segunda-feira, 12 de agosto de 2024

Moçambique: Mais de 1,5 milhões em Moçambique em crise ou emergência alimentar

© Lusa
Por Lusa  12/08/24 
Mais de 1,5 milhão de pessoas de três províncias moçambicanas do norte estavam, em junho, em situação de crise ou emergência de insegurança alimentar, indicou hoje o Grupo de Segurança Alimentar, que reconheceu não ter recursos.

De acordo com o relatório do primeiro semestre divulgado por aquele grupo, criado em 2011 e liderado conjuntamente pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e pelo Programa Alimentar Mundial (PAM), a situação verifica-se nas províncias de Niassa, Nampula e Cabo Delgado, esta última com 879 mil pessoas nesta situação, nomeadamente devido ao conflito terrorista.

"Os parceiros do FSC [na sigla em inglês, Food Security Cluster] apelam aos doadores para apoiarem o Plano de Necessidades e Resposta Humanitária [PNRH] de 2024, que visa 172 milhões de dólares [159,2 milhões de euros] para satisfazer as necessidades de aproximadamente um milhão de pessoas, incluindo as afetadas por conflitos", de acordo com o relatório do Grupo de Segurança Alimentar, com base na última análise da Classificação Integrada da Fase de Segurança Alimentar (IPC) no norte de Moçambique.

O documento acrescentou que a "resposta humanitária em Cabo Delgado é gravemente dificultada por recursos inadequados".

"Até junho de 2024, o PNRH do FSC foi financiado apenas em 34%, um forte contraste com o ano passado. Este défice de financiamento forçou os parceiros do FSC a tomar decisões difíceis, tais como reduzir as rações alimentares para chegar a mais beneficiários ou estender os serviços entre pessoas deslocadas, comunidades anfitriãs e repatriados, comprometendo assim a qualidade da assistência", indicou.

Reconheceu ainda que "apesar dos desafios intermitentes de acesso devido ao encerramento de estradas e à insegurança", os parceiros no terreno "estão a dar prioridade à manutenção de uma presença no terreno e à prestação dos serviços e fornecimentos necessários".

"A situação é grave, com mais de meio milhão de pessoas deslocadas e 623 mil regressadas a casa no norte de Moçambique. A destruição generalizada e os danos causados às infraestruturas, incluindo instalações recentemente reabilitadas, perturbaram os serviços nos distritos afetados por conflitos e reverteram os ganhos de desenvolvimento", referiu.

"A vulnerabilidade dos deslocados internos e dos repatriados, que continuam a depender da assistência humanitária para sobreviver, é significativa. Os regressos ocorrem frequentemente em áreas remotas onde as redes tradicionais de proteção comunitárias ainda não recuperaram", reconheceu igualmente o relatório.

Nos últimos meses, "a situação de segurança em Cabo Delgado deteriorou-se acentuadamente". Entre 26 de dezembro de 2023 e o final de maio de 2024, os ataques perpetrados por grupos armados "deslocaram aproximadamente 189.000 pessoas", na "maior deslocação desde 2017", apontou o documento.

"Esta violência espalhou-se por vários distritos, incluindo Ancuabe, Chiúre, Macomia, Mecufi, Metuge, Mocímboa da Praia, Muidumbe e Quissanga, com repercussões nos distritos de Erati e Memba, na província de Nampula. Estes ataques expandiram-se para áreas anteriormente não afetadas, levando a uma distribuição geográfica mais ampla das operações", admitiu o Grupo de Segurança Alimentar.

Além disso, acrescentou que o ataque no distrito de Macomia, em maio, "resultou na suspensão da assistência a 89 mil pessoas, agravando ainda mais a crise".

O Grupo de Segurança Alimentar coordena respostas de segurança alimentar durante e após uma crise humanitária, na disponibilidade, no acesso, na utilização e na estabilidade de alimentos, com uma rede de mais de 1.000 parceiros em 29 países.

Cabo Delgado enfrenta desde outubro de 2017 uma rebelião armada com ataques reclamados por movimentos associados ao grupo extremista Estado Islâmico.

O último grande ataque deu-se em 10 e 11 de maio à sede distrital de Macomia, com cerca de uma centena de insurgentes a saquearem a vila, provocando vários mortos e fortes combates com as Forças de Defesa e Segurança de Moçambique.


A Rússia anunciou hoje a retirada dos habitantes de um bairro da região de Belgorod, na fronteira com a Ucrânia, face a uma ofensiva ucraniana, incluindo uma incursão armada na região vizinha de Kursk

© Getty Images
Por Lusa  12/08/24 
 Rússia retira população da zona de Belgorod perante ofensiva ucraniana
A Rússia anunciou hoje a retirada dos habitantes de um bairro da região de Belgorod, na fronteira com a Ucrânia, face a uma ofensiva ucraniana, incluindo uma incursão armada na região vizinha de Kursk.


"Parece uma manhã alarmante para nós: há atividade inimiga na fronteira da zona de Krasnoyaruzhsky", disse o governador da região de Belgorod, Vyacheslav Gladkov, num vídeo publicado na plataforma de mensagens Telegram.

"Para a segurança das vidas e da saúde da nossa população, estamos a começar a transferir" os habitantes desta zona "para locais mais seguros", acrescentou.

De acordo com dados oficiais, o bairro tem uma população de cerca de 14.000 habitantes.

Este anúncio surge no momento em que o exército russo enfrenta, desde terça-feira passada, uma incursão armada sem precedentes na região de Kursk, na qual participam "milhares de soldados" ucranianos, disse um alto funcionário ucraniano.

A região de Belgorod, próxima de Kursk, é alvo de ataques regulares ucranianos e de ataques de 'drones' em retaliação contra o ataque russo, indicou Kiev.

Desde o início da ofensiva russa na Ucrânia, em fevereiro de 2022, as autoridades já ordenaram retiradas da população em várias ocasiões nesta região, na sequência de ataques particularmente violentos que visaram, em particular, as áreas de Graivoron e Chebekino.

Leia Também: O “impossível tornou-se possível” na guerra entre Ucrânia e Rússia 


Ucrânia: O incêndio que deflagrou no domingo à noite na central nuclear de Zaporijia, no sul da Ucrânia, foi "totalmente extinto", anunciou hoje o chefe da administração criada pelos russos na região.

© Ukrainian Presidency / Handout/Anadolu via Getty Images
Por Lusa  12/08/24 
 Incêndio na central de Zaporíjia "totalmente extinto"
O incêndio que deflagrou no domingo à noite na central nuclear de Zaporijia, no sul da Ucrânia, foi "totalmente extinto", anunciou hoje o chefe da administração criada pelos russos na região.


"O incêndio que deflagrou na torre de refrigeração da central nuclear de Zaporijia, após um ataque das forças armadas ucranianas, foi totalmente extinto", declarou Vladimir Rogov.

Kyiv, por outro lado, acusou a Rússia de estar na origem do incêndio.

A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), que conta com uma equipa de especialistas na central elétrica ucraniana, indicou que "nenhum impacto foi relatado na segurança nuclear" após o incêndio.

"Os especialistas da AIEA viram um forte fumo negro vindo da parte norte" do local, depois de ouvirem "múltiplas explosões à noite", e foram informados pela administração "de um alegado ataque de drones a uma das torres de refrigeração", disse a agência da ONU na rede social X (antigo Twitter).

A AIEA tem apelado repetidamente à contenção, temendo que uma "ação militar imprudente" desencadeie um "grande acidente nuclear".

A central elétrica de Zaporijia, a maior da Europa, está ocupada desde março de 2022 pelos russos. Situa-se em Energodar, ao longo do rio Dniepre, que funciona como linha da frente natural entre os dois beligerantes.

Leia Também: Incêndio deflagra na central de Zaporíjia, sem impacto na segurança


O Quénia foi o melhor país africano nos Jogos Olímpicos de Paris com um total de 11 medalhas que colocaram o país em décimo sétimo lugar na classificação geral.

  VOA Português
Estados Unidos tiveram dominação quase total
O Quénia foi o melhor país africano nos Jogos Olímpicos de Paris com um total de 11 medalhas que colocaram o país em décimo sétimo lugar na classificação geral.

O Quénia venceu quatro medalhas de ouro, duas de prata e cinco de bronze.

A Argélia teve três medalhas,duas de ouro e uma de bronze ficando em trigésimo nono lugar e África do Sul ficou em 44 lugar com mais medalhas do que a Argélia mas menos de ouro levantando o eterno debate sobre o que conta mais, ouro ou o total de medalhas.

O Quénia ficou em terceiro lugar na lista de países com um PIB inferior a 10.000 dólares, atrás do Uzbequistão e Ucrânia

Ainda no que diz respeito à participação africana um pormenor curioso ocorreu na maratona feminina este fim de semana em que o primeiro lugar foi para Sifan Hassan da Holanda, segundo lugar para Tigs Assefa da Etiópia e o terceiro lugar para Hellen Obiri do Quénia.
Sifan Hassan, da Holanda

Sifan Hassan nasceu na Etiópia só chegou a Holanda aos 15 anos de idade onde viria depois a adquirir a naconalidade holandesa em 2013.

Muitos etíopes reivindican Hassan para si e dizem que ficaram em primeiro e segundo lugar na maratona feminina.

Estados Unidos dominam em todos os aspetos

No que diz respeito à contagem total de medalhas os Estados Unidos foramm os grandes vecnedores com um total de 126 medalhas sendo 40 de ouro 44 de prata e 42 de bronze.

A China ficou em segundo com um total de 91 medalhas, 40 de ouro, 27 de prata e 24 de bronze

Japão está classificado em terceiro ugar com um total de 45 medalhas, Austrália em quarto com um total de 53 e França em quinto com um total de 64 pororque Japão tem 20 de ouro, Austrália 18 e Franca 16.

Por qualquer ângulo que seja feita a contagem de medalhas os Estados Uidos são no entanto os grandes vencedores.

Nos eventos masculinos venceram 52 medalhas com 23 de ouro, França venceu 38, China 34.

Nos femininos Estados Unidos venceram 67 medalhas, China 50, Austrália 30.

Por competiçõees envolvendo equipas Estados Unidos venceram 28 medalhas, Grã Bretanha 21, China 19.

Em competições individuais Estados Unidoss venceram 97 medalhas, hina 72, França 53.

No que diz respeito a paises com menos de 10 milhões de habitantes, Nova Zelândia no topo com 20 medalhas, Hungria em segundo com 19, Dinamarca com 9.

domingo, 11 de agosto de 2024

Cerca de dois terços dos casos de homicídios na África do Sul continuam por resolver devido à falta de provas ou de indícios suficientes, de acordo com números oficiais publicados hoje.

© Getty Images
Por Lusa  11/08/24

 Dois terços dos casos de homicídios na África do Sul estão por resolver
Cerca de dois terços dos casos de homicídios na África do Sul continuam por resolver devido à falta de provas ou de indícios suficientes, de acordo com números oficiais publicados hoje.

A polícia encerrou mais de 76 mil casos de homicídio, dos quase 115 mil registados entre 2018-2019 e dezembro de 2023, indicam dados tornados públicos pelo partido Aliança Democrática (DA, centro liberal) e citados pela agência France-Presse (AFP).

Este número, "surpreendentemente elevado", segundo Lisa Schickerling, deputada do DA, é parcialmente explicado pela falta de inspetores com formação suficiente, devido à falta de financiamento.

"A carga de trabalho dos inspetores é incrivelmente pesada. A maioria tem entre 350 e 500 processos cada", disse à AFP Schickerling, porta-voz adjunta do procurador para assuntos policiais.

Além dos homicídios, foram também arquivados mais de 61 mil casos de violação e 9 mil raptos no mesmo período, indicam dados fornecidos ao Ministério Público pelo ministro da Polícia após solicitação dos parlamentares.

"Esta é uma situação deplorável que requer uma intervenção urgente", disse Lisa Schickerling.

A África do Sul tem uma das taxas de criminalidade mais elevadas do mundo, com quase 84 homicídios cometidos todos os dias entre outubro e dezembro de 2023, segundo dados oficiais.

A Aliança Democrática (na sigla em inglês), durante muito tempo o principal partido da oposição, faz agora parte de um amplo governo de coligação liderado pelo Congresso Nacional Africano (ANC).


Ouçam #Malam #Ndjai juventude de MADEM-G15, expressou fatos bem claro sobre partido.


 Leopold Sedar Domingos

Guerra na Ucrânia: Zelensky diz que ataque russo com mísseis norte-coreanos foi "terrorista"

© Lusa
Por Lusa  11/08/24 
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, qualificou de "terrorista" um ataque russo com quatro mísseis norte-coreanos KN 23 que causou, pelo menos, dois mortos e vários feridos.

"Este é um ataque terrorista deliberado contra a Ucrânia", sublinhou Zelensky na sua conta do Telegram, na qual escreveu que um homem e o filho de quatro anos foram mortos em Brovary, perto de Kyiv.

Zelenski apelou aos aliados do país para que tomem "decisões firmes" e levantem as restrições às "ações defensivas" da Ucrânia, referindo-se à proibição da utilização de mísseis ocidentais de longo alcance, como o ATACSM, contra alvos militares, como aeródromos, dentro do território russo.

Só esta semana, a Rússia lançou mais de 30 mísseis e mais de 800 bombas aéreas guiadas contra a Ucrânia, disse o Presidente.

"Os russos não têm restrições geográficas à utilização de tais armas: desde os primeiros dias da guerra em grande escala, todo o território do nosso país tem estado sob a ameaça de um ataque constante", sublinhou Zelensky.

O comandante da Força Aérea, general Mikola Oleshchuk, afirmou hoje que, embora os mísseis norte-coreanos KN-23 raramente atinjam os seus objetivos, representam um grande perigo para a população.

"Embora raramente atinjam os alvos pretendidos, os mísseis balísticos KN-23 representam uma séria ameaça para a população. Tomem cuidado convosco e com os vossos entes queridos", escreveu Oleshchuk no seu canal Telegram.

Entretanto, o exército russo reconheceu hoje que as tropas ucranianas tinham penetrado profundamente na região de Kursk, afirmando ter travado os seus avanços perto de três localidades situadas a cerca de trinta quilómetros em linha reta da fronteira.

Em comunicado, o exército afirma ter impedido "tentativas de penetração" de "grupos blindados móveis" inimigos perto das localidades de Tolpino, Jouravli e Obchtchi Kolodez.


No âmbito das celebrações do 50º aniversário da JAAC e do Centenário do Líder Imortal e, em reconhecimento do Presidente do PAIGC há uma década diante do Paigc, sob o lema "LUTAR POR UMA CAUSA".

Radio Voz Do Povo

Vice-coordenador do MADEM-G15, Fidélis Forbs fala Imprensa


Veja Também: Conferência de Imprensa da Direção Superior do MADEM-G 15 


Incursão ucraniana visa "desestabilizar a situação na Rússia"

© Reuters
Por Lusa  11/08/24 
"Milhares" de soldados ucranianos estão a participar numa incursão na região russa de Kursk, com o objetivo de 'esticar' as forças do Kremlin e 'desestabilizar a situação na Rússia', disse no sábado um alto funcionário da Defesa ucraniana.

"Estamos na ofensiva. O objetivo é esticar as posições do inimigo, infligir o máximo de perdas, desestabilizar a situação na Rússia - porque eles são incapazes de proteger as suas próprias fronteiras - e levar a guerra para o território russo", disse o oficial no sábado à noite à AFP e sob condição de anonimato.

Na quarta-feira, o Exército russo disse que a Ucrânia tinha enviado mil dos seus soldados para a sua incursão na região de Kursk, uma operação de uma escala sem precedentes que ocorre dois anos e meio após o início da invasão russa na Ucrânia.

"Há muitos mais", retorquiu o responsável ucraniano, estimando o seu número em "milhares".

Durante dias, as autoridades ucranianas mantiveram um silêncio quase total sobre esta ofensiva, que parece ter apanhado o Kremlin desprevenido e permitido aos ucranianos penetrar, segundo os analistas, pelo menos quinze quilómetros em território russo.

Pela primeira vez, o Presidente Volodymyr Zelensky referiu-se em meias palavras a esta operação no seu discurso diário de sábado à noite, dizendo que Kyiv estava a tentar "deslocar a guerra" para a Rússia.

Um ataque surpresa que, segundo o responsável ucraniano entrevistado pela AFP no sábado à noite, elevou o moral da sociedade ucraniana e do Exército, exausto por dois anos e meio de invasão russa.

"Foi uma operação muito boa" que "apanhou os russos desprevenidos" e "elevou realmente o nosso moral, o do Exército ucraniano, o do Estado e o da sociedade", disse o responsável. Depois de meses de recuos na frente oriental, "esta operação mostrou que podemos atacar e avançar".

De acordo com esta fonte, no entanto, a incursão ainda não enfraqueceu a ofensiva russa no leste da Ucrânia, onde as tropas do Kremlin, maiores e mais bem equipadas, têm vindo a ganhar terreno há meses.

"Em princípio, a situação não se alterou. A pressão no leste continua, não estão a retirar as suas tropas desta zona", apesar de 'a intensidade dos ataques russos no leste ter diminuído um pouco', disse este responsável ucraniano.

A Ucrânia está a "respeitar rigorosamente o direito humanitário internacional" durante a sua incursão na Rússia.

"É muito importante que a Ucrânia não viole nenhuma convenção, respeitamos rigorosamente o direito humanitário: não executamos prisioneiros, não violamos mulheres, não pilhamos", disse este responsável.

"Butcha, Irpine - nada disto aconteceu ou vai acontecer", acrescentou, referindo-se às atrocidades alegadamente cometidas pelas tropas russas nestas cidades ucranianas no início de 2022.

Leia Também: Explosões ouvidas em Kyiv após ataque aéreo russo


PAIGC lamenta centenário de Amílcar Cabral sem comemoração oficial

© Lusa
Por Lusa  11/08/24 
O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) lamenta que o centenário do nascimento do líder histórico, Amílcar Cabral, se cumpra este ano sem "a dignidade" de comemorações oficiais na Guiné-Bissau.

"Não era isto que esperava", disse o vice-presidente do partido, Califa Seide, em entrevista à Lusa no âmbito do centenário do nascimento do fundador do partido e da nacionalidade guineense, que se cumpre a 12 de setembro.

O partido decidiu assinalar a data com iniciativas ao longo do ano no país e na diáspora e lamenta que não esteja programada qualquer cerimónia oficial do Estado.

Mais do que silenciar Amílcar, para o vice-presidente do PAIGC, "há uma tentativa de branquear tudo o que é história da Guiné-Bissau porque a história da Guiné-Bissau não pode contar-se sem se falar do PAIGC, a história do PAIGC confunde-se com a história da Guiné-Bissau".

"Amílcar Cabral fundou o PAIGC, Amílcar Cabral é o fundador da nossa nacionalidade, não só da Guiné, mas de Cabo Verde, e como tal é estranho porque é que não se comemora dia 12 de setembro aqui na Guiné-Bissau, não é feriado nacional", considerou Califa Seide.

Para o dirigente do PAIGC "querem, até certo ponto branquear a história, podem tentar, mas não vão conseguir porque não vão eternizar-se no lugar onde estão".

Califa Seide referiu que algumas datas históricas foram banidas na Guiné-Bissau, como o 20 de janeiro, dia em que Amílcar Cabral foi assassinado, em 1973, ou o 08 de março, dia da Mulher, assim como o 03 de agosto, data do massacre no porto de Pindjiguiti na Guiné colonial, em 1959.

"São datas históricas, nós PAIGC e a população da Guiné-Bissau comemoramos isso. É uma forma de resistência, também", afirmou, acrescentando que enquanto existir o PAIGC, não vai permitir "de forma nenhuma que seja branqueada a história deste país".

O vice-presidente do partido lembrou que logo na primeira sessão da Assembleia Nacional Popular saída das eleições de junho de 2023, a maioria da coligação PAI-Terra Ranka, liderada pelo PAIGC, apresentou uma proposta para as comemorações do centenário natalício de Cabral.

Imediatamente a seguir, em dezembro de 2023, o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, dissolveu o parlamento.

"A partir daí criou-se um Governo de iniciativa presidencial que praticamente não ligou a essa resolução", disse.

O PAIGC assumiu que tem a responsabilidade de comemorar "com dignidade o centenário de Amílcar Cabral" e está a promover desde janeiro até ao final do ano vários eventos, com o ponto alto em setembro.

"Janeiro vitorioso" como se refere ao primeiro mês do ano é o que tem mais datas históricas, concretamente no dia 20 o assassinato de Cabral, a 23 o dia do início da luta armada de libertação nacional e a 30 o assassinato da heroína Titina Silá.

"Essas datas foram comemoradas pelo PAIGC, apesar de certas vicissitudes que tivemos durante a celebração. Dia 20 de janeiro foi-nos impedido de entrar no mausoléu de Amílcar Cabral", contou, referindo que também foram impedidos de se aproximarem da estátua de Titina Silá, no jardim em frente ao liceu de Bissau.

"Apesar disso tudo, nós comemoramos com dignidade essas datas históricas fundamentais", acrescentou.

Em fevereiro foi recordado o primeiro congresso de Cassacá, em 1964, o momento em que Amílcar Cabral defendeu a sua teoria da criação do homem novo, de reafricanização das mentes dos africanos e o conceito de Estado-Nação, conseguindo unir todos os grupos étnicos da Guiné-Bissau.

Em março foram à ilha do Como, que resistiu mais de 70 dias ao cerco do colonizador e afastou as tropas coloniais portuguesas.

"Temos ido a várias localidades do interior e na diáspora para todos sentirem Amílcar Cabral, se fossemos Governo teria outra dimensão", declarou.

Setembro, o mês do aniversário, será o ponto alto com o simpósio internacional, no dia 12, que juntará académicos e cientistas a falar das diferentes perspetivas de Cabral, em Bafatá, a cidade natal do líder histórico.

Segundo Califa Seide, "dentro em breve" o presidente do PAIGC  e da Assembleia Nacional Popular, Domingos Simões Pereira, que se encontra fora do país desde a dissolução do parlamento, vai juntar-se às comemorações.

"Estará cá", foi a resposta do vice-presidente à pergunta quando será o regresso.

Ruanda, 10 de Agosto de 2024: Chegada do Presidente da República Umaro Sissoco Embaló, para assistir à cerimónia de tomada de posse do Presidente da República de Ruanda, Paul Kagame.

 Presidência da República da Guiné-Bissau

sábado, 10 de agosto de 2024

Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15 : COMUNICADO À IMPRENSA

 


O Bastonário da Ordem dos Jornalistas da Guiné-Bissau, Antonio Nhaga, diz estar preocupado com o medo que se regista no seio dos jornalistas, sobretudo, espancamento e intimidação que têm sofrido nos últimos tempos.

 

Por: Alexandre Cassamá Rádio Capital Fm  10.08.2024

Sobe para 62 número de mortos em queda de avião no Brasil

© NELSON ALMEIDA/AFP via Getty Images
Por  Notícias ao Minuto  10/08/24

O avião caiu na tarde de sexta-feira num condomínio residencial. Não houve sobreviventes a registar e tratou-se do maior desastre aéreo do país em número de vítimas desde 2007.

Subiu para 62 o número de vítimas mortais da queda de um avião em São Paulo, no Brasil, na sexta-feira, em que morreram todos os ocupantes, incluindo uma cidadã portuguesa. A companhia aérea Voepass confirmou, na manhã deste sábado, a 62.ª morte referindo tratar-se de Constantino Thé Maia.

De acordo com a empresa ao G1, o nome de Constantino não estava na lista por uma "questão técnica identificada pela companhia referente às validações de check-in, validação do embarque e contagem de passageiros embarcados".

A família, que já considerava a vítima desaparecida desde sexta-feira, revelou ao mesmo meio que Constantino tinha 50 anos e era representante comercial de várias empresas do ramo de construção civil.

Recorde-se que o avião, um bimotor ATR-72-500, voava entre Cascavel e São Paulo, e despenhou-se por volta das 13h25 (17h25 em Lisboa). O governo do estado de São Paulo anunciou a criação de um gabinete de crise instalado no Aeroporto de Guarulhos, para onde se dirigia o avião, para esclarecer as causas do acidente - uma vez que a descoberta da caixa negra já foi confirmada -, identificar os corpos das vítimas e apoiar os familiares.

Não foram registados sobreviventes. Entre as vítimas mortais encontrava-se uma mulher de nacionalidade portuguesa.

O Presidente e o primeiro-ministro portugueses, Marcelo Rebelo de Sousa e Luís Montenegro, endereçaram mensagens de condolências a Lula da Silva.

Leia Também: O Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, acusou hoje a Ucrânia de violar o espaço aéreo bielorrusso, onde foram abatidos vários aparelhos aéreos. 


Cerimônia do 10º Aniversário da Cúpula Mundial da Paz da HWPL Comemora uma Década de Compromisso Global para a Paz

Seoul, Coreia do Sul – Em 18 de setembro de 2024, a 'Cerimônia do 10º Aniversário da Cúpula Mundial da Paz da HWPL será realizada na Coreia do Sul e em vários locais do mundo, em cerca de 122 países. Sob o tema “Construir uma comunidade mundial de paz através da cooperação inter-regional”, este evento irá comemorar as contribuições para a paz dos líderes e cidadãos mundiais ao longo dos últimos 10 anos e explorar estratégias futuras para promover a harmonia global.

Em 2014, Cultura Celestial, Paz Mundial, Restauração da Luz  (HWPL), uma organização internacional pela paz, reuniu mais de mil líderes globais da política, religião, grupos de mulheres, organizações de jovens e mídia de cerca de 140 países para a Cúpula Mundial da Paz HWPL em Seul. A cúpula abordou as questões de resolução de conflitos, harmonia religiosa e implementação de mecanismos legais para garantir uma paz duradoura.  

HWPL afirmou que o propósito desta cerimónia era rever as conquistas dos projetos de paz desde 2014 e discutir planos futuros. O evento visa reunir talentos regionais e estabelecer redes essenciais para uma estratégia de paz adaptada às características regionais, fortalecendo redes regionais para lidar com ameaças locais à paz e aproveitando capacidades coletivas. Para atingir isso, várias sessões serão realizadas em cada país em diferentes níveis.

Sob o slogan "Vamos fazer com que todos se tornem mensageiros da paz", a HWPL enfatiza a responsabilidade individual na promoção da paz em todos os níveis. Neste evento, a HWPL planeja coletar mensagens de paz de pessoas ao redor do mundo e revelá-las no evento que representa o desejo pela paz e unidade de pessoas de todas as esferas da vida ao redor do mundo em nome da paz.

Impulsionada pelos acordos assinados em 2014, ao longo da última década, a HWPL, juntamente com os seus parceiros globais, comprometeu-se a enfrentar desafios globais, como tensões militares, conflitos económicos, alterações climáticas e ameaças à segurança cibernética, através de uma cooperação regional reforçada e de uma acção colectiva. Além disso, a HWPL tem se dedicado a estabelecer um quadro robusto de governação da paz que liga organizações internacionais, governos e sociedades civis.

Na cerimónia do 9º aniversário em 2023, o presidente Lee Man-hee da HWPL disse: “Por que as vidas dos jovens deveriam ser sacrificadas na guerra? O que é política e para quem se destina? Quando a guerra irrompe, são os jovens que são sacrificados. A paz não pode ser alcançada apenas com as palavras. Se a paz tivesse vencido neste mundo, não teria havido mortes lamentáveis. Devemos deixar a paz como um legado à aldeia global onde viverão os nossos descendentes.”


Agência nuclear russa avisa que incursão em Kursk é uma "ameaça direta"

© Shutterstock
Por Lusa  10/08/24 
A agência nuclear russa Rosatom avisou hoje que a incursão ucraniana na região de Kursk representa uma "ameaça direta" para a central localizada a menos de 50 quilómetros dos combates.

"As ações do Exército ucraniano representam uma ameaça direta" para a central nuclear de Kursk, informaram as agências noticiosas estatais russas, citando um comunicado da Rosatom.

"Neste momento, existe um perigo real de ataques e provocações por parte do exército ucraniano", acrescenta o comunicado
.

Leia Também: Rússia anuncia operação antiterrorista em três zonas fronteiriças 


Líder da Coreia do Norte rejeita ajuda internacional após inundações

© Lusa
Por Lusa  10/08/24 
O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, prometeu que as vítimas das inundações no noroeste, em julho, serão transferidas para receber apoio na capital, Pyongyang, sem necessidade de ajuda internacional, foi hoje anunciado.

De acordo com a agência de notícias estatal norte-coreana KCNA, Kim agradeceu a oferta de apoio de vários países e organizações internacionais, mas prometeu lidar com os danos causados pelas inundações sem ajuda externa.

O líder norte-coreano acredita que a melhor opção é "abordar os problemas completamente com base na auto-suficiência", detalhou a KCNA.

Nas últimas semanas, a Cruz Vermelha Sul-Coreana, o Fundo das Nações Unidas para a Infância, bem como os governos da Coreia do Norte, Rússia e China ofereceram-se para fornecer alimentos e outra ajuda de emergência à Coreia do Norte em resposta às cheias.

De acordo com a KCNA, Kim agradeceu ao Presidente russo Vladimir Putin a oferta, mas recusou, sublinhando que "os planos já estabelecidos e as medidas estatais foram tomados na fase atual".

A Coreia do Norte, que não responde aos apelos de Seul através das linhas de comunicação intercoreanas desde abril de 2023, ignorou a oferta de ajuda feita pelo Governo do Sul.

Kim realizou uma viagem de dois dias, entre quinta e sexta-feira, ao condado de Uiju, na província de Pyongan Norte (noroeste), para se reunir com os afetados que se encontram atualmente em abrigos temporários, informou a KCNA.

O líder norte-coreano anunciou um "sistema de emergência" para transferir cerca de 15.400 pessoas para a capital, principalmente crianças, idosos, soldados deficientes e mulheres, para lhes prestar apoio durante os próximos dois a três meses, até que os esforços de reconstrução sejam concluídos.

"Os cuidados infantis, o ensino e a educação são assuntos estatais prioritários que nunca devem ser abandonados em situações de emergência", disse Kim num discurso durante a visita.

Esta foi a segunda vez que o líder norte-coreano viaja para regiões afetadas pelas cheias, depois de uma viagem na semana passada.

Kim denunciou mais uma vez como invenções e "falsa propaganda por razões políticas" as notícias publicadas nos meios de comunicação social da Coreia do Sul, de acordo com as quais 1.500 pessoas teriam morrido nas inundações no norte do país, ao longo da fronteira com a China.

O líder garantiu que a população afetada está "sã e salva".

Em julho, o regime norte-coreano confirmou que mais de cinco mil pessoas tinham sido colocadas em abrigos, mas que teriam começado a regressar às suas casas no início de agosto.

Leia Também: Um residente na Coreia do Norte conseguiu fugir para a Coreia do Sul a nado, atravessando o estuário onde o rio Han se une ao Mar Amarelo, no oeste dos dois países.

LIGA DOS DIREITOS HUMANOS E MINISTÉRIO PÚBLICO SOBRE CASO EX-PRESIDENTE FRANCOIS BOZIZE


 Notabanca
10.08.2024

sexta-feira, 9 de agosto de 2024

O Ministro do Interior, Botché Candé, visita campo de treinamento dos polícias, nas instalações da Base Aérea em Bissau.


 Rádio Capital Fm  09.08.2024

JAAC, em conferência de imprensa...

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Conselhos de especialistas para perder a teimosa gordura abdominal

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Por  Notícias ao Minuto  09/08/24

Basta fazer algumas mudanças simples para sentir os resultados. Tome nota!

Parece (quase) impossível perder a gordura abdominal, mas com algumas mudanças simples no estilo de vida, consegue acelerar o processo. Não acredita? Diferentes médicos, citados na edição norte-americana da Men's Health, ofereceram conselhos muito úteis.

Conselhos de especialistas conseguir perder finalmente a teimosa gordura abdominal:


1    Tente consumir menos calorias, mas de uma forma inteligente e saudável, afirma W. Scott Butsch, um médico. Em vez de seguir uma dieta restritiva, trabalhe para "aumentar a proporção de alimentos nutritivos e de baixas calorias que enchem o seu prato", assim como para "diminuir os alimentos que contêm muitas calorias e menos nutrição";
 2   Coma mais proteína. É essencial porque "as proteínas aumentam as hormonas que nos fazem sentir saciados", ou seja, sente-se saciado durante períodos de tempo mais longos do que com outros alimentos e, assim, consegue resistir a desejos;
 3   Coma mais frutas e vegetais. "São densos em nutrientes e fornecem muita fibra, algo que promove uma boa saúde gastrointestinal", explica Zayd Nashaat, um médico. Também ajudam a que fique saciado com poucas calorias;
 4   Beba menos álcool. Bebidas alcoólicas podem "diminuir as inibições e fazer com que se consuma mais calorias vazias";
5    Faça mais exercício. Para conseguir eliminar a gordura, "estudos recentes sugerem que 300 minutos por semana de atividade moderada (ou seja, uma atividade que aumente um pouco o seu ritmo cardíaco, e não apenas uma atividade para se levantar da cadeira) podem ajudar";
 6  Limite o consumo de bebidas açucaradas. "Diferentes estudos mostraram que o açúcar dos refrigerantes é rapidamente absorvido pela corrente sanguínea, o que provoca um aumento da insulina", o que faz com que engorde e esteja mais em risco de condições como diabetes tipo 2;
7   Tente limitar o stress. Infelizmente, "o cortisol, conhecido como a hormona do stress, está associado a uma maior percentagem de gordura na barriga e ao aumento de peso".


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Ataque ucraniano provoca incêndio em base aérea militar na região russa de Lipetsk

Por  SIC Notícias
O governador da região confirmou tratar-se de um ataque maciço longe dos edifícios civis que causou pelo menos seis feridos.

Um ataque com drones ucranianos provocou esta madrugada um incêndio numa base militar na região russa de Lipetsk, a 300 quilómetros da fronteira com a Ucrânia, disse esta sexta-feira o governador regional, Igor Artamonov.

    "A detonação de objetos explosivos ocorreu longe de edifícios civis. Todos os serviços de emergência estão no local", escreveu Artamonov na plataforma de mensagens Telegram.

Horas antes, o Ministério da Gestão de Emergências regional tinha indicado estar em curso "um incêndio num aeródromo militar na região de Lipetsk".

Mas inicialmente as autoridades locais, citadas pelas agências de notícias oficiais russas Tass e Ria Novosti, não especificaram se o incêndio se tinha devido a um ataque ucraniano.

Artamonov disse que Lipetsk foi "alvo de um ataque maciço de drones", que causou pelo menos seis feridos.

O governador acrescentou que o ataque ucraniano danificou uma central elétrica.

"A infraestrutura energética foi danificada", levando a cortes de energia, acrescentou Artamonov, especificando que o fornecimento de eletricidade foi posteriormente restaurado na maioria das zonas afetadas.O governador declarou o estado de emergência no município de Lipetsk e ordenou a evacuação de cinco aldeias vizinhas "para garantir a segurança dos residentes", uma medida que afeta 416 famílias.

Artamonov pediu ainda aos residentes de Lipetsk que ficassem em casa até ser levantado o alerta.

Outro ataque de drones ucranianos foi relatado na região de Belgorod, perto da fronteira com a Ucrânia.

De acordo com o governador regional Vyacheslav Gladkov, as defesas aéreas russas abateram 29 drones e o ataque causou danos materiais, mas não fez feridos.

Também na cidade de Sebastopol, na península da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014, o governador Mikhail Razvojaïev anunciou ataques de drones aéreos e marítimos.

A região de Kursk, vizinha do município de Lipetsk e que faz fronteira com a Ucrânia, enfrenta desde terça-feira uma incursão armada ucraniana.

Mais de mil soldados ucranianos e dezenas de veículos blindados estão envolvidos no ataque, lançado de surpresa, avançou o Estado-Maior russo, que disse estar a fazer tudo para os repelir.

O analista militar Oleksandr Kovalenko disse à agência de notícias EFE na quinta-feira que as forças atacantes conseguiram controlar 400 quilómetros quadrados de território russo.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os mais recentes dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia -- foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

O Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, falou à imprensa sobre a exoneração do ministro das Obras Públicas, Fidélis Forbs.


Citadinos da capital Bissau, se preocupam com a escassez de pão no mercado nacional...


 Radio TV Bantaba

MADEM-G15 vai ao Congresso Extraordinario no próximo dia 17 de agosto. Os Altos dirigentes do Movimento reunidos hoje, sexta-feira, 9 de agosto, decidiram marcar a data da reunião magna do Movimento para Alternância Democrática a 17 de agosto

 Radio Voz Do Povo
 

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Declaração de Sandji Fati, Coordenador Madem-15 para SAB,  realização do congresso extraordinário do MADEM-G15 marcada para 17 de agosto. 👇


quinta-feira, 8 de agosto de 2024

Guiné-Bissau: O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, esclareceu hoje que o primeiro-ministro, Rui Duarte de Barros, "está em convalescença médica no estrangeiro" por se encontrar doente, mas que regressará ao país na próxima semana.

© Lusa
Por Lusa  08/08/24 
 Embaló diz que primeiro-ministro "está em convalescença no estrangeiro"
O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, esclareceu hoje que o primeiro-ministro, Rui Duarte de Barros, "está em convalescença médica no estrangeiro" por se encontrar doente, mas que regressará ao país na próxima semana.


Rui de Barros está fora da Guiné-Bissau há cerca de um mês e no país têm circulado informações de que não iria retomar as suas funções.

À saída, hoje, de uma reunião do Conselho de Ministros, por si presidida, Sissoco Embaló desmentiu informações segundo as quais Rui de Barros teria apresentado o pedido de demissão por discordar do chefe de Estado guineense.

"Não é nada do que se ouve falar por aí. Foi a um tratamento normal e encontra-se bem. Está em convalescença médica no estrangeiro. Não existe nada em cima da minha mesa em como vou substituir Rui Duarte de Barros. Ele vai comigo até às eleições", afirmou Embaló.

O Presidente guineense afirmou que "tem todo o prazer" em trabalhar com Rui de Barros, que considera "alguém muito urbano".

"Quem vier a vencer as eleições se entender que deve continuar a trabalhar com Rui de Barros melhor ainda. Tenho todo o prazer de tê-lo como primeiro-ministro até neste momento. Amanhã não se sabe", enfatizou Umaro Sissoco Embaló.

O chefe de Estado marcou eleições legislativas antecipadas para 24 de novembro próximo, após ter dissolvido, no final de 2023, o parlamento e demitido o Governo que saiu das eleições de junho de 2023, antes do prazo constitucionalmente estabelecido para o poder fazer. Por outro lado, partidos da oposição têm reivindicado a marcação de eleições presidenciais antes do final do ano, já que o seu mandato termina em fevereiro de 2025, contra o anúncio de Embaló de que este escrutínio só se irá realizar no final do próximo ano.

Na ausência de Rui de Barros, é o ministro da Economia, Soares Sambu, quem conduz as ações do Governo, esclareceu.

O Presidente aproveitou a ocasião para assinalar que, assim que o primeiro-ministro retornar ao país, na próxima semana, serão conhecidos os nomes dos novos titulares das pastas da Saúde, Juventude, Cultura e Desporto, Energia e Obras Públicas.

Os ministros que ocupavam as pastas da Saúde (Domingos Malu), Juventude, Cultura e Desporto (Augusto Gomes) e Energia (Hideberto Infanda) demitiram-se em junho passado, em obediência às orientações partidárias, e o titular da pasta das Obras Públicas, Habitação e Urbanismo (Fidelis Forbs) foi exonerado pelo Presidente na segunda-feira.

Também se demitiu de funções o secretário de Estado da Juventude, Garcia Biifa.

Aquelas pastas estão a ser dirigidas por ministros indigitados pelo primeiro-ministro, explicou Umaro Sissoco Embaló.


"A Rússia trouxe a guerra ao nosso país e deve sentir" as consequências... Volodymyr Zelensky

© Reuters
Por Lusa  08/08/24 
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, defendeu hoje que a Rússia, que enfrenta há três dias uma incursão armada na região fronteiriça de Kursk, deve sentir as consequências do conflito que desencadeou.

"A Rússia trouxe a guerra ao nosso país e deve sentir" os efeitos, sublinhou Zelensky no seu discurso diário, sem mencionar explicitamente a recente entrada de tropas ucranianas na Rússia.
 

O governante frisou que os ucranianos sabem "como atingir os seus objetivos" numa guerra que não foi sua escolha.

"Esforçamo-nos por atingir os nossos objetivos o mais rapidamente possível em tempos de paz -- em condições de paz justas. E isso vai acontecer", garantiu.

Zelensky revelou ainda que recebeu um relatório do ministro da Defesa, Rustem Umerov, sobre "o fornecimento de armas e equipamento" ao Exército ucraniano e pelo chefe do serviço de segurança da Ucrânia, Vasily Maliuk, sobre as operações e "trabalho sensível" da agência, que "protege os ucranianos da sabotagem russa e das tentativas de assassínio" dentro do país.

A incursão militar ucraniana na província russa de Kursk, de que as autoridades de Kiev evitam falar, é definida até agora por analistas locais como uma tentativa de dispersar as forças russas e retirar iniciativa ao país invasor.

"Cabe ao Exército dizer o que está a acontecer lá", disse Mikhailo Podoliak, assessor do chefe do gabinete presidencial em declarações à televisão, no que constitui o primeiro comentário sobre o tema de um representante do Governo, assinala a agência noticiosa Efe.

Nem o Presidente ucraniano nem o Estado-Maior do Exército ou outros altos cargos revelaram até ao momento qualquer detalhe sobre a participação das forças ucranianas na incursão.

A maior parte das informações sobre a extensão da operação em curso são provenientes de fontes russas, indicou o analista militar Oleksandr Kovalenko.

No entanto, em declarações à Efe, referiu que as forças atacantes conseguiram controlar 400 quilómetros quadrados de território russo, quase metade da extensão tomada na Ucrânia no início de 2024 em intensos combates por forças russas numericamente muito superiores.

A compreensão sobre os possíveis objetivos da Ucrânia em Kursk podem alterar-se rapidamente quando surgirem mais detalhes sobre a operação, preveniu Kovalenko.

Ao capturar território russo ao fim de dois anos e meio do início da invasão, a Ucrânia também demonstra que os receios dos seus aliados sobre uma possível resposta de Moscovo, que os impeliu a limitar o seu apoio a Kiev, são exagerados, argumentou por sua vez nas redes sociais Timofi Milovanov, presidente da Escola de ciências económicas de Kiev, também citado pela Efe.

Algumas vozes críticas na Ucrânia questionaram a oportunidade de utilizar os escassos recursos militares em Kursk, em vez de reforçar as tropas exaustas e em inferioridade numérica no leste, em particular nas regiões de Toretsk e Pokrovsk.

Mas também surgiram apreciações positivas.

"Bravo por todos os que o planearam. Utilizaram-se os princípios da guerra: surpresa, caráter massivo, unidade de comando, ofensiva, iniciativa, logística", comentou na rede social X Bogdan Krotevich, um comandante da brigada "Azov" que recentemente tinha criticado publicamente a contraofensiva do verão de 2023.

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