Apesar da dissolução da ANP e, o fim do ciclo parlamentar, não significa para o MADEM-G15 o término das alianças políticas.
Uma visita para reafirmar os laços socio-políticos.
Apesar da dissolução da ANP e, o fim do ciclo parlamentar, não significa para o MADEM-G15 o término das alianças políticas.
Uma visita para reafirmar os laços socio-políticos.
© Lusa
Por LUSA 23/06/22
O ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, anunciou hoje a chegada de lança-foguetes norte-americanos Himars à Ucrânia, armas poderosas que foram pedidas a Washington e aliados para enfrentar a invasão russa.
"Os Himars chegaram à Ucrânia. Obrigado ao meu colega e amigo Lloyd Austin [o homólogo norte-americano] por estes poderosos instrumentos", congratulou-se Reznikov na rede social Twitter, acompanhando a sua mensagem com uma foto deste sistema de lança-foguetes móvel montado em blindados ligeiros.
"O verão será quente para os ocupantes russos. E para alguns deles, certamente o último", disse, sem precisar quantos Himars foram entregues pelos norte-americanos.
No início de junho, os Estados Unidos tinham anunciado que iam fornecer à Ucrânia os sistemas Himars (High Mobility Artillery Rocket System) com um alcance de 80 quilómetros.
Apesar de não serem sistemas de longo alcance, de várias centenas de quilómetros, que também integram o arsenal do exército dos EUA, são armas poderosas e de alta precisão, consideradas mais eficazes face às que possui o exército russo.
Joe Biden indicou na ocasião que estes sistemas de míssil "permitem atingir com mais precisão objetivos chave no campo de batalha na Ucrânia", adiantando que tinha garantias de Kiev de que não seriam utilizados "para atingir território russo".
Desde o início do conflito, o Presidente norte-americano demonstrou alguma contenção sobre o fornecimento de armas à Ucrânia, para não fornecer argumentos que permitissem acusar os Estados Unidos de serem co-beligerantes.
Kiev, que já recebeu morteiros norte-americanos, tem exigido "armas poderosas" e "pesadas" para repelir a ofensiva russa no Donbass (leste).
Na terça-feira, Reznikov anunciou a chegada de canhões automotores alemães Panzerhaubitze 2000, após o envio nas últimas semanas de 12 Caesar (camiões com um sistema de artilharia) franceses e quando se aguardam outros seis prometidos por Emmanuel Macron durante a sua visita à capital ucraniana em 16 de junho.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia já matou 4.662 civis, de acordo com dados da ONU, que sublinha que os números reais poderão ser muito superiores. O conflito levou ainda à fuga de mais de 15 milhões de pessoas de suas casas, 7,7 milhões das quais para os países vizinhos.
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Notícias ao Minuto 23/06/22
Uma cabra feriu vários militares russos ao ativar os 'fios de tropeçar' que ativavam granadas na aldeia de Kinski Rozdory em Zaporizhzhia Oblast.
Vários soldados russos terão ficado feridos, avançou esta segunda-feira a direção dos Serviços Secretos da Ucrânia, citada pelo jornal russo Pravda.
Um total de 40 invasores precisaram de ser assistidos na instituição médica em Kinski Rozdory.
Os militares russos instalaram uma "defesa circular" e colocaram arames de disparo em torno do perímetro do hospital. Mas uma cabra de uma quinta vizinha decidiu fazer uma visita ao hospital e à medida que o animal se movia caóticamente pela área, "eliminou" acidentalmente várias granadas.
Os 'fios de tropeçar' são fios de metal muito finos para fazer armadilhas. Ligam-se a um meio mecânico ou eletrónico que aciona um fulminante que faz explodir a carga.
Quanto à cabra, não é conhecido o seu “destino”, não se sabendo se sobreviveu.
wfp.org 23 junho 2022
DACAR – O número de pessoas afetadas por uma crise alimentar e nutricional em Cabo Verde atingiu um recorde histórico em junho de 2022, com 181.000 mulheres, homens e crianças a enfrentarem uma fome aguda. Isto representa 32 por cento da população total e marca uma inversão maciça dos ganhos duramente conquistados em segurança alimentar e nutrição nos últimos anos, obrigando o Governo a declarar uma emergência nacional social e económica a 20 de junho. Se não for abordada com urgência, esta crise perturbará gravemente o acesso aos alimentos e a produção agrícola, colocando mais vidas em risco, uma vez que o país depende largamente das importações para satisfazer as suas necessidades alimentares.
A atual crise alimentar e nutricional resulta de uma combinação de fatores, incluindo anos de seca, que levaram a quedas significativas na produção alimentar e perdas de terras de pastagem, e as consequências económicas da pandemia da COVID-19. Devido à sua forte dependência do turismo - um sector que representa mais de 60% do seu produto interno bruto e que dá emprego a quase 70% da população - a economia de Cabo Verde foi abalada pela pandemia. Em apenas dois anos, o país registou uma queda de 78 por cento nas receitas do turismo - com graves consequências no seu desempenho económico nacional.
A situação foi ainda agravada pelas repercussões da crise na Ucrânia, que está a provocar uma agitação nos mercados globais de alimentos e energia, perturbando as cadeias de abastecimento alimentar e provocando aumentos acentuados dos preços dos alimentos, que afetam desproporcionadamente os mais pobres.
"Os atuais níveis de insegurança alimentar são sem precedentes. A menos que medidas apropriadas sejam urgentemente tomadas, a produção agrícola local, o gado e os meios de subsistência das comunidades rurais estão sob grave ameaça", disse Dr. Gouantoueu Robert Guei, Coordenador Sub-Regional para a África Ocidental e representante da FAO no Senegal.
Em abril de 2022, uma missão conjunta da FAO, do PAM e do Governo de Cabo Verde no Arquipélago descobriu que famílias vulneráveis em algumas zonas rurais estão a reduzir o número de refeições e a comer menos, de três refeições por dia para por vezes uma refeição por dia, uma vez que os stocks de alimentos estão a diminuir, e os preços dos alimentos atingem níveis recorde no país. Além disso, os agricultores estão a vender o seu gado, reduzindo a produção de leite e queijo - e, por sua vez, reduzindo o consumo destes alimentos importantes entre as crianças. Com um défice pluviométrico de 34% na época passada, o país registou a maior queda na produção de cereais da região em 2021, com um preocupante corte de 93 por cento na produção.
"A situação atual em Cabo Verde realça a fragilidade dos sistemas alimentares e de proteção social nos países costeiros da África Ocidental. É fundamental que nos juntemos agora para apoiar o governo na manutenção de programas essenciais de redes de segurança social e na satisfação das necessidades alimentares e nutricionais imediatas das comunidades mais vulneráveis", disse Elvira Pruscini, Diretora Regional Adjunta do PAM para a África Ocidental.
O primeiro programa de alimentação escolar da África Ocidental em Cabo Verde de iniciativa nacional está também em risco de ser suspenso devido à incapacidade do governo de fornecer todos os bens necessários. O programa apoia famílias vulneráveis em risco de insegurança alimentar e ajuda a evitar uma inversão nas taxas de matrícula e frequência escolar. Com o mundo a enfrentar um ano de necessidades humanitárias sem precedentes, o Governo apela agora a todos os parceiros para um apoio imediato.
A fim de evitar um maior esgotamento dos meios de subsistência e deterioração da situação alimentar e nutricional em Cabo Verde, o PAM e a FAO necessitam de 15 milhões de dólares para apoiar um plano de resposta governamental de dois anos com o objetivo de reforçar os programas nacionais de rede de segurança, tais como refeições escolares, apoiar atividades de reforço da resiliência, e impulsionar a produção agrícola.
Nota aos editores:
Globalmente, em Cabo Verde, a análise do Quadro Harmonizado de março de 2022 projetou que 3.000 pessoas estarão em situação de emergência (Fase 4) e 43.000 pessoas em situação de crise (Fase 3) de insegurança alimentar, requerendo assistência humanitária urgente durante a época de escassez (junho - agosto). Ao mesmo tempo, 138.000 pessoas estão sob pressão (Fase 2) e em risco de grave insegurança alimentar, exigindo apoio aos meios de subsistência. Esta análise foi realizada antes da crise na Ucrânia eclodir.
Sobre o PAM
O Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas é a maior organização humanitária do mundo, salvando vidas em situações de emergência e utilizando a assistência alimentar para construir um caminho para a paz, estabilidade e prosperidade das pessoas que se recuperam de conflitos, catástrofes e do impacto das alterações climáticas.
Sobre a FAO
A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) é a agência especializada das Nações Unidas que lidera os esforços internacionais para eliminar a fome. O seu objetivo é alcançar a segurança alimentar para todos e assegurar o acesso regular e adequado a alimentos de boa qualidade para todos, permitindo que as pessoas possam levar uma vida saudável e ativa. Com mais de 194 países membros, a FAO trabalha em mais de 130 países em todo o mundo.
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Por Charlotte Alvarenga Alves
O líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, defendeu esta quinta-feira, 23 de junho de 2022, no Centro Cultural Português, a sua tese de doutoramento de forma virtual por estar impedido de sair do país.
“Antes demais dar aqui os meus agradecimentos a todos os que me acompanharam, à embaixada de Portugal, ao embaixador que se disponibilizou e que assim permitiu superar uma situação que era confrangedora, ou seja, tinha a marcação da defesa para o dia de hoje e não tive autorização para deixar o país e corria o risco de não poder defender a minha tese”, afirmou Domingos Simões Pereira.
O líder do PAIGC falava aos jornalistas no Centro Cultural Português, em Bissau, no final da defesa da tese, na qual obteve 19 valores, “dedicada à questão da democracia liberal nos contextos da África subsaariana e especificamente da Guiné-Bissau”, explicou.
“Levei para a tese todas as minhas interrogações, que eu penso que são interrogações de todos os guineenses. Todos queremos perceber porquê que este ciclo de crises impede o crescimento e por via desse não crescimento não atingimos a via da democracia”, afirmou Domingos Simões Pereira.
O líder do PAIGC explicou que encontrou “várias asserções que indicavam que África não é propensa a regimes do tipo democrático e democrático liberal”.
“Foi muito interessante visitar vários politólogos, antropólogos e filósofos que demonstraram claramente que isso não correspondia à verdade e que era uma questão de escolhas, quem faz más escolhas não pode ter bons resultados”, salientou.
O Ministério Público da Guiné-Bissau impôs a obrigação de permanência no país ao deputado e líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), apesar de a Assembleia Nacional Popular se ter recusado a levantar a sua imunidade parlamentar.
Em 2021, na sequência do pedido, a comissão de ética do parlamento decidiu unanimemente não levantar a imunidade do líder do PAIGC por falta de existência de elementos suficientes.
In lusa
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Por LUSA 23/06/22
A bióloga guineense Aissa Regalla de Barros alertou hoje para os riscos da exploração petrolífera para o ecossistema marinho, salientando que o mar ainda é bem utilizado pelos cidadãos.
A bióloga guineense, investigadora sénior ligada à conservação de espécies no Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas (IBAP) da Guiné-Bissau, afirmou que tirando alguma situação de pesca artesanal excessiva, através do uso de "algum material nocivo" para as espécies, o país faz um bom uso do mar.
"Não posso dizer que não haja bom uso. Ainda não temos um uso que seja muito excessivo do mar. Temos uma situação de sobrepesca sim, porque temos uma forte componente de pesca artesanal com uso de materiais ou de engenhos que são nocivos para a pesca", sublinhou Aissa de Barros.
A bióloga guineense é da opinião de que "até hoje o uso do mar tem sido, de certa forma, sustentável", uma situação que disse poder mudar com a exploração do petróleo de que se fala no país.
A investigadora defende ser urgente que o país faça uma marcação clara de zonas de interesses no mar ou à sua volta para que se saiba onde é permitida a atividade ecoturística, onde é possível pescar e em que lugar será a futura exploração do petróleo.
"Temos de nos sentar na mesa e decidir como é que vamos fazer o uso desse ecossistema marinho. Saber onde é que se pode praticar a pesca que não seja muito nociva, qual é a zona da prática do ecoturismo ou do turismo balnear, qual a zona das ações da conservação, porque toda a zona não pode ser conservada e ver como diminuir os impactos negativos dessas diferentes atividades", observou Aissa de Barros.
A Guiné-Bissau irá enviar uma delegação à Conferência dos Oceanos, que se realiza entre o próximo dia 27 e 01 de julho, em Lisboa.
O evento é organizado pelas Nações Unidas em conjunto com Portugal e o Quénia.
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Por LUSA 23/06/22
O nível de poluição dos mares da Guiné-Bissau é ainda fraco embora se note uma certa preocupação em relação ao cádmio, admitiu à Lusa a bióloga guineense, Aissa Regalla de Barros.
Segundo Aissa de Barros, técnica sénior no Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas (IBAP), tirando o cádmio, um metal raro presente em mariscos, ostras e peixes de água salgada, "as águas do território nacional da Guiné-Bissau são pouco poluídas".
"Em relação aos metais pesados, os micro poluentes, plásticos, até hoje notou-se que na Guiné-Bissau a concentração de todos os metais pesados tem sido muito fraca exceto o cádmio que é um bocadinho preocupante", observou Aissa de Barros.
A investigadora guineense referiu que o país tem tido esta informação a partir da monitorização que é feita às áreas protegidas, nomeadamente os oceanos.
Com base nessa atividade de monitorização, Aissa de Barros apontou os resultados que o país tem vindo a alcançar na chamada Economia Azul ou Carbono Azul, dando como exemplo o Parque Natural dos Tarrafes (mangais) de Cacheu.
"Temos uma área muito importante do mangal, o Parque Natural dos Tarrafes de Cacheu. A superfície da Guiné-Bissau são cerca de 10% a 11% de tarrafes (...) Esse ecossistema joga um papel muito importante na captação do carbono. Também é uma zona que é considerada protegida. Isso tudo acaba por permitir e reforçar a conservação dos nossos oceanos", defendeu a técnica do IBAP.
A Guiné-Bissau está fortemente empenhada na conservação dos oceanos desde os anos 80 e 12,5% da área marinha e costeira é protegida por lei, disse à Lusa a bióloga.
A técnica sénior explicou que o esforço da Guiné-Bissau na conservação dos oceanos quantifica-se pela extensão das áreas marinha e costeira protegidas pela lei, um trabalho que, disse, foi iniciado em 2001.
A bióloga guineense notou que país já vinha com algum interesse na temática desde 1980 aquando da abertura da delegação da UICN (União Internacional da Conservação da Natureza) em Bissau, daí a extensão de mais de 12% do território protegido como área do oceano, frisou Aissa de Barros.
"Quando se fala da conservação dos oceanos temos essa área que é considerada protegida, mas dentro dessa área temos várias ações que são levadas a cabo, por exemplo a fiscalização marítima que visa a proteção em termos de recursos haliêuticos para que não haja a sobrepesca, para que haja a proteção das zonas da desova e de crescimento desses recursos pesqueiros, das espécies de tartarugas, golfinhos, hipopótamos, espécies que usam a área marinha", referiu a bióloga guineense.
Aissa de Barros afirmou ainda que a Guiné-Bissau tem dedicado particular atenção à monitorização de espécies ameaçadas que habitam os oceanos, nomeadamente as tartarugas, contando também com apoios de cientistas portugueses.
"Temos mais de 20 anos de monitorização da população de tartarugas marinhas e também uma forte componente de investigação científica no qual trabalhamos com universidades portuguesas", observou a investigadora do IBAP.
A bióloga guineense destacou igualmente os trabalhos de investigações levados a cabo pelo Centro de Investigação Pesqueira Aplicada (CIPA) da Guiné-Bissau, no fornecimento de informações que ajudam na conservação dos Oceanos.
A Guiné-Bissau irá enviar uma delegação à Conferência dos Oceanos, que se realiza entre o próximo dia 27 e 01 de julho, em Lisboa.
O evento é organizado pelas Nações Unidas em conjunto com Portugal e o Quénia.
© Reuters
Por LUSA 23/06/22
O presidente nigeriano, Muhammadu Buhari, denunciou na quarta-feira à noite a recente onda de ataques "politicamente motivados" a igrejas que provocaram dezenas de mortos no país mais populoso da África.
No início de junho, homens armados com explosivos massacraram 40 paroquianos numa igreja em Owo, no sudoeste, uma ocorrência rara numa região geralmente poupada da violência e que chocou a Nigéria.
O mais recente episódio do género ocorreu desta vez no noroeste, no passado fim de semana, quando 36 pessoas foram levadas à força das suas aldeias e duas igrejas no estado de Kaduna foram atacadas, com três mortos, disseram as autoridades.
"É óbvio que gente sem escrúpulos procura mergulhar o país na tensão religiosa", disse o Presidente Buhari num comunicado.
Os ataques mais recentes não foram reivindicados, mas para o chefe de Estado, foram orquestrados para fins "políticos" por "inimigos" que desejam destruir a unidade do país.
"Não o vamos permitir. A nação não será perturbada e dividida por esses atos criminosos obviamente planeados e politicamente motivados", enfatizou.
Buhari termina o seu mandato presidencial em 2023 e a segurança deverá ser uma questão central nas eleições presidenciais marcadas para fevereiro de 2023.
Sob ataque de críticos, principalmente pela sua incapacidade de acabar com a insegurança quase generalizada no país, Buhari prometeu encontrar os culpados e responsabilizá-los judicialmente.
"Os autores (desses ataques) são homens armados cobardes, fracos e maus que matam mulheres e crianças indefesas a sangue frio nos seus locais de culto", acrescentou.
O Governo disse suspeitar que o grupo extremista Estado Islâmico na África Ocidental (Iswap, na sigla em inglês) esteja por trás do massacre da igreja de Owo.
O Iswap opera no nordeste, a mais de mil quilómetros do sudoeste, onde uma insurgência fundamentalista islâmica está em curso há 13 anos, com um saldo de 40.000 mortos e 2,2 milhões de deslocados.
A Nigéria também enfrenta outros desafios de segurança, incluindo sequestros em massa de crianças em idade escolar, confrontos entre agricultores e pastores e distúrbios separatistas que desgastam as forças de segurança.
Esta quinta-feira sob a presidência de Sua Excelência General Umaro Sissoco Embaló Presidente da República, decorreu a reunião ordinária do coletivo governamental.
Confira na íntegra o Comunicado final produzido.👇
#ChefiadogovernoGB2022
#GCPM
2️⃣3️⃣0️⃣6️⃣2️⃣0️⃣2️⃣2️⃣✔
Nuno Gomes Nabiam- Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau
Em conferência de imprensa realizada hoje, na sede histórica do Partido da Renovação Social(PRS), em Cundock, Luís Simão Enchama refutou todos os motivos evocados por Fernando Gomes no despacho da sua exoneração.
O atual ministro da Administração Territorial e Poder Local, Fernando Gomes, através de um despacho datado do dia 20 de junho, exonerou o Luís Enchama nas funções do Presidente da CMB e ainda o seu vice e o secretário-geral desta instituição.
No despacho, o ministro da Administração Territorial alegou a má gestão da direção da CMB, no que tange com a concessão de terrenos, denúncias do Sindicato de Base da edilidade relativos aos actos de corrupção, entre outros motivos.
No encontro hoje com os jornalistas, o ex. Presidente da CMB disse que, num encontro que mantivera com Fernando Gomes, antes de ser exonerado, o governante lhe disse que ficou com o seu ódio porque recusou conceder-lhe um terreno que lhe tinha pedido.
“Na qualidade do ministro da Administração Territorial e Poder Local, Fernando Gomes tem toda a competência de me exonerar nas funções de Presidente da CMB, mas não de evocar motivos inexistentes”, disse.
Em relação a situação de alegada venda de terreno a frente do Cemitério Municipal de Bissau, Luís Enchama salientou que, o referido processo remonta do ano 2016 muito antes de ser nomeado Presidente da edilidade.
E quanto as acusações do Sindicato de Base da CMB sobre o desvio de dinheiro destinado ao pagamento da segurança social, o ex. Presidente da CMB disse não existir nenhuma dívida ao Instituto Nacional de Segurança Social.
“Por isso, todos os motivos evocados no despacho da minha exoneração não têm fundamento e nem enquadramento da lei”, disse Enchama.
Brigadeiro-General Daba Naualna, porta-voz do Comando Militar da Guiné-Bissau (Foto de Arquivo)
Por Lassana Cassamá voaportugues.com
Brigadeiro-general Quinto Quadé era até hoje conselheiro para a a Área da Defesa e Segurança do Presidente da Guiné-Bissau
BISSAU — O Presidente da República da Guiné-Bissau exonerou o presidente do Tribunal Militar Superior, brigadeiro-general, Daba Naualna, e para o seu lugar nomeou o actual conselheiro para a a Área da Defesa e Segurança de Umaro Sissoco Embaló, brigadeiro-general, Quinto Quadé.
O decreto presidencial divulgado nesta quinta-feira, 23, pelo Gabinete de Comunicação e Relações Públicas do Presidente da República não aponta os motivos da decisão do Embaló, salientando apenas que foi uma “proposta do Governo, por iniciativa do Chefe de Estado de Estado-maior General das Forças Armadas [Baguê Na N’Tan] e aprovada pelo Conselho Superior da Defesa Nacional”.
Fontes militares indicam que a exoneração do brigadeiro-general, Daba Naualna, pode estar motivada pela sua recusa em manter na prisão,alguns militares suspeitos de envolvimento em alguns casos de alegadas tentativas de subversão da ordem ou do suposto golpe de Estado de 1 de Fevereiro.
Refira-se que, semanas depois do ataque ao Palácio do Governo, o Chefe de Estado-maior General das Forças Armadas, Baguê Na N’Tan, acusou o Tribunal Militar de ter ordenado no passado a libertação de “indivíduos que viriam a envolver-se no caso 1 de fevereiro”, segundo as suas palavras.
O brigadeiro-general Daba Naualna, militar formado em direito, foi porta-voz do Comando Militar que liderou o golpe de Estado de 12 de Abril de 2012 e sob ele ainda pendem sanções das Nações Unidas.
A visita teve como objetivo, fortalecer os laços já existentes, entre o MADEM-G15, Guiné-Bissau e Portugal.
É uma relação que se pretende ver sempre aprofundada na base da
amizade e cooperação entre os dois povos.
Muito obrigado pela vossa atenção.
Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló
O Banco Mundial e a Guiné-Bissau assinaram hoje um acordo de financiamento no valor de 70 milhões de dólares para a construção da estrada que liga Safim, nos arredores de Bissau, até Mpack, na fronteira do Senegal.
O acordo foi assinado entre o diretor do Banco Mundial para Cabo Verde, Guiné-Bissau, Mauritânia, Senegal e Gâmbia, Nathan Belete, e o ministro das Finanças guineense, João Fadiá, na presença do Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas, General Úmaro Sissoco Embaló.
A construção do troço Safim x M'Pack e o seu consequente financiamento deve-se a magistratura de influência exercida pelo Chefe de Estado perante as Instituições do Bretton Woods e que já levaram igualmente a assinatura de um Acordo entre o FMI e a Guiné-Bissau.
"A sua presença nesta cerimónia testemunha a importância que dá às operações do Banco Mundial na Guiné-Bissau", afirmou Nathan Belete, salientando a boa relação existente entre o Banco Mundial e a Guiné-Bissau.
A estrada Safim x M'Pack, hoje alvo de financiamento vai melhorar o acesso às regiões do norte da Guiné-Bissau, e reforçar a conectividade regional, nomeadamente com o Senegal e a Gâmbia e0 vai permitir a mais de 400 mil pessoas de beneficiar de uma estrada de excelente qualidade que vai permitir melhorar os rendimentos, porque é uma das zonas do país com maior produção agrícola.
Além destes objetivos, o projeto vai permitir a melhoria das condições de vida da população com a construção de vários pontos de água ao longo da estrada e terá consequentemente um outro impacto positivo que passa pela diminuição significativa de acidentes rodoviários.
O Ministro das Finanças João Aladje Fadiá assegurou que a preocupação das autoridades governamentais guineenses e muito em particular do Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas, não se resume exclusivamente na procura de equilíbrio financeiro e obtenção de um programa de longo prazo com o Fundo Monetário Internacional, mas sim o de trabalhar para mobilizar recursos para garantir a melhoria e crescimento de oferta de serviços básicos essenciais à nossa população, particularmente no domínio da saúde, educação e infraestruturas indispensáveis ao desenvolvimento da nossa economia.
Apesar das dificuldades que o país enfrenta, devido à pandemia da covid-19 e ao aumento dos preços, o ministro das Finanças garantiu perante o mais alto Magistrado da Nação que o país vai continuar a fazer esforços para "prosseguir com uma gestão eficiente e responsável dos recursos para a satisfação do bem-estar para a população".
O ministro das Obras Públicas, Fidélis Forbes, também presente na cerimónia, precisou que a estrada, num total de 115 quilómetros, deverá começar a ser construída a partir do primeiro trimestre de 2023, tendo em conta os procedimentos do Banco Mundial e a abertura do concurso público para a sua construção.
Por seu turno, o Ministro das O ministro das Obras Públicas, Fidélis Forbes, precisou que a estrada, num total de 115 quilómetros, deverá começar a ser construída a partir do primeiro trimestre de 2023, tendo em conta os procedimentos do Banco Mundial e a abertura do concurso público para a sua construção e igualmente considerou que esta estrada será a maior obra da rede rodoviária da República da Guiné-Bissau e deverá estar concluída em 2028.
A terminar falou o Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas que agradeceu as Instituições do Bretton Woods os apoios que tem dado ao nosso país, salientando, contudo, que a luta contra a corrupção, aliada à transparência e disciplina da gestão da coisa pública, que considerou como a pedra basilar do seu mandato, são os factores que levam hoje a Guiné-Bissau a ser apoiada pelos seus diferentes parceiros de desenvolvimento.
O Chefe de Estado antes de terminar o seu breve improviso deu garantias plenas que até ao fim.do seu mandato Bissau e a rede rodoviária nacional seriam beneficiadas, bem como a cobertura do país em energia.
O Chefe de Estado guineense dirigiu-se hoje pessoalmente aos guichet do Fundo Rodoviário para pagar os valores correspondentes às suas viaturas pessoais que usa em serviço oficial, para dar um exemplo aos proprietários de viaturas que circulam na Guiné-Bissau, para a necessidade de contribuírem no sentido de ajudar o Governo a suportar os custos com a manutenção das vias rodoviárias do país.
O Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas estão empenhados em levar o Governo a assumir as suas responsabilidades na manutenção das vias rodoviárias que considera como fundamental para garantir o desenvolvimento económico e social da Guiné-Bissau.
Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15 /Mustafa Cassamá /Estamos a Trabalhar
© Reuters
Por LUSA 21/06/22
Os ministros da Energia da Argélia, Nigéria e Níger acordaram no domingo construir "o mais cedo possível" do mega gasoduto trans-saariano (TSGP), para fornecer gás natural à Europa e acelerar o desenvolvimento económico destes países.
"A reativação do projeto TSGP acontece num contexto geopolítico e energético específico, marcado por uma forte procura de gás e petróleo, por um lado, e pelo estancamento da oferta devido à queda dos investimtnos, particularmente na oferta de petróleo e gás desde 2015", disse o ministro do Petróleo argelino no início da reunião.
De acordo com a agência de notícias espanhola Efe, os três ministros da Argélia, Nigéria e Níger, Mohamed Arkab, Timipre Sylva e Mahamane Sani Mahamadou, respetivamente, reuniram-se pela segunda vez desde fevereiro em Niamey com o objetivo de relançar o projeto, que será agora objeto de "consultas subsequentes através da equipa técnica constituída durante a reunião".
O ministro argelino classificou este gasoduto como "uma nova fonte de abastecimento para os mercados, cuja procura está a crescer devido ao lugar que o gás natural vai ocupar na futura composição energética".
A rota do gasoduto cruza estes três países africanos e pode também passar por outros Estados, como o Mali e o Chade, aproveitando a proximidade ao mercado europeu, defendeu ainda o governante argelino.
Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló
Uma delegação do Comité Interparlamentar da UEMOA que se encontra reunida em Bissau numa sessão ordinária foi recebida em audiência ao princípio da tarde pelo Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas, General Úmaro Sissoco Embaló.
Os deputados do CIP-UEMOA solicitaram a intervenção do Chefe de Estado guineense no sentido de facilitar a instalação do Parlamento da UEMOA o mais rapidamente possível na sua Sede em Bamako-Mali junto aos seus homólogos da CEDEAO na próxima Cimeira da Organização a ter lugar a 3 de Julho próximo.
De igual modo, os deputados do Comité Interparlamentar da UEMOA demonstraram no seu pedido expresso ao Chefe de Estado guineense o desejo de acompanharem a realização das eleições legislativas antecipadas de 18 de Dezembro.
Em resposta e depois de explicar aos deputados as razões que levaram à dissolução da nossa Assembleia Nacional Popular, o Presidente da República deu garantias de que na próxima Cimeira da CEDEAO de 3 de Julho irá abordar junto aos seus pares a questão relacionada com a rápida instalação do Comité Interparlamentar da UEMOA na sua Sede ainda em fase final de acabamento na capital maliana.
Em relação ao pedido de observação das próximas eleições legislativas guineense, o Primeiro Magistrado da Nação disse que iria levar a questão junto à CNE.