quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

OPINIÃO: TAP + ALHADA = TRAPALHADA

Uma situação infeliz: no ano de 2012, uma tripulação é forçada a transportar cidadãos de nacionalidade síria no avião da TAP com a finalidade e intenção de entrar em Portugal. Este episódio foi classificado pela Administração da TAP como “grave quebra de segurança”, que culminou na suspensão dos voos entre Bissau e Lisboa.

Diz o ditado popular que “caranguejo que dorme a onda leva”, no caso concreto dos passageiros guineenses que se deslocam “de cá para lá e, de lá para cá”, passaram a ser transportados via Marrocos, com imensas horas de escala e transtornos incalculáveis; a larga maioria dos guineenses terá um familiar ou conhecido que tenha sofrido tal travessia do “deserto”!

É função de um Governo, outras, enquanto órgão superior da Administração Pública, dirigir os serviços e a actividade da administração directa do Estado, civil e militar, praticar todos os actos exigidos pela lei respeitantes aos funcionários e agentes do Estado e de outras pessoas colectivas públicas; e, em geral, tomar as providências necessárias à promoção do desenvolvimento económicosocial e à satisfação das necessidades colectivas.

Com a arte e o engenho negocial do Governo de Domingos Simões Pereira, os voos directos para Bissau foram retomados em Novembro de 2014, reunindo novamente este povo sofrido e explorado pelo monopolizador TAP, através da Companhia Privada EuroAtlantic. Pela primeira vez um bilhete para Bissau não custava cerca de VINTE ordenados mínimos da Guiné! Com a EuroAtlantic, aumentam-me os voos, reduzem-se os preços dos bilhetes e aparentemente todos os guineenses estão satisfeitos.

Porém, porque a Guiné-Bissau é uma nação onde o bem-estar colectivo incomoda certa gente, dos bastidores das representações teatrais, a que alguns chamam de política elaborou-se a rasteira a um Governo Legítimo e de maioria parlamentar, sem fundamentos nem argumentos.

José Mário Vaz, na sua insuficiente visão sobre quais são os supremos interesses do povo e da nação e na sua impreparada habilidade política, elege Baciro Dja para Primeiro-ministro. Se outros são insuficientes na visão e improperados na habilidade, este senhor que agora nos apresentam como o novo Chefe do Governo da Guiné-Bissau, é além de extremamente traiçoeiro – a pior característica que qualquer ser-vivo deve ter –, também um indivíduo intriguista, politicamente rodado mas tecnicamente débil. 

Leitor NÃO identificado

Ditaduraeconsenso.blogspot.sn

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