quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Carne criada em laboratório no espaço

Nenhum animal foi maltratado na produção desta "carne espacial".

O cosmonauta Oleg Skripochka conduz a experiência "bife criado em laboratório" a bordo da Estação Espacial Internacional em 26 de setembro de 2019.

Pela primeira vez na História, foi produzida carne no espaço, anunciou uma empresa israelita a 7 de outubro.

A experiência foi feita a bordo da Estação Espacial Internacional através de impressão 3D de biomaterial - em vez de tinta, são utilizadas células, neste caso, de carne bovina.

A Aleph Farms israelita, juntamente com a empresa russa 3D Bioprinting Solutions e com duas empresas alimentares com sede nos EUA, queriam criar um pedaço de carne imitando o processo natural de regeneração do tecido muscular de uma vaca.

A 26 de setembro, obtiveram a prova do sucesso: um pequeno pedaço de tecido muscular de vaca.

A bioimpressão - com uma impressora biológica 3D - é um processo em que os biomateriais, como as células animais, são misturados com fatores de crescimento e depois "impressos" numa estrutura em camadas. Neste caso, a estrutura resultante é um pedaço de tecido muscular.

CARNE ESPACIAL: A EXPLICAÇÃO DE COMO É PRODUZIDA



A impressora biológica 3D "tem uma força magnética que agrega as células num pequeno tecido, que é a carne que é construída", explicou ao site Space.com o responsável pelas relações externas da Aleph Farms, Yoav Reisler.

No entanto, enquanto a bioimpressão 3D tenha sido usada e testada na Terra para coisas como a produção de tecido cartilaginoso, no espaço funciona de maneira um pouco diferente.

"O amadurecimento de órgãos e tecidos bioimpressos em gravidade zero ocorre muito mais rapidamente do que nas condições de gravidade da Terra. No espaço o tecido é impresso todos os lados em simultâneo, como quando se faz uma bola de neve. Na Terra, as células são puxadas para baixo. Na gravidade zero, elas ficam a gravitar e interagem apenas uma com a outra. A impressão em camadas requer uma estrutura de suporte. A impressão em gravidade zero permite que o tecido seja criado apenas com material celular, sem nenhum suporte intermediário ", explicou Reisler.

O pedaço de carne produzido no laboratório espacial
3D BIOPRINTING SOLUTIONS

A grande razão por trás destas experiências da Aleph Farm para produzir "carne sem recurso a abate no espaço", como a empresa descreve, reside nas alterações climáticas, diz a empresa em comunicado.

Como sublinha o relatório do Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas de 2019, dado que a criação de animais necessita de grandes quantidades de água e energia, contribui de maneira significativa para as mudanças no clima.

A PRIMEIRA CARNE CRIADA EM LABORATÓRIO

Em agosto de 2013 foi experimentada a primeira carne criada 'in vitro' - um hamburguer fabricado a partir de células estaminais de vaca com 142 gramas e que custou 250.000 euros.


sicnoticias.pt

OPERAÇÃO NAVARRA - PM Aristides Gomes proibido de viajar pelo Ministério Público ?



Also...



Guiné-Bissau: Médicos sim salário durante 12 meses, e sem bom resposta de governo guineense.




Mutaro Uldada Cisse

Guinea-Bissau - IMC PROMOVE GALA PARA RECOLHA DE FUNDOS


O Instituto da Mulher e Criança da Guiné-Bissau (IMC), realiza no próximo dia 19 de outubro em Bissau, uma gala de beneficência, com o fim de angariar fundos, anunciou a presidente da IMC, Maimuna Silla.

De acordo com Silla, os fundos angariados irão reverter para uma associação que trabalha com mulheres vítimas de violência com base no gênero no país.

Em 2018, oficialmente, ao que apuramos junto a esta Rede de Luta contra a Violência na Mulher, dos 46 casos, reportados, contam-se 12 de violência psicológica, quatro de agressão sexual, nove casamentos forçados e seis casamentos precoces, em quecrianças são obrigadas a se casarem com homens escolhidos pelos seus familiares.

Alison Cabral

Guiné-Bissau/Eleições: Líder da oposição critica posições da missão conjunta internacional

O Movimento para a Alternância Democrática da Guiné-Bissau (Madem-G15) criticou hoje a missão conjunta da comunidade internacional, lamentando que tenha apenas retomado considerações já feitas pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).


Uma missão conjunta internacional, composta por elementos da CEDEAO, União Africana, Organização das Nações Unidas e Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) esteve entre domingo e segunda-feira na Guiné-Bissau para avaliar os preparativos das eleições presidenciais, marcadas para 24 de novembro.

Num comunicado emitido no final da visita, a missão salientou que as eleições presidenciais são “imperativamente” para realizar até ao final deste ano, que o escrutínio vai ser organizado pelo Governo que saiu das legislativas de março e os cadernos eleitorais a serem utilizados são os usados no anterior sufrágio, salvo consenso de todos os intervenientes para introduzir omissões.

O Madem-G15 “lamenta profundamente que a missão conjunta não tenha feito nada mais do que retomar os termos do comunicado da última missão ministerial da CEDEAO”, referindo-se ao que considera ser “informações infundadas” de que os chefes de Estado e de Governo da organização terão decidido que o atual executivo vai manter-se até à realização das presidenciais.

O partido, criado por um grupo de dissidentes do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC, no poder), relembra que “qualquer Governo, após eleições legislativas, é um Governo de legislatura e emanação parlamentar e, portanto, sujeito à Constituição e às demais leis da República”.

No comunicado, o líder da oposição guineense lamenta o “silêncio” da comunidade internacional às propostas feitas por partidos políticos e candidaturas às presidenciais sobre os preparativos das eleições na “perspetiva da prevenção de qualquer conflito pré-eleitoral e pós-eleitoral”.

O Madem-G15 exige, também, “clareza” no posicionamento da comunidade internacional sobre a atual situação do tráfico de droga, branqueamento de capitais e crime organizado no país.

O partido conclui a afirmar que não vai pactuar com atropelos à Constituição da República.

A Guiné-Bissau realiza eleições presidenciais em 24 de novembro. A segunda volta, caso seja necessário, vai decorrer em 29 de dezembro.

A campanha eleitoral tem início em 01 de novembro.

O Supremo Tribunal de Justiça deverá anunciar em 15 de outubro os candidatos aprovados para participar no escrutínio.

interlusofona.info




"(...) Desde 2015, a União Europeia já disponibilizou mais de 27 milhões de euros para apoiar a presença da Ecomib no país."

O Conselho de Paz e Segurança da União Africana manifestou "preocupação" com o fim do mandato da Ecomib, força de interposição da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) na Guiné-Bissau e pediu apoio financeiro à comunidade internacional... Ler mais...

Movimento Guiné di Nós - “Para nós, o mais importante é respeitar a lei da Guiné-Bissau e não o que as outras pessoas vêm dizer à Guiné-Bissau


A missão, que inclui a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), União Africana (UA), Nações Unidas (ONU) e Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), chegou a Bissau no domingo, iniciou os contactos com as autoridades guineenses.

Nadeem Cabral de Almada, candidato às presidenciais, disse que o encontro serviu para explicar o “roteiro até às eleições e não deu oportunidade às pessoas para falarem”.

“Para nós, o mais importante é respeitar a lei da Guiné-Bissau e não o que as outras pessoas vêm dizer à Guiné-Bissau. Esta é a nossa posição. Nós, como guineenses, pensamos que quando não há consenso, devemos de respeitar a lei da Guiné-Bissau”, salientou.

Djitu ten !

Movimento Guiné di Nós

INTERVENÇÃO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA DE GUINÉ BISSAU. DURANTE UM ENCONTRO COM O SEU MOVIMENTO POLÍTICO DE APOIO À JOMAV. ESTA TARDE, NA SUA SEDE NACIONAL EM BISSAU

Jomav acusou Aristides Gomes de ter ameaça-lo de prisão depois de perder eleição! 



Junior Gagigo O PAÍS

Jorge Herbert - Sra. Ministra da Saúde Magda Nely Robalo, constou-me que o Dr. Camilo Simões Pereira tem alguma participação na atividade da Saluspharma na Guiné-Bissau!

Não sei se se lembra, a Saluspharma é aquela empresa de importação de medicamentos de que a Sra. Ministra participou na inauguração de um novo armazém...

Confirma ou desmente Sra. Ministra?

O povo quer saber e aguarda pela verdade...

Por Jorge Herbert


terça-feira, 8 de outubro de 2019

Delegação do Reino da Arábia Saudita está em Bissau. Composta por catorze elementos, a missão permanece durante quatro dias no país.





Aliu Cande

O Democrata Osvaldo Osvaldo - A pergunta que se coloca é: Jomav não tem poderes para nada segundo dizem, e porque o "Zé Ninguém" ainda é procurado?

Por O Democrata Osvaldo Osvaldo

Concidadãos Guineenses,

A pergunta que se coloca é: Jomav não tem poderes para nada segundo dizem, e porque o "Zé Ninguém" ainda é procurado?

Cadé personalidades jurídicas #Pés_de_Chinelos do PAIGC, esses infelizes, caras vazias e amarrotados, dá uma vergonha Nacional, palhaços brilhantes, arrombados e disfarçados, ditos jurístas de #MEIA_TIGELA, como os bichos têm dito Sua Excelência DR José Mário Vaz é um Presidente CADUCO, um Presidente fora do prazo nega receber, uma Organização Supraconstitucional, mandou a cedeao falar primeiro com partidos de oposição, para depois voltar a falar com ELE, será que se ele é Caduco, porque ELE não é descartado nesse assunto uma vez que o chefe do Governo é o chefe de estado?

Uma Operação Conjunta de Alto Nível da ONU/ UA/CPLP/ CEDEAO/ vocês não sabem nada sobre Direito meus irmãos vesgos, o vosso conhecimento é #ZERO; muito limitado só palhaços! A conferência dos Chefes de Estado da CEDEAO, a #resolução nunca trata-se de uma #obrigação, mas sim uma #recomendação, o PRESIDENTE da República tem poderes para eventual algo que vier acontecer neste exato momento redículo, o Magistrado da Nação vai reagir em conformidade, ele é leito pelo povo, que isso fique claríssimo para todos, Basta o PRESIDENTE da República e os Partidos da Oposição dizer não é não, CEDEAO volta para sua CAIXINHA, o recenseamento é porco e NOJENTO,

Afirma o Democrata em ação.

Leia Também: 


Por O Democrata Osvaldo Osvaldo

Diz que este governo foi sufragado pela CEDEAO! CEDEAO, sufragou o actual governo da Guiné-Bissau?

E as eleições do dia 10 de Março último?

Foi a CEDEAO que votou?


Então, claramente, o líder do PAIGC, veio publicamente reconhecer que houve uma fraúde eleitoral pois, o voto popular não foi reconhecido mas sim foi no final o voto da CEDEAO na CNE que ditou as regras do jogo! 

Dito isso, agora, percebe-se que, tudo o que se faz ou faça na Guiné-Bissau, é da pura vontade e das ordens da CEDEAO!

Portanto a nossa SOBERANIA foi e está a ser AMORDAÇADA pelo PAIGC em conluio com a CEDEAO!

Sim essa é a verdade, POVO da Guiné-Bissau! ...

O Democrata Osvaldo Osvaldo - Atenção: Se o Domingos Simões Pereira ganhar essa luta contra todos vocês será fim da vossa carreira na arena Política Nacional

Por O Democrata Osvaldo Osvaldo

Guiné-Bissau
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A resolução da CEDEAO foi muito bem claro, sobre às suas escolhas e conexões internacionais e da escola de onde ELE veio, tudo baseado nas suas tendências, o que revela de que estamos '#face_to_face' a um fraude Perpétua-do para ser consumindo e ser produzido no dia das eleições presidenciais do País, como grande Vitória da conquista por vias Anti-democráticos, chamado Vitória estrondosa, mas acontece que agora ficou mais do que EVIDENTE para toda a oposição eleito pelo povo Guineense.

#Atenção:
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Se o Domingos Simões Pereira ganhar essa luta contra todos vocês será fim da vossa carreira na arena Política Nacional permanentemente e isso será Desavergonhadamente marcada para toda história, e por conseguinte será uma vergonha MONUMENTAL.
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PARTIDOS políticos da Oposição Guineense, parem de chamar Deus na POLÍTICA, é hora de AÇÃO más não de palavras, a CEDEAO basicamente já deu toda a prova do que ele é obstáculo nesse processo e mostrou a todos vocês de que eles são responsáveis para que essa crise institucional continue na Guiné-Bissau, temos CABEÇA com Cerabros e Miolos para pensar e fazer POLÍTICA, política não é atividade de aprendizes, mas sim é atividade da inteligência, onde é preciso usar força, coragem, baseada em Lei, e normas jurídicas constitucionalmente escritos pela República, por isso é preciso acessos recursos e apoio no vosso trabalho, capacitar para tal, Deus não criou a POLÍTICA, mas sim os Homens são os criadores da POLÍTICA, então Deus não precisa da bajulação da POLÍT ICA, portanto caso tem alguém da oposição que não está preparado e não tem coragem para defender a verdade e ter sentido Coletivo que volta para sua casa ou sua tabanca, reparem uma coisa não devemos aceitar em mumentos alguma que o PAIGC ganhe essas eleições presidenciais do País, em nenhuma circunstância, custa o que custar, é óbvio que isso ficou mais do que claríssimo para todos.

Afirma o Democrata em ação.

A Comissão permanente do Movimento para Alternância Democrática Grupo-15, sauda o esforço da comunidade internacional na busca de solução para saída da crise política guineense

Contudo o segundo maior partido no país lamenta o facto da missão conjunta da ONU, UA, CEDEAO e CPLP, ter feito nada sobre aquilo que é fundamental, baseando nas infundadas informações da missão ministerial da CEDEAO em como a quinquagésima quinta sessão dos chefes dos estados e governos do bloco da subregiâo teria decidido que o actual governo manterá-se-à até as eleições presidenciais de novembro próximo.

MADEM-G15 manifestou por outro lado pelo silêncio da comunidade internacional sobre reiteradas considerações e propostas dos partidos sobre as preparativas das eleições presidenciais e na perspectiva de prevenção de qualquer conflito pré e pó-seleitoral




Nicolau Gomes Dautarim

Primeiro-ministro homenageou o ex-comandante da ECOMIB

O Primeiro-ministro, Aristides Gomes, entregou o Diploma de Mérito de Cooperação e Desenvolvimento em gesto de reconhecimento e gratidão aos esforços desenvolvidos pelo Coronel Manjor Gnibanga Baro, Comandante cessante da força de Estabilização da CEDEAO (ECOMIB)




ditaduraeconsenso

Palavras de Domingos Simões Pereira - "(...) Que ameaças existem em relação a uma eventual não votação do Programa do Governo? Nada. Não há nenhuma ameaça. Este Governo resulta de um quadro de exceção sufragado pela CEDEAO".



Por Fernando Casimiro

"(...) Que ameaças existem em relação a uma eventual não votação do Programa do Governo? Nada. Não há nenhuma ameaça. Este Governo resulta de um quadro de exceção sufragado pela CEDEAO".

Palavras de Domingos Simões Pereira, Presidente do PAIGC, Conselheiro Especial do Primeiro-ministro, e Candidato às eleições presidenciais de 24 de Novembro de 2019 na Guiné-Bissau, em entrevista à Rádio DW.
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As minhas questões ao Presidente do PAIGC, partido vencedor das eleições legislativas de 10 de Março deste ano na Guiné-Bissau, Conselheiro Especial do actual Primeiro-ministro, e candidato às eleições presidenciais agendadas para 24 de Novembro próximo, na Guiné-Bissau:

1. As eleições legislativas serviram, ou não, para resgatar/retomar, a normalidade constitucional, derivada da crise política iniciada em 2015 com a sua demissão do cargo de Primeiro-ministro?

2. Pode ou não, constitucionalmente, o Presidente da República da Guiné-Bissau inviabilizar um nome enviado pelo partido vencedor das eleições legislativas, para chefiar o governo, solicitando ao mesmo partido, um outro nome para o mesmo cargo?

2. De que quadro de excepção fala o Presidente do PAIGC, relativamente ao Governo da Guiné-Bissau saído das eleições legislativas de 10 de Março, como sendo, sufragado pela CEDEAO, quando, em qualquer Estado de Direito Democrático do Mundo, as eleições legislativas, presidenciais, ou autárquicas, são sufragadas pelo Povo eleitor, face aos Programas Eleitorais apresentados; dados a conhecer ao Povo eleitor pelos Partidos, pelas Coligações de Partidos, nas Eleições Legislativas e Autárquicas, e, ou, pelos Candidatos em nome pessoal, quando se trata de eleições presidenciais?

3. Tendo em conta os Princípios Fundamentais - da Natureza e Fundamentos do Estado da Guiné-Bissau, elencados, entre outros, no Artigo 2.º da Constituição da República da Guiné-Bissau, estará o Presidente do PAIGC ciente dos seus sucessivos equívocos na análise e interpretação da nossa Constituição, tendo em conta os permanentes atropelos constitucionais pelos órgãos de soberania do Estado, sem ignorar, igualmente, os partidos e os políticos guineenses, na generalidade, que há muito retiraram constitucionalidade e legitimidade à tal soberania nacional, que a Constituição da República impõe como uma emanação do Povo Guineense?
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Citando:

"Constituição da República da Guiné-Bissau

Artigo 2.º

1. A soberania nacional da República da Guiné-Bissau reside no povo.

2. O povo exerce o poder político directamente ou através dos órgãos de poder eleitos democraticamente."

Fim de citação.
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4. Será que o Presidente do PAIGC, Conselheiro Especial do Primeiro-ministro e Candidato às eleições presidenciais, sente-se orgulhoso, enquanto Guineense, quando reconhece implicitamente, a perda da nossa Soberania?

5. Já agora, que motivos levam, alegadamente, um candidato presidencial a preocupar-se tanto, nesta altura, com viagens e reuniões com os núcleos do seu partido (sublinho núcleos do seu partido) na diáspora, e não propriamente, com cidadãos guineenses na diáspora; uma diáspora ainda assim, com pouco peso na decisão directa da eleição presidencial ou legislativa, ignorando o eleitorado dentro do país?

6. Face à sua constatação de que o actual governo, é um governo de transição, sufragado pela CEDEAO (quando foi o povo guineense quem votou, digo eu), o Presidente do PAIGC e candidato presidencial estará, ou não, desde já, a anunciar um novo governo, que designará de legítimo e constitucional, caso venha a ser eleito Presidente da República da Guiné-Bissau?

7. Para quando, Sr. Candidato Presidencial, Domingos Simões Pereira, um posicionamento de estadista, e não de um líder partidário; de apaziguador, de promotor da unidade nacional, e defensor do Interesse Nacional, já que está na hora de começar a desconstruir as estratégias demoníacas, prejudiciais ao Interesse Nacional, assentes no desprezo pela Soberania e pela Unidade Nacional, e focadas na divisão do povo guineense, na perseguição, confrontação, em suma, no achincalhamento, visando silenciar Cidadãos Nacionais e Amigos da Guiné-Bissau, através de acções repugnantes da sua "tropa de elite", nas redes sociais, sobretudo", defensora que é, essa "tropa de elite", da sua ambição desmedida pelo poder absoluto na Guiné-Bissau?

Didinho 08.10.2019

'Sex for grades Pastor' BBC Africa Eye full documentary - Dr. Boniface Unilag


ONU pode ficar sem dinheiro até ao final do mês, alerta António Guterres

Para limitar as despesas durante o último trimestre do ano, António Guterres menciona, por exemplo, a possibilidade de adiar conferências e reuniões previstas e reduzir os serviços a serem prestados


O secretário-geral da ONU alerta que a organização internacional pode ficar sem dinheiro até ao final deste mês, afirmando que estão a ser consideradas medidas para garantir o pagamento de salários até ao final do ano.

O alerta de António Guterres consta numa carta interna enviada na segunda-feira aos funcionários da organização internacional (cerca de 37 mil pessoas trabalham para o secretariado da ONU), a que a agência noticiosa France-Presse (AFP) teve acesso.

Na missiva, citada esta terça-feira de madrugada pela AFP, o secretário-geral admite que o orçamento operacional da ONU regista, desde finais de setembro, um défice financeiro na ordem dos 230 milhões de dólares (cerca de 209 milhões de euros) e que "as últimas reservas de tesouraria podem esgotar até ao final do mês".

Para garantir o pagamento de salários da estrutura da organização até ao final de 2019, medidas terão de ser tomadas, avança ainda o representante.

Para limitar as despesas durante o último trimestre do ano, António Guterres menciona, por exemplo, a possibilidade de adiar conferências e reuniões previstas e reduzir os serviços a serem prestados.

Também foram dadas instruções para limitar as viagens oficiais às atividades consideradas como mais essenciais, adiar a aquisição de bens e serviços e efetuar uma economia energética.

"Até à data, os Estados-membros pagaram apenas 70% do montante total necessário para as atividades inscritas no orçamento ordinário de 2019", indica Guterres, referindo que "escreveu aos Estados-membros a 4 de outubro para lhes explicar que as atividades financiadas via orçamento ordinário estão num estado crítico".

Segundo um responsável da ONU, citado pela AFP e que falou sob a condição de anonimato, António Guterres abordou, na primavera passada, os Estados-membros sobre a possibilidade de aumentarem as verbas canalizadas para a organização internacional, de forma a ter uma pequena margem e afastar potenciais problemas de tesouraria.

Mas, os Estados-membros recusaram, referiu a mesma fonte.

Não é a primeira vez que Guterres, que assumiu a liderança da ONU em janeiro de 2017, faz este alerta sobre a saúde financeira da organização internacional.

No verão de 2018, o secretário-geral disse, numa carta enviada aos embaixadores dos 193 países com assento na organização, que as Nações Unidas estavam perto de ficar sem dinheiro, e em causa estavam "atrasos no pagamento" das contribuições devidas pelos Estados-membros.

Nessa altura foi avançado que dos 193 países apenas 112 tinha pagado as suas contribuições atempadamente.

Guterres falava então numa "situação financeira problemática" e que os recursos financeiros da organização nunca tinham estado num nível "tão em baixo tão cedo".

O orçamento operacional das Nações Unidas para 2018-2019, sem contar com as dotações para as missões de manutenção da paz da ONU, ronda os 5,4 mil milhões de dólares (cerca de 4,9 mil milhões de euros).

Os Estados Unidos, cuja administração liderada pelo Presidente Donald Trump tem assumido uma postura dura e crítica em relação à organização, é o principal contribuinte da ONU, assumindo 22% das contribuições.

"Em última análise, são os Estados-membros que são os responsáveis pela saúde financeira da organização", recordou António Guterres na carta hoje divulgada pela AFP, numa referência implícita aos países que não pagam a sua contribuição ou que se atrasam.

expresso.pt

ANP - Direcção promete cumprir exigências feitas pelo Sindicato dos Trabalhadores

Bissau, 08 Out 19 (ANG) – A Direcção da Assembleia Nacional Popular (ANP), prometeu hoje satisfazer os 19 pontos inscritos  no caderno reivindicativo do Sindicato de Base dos funcionários da referida instituição, objecto de um acordo assinado  hoje pelas partes.

Durante o acto, o Presidente da ANP Cipriano Cassama disse a imprensa que é natural que o Sindicato vá à greve assim que houver a necessidade , garantiu que enquanto patronato vai cumprir as exigências do sindicato.

De acordo com aquele responsável, o acordo assinado entre as partes, será seguido pelo Conselho de Administração da ANP, que entrará em contacto com o governo para que o ministro das Finanças e o  Primeiro-ministro tenham  conhecimento do acordo existente entre as duas partes.

“O acto de abrir  secção parlamentar  num dos hotéis do país, foi  condenado e visto como desrespeito ao nosso Sindicato, mas não tem nada a ver com isso. A sessão tinha que ser aberta de qualquer jeito porque a sua abertura já estava marcada neste dia, e a própria lei permite que a abertura de Sessão parlamentar aconteça fora do parlamento,  caso houver  qualquer imprevisto”, sustentou Cipriano Cassama.

Por seu turno, o Presidente da Comissão Negocial do Sindicato dos Trabalhadores da ANP, Abel Tchuda, disse esperar que a Direcção da ANP através de acordo assinado hoje,  cumpra  todas exigências feitas pelo Sindicato.

“Caso contrário, o Sindicato voltará a greve até que todas as exigências sejam cumpridas”, disse Tchuda.

Uma das exigências do Sindicato dos Trabalhadores da ANP, é de os fundos afectos à ANP passem a ser geridos pela direcção da ANP e não pelo Ministério das Finanças.

Outra exigência é no sentido de, até primeiro semestre de 2020, o governo adquira viaturas para funcionários da ANP. 

ANG/LLA/SG

Gervasio Silva Lopes - KUSSAS DI COMUNIDADE INTERNACIONAL



Gervasio Silva Lopes 

MOVIMENTO POLÍTICO DE APOIO À JOMAV, respondeu os dois aventureiros baratos

Movimento JOMAV disse que este governo vai cair! Porque está caduco e afiançam que, o nosso problema será resolvido por nós Guineenses sem intromissão alheia...

E garantem que, à partir de ontem os Guineenses já tomaram rédeas do seu destino.




Junior Gagigo O PAÍS


Caramó Queita - José Mário Vaz de Costas voltadas com o seu movimento do apoio político.   FAKE NEWS?

Movimento de apoio político de José Mário Vaz, declara apoio a Domingos Simões Pereira nas eleições presidenciais de novembro próximo.???

O porta-voz do Movimento disse que os dirigentes da sua organização foram vítimas na governação de Mário Vaz.

Para Caramó Queita os desafios que o contesto social nos impõe, requere as qualidades técnicas e aptidão que o líder do PAIGC Domingos Simões Pereira dispõe.




Nicolau Gomes Dautarim

Guiné-Bissau: Simões Pereira garante que presidenciais não põem em causa acordo com APU

PAIGC e APU vão continuar a suportar o Governo liderado por Aristides Gomes no Parlamento para garantir a estabilidade governativa nos próximos 4 anos, afirma Simões Pereira. "Não há nenhuma ameaça neste sentido".


O presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, garantiu neste domingo (06.10) que o acordo de incidência parlamentar assinado com APU-PDGB, que visa garantir a maioria no Parlamento da Guiné-Bissau está reforçado e sem qualquer tipo de ameaça que possa condicionar a continuidade do Governo..

Com a assinatura de outro acordo entre a Assembleia do Povo Unido (APU) e o Partido da Renovação Social (PRS), que é o principal aliado do líder da oposição MADEM-15, pairam dúvidas em Bissau sobre a continuidade do Governo suportado pela coligação PAIGC/APU. Dúvidas essas que não existem para Domingos Simões Pereira ao anunciar que a maioria vai aprovar todos os instrumentos de governação no Parlamento na próxima semana.

Em entrevista exclusiva à DW África, o antigo primeiro-ministro guineense sublinha a necessidade de garantir que o próximo Presidente da República venha criar um quadro favorável à manutenção da estabilidade governativa e parlamentar para que se cumpra os 4 anos da legislatura. "Se esses desígnios são importantes para o PAIGC e a APU, então, a possibilidade de sairmos com um Presidente próximo dessas duas instâncias políticas só pode reforçar o nosso acordo”, disse.

Acordo é para manter o Governo vivo

Domingos Simões Pereira afirma ainda que recebeu indicações de Nuno Nabian que o acordo para as presidenciais assinado entre o APU, no Governo, e o PRS, na oposição, não vai pôr em causa a coligação que neste momento governa a Guiné-Bissau.

"O Nuno Nabian diz de forma categórica que em nenhuma parte do Acordo com o PRS, nem na letra e nem no espírito, algo que possa pôr em causa o acordo de incidência parlamentar com o PAIGC”.

O líder do PAIGC diz que ficou claro no acordo com a APU que cada um terá o seu candidato nas presidenciais e que o PAIGC, nunca podia deixar de ter um candidato nas eleições presidenciais para apoiar o da APU. Mas que abriram a possibilidade de um apoiar o outro em caso de uma segunda volta com candidato fora do espaço de concertação.

Sobre a aprovação do Programa do Governo pelo Parlamento no próximo dia 15 de outubro, Simões Pereira vincou que está fora de questão a queda do Governo e anuncia que haverá surpresas nessa sessão.

"A maioria parlamentar que garante a estabilidade governativa já provou em várias ocasiões ter capacidade de fazer passar as suas decisões. Se votou a escolha do presidente do Parlamento, se votou a rejeição do primeiro nome proposto para o segundo vice-presidente da Assembleia, se antes votou a aprovação de vários outros elementos que constituem a mesa do Parlamento, isso significa que vai aprovar o novo programa governamental. Várias situações já foram ultrapassadas pela via da votação. Não há esse medo. Aliás, penso que está marcada para o dia 15 de outubro, a retoma da sessão parlamentar, e não tenho dúvidas nenhumas de que ela vai provar que não há nenhum receio... Que ameaças existem em relação a uma eventual não votação do Programa do Governo? Nada. Não há nenhuma ameaça. Este Governo resulta de um quadro de exceção sufragado pela CEDEAO”, afirmou Domingos Simões Pereira (DSP).

DSP responsabilizou o ainda Presidente guineense, José Mário Vaz pela amputação da Constituição da República depois da realização das eleições legislativas em março.

"O Presidente da República não percebe que há algo que lhe escapa: a aplicação da Lei não pode ser subjetiva, não pode ser ele a escolher que partes da Constituição gosta e as outras não. Portanto, o Presidente da República ao não aceitar a nomeação do primeiro-ministro que foi proposto pelo partido vencedor das legislativas, acabou por forçar o quadro de exceção. E esse quadro significa que de alguma forma amputamos a nossa Constituição, porque foi necessária recorrer a uma instância internacional para garantir que temos Presidente, se não, não tínhamos o Presidente. E para garantir que temos um Governo, que no fundo está a ser um Governo de transição, apesar de ser um Governo nomeado já depois das eleições legislativas".

DSP em Hamburgo

Na sua curta passagem pela Alemanha onde manteve encontros com a comunidade guineense radicada em Hamburgo, o candidato do PAIGC às presidenciais apresentou-se à disporá como único político capaz de garantir a continuidade do Governo e do Parlamento se for eleito Presidente do País, no próximo dia 24 de novembro.

"O que nós estamos a tentar fazer, e acho que o PAIGC tem condições de o fazer, é romper com o ciclo vicioso e criar um novo ciclo virtuoso que sai desta estagnação e apresente à nação guineense um quadro bastante mais positivo. E o medo que eles [os outros candidatos] têm é quando constatam que o povo guineense está alinhado com esta visão”.

Por DW

Jorge Herbert - P5 e PAIGC A COMETEREM UM CRIME CONTRA DIREITOS HUMANOS MAIS BÁSICOS (o direito ao voto) NA GUINÉ-BISSAU...

Por Jorge Herbert

Esse atestado de incompetência que o PAIGC e a CEDEAO querem mais uma vez transferir da sede do PAIGC, que nunca se entenderam dentro do partido e conspurcam a sociedade, para o povo ou o país, é que é uma grande falácia! E estranhamente, o PAIGC é o único partido que mantém um silêncio aprovador dessa barbaridade travestida de democracia, que o chamado P5 quer impor aos guineenses para cumprirem as suas agendas facilitadas pelo líder do PAIGC.

Julgo que há duas saídas possíveis, ou o povo mostra que é soberano e impede a realização do sufrágio no dia da sua realização, ou os candidatos em jogo denunciarem essa barbaridade nalgum tribunal internacional de direitos humanos e meterem uma providência cautelar que impede a realização do ato eleitoral nessas condições, ou até as duas vias em conjunto...

Jorge Herbert

Guiné-Bissau/Eleições: Partidos e candidatos insatisfeitos com encontro com missão internacional

Os partidos guineenses com representação parlamentar e candidatos manifestaram-se hoje insatisfeitos com a reunião com a missão conjunta internacional que está no país para avaliar a preparação das eleições presidenciais, marcadas para 24 de novembro, porque não foram ouvidos.


“A missão conjunta decidiu apenas anunciar as decisões que foram tomadas pelos chefes de Estado. Temos de ir a eleições no dia 24 de novembro de 2019, de maneira ordeira, e como pequenos soldados. Não tivemos direito à palavra e a reunião acabou”, afirmou aos jornalistas Idrissa Dajló, líder do Partido Unidade Nacional e candidato às eleições presidenciais.

A missão, que inclui a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), União Africana (UA), Nações Unidas (ONU) e Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), chegou a Bissau no domingo, mas apenas hoje iniciou os contactos com as autoridades guineenses.

Nadeem Cabral de Almada, um outro candidato às presidenciais, disse que o encontro serviu para explicar o “roteiro até às eleições e não deu oportunidade às pessoas para falarem”.

“Para nós, o mais importante é respeitar a lei da Guiné-Bissau e não o que as outras pessoas vêm dizer à Guiné-Bissau. Esta é a nossa posição. Nós, como guineenses, pensamos que quando não há consenso, temos de respeitar a lei da Guiné-Bissau”, salientou.

Aos jornalistas, o porta-voz do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), Gibril Baldé, disse que esteve duas horas e meia à espera e que quando a missão chegou “despejaram o que tinham a dizer e não deixaram ninguém falar”.

“Foi uma reunião informativa em como estão cá no âmbito do acompanhamento do processo, que tiveram encontros com as diferentes autoridades e vieram com instruções claras das suas respetivas organizações”, explicou, por seu lado, Califa Seidi, líder parlamentar do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).

Segundo o deputado, todas aquelas organizações estão determinadas em apoiar a Guiné-Bissau para que as eleições se realizem em 24 de novembro e a segunda volta, caso seja necessário, em 29 de dezembro.

Por interlusofona.info

Joacine, Beatriz e Romualda. As três mulheres que trazem a diversidade ao Parlamento

Joacine Katar Moreira, Beatriz Gomes Dias e Romualda Fernandes chegam a deputadas por três partidos diferentes mas todas com um discurso centrado no combate à discriminação e à desigualdade.

Joacine Katar Moreira celebra a vitória© Sara Matos / Global Imagens

Há mais diversidade no Parlamento. Foram eleitas 89 deputadas mulheres, mais 14 do que nas últimas eleições. Dessas mulheres, três são negras e vindas de países africanos. E mais do que isso: são ativistas. Há muito que fazem ouvir a sua voz reivindicando mais igualdade e defendendo os direitos das minorias e, agora, finalmente, vão poder falar na Assembleia da República. Quem são elas?

Joacine Katar Moreira, Livre

Joacine Katar Moreira começou a fazer história no momento em que o seu nome foi anunciado como candidata do Livre: esta era a primeira vez que uma pessoa negra era cabeça de lista por um partido em eleições legislativas em Portugal. Nascida na Guiné-Bissau, há 37 anos, Joacine Katar Moreira veio para Portugal com oito anos, enviada pela família para escapar à turbulência no seu país, como contou numa entrevista ao DN.

Estudou num colégio de freiras, onde era conhecida pela "chica ente", porque era tudo o que acabava em "ente" - impertinente, insolente, inconsequente - mas onde também aprendeu que estudar poderia ser uma arma poderosa. Apesar das dificuldades financeiras da família, Joacine licenciou-se em História Moderna e Contemporânea, trabalhando sempre, quer fazendo promoções em supermercados, quer limpando quartos em hotéis: "Eu autossustentava-me, nunca pedi nada aos meus pais. Pelo contrário."


Fez depois o mestrado em Estudos do Desenvolvimento e o doutoramento em Estudos Africanos, no ISCTE, onde é investigadora do Centro de Estudos Internacionais, tendo desenvolvido um olhar crítico sobre o colonialismo e o pós-colonialismo: "Esta precisa de ser a época de reconhecimento da época histórica do colonialismo e de todas as suas violências e todas as suas maravilhas, que também as houve, mas não para os colonizados nem para os seus descendentes", defende. "Deveríamos reconhecer, aceitar e encontrar maneiras de nos relacionarmos com isto para que a história não se volte a repetir. E para que toda a gente tenha a memória do que o colonialismo efetivamente era. É esta falta de memória que pode alimentar as emergências dos fascismos."

Neste percurso, Joacine Katar Moreira foi-se envolvendo em associações de defesa da comunidade de imigrantes africanos e afro-descendentes. Em outubro de 2018, foi uma das fundadoras do INMUNE - Instituto da Mulher Negra em Portugal: "O INMUNE nasce para acabar com os estereótipos sobre as mulheres negras. O nosso objetivo é que isto seja usado em benefício das mulheres negras em Portugal. E isso significa, basicamente, beneficiar as famílias, os filhos, as filhas, significa envolver os homens. É acabar com a invisibilidade e o silenciamento que as mulheres negras habitualmente têm. Nós somos as herdeiras de uma história imensa que foi uma história de violência e de exploração: com a escravatura, com o colonialismo, enquanto mulheres imigrantes e, hoje em dia, enquanto descendentes continuamos a ser olhadas como pessoas estrangeiras".


LIVRE
on Sunday
‪O LIVRE elegeu hoje a sua primeira deputada à Assembleia da República, Joacine Katar Moreira !‬
‪Um momento #SemPrecedente
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Era já uma ativista no terreno quando Rui Tavares a desafiou a ser candidata pelo Livre, há quatro anos. Na altura estava em 22º lugar e ninguém reparou nela. Em maio, esteve ao lado de Tavares nas eleições europeias. Escolhida através de primárias abertas como candidata do Livre, tornou-se agora a primeira deputada do partido na Assembleia da República. "O meu objetivo primeiro foi mostrar que todos nós temos o direito e também a responsabilidade de contribuirmos para a sociedade", dizia ao DN. "É um exemplo não só para as pessoas de origem africana mas igualmente para todos os portugueses e portuguesas que tal como eu não são oriundos de uma família de elite financeira, intelectual, política. Isto é dar um sinal inequívoco de que há espaço para toda a gente. (...) Ainda é um início, não adianta entrarmos em euforia. Mas é um início absolutamente necessário."

Durante a campanha eleitoral, mais do que as suas ideias políticas, tornou-se um assunto a gaguez da candidata. Já em agosto, na entrevista ao DN, Joacine Katar Moreira contava como depois do nascimento da filha, há três anos, começou a perceber "a urgência" de não esconder este seu problema: "Eu gaguejo quando falo. Isso não me impede de rigorosamente nada. Não posso continuar a esconder este facto e a substituir as palavras. (...) Não quero que a minha filha aprenda comigo a inibir-se e a esconder-se."

Durante a campanha, quando Ricardo Araújo Pereira lhe perguntou se a gaguez não poderia limitá-la enquanto deputada, Joacine respondeu: "Eu gaguejo quando falo mas não gaguejo quando penso. O que, efetivamente, é um risco enorme na assembleia são os indivíduos que estão lá e gaguejam quando pensam".

Beatriz Gomes Dias, Bloco de Esquerda

Beatriz Gomes Dias era a terceira candidata do Bloco de Esquerda em Lisboa. Nascida em Dakar, no Senegal, há 48 anos, mas oriunda de uma família guineense, licenciou-se em Biologia, foi professora do ensino secundário e é aluna do mestrado de Comunicação de Ciência na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.


Beatriz Gomes Dias© Orlando Almeida/ Arquivo Global Imagens

"Olhando para trás vejo uma rapariga muito tímida. Queria passar despercebida, misturar-me, não chamar a atenção para o ser negra. Talvez porque estava sempre em minoria: vivia no centro da cidade [Lisboa], porque o meu pai, médico, quis escolher um contexto em que nos habituássemos ao discurso da maioria", contava ao DN há dois anos.

Entre ela e os pais notava uma diferença fundamental: "Era-lhes reconhecida nacionalidade portuguesa por terem nascido numa colónia e vindo para Portugal antes do 25 de abril. Mas na verdade não se sentem portugueses (...). Já a minha geração sente-se identitariamente portuguesa, e a seguinte ainda mais. Daí que ocuparem o seu "lugar de fala" seja cada vez mais natural, que surja uma série de associações e de reivindicações. Porque mesmo os negros da minha idade, que como eu acreditaram numa sociedade pós-racial, percebem que continuamos a ser alvo das mesmas observações que ouvíamos em crianças. Nada mudou, ou mudou muito pouco."

Ativista antirracismo, explicava, assim, como tomou consciência na necessidade de ter uma palavra a dizer na sociedade, tendo sido fundadora e dirigente da Associação de Afrodescendentes e membro do SOS Racismo, antes de entrar na política partidária: "Há uma discussão nova, uma consciencialização nova. A discussão sobre o que é ser negro e ser português não tinha ainda acontecido. Eu própria, há 20 anos, quando enquanto estudante universitária me inscrevi no SOS Racismo, não estava a pensar nisso de forma estruturada. A reivindicação do que é ser negro como categoria política surge-me nos últimos anos e está muito ligada à formação da associação. O centro da nossa ação é a reivindicação de que somos portugueses e negros. Que existimos, que queremos ser reconhecidos."

Romualda Fernandes, Partido Socialista

"A democracia requer, efetivamente, que estejamos todos representados e no caso dos afrodescendentes existia uma grande ausência, uma grande lacuna, nesta matéria. Porque se nós queremos trabalhar o sentimento de pertença, se nós queremos trabalhar a inclusão, temos que permitir que pessoas das diferentes origens possam estar exatamente no sítio onde se institucionaliza aquilo que é o normal", dizia Romualda Fernandes, no início de setembro, à Deutsche Welle.


Romualda Fernandes, em campanha com António Costa© Mário Cruz/ Lusa

Romualda Fernandes, nascida na Guiné Bissau há 65 anos, é jurista, especialista em Direito Internacional aplicado às Nacionalidades, Condição de Estrangeiros e Direito Humanitário. Em Portugal foi assessora em vários departamentos governamentais. Foi consultora da Organização Internacional para as Migrações e é vogal do Conselho Diretivo do Alto-Comissariado para as Migrações. Militante do Partido Socialista há 20 anos, ocupava o 19.º lugar na lista do PS pelo círculo da capital.

O seu objetivo como deputada, dizia à Deustche Welle, é "combater de forma firme as discriminações, fazer com que as diferenças que compõem a sociedade portuguesa sejam refletidas nos eleitos. É uma das matrizes também do Partido Socialista a luta contra as desigualdades e é nesse domínio que também abraço com muito agrado, [no sentido de] levar para o centro do debate das políticas públicas áreas como estas".


Joacine, Beatriz e Romualda. As três mulheres que trazem a diversidade ao Parlamento

Por DN

Cne Guiné Bissau - No quadro do Memorando de Entendimento assinado entre o Governo Brasileiro e a Comissão Nacional de Eleições – CNE, no domínio de transferência de conhecimentos e apoio técnico, com vista as eleições presidenciais de 24 de novembro do ano em curso, está nesta administração eleitoral uma equipa técnica Brasileira.





Cne Guiné Bissau

Djintis na orquestra ???

By Prs Bissau