segunda-feira, 7 de setembro de 2020

Tufão Haishen provoca estragos na Coreia do Sul, após causar dezenas de feridos no Japão


Sicnoticias.pt 07.09.2020 

É o terceiro tufão a atingir a península coreana em poucas semanas.

A passagem do tufão Haishen na Coreia do Sul danificou prédios, inundou estradas e cortou a energia a milhares de casas, depois de ter causado mais de 20 feridos no Japão, segundo dados oficiais hoje divulgados.

Após ter atingido ilhas no sul do Japão, o tufão Haishen já motivara alertas da Administração Meteorológica da Coreia, devido aos ventos e chuva forte, que atingiram a cidade portuária de Ulsan, no sudeste.

A agência meteorológica informou que o tufão, o terceiro a atingir a península em poucas semanas, está a enfraquecer e provavelmente será classificado como tempestade tropical em 24 horas.

Os carros tiveram dificuldade nas estradas inundadas em Ulsan e outras cidades costeiras, como Busan, Sokcho e Gangneung.

Pelo menos 318 voos de e para a província insular de Jeju e no continente foram cancelados. Algumas pontes e secções de ferrovia foram fechadas, milhares de barcos de pesca e outras embarcações foram enviados para um local seguro e foram retirados mais de 1.600 residentes nas regiões sul do continente.

Esta manhã, as autoridades conseguiram repor o abastecimento de energia para 11.523 das 17.620 famílias que perderam eletricidade nas áreas sul do continente e em Jeju.

VÁRIOS FERIDOS À PASSAGEM PELO JAPÃO

Haishen, que significa "deus do mar" em chinês, passou por Okinawa e outras ilhas do sul do Japão no fim de semana.

O tráfego ainda estava paralisado em alguns lugares, os comboios de alta velocidade foram suspensos e a maioria dos voos domésticos de e para os aeroportos do sudoeste japonês foram hoje cancelados.

A Agência de Gestão de Incêndios e Desastres do Japão disse que pelo menos 20 pessoas ficaram feridas, duas delas gravemente. Esta manhã, cerca de meio milhão de casas ainda estavam sem energia. A emissora pública NHK noticiou que quatro pessoas estão desaparecidas em Miyazaki.

A CAMINHO DA COREIA DO NORTE

Espera-se que a tempestade chegue no final do dia de hoje à região nordeste da Coreia do Norte, que foi atingida pelo tufão Maysak na semana passada, causando ainda mais problemas a uma economia devastada pelas sanções lideradas pelos Estados Unidos, encerramento da fronteira devido à pandemia do novo coronavírus e escassez crónica de alimentos.

Segundo a imprensa estatal, o líder Kim Jong-un visitou áreas atingidas por tufões, demitiu um alto funcionário regional e prometeu enviar 12 mil trabalhadores da capital, Pyongyang, para ajudar nos esforços de recuperação.

O tufão Maysak destruiu mais de mil casas e inundou edifícios públicos e explorações agrícolas.

O Maysak danificou estradas e edifícios e causou pelo menos um morto na Coreia do Sul. Um navio de carga de gado afundou na costa do Japão aquando da passagem do Maysak. Dois dos 43 tripulantes foram resgatados e um corpo foi recuperado antes que a busca fosse interrompida por causa do Haishen. O navio transportava 5.800 vacas da Nova Zelândia para a China.













Apostle Suleman Prays For Governor Obaseki


Gov Godwin Obaseki of Edo State on Sunday made a surprise visit to the anointing church service of the OMEGA Fire Ministries Worldwide in Auchi.

Obaseki thanked the worshippers for their prayers and urged them to continue to pray for Nigeria and the peaceful conduct of the Edo governorship election.

“I am not going to campaign even though the election is near because the General Overseer will not allow his altar to be used for political campaign but I want to tell you to shun violence and pray for peace in the election”, he admonished them.

Following his brief speech for which he received cheers from the worshippers, Apostle John Suleman prayed for peaceful conduct of the election and strength for Obaseki who knelt down before the whole church.

Suleiman also prayed for Obaseki’s deputy, Phillip Shuaib.

Last week Native Reporters shared how governorship candidate of the All Progressives Congress (APC) Pastor Osagie Ize-Iyamu also worshipped with Apostle Suleman.

Native Reporters

As cores verdes, fora de futebol, são orgulho daqueles que fazem de tudo para produzir e tornar rentável as terras do pai e dos seus ancestrais....

As cores verdes, fora de futebol, são orgulho daqueles que fazem de tudo para produzir e tornar rentável as terras do pai e dos seus ancestrais.

O Dr. Nandungue Felix Bulutna, vem lutando há mais de 10 anos para transformar as terras que recebeu do pai, Combatente da Liberdade da Pátria.

O objectivo central é na época chuvosa fazer produzir arroz e certas frutas da época.

Quando se é simples e humilde consegue-se apoios em mãos de obras de familiares, de colegas da comunidade e de amigos para fazer produzir a ponta, para fins de assegurar ou garantir os produtos da terra, para sustento daqueles que vivem, sob nossa expensas.

Parabéns Nandungue Felix, que as tuas terras sejam muito fertil, arrável e produtivas.

"GUARDAM SEMENTEIRAS, PARANU N'NA RIA NHA TCHOM SAGRADU DI NALÚ, PA BAI PABI I UAGA N'PAN-PAM"

I ÉL-DÊ... SOM PA MITI-MOM NA LAMA, PA PRODUZI TCHOM:

Rogerio Dias

PARENTS IN DISGUISE: Dad transforms into an Autobot to surprise Transformers-loving son on his first day back at school in Shanghai, China.


ABC News

ESTADISTAS! - Algumas fotos de Presenças dos Chefes dos Estados da África Ocidental na cimeira da CEDEAO, hoje 07 de Setembro de 2020, segunda-feira;

Guiné-Bissau Bem Representada pelo o Primeiro Magistrado de Nação, General Umaro Sissoco Embaló.



Umaro S. Embaló/Presidente de Concórdia Nacional

Chuvas intensas provocam inundações no Senegal. Governo ativa plano de emergência

SIC Notícias  06.09.2020 23h09

As chuvas tiveram a duração de sete horas.

O Governo de Senegal ativou um plano de ajuda de emergência depois de chuvas intensas durante terem causado inundações generalizadas no país.

Segundo as autoridades, a quantidade de chuva que caiu no sábado foi maior que o costume para três meses.

Até agora, pelo menos uma pessoa foi dada como desaparecida na região central de Kaolack.

De acordo com as previsões da agência meteorológica do Senegal, mais tempestades e chuvas são esperadas para os próximos dias em quase todo o país.






STJ. SOMENTE VAI CONFIRMAR VITORIA do POVO!


Por: yanick Aerton

Como eu teria dito num dos meus post. O contencioso depositado pelo paigc não daria em nada era um desperdício de tempo porque o mesmo o meu manu DSP candidato derrotado nas eleição presidências do dia 29 de Dezembro de 2019. Foi o primeiro telefonar o justo vencedor das eleleiçoes.

O PAIGC podia sair deste processo com outra imagem, mas o seu líder, se calhar devido a pressões do sector mais radical do partido deixou-se levar, estando a banalizar-se cada dia mais, através de posicionamentos contraditórios, ora assim ora assado.

(ita bai diante bu riba mas tras)

Os Guineenses devem continuar a acreditar nas suas instituições, instituições que criaram, a semelhança dos outros povos.

A CNE foi criada pelos Guineenses para administrar as eleições e a sua direcção é constituída por juristas de renome, alguns no topo da carreira que, por nada deste mundo iriam comprometer os percursos que fizeram até aqui.

De igual modo, o STJ, a instância suprema da nossa justiça, é integrado por juristas idóneos, patriotas e comprometidos com a verdade, e nunca iriam enveredar por caminhos que não lhes dignificam. Por isso, não há necessidade de todo esse alarmismo, porque as suas decisões serão baseadas na lei e na sua consciência.

Com mais uma decisão do stj. O General presidente Umaro Sissoco Embalo, a Guiné-Bissau vai sair deste ciclo de instabilidade que não permite que as suas potencialidades sejam exploradas a proveito das suas populações e, em resposta aos

Sacrifícios consentidos pelos Combatentes da Liberdade da Pátria, abrir novas perspectivas para a tornar incontornável no contexto geopolítico regional.

Ao Presidente General Umaro Sissoco Embalo, vão as seguintes recomendações:

1. Apoiar ainda mais o governo liderado por Engª. Nuno gomes nabian na prevenção pandemia coronavírus (covid- 19)

2. Insta partidos que constituem uma nova maioria como: MADEM-G15, PRS, e APU PDGB indicar na remodelação figuras para o posto governamental figuras técnicos exemplo saúde e obras públicas, economia, agricultura, qualificado para responder as exigências futuras porque o pais precisa dos bons governantes capazes e sérios não os que pensa somente a roubar nos cofres do estado.

3. Apoiar fortemente o ministro das finanças aladje fadiá (Baba) com toda a sua equipa principalmente Domenico sanca, augusto menjur, principais rosto de sucesso na arrecadação das receitas pressão fiscais sejam aplicada na sua totalidade e os impostos devem ser cobradas sem restrição das empresas ou pessoas.

4. Constituir um Gabinete forte sem espinhosas dos diabos no palácio da Republica para assistência a sua excelência o GENERAL PRESIDENTE Umaro sissoco Embalo.

5. Criar condição para os irmãos guineenses que estão fora do pais concretamente em Portugal, que estão alegar a falta de segurança que retorne o pais para dar os seus contribuição como guianense e não como um adversário politico porque o pais e todo nos e lembra que a sua excelência e apelidado como o presidente de concórdia nacional eu imploro.

Mais uma vez, gostaria que os Guineenses compreendessem que apesar de DSP ter saído mal na fotografia, porque depois de ter felicitado o USE, sejam quais forem as pressões, o DSP não devia enveredar por esse caminho que o tornou “young ”, mas ele não fez nada mais, nada menos do que exercer o seu direito, de conformidade com a lei eleitoral, ainda que extemporaneamente.

Para terminar, lanço um apelo aos meus compatriotas para considerarmos esta nova realidade politica como sendo uma vitória do POVO e não como uma vitória do USE ou uma derrota do DSP.

A hora é de arregaçar as mangas e não de passar todo o tempo nas sedes dos partidos a fofocar ou orquestrar planos de subversão. E esta mensagem vai sobretudo para os dirigentes dos três grandes partidos, o APU-PDGB, o MADEM G 15 e o PRS. Se trabalharmos seriamente em menos de 5 anos poderemos ver os primeiros resultados, porque a Guiné-Bissau reúne todas as condições naturais para sair dessa.

Viva a guinendade!

Pa allah tissi união entre guineenses cu purdon!

No bata sufri pá outro!

COVID-19 - Pandemia não coloca em causa eleições de outubro em Cabo Verde


Por LUSA

O primeiro-ministro cabo-verdiano afirmou hoje que a realização das eleições autárquicas no próximo mês não está em causa com a pandemia de covid-19 e garante que já em outubro será obrigatório o uso de máscara na via pública.

Em entrevista à agência Lusa, questionado sobre a ameaça da pandemia às eleições autárquicas de 25 de outubro face às dezenas de casos de covid-19 que diariamente são diagnosticados no arquipélago, o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, afirmou que a votação vai mesmo acontecer.

"Serão realizadas com as devidas precauções. Por outro lado, não é previsível que a epidemia se agrave ao ponto de ficar descontrolada. Antes pelo contrário", afirmou o primeiro-ministro.

Cabo Verde regista um acumulado de 4.330 casos de covid-19 diagnosticados desde 19 de março, com 42 mortes associados à doença.

Ulisses Correia e Silva acrescentou que "normas sanitárias específicas" serão emitidas pela Comissão Nacional de Eleições (CNE), "com o suporte" da Direção Nacional de Saúde, "para as ações de campanha eleitoral e da organização do processo até ao dia da votação".

"Não estão em causa. Têm data marcada e serão realizadas", enfatizou.

O chefe do Governo acrescentou ainda que no próximo mês passará a ser obrigatório o uso de máscara na via pública em Cabo Verde, conforme legislação que está em preparação para o Governo levar ao parlamento.

Assumiu, por isso, que essa medida, preventiva à transmissão da doença, é para avançar: "Sim. Em outubro, com a retoma da atividade parlamentar. Estamos a criar as condições para tal".

A Lusa noticiou em 02 de setembro que a CNE de Cabo Verde e a Direção Nacional de Saúde vão definir um plano de contingência eleitoral para as eleições autárquicas de 25 de outubro, mas o direito de voto antecipado para os doentes com covid-19 em isolamento está garantido.

A posição consta de uma deliberação aprovada por maioria no plenário da CNE, que refere que as duas entidades "já deram início ao processo de preparação de um Plano de Contingência Eleitoral".

O plano "tem em vista, no essencial, estabelecer regras sanitárias para a fase de propaganda e campanha eleitoral e a salvaguarda do direito do voto antecipado por parte dos doentes internados", lê-se na deliberação.

Segundo o calendário eleitoral para as Eleições Gerais dos Titulares dos Órgãos Municipais de 25 de outubro, definido pela CNE, os partidos políticos, coligações e grupos de cidadãos podem começar a campanha eleitoral em 08 de outubro, no 17.º dia anterior ao designado para as eleições.

"Pela própria natureza do processo eleitoral, alguns atos inseridos nesse processo são suscetíveis de gerar aglomerações de pessoas", acrescenta-se na deliberação, reconhecendo que "não é possível prever qual será a situação epidemiológica do país na data marcada para a realização das eleições".

Este ano, devido à pandemia do novo coronavírus, a campanha para as eleições autárquicas vai decorrer sem ações porta a porta ou apertos de mãos, conforme disse em junho o primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, como medida de prevenção da doença.

A campanha eleitoral para as autárquicas decorre até às 24:00 do dia 23 de outubro.

As últimas autárquicas aconteceram em 04 de setembro de 2016. Nesta votação são escolhidos os autarcas dos 22 municípios de Cabo Verde.

Há quatro anos, o MpD venceu com os seus próprios candidatos 18 das 22 câmaras municipais, mais cinco do que nas autárquicas de 2012, enquanto o PAICV ganhou duas e outras duas foram conquistadas por independentes.

A chegada! - A Chegada do Primeiro Magistrado de Nação, nesta tarde, 06 de Agosto 2020, em Níger para uma conferência ordenario da CEDEAO, amanhã Segunda-feira 07 de do corrente mês;


Entre os quatro Chefes de Estado que foram saudados com todas as honras militares (execução dos hinos nacionais dos respectivos países e revisão das tropas), está o Comandante Supremo das forças Armadas Guineense, General Umaro Sissoco Embaló;

Antes de serem saudados por importantes personalidades civis e militares nigerianas; eles tiveram uma reunião individual com o Presidente da República no Hall de Honra do Aeroporto.

Os presidentes: da Gâmbia, Costa do Marfim, Senegal e da Guiné-Bissau, ao lado dos seus pares da África Ocidental esperados na manhã de segunda-feira, 7 de setembro de 2020, participarão no mesmo dia no Centro Internacional de Conferências Mahatma Gandhi em Niamey na Cimeira Ordinária da CEDEAO.

A Conferência dos Chefes de Estado e de Governo, que será presidida por SE Sr. Issoufou Mahamadou, examinará a situação política, económica e de segurança na região, em particular a situação no Mali, que foi o tema de duas cimeiras extraordinárias da CEDEAO.







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Níger 🇳🇪! - O Presidente da República da Guiné-Bissau 🇬🇼 General Umaro Sissoco e o seu Homólogo Presidente da República Senegalesa Macky Sall 

Em um encontro antes da Cimeira que será realizada hoje, segunda feira dia 07 De Setembro de 2020;

Umaro S. Embaló/Presidente de Concórdia Nacional

domingo, 6 de setembro de 2020

Guiné-Bissau: Segurança Nacional - Secretário de Estado da Ordem Pública manifesta-se preocupado com a situação de roubos e furtos na Rgião de Tombali.


Donativo - Dirigente do PRS, Mário Fambé, oferece 6 toneladas de arroz e produtos de higiene aos populares das secções da Ilha de " Como".


Habitantes de "Camtongo" e "Camtongo N`botch" queixam-se da falta de tudo.



TGB Televisão da Guiné-Bissau


PR Umaro Sissoco EMBALO chega à Niamey para a Conferência dos Líderes Políticos da África Ocidental.


O Presidente EMBALO foi recebido no aeroporto internacional do Níger pelo seu homólogo, Mahamadou Issoufou, Presidente em exercício da Conferência dos Chefes de Estado e Governo da CEDEAO. Uma forte delegação ministerial guineense está no Níger, onde participou em reuniões técnicas, visando a Cimeira de Amanhã.




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A Chegada do Primeiro Magistrado de Nação, nesta tarde, 06 de Agosto 2020, em Níger para uma conferência ordenario da CEDEAO, amanhã Segunda-feira 07 de do corrente mês;

Entre os quatro Chefes de Estado que foram saudados com todas as honras militares (execução dos hinos nacionais dos respectivos países e revisão das tropas), está o Comandante Supremo das forças Armadas Guineense, General Umaro Sissoco Embaló;


Antes de serem saudados por importantes personalidades civis e militares nigerianas; eles tiveram uma reunião individual com o Presidente da República no Hall de Honra do Aeroporto.

Os presidentes: da Gâmbia, Costa do Marfim, Senegal e da Guiné-Bissau, ao lado dos seus pares da África Ocidental esperados na manhã de segunda-feira, 7 de setembro de 2020, participarão no mesmo dia no Centro Internacional de Conferências Mahatma Gandhi em Niamey na Cimeira Ordinária da CEDEAO.

A Conferência dos Chefes de Estado e de Governo, que será presidida por SE Sr. Issoufou Mahamadou, examinará a situação política, económica e de segurança na região, em particular a situação no Mali, que foi o tema de duas cimeiras extraordinárias da CEDEAO.

Será que agora STJ pronunciou pela força das armas? Será que os derrotados não têm vergonha na cara de lata? Os desalmados sem futuro. Fechou o ciclo ou não?....

Por  O Democrata Osvaldo Osvaldo

Povo da Guiné-Bissau

Vontade popular é irreversível, quem tudo quer tudo perde.

0- Será que agora STJ pronunciou pela força das armas? Será que os derrotados não têm vergonha na cara de lata? Os desalmados sem futuro. Fechou o ciclo ou não?


00- É sempre bom lembrar desta frase no contexto das práticas do jogo democrático, entre elas a modalidades de lutas: "sem respeito, não há luta” desta forma, cabe ressaltar que e sempre importante ter em mente as questões dos alvos quando se abordam as lutas democráticas e sua inserção no ambiente eleitoral. Isto deve-se a duas características que distinguem essas práticas de outras manifestações dos derrotados na Europa.

000- Segundo o Sissoco, outros não vão comer o dinheiro que tomaram, vou tomar posse com tribunal ou sem tribunal, porquê? Sabem porquê? Porque tenho a legitimidade democrática do povo, e é o povo quem ordena, dos restos são baseados nas técnicas de teatros de improvisações.

100- E porquê que foi preciso tanto tempo para essa conclusão?

Agora, os danos estão aí por causa do STJ ou não?

200- Todos devem ser submetidos ao julgamento da lei, acusados de alta traição a pátria ou não?

300- Cidadão atento tens dúvidas quanto isso?

400- Mas, a questão é, quem vai processá-los? Se não temos juristas qualificados!

500- O STJ já decidiu, a questão é:

Afinal a decisão do STJ era muito importante assim para essa cambada de incompetentes ficar tão alegre?

600- Será que é muito relevante para o Sissoco a decisão do STJ? Mesmo sendo ele o vencedor confirmado pela CNE e ainda precisava do STJ?

700- E se o Sissoco mostrar satisfeito com a decisão do STJ, então eu estarei 100% de que na verdade ele não ganhou as eleições como dizia o Domingos Simões Pereira!


800- Quem lhe faz do Presidente da República é a CNE através da vontade popular expresso nas urnas democraticamente vindo do veredicto eleitoral, isto é, rito nacional ponto final, e não STJ, porque STJ perdeu a legitimidade democrática quando alterou a ordem constitucional democraticamente estabelecida no país, pela ganância ambição desmedida pelo dinheiro e não administrar a justiça em nome do povo, como manda a constituição, Sissoco Embalo, não pode manifestar dessa decisão porque é irrelevante essa questão, porque a sua excelência, não será investido de novo depois da humilhação pondo a sua imagem e a reputação em causa, basta senso comum para compreender isso, o Presidente não deve fazer nenhum pronunciamento sobre essa decisão nojenta e porca.

900- Sua excelência General Umaro Sissoco Embalo, deve mostrar que essa decisão é insignificante, se manifestar então fica clarividente de que, sua excelência não séria o vencedor sem coerção do Estado Maior ao Presidente da CNE à favor dele, segundo disse Domingos Simões Pereira.

001- Se ouve manifestação do Sissoco Embalo, a partir daí toda reclamação do PAIGC torna legal válido e legítimo.

002- Agora a questão é, como vai ser o futuro do governo da Guiné-Bissau em termos legais perante a lei? E futuro dos órgãos da soberania nacional?

Vou ser mais superficial e telegráfico, sobre as razões pelas quais STJ não nos importa sobre esse assunto, ao contrário do que se estava perante a lei.

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A formação do magistrados da STJ é como instrumento de transformação da justiça na par de igualdade para paz social, e nunca no atendimento em grupo é o número de pessoas ou partido.

STJ veio para realmente fazer cumprir as leis, STJ não faz as leis, ele cumpri as leis, e tem datas prazos adequados alinhados sublinhados rotineiramente como trâmites legais ou limites materiais e constitucionais da CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA, chamado o primado da Lei, conhecido como controle de constitucionalidade, caracteriza-se, em princípio, como um mecanismo de correção presente em determinado ordenamento jurídico, e quando não o cumprir com o seu dever funcional, que é de garantir a justiça acima dos autos aprovatorias quer dizer em obediência as leis de forma transparente cristalina e clara em nome do povo, e se não o fazer como tem acontecido na Guiné-Bissau depois das eleições presidenciais do país, automaticamente STJ perde a legitimidade democrática, e ninguém é obrigado a recorrer da decisão inexistente, isto é, a margem da lei, o Direito é a minha praia, e eu sou autoridade máxima quando o assunto em causa é falar do Direito, como também Direito internacional.

O Democrata em ação, I Feel like I'm doing God's work, afirma O. C. D-Organização Cívica da Democracia. On SeT 🎥 😍. I am still a student learning about life.

PR Umaro Sissoco Embaló está a caminho de Niamey, Níger, onde decorre amanhã a cimeira dos Chefes de Estado e Governo da CEDEAO.

RadioBantaba

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Contencioso eleitoral: SISSOCO AFIRMA QUE OS JUÍZES DO SUPREMO TRIBUNAL PODIAM LEVAR O PAÍS À GUERRA CIVIL
06/09/2020 / Jornal Odemocrata

O Presidente da República, Úmaro Sissoco Embaló, afirmou este domingo, 06 de setembro de 2020, que os juízes conselheiros do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) podiam levar a Guiné-Bissau a uma guerra civil, devido à morosidade no tratamento do contencioso eleitoral, cujo fecho todo o país aguardava com grande expetativa.

Embaló reagia à questão do jornal O Democrata sobre a decisão do plenário do STJ que considerou improcedente o recurso dos advogados de defesa do candidato derrotado, Domingos Simões Pereira, que havia pedido a anulação das eleições presidenciais por considerar o processo viciado.

O Chefe de Estado falava aos jornalistas no aeroporto internacional Osvaldo Vieira, antes da sua deslocação a Niamey, capital do Níger, onde participa na 57ª sessão ordinária da Conferência dos Chefes de Estado e do Governo da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO). Embaló considera extemporânea a decisão dos Juízes conselheiros .

“A decisão significa para mim, zero. Eu envergonho-me e luto sempre para colocar a Guiné-Bissau no mapa do mundo nos aspetos positivos. Depois de um ano e já se sabia que isto é branco e vinham dizendo às pessoas que era verde. Já se sabia quem foi vencedor das eleições presidenciais. Não têm noção que estes juízes podiam levar-nos a uma guerra civil e as pessoas podiam morrer nestas situações, se Deus não tivesse ajudado. Vejam os conflitos pós-eleitorais noutros países”, assegurou, para de seguida afirmar que já ele já é presidente, não seria o Supremo quem iria elegê-lo.

Sobre a iniciativa do governo de introdução da língua árabe no sistema educativo, o Presidente da República lembrou que a Guiné-Bissau é um país laico, pelo que vai “vetar o diploma”, assim que o diploma chegar na presidência.

“A língua árabe nunca fez parte do nosso sistema educativo”, referiu.

Relativamente à situação da instabilidade política em alguns países da sub-região (CEDEAO) que será um dos pontos da agenda da Conferência, Úmaro Sissoco Embaló disse que, na verdade, há problemas em alguns países da sub-região, e registam-se mortes de pessoas na Guiné-Conacri. Frisou que há problemas por causa do interesse num terceiro mandato manifestado por alguns chefes de Estados.

Reconheceu, neste particular, que a CEDEAO é uma organização séria e com muita experiência, pelo que os Chefes dos Estados e do Governo encontrarão uma solução para os problemas que se registam a nível do espaço.

Refira-se que esta é a primeira cimeira dos Chefes do Estado e do Governo da CEDEAO presencial, desde o surgimento da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Uma delegação da Guiné-Bissau dirigida pela ministra dos Negócios Estrangeiros, Suzi Barbosa, se encontra em Niamey, há alguns dias, onde participou na 44ª sessão ordinária do Conselho de Ministro e Segurança e na 84ª sessão ordinária do Conselho de Ministros.

Por: Assana Sambú

Economista Paulo Gomes: “GUINÉ-BISSAU ESTÁ DE JOELHOS E A JANELA DE OPORTUNIDADES PARA LEVANTÁ-LA ESTÁ QUASE FECHADA”

[ENTREVISTA agosto_2020] O economista guineense que atualmente faz parte do membro do Conselho de Administração do Fundo da União Africana para a resposta a pandemia do novo coronavírus, Paulo Gomes, afirmou que a Guiné-Bissau está de joelhos e que a janela de oportunidades para levantá-la, minimamente para avançar, está fechada. Contudo, prometeu engajar-se, enquanto guineense, no contexto da União Africana e ao nível de “Afrochampean” para ver como é que a Guiné-Bissau pode aproveitar essa oportunidade, mas teme que isso venha, eventualmente, a fracassar por divergência de opiniões e posições em várias questões que possam ser levantadas.

Gomes que também foi diretor do Banco Mundial para 25 países da África,  incluindo a Guiné-Bissau, concedeu uma entrevista conjunta ao semanário O Democrata, à Radiodifusão Portuguesa (RDP) e à Rádio Jovem, na qual faz uma análise geral sobre a situação da crise financeira provocada pela crise sanitária, a nível mundial, em particular no continente africano e na Guiné-Bissau, tendo assegurado que a crise sanitária provocada pelo novo coronavírus vai alimentar várias outras crises, por isso, alerta que o mais importante é que haja uma frente comum a nível do país.

O economista fez igualmente uma análise sobre a situação da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) que, de acordo com a sua explanação, “está muito fraca, porque muitos países são fracos. Aliás, ela é reflexo dos países que a constituem. É pouco provável que esteja em condições de fazer face a esses fenómenos”.

“Para além dessa situação, temos também uma questão de liderança na região. Eu conhecia a CEDEAO com outras personalidades, que eram mais fortes e intervenientes. Não vejo agora o mesmo envolvimento e isso pode estar ligado ao episódio da evolução dos países. Podem reter uma coisa: a Guiné-Bissau está sozinha! Ninguém fará nada por nós. Temos que analisar, internamente, a nossa situação e definir mecanismos mais inovadores, por exemplo, a “roprofalyn” da nossa dívida em CFA é um dos aspetos específicos internos que devemos levantar e pedir, mas não estou a insinuar que vão aceitar os nosso pedidos”, exortou Paulo Gomes, que esteve no país recentemente no âmbito de uma missão do Fundo da União Africano, tendo sido recebido pelo Chefe de Estado, Úmaro Sissoco Embaló, e aproveitou a sua estadia no país para se reunir com diferentes responsáveis governamentais do setor económico e social. 

GUINÉ-BISSAU DEVE NEGOCIAR A RESTRUTURAÇÃO DAS SUAS DÍVIDAS EM FRANCOS CFA

“Deixei as minhas opiniões políticas no aeroporto, não obstante as críticas que possa ter em relação ao meu país, vejo neste momento o impacto desta crise que, a nível humano, já é difícil de estimar, porque não temos aparelhos estatísticos e nem outros elementos para ver o sofrimento da nossa população. As consultas que fiz com diferentes entidades do país foram importantes para algumas recomendações que deixei ao governo e às organizações da sociedade civil”, indicou.

Assegurou que as recomendações que deixou às autoridades e às organizações da sociedade civil têm dois eixos principais, destacando que a primeira é tudo aquilo que se pode fazer em termos de políticas públicas, como por exemplo, “incentivos que podemos dar ao setor privado para evitar que este entre  em falência, mas também protegermos também o emprego”. 

“Vai ser necessário arranjar meios para dar alguns incentivos mais imediatos no quarto trimestre, mas o governo tem de tomar também uma série de medidas do tipo “Castransfert” para as mulheres e para os jovens, como também apoiar o empreendedorismo. Obviamente isso poderá ser associado a um conjunto de iniciativas de projetos, por exemplo, na área sanitária, o melhoramento dos bairros e algumas obras públicas, para incentivar a mão de obra” enfatizou o economista.

Gomes disse que para financiar estes projetos será necessário realocar alguns recursos, tendo lembrado que sobre este assunto teve uma discussão com o ministro das Finanças, sobre as opções possíveis. Mas acredita fortemente que “precisamos fazer um “roprofalyn” da nossa dívida em FCFA”.  

“Vamos ter que discutir ao nível da UEMOA, que tem a iniciativa de iniciar um programa de relançamento da economia pôs Covid-19. Nós deveremos utilizar essa oportunidade para começarmos uma negociação para a restruturação da nossa dívida em CFA, que poderá libertar alguns recursos e permitir-nos financiar algumas dessas iniciativas no quadro da luta contra a Covid-19”, nota. 

Solicitado a especificar o valor necessário em termos monetários para o combate a Covid-19 e ajudar a recuperação do setor privado guineense, Paulo Gomes sublinhou que ainda é cedo avançar com números concretos, porque será preciso analisar os custos primeiramente. Lembrou que há uma discussão no momento sobre o Orçamento Geral do Estado (OGE) e que os referidos projetos deverão ser igualmente agregados ao OGE. Contudo, disse que avançar já para o envelope financeiro, é preciso fazê-lo de uma forma prudente e realista, porque “não se trata apenas de financiar, mas também de uma implementação”.

“Implementar tudo isto requer um consórcio de atores da sociedade civil, das ONG’s, do INEP e várias outras organizações, nomeadamente, KAFO e COAJOQ, instituições que já conseguiram ter uma sensibilidade muito mais forte no terreno e elas podem assistir na implementação destas recomendações no mundo rural, baseado nas suas experiências e no conhecimento comunitário, que é importante para o desenvolvimento sustentável. Isto tem que ser uma atividade de todos que requer o engajamento de todos”, adverte o economista.

“INVESTIMENTO COM MAIOR RETORNO NESTE PAÍS É O INVESTIMENTO NAS MULHERES”

Gomes alerta o governo e as organizações da sociedade civil que, tendo em conta a gravidade da crise, é bom definir um plano de ação agora para eventuais cenários que possam aparecer, mas “um plano de ação bem detalhado em que sejam identificados atores fundamentais para a sua implementação. Poderá ser um programa que pertence a toda a gente e que as recomendações possam ser utilizadas e permitir o engajamento da comunidade internacional”.   

Interrogado sobre o que o governo deve fazer de concreto para salvar o setor privado, o economista reconheceu que a campanha não está a correr bem por várias razões que não especificou. Enfatizou, por isso, que está esperançado que o ministro das Finanças tomará uma posição acertada para apoiar o setor privado e as outras entidades, bem como o empreendedorismo ao nível de jovens e das mulheres.

Não obstante o governo ter disponibilizado mais de 15 biliões de Francos CFA para viabilizar a campanha de comercialização da castanha de caju no país, os empresários continuam a lamentar as dificuldades e alegam que a campanha do produto estratégico para a economia da Guiné-Bissau, “foi um fiasco”.

“Quero insistir num fator que é extremamente sensível. O investimento com o maior retorno neste país é o investimento nas mulheres, seja por via de “Castransfert” ou por microfinanças, mas é o melhor investimento com maior retorno. Penso que o ministro das Finanças está completamente alinhado nesta matéria. Mas o objetivo neste momento é fazer com que o nosso setor privado não afunde porque, infelizmente, grande parte da nossa economia está nas mãos de estrangeiros e temos que tomar muito cuidado. Não estamos a apontar o dedo aos estrangeiros, mas em qualquer país precisa-se de uma massa critica de empresários nacionais que podem assegurar essa economia”, adverte.   

Paulo Gomes informou, no entanto, que o documento foi elaborado também no contexto de “Afrochampean”, que é uma iniciativa que está a ser implementada a nível pan-africano. Contudo, diz acreditar que antes do final do quarto trimestres os apoios ao setor privado deverão ser postos em prática, através da transferência dos recursos para os privados, o que pode ser também de uma moratória em termos de dívidas.

Para salvar o setor privado, indicou que há vários mecanismos. Porém, alertou que o importante é que esteja no orçamento. Recorda que durante as discussões falou-se dos créditos que têm do IGV, a nível do ministério das Finanças,  e do acesso ao crédito de forma menos cara.

Questionado se existe a possibilidade de o governo voltar a vender os seus títulos, Paulo Gomes realçou a necessidade de fazer um “roprofalyn” da dívida guineense em francos CFA. Apesar da dívida da Guiné-Bissau ser de curto prazo, Gomes alerta que constitui um peso enorme para as finanças públicas porque, com esse processo, o país terá que refinanciar-se para poder financiar outras emissões. Defende, por isso, uma discussão séria a nível da região africana sobre a especificidade da dívida da Guiné-Bissau.

O economista diz acreditar que com esse “roprofalyn” o país poderá, possivelmente, libertar recursos para empreendimentos que vão diretamente para o crescimento económico do país, no contexto pós Civid-19. Contudo, sublinhou que não será uma coisa fácil, porque o que se vai pedir será uma situação um pouco excecional em relação aos outros da União Económica e Monetária Oeste Africana (UEMOA), porque “somos o último país a aderir à organização e somos também a economia mais frágil”.

“Por isso é preciso união nacional à volta dessa ideia de “roprofalyn” da nossa dívida em CFA. É neste sentido que isso está colocado nessas recomendações e, certamente, haverá a necessidade de uma frente comum, porque isso vai para além de quem está, neste momento, a dirigir o país. Vai continuar, porque nada é estático no atual ambiente, tanto político quanto económico desse país”, aconselha.

Perante esse assunto, Paulo Gomes recomendou que haja os incentivos previstos no Orçamento Geral do Estado e os que estão ligados à capacidade financeira do privado e que possam ser tomados em consideração, como também não devem ser tomadas nenhumas medidas que possam perigar ou tornar mais pesada a situação da tesouraria do país.

Outra medida apontada por Paulo Gomes tem a ver com o acesso das mulheres aos recursos, a disponibilização de recursos à juventude para desenvolver o setor do empreendedorismo no país, a adoção de algumas atividades urbanas e rurais, nomeadamente, o melhoramento de alguns bairros (através de canalizações e a construção de latrinas), quer na cidade Bissau quer no interior do país e a reflorestação, porque “a Guiné-Bissau foi destruída na sua massa crítica da floresta e há a possibilidade de elaborar programas nesse sentido”, assegurou.   

“Isso é possível, porque muitos países em África conseguiram digitalizar esse processo para aumentar a transparência, por exemplo, o Togo”, reforçou.

Assegurou que são atividades que não custam biliões de francos CFA, mas que são bem implementadas com as instituições fora do circuito da administração, nomeadamente, o ecossistema da sociedade civil (as organizações, as câmaras, pessoas que estão ligadas aos sindicatos, ONG’s e personalidades) para reduzir a burocracia e os riscos de corrupção. 

Relativamente a essa matéria, Paulo Gomes diz ter sentido, das entidades contatadas, “um consenso total” sobre a importância de o país ter uma frente comum em relação a essa crise sanitária.

Parafraseando o fundador da nacionalidade guineense, Paulo Gomes lembrou da célebre frase de Amílcar Cabral que dizia, durante a luta armada, que: “era importante que os guineenses não destruíssem as pontes e estradas, porque isso será necessário depois”.

O economista aconselhou, por isso, os guineenses a comportarem-se bem para não destruirem as pontes e estradas, porque “não se sabe quem vai gerir tudo isso depois”, sublinhando que “haverá sempre batalhas, mas nunca destruir as estradas, as pontes e os aeroportos”.

Paulo Gomes alertou que a Guiné-Bissau está de joelhos e que a janela de oportunidades para levantá-la, minimamente para avançar, está fechada. Apesar dessa chamada de atenção, o economista promete engajar-se, enquanto guineense, no contexto da União Africana e ao nível de “Afrochampean” para ver como é que a Guiné-Bissau pode aproveitar essa oportunidade, mas teme que isso venha, eventualmente, a fracassar por divergência de opiniões ou posições em várias questões que possam ser levantadas.

“CEDEAO TOMOU AS SUAS DECISÕES E LIMITEI-ME A ALINHAR COM A SUA DECISÃO”

Tal como a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), Gomes reconhece Úmaro Sissoco Embaló como Presidente da República da Guiné-Bissau, tendo lembrado que, quando a CEDEAO aplicou sanções às figuras políticas guineenses tidas, na altura, como obstáculos à segurança e ao desenvolvimento do país, foi criticado que era o menino querido ou manipulador em chefe, da organização sub-regional, dada a suas relações específicas com o bloco da Costa Ocidental da África.

“Penso que ficou claro no contexto internacional. A CEDEAO fez aquilo que fez, tomou as suas decisões e limitei-me a alinhar apenas com a decisão da CEDEAO”, esclareceu. Neste sentido, Paulo Gomes referiu que estevava no país no âmbito do Fundo de Resposta ao Covid-19, no quadro da União Africana, que também participa das atividades do fundo.

“Quando cheguei à Guiné-Bissau e não estava a ver o Presidente da República, em particular. Eu estava a ver um país numa situação de crise internacional. Podem consultar depois as estatísticas, nunca houve uma situação desta natureza no século XX e nem sei até ao final do XXI que tipo de crise poderemos ter, pior ou não do que esta, com contração do Produto Interno Bruto (PIB) no Japão de mais de 20%, a introdução de liquidez na economia da parte dos Estados Unidos da América equivalente a 10 ou 15 % do PIB e 20% para o Japão”, referiu na sua entrevista.

Na observação de Paulo Gomes, este tipo de crise “é grave” e é suscetível de criar revoluções sociais de contornos imprevisíveis.

“Estou a ouvir zunzuns daquilo que se passa no Mali. Não sabemos o que pode acontecer na Casta do Marfim e na Guiné-Conacri, mas é resultado de tudo isso. Portanto, não quero que o meu país participe nessa crise regional ou em qualquer uma que possa ser de natureza internacional”, alertou.

Para evitar eventuais consequências que possam advir desse comportamento, Paulo Gomes defendeu a seriedade e a frente comum de luta contra a corrupção porque, conforme avança, continua a registar-se o surgimento de vários departamentos que colheita receitas que funcionam de forma autónima. Para Paulo Gomes, tudo deveria ir para as finanças, porque essa multiplicidade de entidades que recolhem receitas e vivem por si, não pode continuar e defende reformas, caso contrário “esse governo não poderá aguentar despesas sem apoio internacional”.

Indagado se ainda é possível a implementação da moeda única a nível da CEDEAO, tendo em conta a crise política e sanitária que afeta a sub-região, o antigo diretor do Banco Mundial para 25 países da África e incluindo a Guiné-Bissau, afirmou que a implementação da moeda única não será possível. Apesar de ser uma boa visão, sublinhou que “ela não pode ser implementada em tempos de crise”.

“É preciso que os países sejam transparentes com as populações, a moeda não vem resolver os problemas económicos de forma mágica. Há prioridades, e, além disso, a moeda assenta-se na realidade de um setor real. Duvido que, com essa crise, a prioridade seja a moeda única”, assinalou.

Quanto à problemática da droga e do terrorismo da sub-região, Gomes referiu que são questões que só podem e devem ser tratadas num contexto regional, não de forma isolada. Por isso, aconselhou aos guineenses e as autoridades em particular a não entrar numa narrativa anti-CEDEAO.

O economista guineense reconheceu, contudo, que houve um episódio em que a CEDEAO esteve implicada, mas frisa que há problemas mais greves, nomeadamente, a droga e o terrorismo que é preciso atacar e resolver num contexto regional.

“A CEDEAO está muito fraca, porque muitos países são fracos. Aliás, ela é reflexo dos países que a constituem. É pouco provável que esteja em condições de fazer face a esses fenómenos. Para além dessa situação, temos também uma questão de liderança na região. Eu conhecia a CEDEAO com outras personalidades, que eram mais fortes e intervenientes. Não vejo agora o mesmo envolvimento e isso pode estar ligado ao episódio da evolução dos países. Podem reter uma coisa: a Guiné-Bissau está sozinha! Ninguém fará nada por nós. Temos que analisar, internamente, a nossa situação e definir mecanismos mais inovadores, por exemplo, a “roprofalyn” da nossa dívida em CFA é um dos aspetos específicos internos que devemos levantarmo-nos e pedir, mas não estou a insinuar que vão aceitar os nosso pedidos”, esclareceu para seguida indicar que é necessário tentar sempre e mostrar à sub-região que o país tem propostas.

Por: Assana Sambú/Filomeno Sambú


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