sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

PAIGC QUER DEVOLVER ESPERANÇA AOS GUINEENSES

O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC) tenciona reformular o Plano Estratégico e Operacional que a Guiné-Bissau denominado “terra ranka” na base das constatações que estão a ser recolhidas nas regiões do país

A informação foi avançada, no final da noite desta quinta-feira (22), em Bissau, pelo Secretário para a Comunicação e Documentação do PAIGC, Óscar Barbosa, que afirma que existe um conjunto de “todas as actividades” que abalizam o próprio partido.

Óscar Barbosa disse ainda que o PAIGC quer “resgatar” a ambição e “trazer de novo” a esperança do guineense.

“O país deu um passo a frente e quatro atrás. O PAIGC tem consciência disso e quer reformular o projecto “Terra Ranka” na base das constatações que vem recolhendo. Antes dos congressos da JAAC e da UDEMU, realizaram-se a convenção e a universidade que culminaram com o IXº congresso do partido, e conjunto de todas essas actividades que hoje abalizam o novo PAIGC que quer sobretudo unir a família do partido, unir os guineenses em torno das perspectivas do bem-estar do desenvolvimento e congregar todas as forças que o país tem. O país tem imensas forças em unidade em direcção a unidade e coesão nacional”, explica.

O Secretario para a Comunicação e Documentação do PAIGC, fazia o balanço de três dias de contacto com as populações, com os anciões, com os antigos combatentes, com os veteranos e com o poder tradicional.

Igualmente os chefes religiosos, as comissões politica, a UDEMU e o conselho regional, na zona Norte, Leste e Sul do país foram auscultados. 

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Bíbia Mariza Pereira.
radiosolmansi.net

O PRS reage às difamações diabólicas e falsas propaladas pelo senhor Cipriano Cassamá



Comunicado à Imprensa

O Partido da Renovação Social comunica a população guineense, a comunidade internacional e à CEDEAO em particular, de que a mentira não passará a ser verdade pelo facto de ser repetida várias vezes.

Com efeito o PRS reage às difamações diabólicas e falsas propaladas pelo senhor Cipriano Cassamá, Presidente da Assembleia Popular, em que pretende dar conta de um plano sórdido, onde o Partido da Renovação Social pretenderia promover, amanhã, sábado dia 24, um assalto à Assembleia Nacional Popular.

Para além de caluniosas e mentirosas, estas declarações veem demonstrar claramente até onde pode levar o estado de desespero a que chegaram os nossos adversários, se é que são dignos desse nome nas pessoas do senhor Cipriano Cassamá e da sua clique de assessores nacionais e internacionais.

O Partido da Renovação Social comunica ao povo guineense e à comunidade internacional de que ciente dos valores democráticos porque sempre pautou, nunca atentará e nunca se comprometerá com nenhuma forma de subversão contra as instituições da República.

Portanto, que fique claro, a abertura da plenária da Assembleia Nacional Popular ficará dependente, como aliás sempre esteve ao longo dos últimos dois anos aos caprichos do senhor Cipriano Cassamá, e uma abertura forçada e fora da lei nunca será sustentada pelo Partido da Renovação Social, de resto, ato ignóbil e ilegal que só cabe na cabeça de um irresponsável.

Bissau, 23 de fevereiro de 2018

O Porta-voz

Prs Bissau

Cipriano Cassamá denuncia ameaças do grupo dos “Quinze”, PRS e dezoito partidos sem assento parlamentar em assaltar no sábado a sede da Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau.

Conforme anunciou ontem na vila de Quebo, o Presidente da ANP, durante o encontro com as estruturas de base do partido e veteranos de luta armada de libertação nacional da zona Sul do país.

Cipriano Cassamá diz que o regime alega que o Parlamento está fechado:

“Dizem que o Parlamento está fechado. Isto não é verdade. Parlamento está a trabalhar 24 sobre 24 horas ao serviço do povo. Ouvimos que vão assaltar o Parlamento, mas que não se desistam, estamos firmes com olhos abertos a esperar o que poder e vier.”   

Líder da ANP sublinha que o país dispõe de um homem de “cabeça pelada chamado JOMAV a destruir o país.” Fato que considera de inaceitável.

Cassamá elogiou as conquistas do PAIGC durante a luta nas matas ferrosas da Guiné:

“A paz e estabilidade só se reina, com o PAIGC. Se não fôr o PAIGC, não teríamos hoje em liberdade e ter bilhete de identidade,” diz nº 01 da ANP.

Notabanca; 23.02.2018

Cascais oferece equipamentos de rádio a Bolama na Guiné-Bissau

A Câmara Municipal de Cascais entregou um conjunto de equipamentos para montar uma rádio em Bolama, que deverá estar no ar até junho, informa a página oficial da União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA). A “Rádio Esperança de Bolama” vai intervir na sensibilização da população de Bolama nos domínios da saúde e ensino. …Ler mais

Os Três Macacos Sábios (em japonês: 三猿, sanzaru/san’en ou 三匹の猿, sanbiki no saru) ilustram a porta do Estábulo Sagrado, um templo do século XVII localizado no Santuário Toshogu, na cidade de Nikkō, Japão. Sua origem é baseada em um provérbio japonês. Seus nomes são mizaru (o que cobre os olhos), kikazaru (o que tapa os ouvidos) e iwazaru (o que tapa a boca), que é traduzido como não ouça o mal, não fale o mal e não veja o mal.


Achei Curioso

Guiné-Bissau: Presidente quer eleições ainda este ano

Presidente José Mário Vaz inicia próxima semana auscultações aos partidos políticos guineenses com objetivo de fixar data das eleições legislativas este ano. Também na próxima semana novo Governo poderá ser anunciado.

José Mário Vaz Presidente da Guiné-Bissau

Um dia depois do Conselho de Segurança das Nações Unidas ter lançado um apelo às autoridades da Guiné-Bissau para que sejam realizadas eleições legislativas e presidenciais, respetivamente em 2018 e 2019, e que sejam "livres, justas, credíveis e transparentes, incluindo através da total participação das mulheres", o Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, anunciou nesta sexta-feira (23.02) através de um comunicado que vai iniciar na próxima semana auscultações a todos os partidos políticos com objectivo de fixar a data para a realização de eleições legislativas ainda este ano.

O documento, assinado pelo porta-voz da presidência guineense, Fernando Mendonça, refere ainda que "o Presidente da República encetou diligências junto do Presidente do Supremo Tribunal de Justiça com vista a obtenção de informações sobre a situação no plano legal dos partidos políticos".

Artur Silva
Por seu lado, o primeiro-ministro, Artur Silva, contestado pelos partidos políticos, também deverá submeter, até a próxima terça-feira (27.02), ao Presidente guineense para efeito de nomeação, a proposta de orgânica e da composição do seu elenco governamental, disse esta sexta-feira (23.02) uma fonte de gabinete de comunicação do primeiro-ministro. Entretanto, contactado a reagir às recentes declarações feitas pelo Presidente, José Mário Vaz, de que estaria à espera de um ponto da situação por parte do primeiro-ministro sobre a formação do Governo, Artur Silva, evitou fazer quaisquer declarações aos jornalistas.

Dissolução do Parlamento

Para o editor-chefe do jornal independente "O Democrata" e professor da Universidade Lusófona de Bissau, António Nhaga, perante o aprofundar da crise guineense com a nomeação de Artur Silva para chefe do executivo, não há outra saída que não seja a dissolução do Parlamento pelo Presidente da República.

"Se o Governo tem que ser formado na base do Acordo de Conacri é porque Artur Silva não tem condições para o fazer. Ouvi dizer que ele vai avançar com a formação do seu governo, mas como? A única solução para a crise é a dissolução do Parlamento e marcar eleições, porque quanto mais prolongar a crise, Artur Silva estará a manchar mais o seu currículo".

António Nhaga
António Nhaga, acrescentou que se o Presidente continuar a não querer dissolver o Parlamento e não encontrar uma saída para a crise, a melhor decisão seria demitir-se do cargo."Ele tem que encontrar uma solução porque ele é o Presidente da República. Nomeou um primeiro-ministro que não tem soluções para formar um Governo, não quer dissolver o Parlamento, há sanções à porta, ou quase na sala, o que é está a fazer? Um Presidente da República tem que fazer alguma coisa para acabar com isto. Se não puder que peça desculpas e demita-se".

Cumprimento do Acordo de Conacri

Enquanto isso, várias organizações da sociedade civil, agrupadas numa Aliança para Paz e Desenvolvimento, reunidas (22.02) em Bissau para apontar soluções para o impasse politico de três anos no país, exigiram novamente o cumprimento na íntegra do Acordo de Conacri nos moldes assinados pelos atores políticos ou então a dissolução do Parlamento, como afirma uma resolução lida por Fodé Caramba Sanhá, presidente do Movimento nacional da Sociedade civil guineense.

"O cumprimento do Acordo de Conacri nos moldes em que foi assinado pelos seus signatários e atores políticos concernentes. E na impossibilidade do seu cumprimento, instar o Presidente da República, a fazer uso da prerrogativa constitucional para dissolver a Assembleia Nacional Popular (ANP), fixando assim a data para as eleições legislativas nos termos da Lei, ou com base nos consensos dos partidos políticos e das forças vivas da nação", lê-se na resolução.

A aliança da sociedade civil guineense defende ainda a formação de um Governo formado por membros com competência profissional reconhecida e interessados num futuro melhor para a Guiné-Bissau.

"Criar um Governo, cujos membros não tenham interesse direto nos resultados eleitorais e sejam pessoas com reconhecida idoneidade e competências profissionais dada ao serviço deste país. Por outro lado, promover o diálogo regular entre a sociedade civil, órgãos da soberania e os atores políticos guineenses".

ONU "profundamente preocupada" 

Face ao impasse que se vive no país há quase três anos, o Conselho de Segurança das Nações Unidas afirmou-se na quinta-feira (22.02)profundamente preocupado com a crise política e institucional na Guiné-Bissau, criticando o desrespeito pelo direito a "reuniões pacíficas", e pediu eleições "livres e credíveis".

"Os membros do Conselho de Segurança expressaram a sua profunda preocupação em relação à prolongada crise política e institucional, devido à falta de disponibilidade dos atores políticos para alcançar a solução consensual e sustentável", considerou este órgão, na declaração divulgada.

Foto de arquivo: Conselho de Segurança da ONU
Na sua mensagem, o Conselho de Segurança "lamentou a relatada falta de respeito pelo direito a reuniões pacíficas, reconhecido pela Constituição da Guiné-Bissau", numa alusão ao cerco pela polícia, em janeiro, da sede do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC, vencedor das últimas legislativas), atrasando em dois dias o congresso do partido. Também deplorou o desrespeito pelos "instrumentos legais" das Nações Unidas, da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e da União Africana. A ONU solicitou ainda às autoridades guineenses para garantirem um estrito respeito pelas suas obrigações à luz da lei internacional de direitos humanos".

A declaração do Conselho de Segurança da ONU surgiu depois de ter ouvido, no passado dia 14, o representante do secretário-geral das Nações Unidas naquele país lusófono, Modibo Touré, e o responsável do Gabinete das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau, o brasileiro Mauro Vieira.

DW

ÚLTIMA HORA - COMUNICADO À IMPRENSA

Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, iniciará na próxima semana auscultação à todos os partidos políticos com objectivo de fixar a data para as próximas eleições legislativas ainda este ano, informa a presidência guineense em comunicado divulgado hoje em Bissau.




Localizado no Turcomenistão, o enorme buraco que é conhecido como 'Porta do Inferno' surgiu após uma tentativa de construir uma plataforma de extração de gás natural na região. Desde então, a cratera com 70m de diâmetro pega fogo 24h por dia.


Achei Curioso

Coreia do Norte critica Guterres e acusa de ser um subordinado dos EUA

A Coreia do Norte criticou hoje o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, por apoiar sanções para pressionar o país a entrar em negociações com os Estados Unidos sobre a desnuclearização, referindo que tem atuado como um subordinado.


A Missão da Coreia do Norte nas Nações Unidas referiu, numa declaração, que não haveria problema nuclear na península coreana se não houvesse uma "política hostil" dos Estados Unidos e se não existisse "chantagem ou ameaças nucleares".

A missão considerou que as declarações de António Guterres na Conferência de Segurança de Munique, em 16 de fevereiro, foram "imprudentes" e com uma "mentalidade inflexível baseada em preconceito extremo sem qualquer consideração de imparcialidade".

"Não disse uma única palavra contra os Estados Unidos, que são os principais culpados por todo o agravamento da situação atual", referem, considerando António Guterres com um subordinado dos Estados Unidos.

O secretário geral das Nações Unidas disse que, pela primeira vez desde a Guerra Fria, o mundo enfrenta a "ameaça de um conflito nuclear".

António Guterres afirmou que as sanções sucessivamente mais duras impostas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas para pressionar a Coreia do Norte são "absolutamente essenciais de ser mantidas".

"Mesmo que as relações entre as duas Coreias tenham melhorado, vamos ser claros, essa não é a questão central que estamos a enfrentar. A questão central continua a ser a questão da desnuclearização", disse.

A Missão da Coreia do Norte pediu a Guterres para "refrear o seu comportamento" e entender que a ameaça nuclear é dos EUA, que está a desenvolver armas nucleares mais sofisticadas e relatou a "sua ambição para ataques nucleares preventivos" contra o Norte.

"Se António Guterres realmente quiser resolver o problema nuclear na península coreana, deve apelar ao Conselho de Segurança para promover o melhoramento das relações inter-coreanas e desencorajar os países vizinhos de perturbar o processo", conclui.

AJO // ARA
Lusa/Fim

ONU - Conselho de Segurança critica desrespeito por direito a reunião na Guiné - Desinformação de Modibo Touré ?

O Conselho de Segurança das Nações Unidas afirmou-se hoje profundamente preocupado com a crise política e institucional na Guiné-Bissau, criticando o desrespeito pelo direito a "reuniões pacíficas", e pediu eleições "livres e credíveis".



"Os membros do Conselho de Segurança expressaram a sua profunda preocupação em relação à prolongada crise política e institucional, devido à falta de disponibilidade dos atores políticos para alcançar a solução consensual e sustentável", considerou este órgão, numa declaração divulgada hoje.

Na sua mensagem, o Conselho de Segurança "lamenta a relatada falta de respeito pelo direito a reuniões pacíficas, reconhecido pela Constituição da Guiné-Bissau", numa alusão ao cerco pela polícia, em janeiro, da sede do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC, vencedor das últimas legislativas), atrasando em dois dias o congresso do partido.

Também deplora o desrespeito pelos "instrumentos legais" das Nações Unidas, da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e da União Africana.

"Apelaram às autoridades da Guiné-Bissau para garantir um estrito respeito pelas suas obrigações à luz da lei internacional de direitos humanos", acrescenta o documento.

Na mesma posição, o Conselho de Segurança apela à realização de eleições legislativas e presidenciais, respetivamente em 2018 e 2019, que sejam "livres, justas, credíveis e transparentes, incluindo através da total participação das mulheres".

A declaração deste órgão da ONU surge depois de ter ouvido, no passado dia 14, o representante do secretário-geral das Nações Unidas para este país lusófono, Modibo Touré, e o responsável do Gabinete das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau, o brasileiro Mauro Vieira.

Modibo Touré tinha defendido perante o Conselho de Segurança que o prolongamento da crise política guineense requer a presença contínua da ONU na Guiné-Bissau, acompanhando "o processo até ao fim".

O Conselho de Segurança também elogia, na declaração divulgada hoje, as instituições de defesa e de segurança da Guiné-Bissau pela sua "posição de não interferência no processo político", defendendo a reforma destas entidades como "uma prioridade chave".

Sobre as sanções decididas pela CEDEAO a 19 personalidades guineenses, pela obstrução ao cumprimento do Acordo de Conacri, o Conselho de Segurança afirma ter "tomado nota".

Para as Nações Unidas, o respeito por este acordo é o "único quadro consensual para encontrar uma solução duradoura para a crise" e cujo pré-requisito é a designação de "um primeiro-ministro de consenso e um Governo inclusivo".

Os membros do Conselho de Segurança expressaram ainda a intenção de continuar a acompanhar a "atual crise política" e manifestaram-se prontos para "tomar medidas adicionais para responder a um agravamento da situação" naquele país.

Na declaração, a ONU também elogia o trabalho de organizações regionais na procura de uma solução e encoraja "esforços continuados" da CEDEAO, da União Africana, da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e da União Europeia.

O Presidente guineense, José Mário Vaz, nomeou no mês passado Artur Silva para chefiar um novo Governo, mas o PAIGC já anunciou que o seu partido não iria aceitar qualquer nome que não fosse o do seu dirigente Augusto Olivais, proposto no quadro do Acordo de Conacri.

A Guiné-Bissau vive uma crise política desde a demissão, pelo Presidente José Mário Vaz, do Governo liderado pelo primeiro-ministro Domingos Simões Pereira, em agosto de 2015.

Por falta de acordo entre as várias forças políticas, a CEDEAO elaborou o Acordo de Conacri, em outubro de 2016, que prevê a nomeação de um primeiro-ministro de consenso.

NAOM

Não entendi mais nada, o mundo mudou mesmo...e oceis o que acha?



VIDA NA ROÇA 2

QUINTA REUNIÃO DO GRUPO DE TRABALHO SOBRE O PROGRAMA DA MOEDA ÚNICA DA CEDEAO

Dia 21 de fevereiro de 2018, Acra, República do Gana 

COMUNICADO FINAL (PT_Communique final_21 02 18) 

A Quinta Reunião do Grupo de Trabalho Presidencial sobre o programa da moeda única da CEDEAO foi realizada a 21 de fevereiro de 2018 em Acra, na República do Gana, sob a presidência de Sua Excelência o senhor Nana Addo Dankwa Akufo-Addo, Presidente da República do Gana, Copresidente do Grupo de Trabalho Presidencial.

Estiveram presentes nessa reunião, os seguintes membros do Grupo de Trabalho:

Sua Excelência o senhor Issoufou Mahamadou, Presidente da Republica do Níger, Copresidente;

Sua Excelência o senhor Alassane Ouattara, Presidente da Republica de Côte d’Ivoire;

Senhor Godwin Emefiele, Governador do Banco Central da Nigéria, em representação de Sua Excelência o senhor Muhammadu Buhari, Presidente da República Federal da Nigéria.

A reunião foi igualmente honrada com a presença de:

Sua Excelência o senhor Faure Essozimna Gnassingbe, Presidente da República Togolesa e Presidente em Exercício da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO;

Senhor Lounceny Nabe, Governador do Banco Central da República da Guiné, em representação de Sua Excelência o Professor Alpha Condé, Presidente da República da Guiné.

Estiveram igualmente presentes na reunião:

Os Ministros das Finanças de Côte d’Ivoire, do Gana e do Níger, os Representantes Especiais dos Chefes de Estado de Côte d’Ivoire e do Níger, os Presidentes de Comissão da CEDEAO e da UEMOA, os Governadores e os representantes dos Bancos Centrais da CEDEAO, o Diretor-geral da Agência Monetária da África Ocidental e o Diretor-geral do Instituto Monetária da África Ocidental;

O Diretor do Gabinete de África Ocidental da Comissão das Nações Unidas para África, na qualidade de observador.

O Grupo de Trabalho Presidencial adotou o relatório da reunião do Comité Ministerial (incluindo os Governadores dos Bancos Centrais), realizada a 19 de fevereiro de 2018, em Acra. O objetivo dessa reunião do Comité Ministerial era propor um Roteiro revisto do programa de moeda única previsto para 2020. Apreciaram a qualidade das conclusões do relatório, bem como a pertinência das recomendações formuladas pelo Comité Ministerial.

Os Chefes de Estado membros do Grupo de Trabalho, após deliberações sobre os pontos inscritos na ordem de trabalhos:

  • Reafirmam o seu compromisso política a realizar a moeda única da CEDEAO em 2020;
  • Reafirmam o compromisso dos Estados-membros a ratificar e a implementar todos os protocolos e todas as convenções da CEDEAO;
  • Reafirmam a abordagem progressiva, privilegiando iniciar com os países que respeitam os critérios da convergência e passar para os restantes países ulteriormente;
  • Saúdam os progressos realizados pelos Estados-membros e convidam-nos a prosseguir com os esforços no sentido de respeitar os critérios da convergência e de reforço do mecanismo de supervisão multilateral;
  • Adotam o Roteiro revisto para o programa de moeda única da CEDEAO;
  • Encarregam o conjunto dos autores de implementar o Roteiro revisto.

Reafirmam o seu compromisso a financiar o programa de moeda única pelos Estados-membros e pelos respetivos Bancos Centrais;

Convidam o Comité dos Governadores e o Conselho de Convergência a realizar encontros trimestrais sobre o ponto de situação da implementação das atividades previstas e a lhes prestar contas periódicas nas suas sessões semestrais.

Os Chefes de Estado membros do Grupo de Trabalho manifestam a sua preocupação com a situação da República Democrática do Congo. Apelam à União Africana que crie um mecanismo conducente a uma solução pacífica.

 No final dos trabalhos, os Chefes de Estado membros do Grupo de Trabalho manifestaram a sua profunda gratidão para com Sua Excelência o senhor Nana Addo Dankwa AKufo-Addo, Presidente da República do Gana, ao governo e ao Povo do Gana pelo acolhimento caloroso que lhes foi reservado, bem como pelas excelentes disposições tomadas para assegurar o sucesso da Quinta Reunião deste Grupo de Trabalho Presidencial.

 Os Chefes de Estado membros do Grupo de Trabalho decidem realizar a sua próxima reunião em maio de 2018, em Niamey. 

Feito em Acra, a 21 de fevereiro de 2018

ecowas.int

LANÇADO PROJETO DE OBSERVATÓRIO DO MERCADO DE EMPREGO

O Projecto Observatório de Emprego no Sector Privado, foi lançado esta terça-feira (20.02) para o estabelecimento de um dispositivo institucional de coordenação, monitoria do mercado de emprego.


A iniciativa é da Camara de Comercio, Industria, Agricultura e Serviços (CCIAS), destina-se assegurar mecanismos de observação regular de emprego dos diplomados e jovens a procura do emprego, promover a sua empregabilidade (analise e divulgação de informação sobre situação do emprego).

De acordo com o presidente em exercício da CCIAS, Mama Samba Embaló, este projecto vai permitir o sector privado guineense ter um banco de dados sobre a situação do emprego na Guiné-Bissau.

“Este observatório vai ter um papel importante no sector privado guineense no sentido nos permitir criar um banco de dados para diagnosticarmos a situação de emprego na Guiné-Bissau, juntamente com o nosso parceiro primordial que é o governo, mas é preciso criar um mecanismo da performance da formação dos nossos jovens”, explicou Samba Embaló.

Os objectivos desta iniciativa é fazer um diagnóstico sobre situação de emprego, capacitar e apoio a inserção no mercado de trabalho, parcerias com entidades internacionais, nacionais interessados em acompanhar o projecto e promoção de cursos técnicos na área de agricultura, turismo e comercio.

Em declaração a Radio Jovem momento depois do lançamento do projecto na sede CCIAS, secretario do Conselho Nacional da Juventude (CNJ), Lelito Quadé, realçou a iniciativa do sector privado, contudo pede que envolvido a juventude no projecto.

“Nós enquanto líderes juvenis estamos disponíveis para darmos a nossa contribuição, dando sugestões para melhorar o trabalho no projeto e estamos esperançoso que a iniciativa da CCIAS vai atingir os seus objectivos.

O projecto é destinado aos jovens e adultos entre 15 a 35 anos de idade e recém-formados em situação do desemprego

A estratégia de implementação do projecto tem três fases. A primeira vai ser feita operacionalização da observação do emprego, divulgação do programa pela Mídias, inscrições de candidatos e avaliação de competências.


Já na segunda fase, vai ser feita a programação de atividades, produção de materiais didáticos para o funcionamento do projecto, criação de base de dados e acordos de parcerias com entidades financiadoras ou doadores interessados em apoiar o projecto.

Por último, apoia e orienta a criação de negócio próprio e extensão do projeto para regiões da Guiné-Bissau.

Com a implementação deste projeto, a CCIAS espera que haja um Observatório do Emprego no sector privado, existência de convênios com parceiros financiadores e doadores nacionais e internacionais, recursos humanos capacitados, criação de algumas empresas de inserção e diminuído o índice do desemprego.

De acordo com dados disponíveis, a taxa de desemprego entre os menores de 30 anos oscila em torno dos 30%. Vários fatores contribuem para acentuar este fenómeno, nomeadamente: a instabilidade politica, a fragilidade económica, falta de criação de emprego nos setores da agricultura e serviços.


Por: Alison Cabral
radiojovem

Por falta de presos, nos últimos anos a Holanda fechou mais de 24 prisões. É tanto espaço vazio que eles estão até importando detentos: há 1000 presos noruegueses cumprindo pena em celas emprestadas nos Países Baixos.


Achei Curioso

O NORTE DO DR. GERALDO MARTINS E OUTROS “A LESTE DE TUDO”…

Fonte: Jorge Herbert

Por mais que queIra distanciar-me temporariamente, acabo sempre impelido a escrever algo sobre os assuntos da minha pátria-mãe! Conforme diz Mia Couto, “estou condenado a escrever sempre naquele universo, que é o mundo onde nasci e vivi.. Estou condenado a escrever sobre o meu país.”

Tenho acompanhado de forma regular e algo silenciosa, sempre com muito esforço de contenção, as autênticas obras de arte argumentativas nas páginas sociais sobre os assuntos que vão marcando o compasso do quotidiano guineense. Alguns nem merecem comentários, outros merecem que e debrucem sobre eles de forma irónica e há aqueles, o motivo principal do impulso para escrever estas linhas, que merecem um pouco mais de seriedade, apesar que, a divergência política guineense, agora com a CEDEAO de um dos lados da barricada, tem muito pouco de sério, com exceção obviamente, do sofrimento que esses aventurismos políticos vão provocando ao povo guineense.

Após essa nota introdutória, passo a dar os meus parabéns ao PAIGC, por ter conseguido organizar o Congresso, sem as vozes incómodas e com votos garantidos dos amigos e afins, sempre no espírito de Unidade, Luta e Progresso. A UNIDADE foi efetivamente a nota dominante do Congresso, traduzida não só no empenho dos seus militantes para a realização do Congresso na data escolhida, nem que fosse na rua, contra todas as adversidades, porque o adiamento poderia constituir uma questão de vida ou morte nas aspirações políticas do então líder. 

Houve quem se manifestou disposto a pagar com a sua vida o não adiamento do Congresso e houve mesmo quem pagou com o seu dedo a concretização dos trabalhos do Congresso e a reeleição do líder, como nos velhos tempos da luta pela libertação da Guiné-Bissau. Também saúdo desde aqui o Presidente do travestido Partido de Cabral, pela sua histórica vitória sobre si mesmo nas eleições para a liderança do partido, com 1113 votos a favor dos 1135 delegados que votaram. Julgo que feito igual nem Cabral ressuscitado conseguiria atingir! Em todo o caso, espero que o voto dos delegados tenha sido secreto, porque começo a temer pela expulsão dos 22 que votaram contra! A título de curiosidade histórica, Adolph Hitler (não sei se os delegados do PAIGC chegaram a ouvir falar dele!), também no contexto de umas eleições precedidas de atos muito semelhantes aos que precederam o Congresso do PAIGC e fazendo uso de todos os meios modernos de propaganda, como o PAIGC tem feito, conseguiu ganhar as eleições alemãs de 1933, curiosamente contra outros três candidatos, apenas com 43,9%, menos de metade da percentagem dos votos com que o líder do PAIGC ganhou a eleições! Constou-me que o Presidente do Sporting Clube de Portugal rapidamente aprendeu a lição, mas ainda não conseguiu atingir a qualidade e o nível do presidente do PAIGC. 

A LUTA é aquilo que o PAIGC sempre soube fazer, dentro e fora do partido, sempre em prejuízo da Guiné-Bissau e do seu povo. 

PROGRESSO, para quem ainda não deu conta, foi aquilo de que o PAIGC privou a Guiné-Bissau há 44 anos.

Há dias dizia-me um compatriota que o PAIGC pós-Cabral anda a mentir o povo guineense, desde a declaração da independência, que venderam ao povo que tinha sido declarada unilateralmente em Madina de Boé, quando foi, efetivamente, nas matas de Lugadjol, perto de Madina de Boé!

É esse o partido que o ex-Ministro das Finanças quer comparar com a Seleção de Futebol Alemã, no que concerne às vitórias, baseando-se numa afirmação do futebolista Gary Lineker. Mas não, caro Dr. Geraldo Martins, não há comparação possível! A seleção de futebol alemã foi sempre composta por um conjunto de profissionais de alto nível, que vestem a camisola da representatividade da pátria e fazem questão de honrar a pátria, a disputar nas mesmas condições que os outros, o tal onze contra onze de que falava Gary Lineker. Contrariamente, o PAIGC pós-Cabral é um grupo de pessoas com pouco ou nenhum profissionalismo, que não vestem a camisola dos interesses pátrio mas degladiam-se, caluniam-se, excluem-se, torturam-se e matam-se por um lugar na representatividade do Estado, não para projetar o bom nome pátrio, mas sim para a resolução do seus problemas pessoais ou familiares

O PAIGC não joga na mesma condição que os outros partidos guineemse e ganha sempre! Isso é mentira, porque o PAIGC jogou sempre na manutenção do obscurantismo da população, em confundir-se com o Estado e a transmissão da ideia que quem não está com o PAIGC é contra o PAIGC, podendo vir a sofrer consequências por esse não alinhamento com o Partido-Estado. 

Dessa forma, o próprio PAIGC colocou a Guiné-Bissau nos últimos lugares do campeonato do IDH!

É esse o partido em que o Dr. Geraldo Martins e amigos do Presidente do partido se sentem confortados e seguros com a cultura do voto garantido e, por seu lado, acham que aqueles que acusam judicialmente o Ex-Ministro da Economia e Finanças, por algumas opções que tomou na aplicação do dinheiro público, tencionam assaltar o partido e perpetuar-se no poder, como o PAIGC tem feito e pretende continuar a fazer! 

Infelizmente não entenderam que o povo já começa a perceber a essência do PAIGC e, como nunca antes se viu, hoje alguns guineenses já se sentem com consciência e liberdade para pedir publicamente a extinção desse caduco instrumento que enferruja os rolamentos das rodas do desenvolvimento da Guiné-Bissau.

Neste momento os guineenses não estão preocupados se o Dr. Geraldo Martins é ou não culpado dos crimes de que é imputado. 

Para isso, o povo só deve esperar a realização de uma justiça séria, independente e idônea. Mas, existe a questão executiva, económica e até política da questão. Nessas vertentes é que quer me parecer que o Dr. Geraldo Martins falhou rotundamente, em não conseguir explicar e demonstrar aos guineenses que impacto esse pretenso resgate aos bancos ou seja a assunção pelo Estado de dívidas contraídas por indivíduos e entidades privadas aos bancos, teria nos indicadores económicos do país, pelo menos naqueles mais básicos que a maioria dos cidadãos escolarizados percebem, como a balança comercial, o PIB, o défice, a exportação e a importação. 

O Dr. Geraldo Martins, pelos vistos, não foi sequer capaz de convencer os seus pares (economistas) do FMI, do impacto positivo sobre as contas públicas desse persistente resgate! Quem ganharia então com esse resgate? É a pergunta que fica no ar.

O Dr. Geraldo, pelo seu texto, parece querer usar as sanções da CEDEAO à algumas figuras guineenses, entre os quais o Procurador Geral da República, para não ter de responder sobre as suas opções enquanto governante.

Sobre essas sanções pouco ou nada há mais a dizer, revelando o facto demasiado óbvio que se trata daquilo que nós guineenses denominamos de “Tchuba di Caoverde, só di um burdu”. Essas sanções vieram pôr a nu a fraca idoneidade da CEDEAO como intermediário na resolução deste conflito e na defesa dos interesses do povo guineense. 

Qualquer criança a quem é explicado o desenrolar dos acontecimentos, até se chegar às sanções da CEDEAo (já fiz esse exercício com os meus filhos), terminam perguntando se do outro lado só existem cumpridores e santos, para além de também perguntarem o que é que algumas figuras não signatárias do Acordo de Conakry fizeram de concreto para a obstaculização da aplicação desse mesmo acordo e, as sanções envolveriam às suas famílias até que geração?!

Sinceramente, não conheço qualquer fundamentação legal em que se baseou a CEDEAO para privar cidadãos de um Estado de Direito, inclusive apolíticos, de alguns dos seus direitos mais básicos, previstos na Constituição da República!

Julgo que a CEDEAO optou-se por colocar de um dos lados da contenda premiando os que bloquearam o país e o funcionamento da ANP, como consequência do demissão de um Primeiro-Ministro. 

O que a CEDEAO transmitiu aos guineenses e à outra parte da contenda, é que posições intransigentes e de bloqueio compensam e, é a minha convicção que devia passar a ser essa a resposta do PRS e dos apoiantes dos 15 deputados expulsos do PAIGC, à todos os esforços da CEDEAO e da Presidência da República no sentido do desbloqueio da situação do país…

Em todo o caso, também é minha convicção que essas sanções estão assentes numa frágil ou até ausente sustentabilidade legal, que rapidamente o brilhante Advogado João Nabais deitará por terra e ficará para a história, tendo servido apenas para o gáudio temporário daqueles que a encomendaram… 

O mal, é que muitos dos neocolonialistas e assimilados ainda não querem perceber que, apesar da elevada taxa de analfabetismo na Guiné-Bissau, “povo ka burro”. O tempo em que a ignorância do povo era facilmente manipulável está cada vez mais a diminuir e a massa crítica guineense a aumentar.

O que o Dr. Geraldo Martins ainda não se apercebeu, é que o seu Norte já não é o mesmo Norte que indica a bússola da sociedade guineense e insistir nesse Norte, só levará com que o próprio partido a que pertence, começar a ficar Leste de Tudo..

Jorge Herbert

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Presidente ao lado dos mais novos

José Mário Vaz, rodeado de crianças à margem de uma visita às instalações de uma antiga unidade industrial, em Cumeré, 40 quilómetros de Bissau.



Braima Darame

HOSPITAL DE CUMURA - Sector de Prabis - Região de Biombo.


Visitamos hoje o Hospital de Cumura, a Primeira Dama e eu, fomos recebidos pelo Bispo da Diocese de Bissau Dom José Camnaté Na Bissing e pelos responsáveis do Hospital.

Além da nossa equipa nacional de médicos e técnicos da saúde nas mais diversas áreas, estavam médicos oftalmologistas portugueses da missão "visão Guiné".












José Mário Vaz - Presidente da Republica da Guiné-Bissau

COMPLEXO INDUSTRIAL DE CUMERE


No final dos anos 70, foi construído um importante «complexo industrial» destinado ao descasque de mancarra e produção de óleo e sabão. 

Durante a nossa visita hoje, constatamos com muita tristeza o estado de total degradação e de abandono deste importante complexo industrial. 

Temos a obrigação de recuperar esta unidade industrial, pois a nossa prioridade é o futuro do nosso país, criar mais riqueza, melhores condições de vida para os nossos jovens e para a população em geral.











 


José Mário Vaz - Presidente da Republica da Guiné-Bissau

OPINION:

The political crises in Guine Bissau exposed the weak point of The United Nation.

Why UN is a lamed duck in resolving international crises.

Weakness - The United Nation do not investigate the Known and Unknown mistakes made by Compromised / Corrupted Representatives from the origin of the problem before making decision.


Fonte: Dr Julia

Órgão da ONU responsabiliza políticos pela crise no país

Crise da Guiné-Bissau em debate

Órgão da ONU responsabiliza políticos pela crise no país

O Conselho de Segurança das Nações Unidas expressou a sua “preocupação profunda com a crise institucional e política na Guiné-Bissau” e o seu apoio às sanções impostas pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) contra 19 personalidades do país.

Em nota divulgada nesta quinta-feira, 22, aquele órgão executivo da ONU reiterou que a crise política “deve-se à falta de vontade dos actores políticos de alcançar uma solução consensual e sustentável.”

Os 15 membros do Conselho pediram aos responsáveis políticos que implementem o Acordo de Conacri e denunciou “as acções daqueles que tentam prevenir e obstruir a resolução da crise.”

Para eles, o documento continua a ser “a única ferramenta consensual para encontrar uma solução duradoura.”

O Conselho de Segurança pediu ainda que as eleições legislativas e presidenciais, marcadas para 2018 e 2019, “sejam livres, justas, credíveis, transparentes e incluam a participação total das mulheres.”

O órgão garante continuar a acompanhar a situação no país e disse estar “pronto para tomar as medidas necessárias para responder se ela piorar.”

Os membros do Conselho de Segurança elogiaram uma vez mais as instituições de Defesa e Segurança por não intervirem no processo político e respeitarem o seu “papel constitucional”.

No passado dia 14, o Representante Especial do Secretário-Geral e Chefe do Escritório Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS), Modibo Ibrahim Touré, e o embaixador Mauro Vieira, Representante Permanente do Brasil às Nações Unidas, apresentaram os seus relatórios sobre a situação do país.

VOA

Diretor da UNICEF demite-se por "comportamento inadequado"

Justin Forsyth tem sido alvo de denúncias de assédio sexual durante o tempo em que liderou a Save the Children.


O diretor executivo adjunto da UNICEF, Justin Forsyth, apresentou a sua demissão esta quinta-feira. Em causa estão as três queixas apresentadas por "comportamento inadequado" com três mulheres, durante o tempo em que Forsyth esteve à frente da associação Save the Children.

Justin Forsyth foi acusado de assediar estas três mulheres, enviando-lhes mensagens impróprias. 

Em comunicado, Forsyth diz que não abandona UNICEF pelos erros cometidos durante o tempo em que esteve na Save the Children, mas sim pelos danos que o que seu caso poderá causar à UNICEF e à Save the Children.

“Quero deixar bem claro que não me estou a demitir da UNICEF por erros cometidos na Save the Children”, afirmou, no documento citado pela Sky News. “Demito-me pelo perigo dos danos que estes casos podem causar, na UNICEF, na Save the Children e numa causa maior. São duas organização que amo e admiro verdadeiramente”, reiterou.

Forsyth diz que, na altura dos casos de assédio, pediu desculpas às três mulheres envolvidas e garante que "os casos foram tratados através de um processo adequado há uns anos". 

As Nações Unidas afirmaram que têm uma abordagem de tolerância zero para casos de assédio e de abuso sexual e que, nesse sentido, irá tomar medidas para aumentar o apoio dado às vítimas destes abusos. 

O secretário-geral da ONU, António Guterres, criou um grupo de trabalho para tratar de casos de assédio sexual dentro da organização em dezembro do ano passado. 

NAOM