O papa Francisco denunciou hoje um "massacre inaceitável" na Síria, onde um ataque químico provocou 72 mortos e provocou a indignação da comunidade internacional.
"Assistimos aterrados aos últimos acontecimentos na Síria. Condeno firmemente o massacre inaceitável que aconteceu ontem [terça-feira] na província de Idleb, em que foram mortas dezenas de pessoas indefesas, entre as quais muitas crianças", afirmou o papa durante a sua audiência semanal.
O papa referiu que reza "pelas vítimas e pelos seus familiares" e apela "à consciência de todos os que têm responsabilidades políticas, a nível local e internacional, para que esta tragédia acabe".
Perante milhares de fiéis na praça de São Pedro, Francisco encorajou ainda os esforço dos que, "apesar da insegurança e das condições difíceis, esforçam-se por fazer chegar a ajuda aos habitantes desta região".
O Conselho de Segurança da ONU deverá reunir-se de urgência hoje em Nova Iorque para pedir um inquérito rápido e completo ao ataque de terça-feira, que provocou 72 mortos, incluindo 20 crianças, e dezenas de feridos em Khan Cheikhoun, uma aldeia na zona rebeldes no noroeste da Síria.
O papa falou ainda no "grave atentado" em São Petersburgo, na Rússia, na segunda-feira, que provocou 14 mortos e 49 feridos.
NAOM
quarta-feira, 5 de abril de 2017
Campanha de cajú 2017 - Agricultores de Bolama satisfeitos com preço base da castanha
Bissau, 05 Abr 17 (ANG) – Os Agricultores do sector de Bolama estão satisfeitos pelo facto da castanha de caju estar a ser comercializado por 500 Fancos cfa, o quilo, tal como recomenda o Governo.
Em declarações exclusivas à ANG, Mando Conté, agricultor e gestor de duas hortas da família agradeceu as autoridades por terem aumentado o preço indicativo, em relação ao 2016 e disse esperar mais valorização do cajú durante a presente campanha.
Questionado sobre a decisão do executivo ao limitar a compra directa da castanha junto dos camponeses, apenas a nacionais, Mando Conte aplaudiu a opção e fundamentou que a mesma permitirá aos comerciantes intermediários guineenses terem alguma prosperidade nas suas actividades económicas.
Opinião contrária tem o Imame Central da Região de Bolama, que, segundo ele, a medida de restringir a actuação dos estrangeiros, tende a reduzir a concorrência e pode não contribuir para a subida do preço junto dos agricultores.
Por isso, Bacar Camara pede ao governo que reconsidere a sua posição, “para que o preço da castanha de cajú possa subir até mil Francos cfa, junto dos campaneses”.
Na conversa que o repórter de ANG manteve com os populares desta ilha no sul país, todos mostraram a sua satisfação em relação ao preço-base estipulado pelo governo e dizem acreditar na subida do mesmo.
De acordo com as projecções da Directora Nacional do Banco dos Estados da África de Oeste (Banco Central), a Guiné-Bissau pode exportar, este ano, 200 mil toneladas de caju.
Actualmente, o país é o quinto maior produtor mundial de cajú, depois de Vietname, Índia, Costa do Marfim e Brasil.
ANG/QC/JAM/SG
Em declarações exclusivas à ANG, Mando Conté, agricultor e gestor de duas hortas da família agradeceu as autoridades por terem aumentado o preço indicativo, em relação ao 2016 e disse esperar mais valorização do cajú durante a presente campanha.
Questionado sobre a decisão do executivo ao limitar a compra directa da castanha junto dos camponeses, apenas a nacionais, Mando Conte aplaudiu a opção e fundamentou que a mesma permitirá aos comerciantes intermediários guineenses terem alguma prosperidade nas suas actividades económicas.
Opinião contrária tem o Imame Central da Região de Bolama, que, segundo ele, a medida de restringir a actuação dos estrangeiros, tende a reduzir a concorrência e pode não contribuir para a subida do preço junto dos agricultores.
Por isso, Bacar Camara pede ao governo que reconsidere a sua posição, “para que o preço da castanha de cajú possa subir até mil Francos cfa, junto dos campaneses”.
Na conversa que o repórter de ANG manteve com os populares desta ilha no sul país, todos mostraram a sua satisfação em relação ao preço-base estipulado pelo governo e dizem acreditar na subida do mesmo.
De acordo com as projecções da Directora Nacional do Banco dos Estados da África de Oeste (Banco Central), a Guiné-Bissau pode exportar, este ano, 200 mil toneladas de caju.
Actualmente, o país é o quinto maior produtor mundial de cajú, depois de Vietname, Índia, Costa do Marfim e Brasil.
ANG/QC/JAM/SG
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quarta-feira, abril 05, 2017
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GUINÉ-BISSAU - Três pessoas feridas numa explosão em hotel de Bubaque onde estava o Presidente da República
Três pessoas ainda se encontram sob cuidados médicos, na sequência de queimaduras sofridas quando foi registado uma explosão de botijas de gás butano no Hotel Casa Africana em Bubaque, no arquipélago de Bijagós.
O incidente aconteceu a 2 de abril, no lugar onde se encontrava o Presidente da República José Mário Vaz, no âmbito da sua presidência aberta a região de Bolama Bijagós.
Contactado pela e-Global Marinho Pedro Lopes, diretor clínico do Hospital Marcelino Banca de Bubaque, explicou os feridos, na sua maioria jovens, deram entrada nesta unidade hospitalar, depois de terem contraído queimaduras de segundo e terceiro grau quando preparavam o pequeno-almoço para os hóspedes que acompanhavam o Chefe do Estado. “São todos cozinheiros do Hotel Casa Africana, atingidos nos membros inferiores pelo fogo”, disse Pedro Lopes.
O diretor clínico do Hospital Carlos Banca de Bubaque disse ainda que os pacientes estão fora de perigo e em estado avançado de recuperação, o que de momento não justifica as suas evacuações para Bissau. “Neste momento já estão estáveis em relação aos primeiros dias em que foram atendidos, eles estavam mesmos agitados e penso que vão continuar a recuperar com o tempo”, disse ele.
É uma situação inédita que se verificou com a explosão de botijas de gás num hotel em Bubaque. “Este é o primeiro caso desta natureza, com a explosão de botija num hotel em Bubaque, ainda mais onde estava o Presidente da República”, explicou Pedro Lopes.
© e-Global Notícias em Português
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quarta-feira, abril 05, 2017
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Editorial: QUANDO É QUE JOMAV VESTIRÁ “CAPOTE” DE CHEFE DE ESTADO?
Desde a sua investidura ao cargo do Presidente da República, José Mário Vaz tem atuado à margem das responsabilidades básicas da função presidencial. A sua atitude tem sido de promoção constante de conflitos. Os seus discursos públicos levam a pensar que ele vive num país a parte, que não seja a Guiné-Bissau. Refém de um populismo incrível, JOMAV não conseguiu, até hoje, interpretar bem a realidade política e social da Guiné-Bissau. ???
Perante uma agudizada crise política, o Presidente da República ao invés de ter uma postura de comprometimento claro na procura de uma solução política efetiva, passa todo o tempo a autopromover-se. Em nome de um alegado “sonho” para com a pátria de Cabral, JOMAV acredita tanto em algum milagre facilitado com o carimbo pessoal para “salvar” a Guiné-Bissau da pobreza.
Numa visão desenquadrada da realidade, o Presidente vê no combate à corrupção e na dedicação ao trabalho, como excelentes vetores para mudar o país. Todavia, o que José Mário Vaz tem ignorado, até a data presente, é que as raízes da corrupção não são cortadas com palavras, desejos e sonhos individuais, muito menos com o populismo pintado. A corrupção só é erradicada com um Estado funcional, isto é, um Estado com instituições estruturalmente sólidas dirigidas por homens e mulheres exemplares e comprometidas com boas práticas, caucionadas com aplicação correta da justiça.
Ademais, não basta ter instituições governativas funcionais, é preciso sim ter estruturas de controle autónomas que não estejam ao serviço do poder político ou de qualquer outro clã da esfera política nacional, nomeadamente o Tribunal de Contas, a Procuradoria Geral da República, Inspeção de Luta Contra Corrupção, etc. Este seria o primeiro passo na árdua tarefa de promover a boa gestão da coisa pública mediante um bom controlo de recursos públicos.
Importa salientar aqui, que a emergência de um Estado funcional, alicerçado nos pilares da transparência na gestão da coisa pública, constrói-se com uma visão estruturada e implementada por um governo legitimado e controlado pelo povo através do Parlamento. Não é o que temos hoje. O país está completamente desorientado há décadas. Mentira reina em todos os setores e nada está a ser feito para mudar radicalmente o paradigma. Há quem diga que, cansados de mudar de páginas no mesmo livro, precisamos mudar de livro!
Na nossa opinião, é caricata a pretensão do Presidente JOMAV de tentar lançar a semente de desenvolvimento neste país sem ter uma resposta à questão da estabilidade política. Para quando a estabilidade efetiva Senhor Presidente da República? Ao invés de tentar controlar tudo e todos, não seria salutar senhor Presidente primeiramente vestir “capote” de Chefe de Estado e ser construtor de pontes de diálogo entre diferentes filhos e filhas desta terra? Será que é possível construir a prosperidade num país profundamente dividido como a Guiné-Bissau?
É tempo de José Mário Vaz compreender que este país precisa de uma terapia apropriada que, imperativamente resultará de exercício de diálogo nacional franco e não de jogos de populismo e propagandas desnecessárias. É tempo de o Presidente da República perceber que a perda de tempo em alimentar conflitos de clãs não é um método acertado, pelo contrário prejudica todo o país. É hora de o Presidente mudar e vestir efetivamente o ‘capote’ de Chefe de Estado.
OdemocrataGB
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quarta-feira, abril 05, 2017
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