Por Eng. Santos Pereira
Temor-leste & Uma dívida externa à Guiné-Bissau
Declarações encomendadas do Primeiro-ministro Temor-leste, Xanana Gusmão, sobre a sua alegada instabilidade política institucional na Guiné-Bissau, deve ser considerada de traição ao legado histórico do povo guineense.É importante frisar que a Guiné-Bissau foi o primeiro país que reconheceu a independência unilateral de Temor-leste em 1975.
A Guiné-Bissau sempre teve boas relações bilaterais com o Estado Temor-leste. As sucessivas declarações mesquinhas dos irresponsáveis políticos daquela pátria irmã, devem ser denunciadas por carecerem do conteúdo fiável e digno de representação estatal.
Do ponto de vista da estabilidade interna e institucional na Guiné-Bissau, vale lembrar ao Xanana Gusmão, que desde 2020 a presente data, nunca houve momentos de grande regozijo do povo guineense como está se sentir e viver.
Os interesses incofessos do Gusmão, revela o desconhecimento e atitude oportunista para se colocar no epicentro de audiência ao nível da CPLP e no mundo.
Pois, é verdade que falar do General Umaro Sissoco Embaló, seja de uma forma ou negativa, eleva o nível de audiência e atenção ao nível mundial. Embaló ultrapassa a dimensão político social guineense, é um fenómeno político da África Ocidental, quiçá da África em geral.
O protagonismo que se quer o Xanana Gusmão, através da influência geopolítica do Embaló no cenário geopolítico mundial é bem notável e de fácil descobrir, basta ver a falta de autencidade das suas declarações.
O Presidente da República, rejeitou a ideia de um Estado pequeno, isso resultou na preocupação e na perda de influência geopolítica de alguns países lisufonos que dominavam e até impunham suas decisões sobre a Guiné-Bissau. Hoje, já não podem fazê-lo por causa da defesa a integridade moral do Embaló ao nosso desígnio nacional.
Lembrar ao Xanana que a Guiné-Bissau jamais será como antes, um Estado ajoelhado, somos desde 2020, um Estado com a autoestima resgatada, pronta a dar resposta aos desafios nacionais.
Somos um Estado erguido, um país firme e determinado a defender os seus interesses.
Xanana Gusmão deve ter a vergonha na cara pelo desconhecimento da realidade política democrática guineense.
A CPLP é um anexo se comparado com a França, a CEDEAO, etc, como é possível questionar a estabilidade política num país que recebeu, durante dois 2, o Chefe de Estado francês, conferência dos Chefes de Estado e dos governos da CEDEAO e não pode receber a Cimeira da CPLP?
Esta resposta deve ser respondida com a humildade e seriedade exigida de um governante como é o caso de Xanana Gusmão, que neste momento é considerado de persona non grata, por ter faltado respeito ao máximo representante do Estado guineense, Comandante Supremo das Forças Armadas Republicanas, General Umaro Sissoco Embaló.
Não se atreva novamente, pois, terá resposta mais adequada.
Eng. Santos Pereira,
26/08/2024