sexta-feira, 19 de julho de 2024

Os nossos irmãos vivem numa enganação eterna...

Por  O Democrata Osvaldo Osvaldo
Trágicamente argumentando com gafes e equívocos grosseiros. Os nossos irmãos vivem numa enganação eterna. Passei todo tempo rindo quando ouvi juventude deste partido a tuitar sobre corrupção e mudança!! 

Algo mais engraçado do mundo é ouvir juventude Paigcista numa crítica hipócrita sobre democracia, não cumprimento da Constituição e demais Leis da República!! Um partido com cariz Comunista, Marxista-Leninista e autoritário não pode falar em mudança e muito menos criticar alguma coisa!

Dizem que sou anti- Paigc! Se dizer a verdade com os factos é ser anti-PAIGC então, sou isso!
Essa retórica de inverdades não me movem negativamente!
A História será mais crítica para com o PAIGC!
Diante i caminho!

Conclusão:
Que vergonha para ambos! Amílcar Cabral não tem orgulho de vocês.
Friday 19 July
19:09.
- Inglaterra- London.
Juvenal Cabi Na Una.

Pelo menos 100 mortos nas manifestações no Bangladesh

Por   cnnportugal.iol.pt,  19/07/2024
“As manifestações são enormes e é talvez o mais sério desafio” enfrentado pela primeira-ministra Sheikh Hasina, no poder desde 2009
Grupos de manifestantes assaltaram esta sexta-feira uma prisão no centro do Bangladesh e libertaram os detidos, no 19º dia de um movimento de contestação estudantil que se tornou num desafio ao poder e já provocou pelo menos 105 mortos.

O balanço, divulgado pela agência noticiosa AFP através de fontes hospitalares, testemunha a violência inédita dos distúrbios neste país asiático e muçulmano de 170 milhões de habitantes, assolado por um desemprego massivo entre os diplomados.

O alto-comissário da ONU para os direitos humanos, Volker Turk, condenou a repressão a criticou os ataques “particularmente chocantes e inaceitáveis” contra os manifestantes estudantis.

“As manifestações são enormes e é talvez o mais sério desafio” enfrentado pela primeira-ministra Sheikh Hasina, no poder desde 2009, declarou à AFP Pierre Prakash, diretor do Crisis Group Asie sediado em Banguecoque.

As autoridades reagiram ao proibirem hoje “todas as concentrações, cortejos e reuniões públicas em Daca”, a capital, após na quinta-feira terem suprimido a internet e encerrado escolas e universidades no início da semana. A polícia também anunciou a detenção de um dos principais opositores, Ruhul Kabir Rizvi Ahmed, dirigente do Partido Nacionalista do Bangladesh (BNP). “Está confrontado com centenas de processos”, assinalou à AFP Faruk Hossain, porta-voz da polícia em Daca.

Apesar das medidas repressivas, a contestação prossegue por todo o país, com os manifestantes a assaltarem uma prisão no distrito de Narsingdi (centro). “Os detidos fugiram da prisão e os manifestantes incendiaram” o edifício, declarou à APF um oficial da polícia, que admitiu a fuga de “centenas” de prisioneiros.

As manifestações quase diárias iniciadas no início de julho destinam-se a obter o fim das quotas de admissão no funcionalismo público, com mais de metade reservadas a grupos específicos, em particular aos filhos dos veteranos da guerra de libertação do país contra o Paquistão em 1971 e que favorecem as elites próximas do poder.

Estado guineense lança concurso para vender 80% da Guinetel. Há uma empresa portuguesa interessada

Foto: Rádio Capital Fm

Por eco.sapo.pt/
Várias empresas, fundos de investimentos e intermediários manifestaram interesse em adquirir a Guinetel, entre elas uma empresa portuguesa, segundo a Guiné-Telecom.

Presidente do Conselho de Administração (PCA) da Guiné-Telecom, João António Mendes, disse esta sexta-feira à Lusa que o Estado guineense decidiu vender 80% do capital da Guinetel, rede móvel nacional, tendo já lançado um concurso internacional.

Inicialmente, disse António Mendes, o Estado pretendia vender as ações da Guiné-Telecom (rede fixa) e da Guinetel, mas, com o passar do tempo, a estratégia foi alterada para a venda apenas da rede móvel, ficando o Estado com 20%, que disponibilizará a acionistas nacionais.

Em 2010, a PT decidiu sair do capital social das duas empresas guineenses, deixando o Estado com 100% do capital social, tanto da Guinte-Telecom como da Guinetel. De acordo com Mendes, a Portugal Telecom Investimentos Internacionais representou os interesses da PT na Guinetel, onde detinha 60% do capital social, entre 2004 e 2010. Na mesma altura, a PT Comunicações SA representava os interesses da PT na Guiné-Telecom, tendo 49% do capital social.

A partir daquele momento, as duas empresas, agora detidas unicamente pelo Estado guineense, passaram a ser geridas por quadros locais e em 2014 deu-se o início da “falência técnica” de ambas, assinalou o PCA da Guiné-Telecom.

Num primeiro momento, explicou António Mendes, o Governo guineense elegeu como saída a venda das ações da Guiné-Telecom e da Guinetel, mas, com o aconselhamento de instituições internacionais, voltou atrás. “Nesta fase embrionária, o Estado vai conservar 20% que vão ser postos à disposição para que os atores nacionais, instituições ou particulares, neste caso privados individuais, possam entrar no capital da Guinetel como acionistas”, esclareceu.

Os pressupostos para um concurso público internacional para a seleção de uma futura empresa a ficar com os 80% da Guinetel já foram lançados e na primeira semana de agosto serão conhecidas as empresas que reúnem “as condições exigidas para participar no concurso”, assinalou o PCA da Guiné-Telecom.

Várias empresas, fundos de investimentos e intermediários manifestaram interesse em adquirir a Guinetel, disse António Mendes, assinalando que uma empresa portuguesa, de cujo nome disse não se recordar, adquiriu o dossiê de candidatura para a pré-seleção. O PCA da Guiné-Telecom não conseguiu precisar o número exato de utilizadores de telemóveis na Guiné-Bissau, mas disse ser acima de um milhão, não tendo, no entanto, dúvida sobre a necessidade de existência de uma terceira operadora para “acabar com a bipolarização”.

António Mendes sublinhou que “não constitui segredo para ninguém” que com uma terceira operadora, a partir da retoma da licença detida pela Guinetel, haverá melhoria de serviços da rede móvel na Guiné-Bissau e o abaixamento das tarifas atualmente praticadas. Com a saída da Portugal Telecom da Guiné-Bissau, a rede de telefones móveis e serviço de internet passaram a ser operadas pela francesa Orange e pela sul-africana MTN.

Conferência de imprensa da Direção Superior do APU- PDGB.

 Rádio Capital Fm  19.07.2024

 

Veja Também:    Nuno ku si APU  ...El ku fala…



 

A próxima cimeira dos chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) vai realizar-se a 17 de julho de 2025 na Guiné-Bissau, confirmou hoje o Conselho de Ministros da organização.

© Lusa
Por Lusa  19/07/24 
 Cimeira da CPLP realiza-se em 17 de julho de 2025 em Bissau
A próxima cimeira dos chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) vai realizar-se a 17 de julho de 2025 na Guiné-Bissau, confirmou hoje o Conselho de Ministros da organização.


O local e a data da próxima cimeira foi anunciada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros são-tomense, no final do Conselho de Ministros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), que hoje se realizou na capital de São Tomé e Príncipe, país que detém a presidência rotativa da organização.

O ministro português dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, tinha já dito que estava "devidamente confortável" com a ideia de que tudo iria passar-se como estava decidido, quando questionado pela Lusa se a situação política na Guiné-Bissau podia trazer alterações ao definido na última cimeira.

Na ocasiao, ficou estabelecido que, a seguir a São Tomé e Príncipe, a próxima presidência rotativa da comunidade, entre 2025 e 2027, é da Guiné-Bissau, e as cimeiras de Chefes de Estado e de Governo ocorrem no país que vai assumir esse cargo, mas faltava a confirmação dos ministros sobre o local e a marcação da data.

O Presidente da Guiné-Bissau, Sissoco Embaló, assegurou, em outubro de 2023, em visita a Portugal, que o seu país estava já "pronto para assumir a presidência", mas a situação política no país alterou-se desde então, o que podia colocar dúvidas.

Sissoco Embaló convocou eleições legislativas antecipadas para 24 de novembro, na sequencia da sua decisão, em dezembro de 2023, de dissolver o parlamento, que tinha sido eleito em junho, alegando uma grave crise institucional no país e uma tentativa de golpe de Estado.

Na reunião de hoje participaram os ministros de São Tomé e Principe, Gareth Guadalupe, que presidiu, Téte António, de Angola, Mauro Vieira, do Brasil, Rui Figueiredo Soares, de Cabo Verde, Carlos Pinto Pereira, da Guiné-Bissau, Paulo Rangel, de Portugal, e Bendito dos Santos Freitas, de Timor-Leste, e, em representação dos seus países, Osvalda Joana, embaixadora de Moçambique em Angola e São Tomé e Príncipe, e Tito Mba, embaixador da República da Guiné Equatorial junto da CPLP.

São Tomé, país que escolheu como lema da sua presidência rotativa "A Juventude e Sustentabilidade", conduziu este Conselho de Ministros centrado no debate da importância da mobilidade académica dos jovens e o papel que estes podem desempenhar na promoção do crescimento económico e no desenvolvimento sustentável.

A CPLP tem como estados-membros Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Portugal, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Guiné Equatorial e Timor-Leste.

Cabo Verde precisa de 3,1 mil ME para estratégia de baixa emissão de carbono

© Lusa
Por Lusa  19/07/24 
Cabo Verde precisa mobilizar 3,1 mil milhões de euros em 26 anos para implementar as medidas da estratégia de baixas emissões de gases com efeito de estufa, disse hoje o ministro do Ambiente, durante a apresentação do documento.

"Estamos a falar de uma visão comum, que tem de ser construída", disse aos jornalistas Gilberto Silva, indicando que o Governo está a mobilizar a "máxima participação" das instituições e da sociedade civil, para ter um documento "o mais consensual possível".

Segundo o também ministro da Agricultura, as medidas vão "tocar" em todas os setores que têm a ver com a emissão de gases com efeito de estufa, esperando um "aumento considerável" das energias renováveis e da eficiência energética e adaptação do sistema agroalimentar.

Mobilidade elétrica nos transportes, captação de água, conservação dos sistemas marinhos e terrestres e florestação são outras das muitas medidas que o país já está a implementar para reduzir as emissões de carbono.

"Já vamos nessa direção e eu creio que Cabo Verde deveria ser o último país em mostrar alguma resistência nalgum setor", declarou, acrescentando esperar o envolvimento de todos os países, numa altura em que o mundo está a atravessar uma "emergência climática sem precedentes".

Na sua intervenção, na cerimónia de apresentação do documento, o ministro afirmou que o país precisa mobilizar 3,4 mil milhões de dólares (3,1 mil milhões de euros -- 344 mil milhões de escudos) nos próximos 26 anos para implementar as medidas constantes na estratégia.

Gilberto Silva lembrou que o documento decorre dos compromissos do Acordo de Paris de 2016 e do facto de Cabo Verde ter aderido à neutralidade carbónica, em 2017, meta que espera atingir em 2050, ou seja, emitir a mesma quantidade de carbono que absorve.

A Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) define que o país deve reduzir a emissão dos gases com efeitos de estufa em 18% até 2030, em relação às emissões atuais, que é de 0,02% do total global.

"Nós somos um país que emite muito pouco, mas sofremos bastante os efeitos das mudanças climáticas, por isso, nós queremos cumprir com os nossos compromissos", declarou o governante.

Depois da recolha de contribuições, a Estratégia de Desenvolvimento a Longo Prazo com Baixas Emissões de Gases com efeito de estufa vai ser apresentada ao Governo para aprovação.

Posteriormente, vai ser submetido, também para aprovação, ao secretariado da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, para entrar em vigor no arquipélago.

Até agora, 73 países já submeteram os seus documentos a essa instância da ONU.

Leia Também: Bolsa de Cabo Verde regista recorde de transações no mercado secundário

Hamas saúda ataque dos huthis do Iémen contra Telavive

© GIL COHEN-MAGEN/AFP via Getty Images
Por Lusa  19/07/24 

O grupo extremista palestiniano Hamas felicitou hoje os rebeldes huthis do Iémen pelo ataque com um 'drone' no "coração de Telavive" que provocou um morto e tornou "a cidade insegura".

"É uma resposta à agressão brutal em curso contra o nosso povo palestiniano indefeso na Faixa de Gaza e um apoio à resistência palestiniana", afirmou o Hamas num comunicado citado pela agência espanhola EFE.

Um 'drone' explodiu em pleno ar sobre o centro de Telavive hoje de manhã, perto da embaixada dos Estados Unidos, e os estilhaços provocaram um morto e oito feridos.

O ataque foi reivindicado pelos huthis e o exército israelita disse tratar-se de um 'drone' de fabrico iraniano lançado a partir do Iémen.

O Hamas disse que o ataque marca uma "nova fase" nas atividades do chamado "eixo de resistência", uma coligação apoiada pelo Irão que integra também o movimento xiita libanês Hezbollah ou as milícias pró-iranianas no Iraque e na Síria.

Para o Hamas, a nova fase vai visar "as profundezas da entidade sionista fascista, na sua frente interna".

"Apelamos à unidade nesta batalha de honra e dignidade, e a atacar o ocupante fascista, como uma vitória do sangue de inocentes em Gaza, e em defesa da santidade da mesquita de Al Aqsa [em Jerusalém] violada pelos colonos fascistas", acrescentou.

Além dos huthis, o Hezbollah e a Jamaa Islamiya no Líbano, ou a Resistência Islâmica do Iraque têm lançado ataques contra Israel nos últimos meses "em solidariedade" com as milícias palestinianas em guerra em Gaza.

A guerra em curso em Gaza foi desencadeada por um ataque do Hamas no sul de Israel, em 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e duas centenas de reféns.

Israel respondeu com a invasão da Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas desde 2007, com um saldo de mais de 38.800 mortos e a destruição de grande parte das infraestruturas do enclave palestiniano de 2,8 milhões de habitantes.

O ataque de hoje em Telavive é a ação de maior alcance dos huthis desde que começaram em novembro a atacar navios ligados a Israel no Mar Vermelho, bem como a cidade israelita de Eilat (sul).

O exército israelita admitiu que o 'drone' foi detetado, mas disse que um "erro humano" fez com que os sistemas de interceção e de defesa não tivessem sido ativados, segundo um oficial militar.

Na sequência do ataque as autoridades de Telavive elevaram o nível de alerta na cidade com mais de 430 mil habitantes.

Leia Também: O ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, prometeu hoje responder "de forma decisiva" ao ataque de um drone reivindicado pelos rebeldes Huthi do Iémen, que matou uma pessoa em Telavive durante a noite. 


Presidente da República General Umaro Sissoco Embaló Recebeu os peregrinos está manhã.


Por Gaitu Baldé

Trump aceita nomeação republicana e fala pela primeira vez depois do ataque

Chegou ao fim a convenção republicana nos Estados Unidos. Ao quarto dia de convenção, o momento mais esperado era o discurso de Donald Trump, que falou pela primeira vez em público depois do ataque. 

O ex-presidente dos EUA aceitou pela terceira vez a nomeação para ser candidato à presidência do país. A correspondente da CNN internacional em Washington dá-nos mais detalhes sobre o discurso

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Processo eleitoral - GTAPE inicia atendimento de reclamações para correção de dados nos cartões de eleitores

Bissau, 19 Jul 24 (ANG)-O Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE)  inicia o atendimento de reclamações para a correção de erros de dados nos cartões de eleitores, a partir de sabado(20)  até 05 de Agosto próximo.

Segundo o Comunicado à Imprensa da instituição , à que a ANG teve acesso, o processo  se realiza  no âmbito dos trabalhos de atualização dos Registos Eleitorais no país.

Para o efeito o GTAPE apela  aos cidadãos eleitores no sentido de certificarem se  os seus dados eleitorais estão devidamente registados nos cadernos eleitorais provisórios afixados em todos os Setores Politico-administrativos que compõem o território nacional.

“O GTAPE faz atualização de cadernos eleitorais devido a necessidade de produção de cadernos definitivos que não contenham  as inconveniências”, refere o Comunicado à Imprensa.

 A atualização dos cadernos eleitorais decorreu entre  Março  e Junho no território nacional e na diáspora, em África, nomeadamente em Cabo Verde, Gâmbia, Mauritânia e Senegal,  e na Europa:  Portugal, França, Espanha, Inglaterra, Luxemburgo, Bélgica e nos Países Baixos.

ANG/AALS//SG

PAIGC - COMUNICADO À IMPRENSA

 


Carta de informação da Frente Popular, rejeitada mais uma vez, pelo Ministério do Interior e da Ordem Pública...



Por  Radio TV Bantaba

UNTG-CS, em conferência de imprensa...


  Radio TV Bantaba

Caso 6 bilhões: Coletivo dos Advogados do antigo Ministro da Economia e Finanças e do Secretário de Estado do Tesouro, falam a imprensa após apresentação periódica dos seus constituintes no Tribunal de Relação.


  Rádio Capital Fm 
19.07.2024

Juventude Africano Amílcar Cabral JAAC, em conferência de imprensa.



Por  Radio TV Bantaba


CNE caducado pudi organiza eleição presidencial,mas ika pudi organiza legislativa, ntene duvida dé 😂 ...Tagme Bideua


Perito em segurança : “CEDEAO NÃO TEM CONDIÇÕES FINANCEIRAS NEM MATERIAIS PARA SUPORTAR UMA FORÇA MILITAR”

Por  O DEMOCRATA  19/07/2024 
O
especialista em segurança e nas relações internacionais, Abdu Jarju, afirmou que a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) não reúne neste momento as condições financeiras e nem materiais para a criação e a operacionalidade de uma força militar sub-regional da dimensão que se perspetiva, tendo justificado que atualmente alguns países membros daquela organização têm a sua contribuição em atraso e como poderiam contribuir para a manutenção de uma força daquela natureza?

“Estão a criar esta força pensando na assistência das potências ocidentais e desta forma serão telecomandados pelos financiadores. Desde 2011 que o terrorismo se alastrou no Sahel e outras partes da sub-região e os países membros nunca pensaram em criar uma força para acabar com este flagelo e só agora. A Nigéria estava a lutar contra estes grupos durante vários anos sem resultados”, disse o também professor universitário, que foi o Embaixador Plenipotenciário da Gâmbia para a Guiné-Bissau, Guiné-Conacri e Cabo Verde, durante a entrevista ao nosso semanário para analisar as decisões saídas da 65ª Cimeira dos Chefes de Estado e do Governo da CEDEAO, bem como da decisão dos três países da sub-região (Burkina, Níger e Mali) dirigidos pelos militares e que consolidaram este final de semana a iniciativa da Confederação do Estado de Shael.

“CEDEAO AGIU COM EMOÇÕES, DEVE PROCURAR SOLUÇÃO FACE À SITUAÇÃO DA DESINTEGRAÇÃO DE TRÊS PAÍSES”

No encerramento da 65ª sessão da Conferência, o presidente nigeriano, que dirige a Conferência dos Chefes de Estado e do Governo, Bola Tinubu, instou os países da região no sentido de esforçarem todos na angariação de uma soma de 2,6 mil milhões de dólares norte-americanos, que a organização acredita serem necessários para o estabelecimento da força de reserva que se perspectiva criar para lutar contra o terrorismo que fustiga a sub-região.

O professor de relações internacionais nas universidades Colinas de Boé e também no Jean Piaget, em Bissau, disse na entrevista que a questão da força militar de luta contra o terrorismo ou da reposição da ordem constitucional da CEDEAO não é uma coisa nova, tendo lembrado que foi uma iniciativa do Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, durante o seu mandato na testa daquela organização sub-regional. E acrescentou que a referida força não é realista e nem realizável, porque de acordo com a sua explicação, o custo envolvidos para a manutenção desta força não será disponibilizado pelos Estados da CEDEAO.

“Para além da questão do que os terroristas são mais bem equipados de que as forças de muitos países da CEDEAO”,assegurou, avançando que a questão da reposição da ordem constitucional que é uma das razões da criação da referida força, será possível só com os pequenos países membros desta organização, mas não com a Nigéria e outros países como Senegal, Costa do Marfim.

Questionado sobre entre a crise política, social e económica no seio da comunidade, ameaça do terrorismo e a desintegração dos três países, qual deveria ser a prioridade da organização neste momento, Jarju disse que na verdade os cidadãos estão a reclamar pela verdadeira soberania dos países da CEDEAO e que a organização hoje está distanciada dos seus povos e que perdeu toda legitimidade e credibilidade, pelo que sustentou que a prioridade hoje para a organização é construir a sua imagem e credibilidade junto dos povos que a compõe.

“Os objetivos iniciais da organização de integração económica foram abandonados a favor das questões políticas, por isso depara-se constantemente com os problemas de instabilidade e conflito na sub-região”, notou.

Sobre o risco de isolamento diplomático e político bem como de autorização de entrada com vistos dos cidadãos dos três países (Burkina, Níger e Mali) nos restantes países da sub-região, Abdu Jarju disse que o presidente da comissão da CEDEAO, o meu compatriota, Alieu Touray, não fez o trabalho de casa suficiente antes de se pronunciar, “ele ignora muitas coisas até mesmo do potencial económico que os países da Confederação do Estado de Sahel têm”.

“O presidente da comissão ignorou que os três países têm um espaço geográfico maior que os restantes países membros. Estes três países ocupam uma posição estratégica que divide os países membros da CEDEAO em zonas cujos contatos sem a cooperação com os países da confederação dos países do Sahel será difícil. Se se aplicar o princípio econômico de vantagens comparativo é a CEDEAO que vai mais sofrer que os países que eles pensam castigar”, alertou o especialista, lembrando que durante a crise do Níger, a CEDEAO decidiu unilateralmente fechar as suas fronteiras, aplicando o princípio de reciprocidade, o Níger também decidiu fechar o seu espaço aéreo e isso criou uma subida exorbitante dos preços dos bilhetes de avião.

“Se a CEDEAO aplicar visto como ameaçou o presidente da comissão aplicando o princípio diplomático de reciprocidade, os três países também vão aplicar a cobrança de vistos a todos os cidadãos do espaço da CEDEAO nos seus respetivos países. A CEDEAO está a agir com emoções e deve voltar ao senso racional para poder encontrar a solução da crise com os três países”, advertiu, para de seguida assegurar que os países da recém criada Confederação têm uma superfície de 2 milhões oitocentos mil quilómetros quadrados e com população estimada em mais de 70 milhões de habitantes e que segundo a sua explanação, são hoje produtores de ouro, petróleo, gás manganês, urânio e outros recursos naturais ainda por explorar.

“Acho que nenhum presidente que está com o bom senso não irá escolher o caminho de tentar desestabilizar estes três países, cujas forças armadas estão a lutar contra grupos terroristas durante os passados dez a doze anos. Se a CEDEAO tentar colaborar com os imperialistas para desestabilizar os três países estarão a prestar um mau serviço aos seus povos, porque isto significaria desestabilizar toda a sub-região”, alertou.

Por: Aguinaldo Ampa

Ataque em Telavive: "Drone não foi derrubado por falha humana. Exército já pediu desculpas"

Ataque de drone em Telavive deixa Israel em estado de alerta máximo. Henry Galsky, correspondente da CNN Portugal em Israel, explica que se trata de um ataque "incomum", já que Telavive é apelidade de "a bolha", precisamente por serem raros os ataques contra a cidade que tem 500 mil habitantes.

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“Pressione o botão para morrer”: Suíça em breve usará cápsulas suicidas portáteis

Por perambranews.com 
A cápsula Sarco, com aparência de nave espacial, substitui o oxigênio em seu interior por nitrogênio, causando morte por hipóxia

Zurique, Suíça:
Um grupo de morte assistida espera que um pod portátil para suicídio seja usado pela primeira vez na Suíça, possivelmente dentro de alguns meses, proporcionando morte sem supervisão médica, disse na quarta-feira.

A cápsula Sarco, com aparência de era espacial, revelada pela primeira vez em 2019, substitui o oxigênio dentro dela por nitrogênio, causando morte por hipóxia. Custaria US$ 20 para usar.

A organização Last Resort disse não ver nenhum obstáculo legal ao seu uso na Suíça, onde a lei geralmente permite o suicídio assistido se a própria pessoa cometer o ato letal.

“Como realmente temos pessoas fazendo fila, pedindo para usar o Sarco, é muito provável que isso aconteça em breve”, disse o presidente-executivo do The Last Resort, Florian Willet, em uma entrevista coletiva.

“Não consigo imaginar uma maneira mais bonita (de morrer), de respirar ar sem oxigênio até cair em um sono eterno”, acrescentou.

'Pressione este botão' para morrer

A pessoa que deseja morrer deve primeiro passar por uma avaliação psiquiátrica de sua capacidade mental — um requisito legal fundamental.

A pessoa entra na cápsula roxa, fecha a tampa e responde a perguntas automatizadas, como quem ela é, onde está e se sabe o que acontece quando aperta o botão.

“'Se você quiser morrer', diz a voz no processador, 'pressione este botão'”, disse o inventor do Sarco, Philip Nitschke, uma figura global de destaque no ativismo pelo direito de morrer.

Ele explicou que, quando o botão é pressionado, a quantidade de oxigênio no ar cai de 21% para 0,05% em menos de 30 segundos.

“Depois de duas respirações de ar com esse baixo nível de oxigênio, eles começarão a se sentir desorientados, descoordenados e ligeiramente eufóricos antes de perder a consciência”, disse Nitschke.

“Eles então permanecerão nesse estado de inconsciência por… cerca de cinco minutos antes da morte ocorrer”, acrescentou.

O Sarco monitora o nível de oxigênio na cápsula, a frequência cardíaca da pessoa e a saturação de oxigênio no sangue.

“Seremos capazes de ver rapidamente quando essa pessoa morreu”, disse Nitschke.

Quanto a alguém mudar de ideia no último minuto, Nitschke disse: “Depois que você aperta esse botão, não há como voltar atrás.”

Primeiro usuário

Nenhuma decisão foi tomada sobre a data e o local da primeira morte, ou quem pode ser o primeiro usuário.

Tais detalhes não seriam tornados públicos até depois do evento.

“Nós realmente não queremos que o desejo de uma pessoa por uma passagem pacífica pela Suíça se transforme em um circo midiático”, disse a advogada Fiona Stewart, que faz parte do conselho consultivo do The Last Resort.

Ela disse que o objeto seria usado “em um local muito isolado, na beleza da natureza”, embora tivesse que ser em uma propriedade privada.

Questionada se o primeiro uso seria neste ano, ela respondeu: “Eu diria que sim”.

O limite mínimo de idade é de 50 anos, mas se alguém com mais de 18 anos estiver gravemente doente, “não gostaríamos de negar assistência a uma pessoa que sofre com base em sua idade”, disse Stewart.

A cápsula pode ser reutilizada.

A organização Nitschke's Exit International, dona do Sarco, é um grupo sem fins lucrativos financiado por doações.

Stewart disse que o único custo para o usuário seria 18 francos suíços (US$ 20) pelo nitrogênio.

Desenvolvimento e debate

O uso potencial da cápsula levantou uma série de questões legais e éticas na Suíça, reacendendo o debate sobre a morte assistida.

O médico cantonal de Wallis proibiu seu uso, enquanto outros cantões expressaram reservas.

“Acreditamos que não há impedimento legal para o uso do Sarco… apesar do que qualquer cantão diga”, insistiu Stewart.

O nitrogênio, que compõe 78% do ar, “não é um produto médico… não é uma arma perigosa”, acrescentou ela.

“Estamos buscando desmedicalizar o suicídio assistido porque um Sarco não exige que um médico esteja por perto”, disse Stewart.

As autoridades suíças só seriam chamadas quando a pessoa morresse.

A cápsula imprimível em 3D custou mais de 650.000 euros (US$ 710.000) para ser pesquisada e desenvolvida na Holanda ao longo de 12 anos.

Stewart disse que ele foi testado com instrumentos em uma oficina em Roterdã nos últimos 12 meses. Ele não foi testado em humanos ou animais.

O Sarco atual só poderia acomodar alguém com cinco pés e oito polegadas (1,73 metros) de altura. A equipe de desenvolvimento está buscando construir um Sarco duplo para que os casais pudessem terminar suas vidas juntos.

Os futuros Sarcos podem custar cerca de 15.000 euros. O Sarco nunca será permitido para uso em pena de morte, disse The Last Resort.

(Com exceção do título, esta história não foi editada pela equipe da NDTV e é publicada a partir de um feed distribuído.)

Aviões, comboios, consultas e televisão britânicas afetadas por apagão

© Getty Images
Por Lusa  19/07/24 
Companhias aéreas e ferroviárias britânicas, a Bolsa de Valores de Londres, sistemas informáticos de postos médicos e a estação televisiva Sky News registaram hoje problemas na sequência de uma falha informática a nível mundial.

A Sky News teve a transmissão interrompida durante a manhã, enquanto a página eletrónica da companhia aérea Ryanair avisava os passageiros para chegarem aos aeroportos três horas mais cedo devido a um problema informático.

O aeroporto de Edimburgo, na Escócia, e o aeroporto de Manchester, em Inglaterra, também comunicaram problemas nos seus serviços.

A maior companhia de caminhos-de-ferro do Reino Unido, a Govia Thameslink Railway (GTR ), avisou hoje os passageiros de que devem contar com perturbações devido a "problemas generalizados" tecnologias de informação (TI).

A GTR, empresa-mãe das linhas ferroviárias Southern, Thameslink, Gatwick Express e Great Northern, emitiu um alerta nos canais das redes sociais.

"Estamos atualmente a ter problemas informáticos generalizados em toda a nossa rede. As nossas equipas de TI estão a investigar ativamente para determinar a causa do problema", acrescentou a empresa, que alertou para os cancelamentos.

A Bolsa de Valores de Londres estava a funcionar normalmente, mas alguns dos seus serviços de informação estavam indisponíveis devido a problemas técnicos de terceiros, adiantou na sua página.

Leia Também: Aeroportos e companhias aéreas na Europa, Estados Unidos, Austrália, Hong Kong e Japão, bem como empresas, bancos e meios de comunicação social em várias partes do mundo, incluindo Portugal, estão a ser afetados pela falha informática da Microsoft


Eleições legislativas de 24 Novembro. QUEM NÃO ESTIVER DE ACORDO, QUE RECORRA AO TRIBUNAL

Por  Rádio Sol Mansi
O
Presidente da República convidou os partidos políticos a recorrerem à decisão que marca as eleições legislativas de 24 de novembro, junto ao Supremo Tribunal de Justiça.

Convite foi deixado, esta quinta-feira, depois de presidir o conselho de ministros no palácio do governo, na ausência do primeiro-ministro, Rui Duarte Barros, que se encontra ausente do país.

O chefe de estado guineense, Umaro Sissoco Embaló, foi confrontado com a posição da APU-PDGB que lhe convida a recuar na sua posição inicial de marcar as legislativas no lugar das eleições presidenciais ainda este ano.

“É intenção da APU mas não são eles que marcam as eleições sou eu, (…) _ as pessoas devem ir a escola para ler a constituição da República e lei eleitoral_, fiz isso e quem não está da acordo, que recorra ao tribunal até porque vários presidentes voltaram atrás nas suas decisões quando equivicaram”, anotou Umaro Sissoco Emabalo.

Confrontado também com o boicote pedido pelo SINJOTECS aos órgãos de comunicação social, o presidente da República advertiu a procuradoria-geral da República e ministério da comunicação social a acionar mecanismo da legalidade do sindicato.

“Há problema, eu próprio boicotei os jornalistas, boicotei o sindicato de jornalistas, um sindicato que não é legal. Mas é a procuradoria-geral da República e o ministério da comunicação social que não estão a fazer os seus trabalhos”, salientou Embalo.

Umaro Sissoco Embaló admite ainda remodelação no executivo liderado por Rui Duarte Barros antes das eleições legislativas de 24 de novembro.

Importa referir que o Conselho de Ministros desta quinta-feira, aprovou o projeto de decreto relativo à nomeação de juízes do Tribunal Militar Regional de Bissau e protelou, depois de apresentação e discutido, o projeto de decreto que cria a Escola Nacional de Hotelaria e Turismos e os respetivos estatutos.

Por: Marcelino Iambi

quinta-feira, 18 de julho de 2024

Mondelane Domingos Dias KUMA, BO MAMA MAMÃ BO CABA LITE TUDO, I BO MURDI BICU DE MAMÃ BO SAPA. GOCI BO NA TCHOMANU PA NO MAMÃ.???

 

@Mondelane Domingos Dias

A delegação ao Parlamento Europeu dos Irmãos de Itália, partido da primeira-ministra italiana Giorgia Meloni, votou hoje em bloco contra a reeleição de Ursula von der Leyen, reconduzida na presidência da Comissão Europeia com uma margem confortável.

© Getty Images
Por Lusa  18/07/24 
 Irmãos de Itália de Meloni votaram contra reeleição de Von der Leyen
A delegação ao Parlamento Europeu dos Irmãos de Itália, partido da primeira-ministra italiana Giorgia Meloni, votou hoje em bloco contra a reeleição de Ursula von der Leyen, reconduzida na presidência da Comissão Europeia com uma margem confortável.


Depois de, no mês passado, ter sido a única líder europeia a votar contra as escolhas para os cargos de topo da União Europeia, incluindo o de António Costa para presidente do Conselho Europeu -- mas abstendo-se no caso da recondução de Von der Leyen, líder com a qual parecia ter construído uma relação próxima ao longo dos últimos meses -, Meloni manteve a incógnita sobre o sentido de voto dos Irmãos de Itália na eleição de hoje até ao derradeiro momento, tendo o partido revelado após a votação que votou contra.
 

Von der Leyen foi eleita para um novo mandato de cinco anos à frente do executivo comunitário com 401 votos a favor (bem acima dos 360 necessários), graças ao apoio do Partido Popular Europeu (PPE, principal família política, à qual pertence), Socialistas Europeus, Liberais e também Verdes

A dirigente alemã contou, no entanto, apenas com o apoio de um dos três partidos que formam o Governo de coligação em Itália, o Força Itália (PPE), já que aos votos contra da Liga, de Matteo Salvini (Patriotas pela Europa, extrema-direita) juntaram-se também os dos 24 eurodeputados dos 'Fratelli d'Italia', partido de direita radical de Meloni.

As explicações para o voto contra foram dadas em Estrasburgo (França) pelos dois principais responsáveis da delegação dos Irmãos de Itália -- principal força política do grupo dos Conservadores e Reformistas Europeus (ECR, direita radical) -, Carlos Fidanza e Nicola Procaccini, que deploraram o facto de a dirigente alemã ter procurado apoios à esquerda e, designadamente, ter colhido o apoio da bancada dos Verdes.

"As escolhas feitas por Ursula von der Leyen nos últimos dias, as orientações políticas, a procura de apoios à esquerda, indo até aos Verdes, tornaram impossível o nosso apoio à sua recondução. A forte mensagem de mudança que saiu das urnas a 09 de junho não foi ouvida", disse, numa conferência de imprensa em Estrasburgo, o líder da delegação, Carlos Fidanza.

"Para nós, votar em Von der Leyen teria significado ir contra alguns dos nossos princípios. Algumas questões impossibilitavam-nos de votar a favor", apontou por seu lado o eurodeputado Procaccini, vice-presidente do ECR, grupo presidido por Meloni.

Os dois responsáveis defenderam, todavia, que o voto contra de hoje do partido contra a recondução de Von der Leyen não afetará a relação institucional entre Roma e Bruxelas, afirmando-se convictos de que a Itália terá na próxima «Comissão Von der Leyen» o papel "que merece".

De acordo com a imprensa italiana, nos dias que antecederam a votação de hoje em Estrasburgo, Meloni falou por duas vezes ao telefone com Von der Leyen, não tendo recebido as garantias que desejava para dar o seu apoio à dirigente alemã, entre as quais uma vice-presidência executiva na próxima Comissão.

Apesar de Von der Leyen ter anunciado hoje algumas medidas que vão ao encontro de ideias defendidas por Itália -- como uma linha mais interventiva na imigração, com o anunciado reforço da Frontex, a criação do posto de comissário para o Mediterrâneo, e uma forte aposta na desburocratização -, a "demasiada abertura à esquerda" demonstrada pela líder alemã ditou o voto contra dos Irmãos de Itália.

Questionada em Estrasburgo, depois da votação, sobre o voto contra dos Irmãos de Itália, Von der Leyen manifestou-se convicta de que teve a "abordagem certa", como o demonstrou a votação final.

"Trabalhámos por uma maioria democrática, por um centro pró-UE. E, no final, apoiaram-me. Penso que a nossa abordagem foi a correta", disse.

O Parlamento Europeu aprovou hoje a recondução de Von der Leyen com 401 votos favoráveis, 284 contra, 15 abstenções e sete inválidos.


PR, fala à imprensa após saída na Reunião do Conselho de Ministros do dia 18-07-2024...


Por  Radio TV Bantaba

Joe Biden 'brinca' com Covid-19 diagnosticado... para fazer campanha ...O líder dos EUA foi diagnosticado com Covid-19 na quarta-feira.

© MANDEL NGAN/AFP via Getty Images
Por  Notícias ao Minuto  18/07/24

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, recorreu às redes sociais para, ainda que doente, fazer campanha eleitoral.

"Estou doente", escreveu o líder norte-americano, que se candidata à Casa Branca contra o republicano Donald Trump, que no fim de semana foi vítima de um ataque.

Respondendo ao próprio tweet, Biden continuou numa outra publicação: "[Estou doente] de ver Elon Musk e os seus companheiros ricos tentarem comprar esta eleição. Se concordas, participe aqui".

O link em questão leva para uma angariação que dá conta de que é "preciso parar Donald Trump".Recorde-se que o presidente dos EUA foi ontem diagnosticado com Covid-19, o que o levou a cancelar um discurso que tinha marcado para ontem.

Esta tem sido uma semana onde o mundo está 'virado' para os Estados Unidos, onde na Pensilvânia Trump foi vítima de um ataque com arma. O atirador que disparou contra si, Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, morreu no local, e terá mesmo visitado o sítio do ataque dias antes.

O FBI está a investigar a situação, que causou também a morte de outra pessoa que estava no público, e que "protegia as filhas" durante o ataque.

Leia Também: Pelosi terá avisado Biden que "não tem hipóteses" de vencer Trump  


Von der Leyen foi reeleita presidente da Comissão Europeia.

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Por  Notícias ao Minuto  18/07/24

Ursula von der Leyen foi reeleita, esta quinta-feira, presidente da Comissão Europeia. 

A votação ocorreu na primeira sessão plenária da nova legislatura da assembleia europeia, na cidade francesa de Estrasburgo, com a política alemã de centro-direita Ursula von der Leyen a conquistar 401 votos favoráveis, 284 contra, 15 abstenções e sete inválidos.

O aval de hoje à recondução - que implicava pelo menos 360 votos favoráveis (metade dos eurodeputados mais um, dado que um dos parlamentares não tomou posse) - surgiu depois de a candidata do Partido Popular Europeu (PPE) se ter vindo a reunir nos últimos dias com várias bancadas políticas do hemiciclo europeu (como Socialistas, Liberais, Verdes e Conservadores) para apelar à aprovação destes parlamentares para um novo mandato de cinco anos.

Com uma maior fragmentação partidária no Parlamento Europeu, a recondução no cargo (em 2019 foi eleita sem ser candidata) obrigou a várias negociações nos últimos dias, dado que vários parlamentares ameaçaram não apoiar a política alemã por temer que Ursula von der Leyen estivesse demasiado ligada à ala conservadora ou por criticarem a sua postura em relação à externalização das políticas de migração da União Europeia (UE) e a certos recuos nas metas climáticas ou sociais.

Enquanto primeira mulher na presidência da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen foi aprovada pelo Parlamento Europeu em julho de 2019 com 383 votos a favor, numa votação renhida.

Leia Também: Coreia do Norte volta a lançar balões com lixo para Seul (pela 8.ª vez) 


Nairobi: Polícia do Quénia proíbe protestos na capital por tempo indeterminado

© Gerald Anderson/Anadolu via Getty Images
Por Lusa  18/07/24 
A polícia do Quénia proibiu hoje os protestos na capital do país, Nairobi, por tempo indeterminado, invocando a falta de lideranças que garantam manifestações pacíficas.

A proibição foi anunciada horas antes de começar mais um protesto planeado para hoje, em que os manifestantes deveriam ir em marcha até ao edifício da Presidência da República para pedir a demissão do Presidente por má governação.

O inspetor-geral da polícia em exercício, Douglas Kanja, afirmou num comunicado que a falta de liderança "tornou difícil a aplicação de protocolos de segurança".

Hoje ainda não foram vistos manifestantes nas ruas, mas as principais artérias da capital do Quénia de acesso à Presidência continuavam barricadas pela polícia, refere a agência de notícias Associated Press.

O Quénia assistiu a um mês de protestos que começaram com apelos aos legisladores para que votassem contra um controverso projeto de lei das finanças que propunha o aumento dos impostos, num contexto de crise de aumento do custo de vida e da dívida pública.

Pelo menos 50 pessoas morreram desde o início dos protestos, em 18 de junho, de acordo com a Comissão Nacional dos Direitos Humanos do Quénia. Os protestos já provocaram também várias perdas nas empresas com saques e incêndios.

O Presidente William Ruto afirmou que não assinaria a lei das finanças aprovada pelo Parlamento em 25 de junho, no dia em que os manifestantes invadiram e queimaram parte do edifício, levando os legisladores a fugir. Na semana passada, o Presidente demitiu quase todo o seu gabinete e o Procurador-Geral, como exigido pelos manifestantes, que acusaram os ministros de incompetência, corrupção e ostentação e opulência.

A polícia tem sido acusada de brutalidade contra os manifestantes. Na última sexta-feira, Japhet Koome, antigo inspetor-geral da polícia, demitiu-se após os apelos para que assumisse a responsabilidade pelos disparos contra os manifestantes.

Na última quarta-feira, a Autoridade Independente de Supervisão do Policiamento disse que tinha enviado quatro dos dez casos de uso de violência policial ao diretor do Ministério Público com recomendações.

A autoridade registou os depoimentos das testemunhas e ordenou que vários agentes da polícia comparecessem para prestar depoimento.

Um apelo nas redes sociais incitava as pessoas a manifestarem-se hoje no Parque Uhuru e depois a ocuparem a State House, a sede da presidência queniana em Nairobi, mas os ativistas rejeitaram o segundo apelo.

"Protestar é protegido pela Constituição, mas juntar-se para marchar até à State House é uma armadilha mortal", avisou o conhecido ativista Boniface Mwangi na rede social Instagram, atribuindo o apelo aos serviços secretos quenianos, segundo a EFE.

Forças de Israel reclamam morte de comandante do Hamas no Líbano

© Mostafa Alkharouf/Anadolu via Getty Images
Por  Lusa  18/07/24 
O Exército de Israel reclama ter matado Mohamed Jabarah, comandante das Brigadas Izz ad-Din Al-Qassam, braço armado do Hamas, durante um ataque aéreo no vale de Bekaa no Líbano.

"(Mohamed Jabarah) foi responsável por levar a cabo ataques terroristas e disparos de mísseis contra o Estado de Israel, incluindo ataques coordenados com a organização terrorista Jamma Islamiya", refere um comunicado militar israelita difundido hoje. 

Para Israel "a eliminação" de Jabarah "diminui as capacidades do Hamas" no que diz respeito à planificação e execução de ataques na zona de fronteira com o território israelita.

Antes do anúncio de Israel, as Brigadas Al-Qassam comunicaram a morte do "comandante Mohamed Hamed Jabarah, aliás 'Abu Mahmud', durante uma operação de assassinato levada a cabo por aviões sionistas na zona de ocidental do vale de Bekaa, no Líbano".

Os confrontos fronteiriços, entre Israel e forças do grupo xiitas Hezbollah (Partido de Deus) no Líbano, começaram no dia 08 de outubro de 2023, um dia após o ataque do Hamas contra território israelita que fez 1.200 mortos.

Desde essa altura também ocorrem confrontos entre Israel e o grupo sunita libanês Jamaa Islamiya.

Os ataques de Israel contra o Líbano concentram-se no sul mas a aviação também ataca a zona de Bekka, a 90 quilómetros a nordeste da fronteira onde o Hezbollah mantém posições.  

A Agência Nacional de Notícias do Líbano (ANN) identificou Jabarah como "líder do grupo sunita libanês Jamaa al Islamiya, aliado do Hamas e fundado há 60 anos como ligação libanesa do grupo islâmico Irmandade Muçulmana, organização que tem um peso político limitado em Beirute, com apenas um membro no Parlamento.

De acordo com a agência EFE, o grupo sunita Jamaa al Islamiya tem-se envolvido em confrontos com Israel, nos últimos meses.   

A fronteira entre Israel e o Líbano enfrenta o maior período de violência desde 2006 tendo morrido desde outubro de 2023 mais de 530 pessoas, a maior parte libaneses do Hezbollah mas também cidadãos da Síria e civis.

Em Israel morreram 29 pessoas no norte do país na sequência de ataques projetados a partir de território libanês: 17 militares e 12 civis.

Leia Também: Ucrânia envia carregamento de cereais para palestinianos de Gaza

Líder Movimento Social Democrático MSD Joana Cobdé Nhanca, em conferência de imprensa.

Preâmbulo👇

Por Radio TV Bantaba

Moçambique: A Comissão Nacional de Eleições (CNE) moçambicana excluiu a Coligação Aliança Democrática (CAD), que apoia a candidatura presidencial do político Venâncio Mondlane, das eleições gerais de outubro, por não reunir os requisitos legais, anunciou hoje aquele órgão eleitoral.

© Lusa
Por Lusa  18/07/24 
 CNE moçambicana chumba candidatura da coligação CAD
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) moçambicana excluiu a Coligação Aliança Democrática (CAD), que apoia a candidatura presidencial do político Venâncio Mondlane, das eleições gerais de outubro, por não reunir os requisitos legais, anunciou hoje aquele órgão eleitoral.


"São rejeitadas as listas plurinominais fechadas de candidaturas da Coligação Aliança Democrática em decorrência de não reunir os requisitos legais estatuídos para a apresentação de candidaturas, o que resulta nulidade do processo da sua candidatura", afirmou Paulo Cuinica, porta-voz da CNE, ao ler a deliberação, por consenso, sobre a verificação das candidaturas recebidas.

Segundo a mesma deliberação, divulgada hoje em Maputo, o convénio para a constituição da CAD foi aprovado em 27 de abril pelos partidos políticos Padres, Palmo, Panade, Partonamo, PNDM e PRD, mas após a entrega de documentação em falta o órgão eleitoral refere que dois desses partidos não constavam do novo convénio, sem o respetivo ato comprovativo da alteração, conforme exigido legalmente.

A CNE refere ainda ter constado que a CAD constitui-se como uma "pessoa coletiva independente das outras organizações políticas" que a integram, em violação do estabelecido na legislação eleitoral, justificando igualmente a exclusão.

Segundo a deliberação da CNE, neste processo foi recebida a inscrição de 35 partidos políticos, uma coligação de partidos e dois grupos de cidadãos para as eleições gerais de 09 de outubro -- neste caso legislativas e para governadores e assembleias de província -, num total de 9.167 processos individuais de candidaturas para a Assembleia da República e 9.893 para membros das assembleias provinciais.

Foram aprovadas pela CNE as listas de 35 partidos políticos candidatas à Assembleia da República e 14 partidos políticos e grupos de cidadãos eleitores às assembleias provinciais, bem como a exclusão das listas da CAD.

O político moçambicano Venâncio Mondlane acusou a CNE, em 05 de julho, de "engendrar manobras" para chumbar as listas da coligação

"Eles estão a tentar inviabilizar a candidatura com o argumento de que se solicitou à coligação para fazer suprimento de algumas irregularidades, engendrando manobras, alegando que se devia fazer o averbamento da CAD, o que é uma grande contradição", afirmou Venâncio Mondlane.

Acrescentou que a CNE pretendia chumbar as listas de candidatura da CAD às eleições de 09 de outubro, alegando irregularidades detetadas no ato da inscrição junto àquele órgão.

"Não há averbamento de uma coligação, porque ela resulta de um convénio. São partidos que chegam a um acordo de fazer uma frente comum para um período eleitoral", considerou Mondlane, acrescentando que o "pacto" que é feito na formação da coligação se extingue após o fim do ciclo eleitoral.

"E mais, não faz sentido fazer averbamento da CAD, porque ela não tem personalidade jurídica e a lei diz que quem deve averbar são os partidos que fazem parte do coletivo e não a coligação", disse o político, reiterando que a CNE está a "violar a Constituição da República moçambicana e a lei eleitoral".

Venâncio Mondlane afirmou que se trata de "desejos inconfessáveis" de alguns vogais da CNE, mas alertou sobre uma eventual "revolta popular" em caso de chumbo da candidatura das listas da CAD: "Se bem que estão acostumados a humilhar a vontade o povo, este não vai aceitar que a candidatura da CAD seja chumbada por razões que não têm fundamento legal".

Venâncio Mondlane, 50 anos, que foi candidato pela Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) nas últimas eleições municipais de 2023 à autarquia de Maputo, abandonou o partido em que militava desde 2018 - e o cargo de deputado para o qual tinha sido eleito -, depois de não ter conseguido concorrer à liderança do maior partido da oposição no congresso de maio.

O Conselho Constitucional aprovou, em 24 de junho, as candidaturas de Daniel Chapo, apoiado pela Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), no poder, Ossufo Momade, apoiado pela Renamo, maior partido da oposição, Lutero Simango, suportado pelo Movimento Democrático de Moçambique (MDM), terceira força parlamentar, e Venâncio Mondlane, apoiado pela CAD, para o cargo de Presidente da República.

As eleições presidenciais vão decorrer em simultâneo com as legislativas e eleições dos governadores e das assembleias provinciais.