quarta-feira, 28 de julho de 2021

Alassane Ouattara - Rencontre cordiale et fraternelle avec mon jeune frère Laurent Gbagbo. Nous travaillerons à renforcer la confiance, dans l’intérêt de notre pays.





Leia Também
Por LUSA 
27/07/21 
O Presidente da Costa do Marfim, Alassane Ouattara e o seu antecessor e rival Laurent Gbagbo reuniram-se hoje numa reunião histórica considerada fundamental para o processo de reconciliação nacional no país africano.

"Decidimos que é importante restaurar a confiança e reconciliar os costa-marfinenses", afirmou Ouattara à comunicação social numa conferência de imprensa conjunta com Gbagbo, após a reunião no palácio presidencial, em Abidjan, capital económica da Costa do Marfim, citado pela agência noticiosa Efe.

Ouattara saudou o encontro, que, segundo ele, era aguardado pela população "com muita impaciência" e que decorreu de forma "cordial e fraternal".

"Claro que houve esta crise que criou divergências, mas isso ficou para trás. O que importa é a Costa do Marfim, a paz para o nosso país, para nós próprios e para as próximas gerações", acrescentou.

Ouattara e Gbagbo decidiram também reunir-se de forma ocasional e integrar outras pessoas nesses encontros com o objetivo de reforçar a coesão e reconciliação nacionais.

Gbagbo disse estar "muito feliz" com este encontro e desejou a realização de outras reuniões semelhantes que "relaxem o ambiente" político e social da Costa do Marfim.

O antigo chefe de Estado insistiu também junto de Ouattara para a libertação dos prisioneiros detidos durante a crise eleitoral entre 2010 e 2011 e que ainda estão detidos.

A reunião realizou-se depois de Gbagbo ter regressado à Costa do Marfim, em 17 de junho, quase dez anos depois de ter sido extraditado para a Haia para ser julgado por alegados crimes contra a humanidade na sequência da crise pós-eleitoral que se seguiu às eleições presidenciais realizadas no final de 2010.

Gbagbo foi preso em 2011 e enviado seis meses depois para Haia para que pudesse ser julgado no TPI.

O ex-presidente foi libertado há dois anos, mas tem vivido na Bélgica enquanto aguardava o resultado do recurso dos procuradores do Tribunal Penal Internacional (TPI).

Uma semana após a absolvição de Gbagbo, Ouattara disse que as despesas de viagem do antigo presidente, bem como as da sua família, seriam cobertas pelo Estado.

Gbagbo recebeu oficialmente quase 46% dos votos em 2010 e mantém uma forte base de apoiantes que alegam ter ficado de fora do processo de reconciliação nos anos que se seguiram à sua expulsão.

O Tribunal Penal Internacional confirmou em 31 de março a absolvição, pronunciada em 2019, de Laurent Gbagbo, considerando-o definitivamente inocente de crimes contra a humanidade e abrindo caminho para o seu regresso à Costa do Marfim.

Em nome da "reconciliação nacional", as autoridades concederam a Laurent Gbagbo dois passaportes, um comum e um diplomático, no final de 2020.

PRS - Dionísio Cabi é candidato à liderança


Fonte: ditaduraeconsenso.blogspot.com

Fim de missão : PRESIDENTE SISSOCO AGRACIA DIRETOR-GERAL DA MTN COM MEDALHA DE ORDEM NACIONAL DE MÉRITO

 Mauricio Odemocrata  27/07/2021

O Presidente da República, Úmaro Sissoco Embaló, agraciou esta terça-feira, 27 de julho de 2021, o ex-diretor-geral da empresa de telecomunicações MTN Guiné-Bissau, Freddie Djabulene Mokoena, com a medalha de ordem nacional de mérito, cooperação e desenvolvimento.

O chefe de Estado sublinhou que a medalha atribuída ao ex-Diretor-Geral da MTN, que chegou ao fim da sua missão no país, é um sinal de reconhecimento e de apreço da Nação guineense pelo trabalho profissional desenvolvido durante oito (8) anos na Guiné-Bissau, contribuindo para o desenvolvimento do setor das telecomunicações,.

O Presidente da República justificou que a Medalha de Mérito é dada apenas às personalidades cujo desempenho  foi “de acordo com a linha que todos almejamos”.

“Por isso, vários embaixadores que foram acreditados no país, cessaram as suas missões diplomáticas mas não receberam Medalhas, porque o desempenho não foi de acordo com as metas almejadas”, salientou.

Úmaro Sissoco Embaló disse esperar que o substituto do Diretor-Geral da MTN seja melhor ou igual que o seu antecessor.

Na sua vez, Freddie Djabulene Mokoena reafirmou o engajamento da empresa MTN na certeza de que continuarão a adotar medidas e formas de contribuição para o desenvolvimento da Guiné-Bissau.

“É uma honra e orgulho para mim receber a Medalha de Mérito da Guiné-Bissau. Agradeço, portanto, ao Presidente da República e ao governo pelo privilégio e apoio e cooperação que nos têm dado na Guiné-Bissau”.

Por: Carolina Djemé  

Secretário-geral da UNTG: “GUINÉ-BISSAU VIVE UMA DESORGANIZAÇÃO TOTAL E É PRECISO PÔR FIM A ESSA DESORGANIZAÇÃO”

Mauricio Odemocrata 27/07/2021

O secretário-geral da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG), Júlio Mendonça, disse, esta terça-feira, 27 de julho de 2021, que a Guiné-Bissau vive uma desorganização total e que é preciso pôr fim a essa desorganização.

Em entrevista aos jornalistas para anunciar a marcha da UNTG agendada para esta quarta-feira, Júlio Mendonça desafia os servidores públicos para participarem na manifestação contra a desorganização do país, impostos e “subsídios injustificáveis” introduzidos pelo governo e que está a ter reflexos na vida dos trabalhadores e da população. Anunciou também  a realização de uma nova marcha pacífica para o dia 3 de agosto, dia de trabalhadores da Guiné Bissau.

Para Mendonça, os trabalhadores estão a ser explorados pelo governo, informando que a marcha de amanhã vai ser assegurada pelas forças de segurança.

“Tivemos um encontro ontem com o Secretário de Estado da Ordem Pública e o seu staff.  Deram-nos a garantia de que vão dar toda a segurança necessária para concretização da marcha agendada para amanhã”, disse, esperando que os polícias não voltem a cometer o “mesmo erro de lançar gás lacrimogêneo aos trabalhadores”.

O sindicalista apelou às estruturas do ministério do interior nas regiões a deixar que os associados da UNTG também realizem a manifestação.

A UNTG denunciou o aumento de preços de produtos da primeira necessidade no país e exige, entre outros, o aumento do salário mínimo dos atuais 50.000F CFA para 100 .000F CFA, a revogação de nomeações e contratos feitos sem obedecer aos critérios de ingresso na função pública assim como pagamento de dívidas e a efetivação dos servidores públicos.

Por: Tiago Seide

Caso DSP: Assembleia Nacional Popular responde a PGR que em nenhum momento tenciona convocar uma sessão extraordinária para analisar eventual levantamento da Imunidade Parlamentar a nenhum deputado.



terça-feira, 27 de julho de 2021

Salários da Administração Pública da Guiné-Bissau vão ser todos pagos no banco

O Conselho de Ministros da Guiné-Bissau, reunido hoje, deliberou começar a pagar todos os salários da Administração Pública através das instituições bancárias.

O Conselho de Ministros deliberou "aplicar, sem exceções, o princípio da bancarização dos salários da Administração Pública em todos os departamentos governamentais e instituições da República", pode ler-se no comunicado divulgado à imprensa.

A deliberação foi tomada na sequência do anúncio do ministro das Finanças, João Fadiá, sobre o teor do Memorando Técnico acordado entre as autoridades guineenses e o Fundo Monetário Internacional, relativamente às metas "quantitativas e medidas estruturais" do Programa de Referência Monitorizado pelo Corpo Técnico do FMI.

Nesse sentido, o Governo guineense pediu também um "maior envolvimento" dos membros governamentais na "implementação das medidas de contenção de despesas a nível de todos os departamentos governamentais, particularmente as relativas ao aumento exponencial da massa salarial na Administração Pública".

MSE // VM

Lusa/Fim

COMUNICADO DE CONSELHO DE MINISTROS EXTRAORDINÁRIO

Reunidos em Sessão Extraordinária, o Coletivo Governamental analisou e deliberou sobre importantes assuntos da nossa vida coletiva.

Confira as medidas anunciadas pelo Governo.👇👇👇



Nuno Gomes Nabiam- Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau

Banco Islâmico de Desenvolvimento apoia formação na Guiné-Bissau

Notícias ao Minuto  27/07/21 

O Banco Islâmico de Desenvolvimento vai financiar o desenvolvimento do ensino profissional na Guiné-Bissau, disse hoje à Lusa o ministro da Administração Pública, Tumane Baldé.

O acordo para o financiamento foi assinado durante uma visita que o ministro realizou a Marrocos, onde visitou várias escolas de formação profissional, que quer replicar na Guiné-Bissau.

Além de Marrocos, o ministro guineense esteve também em Portugal, onde assinou um acordo de cooperação para o período entre 2021 e 2025 com a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho.

O acordo assinado com Lisboa visa promover, entre outros, o reforço da capacidade institucional nas áreas da segurança social, relações laborais, condições de trabalho, emprego, formação profissional e ainda estudos, através da implementação de um projeto.

Segundo o ministro Tumane Baldé, as ações de formação profissional vão ser financiadas do Banco Islâmico de Desenvolvimento e executadas por Portugal.

União para a Mudança denuncia estado de terror e ditadura na Guiné-Bissau

A União para a Mudança (UM), partido com assento no Parlamento da Guiné-Bissau, instou os guineenses a erguerem-se para travar a tentativa de implementação da ditadura e terror no país, antes que seja tarde. Em entrevista à DW África, o vice-presidente do partido, João Baticã Ferreira, disse que o país regrediu no respeito aos direitos fundamentais.

 DW Português para África

Guiné-Bissau: Ministério do Interior "pede desculpas" e garante protesto de grevistas

DW.COM.PT

União Nacional dos Trabalhadores recebe garantia de segurança para manifestação esta quarta-feira. Sindicalista diz que membros do Ministério do Interior pediram desculpas pela repressão ao protesto do dia 14 de julho.

O secretário-geral da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Bissau (UNTG), Júlio Mendonça, disse esta terça-feira à Lusa ter recebido "garantias de segurança" do Ministério do Interior para o protesto de trabalhadores, previsto para quarta-feira.

"Ontem (segunda-feira) tivemos uma reunião com o Ministério do Interior que deu garantias de segurança para os manifestantes", afirmou Júlio Mendonça.

Segundo o secretário-geral da UNTG, o Ministério do Interior deu também garantias para o protesto a realizar a 03 de agosto, feriado nacional, que assinala o massacre de Pindjiguiti, quando a polícia colonial portuguesa reprimiu um protesto de trabalhadores guineenses, provocando a morte a pelo menos 50 pessoas.

Mendonça: "Pediram desculpas pelo incidente"

Pedido de desculpas

"Pediram também desculpa pelo incidente" ocorrido no protesto realizado a 14 de julho, disse Júlio Mendonça.

A polícia da Guiné-Bissau dispersou no passado dia 14 com gás lacrimogéneo algumas dezenas de pessoas que se manifestavam pacificamente em frente à sede da principal central sindical do país para exigirem melhores condições de trabalho.

A central sindical tem convocado, desde dezembro, ondas de greves gerais na função pública, para exigir do Governo, entre outras reivindicações, a exoneração de funcionários contratados sem concurso público, melhoria de condições laborais e o aumento do salário mínimo dos atuais 50.000 francos cfa (76 euros) para o dobro.

Morreu o Ex-candidato à eleição Presidencial na Guiné-Bissau

Aladji Djimo, faleceu ontem, ele que era, Ex-candidato nas duas últimas eleições presidenciais e, vale lembrar que malogrado apoiou o candidato de Madem-G15 na segunda volta.

Fonte: Estamos a Trabalhar

368 Profissionais de Saúde exigem pagamento de 73 meses de subsídio de isolamento

Por: Laércia Valeriana Insali capgb.com

O Coletivo de 368 Profissionais de Saúde ingressos ao Ministério de saúde Pública, realizaram esta terça-feira 27/07/2021 uma vigília pacífica frente ao MINSAP.

Segundo o porta-voz do Coletivo, estão a exigir do governo a conclusão do processo de efectivação e pagamento de 73 meses de dívida de subsídio de isolamento e de vela a esses técnicos colocados desde 2015.

No decorrer da vigília, Marcos Teixeira teve encontro com o Secretário Geral do Ministério da Saúde Pública, logo após face-face informou que o processo já se encontra em estado avançado, e foi dado garantias de que até amanhã será endereçado um despacho ao Ministério da Função Pública de seguida encaminhada para o Tribunal de Contas.

Teixeira adverte caso não for resolvido como esperado continuar-se-ão com sucessivas vigílias.

Jaac Apelam Demissão Imediata de Procurador Geral da República das Funções

Por: Lijunira L. Nancassa  capgb.com

Juventude Africana Amílcar Cabral (Jaac) realizou hoje 27 de Julho de 2021, uma conferência de imprensa para tornar público a sua posição perante atual regime vigente no país.

Secretário geral da JAACPQ Dionísio Pereira disse que, atual regime não está preparado para dirigir o país já provou isso com atual situação em que se encontra o país. Têm uma lista com nomes dos cidadãos para restringir as suas liberdades, como na sexta-feira proibiram a viagem de Domingos Simões Pereira com destino a Portugal por isso entre estes e em adição aos outros casos o partido e JAAC pede demissão imediata do procurador Geral da República das funções, “se não for demitido tudo que vier a acontecer no país vai ser de total responsabilidade de atual regime”. garante a juventude do partido

Se escolheram violência como meio de resolver os problemas, estamos prontos seja qual for meio que escolheram para resolução dos problemas. Amanhã vamos dar total apoio a marcha de UNTG e convidamos todos os partidos políticos que querem juntar a nós nessa luta contra atual regime todos são bem vindos, afirmou.

Dionísio Pereira ainda salientou que, JAAC considera que atual regime está a amedrontar os cidadãos, enfatizando a perseguição desde que assumiu controle do país. Posto isto JAAC passa a enfrentar de forma diferente com acções contundentes de intervencionismo para banir atual regime vigente no país.

Caju - Presidente da ANAG considera de “inexistente” a campanha de comercialização este ano no país

Bissau, 27 Jul 21 (ANG) – O Presidente de Associação Nacional de Agricultores (ANAG), Jaime Boles Gomes, considerou hoje de “inexistente” a campanha de comercialização da castanha de caju no país.

Numa entrevista exclusiva à ANG, sobre a  campanha de comercialicialização da castanha de caju  em curso na Guiné-Bissau, Boles Gomes disse haver  alto nível de desorganização no setor de caju, caracterizado por  decisões inoperantes do governo e  incumprimento das normas por parte de comerciantes e intermediários.

“Neste ano, o governo fixou o preço da referência na fase avançada de comercialização de castanha e quase na época chuvosa, e muitos comerciantes naquela altura já estavam a comprar a castanha num preço muito baixo, que não favorece aos produtores”, afirmou.

Segundo este reponsável, esses aspetos influenciaram negativamente os agricultores e consequentemente a economia nacional.

"Quando uma entidade governamental estipula normas para todo o mundo cumprir, e a mesma entidade vier a ser a principal violadora destas normas, provoca desordens e desacatos. Foi isso que sucedeu no presente processo de comercialização da campanha”, referiu.

O Presidente da ANAG considera que, se se continuar nesta linha, os agricultores vão se empobrecer mais, a produção vai diminuir, e acrescenta que já se depara com problemas de pragas nas plantações de caju, e de falta de tratamento para se manter a qualidade da castanha.

De acordo com Boles Gomes, para a valorização deste setor não basta a fixação dos preços anualmente, mas também fazer investimentos na fileira para incentivar a transformação local do caju, e gerar rendas e emprego para jovens e mulheres.

Boles apela ao executivo a criar, para a próxima campanha, dispositivos capazes de fazer cumprir as regras estabelecidas para a campanha.

ANG/CP/ÂC//SG

Comprei um chapéu “de Zambrano”, mal saí da loja, apareceram dois polícias a cavalo. Só não me levaram porque tive de demonstrar que nunca estive inscrito no PAIGC...😂


Por Jorge Herbert

COMUNICADO À IMPRENSA - O MOVIMENTO NACIONAL DA SOCIEDADE CIVIL PARA PAZ, DEMOCRACIA E DESENVOLVIMENTO

 

PGR da Guiné-Bissau é o "representante de uma organização criminosa" - analista

Fonte: Rádio Jovem Bissau

Bissau, 27 jul 2021 (Lusa) – O analista guineense Rui Landim considerou hoje que Guiné-Bissau está em “deriva autoritária” e acusou o procurador-geral da República é o “representante de uma organização criminosa”.

“Nós estamos numa deriva autoritária”, afirmou Rui Landim, comentando a proibição de saída do país do líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC, na oposição) e deputado, Domingos Simões Pereira.

Para Rui Landim, o procurador-geral da República é o “representante de uma organização criminosa” e o Ministério do Interior é o “destacamento armado do gangue”.

Segundo Rui Landim, aquela ordem que impedia a viagem, dada depois de o parlamento guineense se ter recusado a levantar a imunidade parlamentar, demonstra “claramente o desrespeito pelas instituições do Estado, pelo Estado de direito e pelas regras mais elementares”.

“Não é um procurador que vai dar ordens. O juiz é a única personalidade legal para tomar decisões sobre restrições de liberdades dos cidadãos”, afirmou a analista guineense.

“Vimos que estamos numa espécie de selva, a lei do mais forte e é, sobretudo, grave do ponto de vista de imagem do Estado”, salientou Rui Landim.

“Num Estado de Direito há um processo e um juiz que determina, aqui é o gangue”, afirmou.

O analista guineense deixou também duras críticas à comunidade internacional, considerando que é “impressionante a hipocrisia, farsa da comunidade internacional que está a colaborar com tudo”.

“Admiro-me que países como Portugal e Cabo Verde fechem os olhos e façam vista grossa”, sublinhou.

Para Rui Landim, que tem feito fortes críticas e alertas ao que se passa no país desde há vários anos, a situação de hoje na Guiné-Bissau “não tem paralelo”.

Em relação à sociedade guineense, o analista guineense disse que foi “aniquilada dos princípios”.

“Uma sociedade capturada, sequestrada, faz o que pode”, disse.

“Destruiu-se o Estado de Direito. Estamos no pandemónio”, afirmou, salientando que o país se tornou num espaço de crime organizado e coisas ilícitas.

“É um prostíbulo, aquilo que não pode fazer no seu país, faz aqui. Isto é evidente”, afirmou.

O líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, foi sexta-feira impedido de sair do país, quando se preparava para viajar para Portugal, pelo Ministério do Interior com base numa ordem dada pelo procurador-geral da República, alegando “risco de fuga”.

A 24 de junho, a Procuradoria-Geral da República pediu o levantamento da imunidade parlamentar de Domingos Simões Pereira à Assembleia Nacional Popular, mas a comissão de ética recusou.

O procurador-geral da República quer ouvir o líder do PAIGC por suspeita de crimes relacionados, nomeadamente, por “incitamento à guerra”, por “dois contratos de financiamento” com instituições bancárias e por “delapidação de recursos pesqueiros”, “corrupção, peculato e nepotismo”, “falta de transparência na adjudicação de contratos públicos” e “aplicação de fundos não destinados ao pagamento de despesas não salariais”.

Segundo a PGR, os processos são relativos ao ano de 2015, 2018 e 2020.

Antes a PGR já tinha pedido um mandado de captura internacional contra Domingos Simões Pereira, que esteve mais de um ano em Portugal, cuja emissão foi recusada pela Interpol.

LUSA


FERNANDO GOMES, O PREVARICADOR INCOMPETENTE 

PR DIZ QUE NA GUINÉ-BISSAU EXISTE SEPARAÇÃO DE PODERES E, NÃO SE PODE FALAR DA DITADURA.


SISSOCO EMBALÓ ADIANTA QUE O PAÍS ESTÁ A REERGUER-SE AOS POUCOS, MAS ALERTA QUE A DESORDEM NO SEIO DOS PARTIDOS NÃO AJUDARÁ EM NADA

segunda-feira, 26 de julho de 2021

DSP rende homenagens ao militante Carrington Ca

General Cissoco Embalo responde a Coordenador de Madem, Braima Camara

VIDEO: How Ebeano Supermarket in Abuja was set on fire

Bá Di Povo HOMI DI POVO - HORA TCHIGA

 Por Belmiro P. - O blogue



Aristides Gomes: "Nenhum regime vai consolidar-se por via da repressão" na Guiné-Bissau

Por DW.COM.PT  26.07.2021

Mais de um ano depois de ter sido forçado a abandonar o cargo de primeiro-ministro, Aristides Gomes quebra o silêncio, em entrevista à DW. Gomes, que esteve refugiado na ONU, diz que há uma regressão total no país.

Em março de 2020, as forças de segurança invadiram a casa de Aristides Gomes, forçando o primeiro-ministro do Governo constitucional liderado pelo PAIGC, formado após as eleições legislativas, a abandonar a sua casa e as funções que também desempenhava. "Está em curso um golpe de Estado na Guiné-Bissau", denunciava Gomes em entrevista à DW, afirmando que "quem tem força consegue apoderar-se do Estado e fazer aquilo que entender".

Aristides Gomes teve que sair da sua residência privada para a sede da ONU, onde teve proteção da comunidade internacional, alegando que corria risco de vida. Gomes viria a ficar nas instalações das Nações Unidas em Bissau durante um ano, até que, em fevereiro último abandou o país sob a proteção das forças da ONU rumo a França. Desde então, não deu mais nenhuma entrevista à imprensa.

Na altura, a Guiné-Bissau vivia mais um momento de tensão política, depois de o atual Presidente, Umaro Sissoco Embaló, dado como vencedor das eleições presidenciais do país pela Comissão Nacional de Eleições, ter tomado posse  quando ainda decorria um recurso de contencioso eleitoral no Supremo Tribunal de Justiça, apresentado pela candidatura de Domingos Simões Pereira, que alega graves irregularidades no processo.

Na sequência da tomada de posse, Sissoco Embaló demitiu Aristides Gomes, que liderava o Governo que saiu das legislativas e que tinha a maioria no Parlamento do país, e nomeou o atual primeiro-ministro Nuno Nabiam para o cargo. Após estas decisões, os militares guineenses ocuparam e encerraram as instituições do Estado guineense, impedindo Aristides Gomes e o seu Governo de continuar em funções.

Aristides Gomes em Luxemburgo com a comunidade guineense

Neste sábado, 24 de julho, o ex-chefe do Governo esteve no Luxemburgo, em contacto com a diáspora guineense. Naquela que foi a sua primeira aparição pública, aceitou fazer à DW África um ponto de situação sobre a governação na Guiné-Bissau.

DW África: Neste seu primeiro contato com a diáspora, o que partilhou com a comunidade guineense?

Aristides Gomes (AG): Partilhei com os guineenses, a pedido deles, tendo em conta a importância crescente da diáspora na vida política, social e económica da Guiné-Bissau, os diferentes pontos de vista sobre a situação atual do país. É uma situação em que há uma rotura de lógica legal em todos os domínios, nomeadamente da economia, da sociedade, do exercício de poder que há hoje em dia na Guiné-Bissau e ainda no domínio da democracia. Chegámos ao consenso de que há um recuo nessa matéria na Guiné-Bissau.

DW África: Refere-se às denúncias de uma eventual implementação da ditadura no país?

AG: Sim. Acho que progressivamente nós estamos a caminhar - e de uma forma muito rápida - para uma ditadura. Uma ditadura inútil até, porque nem se quer é uma ditadura iluminada. Porque há casos de ditaduras mais inteligentes, que até estão a dar algum resultado, mas no caso da Guiné-Bissau é uma coisa inútil. Inútil não só para os guineenses, de forma geral, mas também é inútil para o próprio regime, o Presidente que exerce o poder e para a chamada nova maioria atual, que não convence muito.

DW África: Como explica o facto de um primeiro-ministro em exercício ter de sair da sua residência em busca de proteção nas Nações Unidas?

AR: O regime tinha medo de agir legalmente, medo de seguir os trâmites legais. Só o regime poderá explicar isso. Porque se, de facto, o regime estivesse convencido de que queria governar na base da legalidade, não da forma de captação do Estado, teria seguido todos os requisitos para a instalação de um novo Presidente. Eu fui vítima desta captação do Estado. Interessava ao regime agir dessa maneira porque nós [o PAIGC], tínhamos a maioria parlamentar na Assembleia Nacional Popular (ANP), para poder mudar, como conseguiu, de forma relativamente fraudulenta, a relação na ANP. Desde a independência nacional, nunca vimos o Estado completamente do avesso como agora.  

DW África: Pediu para ir para as Nações Unidas porque corria risco de vida?

AG: O regime queria intimidar-me para que eu saísse da minha casa, assim seria eventualmente abatido e depois simulariam que estivesse a fugir armado ou que eu tentasse oferecer resistência. Por isso, decidi ficar na minha casa, mesmo quando me retiraram o corpo de segurança. Foi uma longa negociação com as Nações Unidas e a CEDEAO. Os representantes da comunidade internacional estiveram na minha casa e discutimos durante horas para que me convencessem a sair. Eu achava que não devia sair de casa. Se não fosse essa garantia da comunidade internacional, não saía.

DW África: E agora, quando é que vai voltar à Guiné-Bissau?

AG: Repare, as circunstâncias em que eu saí do país e a evolução perigosa do regime aconselham-me uma certa prudência. Mas acho que quanto mais o regime optar por uma via de força, mais se acelera a caminho de suicídio político. 

DW África: Como é que deixou as contas do Estado - como saiu como primeiro-ministro e ao mesmo tempo ministro das Finanças?

AG: As finanças estavam numa via de poder viver como se viveu durante o tempo que lá estive e sem ajuda externa. É evidente que hoje em dia a Covid-19 criou algumas dificuldades aos países e a Guiné-Bissau não escapa, mas, em contrapartida, também o nosso país teve muitas facilidades por causa da Covid-19. Portanto, era uma ocasião para que se aproveitasse essas facilidades para melhorar a situação financeira da Guiné-Bissau. Para além disso, se tivessem uma gestão financeira muito mais criteriosa e com menos desvios processuais e desvios de fundos, a situação teria sido melhor.

DW África: A questão que terá ensombrado a sua governação tem a ver com o cidadão colombiano com passaporte diplomático da Guiné-Bissau, que alegadamente esteve envolvido no tráfico de droga. Como explica esta situação?

AG: As resoluções do Conselho de Segurança da ONU são claras nesse aspeto de combate à droga. O nosso Governo fez aquilo que devia fazer face ao tráfico de droga. O Conselho de Segurança aponta o nosso Governo como modelo, por ser capaz de definir uma política, uma missão, e que resultou na maior apreensão de droga alguma vez feita no país. Portanto, esta questão do Zambrano, de origem colombiana, é uma invenção, que não tem pernas para andar. Essa pessoa esteve em Bissau, foi levada aos serviços interrogatórios da Polícia Judiciária e depois foi libertado mediante a presença da polícia colombiana, ou seja, participaram na sua audição a Polícia da Interpol de Lyon, França, a polícia colombiana e todos os outros serviços ocidentais de combate a drogas participaram na sua interrogação. Porque é que foi libertado, então? Eu penso que é esta a pergunta que a polícia judiciária deveria responder. E se esse regime tem elementos [que provam que] esse Zambrano estivesse envolvido no tráfico de droga, porque não pede a sua captura internacional?

DW África: Criticou também as viagens do Presidente da República em jatos privados. Acha é mais um encargo para as contas públicas?

AG: Eu fui primeiro-ministro três vezes na Guiné-Bissau, mas nunca aluguei aviões privados para as viagens do Estado. Será que a Guiné-Bissau tem condições para suportar esses custos? Será que é indispensável o Presidente viajar em jatos privados? Será que os outros chefes de Estado anteriores faziam a mesma coisa? Talvez eu não tenha razão, mas que me convençam que era assim. Porque os outros [Presidentes] não viajavam sistematicamente de jatos privados.

DW África: Como vê o futuro imediato do país?

AG: Nós estamos numa situação extremamente difícil. Neste momento, há uma estagnação, há mesmo uma reversão em todos os aspetos. Há uma regressão em termos democráticos, do sistema de ensino, hospitalar, regressão em matéria de criação de infraestruturas. E o próprio ministro das Finanças diz que o peso da dívida, atualmente, é enorme. Para um país como a Guiné-Bissau, as dificuldades estão patentes. A solução é reforçar o Estado, reforçar a democracia e o regime abandonar a via da repressão, porque não resolve o problema. Nenhum regime, sobretudo nas fragilidades da Guiné-Bissau, poderá consolidar-se por via da repressão. É impossível.

Cerimónia de posse do novo Presidente do Tribunal de Contas, Sr. Amadú Tidjane Baldé.




 













Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

Seguranças aeroportoaria da empresa elite reclamam divida salarial de 23 meses

Por: Laércia Valeriana Insali  capgb.com

Seguranças da Aviação Civil pertencente a empresa Elite, reivindicaram esta segunda-feira 26/07/2021 os pagamentos de salários em atraso.

De acordo com porta-voz do Coletivo, endereçaram uma carta a empresa a quase um mês mas sem resposta da parte da Gerencia da instituição e considera que não estão a mostrar interesse em resolver esta  situação.

Samba NaSum, avançou que mediante a explicação do próprio administrador o motivo do endividamento está sob responsabilidade da Aviação Civil por causa das dívidas com a empresa.

Perante este cenário, o representante dos seguranças disse que dirigiram até à Direção da Aviação Civil para apurar e estes afirmaram que há incumprimento por parte da empresa Elite desde Janeiro de 2018 em destituir 50% dos 84 funcionários em conformidade com auditoria Internacional feita no mesmo ano, dado isso bloquearam simplesmente os pagamentos. lamentou Samba

Neste sentido, os 84 funcionários decidiram dirigir junto à casa do administrador uma vez que a empresa sempre permanece fechada, a fim de saber o que está por detrás da falta dos pagamentos.

Preocupado com a situação que enfrentam, Samba adverte que se não receberem resposta satisfatória por parte do administrador avançarão para o vitesse superior que é reivindicações, sem mencionar quais.

DSP DE POVO


BSUM NAGA
PATCH YALA 
NHOMA...
TODOS PRONTOS E DETERMINADOS

Fonte: Carlos Santiago / Denilaide Miguel da Cunha