quinta-feira, 18 de abril de 2024

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EUA bloqueiam adesão da Palestina à ONU como Estado de pleno direito

© ANGELA WEISS/AFP via Getty Images
Por Notícias ao Minuto com Lusa  18/04/24
O país considera que um Estado palestiniano independente deveria ser estabelecido através de negociações diretas entre Israel e a Autoridade Palestiniana.

Os Estados Unidos vetaram, esta quinta-feira, a resolução do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) que determinava a inclusão da Palestina no organismo enquanto Estado de pleno direito.

O país considera que um Estado palestiniano independente deveria ser estabelecido através de negociações diretas entre Israel e a Autoridade Palestiniana, sem a intervenção da ONU, de acordo com a agência Reuters.

O Reino Unido e a Suíça abstiveram-se, enquanto os restantes 12 membros do Conselho de Segurança votaram a favor.

É que, recorde-se, a Palestina é atualmente um Estado observador da ONU, estatuto que foi lhe concedido pela Assembleia Geral, em 2012. Para se tornar membro do organismo em pleno direito, o pedido terá de ser aprovado pelo Conselho de Segurança e, depois, por pelo menos dois terços da Assembleia Geral.

Esta quinta-feira, o secretário-geral da ONU, António Guterres, salientou que "as recentes escaladas [no conflito] tornam ainda mais importante apoiar os esforços de boa fé para encontrar uma paz duradoura entre Israel e um Estado palestiniano totalmente independente, viável e soberano".

"O fracasso em avançar no sentido de uma solução de dois Estados só aumentará a volatilidade e o risco para centenas de milhões de pessoas em toda a região, que continuarão a viver sob a constante ameaça de violência", complementou.

Por seu turno, o embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, apontou que os palestinianos não cumprem os requisitos para se tornarem membros plenos da ONU, entre eles um território definido, com uma população permanente, um governo e capacidade para estabelecer relações com outros Estados.

"Quem é que o Conselho está a votar para reconhecer e conceder o estatuto de membro pleno? O Hamas em Gaza? A Jihad Islâmica em Nablus? Quem?", questionou.

Antes, o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Vedant Patel, já tinha dado conta das intenções do país em vetar a resolução, também devido à falta de condições para a Palestina poder ser considerada um Estado-membro da ONU.

"O [movimento islamita palestiniano] Hamas, uma organização terrorista, é que está a exercer o poder e a influência" na Faixa de Gaza, sustentou Padel.

O responsável afirmou ainda que, se a Palestina fosse autorizada a aderir à ONU, os Estados Unidos retiraram o seu financiamento ao organismo.

Os Estados Unidos são atualmente o país que mais contribui para a ONU, tendo entregado à organização mais de 18 mil milhões de dólares (16,9 mil milhões de euros) no ano passado.

A resolução em prol da admissão do Estado palestiniano nas Nações Unidas foi apresentada pela Argélia, em nome do Grupo Árabe da ONU, e já suscitou um apoio unânime dos países muçulmanos e dos não-alinhados, além de alguns europeus, como é o caso de Espanha.



Leia Também: EUA preparam-se para vetar na ONU resolução sobre admissão da Palestina 

Lagarto com 170 anos será repatriado da Escócia para a Jamaica

© University of Glasgow
Por Notícias ao Minuto   18/04/24 

O animal, que pertence a uma espécie considerada extinta, terá sido recolhido na década de 1850, integrando as coleções da Universidade de Glasgow desde 1888.

O exemplar de um lagarto gigante da Jamaica com 170 anos será repatriado para o seu país de origem, a partir da Escócia, no âmbito da implementação de medidas de justiça restaurativa.

O animal, que pertence a uma espécie considerada extinta, terá sido recolhido na década de 1850, integrando as coleções da Universidade de Glasgow desde 1888, de acordo com a Sky News.

O mesmo meio adiantou que uma equipa da Universidade das Índias Ocidentais (UWI) e do Instituto da Jamaica (IOJ) rumará até Glasgow para recuperar o espécime, no que será a primeira repatriação de um exemplar da história natural das Caraíbas.

A decisão surge na sequência de um entendimento entre a UWI e a Universidade de Glasgow, que tem como objetivo promover a colaboração na investigação e na educação, além de abordar o legado histórico do colonialismo.

O desaparecimento do lagarto gigante da Jamaica terá sido uma consequência da plantação de cana-de-açúcar, que levou à perda do seu habitat natural e introduziu predadores, como ratos, na ilha.

O animal, que regressará à Jamaica a 24 de abril, será depositado no Museu de História Natural do país, onde integrará a coleção nacional de flora e fauna.

O Ministério do Interior deteve mais de 40 pessoas na sequência do conflito entre duas aldeias nos arredores de Bissau.

  Radio Voz Do Povo

Alto Comissáriado de Nações Unidas para os Direitos Humanos na África Ocidental, tomou notas sobre as ondas de violações de Direitos Humanos, que se vive na Guiné-Bissau, afirmou o presidente da LGDH

  Radio TV Bantaba

José Carlos Macedo Montero - Assunto: Carta aberta à Direcção Superior do partido

Tony Zamora Induta reage sobre conflito entre Ponta Zamora Induta e Djaal de Baixo.

  Rádio Capital Fm  18.04.2024

EUA e Reino Unido impõem novas sanções ao Irão após ataque a Israel

© Morteza Nikoubazl/NurPhoto via Getty Images
POR LUSA  18/04/24

Estados Unidos e Reino Unido impuseram hoje novas sanções ao Irão, numa altura de crescente preocupação de que o ataque sem precedentes de Teerão a Israel possa desencadear uma guerra mais vasta no Médio Oriente.

ODepartamento do Tesouro norte-americano disse que visou 16 pessoas e duas entidades no Irão que produzem motores que alimentam os 'drones'.

Inclui os 'drones' Shahed, que o Irão utilizou no ataque contra Israel do passado sábado, 13 de abril, e que também têm sido usados pelas forças russas na guerra contra a Ucrânia.

O Reino Unido tem como alvo várias organizações militares iranianas, pessoas e entidades envolvidas nas indústrias de 'drones' e mísseis balísticos do Irão, segundo as agências norte-americana AP e francesa AFP.

"Continuaremos a utilizar a nossa autoridade em matéria de sanções para combater o Irão com novas ações nos próximos dias e semanas", afirmou a secretária do Tesouro, Janet Yellen, num comunicado.

O ataque do Irão a Israel surgiu em resposta ao que Teerão diz ter sido um ataque israelita ao consulado iraniano na Síria, no início do mês, que causou 16 mortos, incluindo dois comandantes da Guarda Revolucionária iraniana.

O chefe militar israelita disse na segunda-feira que Israel vai responder ao ataque iraniano, enquanto os líderes mundiais alertaram para a necessidade de contenção, tentando evitar uma espiral de violência.

Os líderes da União Europeia (UE) também prometeram aumentar as sanções contra o Irão, visando as entregas de 'drones' e mísseis aos grupos que Teerão patrocina em Gaza (Hamas), no Iémen (Houthis) e no Líbano (Hezbollah).

O chefe da política externa da UE, Josep Borrell, afirmou hoje que o atual regime de sanções do bloco será reforçado e alargado para punir Teerão e ajudar a evitar futuros ataques a Israel.

Ao mesmo tempo, pediu contenção a Israel.

"Não quero exagerar, mas estamos à beira de uma guerra, uma guerra regional no Médio Oriente, que vai enviar ondas de choque para o resto do mundo e, em particular, para a Europa", avisou.

"Por isso, parem com isso", pediu Borrel, citado pela AP.

A situação no Médio Oriente será discutida pelo Presidente francês, Emmanuel Macron, na sexta-feira, em Paris, com o primeiro-ministro do Líbano, Najib Mikati, e o comandante do exército libanês, Joseph Aoun.

A visita dos dois dirigentes libaneses foi anunciada pela presidência francesa, segundo a AFP.

Ocorre num contexto de fortes tensões internas e regionais, com o Líbano mergulhado numa grave crise política e ameaçado pelo risco de escalada no Médio Oriente após o ataque iraniano a Israel.

Desde o fim do mandato do Presidente Michel Aoun (sem laços familiares com Joseph Aoun), em 31 de outubro de 2022, os deputados libaneses não conseguiram chegar a acordo sobre um sucessor.

O Parlamento libanês está dividido entre o campo do movimento islâmico pró-iraniano Hezbollah e os seus opositores.

Desde o início do conflito em Gaza, em 07 de outubro de 2023, o Líbano tem sido palco de trocas de tiros regulares entre o Hezbollah e Israel.

Um comandante local do Hezbollah foi morto na terça-feira no sul do Líbano pelo exército israelita, com o poderoso grupo apoiado pelo Irão a reivindicar também a responsabilidade por ataques no norte de Israel.

O Líbano também tem de lidar com a presença no seu território de dois milhões de sírios que fugiram da guerra civil no país, o maior número de refugiados 'per capita' do mundo.

França. Decisão de Burkina Faso de expulsar diplomatas sem fundamento

© iStock

POR LUSA   18/04/24 

A França criticou hoje a expulsão de três diplomatas e funcionários franceses do Burkina Faso por por alegadas "atividades subversivas", afirmando que a decisão não tem "nenhuma base legítima".

"A decisão tomada pelas autoridades do Burkina Faso não tem qualquer fundamento legítimo. Só podemos deplorá-la", declarou o porta-voz adjunto do Ministério dos Negócios Estrangeiros francês, Christophe Lemoine, considerando "infundadas" as acusações feitas contra os franceses.

Na terça-feira, o adido militar Gwenaïelle Habouzit, e os conselheiros políticos Guillaume Reisacher e Hervé Fournier, que trabalham na embaixada francesa no Burkina Faso, foram declarados 'persona non grata' e "convidados a abandonar o território do Burkina Faso" até o dia de hoje, indicou o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Burkina Faso numa nota enviada à embaixada francesa em Ouagadougou, cuja cópia foi hoje consultada pela AFP.

As relações entre a França e o Burkina Faso deterioraram-se desde a chegada ao poder do capitão Ibrahim Traoré, em setembro de 2022, através de um golpe de Estado - o segundo em oito meses.


Leia Também: Três diplomatas franceses declarados 'persona non grata' no Burkina Faso 

Um conflito entre duas aldeias nos arredores de Bissau resultou numa perda humana. As aldeias envolvidas enfrentam tensões há algum tempo, mas a situação agravou-se recentemente, culminando num trágico incidente.

 

Radio Voz Do Povo

Juventude Africana Amilcar Cabral _ JAAC, em Conferência de Imprensa.

Radio Voz Do Povo 

Lixo na avenida Caetano Semedo (Estrada de Bor), moradores e utentes de feria de Caracol pedem intervenção urgente da Câmara Municipal de Bissau

 Radio TV Bantaba

UCRÂNIA: O primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmygal, afirmou que a queda do seu país na guerra contra a Rússia poderia levar à "III Guerra Mundial", apelando por "fundos" para poder proteger o seu país, divulgou hoje a televisão britânica BBC.

© Lusa

POR LUSA   18/04/24 

 Shmygal diz que se a Ucrânia "cair" poderá haver uma III Guerra Mundial

O primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmygal, afirmou que a queda do seu país na guerra contra a Rússia poderia levar à "III Guerra Mundial", apelando por "fundos" para poder proteger o seu país, divulgou hoje a televisão britânica BBC.

"Precisamos deste dinheiro ontem, não amanhã, não hoje. Se não protegermos a Ucrânia, a Ucrânia cairá. O sistema de segurança global será destruído e todos terão de encontrar um novo sistema de segurança", alertou Shmygal em declarações ao canal britânico, em Washington.

O primeiro-ministro ucraniano observou que uma hipotética queda do seu país diante da Rússia levaria a "muitos conflitos, muitos tipos de guerras e, no final, isto poderia levar à III Guerra Mundial".

Shmygal apelou ainda ao Congresso dos Estados Unidos que aprove o projeto de lei sobre os fundos destinados a ajudar a Ucrânia, que se encontra há tempos bloqueado.

O político ucraniano manifestou um "otimismo cauteloso" sobre a possibilidade da Câmara dos Representantes dos EUA aprovar a medida, que engloba 61 mil milhões de dólares (cerca de 71 mil milhões de euros) a serem atribuídos a Kyiv.

A Câmara dos Representantes norte-americana deverá votar este sábado um pacote de ajuda à Ucrânia que incluiria também Israel e o Indo-Pacífico.

O presidente dos EUA, Joe Biden, comprometeu-se a assinar imediatamente a medida se os legisladores autorizarem os fundos, depois de vários meses de atrasos no Congresso norte-americano.


Um estudo publicado hoje concluiu que a vaga de calor que atingiu o Sahel no início deste mês está ligada às alterações climáticas "induzidas pelo homem".

© Lusa
Por Lusa  18/04/24
 Alterações climáticas de "origem humana" responsáveis por calor no Sahel
Um estudo publicado hoje concluiu que a vaga de calor que atingiu o Sahel no início deste mês está ligada às alterações climáticas "induzidas pelo homem".


De 01 a 05 de abril, Mali e Burkina Faso sofreram uma vaga de calor excecional, tanto em termos de duração como de intensidade, com temperaturas superiores a 45°C que causaram um grande número de mortes nestes países.

As observações dos cientistas e as comparações dos modelos de temperatura "mostram que ondas de calor observadas em março e abril de 2024 na região teriam sido impossíveis" sem um aquecimento global de 1,2°C "de origem humana", indicou um relatório de cientistas da rede World Weather Attribution (WWA).

O documento salientou que um episódio como o que afetou o Sahel durante cinco dias em abril só ocorre "uma vez em cada 200 anos".

As vagas de calor são comuns no Sahel nesta época do ano, mas a vaga de calor de abril "teria sido 1,4°C mais fria (...) se os seres humanos não tivessem provocado o aquecimento global através da queima de combustíveis fósseis", afirmaram os autores do relatório.

"Estas tendências vão manter-se com o aquecimento futuro", acrescentaram.

A duração e a gravidade desta vaga de calor conduziram a um aumento do número de mortes e de hospitalizações registadas nestes países, apontou a WWA, apesar de as populações do Mali e do Burkina Faso "estarem aclimatadas às temperaturas elevadas".

Embora "seja impossível" contabilizar o número exato de vítimas devido à falta de dados disponíveis nos países em causa, "é provável que tenham ocorrido centenas, se não milhares, de outras mortes relacionadas com o calor", afirmou a WWA.

Desde os anos de 1970, os países do Sahel têm sido confrontados com secas, bem como com episódios de precipitação intensa a partir dos anos de 1990.

A diminuição da disponibilidade de água e de pastagens, acentuada pelo desenvolvimento das terras agrícolas, perturbou a vida das populações pastoris e favoreceu o aparecimento de grupos armados que se apoderaram de vastas extensões de território no Mali, no Burkina Faso e no Níger.


Leia Também: Mais de 80 partidos e organizações apelam à realização de eleições no Mali  

UE envia sistemas de defesa antiaérea à Ucrânia em "dias e semanas"

© Reuters
Por Lusa 18/04/24
O presidente do Conselho Europeu revelou hoje que é "uma questão de dias e semanas" até os países da União Europeia (UE) enviarem os sistemas de defesa antiaérea que a Ucrânia tem incessantemente pedido.

"Isto não é uma questão de meses, é uma questão de dias e semanas", disse Charles Michel, em declarações aos jornalistas no final do primeiro dia de reunião do Conselho Europeu, em Bruxelas.

O presidente do Conselho Europeu revelou que já há países a equacionar "utilizar mais dos 'stocks' de sistemas de defesa antiaérea que têm disponíveis", acedendo a um pedido que o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, tem feito incessantemente nas últimas semanas.

"É muito importante cumprirmos com as nossas promessas e posso assegurar-vos que todos os intervenientes estão a fazer os possíveis para acelerar [a produção de munições]. Num período curto conseguimos aumentar as nossas capacidades de defesa ao nível da produção, mas precisamos de fazer mais", completou Charles Michel.

O presidente do Conselho Europeu reaproveitou as palavras que Zelensky tem repetido: "Não precisamos de mais palavras, eles precisam de mais armas".

O Presidente ucraniano tem pedido sistemas de defesa antiaérea, em simultâneo com mais munições de artilharia, para tentar repelir as ofensivas russas com 'drones' (veículos não tripulados) aéreos e mísseis.

Volodymyr Zelensky reforçou o pedido nos últimos dias após vários países apoiarem Israel a proteger o seu território de uma ofensiva iraniana com 'drones' -- os mesmos utilizados pela Rússia já que Teerão os fornece -- e mísseis balísticos.

Zelensky chegou a pedir um "Iron Dome" ("Cúpula de Ferro") semelhante ao que Telavive tem ao seu dispor para proteger o território ucraniano, que há meses está a ser fustigado por ataques aéreos, enquanto o gelo dificulta avanços terrestres.

Ainda na quinta-feira, a primeira-ministra da Estónia defendeu que os países da União Europeia podem enviar os sistemas de defesa antiaérea que têm.

O presidente do Conselho Europeu também revelou que os líderes concordaram com a imposição de sanções às empresas iranianas que fabricam 'drones' e mísseis.

Sobre a interferência russa nas eleições europeias, assunto que foi denunciado pelos primeiros-ministros da Bélgica e República Checa, Chalres Michel considerou que "é um desafio para todos os Estados-membros" combater a influência que Moscovo está a tentar exercer.

"É um sinal claro de que temos sido ingénuos", completou.


Leia Também: Pentágono pressiona Congresso sobre ajuda militar para a Ucrânia e Israel  

quarta-feira, 17 de abril de 2024

Presidente da República General Umaro Sissoco Embalo visita a aldeia _PONTA_VICENTE

 Radio Voz Do Povo 

Netanyahu diz que agradece conselhos dos líderes mundiais, mas decide sozinho ataque ao Irão

Por Sicnoticias.pt  17/04/2024
Chefes da diplomacia do Reino Unido e da Alemanha tentaram convencer o primeiro-ministro israelita a não alimentar hostilidades. Netanyahu responde que Israel fará tudo o que for preciso para se defender.

Os chefes da diplomacia do Reino Unido e da Alemanha saíram, esta quarta-feira, de Jerusalém sem convencer Israel a evitar um ataque ao Irão. O governo de Netanyahu reafirmou como certa a retaliação militar. Em Teerão, o regime islâmico reagiu de imediato com novas ameaças.

Para evitar um eventual ataque-surpresa de Israel, o desfile do Dia do Exército do Irão foi, este ano, realizado em local diferente do habitual, e sem transmissão televisiva. No discurso oficial da cerimónia, foi dado o recado ao inimigo número um do regime islâmico.

  “Se o regime sionista fizer a mais pequena invasão contra a nossa pátria ou os nossos interesses, os israelitas podem ter a certeza de que enfrentarão uma resposta agressiva e em larga escala”, ameaçou o Presidente iraniano, Ebrahim Raisi.

Esta quarta-feira, em Jerusalém, os chefes da diplomacia do Reino Unido e da Alemanha tentaram convencer Israel a não responder militarmente ao Irão, e a evitar uma escalada do conflito na região.

  “É certo que deixámos clara a nossa opinião sobre o que deve acontecer, ma sé evidente que os israelitas estão a tomar a decisão de agir. Esperamos que contribuam o menos possível para um agravamento e de forma inteligente e severa”, afirmou David Cameron, ministro britânico dos Negócios Estrangeiros

A mesma posição foi transmitida pela ministra dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, Annalena Baerbock.

 “Não falo de ceder, mas de uma contenção sensata, que é uma forma de força, pois Israel já deu provas da sua força, com a vitória defensiva no fim de semana.”

O governo de Netanyahu agradeceu o apoio alemão e britânico, mas voltou a insistir no direito de resposta à primeira agressão militar iraniana - mais de 300 drones, mísseis de cruzeiro e balísticos, quase todos intercetados, lançados no fim de semana contra solo israelita.

  “Os líderes mundiais deram-me todo o tipo de sugestões e conselhos. Agradeço, mas quero deixar claro que tomaremos as nossas próprias decisões e que o Estado de Israel fará tudo o que for necessário para se defender”, declarou o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.

A força aérea israelita já retaliou contra o mais ativo e poderoso dos grupos apoiados pelo Irão: alvos do Hezbollah voltaram a ser atingidos no sul do Líbano. Foi a resposta à última operação do movimento xiita, numa base militar do norte de Israel, em que pelo menos 14 soldados ficaram feridos.

Altos Dirigentes Inconformados do PRS, analisa atual situação política interna do partido e do país em conferência de imprensa.

Radio Voz Do Povo 

Televisões e rádios sem transmissões na Guiné-Bissau há várias semanas

© iStock
Por Lusa  17/04/24

As rádios e televisões com emissores em Nhacra, na Guiné-Bissau, estão sem transmissões há várias semanas devido a alegados danos causados por um incêndio, que o Governo está a solucionar, disse hoje à Lusa a ministra da Comunicação Social.

Segundo Conceição Évora, o problema afeta a RTP-África, a RDP-África, a Televisão da Guiné-Bissau (TGB), a Rádio Nacional da Guiné-Bissau (RDN) e a emissora francesa RFI, sendo que o sinal das televisões chega aos espetadores, mas apenas àqueles que têm o serviço através de TV cabo ou Internet.

Os problemas no posto emissor de Nhacra começaram no final de janeiro com a avaria de um transformador e foram agravados posteriormente por um incêndio que, segundo a ministra, queimou o equipamento, obrigando à reposição do mesmo, incluindo todo o sistema elétrico.

"Estamos a providenciar a aquisição desses equipamentos. Não existem na Guiné-Bissau e estão a ser adquiridos fora do país", explicou a ministra.

Conceição Évora, que visitou recentemente o local, indicou que "dentro de uma a duas semanas, o problema deve estar resolvido", ressalvando que "tudo depende do tempo que o equipamento demorar a chegar" a Bissau.

Sobre esta interrupção nas transmissões, a RTP avança apenas estar a aguardar que sejam garantidas condições de segurança "mínimas" para que as suas emissões regressem à Guiné-Bissau.

Contactada pela Lusa sobre o facto de a estação pública portuguesa não estar a emitir naquele país africano, fonte oficial disse, a partir de Lisboa, que "a RTP aguarda que sejam garantidas condições de segurança mínimas".

A ministra da Comunicação Social da Guiné-Bissau afirmou à Lusa que a questão "não tem nada a ver com segurança", mas com os alegados danos causados pelo incêndio, que obrigam à reposição do equipamento.



Leia Também: População guineense denuncia falta de arroz, Governo desdramatiza  


Falsificação de passaportes: PJ DETÉM TRÊS FUNCIONÁRIOS DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS

Por:  O DEMOCRATA  17/04/2024  
A brigada de repressão a delitos económicos da Polícia Judiciária (PJ) deteve esta quarta-feira, 17 de abril de 2024, três funcionários técnicos do Ministério dos Negócios Estrangeiros ligados aos serviços jurídicos e consulares.

Os três técnicos foram presos por suspeita de prática de crimes de falsificação, corrupção e auxílio à emigração ilegal e branqueamento de capitais.

A PJ descobriu o esquema de atribuição dos passaportes aindivíduos que não têm nenhuma ligação com a administração pública e nem sequer têm o direito ao passaporte de serviço.

Os suspeitos emitiam passaportes diplomáticos, de serviço e passaportes especiais a indivíduos em troca de um valor em dinheiro de três milhões e quinhentos (3.500 000) francos CFA.

Os suspeitos serão apresentados ao Ministério Público esta quinta-feira, 18 de abril, para a audição e consequente aplicação de medidas de caução.

Presidente do Conselho de Representantes dos Motoristas de Transporte Público da Guiné-Bissau, Bubacar Djaló, afirma que o período de graça entre esta entidade e o governo chegou ao fim.

A questão em causa é o aumento do preço dos combustíveis a nível nacional e as violações dos acordos assinados entre a Federação Nacional das Associações dos Motoristas e Transportadores (FNAMT-GB).

 Radio TV Bantaba

Guiné-Bissau : MADEM-G15: Zé Carlos é instaurado medida de suspensão

O Conselho de Direito do Movimento para Alternância Democrática instaurou a medida de suspensão ao dirigente e deputado de MADEM-G15, José Carlos Macedo Monteiro [ Zé Carlos], acusado de “causar danos graves ao Partido e ao seu Líder, designadamente a sua imagem e funcionamento interno”.

Na nota de culpa emitida ontem,16, a qual a CFM teve acesso, o Conselho de Direito do MADEM-G15 lembrou do encontro que José Carlos Macedo Monteiro teve com os militantes e simpatizantes [do Madem], em Gabú, ao qual, segundo o órgão jurisdicional, “foi largamente difundido, com destaque e protagonismo pessoal, nesse dia e nos dias seguintes, nos órgãos de comunicação social e nas redes sociais, a nível nacional e internacional”.

De acordo com o Conselho de Direito do MADEM-G15,  o deputado tinha afirmado que ia “constituir movimento para apoiar a eleição do Umaro Sissoco Embaló para o segundo mandato e se sair do Madem, de manhã, o Braima sai à tarde; que ia banalizar o Madem; que abriu-se uma guerra entre ele e o Partido”.

“ Somos de opinião em promover a aplicação da medida de suspensão, prevista no artigo 10°, n° 2, alínea c), dos estatutos, devendo o camarada José Carlos Macedo Monteiro, querendo, apresentar a sua defesa no prazo de dez dias, respondendo à nota de culpa”, decidiu o  órgão jurisdicional do MADEM-G15, em face do “funcionando em matéria disciplinar, nos termos do artigo 10°, n° 1, artigo 12°, alínea a), do Regulamento do CND [ Conselho Nacional de Direito], assim como do artigo 10°, n° 9, dos estatutos, fica, desde já (…),  José Carlos Macedo Monteiro, sujeita a aplicação daquela medida estatutária”.


EUA vão impor novas sanções ao Irão

© Reuters
Por Lusa  17/04/24 

 Os Estados Unidos vão impor novas sanções contra o Irão, na sequência do ataque lançado contra Israel no fim de semana, anunciou esta terça-feira a Casa Branca, que espera que os seus aliados façam o mesmo brevemente.

"Nos próximos dias, os Estados Unidos vão impor novas sanções contra o Irão, incluindo os seus programas de drones e mísseis", o seu Corpo da Guarda Revolucionária e o seu Ministério da Defesa, detalhou Jake Sullivan, conselheiro de segurança nacional do Presidente Joe Biden, em comunicado.

O chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, divulgou também esta terça-feira que o bloco está a ponderar expandir as sanções contra o Irão para incluir os mísseis que Teerão venha a disponibilizar à Rússia e a agentes sob influência iraniana no Médio Oriente.

Borrell referiu que foi proposta, que resultou de uma reunião ministerial por videoconferência, prevê a expansão do regime de sanções contra o Irão, que já existe por causa da disponibilização de 'drones' (aeronaves sem tripulação) à Rússia, e incluir os mísseis que Teerão eventualmente venda a Moscovo e a "'proxies' na região", em particular milícias que têm ligações ao Governo iraniano.

O Alto Representante da UE para os Negócios Estrangeiros alertou, contudo, que até hoje não há evidências de que Teerão esteja a fornecer mísseis a Moscovo, mas as sanções podem "incluir já essa possibilidade".

Josep Borrell revelou que alguns Estados-membros, sem especificar, também "pediram sanções contra a Guarda Revolucionária Iraniana [ramo das forças armadas iranianas criado após a Revolução Islâmica de 1979]", mas o Alto Representante explicou que não é possível porque o regime de sanções tem de estar associado a atividades terroristas, insistindo que só com provas de atividades terroristas é que a UE pode considerar a aplicação de restrições.

O Irão lançou na noite de sábado e madrugada de domingo um ataque contra Israel, com recurso a mais de 300 'drones' (aparelhos aéreos não tripulados), mísseis de cruzeiro e balísticos, a grande maioria intercetados, segundo o Exército israelita.

Teerão justificou o ataque com uma medida de autodefesa, argumentando que a ação militar foi uma resposta "à agressão do regime sionista" contra as instalações diplomáticas iranianas em Damasco (Síria), ocorrida a 01 de abril e marcada pela morte de sete membros da Guarda Revolucionária e seis cidadãos sírios.

A comunidade internacional ocidental condenou veementemente o ataque do Irão a Israel, apelando à máxima contenção, de forma a evitar uma escalada da violência no Médio Oriente, região já fortemente instável devido à guerra em curso há mais de seis meses entre Israel e o grupo islamita palestiniano Hamas na Faixa de Gaza.


Foi lançado o novo Movimento de Apoio à Reeleição do Presidente da República, General Sissoco Embalo, denominado "PLATAFORMA FIRKIDJA CANDERU DI BEKU".

 Radio Voz Do Povo

Em 24h, choveu o equivalente a dois anos no Dubai. Veja as imagens O mau tempo no Dubai obrigou a desviar aviões, assim como levou à destruição de vários locais afetados pelo vento.

© paganhindu/ X (antigo Twitter)
Por Notícias ao Minuto  17/04/24
O início desta semana no Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, ficou marcado pela intensa queda de chuva no local, causando constrangimentos.
Segundo a imprensa internacional, funcionários de entidades governamentais ficaram a trabalhar remotamente e os alunos de escolas privadas ficaram também a assistir às aulas desde casa.

Segundo a Organização Mundial de Meteorologia, caem quase oito centímetros de água por ano, e desde segunda-feira à noite até terça-feira ao final do dia, choveram quase 16 centímetros. Estes valores indicam que em 24 horas choveu o equivalente a dois anos.

O caos provocado pelo mau tempo fez com que fossem desviados voos cujo destino era o Dubai, sendo que as idas não foram afetadas. No aeroporto houve mesmo aviões a aterrarem em 'lagos'.

Também o trânsito ficou bastante afetado devido ao mau tempo, tal como se pode ver nas imagens abaixo:

Há também compilações de vários locais afetados, como mostra o vídeo seguinte.

Veja como tudo mudou 'de um momento para o outro' no timelapse na galeria acima.


Níger vai entregar 150 milhões de litros de gasóleo ao Mali

© Shutterstock
Por Lusa  16/04/24
O Níger prepara-se para entregar 150 milhões de litros de gasóleo ao Mali para abastecer as centrais elétricas do país, afetadas por cortes de energia recorrentes, anunciou hoje a presidência maliana.

O chefe da junta do Mali, coronel Assimi Goïta, recebeu hoje o ministro do Petróleo do Níger, Mahaman Moustapha Barke, para finalizar "um acordo de parceria para a venda de 150 milhões de litros de gasóleo ao Mali", declarou a presidência maliana através de um comunicado.

"Estes combustíveis destinar-se-ão à Energie du Mali (EDM-SA) para abastecer as várias centrais elétricas do país", disse Barke, citado no comunicado de imprensa.

Com uma dívida de mais de 200 mil milhões de francos CFA (cerca de 300 milhões de euros), a empresa nacional de energia do Mali já não consegue fornecer eletricidade à capital e a outras cidades do país.

A degradação do fornecimento de eletricidade está a provocar uma exasperação generalizada entre os cerca de 11 milhões de malianos que têm acesso à eletricidade, ou seja, metade da população deste país governado por uma junta desde um golpe de Estado em 2020 e onde uma grande parte do território é assolada pela expansão de grupos armados, nomeadamente extremistas.

Em fevereiro, o Níger anunciou a assinatura de um memorando de entendimento sobre o fornecimento de gasóleo ao Burkina Faso, ao Mali e ao Chade, países classificados entre os mais pobres do mundo e governados por regimes militares.

Os três primeiros países juntaram-se para formar a Aliança dos Estados do Sahel (AES) e, em fevereiro, anunciaram a sua retirada da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

Em novembro, as autoridades do Níger inauguraram um oleoduto gigante que transportará o petróleo bruto extraído do campo de Agadem (sudeste) para o vizinho Benim, através da China National Petroleum Corporation (CNPC), uma companhia petrolífera detida pelo Estado chinês.

As autoridades do Níger anunciaram, a 13 de abril, que obtiveram um empréstimo de 400 milhões de dólares (cerca de 376,2 milhões de euros) do seu parceiro chinês, como "adiantamento" das próximas vendas de petróleo bruto, que deverá começar a ser comercializado em maio.

O país pretende aumentar a sua produção de petróleo para 110.000 barris por dia, dos quais 90.000 barris serão exportados.



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terça-feira, 16 de abril de 2024

O Presidente do Conselho de Administração do Instituto Marítimo e Portuário, Gualdino Afonso Té, considera preocupante nível de ocupação das zonas costeiras na Guiné-Bissau.

Por: Mamadú Candé  Rádio Capital Fm  16.04.2024

Guiné-Bissau vive penúria de arroz... O arroz, base da dieta alimentar, está em falta no mercado guineense. A população pede ajuda ao Governo e este, por sua vez, diz que vai encontrar uma solução em breve.

Arroz © RFI/Aurore Lartigue

Por: Mussá Baldé   RFI  16/04/2024 

A escassez do arroz é relatada pela população e confirmada pelos comerciantes.

Pelo menos nas regiões de Oio, no Norte, Bafatá, no Leste, Quinara, no Sul, e no arquipélago dos Bijagós, há relatos, nas últimas duas semanas, de que falta arroz.

Há zonas no sul, por exemplo, onde os comerciantes que ainda detém alguma quantidade de arroz já não o vendem por sacos, mas sim por quilogramas.

O Governo, através do director-geral do Comércio Externo, Lassana Faty, admitiu a escassez do arroz nalgumas zonas do país, salientando que o problema não se coloca a Bissau onde ainda há o produto embora em poucas quantidades.

Lassana Faty prometeu que ainda no decurso desta semana, alguns comerciantes de Bissau vão distribuir arroz para as zonas mais críticas do interior.

Contudo o director geral do Comércio Externo observa que o preço do arroz vai ter de ser aumentado porque o Fundo Monetário Internacional está a apertar com o Governo no sentido de parar com as subvenções feitas à importação do arroz.

Desde Agosto passado, e durante o Governo da coligação PAI Terra Ranka, que o preço do arroz é subvencionado pelo Estado para permitir que seja vendido a baixo custo no mercado à população.

O FMI entende que o Estado já perdeu mais de quatro mil milhões de francos CFA com estas subvenções, uma situação que deve acabar.

Ouça a Crónica de Mussá Baldé, o nosso correspondente.👇


Guiné-Bissau: Sociedade civil guineense insiste em presidenciais este ano

Por  Iancuba Dansó (Bissau)  DW   16/04/2024

Frente Popular, da sociedade civil, critica a "desgovernação" durante o mandato do Presidente guineense. Exige ainda a realização das eleições presidenciais este ano, contrariamente à pretensão de Sissoco Embaló.

O Presidente Umaro Sissoco Embaló insiste que as eleições presidenciais só se devem realizar em 2025. Os cadernos eleitorais estão a ser atualizados, mas supostamente apenas para as legislativas antecipadas. E isto é algo que a Frente Popular quer evitar.

A organização, composta por cidadãos guineenses de várias franjas sociais, exige eleições presidenciais ainda este ano, de acordo com o estipulado na lei.

Além da "funcionalidade" de todas as instituições democráticas, nomeadamente o Parlamento, o Governo e o Supremo Tribunal de Justiça (STJ), "é necessário o respeito escrupuloso do calendário eleitoral", afirma o coordenador da Frente Popular, Armando Lona, em declarações à DW África.

"O nosso país deve ir às urnas para as eleições presidenciais, ainda este ano", sublinha.

Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló Foto: Privat

Frente Social queixa-se de "descalabro total"

Em carta aberta endereçada a Umaro Sissoco Embaló, a 12 de abril, a Frente Popular, exigiu a cessação de alegadas "ingerências" do Presidente da República no funcionamento das instituições judiciais e apelou ao chefe de Estado que cumpra "com a obrigação constitucional de respeito aos princípios de separação de poderes e de independência do poder judicial". 

Na missiva, os subscritores assinalam que os quatro anos de Sissoco Embaló na Presidência da República foram marcados por perseguições políticas, instrumentalização de instituições judiciais para práticas de "caça às bruxas" e uso da guarda presidencial para perseguir e agredir cidadãos guineenses, em livre exercício das suas liberdades. 

Armando Lona considera grave a situação do país. "A Frente Popular surgiu em reação àquilo que o país está a viver neste momento, uma situação de descalabro total das instituições da República, da fome, da situação da saúde pública, da educação, das infraestruturas, do bloqueio das instituições da República e do abismo", disse.

A organização da sociedade civil considera ilegal o decreto presidencial que dissolveu o Parlamento guineense em dezembro passado e, por isso, exige a retirada das forças de defesa e segurança na sede da Assembleia Nacional Popular (ANP), para permitir o acesso dos deputados às instalações. 

Uma oportunidade?

Para o jornalista Bacar Camará, a carta aberta da Frente Popular é uma oportunidade para o Presidente da República corrigir as suas ações, "evitando que o país sofra mais com este retrocesso assinalado na democracia".

Mas Bacar Camará alerta que, para a tomada de medidas corretivas, será preciso que o Presidente da República "procure encontrar áreas de convergência e fuja das pessoas que procuram, através do Presidente da República, resolver os seus problemas económicos".

"Isso aconteceu com vários chefes de Estado que dirigiram este país e que foram induzidos em erros, e depois toda a culpa caiu sobre eles", assinalou.

Presidente da associação dos retalhistas, Aliu Seide em conferência de imprensa

 

Radio Voz Do Povo