Foto @PNUD Guiné-Bissau
Por: Turé da Silva Radiosolmansi.net
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) afirma que existe uma situação desafiante em matéria dos Direitos humanos no tocante à estrutura do Estado.
A afirmação da Organização das Nações Unidas foi feita, esta terça-feira, num dos hotéis da capital Bissau, no ato da abertura da divulgação e lançamento oficial da Estratégia Nacional para os Direitos Humanos e Cidadania e respetivo Plano de Acão.
Representante do PNUD no País, Alessandra Casazza afirma que a Guiné-Bissau não consegue ainda dar resposta às necessidades da população sendo que esses desafios, na verdade, abrange todas as áreas dos direitos políticos e civis.
“O Documento inicia com análise do presente e a primeira frase diz corretamente que a constituição da Guiné-Bissau estabelece os direitos, garantias e liberdades fundamentais das pessoas. No entanto, apesar do que diz a constituição, existem ainda desafios e dificuldades. O governo e a comissão assinalam de uma forma franca neste documento essas fragilidade, como por exemplo, existe um situação desafiante em matéria de Direitos Humanos no cante às estruturas do Estado”, disse a representante do PNUD que avança ainda que “não se consegue ainda dar resposta às necessidades das pessoas, sendo que desses desafios, na verdade, abrangem todas as áreas do direito político, civis econômicos, sociais e culturais”.
Alessandra Casazza recorda ainda que 7 em 10 guineenses vivem em pobreza multinacional.
Presidindo a cerimónia Maria do Céu Silva Monteiro Titular da pasta da Justiça e Direitos Humanos, admite que a definição de políticas públicas e estratégias do desenvolvimento não tem favorecido a implementação eficaz do direito virado para os mais desfavorecidos.
“A Guiné-Bissau ao longo de muitos anos da independência a definição de políticas públicas estratégias de desenvolvimento não tem favorecidos a implementação eficaz do direito virado para o mais desfavorecidos apresentado o quadro social negativo nomeadamente o do acesso ao serviço do registo civil educação saúde e da justiça”
O Ministério da Justiça compromete-se trabalhar para o alargamento dos tribunais e serviços prisionais junto das populações.