domingo, 3 de junho de 2018
Mais de 30 imigrantes morrem ao largo da Tunísia
Imigrantes capturados num recente incidente ao largo da Líbia
Os corpos de 35 imigrantes ilegais a caminho da Europa foram recuperados ao largo da costa do sul da Tunísia, disse o ministério da defesa deste país.
Um porta-voz disse que 68 outros imigrantes foram salvos. Entre os sobreviventes incluem-se tunisinos e sete estrangeiros
O ministério do interior disse que ontem a noite tinha sido recebido um pedido de socorro de um barco de pesca prestes afundar-se.
Unidades da Guarda Marítima e da marinha foram enviadas para o local, disse o porta-voz
VOA
Os corpos de 35 imigrantes ilegais a caminho da Europa foram recuperados ao largo da costa do sul da Tunísia, disse o ministério da defesa deste país.
Um porta-voz disse que 68 outros imigrantes foram salvos. Entre os sobreviventes incluem-se tunisinos e sete estrangeiros
O ministério do interior disse que ontem a noite tinha sido recebido um pedido de socorro de um barco de pesca prestes afundar-se.
Unidades da Guarda Marítima e da marinha foram enviadas para o local, disse o porta-voz
VOA
CENTRO DE SAÚDE DE BIGENE TEM TRÊS TÉCNICOS PARA QUINZE MIL PESSOAS
[REPORTAGEM] O Centro de Saúde do setor de Bigene, do Tipo C, está há 44 anos sem salas de internamento para doentes, sem água canalizada, sem ambulância e com falta de pessoal técnico para responder às demandas da população do setor estimada em 15.372 (quinze mil trezentos setenta e dois) habitantes.
O centro tem três técnicos: uma parteira, um enfermeiro do curso geral e um técnico de laboratório e um funcionário para os serviços gerais (auxiliar de serviços).
Bigene, um setor situado na linha da fronteira entre a Guiné Bissau e o Senegal, fica a 108 quilómetros da capital Bissau. É uma localidade quase isolada do resto do país e vulnerável em termos de segurança, tendo várias vias clandestinas que ligam os territórios senegalês e guineense.
Além de uma via rodoviária de 33 quilómetros em péssimas condições que liga o setor a seção de Ingoré, cujo hospital é tido como alternativa em caso de necessidade de evacuação de doentes ou grávidas a partir de Bigene, por falta de uma ambulância em funcionamento, recorre-se à missão católica, a pessoas particulares ou aos moto-taxistas.
ZINHA CLAMA POR NOVA AMBULÂNCIA PARA A EVACUAÇÃO DE DOENTES
Numa entrevista ao jornal O Democrata, a parteira e responsável pela área sanitária de Bigene, Regaldina Maria Pereira Martins (Zinha), confessou que a maior dificuldade que o centro enfrenta tem a ver com a falta de meios de transporte. Apesar disso, os profissionais do centro não ficaram de braços cruzados desde a paralisação da única ambulância existente no centro, uma oferta do falecido político e natural de Bigene, Baciro Dabó.
Algumas organizações não-governamentais que trabalham em parceria com o centro de já solicitaram um levantamento dos reais problemas da ambulância para poderem avaliar se é possível ou não ajudar na sua recuperação. O Democrata soube que a Associação de Filhos e Amigos de Bigene Unido (AFABU) também perspetiva ajudar na reabilitação do carro parado no centro há alguns anos.
“Aqui às vezes, quando temos uma grávida que necessita de evacuação no período da noite, torna-se muito difícil. Se for no período do dia, muitas vezes recorremos ao Padre da Igreja Católica para ajudar na evacuação. Aqui evacuamos os casos críticos, dada a limitação do nosso centro. Quando recorremos a particulares, os familiares são obrigados a pagar a lotação completa da viatura”, lamentou Martins que trabalha há doze anos no centro.
Regaldina Maria Pereira Martins diz ainda que além de serem custosos os carros particulares, também não oferecem condições adequadas. Nestas circunstâncias é muito arriscado evacuar grávidas e doentes por uma estrada esburacada. No caso de grávidas, em caso de evacuação, a organização não-governamental EMI reembolsa o valor investido no processo de evacuação.
CENTRO DE SAÚDE DE BIGENE AGUARDA POR NOVOS TÉCNICOS
Os profissionais do centro de Bigene esperam receber mais técnicos, após as novas colocações do pessoal sanitário pelo Ministério da Saúde Pública.
A falta de pessoal técnico faz com que Regaldina Maria Pereira Martins goze apenas 15 dias de férias por ano, para não piorar ainda mais a situação do centro no que refere ao pessoal técnico.Esta responsável diz que se a população aceitasse aderir em massa ao centro de saúde, o atual ficaria fora das suas capacidades. Porém, acrescentou que a população local raras vezes recorre ao centro.
Para Zinha, a pouca afluência em parte tem a ver com a distância entre as aldeias e a sede setorial onde fica o centro de saúde.
Bigene tem 8 eixos de unidade de saúde de base ou comunitária, nomeadamente, nas aldeias de Sindina, Sambuia, Malbuloto, Barro, Faradjanto, Buburi, Samodje e Quisif. Essas localidades recebem os técnicos de saúde de Bigene uma vez por mês, no âmbito de uma estratégia avançada de saúde.
Na altura da realização desta reportagem, a diarreia era a patologia predominante no centro, mas a responsável sanitária garantiu que estava a diminuir.
O Centro funciona sem água canalizada. Para facilitar os trabalhos e na manutenção de higiene no centro, os profissionais trabalham com água que os auxiliares de serviço catam de uma bomba de uma escola vizinha. Zinha diz que desde a sua chega até a realização desta reportagem sempre trabalhou com “água de fora”. O centro funcionou sempre sem água canalizada, mas com auxílio das mulheres que procuram “água de fora”.
O centro conta com iluminação por painéis solares, uma oferta do projeto que instalou os candeeiros solares por todo o país.
Em relação a prevalência do vírus da Sida nas grávidas, Zinha sublinha que diminuiu bastante, assinalando que nos últimos meses não detetaram nenhum caso.
Aconselha a população em geral, particularmente as mulheres, para aderirem ao centro de saúde para o bem-estar delas e dos filhos. Contudo, admite que há uma melhoria, fruto dos trabalhos com ASC – Agentes de Saúde Comunitária.
Por: Sene Camará
Foto: SC
Maio de 2018
OdemocrataGB
O centro tem três técnicos: uma parteira, um enfermeiro do curso geral e um técnico de laboratório e um funcionário para os serviços gerais (auxiliar de serviços).
Bigene, um setor situado na linha da fronteira entre a Guiné Bissau e o Senegal, fica a 108 quilómetros da capital Bissau. É uma localidade quase isolada do resto do país e vulnerável em termos de segurança, tendo várias vias clandestinas que ligam os territórios senegalês e guineense.
Além de uma via rodoviária de 33 quilómetros em péssimas condições que liga o setor a seção de Ingoré, cujo hospital é tido como alternativa em caso de necessidade de evacuação de doentes ou grávidas a partir de Bigene, por falta de uma ambulância em funcionamento, recorre-se à missão católica, a pessoas particulares ou aos moto-taxistas.
ZINHA CLAMA POR NOVA AMBULÂNCIA PARA A EVACUAÇÃO DE DOENTES
Numa entrevista ao jornal O Democrata, a parteira e responsável pela área sanitária de Bigene, Regaldina Maria Pereira Martins (Zinha), confessou que a maior dificuldade que o centro enfrenta tem a ver com a falta de meios de transporte. Apesar disso, os profissionais do centro não ficaram de braços cruzados desde a paralisação da única ambulância existente no centro, uma oferta do falecido político e natural de Bigene, Baciro Dabó.
Algumas organizações não-governamentais que trabalham em parceria com o centro de já solicitaram um levantamento dos reais problemas da ambulância para poderem avaliar se é possível ou não ajudar na sua recuperação. O Democrata soube que a Associação de Filhos e Amigos de Bigene Unido (AFABU) também perspetiva ajudar na reabilitação do carro parado no centro há alguns anos.
“Aqui às vezes, quando temos uma grávida que necessita de evacuação no período da noite, torna-se muito difícil. Se for no período do dia, muitas vezes recorremos ao Padre da Igreja Católica para ajudar na evacuação. Aqui evacuamos os casos críticos, dada a limitação do nosso centro. Quando recorremos a particulares, os familiares são obrigados a pagar a lotação completa da viatura”, lamentou Martins que trabalha há doze anos no centro.
Regaldina Maria Pereira Martins diz ainda que além de serem custosos os carros particulares, também não oferecem condições adequadas. Nestas circunstâncias é muito arriscado evacuar grávidas e doentes por uma estrada esburacada. No caso de grávidas, em caso de evacuação, a organização não-governamental EMI reembolsa o valor investido no processo de evacuação.
CENTRO DE SAÚDE DE BIGENE AGUARDA POR NOVOS TÉCNICOS
Os profissionais do centro de Bigene esperam receber mais técnicos, após as novas colocações do pessoal sanitário pelo Ministério da Saúde Pública.
A falta de pessoal técnico faz com que Regaldina Maria Pereira Martins goze apenas 15 dias de férias por ano, para não piorar ainda mais a situação do centro no que refere ao pessoal técnico.Esta responsável diz que se a população aceitasse aderir em massa ao centro de saúde, o atual ficaria fora das suas capacidades. Porém, acrescentou que a população local raras vezes recorre ao centro.
Para Zinha, a pouca afluência em parte tem a ver com a distância entre as aldeias e a sede setorial onde fica o centro de saúde.
Bigene tem 8 eixos de unidade de saúde de base ou comunitária, nomeadamente, nas aldeias de Sindina, Sambuia, Malbuloto, Barro, Faradjanto, Buburi, Samodje e Quisif. Essas localidades recebem os técnicos de saúde de Bigene uma vez por mês, no âmbito de uma estratégia avançada de saúde.
Na altura da realização desta reportagem, a diarreia era a patologia predominante no centro, mas a responsável sanitária garantiu que estava a diminuir.
O Centro funciona sem água canalizada. Para facilitar os trabalhos e na manutenção de higiene no centro, os profissionais trabalham com água que os auxiliares de serviço catam de uma bomba de uma escola vizinha. Zinha diz que desde a sua chega até a realização desta reportagem sempre trabalhou com “água de fora”. O centro funcionou sempre sem água canalizada, mas com auxílio das mulheres que procuram “água de fora”.
O centro conta com iluminação por painéis solares, uma oferta do projeto que instalou os candeeiros solares por todo o país.
Em relação a prevalência do vírus da Sida nas grávidas, Zinha sublinha que diminuiu bastante, assinalando que nos últimos meses não detetaram nenhum caso.
Aconselha a população em geral, particularmente as mulheres, para aderirem ao centro de saúde para o bem-estar delas e dos filhos. Contudo, admite que há uma melhoria, fruto dos trabalhos com ASC – Agentes de Saúde Comunitária.
Por: Sene Camará
Foto: SC
Maio de 2018
OdemocrataGB
FRÉMITOS OU AGITAÇÕES NALGUNS SECTORES DE GOVERNAÇÃO
ALERTA GUINÉ BISSAU: DESORDEM E NEGÓCIOS ABERTO COM MOVIMENTAÇÕES ESTRANHAS NALGUNS MINISTÉRIOS, PREDISPONDO OU INDICIANDO MAQUIAVELISMO E CORRUPÇÃO
Quando faltam cerca de 5 meses para o termino da missão deste Governo de Aristides Gomes que tem um mandato curto e balizado de 7 meses, com a Missão de organizar as Eleições Legislativas de Novembro deste Ano, não se pode estar a tomar medidas de fundo, tipo projectar construção de novas estradas e pontes ou sonhar com grandes obras.
Sendo ano de Eleições Legislativas é bem natural que o Orçamento Geral do Estado reflicta valores fortes. Não podendo de forma alguma servir de pretextos para a satisfação das ganancias de alguns membros do executivo.
É notório a preocupação e esforços de alguns membros deste Governo em continuar as acções do anterior executivo, no que estão a ser bem-sucedidos, porque realizar mudanças rocambolescas e muitas acrobacias comprometem os prazos eleitorais.
Esta não é hora de se sonhar com o impossível “GRANDES OBRAS” e nemtão-pouco de provocar grandes mudanças em todas as frentes, porque o executivo cessante deixou ganhos consideráveis em vários sectores. Ganhos esses que deve ser maximizado.
Agora, pretender curar as sarnas ou dar largas as apetências neste lapso de tempo (5 meses para as Eleições) é bem complicado.
Por outro lado, alguns Ministros já estão a agitar seus pelouros, em jeito de desorganização para assim porem em evidencias esquemas de MANDUKOS, com vista a poderem MAMAR-TAKU. Tentam manter pressão e controlo nas áreas de captação de receitas, estrangulando até, a fim de poderem beneficiar de dinheiro fácil, em jeito de SUKO DI BÁS.
Segundo nossas fontes o Ministério do Comercio, igual as outras instituições de referências na governação anterior, vem sendo desestruturado de forma a permitir a realização de interesses pessoais do seu responsável. Estranho nê????
O PAPU tem de poder olhar para certas coisas, que podem contribuir para estragar e comprometer a realização efectiva da sua Missão. Assim sendo, o Primeiro Ministro Aristides Gomes deve acabar com estas manobras.
O PAPU tem de agir prontamente para erradicar as tendências de desordem e de movimentações estranhas e manobras de certos membros do governo. E mais:
É BOM TER EM CONTA QUE O DINHEIROS DE ESTADO DEVEM CONTINUAR A SEREM GUARDADOS NOS COFRES DE ESTADO, CONFORME AS RECOMENDAÇÕES DO PRESIDENTE JOMAV.
Fonte: ditaduradoprogresso
Quando faltam cerca de 5 meses para o termino da missão deste Governo de Aristides Gomes que tem um mandato curto e balizado de 7 meses, com a Missão de organizar as Eleições Legislativas de Novembro deste Ano, não se pode estar a tomar medidas de fundo, tipo projectar construção de novas estradas e pontes ou sonhar com grandes obras.
Sendo ano de Eleições Legislativas é bem natural que o Orçamento Geral do Estado reflicta valores fortes. Não podendo de forma alguma servir de pretextos para a satisfação das ganancias de alguns membros do executivo.
É notório a preocupação e esforços de alguns membros deste Governo em continuar as acções do anterior executivo, no que estão a ser bem-sucedidos, porque realizar mudanças rocambolescas e muitas acrobacias comprometem os prazos eleitorais.
Esta não é hora de se sonhar com o impossível “GRANDES OBRAS” e nemtão-pouco de provocar grandes mudanças em todas as frentes, porque o executivo cessante deixou ganhos consideráveis em vários sectores. Ganhos esses que deve ser maximizado.
Agora, pretender curar as sarnas ou dar largas as apetências neste lapso de tempo (5 meses para as Eleições) é bem complicado.
Por outro lado, alguns Ministros já estão a agitar seus pelouros, em jeito de desorganização para assim porem em evidencias esquemas de MANDUKOS, com vista a poderem MAMAR-TAKU. Tentam manter pressão e controlo nas áreas de captação de receitas, estrangulando até, a fim de poderem beneficiar de dinheiro fácil, em jeito de SUKO DI BÁS.
Segundo nossas fontes o Ministério do Comercio, igual as outras instituições de referências na governação anterior, vem sendo desestruturado de forma a permitir a realização de interesses pessoais do seu responsável. Estranho nê????
O PAPU tem de poder olhar para certas coisas, que podem contribuir para estragar e comprometer a realização efectiva da sua Missão. Assim sendo, o Primeiro Ministro Aristides Gomes deve acabar com estas manobras.
O PAPU tem de agir prontamente para erradicar as tendências de desordem e de movimentações estranhas e manobras de certos membros do governo. E mais:
É BOM TER EM CONTA QUE O DINHEIROS DE ESTADO DEVEM CONTINUAR A SEREM GUARDADOS NOS COFRES DE ESTADO, CONFORME AS RECOMENDAÇÕES DO PRESIDENTE JOMAV.
Fonte: ditaduradoprogresso
África vai acelerar o crescimento neste e no próximo ano, afirmam os analistas do Standard Bank
"A economia global forte parece suficiente robusta para elevar os preços das matérias-primas", pelo que "o crescimentos dos exportadores africanos vai novamente ganhar fôlego", escrevem os analistas.
A unidade de análise económica do Standard Bank considera que o continente africano vai acelerar o crescimento económico nos próximos dois anos, beneficiando do aumento dos preços das matérias-primas e nas “robustas” condições macroeconómicas globais.
“O crescimento económico em África vai provavelmente acelerar nos próximos dois anos”, escrevem os analistas, notando que “a economia global forte parece suficiente robusta para elevar os preços das matérias-primas”, pelo que “o crescimentos dos exportadores africanos vai novamente ganhar fôlego”.
Na mais recente análise dos mercados africanos, enviada aos investidores e a que a Lusa teve acesso, os analistas do Standard Bank não apresentam uma previsão concreta de crescimento económico, mas escrevem que, “tal como foi evidente quando os preços das matérias-primas desceram, especialmente entre meados de 2014 e o princípio de 2016, a recuperação do crescimento económico não será uniforme entre os países produtores”.
A subida dos preços das matérias-primas, nomeadamente o petróleo, que tem vindo a recuperar sustentadamente para agora estar perto dos 80 dólares por barril, não fez com que os países africanos “embarcassem em exuberância”, mantendo previsões “bastantes conservadoras” nos seus orçamentos, diz o Standard Bank, notando que, para além da Nigéria, o orçamento de Angola, por exemplo, “coloca o preço do barril de petróleo nos 50 dólares”.
Isto, dizem os analistas, “deve garantir uma receita adicional se os preços do petróleo se mantiverem consideravelmente mais altos que as assunções orçamentais, com estes países a assegurarem excedentes orçamentais que podem aumentar as reservas em moeda estrangeira”.
A recuperação dos preços do petróleo, uma boa notícia para a generalidade dos países africanos produtores, não deve, alertam os analistas do Standard Bank, motivar complacência face às reformas necessárias.
Até 2016 era bastante claro que alguns destes países exportadores de petróleo precisavam de implementar ajustamentos estruturais sérios, por exemplo baixando a despesa corrente cortando a proporção que ia para os salários, ao mesmo tempo que aumentavam as despesas de capital”, dizem, vincando que “o FMI implorou-lhes para baixarem os défices orçamentais”.
Se o tivessem feito, não teriam sentido de forma tão vincada a descida dos preços do petróleo, alertam, acrescentando que “alguns destes países estão a ser salvos pelos preços mais altos, e os decisores políticos podem começar a acreditar que já não é preciso avançar com as reformas”.
A evolução dos preços também é interessantes de acompanhar por outras razões, como a tentação de “adotarem políticas populistas” dado o aumento de receita não orçamentada que provavelmente chegará a estes países produtores, como os lusófonos Angola e Guiné Equatorial.
“Quando os preços estavam mais baixos, era relativamente fácil para muitos governos introduzirem reformas sobre os subsídios aos combustíveis que removiam, ou reduziam significativamente, os subsídios governamentais”, diz o Standard Bank, concluindo que “agora que o petróleo de Brent está perto dos 80 dólares, e há pedidos esporádicos para o preço chegar aos 100 dólares, a determinação destes governos em garantir que os consumidores pagam o preço total do combustível será testada”.
observador.pt
A unidade de análise económica do Standard Bank considera que o continente africano vai acelerar o crescimento económico nos próximos dois anos, beneficiando do aumento dos preços das matérias-primas e nas “robustas” condições macroeconómicas globais.
“O crescimento económico em África vai provavelmente acelerar nos próximos dois anos”, escrevem os analistas, notando que “a economia global forte parece suficiente robusta para elevar os preços das matérias-primas”, pelo que “o crescimentos dos exportadores africanos vai novamente ganhar fôlego”.
Na mais recente análise dos mercados africanos, enviada aos investidores e a que a Lusa teve acesso, os analistas do Standard Bank não apresentam uma previsão concreta de crescimento económico, mas escrevem que, “tal como foi evidente quando os preços das matérias-primas desceram, especialmente entre meados de 2014 e o princípio de 2016, a recuperação do crescimento económico não será uniforme entre os países produtores”.
A subida dos preços das matérias-primas, nomeadamente o petróleo, que tem vindo a recuperar sustentadamente para agora estar perto dos 80 dólares por barril, não fez com que os países africanos “embarcassem em exuberância”, mantendo previsões “bastantes conservadoras” nos seus orçamentos, diz o Standard Bank, notando que, para além da Nigéria, o orçamento de Angola, por exemplo, “coloca o preço do barril de petróleo nos 50 dólares”.
Isto, dizem os analistas, “deve garantir uma receita adicional se os preços do petróleo se mantiverem consideravelmente mais altos que as assunções orçamentais, com estes países a assegurarem excedentes orçamentais que podem aumentar as reservas em moeda estrangeira”.
A recuperação dos preços do petróleo, uma boa notícia para a generalidade dos países africanos produtores, não deve, alertam os analistas do Standard Bank, motivar complacência face às reformas necessárias.
Até 2016 era bastante claro que alguns destes países exportadores de petróleo precisavam de implementar ajustamentos estruturais sérios, por exemplo baixando a despesa corrente cortando a proporção que ia para os salários, ao mesmo tempo que aumentavam as despesas de capital”, dizem, vincando que “o FMI implorou-lhes para baixarem os défices orçamentais”.
Se o tivessem feito, não teriam sentido de forma tão vincada a descida dos preços do petróleo, alertam, acrescentando que “alguns destes países estão a ser salvos pelos preços mais altos, e os decisores políticos podem começar a acreditar que já não é preciso avançar com as reformas”.
A evolução dos preços também é interessantes de acompanhar por outras razões, como a tentação de “adotarem políticas populistas” dado o aumento de receita não orçamentada que provavelmente chegará a estes países produtores, como os lusófonos Angola e Guiné Equatorial.
“Quando os preços estavam mais baixos, era relativamente fácil para muitos governos introduzirem reformas sobre os subsídios aos combustíveis que removiam, ou reduziam significativamente, os subsídios governamentais”, diz o Standard Bank, concluindo que “agora que o petróleo de Brent está perto dos 80 dólares, e há pedidos esporádicos para o preço chegar aos 100 dólares, a determinação destes governos em garantir que os consumidores pagam o preço total do combustível será testada”.
observador.pt
Viagens no espaço CEDEAO mais livres
O novo bilhete de identidade da Guiné-Bissau, modelo da CEDEAO, permite aos guineenses viajar pelos países da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) sem necessidade de apresentação do passaporte.
Na recente deslocação a Dakar, a nossa reportagem constatou que vários cidadãos nacionais apenas apresentaram BI da CEDEAO nos serviços de emigração nos aeroportos de Bissau e de Dakar.
Recentemente, as autoridades políticas competentes não só pediram aos guineenses para fazer o novo cartão, bem como explicaram que as pessoas que têm bilhetes de identidade válidos não precisam de ir imediatamente mudar para o cartão da CEDEAO, salientado que mais tarde vai ser fixado um prazo para a alteração ser feita.
Braima Darame
Na recente deslocação a Dakar, a nossa reportagem constatou que vários cidadãos nacionais apenas apresentaram BI da CEDEAO nos serviços de emigração nos aeroportos de Bissau e de Dakar.
Recentemente, as autoridades políticas competentes não só pediram aos guineenses para fazer o novo cartão, bem como explicaram que as pessoas que têm bilhetes de identidade válidos não precisam de ir imediatamente mudar para o cartão da CEDEAO, salientado que mais tarde vai ser fixado um prazo para a alteração ser feita.
Braima Darame
HOMENS MAIS ALTOS DO MUNDO REÚNEM-SE EM PARIS
Um mede 2,46 m, outro calça o tamanho 68. Alguns dos homens mais altos do mundo reuniram-se em Paris para um fim de semana de trocas pessoais e intercâmbio com pessoas atraídas pela sua altura.
O grupo não passou despercebido no seu passeio pelos Champs-Élysées na tarde de sexta-feira, e foram muitos os pedidos de selfies com locais e turistas.
"Eu que tenho 1,58 m... nunca podia imaginar algo assim", brincou um francês do sudoeste do país.
Para o jogador de basquetebol Dalibor Micic, que, com os seus 2,24 m, é o homem mais alto da Sérvia, "é agradável estar com outros homens altos".
"Toda a vida tu é o mais alto da tua cidade e, aqui, quando encontras pessoas mais altas que tu, é simplesmente incrível", explica, com um sorriso.
Usando sandálias enormes, o venezuelano Jeison Orlando Rodríguez, com 2,32 m, ostenta o recorde dos maiores pés do mundo.
"Atualmente ele calça o 68. E continua a aumentar! É incrível, é terrível", destaca Georg Wessels, um sapateiro alemão.
"Quando a pessoa se encontra assim com os mais altos do mundo é uma outra sensação. É um olhar horizontal porque, generalmente, temos um olhar vertical para os que são mais baixos que nós. Mas quando estamos juntos, sentimo-nos sempre como irmãos", destaca o francês Brahim Takioullah, 2,46 m e o segundo homem mais alto do mundo.
lifestyle.sapo.pt
O grupo não passou despercebido no seu passeio pelos Champs-Élysées na tarde de sexta-feira, e foram muitos os pedidos de selfies com locais e turistas.
"Eu que tenho 1,58 m... nunca podia imaginar algo assim", brincou um francês do sudoeste do país.
Para o jogador de basquetebol Dalibor Micic, que, com os seus 2,24 m, é o homem mais alto da Sérvia, "é agradável estar com outros homens altos".
"Toda a vida tu é o mais alto da tua cidade e, aqui, quando encontras pessoas mais altas que tu, é simplesmente incrível", explica, com um sorriso.
Usando sandálias enormes, o venezuelano Jeison Orlando Rodríguez, com 2,32 m, ostenta o recorde dos maiores pés do mundo.
"Atualmente ele calça o 68. E continua a aumentar! É incrível, é terrível", destaca Georg Wessels, um sapateiro alemão.
"Quando a pessoa se encontra assim com os mais altos do mundo é uma outra sensação. É um olhar horizontal porque, generalmente, temos um olhar vertical para os que são mais baixos que nós. Mas quando estamos juntos, sentimo-nos sempre como irmãos", destaca o francês Brahim Takioullah, 2,46 m e o segundo homem mais alto do mundo.
lifestyle.sapo.pt
Nova estratégia para os exames oficiais 2017-2018
Lembrança - Vídeo de abertura do IX Congresso do PAIGC
Os trabalhos do IX Congresso do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde(PAIGC) foi aberto quarta-feira a noite, em Bissau, por volta das 23h45 TMG, no recinto de um dos hotéis da capital, pelo Presidente do partido, Domingos Simões Pereira, na presença dos convidados estrangeiros.
Os mais de mil delegados presentes no encontro magno dos libertadores, aprovaram por unanimidade a proposta da constituição da Mesa que irá presidir os trabalhos do Congresso.
Os delegados elegeram Francisco Benante presidente da mesa de congressos , tendo como 1º vice-presidente, Iva Cabral, 2º Vice-presidente Califa Seidi, 1ª Secretária Bilone Nhama Nhasse e 2º secretário, Dionísio Pereira.
Os delegados ainda aprovaram o lema do congresso:”: “PAIGC – Unido na Disciplina e pelos Ideais de Amílcar Cabral ao serviço da paz, estabilidade e desenvolvimento da Guiné-Bissau”.
Segundo o líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, os trabalhos prosseguem hoje num lugar e numa hora que será comunicado posteriormente.
Na impossibilidade de o fazer na sua sede cujo acesso continua vedado pelas forças da ordem, o PAIGC viu-se forçado a alterar o local da reunião magna que deverá legitimar os novos órgãos do partido com vista a sua participação nó proximo pleito eleitoral previsto para o ano em curso.
A DENÚNCIA CONTRA ATITUDES IRRESPONSÁVEL DO ATUAL MINISTRO DE COMÉRCIO DA GUINÉ-BISSAU VICENTE FERNANDES
Fonte: Dauda Sanó
As pessoas estão perdendo seus valores morais por falta de ética.
Ética é o conjunto de valores e princípios que nós usamos para decidir as três grandes questões da vida: "Quero?", "Devo?", "Posso?".
Tem coisa que eu quero mas não devo, tem coisa que eu devo mas não posso e tem coisa que eu posso mas não quero.
O Presidente do PCD, Vicente Fernandes, esta desencorajar os Camponeses para vender castanha no preço de 500 ou 600 xof porque não tem alternativa para este ano, a pergunta é: como é que possível ter um Ministro como Vicente, com este tipos de atitudes?
O mais grave ainda ele nomeou os jovens do seu Partido nos lugares cimeiro do ministério do comércio, para melhor servir missão do Partido. Entre eles estão Coordenador do comércio na Região do OIO e Inspector Geral do comércio que também é número 2 do Ministério do comércio.
A falta de ética, de moral e de responsabilidade de um Governante como Vicente Fernandes, é muito vergonhoso.
A nossa equipa de Contra Inteligência Internacional Projecto ESTAMOS A TRABALHAR tem em mão todos provas desta denúncia.
Dauda Sanó - 02.06.2018
Aristides Gomes apela a otimismo porque vai haver eleições legislativas
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Aristides Gomes, apelou hoje aos atores políticos do país para serem otimistas, porque haverá meios para a realização de eleições legislativas, previstas para novembro, que serão organizadas num clima de "transparência".
"Queria lançar um apelo aos atores políticos, aqueles que deverão participar nestas eleições, para que sejam otimistas porquanto haverá meios para as eleições e elas serão organizadas de molde a satisfazer toda a gente através da criação de um clima de transparência como nós sempre organizámos as eleições no nosso país", afirmou Aristides Gomes.
O primeiro-ministro guineense falava aos jornalistas no aeroporto de Bissau, depois de ter terminado um périplo por seis países da sub-região.
"Vai ser feito o recenseamento eleitoral numa base de transparência, portanto, nós vamos estar à altura de criar condições para que toda a gente se sinta à vontade através do recenseamento que vamos fazer e do escrutínio que vai ter lugar em novembro", salientou.
Questionado sobre se o recenseamento eleitoral e a emissão de cartões de eleitores vão ser feitos no país e não no estrangeiro como tem sido avançado, o primeiro-ministro disse que só "injetando mais dinheiro", mas que o Governo vai conseguir.
"Penso que os atores em questão devem trabalhar no sentido de ajudar o Governo para haver entendimento, porque nós trabalhamos a favor da transparência nas eleições de novembro próximo", sublinhou.
Sobre o périplo pela sub-região, Aristides Gomes disse que foi "extremamente positivo" e os parceiros da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) estão a seguir o "processo com muito entusiasmo".
"Estão a compreender muito bem aquilo que nós queremos e renovam cada vez mais a vontade de nos acompanharem no nosso processo. Nós é que seremos os decisores, eles vão continuar pura e simplesmente a acompanhar a Guiné-Bissau para que o país possa sair da crise política de uma vez por todas", afirmou.
Aristides Gomes visitou durante quatro dias a Guiné-Conacri, Senegal, Togo, Gana, Nigéria e Costa do Marfim.
As eleições legislativas na Guiné-Bissau, previstas para 18 de novembro, estão orçadas em cerca de 7,8 milhões de dólares (cerca de 6,6 milhões de euros).
NAOM
"Queria lançar um apelo aos atores políticos, aqueles que deverão participar nestas eleições, para que sejam otimistas porquanto haverá meios para as eleições e elas serão organizadas de molde a satisfazer toda a gente através da criação de um clima de transparência como nós sempre organizámos as eleições no nosso país", afirmou Aristides Gomes.
O primeiro-ministro guineense falava aos jornalistas no aeroporto de Bissau, depois de ter terminado um périplo por seis países da sub-região.
"Vai ser feito o recenseamento eleitoral numa base de transparência, portanto, nós vamos estar à altura de criar condições para que toda a gente se sinta à vontade através do recenseamento que vamos fazer e do escrutínio que vai ter lugar em novembro", salientou.
Questionado sobre se o recenseamento eleitoral e a emissão de cartões de eleitores vão ser feitos no país e não no estrangeiro como tem sido avançado, o primeiro-ministro disse que só "injetando mais dinheiro", mas que o Governo vai conseguir.
"Penso que os atores em questão devem trabalhar no sentido de ajudar o Governo para haver entendimento, porque nós trabalhamos a favor da transparência nas eleições de novembro próximo", sublinhou.
Sobre o périplo pela sub-região, Aristides Gomes disse que foi "extremamente positivo" e os parceiros da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) estão a seguir o "processo com muito entusiasmo".
"Estão a compreender muito bem aquilo que nós queremos e renovam cada vez mais a vontade de nos acompanharem no nosso processo. Nós é que seremos os decisores, eles vão continuar pura e simplesmente a acompanhar a Guiné-Bissau para que o país possa sair da crise política de uma vez por todas", afirmou.
Aristides Gomes visitou durante quatro dias a Guiné-Conacri, Senegal, Togo, Gana, Nigéria e Costa do Marfim.
As eleições legislativas na Guiné-Bissau, previstas para 18 de novembro, estão orçadas em cerca de 7,8 milhões de dólares (cerca de 6,6 milhões de euros).
NAOM
Pessoas mais inteligentes tendem a serem mais bagunçadas, terem insônia e xingarem mais, apontou estudo.
PRIMEIRO-MINISTRO ANUNCIA DISPONIBILIDADE DE PAÍSES DA SUB-REGIÃO EM APOIAR PROCESSO ELEITORAL DA GUINÉ-BISSAU
O chefe do executivo guineense falava à imprensa no aeroporto internacional Osvaldo Vieira, depois da sua chegada de Conacri, onde concluiu um périplo iniciado no passado dia 29 de maio último, que o levou sucessivamente a Senegal, Costa de Marfim, Togo, Gana e Guiné-Conakry.
Aristides Gomes disse na sua declaração aos jornalistas que o balanço da sua visita “é extremamente positivo”.
“CEDEAO está a seguir o processo do país com muito entusiasmo. Também (esses países) compreenderam muito bem aquilo que nós queremos. Renovam cada vez mais a vontade de nos acompanhar neste processo, nós é que seremos decisores. Eles pura e simplesmente vão continuar apoiar a Guiné-Bissau para que se possa sair da crise política uma vez por todas”, assegurou o primeiro-ministro, para de seguida esclarecer que a visita efetuada a cinco países da sub-região, visa partilhar a informação com os respectivos chefes de Estados, sobre os avanços do processo que irá conduziu a Guiné-Bissau para as eleições legislativas.
Gomes precisa aos jornalistas que o objetivo da viajem não era de pedir dinheiro para a realização de eleições, mas “há promessas que nós não esperávamos de participar como participa a comunidade internacional na organização das nossas eleições”.
“Queria lançar um apelo aos atores políticos que deverão participar nessas eleições, para que sejam otimistas. Haverá meios para as eleições e serão organizadas de modo a satisfazer toda gente através da criação de um clima de transparência como sempre foram organizadas no país”, afirmou.
Questionado sobre como vai resolver a divergência entre os renovadores e os libertadores (PAIGC E PRS) sobre os cenários para a realização do recenseamento eleitoral, disse que o governo vai injetar mais dinheiro no processo.
“Eu penso que os atores em questão devem trabalhar no sentido de ajudar o governo para que haja o entendimento, porque nós trabalhamos a favor da transparência para as eleições de Novembro próximo”, observou o chefe do executivo guineense.
Por: Assana Sambú
Foto: Braima Darame
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