livro do seu secretário de Estado da Comunidades Portuguesas.

Assim, aquela entidade vai estar envolvida no trabalho de mudança do processo de registos, quer na Guiné-Bissau quer em Cabo Verde, no âmbito de um acordo já assinado entre Portugal e este último país, e de um outro, que deverá ser assinado durante a deslocação do Ministro dos Negócios Estrangeiros português a território guineense.

"Não é apenas o documento físico ser ou não verdadeiro - no caso de Cabo Verde até é produzido pela Imprensa Nacional Casa da Moeda -, trata-se de revisitar todo o processo, nos registos civis desses dois países, encontrar os pontos críticos e melhorar todo o processo de obtenção de nacionalidade, de registo civil até chegar à parte documental propriamente dita. Portanto, o reforço da segurança documental é um processo muito mais vasto", explicou Gonçalo Caseiro à margem da apresentação do livro do Secretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro, quando falava sobre o trabalho a desenvolver pela entidade que lidera.

Trata-se de "um projeto de cooperação que é feito com as autoridades locais e apenas o integramos enquanto especialistas", acrescentou.

O caso de Cabo Verde é diferente da Guiné-Bissau porque "evoluiu muitíssimo nas matérias de gestão documental".

Segundo o presidente da Casa da Moeda o trabalho na Guiné-Bissau vai demorar cerca de dois anos e vai contar com uma equipa de especialistas, "uma parte dela são residentes e outra irá de Portugal".

Sobre o montante que o projeto poderá envolver, Gonçalo Caseiro escusou-se a revelar um número exato, mas disse: "estaremos a falar de valores da ordem de alguns milhões de euros".

Ainda na cerimónia, o ministro Santos Silva destacou que a possibilidade de cooperação naquela área com a Guiné-Bissau surge precisamente após ter vindo da reunião de Conselho de Ministros dos Negócios Estrangeiros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que se realizou na passada semana na cidade do Mindelo, em Cabo Verde, onde a mobilidade esteve em debate.

A segurança dos documentos, sublinhou Santos Silva, "é importante para facilitar a mobilidade", referindo-se à proposta que se discute entre os nove estados-membros da CPLP para a livre circulação de pessoas no espaço daquela comunidade.

O ministro dos Negócios Estrangeiros português inicia quinta-feira (25) uma visita à Guiné-Bissau, que termina no domingo (28), com uma agenda que prevê encontros com o Presidente da República, José Mário Vaz, e com o primeiro-ministro, Aristides Gomes.

Uma visita que, tal como Santos Silva, disse hoje de manhã aos jornalistas, tem o objetivo de retomar "o nível máximo" de cooperação com aquele país.

O Programa Estratégico Cooperação entre Portugal e a Guiné-Bissau para o período 2015-2020 tem um envelope financeiro indicativo de 40 milhões de euros e tem como prioridades a promoção da boa governação, estado de direito e direitos humanos, desenvolvimento sustentável e bens públicos globais.

A visita deverá servir igualmente para lançar as discussões sobre o futuro da cooperação entre os dois países após 2020 e a preparação do próximo programa estratégico.

NAOM

EMBAIXADOR DE PORTUGAL NA GUINÉ-BISSAU PROMETE DILIGÊNCIAS PARA EVITAR AGLOMERAÇÃO DAS PESSOAS QUE PROCURAM VISTOS


A Embaixada de Portugal na Guiné-Bissau explica que a dificuldade em conseguir o agendamento, com vista a concepção dos vistos para Portugal tem a ver com problemas de sistema interno

Para conseguir visto de entrada para Portugal, os guineenses passam horas aglomeradas em frente a embaixada e outrora acabam por dormir no chão.

António Alves de Carvalho, Embaixador de Portugal na Guiné-Bissau, a margem do encontro com a secretaria de Estado de comunicação, disse que está-se a fazer esforços para colmatar a situação evitando a aglomeração das pessoas.

“Estamos a trabalhar nisso e temos uma grande afluência. Como sabem continuamos a fazer todos os esforços para evitar e para melhor atender muitos utentes e amigos que nos procuram, por vezes temos problemas no sistema que não funcionar por isso que podemos encontrar tanta gente lá fora, é uma questão técnica e nós leva a ter um problema de sistema informático e mas vamos continuar a trabalhar mais e melhor com as condições que temos”, garante.

As pessoas que procuram visto de entrada em Portugal, lamentam a lentidão no atendimento e, no entanto, são obrigados a madrugar para conseguir o agendamento.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Bíbia Mariza Pereira/radiosolmansi com Conosaba do Porto
Imagem: Bíbia Mariza Pereira