terça-feira, 19 de junho de 2018

Crianças separadas dos pais na fronteira EUA-México? São “atores”, garante analista política

A advogada e analista política Ann Coulter apela a Trump para que não acredite nas imagens de crianças separadas dos pais na fronteira EUA-México, uma vez que são "atores" com "guiões".


Uma comentadora televisiva norte-americana da ala conservadora, identificada como advogada e analista política, está convicta que as crianças que foram separadas das famílias na fronteira entre os Estados Unidos e o México devido à política de imigração de Donald Trump — e que aparecem nas imagens da imprensa internacional — são, na verdade, atores contratados para colocar a opinião pública contra o presidente dos EUA.

Ann Coulter, que falava na Fox News — cadeia de televisão tradicionalmente conservadora –, afirmou, olhando diretamente para a câmara: “Estas crianças atores a chorar em todas as outras televisões 24 horas por dia neste momento… não caia nisso, senhor presidente”. “Fico muito nervosa por o presidente receber as notícias pela televisão”, acrescentou.

Ann Coulter on Fox News calls crying immigrant children "child actors" and looks directly into the camera to warn Trump not to fall for it.

A mesma comentadora garantiu que as crianças recebem “guiões para ler”. “Se fossem refugiados genuínos, paravam no México. Iriam para a Guatemala ou para a Colômbia. Não, estão a ser enviados para os EUA como uma arma política”, afirmou.

Ann Coulter argumentou com uma reportagem da New Yorker que alegadamente denunciava este esquema. Porém, não parece haver nenhuma reportagem da revista sobre o assunto e o Washington Post contactou a comentadora no sentido de esclarecer qual a reportagem — mas não teve resposta.

Em causa estão as notícias e imagens vindas a público esta semana que dão conta de que as políticas de imigração do presidente Donald Trump já levaram a que cerca de duas mil crianças já tenham sido retiradas aos seus pais na fronteira entre os EUA e o México.

Os imigrantes que entrem nos EUA a partir da fronteira mexicana sem documentação legal estão a ser detidos e interrogados. Caso levem crianças consigo, estas estão a ser retiradas aos pais e a ser colocadas em centros de detenção onde dezenas de crianças ocupam a mesma cela — instalações que se assemelham a gaiolas.



A guarda de controlo de fronteira norte-americana autorizou este domingo os jornalistas a fazerem uma breve visita às instalações, onde se encontram adultos e crianças depois de terem sido detidos na fronteira com o México, mas não foram autorizados nem a entrevistar os detidos nem a tirar fotografias.

As imagens, sons e reportagens vindas desses centros de detenção estão a ser motivo de condenação internacional, e até a própria primeira-dama, Melania Trump, já veio dizer que não concorda com as medidas, lembrando que é preciso “governar com o coração”. Uma posição sque a antiga primeira-dama Laura Bush também partilha.

Fonte: observador.pt

UNANIMIDADE: O programa de governo foi aprovado finalmente por unanimidade - 89 Votos a favor, 0 Votos contra e 0 Abstenções

 AAS

Você sabia que uma mosca é muito mais “nojenta” do que uma barata? Quando pousam em algum alimento, elas cospem enzimas para tentar digeri-lo e transferem milhões de germes/bactérias.



Fatos Desconhecidos


Le Général Umaro El Mocktar Sissoco Embalo en compagnie Mme Marieme Faye Sall Première Dame du Sénégal et l'honorable député ABDOU MBAW vice président a la l'assemblée nationale du Sénégal. POLOGNE 1-2SÉNÉGAL .

O General umaro el mocktar sissoco embalo na companhia sra Marieme Faye Sall Première Dame do Senegal e o ilustre deputado abdou mbaw vice presidente tem a Assembleia Nacional do Senegal. Polónia 1-2 Senegal.






Général Umaro El Mokhtar Sissoco Embalo

PGR da Guiné Bissau quer prender DSP à revelia do Parlamento

Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC, corre risco de ser preso a mando do Procurador-Geral da República

Parlamento da Guiné-Bissau quer que o Supremo Tribunal castigue o Procurador-Geral da República que acusa de crimes de violação de segredo de justiça, coação e violação de competências. Em causa está o que para o Parlamento é "uma perseguição contra o deputado Domingos Simões Pereira."

O Parlamento guineense, através do seu líder, Cipriano Cassamá, queixou-se do Procurador-Geral da República, Bacari Biai, junto do Supremo Tribunal de Lustiça, por considerar que ele violou o segredo de justiça, proferiu calúnias e difamação contra o ex-primeiro-ministro, e líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira.

É que a Procuradoria quer ouvir Simões Pereira, na qualidade de suspeito de alegados crimes de má gestão de fundos públicos quando liderou o governo entre 2014 e 2015.

A Procuradoria pediu que o Parlamento levantasse a imunidade parlamentar a Domingos Simões Pereira, que é deputado, mas a Comissão permanente negou tal pedido.

O Procurador-Geral, Bacari Biai, não satisfeito com a recusa, anunciou num programa de rádio que será da responsabilidade do Parlamento a decisão que vai ser tomada pela Procuradoria-Geral da República sobre o suspeito Domingos Simões Pereira, que tem estado há mais de um mês fora da Guiné-BIssau.

Aqui na Guiné-Bissau fala-se na possibilidade de Simões Pereira ser detido, à força, no momento em que chegar ao país.

Um grupo de cinco advogados guineenses, patrocinou esta queixa-crime do Parlamento contra o Procurador-Geral, esperando que o Supremo Tribunal de Justiça atue contra Bacari Biai por alegado crime de coação contra um deputado da Nação que desempenhou as funções de primeiro-ministro e que é ainda líder partidário.

O Parlamento quer ainda ver Bacari Biai responsabilizado por crime de violação de funções.

De Bissau, o nosso correspondente, Mussá Baldé.

RFI

Novos Embaixadores Extraordinário e Plenipotenciário, foram hoje acreditados para representarem os seus países na Guiné-Bissau.

- Embaixador do Reino da Tailândia - Sr. Aroon Jivasakapimas; 
- Embaixador da República do Kosovo - Sr. Ramadan Gashi; 
- Embaixadora da República da Áustria - Sra. Caroline Gudenus; 
- Embaixador da República da Turquia - Sr. Nhat Civaner.







 

 



 


Fonte: José Mário Vaz - Presidente da Republica da Guiné-Bissau

Delegação do de Fórum Macau visita a Guiné-Bissau de 22 a 26 de Junho

As autoridades da Guiné-Bissau aguardam com natural expectativa a visita de uma delegação do Fórum de Macau, a decorrer de 22 a 26 de Junho, disse segunda-feira em exclusivo à Macauhub o responsável da Direcção de Promoção de Investimento Privado da Guiné-Bissau, Bruno Jauad.

O director-geral adiantou que a delegação irá proceder à avaliação da execução do Plano de Acção para a Cooperação Económica e Comercial (2017-2019), do Memorando de Entendimento sobre a Cooperação da Capacidade Produtiva bem como das 18 medidas anunciadas em 2016 pela parte chinesa na 5.ª Conferência Ministerial desta plataforma de cooperação entre a China e os países da língua oficial portuguesa.

Durante a sua estada, prosseguiu, a missão chinesa vai reunir-se com o primeiro-ministro e ministro das Finanças, Aristides Gomes, do Comércio e Turismo, Vicente Fernandes, da Agricultura, Nicolau dos Santos, das Pescas Maria Adiato Djalo Nandigna e das Obras Públicas, Óscar Barbosa, com quem vão discutir e avaliar e rever, se necessário, os projectos em cursos nos respectivos pelouros, no âmbito da cooperação com a China.

Bruno Jauad adiantou que os responsáveis guineense estão empenhados e a ultimar os aspectos logísticos para a recepção desta delegação mista institucional/empresarial, que além de incluir membros do Secretariado Permanente do Fórum Macau integra também “empresários de uma das províncias chinesas.”

A deslocação ocorre no âmbito do programa de actividades do Fórum Macau para 2018 debatido em Março passado em Macau durante a 13.ª reunião ordinária do Secretariado Permanente do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Macau), com vista a reforçar as relações e estudar formas de uma maior divulgação dos objectivos da instituição. 

(Macauhub)

Racismo no futebol na Rússia preocupa africanos

O futebol é a modalidade desportiva mais praticada entre os imigrantes na Rússia, país do Mundial de 2018. Mas grupos de ajuda denunciam discriminação alarmante não só nos desportos.



As equipas amadoras de futebol no fim de semana russo são divididas. No ambiente das universidades não há queixas de preconceito, mas seja no centro de Moscovo ou nas cidades ao redor da capital a reclamação se repete: africanos jogam com outros imigrantes enquanto os russos e europeus têm seu próprio grupo. 

Os efeitos desta divisão são tão grandes que africanos residentes em Moscovo têm evitado sair de casa durante o Mundial com medo da reação dos agentes de segurança nas ruas que foram aumentados para o controlo de documentos dos adeptos. Mesmo os legalizados em diversos casos já foram controlados e permanecem em casa com medo da deportação, é o que denunciam os grupos de ajuda aos imigrantes na capital russa. 

A reportagem da Deutsche Welle ficou durante dois dias diferentes por seis horas (das 15h-21h) na Praça Vermelha, ponto mais movimentado da cidade. Nenhum africano foi visto durante todo este tempo. 

"Mas como isso pode acontecer? Eu me pergunto todos os dias. Será que é porque estou num país com tanta discriminação assim?", foi o que indagou Anna Ter-Saakova, diretora do Kids Are Kids, um centro de integração não governamental para crianças imigrantes na Rússia. Dos 70 menores que participam das atividades, 15 são africanos (inclusive um angolano e um moçambicano). A maioria é da Ásia Central e da Síria.

Identificação das diferenças

A garotada é colocada junta na prática de desportos e outras atividades físicas que exigem o toque corporal para a identificação das diferenças que cada um tem. Crianças russas também participam das atividades. 


Exposição fotográfica na Casa da Diversidade em Moscovo destaca jogadores africanos
Para um imigrante angolano que prefere por segurança não ser identificado, não é possível generalizar os russos como racistas, mas o precoceito no país ainda é grande. Ele leciona natação para ajudar no orçamento mensal, enquanto estudante. Já até deixou de colecionar as histórias, mas sofre com isso. "Falar da realidade africana na Rússia não é fácil. Em muitos casos não é racismo, é desconhecimento do diferente por parte da sociedade russa. Eu já fui chamado de gorila por crianças na rua. Não foi para ofender, foi por desconhecimento". 

E os exemplos são muitos, afirma este angolano, que acrescenta: "entrou uma criança de uma cidade do centro [da Rússia] que provavelmente nunca tinha visto um negro e perguntou a sua mãe 'como é que ele chegou até aqui mama?'"

Debate sobre o racismo 


Svetlana Gannushkina, fundadora do
Comité de Assistência Civil (Moscovo)
Para Svetlana Gannushkina, fundadora do Comité de Assistência Civil, uma organização russa que trabalha especialmente com imigrantes na Rússia há 35 anos, "o racismo é um problema que deve ser debatido ainda mais fortemente na Rússia, e no desporto tem ganhado mais espaço esta discussão". 

Svetlana Gannushkina participou da inauguração da Casa da Diversidade que vai funcionar apenas durante o Mundial, até 16 de julho, como espaço de referência às minorias, entre elas, visitantes e migrantes africanos. "Depois tudo fica sob tutela de pequenas organizações como a minha o que é absolutamente insuficiente". 

A Casa da Diversidade é administrada pela Fare, organização britânica que reúne diversos países em ações pelo mundo. 

Federico Addiechi, chefe na FIFA do Departamento de Sustentabilidade e Diversidade, frisa que um evento como o Mundial é importante para o país porque os holofotes estão direcionados para os russos. "Nossas atividades têm uma visão inclusiva, sem discriminação. Eu acredito que um evento como o Mundial tem uma capacidade de trazer boas mudanças para o lugar onde é realizado. Aqui estamos a colocar aspetos positivos contra a discriminacao".

A vida difícil para estrangeiros  

Bruno, de 26 anos, como prefere ser identificado nesta reportagem, nasceu nos Camarões e há quatro anos mora na Rússia. "Não vejo racismo tão forte, mas acabo tornando-me vítima com facilidade. Eu vim para estudar porque queria descobrir o país, eu gosto de descobrir novas pessoas, novos lugares. Não é fácil quando você é estrangeiro, mas espero que tudo fique melhor com o passar do tempo. A Rússia é um bom país para mim". 


Hery, residente na Rússia há 15 anos
Outro africano, Hery, é de Madagáscar, também foi para a Rússia para estudar e acabou por casar com uma russa e agora tem uma filha de 15 anos, o mesmo tempo em que se mudou para aquele país. Mesmo com todo esse tempo, não conseguiu ainda a legalização completa para trabalhar, enquanto colegas de outros países europeus estão empregados. 

"Não é possível dizer que os russos são racistas. O racismo está em todos os lugares, inclusive até em África. Devemos lutar contra estas situações no nosso dia a dia".

"O dinheiro aqui também não está bom. Para um russo que estudou  já está difícil, para nós com estes outros problemas fica ainda mais complicado", pontua outro migrante.

Nas páginas do Ministério das Relações Exteriores da Rússia e da Secretaria Federal de Serviço Social na internet há avisos sobre deportações imediatas para imigrantes ilegais. A maioria das informações de apoio ao imigrante está apenas em russo. 

dw.com/pt

Na Suíça, deputados ganham menos do que professores e ainda não têm privilégios.


Fatos Desconhecidos


C na Índia…. Os eleitos voltam para um bairro depois de terem desaparecido durante todo o seu mandato para refazer as suas campanhas de reeleição…. Foram bem recebidos.


Fonte:  judesbertrand.mekame

Assassinat de l'ex-Président Nino Vieira: La Cour de justice de la Cedeao condamne l’Etat bissau-guinéen

Bissau-guinéen vient d’être condamné dans la mort de son ex-président Joao Bernardo Vieira dit ‘’Nino Vieira’’. En fait, suite à l’assassinat de l’ancien président, la dame Nazaré Gomez de Pina, établie en France, a introduit un recours en violation des Droits de l’homme contre la République de Guinée-Bissau, Etat membre de la communauté, auprès de la Cour de justice de la Cedeao. 

Après avoir jugé recevable la requête, les juges ont rendu leur verdict qui épingle l’Etat bissau-guinéen. Sur le fond, ‘’ la Cour constate que l’Etat de Guinée-Bissau a violé le droit à la vie du défunt président Joao Bernado Vieira ainsi que le droit d’accès à la justice de ses ayants-droit. Par conséquent, condamne la République de Guinée-Bissau, à titre de réparation, à payer la somme de 10 millions de francs Cfa à la dame Nazaré Gomez de Pina, et celle de 10 millions à chacun de ses trois enfants Eden Joao Gomez de Pina Vieira, Joao Bernado Veira Junior et Thirzah de Pina Bernardo Vieira’’, peut-on lire sur l’arrêt rendu. 

Pour rappel, la dame Nazaré Gomez de Pina, appuyée par un conseil composé de Me Assane Dioma Ndiaye et Abdoulaye Tine, avocat au barreau de Paris, a saisi la Cour de justice de la Cedeao par requête reçue le 3 mars 2017. Elle avait exposé, en octobre 2008, que son mari Joao Bernardo Vieira a été élu président de Guinée-Bissau. 

Dès le mois de novembre 2008, suite à la victoire de Carlos Gomes Junior aux élections législatives, des militaires mutins ont tenté d’attenter à sa vie en tirant à l’arme lourde sur sa résidence. C’est au cours d’un de ces assauts que le président Vieira sera finalement tué le 2 mars 2009, à l’occasion d’une attaque perpétrée à son domicile par des militaires qui, après l’avoir abattu à l’arme automatique, se sont acharnés sur son corps à l’aide de machettes. 

La requérante avance que depuis la survenance de ces événements tragiques, les autorités politiques qui se sont succédé au pouvoir, n’ont manifesté aucune volonté de faire la lumière sur cette affaire. C’est pourquoi elle a décidé de saisir la Cour de justice de la Cedeao. Et au titre de la réparation pécuniaire demandée, le conseil de requérant avait exigé, à l’Etat de Guinée-Bissau, la somme de 5 milliards de francs Cfa pour la dame Gomes de Pina et celle d’un milliard pour chacun de ses enfants. 

Pour sa part, l’Etat de Guinée-Bissau, représenté par son ministre de la Justice et le procureur de la République, avait présenté ses conclusions en défense par acte reçu au greffe de la cour le 25 janvier 2018. L’Etat défendeur a contesté les accusations de l’ancienne première dame, en avançant que les autorités de l’Etat ont entrepris des démarches tendant à élucider les circonstances dans lesquelles l’ancien président a été assassiné. 

Mieux, dans le cadre de cette vaste enquête, des personnalités ont même été entendues et que si l’enquête n’a pas encore connu son épilogue, c’est en raison de la situation politique et institutionnelle instable que connaît le pays. En deuxième lieu, l’Etat de Guinée-Bissau soutient que la requérante est dépourvue de qualité à agir, sachant qu’elle n’est pas ‘’l’épouse officielle du défunt président Joao Bernardo Vieira’’. 


Fonte: leral.net

Crise de combustível na Guiné-Bissau

Cidade de Bissau, capital da Guiné-Bissau

O empresário Mamadu Saliu Lama, ligado ao sector de combustível, insiste na necessidade de aumentar o preço, porque “a Guiné-Bissau importa combustível via terrestre, e a época chuvosa complicou as vias de acesso”.

O governo guineense mantem-se relutante em aceitar o aumento do preço de combustível, uma solução apresentada pelos operadores para enfrentar a crise.

Uma fonte do ministério da Economia e das Finanças, disse que qualquer aumento do preço de combustível, neste momento, vai ter incidência directa na vida das pessoas.

A fonte associa a crise à fraca campanha de comercialização da castanha de caju.

Mas, o empresário Mamadu Saliu Lama, ligado ao sector de combustível, insiste na necessidade de aumentar o preço, porque “a Guiné-Bissau importa combustível via terrestre, e a época chuvosa complicou as vias de acesso”.

Oiça a reportagem:

VOA

Sociedade civil guineense defende atualização de cadernos eleitores em vez de novo recenseamento

O presidente do movimento da sociedade civil da Guiné-Bissau, plataforma que junta mais de cem organizações, Fodé Sanhá, defendeu, esta segunda-feira, ser a favor de uma atualização dos cadernos eleitorais em vez de um recenseamento de raiz aos potenciais eleitores.

O dirigente, que procedia ao balanço de encontros que manteve com a Comissão Nacional de Eleições (CNE) e o Gabinete Técnico de Apoio ao processo Eleitoral (GTAPE), disse estar preocupado com o atraso no inicio do registo de potenciais eleitores e receia que o facto possa comprometer a data de 18 de novembro, marcada pelo chefe do Estado guineense, para realização das legislativas.

As autoridades eleitorais guineenses deparam-se com dificuldades, nomeadamente a falta de equipamentos para o registo dos potenciais eleitores e ainda de verba, cerca de nove milhões de euros, para realização do escrutínio em novembro.

O presidente do movimento da sociedade civil entende que a Guiné-Bissau devia pedir emprestado os equipamentos do registo dos cidadãos e no lugar de proceder a um recenseamento de raiz "como defendem os partidos políticos", avançar para uma atualização, de forma a incorporar nos cadernos, os cidadãos que tenham completado 18 anos, desde as últimas eleições.

Fodé Sanhá considera que desta forma as eleições seriam "mais baratas" e ainda se poupava o tempo, disse.

O primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, afirmou, domingo, que Portugal comprometeu-se em ajudar a Guiné-Bissau no registo dos potenciais eleitores e que nos próximos dias chegará à Bissau uma equipa técnica para analisar quais as reais necessidades nesse sentido.

Por abola.pt