terça-feira, 9 de julho de 2019

Conflito no nordeste da Nigéria já provocou mais de 134 mil deslocados

O conflito entre o grupo jihadista Boko Haram e forças governamentais no nordeste da Nigéria, que dura há uma década, provocou desde o início do ano mais de 134 mil deslocados, segundo as Nações Unidas (ONU).


A ONU estima que nas zonas mais atingidas, os estados de Borno, Adamawa e Yobe, mais de 7,1 milhões de pessoas precisem de ajuda humanitária básica, devido à destruição dos meios de subsistência das populações.

O conflito, que em 2019 entra no seu 10.º ano consecutivo, agravou as situações de insegurança alimentar, desnutrição e epidemias.

As Nações Unidas estimam mais de 3 milhões de vítimas de insegurança alimentar, enquanto a desnutrição ameaça mais de 1 milhão de crianças da região.

De acordo com a ONUNews, dezenas de milhares de civis morreram em consequência do aumento da violência dos últimos meses, agravada pelas operações militares no estado de Borno.

Esta região foi visitada, na semana passada, por uma missão das Organização Internacional para Migrações (OIM), da comunidade humanitária na Nigéria e do Conselho Dinamarquês para Refugiados, que pediram mais apoio para enfrentar o recente agravamento da violência e das necessidades humanitárias.

O grupo Boko Haram foi criado em 2002 no nordeste da Nigéria por Mohameh Yusuf, após o abandono do norte do país pelas autoridades.

Inicialmente, os seus ataques eram dirigidos às forças governamentais nigerianas, no entanto, desde a morte de Yusuf, em 2009, o grupo adotou uma abordagem mais radical com a escalada de violência e tendo muitas vezes como alvo as populações civis.

Mais de 27 mil pessoas foram mortas desde 2009, tendo mais de 1,8 milhões sido forçadas a deixar as suas casas.

NAOM

Nova ministra da Saúde guineense promete melhorar cuidados e serviços à população


A nova ministra da Saúde guineense, Magda Robalo, disse hoje à Lusa que uma das prioridades do seu mandato é oferecer melhores serviços e cuidados aos guineenses para que deixem de ter que procurar assistência no estrangeiro.

Aquando da tomada de posse do novo executivo guineense, no passado dia 23, Magda Robalo não se encontrava no país, pelo que só hoje foi investido no cargo pelo chefe do Estado, José Mário Vaz, para de seguida assumir os dossiers das mãos da sua antecessora e reunir-se com o pessoal.


Na sua primeira entrevista enquanto ministra da Saúde guineense, Robalo, licenciada em medicina, pós-graduada em saúde pública e medicina tropical, e ainda mestre em epidemiologia, formações feitas em Portugal, disse à Lusa que assume funções "com humildade e sentido de dever" por ter oportunidade de liderar um setor pelo qual trabalha há mais de 30 anos.

Antiga representante da Organização Mundial da Saúde (OMS) em países como África do Sul, Gana, Namíbia, Zâmbia, Magda Robalo afirmou que vai trabalhar, entre outros objetivos, para que, dentro de quatro anos, haja uma redução considerável de envio de doentes guineenses para tratamento especializado no Senegal ou em Portugal.

"Eu penso que uma grande parte das pessoas que precisam ir para fora (do país) é porque, ou tiveram um diagnóstico tardio, as doenças de que sofrem chegaram a um estágio em que já não se podia fazer nada no país ou então não podem ser diagnosticadas, não podem ser tratadas no país", observou a nova ministra.

Primeira mulher a dirigir o departamento de luta contra doenças transmissíveis e o programa de luta contra o paludismo (malária) na região africana da OMS, Magda Robalo espera que seja possível aumentar o nível técnico, tanto em termos de diagnóstico como de tratamento no país, dentro de quatro anos e desta forma reduzir a ida de doentes para o estrangeiro.

"Não estou a dar esperanças de que vamos atingir o nível a que toda a gente possa ser tratada no país, mas espero que até ao fim da legislatura haja respostas aos problemas tanto ao nível de prevenção, reabilitação, tratamento e promoção da saúde, mas que também que a qualidade dos serviços seja aquela que a população merece, aquela que a população espera e aquela que o Governo deve ao povo" deste país, sublinhou a nova ministra.



Atualmente, no âmbito da cooperação, Portugal disponibiliza anualmente à Guiné-Bissau centenas de bolsas de junta médica.

Magda Robalo vive e trabalha fora da Guiné-Bissau há mais de 20 anos, daí pretender "descer ao terreno" à partir de hoje para "tomar o pulso" aos problemas no setor da saúde, ouvindo técnicos da área, estruturas sanitárias e falar com a população.

Portugal, Cuba, China, entre outros países, são dos principais parceiros na área da saúde com a Guiné-Bissau, no entanto, a nova ministra pretende continuar a cooperação, alargar o leque de parceiros, tanto nacionais como internacionais, mas melhorar a capacidade de absorção de ajudas, melhorar a imagem do país e ainda prestar contas aos parceiros.

"Mostrar aos parceiros que prestamos contas e que somos sérios", sublinhou Magda Robalo.

RTP

Viação e Transportes Terrestres - “OSEAO disponibiliza 15 milhões de dólares para desenvolvimento do sector dos transportes na Guiné-Bissau”, diz o DG

Bissau, 09 Jul 19(ANG) – O Director Geral de Viação e Transportes Terrestres afirmou que a Organização para a Segurança Rodoviária na África Ocidental (OSEAO), disponibilizou  15 milhões de dólares para o  desenvolvimento do sector dos transportes na Guiné-Bissau.

Bamba Banjai que falava hoje em conferência de imprensa em jeito de  balanço de mais de dois anos à  testa daquela instituição disse que a Guiné-Bissau conseguiu  liquidar todas as dívidas contraídas com aquela organização há mais de 15 anos.

Aquele responsável sublinhou que o referido montante se destina a financiar o projecto de sinalização de estradas Ingoré/Farim, numa distância de 92 quilómetros e o troço que liga Buba/Bantambali e Madina de Baixo, na região de Quinará, sul do país.

Segundo Banjai, o financiamento abrange a reestruturação e o equipamento de Sala de Exames da Direcção Geral de Viação e Transportes Terrestres.

“Desse montante, dois milhões de dólares se destinam à reestruturação e equipamento de todas as infra-estruturas públicas da Direcção Geral de Viação e os restantes treze milhões serão aplicados na sinalização das estradas”, explicou Bamba Banjai.

“Foi assim que a referida verba, conseguida pela minha Direcção vai ser aplicada pelos futuros responsáveis da Viação e Transportes  Terrestres”, disse.

disse que a sua direcção encontrou aquela instituição desorganizada, sem uma conta bancária e com uma dívida à rondar os 30 milhões de francos CFA, acrescentando que hoje em dia conseguiram liquidar todas as dívidas.

Bamba Banjai frisou que herdaram a Direcção Geral de Viação sem uma única viatura  e  gabinetes de serviços sem equipamentos para funcionar condignamente.

Disse que ao nível dos recursos humanos encontraram aquele serviço com cerca de 300 funcionários alguns com cerca de 20 anos sem  contrato com o Estado, salientando que hoje em dia, na medida de possível, conseguiram resolver a efectivação de muitos  desses trabalhadores.

“Ao nível patrimonial procedemos a reabilitação do edifício da Direcção Geral de Viação e Transportes Terrestres, aquisição de um grupo gerador de 50 kv, uma viatura 4x4 e uma ambulância e colocamos 30 aparelhos de ar condicionado em todos os gabinetes de serviços”, referiu Bamba Banjai, eleito deputado nas eleições de 10 de março, no âmbito do partido Madem G-15.

ANG/ÂC//SG

Cooperação - Programa “Ianda Guiné! Nó lanta, Nó pega” perspectiva diminuir dificuldades na sociedade guineense

Bissau, 09 Jul 19 (ANG) – O Programa “Ianda Guiné! Nó lanta, Nó pega”,financiado pela União Europeia, perspectiva diminuir dificuldades na sociedade guineense  visando a melhoria das condições de vida da população.

A revelação foi feita hoje pelo  Chefe da Cooperação da Delegação da União Europeia na Guiné-Bissau, Pablo Leunda Martiarena , em entrevista exclusiva à Agência de Notícias da Guiné(ANG).

“O Programa “Ianda Guiné! Nó lanta, Nó pega” é um programa para resiliência e as oportunidades socioeconómicos que abrange as áreas tais como, saúde, nutrição, água, energia, agricultura, avicultura, estradas e apoio à sociedade civil”, explicou.

Pablo Leunda Martiarena explicou que igualmente a União Europeia pretende promover soluções para problemas sociais e promover também oportunidades económicas ao povo guineense.

Por outro lado, o Chefe de Cooperação da União Europeia na Guiné-Bissau disse que a ideia de criação do referido programa surgiu na base das suas experiências profissionais fundamentadas na crise política e institucional que afecta a Guiné-Bissau ao longo dos últimos anos.

“Tínhamos um financiamento para apoiar o processo da reforma e segurança na Função Pública guineense, mas com as situações de crise que o país enfrentou nos últimos anos, não havia condições para o implementar, por isso, desenvolvemos uma nova estratégia que permitiu a transferência do fundo para o programa “Ianda Guiné! Nó lanta, Nó pega”, informou aquele responsável.

Sublinhou que não queriam que as Nações Unidas desviassem o fundo para outro país e que por isso fazerem de tudo para conseguir apoiar a sociedade guineense, uma vez o povo precisa de ajuda.

Acrescentou que o programa não pode solucionar grandes problemas, mas sim, só minimiza os básicos, tendo informado que pretendem trabalhar mais nas zonas rurais, uma vez que as populações daquelas zonas são as que mais precisam.

Pablo Leunda Martiarena disse que ao longo de mais de quatro anos a população guineense está a sofrer bastante com a questão de instabilidade política e que por isso, acha que o programa “Ianda Guiné! Nó lanta, Nó pega” vai ajudar bastante.

Aquele responsável informou que já começaram os seus trabalhos nas áreas de agricultura, avicultura e apoio às Organizações de Cidadãos e que o processo é para todo o território nacional.

 “Na área de agricultura apoiamos nas reparações das bolanhas e no cultivo de arroz de mangal, a sociedade civil, bem como as associações/organizações com recursos técnicos e muitas das vezes com  meios financeiros”, disse.

Pablo sublinhou que, na área de avicultura apoiam a criação de galinhas e pretendem ainda reforçar a fileira de avicultura no país.

A delegação da União Europeia na Guiné-Bissau procedeu no dia 04 do corrente a apresentação pública do  “Ianda Guiné! Nó lanta, Nó pega”.

ANG/AALS/ÂC//SG

Função Pública - Nova ministra reitera necessidade de reformas profundas na administração

Bissau, 09 Jul 19 (ANG) - A nova ministra da Administração Pública e Modernização de Estado reiterou segunda-feira  a necessidade de haver  reformas profundas na Administração Púbica com o objectivo de resgatar as instituições estatais da situação em que se encontram.

Fatumata Djau Baldé falava na cerimónia de recepção dos dossiers daquela instituição nas mãos do seu antecessor.

“A nossa Função Pública precisa de uma reforma profunda de modo a incentivar um trabalho mais eficiente nas diferentes instituições estatais do país, por isso, não vamos poupar os nossos esforços de trabalhar para essa mudança”, garantiu a governante.

Por sua vez, o ex-ministro da Função Pública, Fernando Gomes disse que a situação mais complicada durante o seu exercício naquele Ministério é o aumento da massa salarial dos servidores de Estado guineense.

“A exigência de  aumento do salário criou certas complicações e levou  os sindicalistas a se optaram por ondas sucessivas de greves como forma de exigir mais condições e justiça salarial”, disse aquele responsável.

Acrescentou que tentaram negociar com os sindicatos, mas  que não foi fácil uma vez que não estavam em condições de solucionar mais de 40 pontos das  reivindicações.

Fernando Gomes sublinhou que a Função Pública  trabalha na base das leis e que assim sendo, não podiam fazer nada fora das normas que regulam o funcionamento daquele Ministério. 

ANG/AALS/ÂC//SG

LÍDERES AFRICANOS LANÇAM OFICIALMENTE A ZONA DE COMÉRCIO LIVRE NO CONTINENTE


Com a Eritreia de fora, o novo bloco económico entre 54 países, vai unir mil e trezentos milhões de pessoas e representar um Produto Interno Bruto (PIB) combinado de 3,4 triliões de dólares, isto é, mais de 3 biliões de euros.

Uma aliança comercial que poderá contribuir para a industrialização dos países africanos e a redução da dependência de outras potências económicas, como a China ou a União Europeia. Um primeiro passo naquilo que poderá ser a criação de um mercado único.

De acordo com a União Africana, a nova zona de livre comércio será a maior do mundo e irá permitir um aumento de 60% de trocas comerciais na região, até 2022.

Entretanto, José Mário Vaz ao chegar ao país depois de ter participado na cimeira do lançamento da Zona de Comércio Livre Económica Africana (ZLECA) que teve lugar em Niamey, Niger, no dia (7/7) afirma que “o Governo guineense tem a missão de começar a trabalhar no sentido de intensificar o comércio”.

“ É importante trabalhar na direcção de aumento da transacção comercial entre os países africanos”, recomenda o presidente da Republica cessante José Mário Vaz

90% de todos os bens trocados em África vão passar a circular sem serem sujeitos a taxas aduaneiras.

A Nigéria e o Benim, dois dos três países da União Africana que ainda não tinham assinado o acordo de comércio livre no continente, acabaram por aderir ao bloco lançado na cimeira no Níger.

Neste momento, os países africanos trocam entre si 16% dos seus bens, um valor aquém dos 65% entre países europeus, mas a União Africana acredita que o acordo irá levar a um aumento de 60% do comércio dentro do continente até 2022.

Entre os países lusófonos, o acordo foi apenas ratificado por São Tomé e Príncipe.

O ministro dos Negócios Estrangeiros de Cabo Verde anunciou na sexta-feira que o país está num "processo normal de ratificação", garantindo que o acordo "já foi aprovado em Conselho de Ministros", faltando o aval do parlamento e do Presidente da República.

Na cimeira, Angola foi representada pelo ministro das Relações Exteriores de Angola, Manuel Augusto, Guiné-Bissau pelo Presidente do país, José Mário Vaz, e Moçambique pela vice-ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Maria Manuela dos Santos Lucas.

O bloco europeu é o maior parceiro comercial de África, representando 36 % do comércio de mercadorias africano, que em 2017, ultrapassou os 243 mil milhões de euros. Valores que posicionam a União Europeia como o mercado mais aberto às exportações africanas a nível mundial.

Por: Nautaran Marcos Có

radiosolmansi.net

O Presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira e a Direção do Partido, promovem um encontro de esclarecimento e auscultação, com os quadros na terça-feira e com as mulheres na quarta-feira.

Na agenda o debate sobre A Governação Nesta X Legislatura e Perspectivas Futuras.
Local: Salão Nobre Amílcar Cabral (na Sede Nacional do PAIGC)
Horário: 10 horas da manhã.
PAIGC – I Força di Povo!




PAIGC 2019

Braima Camara vulgo Ba Kekuto, coordenador nacional de MADEM G15, inaugurou construção de estrada prometido no setor de Ganado região de Bafata.

Obra custou 237 duzentos e trinta sete milhões de franco cefa que saío do seu próprio bolso.






Fonte: Leopold Sedar Domingos / Juventude Madem-G15

segunda-feira, 8 de julho de 2019

COMUNICADO DO CONSELHO DE MINISTROS



Happy Birthday, my beloved grandson!


Today is the greatest day for us; the birthday of my beloved grandson




I remember the day you were born and feels like it was yesterday. 




You are one of the most precious gifts that God has given to us. 




Your presence gives us the incredible peace.






You have given joy to all the people around you. 



















I pray to God to make you a great person and to fulfill all your dreams.




Grandpa & Grandma loves you a lot dear. 



You are an extraordinary grandson for whom, in my heart, there is a very special place. 

My blessings are always with you. 

Happy Birthday, my beloved grandson!

We are really proud to have an intelligent grandson like you!