L-R Sere Drissa, Dr. Olaleye, Amb Nurudeen, Commissioner Jagne, Momodu and Dr. Ugbe
Abuja, 9th April 2019. The Experts’ session of the Inter-Ministerial Drug Coordinating Committee Meeting (IMDCC) of the Economic Community of West African States (ECOWAS) got underway on the 9th of April 2019, in Abuja, Nigeria.
Among others, the experts are deliberating on the theme: “Renewal of Commitment, Ten Years after the Political Declaration on the Prevention of Drug Abuse, Illicit Drug Trafficking and Organised Crime in West Africa”.
At the opening session of the deliberations, the ECOWAS Commission’s Commissioner for Social Affairs and Gender Dr. Siga Fatima Jagne stated that ten years after a region-wide political declaration on the subject, there are “sufficient reasons and urgent need for renewal of commitment and dedication by Member States to address drug abuse and transnational organised crime with increased vigour and resources”
Confirming that illicit trafficking of drugs and other transnational organised crimes constitute the greatest threat to peace and security in the Sahel and the rest of West Africa, she disclosed that ECOWAS is currently developing a Supplementary Act which is more legally binding and demonstrative of the regional organisation’s concern and resolve to tackle the menace.
Commissioner Jagne noted that in spite of increased and more robust interventions by all stakeholders, challenges abound, which hamper national responses. These according to her, include an absence of a national plan of action or drug prevention and control strategy in most Member States, lack of national rehabilitation centres, paucity of psychiatric doctors and other medical personnel, incarceration of drug users without rehabilitation, inadequate collaboration among national law enforcement agencies as well as increase in trafficking in falsified medicines and abuse of Tramadol.
She however enthused that the positive outcome from the Monitoring Missions to ECOWAS Member States and Mauritania which is bringing about a recommitment to addressing the drug problem, greater participation of representatives from different Ministries and Department as well as sustenance of inter-agency cooperation, presents a ray of hope that there is light at the end of the tunnel.
In his welcome remarks, the Representative of the United Nations Office on Drugs and Crime (UNODC), Nigeria Country Office Mr. Oliver Stolpe, represented by Dr.Abiola Olaleye, noted that since the setting up of the West African Epidemiology Network on Drug Use (WENDU), the UNODC has been helping to bring about coherence to national procedures.
In this regard, he stressed the necessity of finalising a Supplementary Act which will be “a way to build on our successes and look to brighter perspectives because, based on the lessons learnt from implementation of the Action Plan, we would be able to understand what could have been done better”
The Head, Social Welfare, Vulnerable Groups and Drug Control and Crime Prevention of the African Union (AU) Dr. Jane Ongolo, in a goodwill message, lamented that in confronting the challenge of drug trafficking at the doorsteps of the continent, it has to be noted that “trafficking has been displaced to Africa as the path of least resistance”
Speaking through Hajia Raheemat Momodu, she pointed to the growing nexus between drugs, and organised crime including complex and shifting networks of insurgency, local and regional politics, corruption and terrorism.
The Nigerian Ambassador to ECOWAS Babatunde Nurudeen reiterated that drug abuse and illicit trafficking constitute a great menace to the region, spilling a plethora of socio-economic problems that need to be urgently tackled. Noting that the government of Nigeria has taken some commendable strides in the fight against the scourge, he urged ECOWAS Member States not to relent in funding projects geared towards the eradication of the menace.
The representative of the West African regional office of the International Criminal Police Organisation (INTERPOL), Sere Drissa, noted that his organisation is totally committed to the collaboration it has with ECOWAS in the fields of training and police operations. He said the “roadblock” against the lucrative business of illicit drug dealings cannot be effective without a frank collaboration in the sharing and exchange of information.
The IMDCC processes are assisted by ECOWAS partners including the European Union (EU) whose support for the implementation of the EDOWAS drug and crime Action Plan ends in November 2019. The exercise will be rounded up on the 12th of April 2019 with the meeting of the regional ministers who are to adopt a set of recommendations emanating from the experts’ meeting.
ecowas.int
quarta-feira, 10 de abril de 2019
ECOWAS Commission urges Renewed Commitment, increased vigour in Tackling Drug Abuse and Organised Crime
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quarta-feira, abril 10, 2019
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INSÓNIAS - Não consegue dormir à noite? Pode estar a sofrer destas quatro condições
Se sofre de insónias ou acha que não dorme horas suficientes, então continue a ler.
Estima-se que 35% dos adultos não durmam as sete ou oito horas recomendadas pelas diretrizes de saúde.
Entenda que condições o podem estar a manter acordado:
1. Depressão
Cerca de 60% dos indivíduos que sofrem de depressão também sofrem de insónias ou têm problemas em dormir.
Jane Bozier, enfermeira especializada em saúde mental e do sono, disse em declarações à publicação britânica The Independent: “A depressão pode provocar distúrbios no sono de variadas formas: pode ter dificuldade em levantar-se de manhã ou sentir sonolento durante todo o dia”.
“Ao invés, outros indivíduos não conseguem dormir, e podem ainda acordar várias vezes durante a noite, ou adormecer muito cedo e igualmente despertar demasiado cedo”.
2. Próstata
Quando os homens acordam diversas vezes para urinar, tal pode ser um indicador de próstata aumentada. Os indivíduos afetados deverão consultar de imediato um médico já que este sintoma pode indicar ainda a presença de um tumor – sendo este o tipo mais comum de cancro nos homens, que afeta um em cada seis.
3. Artrite
“A artrite pode dificultar o sono, já que torna mais difícil encontrar uma posição em que o corpo se sinta confortável. E assim que adormece qualquer movimento pode causar dor”, explica Bozier.
De facto, 80% dos indivíduos que sofrem de artrite tem dificuldade em adormecer. E infelizmente a falta de descanso pode agravar os sintomas da artrite durante o dia – tornando-se num ciclo vicioso.
4. Menopausa
“O maior problema relacionado com o sono para as mulheres na menopausa remete ao corpo não conseguir regular eficazmente a sua temperatura”, afirma Jane.
Afrontamentos, suores noturnos e hormonas desreguladas são os principais culpados por uma noite mal dormida.
NAOM
Estima-se que 35% dos adultos não durmam as sete ou oito horas recomendadas pelas diretrizes de saúde.
Entenda que condições o podem estar a manter acordado:
1. Depressão
Cerca de 60% dos indivíduos que sofrem de depressão também sofrem de insónias ou têm problemas em dormir.
Jane Bozier, enfermeira especializada em saúde mental e do sono, disse em declarações à publicação britânica The Independent: “A depressão pode provocar distúrbios no sono de variadas formas: pode ter dificuldade em levantar-se de manhã ou sentir sonolento durante todo o dia”.
“Ao invés, outros indivíduos não conseguem dormir, e podem ainda acordar várias vezes durante a noite, ou adormecer muito cedo e igualmente despertar demasiado cedo”.
2. Próstata
Quando os homens acordam diversas vezes para urinar, tal pode ser um indicador de próstata aumentada. Os indivíduos afetados deverão consultar de imediato um médico já que este sintoma pode indicar ainda a presença de um tumor – sendo este o tipo mais comum de cancro nos homens, que afeta um em cada seis.
3. Artrite
“A artrite pode dificultar o sono, já que torna mais difícil encontrar uma posição em que o corpo se sinta confortável. E assim que adormece qualquer movimento pode causar dor”, explica Bozier.
De facto, 80% dos indivíduos que sofrem de artrite tem dificuldade em adormecer. E infelizmente a falta de descanso pode agravar os sintomas da artrite durante o dia – tornando-se num ciclo vicioso.
4. Menopausa
“O maior problema relacionado com o sono para as mulheres na menopausa remete ao corpo não conseguir regular eficazmente a sua temperatura”, afirma Jane.
Afrontamentos, suores noturnos e hormonas desreguladas são os principais culpados por uma noite mal dormida.
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quarta-feira, abril 10, 2019
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Moçambique anuncia sétima morte causada por surto de cólera
O Ministério da Saúde de Moçambique anunciou hoje a sétima morte causada pelo surto de cólera que irrompeu após a passagem do ciclone Idai no centro do país.
A sétima vítima mortal foi registada no distrito de Nhamatanda, onde já foram contabilizados 535 casos de cólera notificados pelas autoridades. Os casos mortais foram registados três no distrito da Beira, dois em Nhamatanda e dois em Dondo.
A quase totalidade dos 4.072 doentes têm tido alta após tratamento (98%), permanecendo 76 casos por resolver, segundo a atualização de hoje do ministério moçambicano.
Destes 76 casos de cólera ainda sem cura, 42 estão no distrito de Beira, 23 no de Nhamatanda, nove no distrito de Dondo e dois no de Buzi.
Uma campanha de vacinação contra a cólera arrancou na quarta-feira com o objetivo de travar a propagação da doença.
A vacina já chegou a 745.609 pessoas, com o distrito de Buzi a ultrapassar a meta prevista de vacinação.
A vacina cria imunidade aproximadamente uma semana após ter sido tomada e bloqueia ainda a transmissão ao nível do trato gastrointestinal.
A cólera é uma doença que provoca fortes diarreias, que é tratável, mas que pode provocar a morte por desidratação se não for prontamente combatida - sendo causada, em grande parte, pela ingestão de alimentos e água contaminados.
NAOM
A sétima vítima mortal foi registada no distrito de Nhamatanda, onde já foram contabilizados 535 casos de cólera notificados pelas autoridades. Os casos mortais foram registados três no distrito da Beira, dois em Nhamatanda e dois em Dondo.
A quase totalidade dos 4.072 doentes têm tido alta após tratamento (98%), permanecendo 76 casos por resolver, segundo a atualização de hoje do ministério moçambicano.
Destes 76 casos de cólera ainda sem cura, 42 estão no distrito de Beira, 23 no de Nhamatanda, nove no distrito de Dondo e dois no de Buzi.
Uma campanha de vacinação contra a cólera arrancou na quarta-feira com o objetivo de travar a propagação da doença.
A vacina já chegou a 745.609 pessoas, com o distrito de Buzi a ultrapassar a meta prevista de vacinação.
A vacina cria imunidade aproximadamente uma semana após ter sido tomada e bloqueia ainda a transmissão ao nível do trato gastrointestinal.
A cólera é uma doença que provoca fortes diarreias, que é tratável, mas que pode provocar a morte por desidratação se não for prontamente combatida - sendo causada, em grande parte, pela ingestão de alimentos e água contaminados.
NAOM
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quarta-feira, abril 10, 2019
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terça-feira, 9 de abril de 2019
PJ invade armazém em Bissau, e recupera mil sacos de arroz
A Polícia Judiciária invadiu hoje um armazém na zona industrial de Brá em Bissau e conseguiu resgatar mil sacos de arroz doado pela China e que veio parar nos circuitos comerciais.
Fontes da Polícia Judiciária disseram que o armazém é propriedade de um mauritaniano que se encontra em fuga.
A fonte da PJ adianta que o Ministro da Agricultura será ouvido na direção nacional da Policia Judiciária.
Ontem, os agentes da PJ deslocaram se a localidade de Tchalana, quinta do Ministro Nicolau dos Santos, hà 70 kms de Bissau para resgatar 750 sacos de arroz.
Aliu Cande
Fontes da Polícia Judiciária disseram que o armazém é propriedade de um mauritaniano que se encontra em fuga.
A fonte da PJ adianta que o Ministro da Agricultura será ouvido na direção nacional da Policia Judiciária.
Ontem, os agentes da PJ deslocaram se a localidade de Tchalana, quinta do Ministro Nicolau dos Santos, hà 70 kms de Bissau para resgatar 750 sacos de arroz.
Aliu Cande
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terça-feira, abril 09, 2019
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segunda-feira, 8 de abril de 2019
Saúde - Governo e parceiros celebram Dia Mundial de Saúde
Bissau, 08 abr 19 (ANG) – O governo através do Ministério de Saúde, Família e Coesão Social e os seus parceiros, nomeadamente a ONU Habitat e a Organização Mundial de Saúde (OMS), celebraram no fim-de-semana o Dia Mundial de Saúde sob o lema «Cobertura Universal de Saúde é possível, vamos fazer acontecer».
O acto começou com uma marcha desportiva com itinerário Palácio Colinas de Boé - Praça Ché Guevara - Rotunda de Amura - Praça dos Mártires de Pindjiquiti.
Na ocasião, a ministra de Saúde, Família e Coesão Social, Maria Inácia Có Sanhá disse que o principal objectivo da data é consciencializar as pessoas sobre a importância da preservação da saúde para se ter uma melhor qualidade de vida.
Acrescentou que a saúde para todos não significa tratar a doença mas sim prevenir, sublinhando que o problema de saúde não é a responsabilidade só do Ministério da Saúde mas sim de todas as instituições.
Apelou aos guineenses para darem importância a prevenção de saúde, o que , segundo ela, não significa tomar medicamentos mas sim se prevenir perante todos outros condicionalismos que provocam doença, o que passa por ter uma boa alimentação, boa habitação e saneamento básico adequado.
Segundo o representante da Organização Mundial de Saúde (OMS), Jean Marie Kipela a cobertura universal de saúde significa pretender um acesso aos serviços de saúde de qualidade à todos quantos precisarem, sem que isso constitua um fardo económico para eles.
Disse que isso só pode tornar-se realidade quando os governos investissem nos cuidados de saúde primários, onde a componente prevenção é capital para a preservação da saúde, salientando que um dos aspectos da prevenção que está ao alcance de todos é a actividade física.
Afirmou que a prática regular de actividade física contribui para a prevenção e tratamento das doenças crónicas não transmissíveis como a cardíaca, acidente vascular cerebral, diabetes, cancro de mama e de colo e ajuda a prevenir a hipertensão, excesso de peso e obesidade e contribui na saúde mental, na melhoria de qualidade de vida e bem-estar.
Segundo aquele responsável, a Guiné-Bissau é um dos países precursores da iniciativa «Saúde para Todos», lançada na Conferência de Astana.
Sublinhou que os governos, sobretudo dos países africanos, são interpelados a procederem a uma mudança de paradigma em relação as suas políticas públicas de saúde, de modo a tornar mais robustos os Sistemas Nacionais de Saúde rumo ao alcance de Cobertura Universal e aos Objectivos Sustentáveis do Milénio para o Desenvolvimento na área da saúde.
Jean Marie disse que a OMS manifesta a disponibilidade de trabalhar em parceria e investir em acções públicas que incentivem as pessoas a praticarem mais actividades físicas e apoiará os países a ampliar e fortalecer a sua resposta com soluções políticas baseadas nas evidências, directrizes e ferramentas de implementação que irá monitorizar o progresso e o impacto globais.
Ednilson Augusto da Silva, em representação da ONU Habitat defendeu na ocasião a criação de condições para que as cidades desenvolvam a função social para permitir que haja maior convivência e exercício do desporto para uma boa condição de vida.
Salientou que a sua organização perspectiva investir nas cidades para criar condições para que as pessoas sejam mais saudáveis para que o sistema de saúde funcione melhor e para que o hospital seja o último ponto e não o primeiro.
O dia 7 de Abril é celebrado como Dia Mundial de Saúde e igualmente Dia Internacional para Desporto ao Serviço do Desenvolvimento e da Paz.
ANG/DMG/AC//SG
O acto começou com uma marcha desportiva com itinerário Palácio Colinas de Boé - Praça Ché Guevara - Rotunda de Amura - Praça dos Mártires de Pindjiquiti.
Na ocasião, a ministra de Saúde, Família e Coesão Social, Maria Inácia Có Sanhá disse que o principal objectivo da data é consciencializar as pessoas sobre a importância da preservação da saúde para se ter uma melhor qualidade de vida.
Acrescentou que a saúde para todos não significa tratar a doença mas sim prevenir, sublinhando que o problema de saúde não é a responsabilidade só do Ministério da Saúde mas sim de todas as instituições.
Apelou aos guineenses para darem importância a prevenção de saúde, o que , segundo ela, não significa tomar medicamentos mas sim se prevenir perante todos outros condicionalismos que provocam doença, o que passa por ter uma boa alimentação, boa habitação e saneamento básico adequado.
Segundo o representante da Organização Mundial de Saúde (OMS), Jean Marie Kipela a cobertura universal de saúde significa pretender um acesso aos serviços de saúde de qualidade à todos quantos precisarem, sem que isso constitua um fardo económico para eles.
Disse que isso só pode tornar-se realidade quando os governos investissem nos cuidados de saúde primários, onde a componente prevenção é capital para a preservação da saúde, salientando que um dos aspectos da prevenção que está ao alcance de todos é a actividade física.
Afirmou que a prática regular de actividade física contribui para a prevenção e tratamento das doenças crónicas não transmissíveis como a cardíaca, acidente vascular cerebral, diabetes, cancro de mama e de colo e ajuda a prevenir a hipertensão, excesso de peso e obesidade e contribui na saúde mental, na melhoria de qualidade de vida e bem-estar.
Segundo aquele responsável, a Guiné-Bissau é um dos países precursores da iniciativa «Saúde para Todos», lançada na Conferência de Astana.
Sublinhou que os governos, sobretudo dos países africanos, são interpelados a procederem a uma mudança de paradigma em relação as suas políticas públicas de saúde, de modo a tornar mais robustos os Sistemas Nacionais de Saúde rumo ao alcance de Cobertura Universal e aos Objectivos Sustentáveis do Milénio para o Desenvolvimento na área da saúde.
Jean Marie disse que a OMS manifesta a disponibilidade de trabalhar em parceria e investir em acções públicas que incentivem as pessoas a praticarem mais actividades físicas e apoiará os países a ampliar e fortalecer a sua resposta com soluções políticas baseadas nas evidências, directrizes e ferramentas de implementação que irá monitorizar o progresso e o impacto globais.
Ednilson Augusto da Silva, em representação da ONU Habitat defendeu na ocasião a criação de condições para que as cidades desenvolvam a função social para permitir que haja maior convivência e exercício do desporto para uma boa condição de vida.
Salientou que a sua organização perspectiva investir nas cidades para criar condições para que as pessoas sejam mais saudáveis para que o sistema de saúde funcione melhor e para que o hospital seja o último ponto e não o primeiro.
O dia 7 de Abril é celebrado como Dia Mundial de Saúde e igualmente Dia Internacional para Desporto ao Serviço do Desenvolvimento e da Paz.
ANG/DMG/AC//SG
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segunda-feira, abril 08, 2019
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BOMBA RELÓGIO - Tic-tac. Os quatro sintomas que vai sentir antes de um ataque cardíaco
Presta atenção aos sinais que o seu corpo lhe dá? Eis o que deve ter em atenção antes de sofrer com um ataque cardíaco potencialmente fatal.
Uma equipa de investigadores da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, afirma que é comum os sinais de um ataque cardíaco iminente não sejam detetados pelo indivíduos, principalmente quando falamos do ‘ataque silencioso’ – ou enfarte do miocárdio –, que tem sérios riscos de morte. E, quando o assunto é sobreviver a um ataque cardíaco, há uma forte relação com o tempo que se leva para socorrer a vítima.
O que tem de saber
A boa notícia é que o médico cardiologista Chauncey Crandall elaborou algumas dicas para fazer com que, caso venha a passar por um enfarte iminente, consiga reconhecer os sinais e pedir ajuda a tempo.
Crandall explica que o corpo humano manda avisos a respeito desse tipo de ataque dias, semanas e até meses antes de o episódio acontecer de facto. O problema é que esses sinais são vagos, silenciosos e podem, inclusive, ser completamente indolores; muitas pessoas nem percebem que esses sintomas estão relacionados com o coração.
De acordo com o cardiologista, é preciso manter-se atento à presença de quatro sinais específicos – e não têm nada a ver com aquilo que costuma ver nos filmes, quando alguém coloca a mão no peito, passa mal e cai no chão; embora esse tipo de ataque exista, ele é o menos comum.
O médico refere que a diferença entre um ataque cardíaco e um acidente vascular cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame, é qual artéria é bloqueada: a que irriga o cérebro ou a que irriga o coração.
Por isso, é necessário que esteja atento a estes quatro sintomas:
- Dor no peito: Existem dois tipos preocupantes de dores no peito: a primeira é aquela que sente por todo o corpo; a segunda, que ocorre apenas nas regiões esquerda e central, podendo percorrer o braço esquerdo. Essa dor pode ocorrer de maneiras diferentes: ir e vir várias vezes, com dor breve; mais dor e maiores intervalos. O desconforto, menos ou mais intenso, vai existir de qualquer forma.
- Falta de ar: Mesmo se não tiver dores do peito, a falta de ar pode ser um forte indicador de ataque cardíaco. Um estudo publicado no Reino Unido indica que, entre as pessoas que sofreram ataques cardíacos, três em cada cinco tinham falta de ar – o que inclui pacientes que não apresentaram dor alguma no peito. A falta de ar pode aparecer antes ou durante um ataque cardíaco. Na presença desse sintoma, não deixe de procurar um médico.
- Indigestão ou azia: As células nervosas do estômago estão localizadas perto do coração, o que faz com que essas duas situações – azia e ataque cardíaco – possam ser confundidas.
- Náusea e vómito: Essas duas características são geralmente classificadas como atípicas quando o assunto é ataque cardíaco, mas Crandall explica que já percebeu a ocorrência desses sintomas em muitos dos seus pacientes. É importante entender que, nesse caso, os sinais ocorrem junto com outros, quase nunca sozinhos.
Na dúvida, consulte um médico médico e procure saber como vai o seu coração – não se esqueça, só tem um!
NAOM
Uma equipa de investigadores da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, afirma que é comum os sinais de um ataque cardíaco iminente não sejam detetados pelo indivíduos, principalmente quando falamos do ‘ataque silencioso’ – ou enfarte do miocárdio –, que tem sérios riscos de morte. E, quando o assunto é sobreviver a um ataque cardíaco, há uma forte relação com o tempo que se leva para socorrer a vítima.
O que tem de saber
A boa notícia é que o médico cardiologista Chauncey Crandall elaborou algumas dicas para fazer com que, caso venha a passar por um enfarte iminente, consiga reconhecer os sinais e pedir ajuda a tempo.
Crandall explica que o corpo humano manda avisos a respeito desse tipo de ataque dias, semanas e até meses antes de o episódio acontecer de facto. O problema é que esses sinais são vagos, silenciosos e podem, inclusive, ser completamente indolores; muitas pessoas nem percebem que esses sintomas estão relacionados com o coração.
De acordo com o cardiologista, é preciso manter-se atento à presença de quatro sinais específicos – e não têm nada a ver com aquilo que costuma ver nos filmes, quando alguém coloca a mão no peito, passa mal e cai no chão; embora esse tipo de ataque exista, ele é o menos comum.
O médico refere que a diferença entre um ataque cardíaco e um acidente vascular cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame, é qual artéria é bloqueada: a que irriga o cérebro ou a que irriga o coração.
Por isso, é necessário que esteja atento a estes quatro sintomas:
- Dor no peito: Existem dois tipos preocupantes de dores no peito: a primeira é aquela que sente por todo o corpo; a segunda, que ocorre apenas nas regiões esquerda e central, podendo percorrer o braço esquerdo. Essa dor pode ocorrer de maneiras diferentes: ir e vir várias vezes, com dor breve; mais dor e maiores intervalos. O desconforto, menos ou mais intenso, vai existir de qualquer forma.
- Falta de ar: Mesmo se não tiver dores do peito, a falta de ar pode ser um forte indicador de ataque cardíaco. Um estudo publicado no Reino Unido indica que, entre as pessoas que sofreram ataques cardíacos, três em cada cinco tinham falta de ar – o que inclui pacientes que não apresentaram dor alguma no peito. A falta de ar pode aparecer antes ou durante um ataque cardíaco. Na presença desse sintoma, não deixe de procurar um médico.
- Indigestão ou azia: As células nervosas do estômago estão localizadas perto do coração, o que faz com que essas duas situações – azia e ataque cardíaco – possam ser confundidas.
- Náusea e vómito: Essas duas características são geralmente classificadas como atípicas quando o assunto é ataque cardíaco, mas Crandall explica que já percebeu a ocorrência desses sintomas em muitos dos seus pacientes. É importante entender que, nesse caso, os sinais ocorrem junto com outros, quase nunca sozinhos.
Na dúvida, consulte um médico médico e procure saber como vai o seu coração – não se esqueça, só tem um!
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segunda-feira, abril 08, 2019
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REVOLUÇÃO DA CIÊNCIA - Médicos criam spray nasal contra gripe, meningite e pneumonia
O professor Robert Read da Universidade Hospital Southampton, no Reino Unido, afirma “que as novas gotas podem ser uma forma tremendamente eficaz de proteger o organismo contra várias doenças contraídas através das vias nasais”.
Uma equipa de médicos britânicos desenvolveu em laboratório um tipo único e revolucionário de gotas para o nariz capazes de protegerem contra a contração de gripe.
Apenas algumas gotas em cada narina têm o potencial de prevenir a infeção por doenças como a meningite, pneumonia e otites.
Neste momento os investigadores estão já a realizar testes num grupo de voluntários humanos, e espera-se a realização de experiências posteriores ainda neste ano de 2019 e no próximo.
Até ao momento foi validade a capacidade do spray nasal de prevenir todas as patologias referidas.
Para efeitos daquela pesquisa, o professor Robert Read alterou geneticamente um tipo de bactéria ‘amigável’ de forma a ser ingerida pelo nariz e pela garganta.
Modificando as bactérias de várias formas altera por sua vez o tipo de infeções que estas conseguem combater.
Revolução
O novo tratamento tem como objetivo prevenir que a bactéria consiga entrar na corrente sanguínea.
As vacinas atuais contra a gripe não são sempre eficazes já que a estirpe do vírus pode não ser idêntico ao que foi incluído na vacina original.
Já o novo spray nasal promete proteger contra todas as estirpes possíveis desse vírus.
Os cientistas estimam que as gotas terão que ser administradas sempre entre seis a 18 meses de modo a garantir que as bactérias continuam a proteger o organismo.
O professor Read disse: Estas gotas podem realmente ser uma forma eficaz de proteger contra inúmeras doenças que podem ser contraídas através da respiração”.
Mais detalhes sobre as experiências e testes que estão a ser realizados atualmente podem ser consultados no site do hospital.
NAOM
Uma equipa de médicos britânicos desenvolveu em laboratório um tipo único e revolucionário de gotas para o nariz capazes de protegerem contra a contração de gripe.
Apenas algumas gotas em cada narina têm o potencial de prevenir a infeção por doenças como a meningite, pneumonia e otites.
Neste momento os investigadores estão já a realizar testes num grupo de voluntários humanos, e espera-se a realização de experiências posteriores ainda neste ano de 2019 e no próximo.
Até ao momento foi validade a capacidade do spray nasal de prevenir todas as patologias referidas.
Para efeitos daquela pesquisa, o professor Robert Read alterou geneticamente um tipo de bactéria ‘amigável’ de forma a ser ingerida pelo nariz e pela garganta.
Modificando as bactérias de várias formas altera por sua vez o tipo de infeções que estas conseguem combater.
Revolução
O novo tratamento tem como objetivo prevenir que a bactéria consiga entrar na corrente sanguínea.
As vacinas atuais contra a gripe não são sempre eficazes já que a estirpe do vírus pode não ser idêntico ao que foi incluído na vacina original.
Já o novo spray nasal promete proteger contra todas as estirpes possíveis desse vírus.
Os cientistas estimam que as gotas terão que ser administradas sempre entre seis a 18 meses de modo a garantir que as bactérias continuam a proteger o organismo.
O professor Read disse: Estas gotas podem realmente ser uma forma eficaz de proteger contra inúmeras doenças que podem ser contraídas através da respiração”.
Mais detalhes sobre as experiências e testes que estão a ser realizados atualmente podem ser consultados no site do hospital.
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segunda-feira, abril 08, 2019
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Demitiu-se a secretária de Segurança Interna dos Estados Unidos
A secretária de Segurança Interna dos Estados Unidos, Kirstjen Nielsen, demitiu-se do cargo, anunciou, no domingo, o presidente norte-americano.
Donald Trump revelou, no Twitter, que Kirstjen Nielsen será substituída por Kevin McAleenan, até aqui comissário responsável pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras do país.
Segundo a Associated Press, o pedido de demissão de Kirstjen Nielsen surge na sequência de uma viagem com o presidente dos Estados Unidos à fronteira sul do país e da constatação da presença massiva de estrangeiros que tentam entrar nos EUA.
Em março, numa audição no congresso norte-americano, a secretária de Segurança Interna insistiu que a crise na fronteira com o México é real e não é fabricada.
“Não se enganem: Esta corrente de miséria humana está a piorar. (…) “Vi as populações vulneráveis. Esta é uma verdadeira crise humanitária que o sistema está a permitir. Temos de mudar as leis”, disse a representante da administração norte-americana.
Dezenas de milhares de famílias estão a atravessar de forma irregular a fronteira todos os meses, o que implica uma sobrecarga dos recursos. Em fevereiro passado, mais de 76 mil migrantes foram detidos, mais do dobro do que no mesmo período do ano passado.
A construção de um muro na fronteira com o México, como solução para travar a imigração ilegal, foi uma das mais simbólicas promessas da campanha presidencial de Trump nas eleições de 2016.
interlusofona.info
Donald Trump revelou, no Twitter, que Kirstjen Nielsen será substituída por Kevin McAleenan, até aqui comissário responsável pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras do país.
....I am pleased to announce that Kevin McAleenan, the current U.S. Customs and Border Protection Commissioner, will become Acting Secretary for @DHSgov. I have confidence that Kevin will do a great job!
Segundo a Associated Press, o pedido de demissão de Kirstjen Nielsen surge na sequência de uma viagem com o presidente dos Estados Unidos à fronteira sul do país e da constatação da presença massiva de estrangeiros que tentam entrar nos EUA.
Em março, numa audição no congresso norte-americano, a secretária de Segurança Interna insistiu que a crise na fronteira com o México é real e não é fabricada.
“Não se enganem: Esta corrente de miséria humana está a piorar. (…) “Vi as populações vulneráveis. Esta é uma verdadeira crise humanitária que o sistema está a permitir. Temos de mudar as leis”, disse a representante da administração norte-americana.
Dezenas de milhares de famílias estão a atravessar de forma irregular a fronteira todos os meses, o que implica uma sobrecarga dos recursos. Em fevereiro passado, mais de 76 mil migrantes foram detidos, mais do dobro do que no mesmo período do ano passado.
A construção de um muro na fronteira com o México, como solução para travar a imigração ilegal, foi uma das mais simbólicas promessas da campanha presidencial de Trump nas eleições de 2016.
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segunda-feira, abril 08, 2019
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Em Angola “tenho mais medo dos polícias do que dos ladrões” – José Eduardo Agualusa
O escritor angolano José Eduardo Agualusa assumiu hoje ter "mais medo dos polícias [angolanos] do que dos ladrões", frase que considerou "sintomática" e que reflete o passado e ainda o presente em Angola.
Agualusa falava momentos após ter apresentado em Luanda, pela segunda vez em menos de quatro dias, o livro “A Sociedade dos Sonhadores Involuntários”, lançado em Portugal em maio de 2017, mas que só agora foi possível fazer na capital angolana, assumindo que a frase pertence a um personagem da obra, publicada numa altura em que José Eduardo dos Santos ainda era Presidente de Angola.
“Acho que essa é uma característica de qualquer pessoa que venha de um país do terceiro mundo. Sabemos que vimos de um país de terceiro mundo quando temos mais medo dos polícias do que dos ladrões, ou seja, da autoridade. Em países desenvolvidos, realmente desenvolvidos, como os países do norte da Europa, por exemplo, as pessoas não têm medo da autoridade. A autoridade é alguém em que se tem de confiar”, sustentou.
Sobre a “evolução” política e social em Angola, Agualusa afirmou-se com sentimentos contraditórios, salientando que a governação do Presidente João Lourenço, que chegou ao poder em setembro de 2017, “abriu, de facto, uma janela de esperança”, embora haja ainda muito a fazer.
“De um ponto de vista de pacificação da sociedade, acho que a situação melhorou muito, as pessoas realmente perderam o medo, está todo o mundo muito mais à vontade, mas ainda há muito a fazer no sentido de democratizar completamente o país”, sustentou.
Instado a exemplificar, Agualusa, que regressa hoje a Moçambique – vive atualmente na ilha homónima -, avançou com alterações à Constituição de 2010, que dá poderes absolutos ao chefe de Estado, disse, “foi criada à medida, aos desejos, do anterior Presidente [José Eduardo dos Santos]”, bem como a questão do poder local – “que me parece muito importante”, tendo como pano de fundo as eleições autárquicas previstas para 2020.
“João Lourenço deveria começar por alterar a Constituição para demonstrar o seu empenho numa maior democratização do país”, observou, defendendo que se o Presidente angolano quer dar um sinal de que, “de facto”, não está disposto apenas a combater a corrupção, mas democratizar por completo a sociedade angolana, terá de dar esse passo.
Sobre se as mudanças protagonizadas pela nova governação de João Lourenço podem ser postas em causa “pelos inimigos que estão dentro do partido” no poder, o Movimento popular de Libertação de Angola (MPLA), Agualusa admitiu que existem “perigos reais”, mas sublinhou que a sociedade civil não permitirá ousadias.
“Acho que existem perigos reais, mas acho também que João Lourenço, até ao momento, conta, sobretudo nesse combate à corrupção, com largo apoio da sociedade civil e, por isso, espero que não haja ninguém tentado a fazer um golpe de Estado ou algo parecido contra a política do Presidente João Lourenço”, afirmou.
José Eduardo Agualusa, que tem vivido entre Portugal, Alemanha e Brasil, residindo atualmente na ilha de Moçambique, nasceu na cidade do Huambo, a 13 de dezembro de 1960 (58 anos), tendo estudado Agronomia e Silvicultura.
Romancista, contista, cronista e autor de literatura infantil, vários dos seus livros têm sido distinguidos com prestigiados prémios nacionais e estrangeiros, como, por exemplo, o Grande Prémio de Literatura RTP (atribuído a “Nação Crioula”, 1998), e o Independent Foreign Fiction Prize (“O Vendedor de Passados”, 2004) e, mais recentemente, foi finalista do Man Booker Prize e do International Dublin Literary Award com “Teoria Geral do Esquecimento” (2012).
Os seus contos e livros infantis foram igualmente distinguidos com o Grande Prémio do Conto da Associação Portuguesa de Escritores (APE) e o Grande Prémio de Literatura para Crianças da Fundação Calouste Gulbenkian.
interlusofona.info
Agualusa falava momentos após ter apresentado em Luanda, pela segunda vez em menos de quatro dias, o livro “A Sociedade dos Sonhadores Involuntários”, lançado em Portugal em maio de 2017, mas que só agora foi possível fazer na capital angolana, assumindo que a frase pertence a um personagem da obra, publicada numa altura em que José Eduardo dos Santos ainda era Presidente de Angola.
“Acho que essa é uma característica de qualquer pessoa que venha de um país do terceiro mundo. Sabemos que vimos de um país de terceiro mundo quando temos mais medo dos polícias do que dos ladrões, ou seja, da autoridade. Em países desenvolvidos, realmente desenvolvidos, como os países do norte da Europa, por exemplo, as pessoas não têm medo da autoridade. A autoridade é alguém em que se tem de confiar”, sustentou.
Sobre a “evolução” política e social em Angola, Agualusa afirmou-se com sentimentos contraditórios, salientando que a governação do Presidente João Lourenço, que chegou ao poder em setembro de 2017, “abriu, de facto, uma janela de esperança”, embora haja ainda muito a fazer.
“De um ponto de vista de pacificação da sociedade, acho que a situação melhorou muito, as pessoas realmente perderam o medo, está todo o mundo muito mais à vontade, mas ainda há muito a fazer no sentido de democratizar completamente o país”, sustentou.
Instado a exemplificar, Agualusa, que regressa hoje a Moçambique – vive atualmente na ilha homónima -, avançou com alterações à Constituição de 2010, que dá poderes absolutos ao chefe de Estado, disse, “foi criada à medida, aos desejos, do anterior Presidente [José Eduardo dos Santos]”, bem como a questão do poder local – “que me parece muito importante”, tendo como pano de fundo as eleições autárquicas previstas para 2020.
“João Lourenço deveria começar por alterar a Constituição para demonstrar o seu empenho numa maior democratização do país”, observou, defendendo que se o Presidente angolano quer dar um sinal de que, “de facto”, não está disposto apenas a combater a corrupção, mas democratizar por completo a sociedade angolana, terá de dar esse passo.
Sobre se as mudanças protagonizadas pela nova governação de João Lourenço podem ser postas em causa “pelos inimigos que estão dentro do partido” no poder, o Movimento popular de Libertação de Angola (MPLA), Agualusa admitiu que existem “perigos reais”, mas sublinhou que a sociedade civil não permitirá ousadias.
“Acho que existem perigos reais, mas acho também que João Lourenço, até ao momento, conta, sobretudo nesse combate à corrupção, com largo apoio da sociedade civil e, por isso, espero que não haja ninguém tentado a fazer um golpe de Estado ou algo parecido contra a política do Presidente João Lourenço”, afirmou.
José Eduardo Agualusa, que tem vivido entre Portugal, Alemanha e Brasil, residindo atualmente na ilha de Moçambique, nasceu na cidade do Huambo, a 13 de dezembro de 1960 (58 anos), tendo estudado Agronomia e Silvicultura.
Romancista, contista, cronista e autor de literatura infantil, vários dos seus livros têm sido distinguidos com prestigiados prémios nacionais e estrangeiros, como, por exemplo, o Grande Prémio de Literatura RTP (atribuído a “Nação Crioula”, 1998), e o Independent Foreign Fiction Prize (“O Vendedor de Passados”, 2004) e, mais recentemente, foi finalista do Man Booker Prize e do International Dublin Literary Award com “Teoria Geral do Esquecimento” (2012).
Os seus contos e livros infantis foram igualmente distinguidos com o Grande Prémio do Conto da Associação Portuguesa de Escritores (APE) e o Grande Prémio de Literatura para Crianças da Fundação Calouste Gulbenkian.
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segunda-feira, abril 08, 2019
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7 de Abril dia Mundial da Saúde!
Por : LGDH - Liga Guineense dos Direitos Humanos
Como é óbvio, o sistema de saúde guineense é dos piores no mundo se nao vejamos:
A taxa de mortalidade infantil é dos mais elevados com 88 mortes em cada 1000 crianças nascidas;
A taxa de mortalidade materna é de 900 mortes em cada 100.000 partos.
As condições de higiene nos hospitais são péssimas;
Os recursos humanos sao manifestamente insuficientes e em alguns casos mal preparados para lidar com as complicações complicações clínicas;
Os materiais laboratoriais sao insuficientes e obsoletos;
As infraestruturas sanitárias estão em ruina;
As condições de higiene sao um caos autentico;
Os hospitais públicos sao quase unidades de paliativos, devido ao elevado índice de óbitos diários;
Os sucessivos governos lidam com o sistema com medidas cosméticas, desajustadas e ineficazes;
O investimento público no sector é quase nulo ( menos de 10% do OGE);
Enfim, o sistema nao tem condições de proporcionar saúde de qualidade para as populações, e por conseguinte, constitui não só uma ameaça a vida dos utentes mas também dos próprios profissionais que nele labutam diariamente.
A LGDH vai apresentar brevemente, um relatório temático critico sobre o direito à saúde na Guiné-Bissau, com a finalidade de contribuir para a sua melhoria.
Como é óbvio, o sistema de saúde guineense é dos piores no mundo se nao vejamos:
A taxa de mortalidade infantil é dos mais elevados com 88 mortes em cada 1000 crianças nascidas;
A taxa de mortalidade materna é de 900 mortes em cada 100.000 partos.
As condições de higiene nos hospitais são péssimas;
Os recursos humanos sao manifestamente insuficientes e em alguns casos mal preparados para lidar com as complicações complicações clínicas;
Os materiais laboratoriais sao insuficientes e obsoletos;
As infraestruturas sanitárias estão em ruina;
As condições de higiene sao um caos autentico;
Os hospitais públicos sao quase unidades de paliativos, devido ao elevado índice de óbitos diários;
Os sucessivos governos lidam com o sistema com medidas cosméticas, desajustadas e ineficazes;
O investimento público no sector é quase nulo ( menos de 10% do OGE);
Enfim, o sistema nao tem condições de proporcionar saúde de qualidade para as populações, e por conseguinte, constitui não só uma ameaça a vida dos utentes mas também dos próprios profissionais que nele labutam diariamente.
A LGDH vai apresentar brevemente, um relatório temático critico sobre o direito à saúde na Guiné-Bissau, com a finalidade de contribuir para a sua melhoria.
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segunda-feira, abril 08, 2019
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Here is a list of President Macky Sall’s new Ministers.
Sidiki Daba : Ministre de forces armées
Aly Ngouille Ndiaye : Ministre de l’intérieur
Abdoulaye Daouda Diallo : Ministre des Finances et du budget
Amadou Ba : Ministre de affaires étrangères et des senéglais de l’extérieur
Malick Sall : Garde des sceaux – Ministre de la justice
Mansour Faye : Ministre du développement communautaire – équité sociale
Mouhamadou Moctar Cissé : Ministre du Pétrole et de l’énergie
Mariama Sarr : Ministre de la Fonction publique et du renouveau service publique
Oumar Youm : Ministre de l’infrastructure et du transport
Amadou hot : Ministre de l’économie, du plan et de la coopération
Abdoualye Diouf Sarr : Ministre de Santé et action sociale
Moussa baldé : Ministre de l’Agriculture et de l’équipement rural
Serigne Mbaye Thiam : Ministre des eaux et assainissement
Ndeye Saly Diop Dieng : Ministre de la femme, de la famille
Alioune sarr : Ministre du tourisme et transport aérien
Aminata Mbengue Ndiaye : Ministre de la pêche et l’économie maritime
Mamadou Talla : Ministre de l’éducation nationale
Oumar Gueye : Ministre des collectivités territoriales
Cheikh Oumar Anne : Ministre de Enseignement supérieur
Moustapha Diop : Ministre du développement industriel et des petites et moyennes industries
Abdou Karim Sall : Ministre de l’environnement et du développement durable
Sophie Salalima : Ministre des mines et de la géologie
Matar ba : Ministre des sports
Samba Ndiobène Ka : Ministre de élevage et reproduction animale
Samba Sy : Ministre du Travail et du dialogue sociale
Abdou Karim Fofana : Ministre de l’urbanisme et du logement
Aminata Assomme Diatta : Ministre du commerce et des PME
Abdoulaye diop : Ministre de culture et de la communication
Nené Fatoumata Tall : Ministre de la jeunesse
Zahra Iyane Thiam : Ministre des microfiances et des economies sociales et solidaires
Dame Diop : Ministre de l’emploi
Ndeye Diké Ndiaye Diop : Ministre de l’economie numérique et des téléco
Aqui está uma lista dos novos ministros do presidente Macky Sall.
Sidiki Daba: Ministro Das Forças Armadas
Aly Ngouille Ndiaye: Ministro do interior
Abdoulaye Daouda Diallo: Ministro das finanças e do orçamento
Amadou BA: Ministro de negócios estrangeiros e dos de fora
Malick Sall: Guarda dos selos - ministro da justiça
Mansour Faye: Ministro do desenvolvimento comunitário - equidade social
Mouhamadou Moctar Cissé: Ministro do petróleo e da energia
Mariama Sarr: Ministro da função pública e renovação serviço público
Oumar Youm: Ministro da infra-estrutura e do transporte
Amadou Hot: Ministro da economia, do plano e da cooperação
Abdoualye Diouf Sarr: Ministro da saúde e ação social
Moussa Baldé: Ministro da agricultura e do equipamento rural
Serigne Mbaye Thiam: Ministro das águas e saneamento
Ndeye Saly Diop Dieng: Ministro da mulher, da família
Alioune Sarr: Ministro do turismo e transporte aéreo
Aminata Mbengue Ndiaye: Ministro da pesca e economia marítima
Mamadou Talla: Ministro da Educação Nacional
Oumar Gueye: Ministro das colectividades territoriais
Xeque Oumar Anne: Ministro do ensino superior
Mustafa Diop: Ministro do desenvolvimento industrial e das pequenas e médias indústrias
Abdou Karim Sall: Ministro do ambiente e desenvolvimento sustentável
Sophie Salalima: Ministro das minas e geologia
Matar BA: Ministro dos esportes
Samba Ndiobène Ka: Ministro de criação e reprodução animal
Samba Sy: Ministro do trabalho e do diálogo social
Abdou Karim Fofana: Ministro do Urbanismo e da habitação
Aminata derruba diatta: Ministro do comércio e das PME
Abdoulaye Diop: Ministro da cultura e da comunicação
Nene Fatoumata Tall: Ministro da juventude
Zahra Iyane Thiam: Ministro dos microfiances e das economias sociais e solidárias
Dama Diop: Ministro do emprego
Ndeye Dike Ndiaye Diop: Ministro da economia digital e dos téléco
Fonte: The Fatu Network
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segunda-feira, abril 08, 2019
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Intensificam-se combates na Líbia
Forças do "Exércio Nacional Líbio" do general Khalifa Haftar,
O conflicto na Líbia aumentou hoje de intensidade quando forças leais ao general Khalifa Haftar levaram a cabo um ataque aéreo contra um dos subúrbios da capital Trípoli, ao mesmo tempo que o governo internacionalmente reconhecido prometia lançar uma contra ofensiva.
Khalifa Haftar
A ONU apelou a um cessar fogo de duas horas nos subúrbios do sul da capital para permitir a evacuação de civis e feridos.
Os combates de hoje entre as forças rebeldes do Exercito Nacional Líbio e do governo ocorreram na grande maior parte na região agrícola de Wadi Raba e no aeroporto internacional fora de uso a sul da capital.
Meios de informação árabes transmitiram imagens de combatentes a ocuparem o aeroporto sem qualquer resistência.
Essas fontes mostraram também imagens de residentes de subúrbios perto da capital a saudarem a entrada das forças do general Haftar.
O governo disse que pelo menos 21 pessoas morreram e 27 outras ficarem feridas desde o inicio da ofensiva contra a capital
Entretanto milícias provenientes das cidades de Misrata, Zentan e Zawiya juntaram-se aos combates.
VOA
O conflicto na Líbia aumentou hoje de intensidade quando forças leais ao general Khalifa Haftar levaram a cabo um ataque aéreo contra um dos subúrbios da capital Trípoli, ao mesmo tempo que o governo internacionalmente reconhecido prometia lançar uma contra ofensiva.
Khalifa Haftar
A ONU apelou a um cessar fogo de duas horas nos subúrbios do sul da capital para permitir a evacuação de civis e feridos.
Os combates de hoje entre as forças rebeldes do Exercito Nacional Líbio e do governo ocorreram na grande maior parte na região agrícola de Wadi Raba e no aeroporto internacional fora de uso a sul da capital.
Meios de informação árabes transmitiram imagens de combatentes a ocuparem o aeroporto sem qualquer resistência.
Essas fontes mostraram também imagens de residentes de subúrbios perto da capital a saudarem a entrada das forças do general Haftar.
O governo disse que pelo menos 21 pessoas morreram e 27 outras ficarem feridas desde o inicio da ofensiva contra a capital
Entretanto milícias provenientes das cidades de Misrata, Zentan e Zawiya juntaram-se aos combates.
VOA
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segunda-feira, abril 08, 2019
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domingo, 7 de abril de 2019
How did ecowas deliver Samuel doe to his executioners?
Por : VoxPopuli
Assistir Vídeo Aqui
CPI: ON RÉCLAME PRINCE JONHSON
It's a little more than 13 hours, this Sunday, September 9, 1990. The Commandos of the Liberian President have been resisting the rebels of Charles Taylor and Prince Johnson for nine months. They are well trained - trained once by the Israelis -, well armed by the United States. And fear serves them courage: all of the same ethnic group as their president, having massacred Liberians from other ethnic groups, they know that their opponents will not make them a gift. They will be killed. But they are sure of them: they will not let their president negotiate with the rebels.
Direction: the port
Happens Samuel doe who announces his guard that he will come out. For once he didn't drink too much. Wank at Executive Mansion, the Presidential Palace: for several months, the president was no longer going out and if, today, he decides to go out, it is that he feels himself strong. The Minister of defence and his colleague who ensures the interim of the ministry of information are immediately summoned. Direction: the port.
Announced, by far by the sirens blaring, the presidential convoy stops, a few minutes later, in front of a two-Storey Building. It is here, in the heart of the port area of Monrovia, that the ecomog, the force sent to Liberia by ecowas, has established its headquarters.
Samuel Kanyon doe comes down from his armored car and goes straight to the first floor, towards the office of the Ghanaian general quainoo, then commander-in-Chief of the Obviously, he wasn't expected. No particular measure of security has been taken and the general is working quietly in his office. In the court carry just as quietly Gambian, Nigerian, Ghanaian soldiers. All surprised to see in their quarters a head of state supposed to be recluse in his bunker.
Doe, his two ministers and elements of the presidential guard climb the stairs. A group of journalists from the Liberian Radio-Television, summoned at the last moment, will join them with ten minutes late. In All, the loyalists are a hundred to invade the staff of the ecomog.
A British journalist from the BBC, Lise Blunt, coming to meet with officers of the ecomog, attends the entire ground floor scene. She is not expelled from places, no one prevents her from watching. She tells us: " a few minutes after doe and her group are mounted, I saw another convoy coming. This time, it's Prince Johnson, one of the two rebel chefs, accompanied by men armed to the teeth, recognizable to their red ribbon or headband.
Gun clanging
They come down from their vehicles: requisitioned buses, special cars seized, Toyota all terrain. Very fast, the quarrel erupts between the two groups. Johnson wants to go up and see general quainoo, but officers of the ecomog dissuade him. He seems very nervous. His men are calling doe's. I hear their gun clanging. A Gambian officer from the ecomog pushes me to a ground floor office and tells me to get flat belly.
The elements of the ecomog assist, powerless, to this killing: " what could we do?" will say later one of the officers.
A few moments later, Prince Johnson enters the room where our home girl has been a refugee. He's getting more and more excited. The Gambian Officer, to calm him down, tends him a can of beer that he pushes brutally by shouting: " I don't care! "he goes to the window and shouts to his men:" open the fire! " and this is the massacre. Sub machine Guns, Rockets and even contrast anti-air weapons. It's 13 pm or 13 pm.
On the first floor, general quainoo tries to intervene and scream: " stop the fire! " no one hears it. His officers, in the court, also try to calm the protagonists. Nothing is done. The shots continue to be more beautiful. The elements of the ecomog assist, powerless, to this killing: " what could we do? " will say later one of the officers. We couldn't shoot Johnson, it's not our role. So shoot doe? It would have been even worse. The ecomog nevertheless saved the lives of the two ministers of doe as well as journalists.
Humiliation
After about 90 minutes, the shots seem to stop. We'll count 78 dead bodies. Essentially the faithful of the head of state. And Prince Johnson is still screaming at his men: " this time, we will take it. " the men of Johnson captured Samuel doe in the office of the commander-in-Chief of the ecomog who couldn't do anything. They undress him, snatching him the grey-Grey he wears through the chest, the humiliate in all ways. A Rebel breaks his two legs with two gusts of his kalashnikov. The "Doctor" Samuel Kanyon doe is no longer president. Only a great wounded carried away like a bundle by the rebels who throw him in a car.
At the bushrod island military camp, near the village of Caldwell less than 10 km from Monrovia, it's sadistic joy. At this end of the afternoon of this 9 September, the rebels crossed the capital by shouting: " we captured doe." the captive president has his hands tied behind the back. He no longer has protectors or protections: His guards have been killed; his gri-Gri ripped out. A Rebel, machete, cuts both ears. Another one scar his face. And we're going to submit it to the interrogation.
His fingers are broken, his genitals crushed. He confesses everything: His Fortune, the address of his banks, the hiding of some of his loved ones.
His fingers are broken, his genitals crushed. He confesses everything: His Fortune, the address of his banks, the hiding of some of his loved ones. Samuel doe is on its way. His tears blend with the blood dripping from his mouth. He screams, he tries to calm his pain. By reflex, his head spills on his chest. He's pushing a big sigh. A Rebel, believing that he tries to appeal to a last gri-gri to become invisible, shoots him a last rafale in the head.
Como é que a cedeao entregou Samuel Doe aos seus carrascos?
CPI: a gente reclama príncipe Johnson.
São pouco mais de 13 h, neste domingo, 9 de setembro de 1990., os comandos do presidente liberiano resistem, há nove meses, aos rebeldes de Charles Taylor e de príncipe Johnson. Eles são bem treinados - treinados outrora pelos israelitas -, bem armados pelos EUA. E o medo lhes serve de coragem: todos da mesma etnia que o seu presidente, tendo massacrado dos de outras etnias, sabem que os seus adversários não lhes farão um presente. Eles serão mortos. Mas eles têm certeza deles: eles não vão deixar o seu presidente negociar com os rebeldes.
Direção: o porto
Ocorre Samuel doe que anuncia a sua guarda que ele vai sair. Por uma vez ele não bebeu muito. Marcha em Executive Mansion, o palácio presidencial: há vários meses que o presidente não saía mais e se, hoje, decide sair, é que se sente a si mesmo forte. O ministro da defesa, bem como o seu colega que garante o interino do ministério da informação, são imediatamente convocados. Direção: O Porto.
Anunciado, de longe pelas sereias bem, o comboio presidencial pára, alguns minutos depois, em frente a um edifício de dois andares. É aqui, no coração da zona portuária de monróvia, que a ecomog, a força de interposição enviada para a libéria pela cedeao, estabeleceu o seu quartel-General. Samuel kanyon doe desce do seu carro blindado e sobe diretamente para o primeiro andar, para o escritório do general ganês quainoo, então comandante chefe da ecomog. Aparentemente, ele não era esperado. Não foram tomadas medidas especiais de segurança e o general trabalha tranquilamente no seu escritório. No pátio entretêm também tranquilamente dos soldados gambia, nigerianos, ganeses. Todos espantados em ver desembarcar nos seus bairros um chefe de estado suposto ser recluso no seu bunker.
Doe, seus dois ministros e elementos da guarda presidencial alcançam as escadas. Um grupo de jornalistas da rádio-TV Liberiana, convocado no último momento, junta-se a eles com dez minutos de atraso. Em tudo, os lealistas são uma centena a invadir o estado-maior da ecomog.
Uma jornalista britânica da BBC, lise blunt, veio para conhecer oficiais da ecomog, assiste a toda a cena do rés-do-chão. Ela não é expulsa de lugares, ninguém o impede de assistir. Ela conta-nos: " alguns minutos depois que doe e seu grupo foram montados, eu vi chegar outro comboio. Desta vez é Prince Johnson, um dos dois chefes rebeldes, acompanhado de homens armados até aos dentes, reconhecíveis à sua venda ou fita vermelha.
Chocalhar de armas
Descem dos seus veículos: autocarros requisição, carros particulares apreendidos, Toyota todo terreno. Muito rápido, a disputa estoura entre os dois grupos. Johnson quer subir para o general quainoo, mas os oficiais do ecomog estão a o-lo. Ele parece muito nervoso. Seus homens interpelam os de doe. Eu ouço o barulho deles de armas. Um oficial gambiano da ecomog me empurra para um escritório do rés-do-chão e me diz para me colocar no chão.
Os elementos da ecomog assistem, impotentes, a esta matança: " o que podemos fazer?" dirá mais tarde um dos oficiais.
Alguns momentos mais tarde, príncipe Johnson entrou na sala onde se refugiou o nosso colega. Ele está cada vez mais animado. O oficial gambiano, para acalmá-lo, estende-lhe uma lata de cervejas que repele brutalmente gritando: " não me importo! "Ele vai para a janela e grita aos seus homens :" Abra o fogo! " e isso é o massacre. Metralhadoras, Rockets e até armas anti-Aéreas Accionados. São 13 ou 13 da tarde.
No primeiro andar, o general quainoo tenta entrar e gritar: " cessar fogo! " Ninguém o ouve. Os seus oficiais, no Tribunal, tentam também acalmar as protagonistas. Nada faz isso. Os tiros continuam mais bonito. Os elementos da ecomog assistem, impotentes, a esta matança: " o que podemos fazer? " diga mais tarde um dos oficiais. Não poderíamos atirar no Johnson, não é o nosso papel. Então, atirar no doe? Teria sido ainda pior. A ecomog salvou, no entanto, a vida dos dois ministros de doe, bem como jornalistas.
Humilhação
Após cerca de 90 minutos, os tiros parecem parar. Contamos com 78 corpos. Basicamente, fiéis do chefe do estado. E o príncipe Johnson ainda grita aos seus homens: " desta vez, vamos levá-lo. " os homens de Johnson capturaram Samuel doe no escritório do comandante chefe da ecomog que não conseguiu fazer nada. Eles despem-no, arrancam-lhe os cinza-cinza que ele carrega através do peito, humilham-o de todas as maneiras. Um rebelde quebra-lhe as duas pernas com duas rajadas da sua kalashnikov. O "Doutor" Samuel kanyon doe já não é presidente. Apenas um grande ferido levado como um saco dos rebeldes que o atiram para um carro.
No Acampamento Militar de Bushrod Island, perto da vila de caldwell a menos de 10 km de monróvia, é a alegria sádica. Neste final de tarde deste dia 9 DE SETEMBRO, os rebeldes passaram pela capital gritando: " nós capturamos doe." o presidente cativo tem as mãos atadas atrás das costas. Já não tem protetores nem protecções: os seus guardas foram mortos; os seus gri arrancados. Um rebelde, ao facão, corta-lhe os dois ouvidos. Outro lhe scar a cara. E vamos submetê-lo ao interrogatório.
Os dedos dela estão quebrados, seus genitais esmagados. Confessa Tudo: a sua fortuna, o endereço dos seus bancos, o esconderijo de alguns de seus entes queridos.
Os dedos dela estão quebrados, seus genitais esmagados. Confessa Tudo: a sua fortuna, o endereço dos seus bancos, o esconderijo de alguns de seus entes queridos. Samuel doe está fora. Suas lágrimas se misturam com o sangue que escorre da sua boca. Ele grita, tenta acalmar as dores. Por reflexo, a cabeça dela cai no seu peito. Ele está crescendo um grande suspiro. Um rebelde, acreditando que tenta assim apelar a um último amuleto-Gri para se tornar invisível, tira-lhe uma última rajada na cabeça.
Fonte: N'cho Seka Guy Elysee
Assistir Vídeo Aqui
CPI: ON RÉCLAME PRINCE JONHSON
It's a little more than 13 hours, this Sunday, September 9, 1990. The Commandos of the Liberian President have been resisting the rebels of Charles Taylor and Prince Johnson for nine months. They are well trained - trained once by the Israelis -, well armed by the United States. And fear serves them courage: all of the same ethnic group as their president, having massacred Liberians from other ethnic groups, they know that their opponents will not make them a gift. They will be killed. But they are sure of them: they will not let their president negotiate with the rebels.
Direction: the port
Happens Samuel doe who announces his guard that he will come out. For once he didn't drink too much. Wank at Executive Mansion, the Presidential Palace: for several months, the president was no longer going out and if, today, he decides to go out, it is that he feels himself strong. The Minister of defence and his colleague who ensures the interim of the ministry of information are immediately summoned. Direction: the port.
Announced, by far by the sirens blaring, the presidential convoy stops, a few minutes later, in front of a two-Storey Building. It is here, in the heart of the port area of Monrovia, that the ecomog, the force sent to Liberia by ecowas, has established its headquarters.
Samuel Kanyon doe comes down from his armored car and goes straight to the first floor, towards the office of the Ghanaian general quainoo, then commander-in-Chief of the Obviously, he wasn't expected. No particular measure of security has been taken and the general is working quietly in his office. In the court carry just as quietly Gambian, Nigerian, Ghanaian soldiers. All surprised to see in their quarters a head of state supposed to be recluse in his bunker.
Doe, his two ministers and elements of the presidential guard climb the stairs. A group of journalists from the Liberian Radio-Television, summoned at the last moment, will join them with ten minutes late. In All, the loyalists are a hundred to invade the staff of the ecomog.
A British journalist from the BBC, Lise Blunt, coming to meet with officers of the ecomog, attends the entire ground floor scene. She is not expelled from places, no one prevents her from watching. She tells us: " a few minutes after doe and her group are mounted, I saw another convoy coming. This time, it's Prince Johnson, one of the two rebel chefs, accompanied by men armed to the teeth, recognizable to their red ribbon or headband.
Gun clanging
They come down from their vehicles: requisitioned buses, special cars seized, Toyota all terrain. Very fast, the quarrel erupts between the two groups. Johnson wants to go up and see general quainoo, but officers of the ecomog dissuade him. He seems very nervous. His men are calling doe's. I hear their gun clanging. A Gambian officer from the ecomog pushes me to a ground floor office and tells me to get flat belly.
The elements of the ecomog assist, powerless, to this killing: " what could we do?" will say later one of the officers.
A few moments later, Prince Johnson enters the room where our home girl has been a refugee. He's getting more and more excited. The Gambian Officer, to calm him down, tends him a can of beer that he pushes brutally by shouting: " I don't care! "he goes to the window and shouts to his men:" open the fire! " and this is the massacre. Sub machine Guns, Rockets and even contrast anti-air weapons. It's 13 pm or 13 pm.
On the first floor, general quainoo tries to intervene and scream: " stop the fire! " no one hears it. His officers, in the court, also try to calm the protagonists. Nothing is done. The shots continue to be more beautiful. The elements of the ecomog assist, powerless, to this killing: " what could we do? " will say later one of the officers. We couldn't shoot Johnson, it's not our role. So shoot doe? It would have been even worse. The ecomog nevertheless saved the lives of the two ministers of doe as well as journalists.
Humiliation
After about 90 minutes, the shots seem to stop. We'll count 78 dead bodies. Essentially the faithful of the head of state. And Prince Johnson is still screaming at his men: " this time, we will take it. " the men of Johnson captured Samuel doe in the office of the commander-in-Chief of the ecomog who couldn't do anything. They undress him, snatching him the grey-Grey he wears through the chest, the humiliate in all ways. A Rebel breaks his two legs with two gusts of his kalashnikov. The "Doctor" Samuel Kanyon doe is no longer president. Only a great wounded carried away like a bundle by the rebels who throw him in a car.
At the bushrod island military camp, near the village of Caldwell less than 10 km from Monrovia, it's sadistic joy. At this end of the afternoon of this 9 September, the rebels crossed the capital by shouting: " we captured doe." the captive president has his hands tied behind the back. He no longer has protectors or protections: His guards have been killed; his gri-Gri ripped out. A Rebel, machete, cuts both ears. Another one scar his face. And we're going to submit it to the interrogation.
His fingers are broken, his genitals crushed. He confesses everything: His Fortune, the address of his banks, the hiding of some of his loved ones.
His fingers are broken, his genitals crushed. He confesses everything: His Fortune, the address of his banks, the hiding of some of his loved ones. Samuel doe is on its way. His tears blend with the blood dripping from his mouth. He screams, he tries to calm his pain. By reflex, his head spills on his chest. He's pushing a big sigh. A Rebel, believing that he tries to appeal to a last gri-gri to become invisible, shoots him a last rafale in the head.
Como é que a cedeao entregou Samuel Doe aos seus carrascos?
CPI: a gente reclama príncipe Johnson.
São pouco mais de 13 h, neste domingo, 9 de setembro de 1990., os comandos do presidente liberiano resistem, há nove meses, aos rebeldes de Charles Taylor e de príncipe Johnson. Eles são bem treinados - treinados outrora pelos israelitas -, bem armados pelos EUA. E o medo lhes serve de coragem: todos da mesma etnia que o seu presidente, tendo massacrado dos de outras etnias, sabem que os seus adversários não lhes farão um presente. Eles serão mortos. Mas eles têm certeza deles: eles não vão deixar o seu presidente negociar com os rebeldes.
Direção: o porto
Ocorre Samuel doe que anuncia a sua guarda que ele vai sair. Por uma vez ele não bebeu muito. Marcha em Executive Mansion, o palácio presidencial: há vários meses que o presidente não saía mais e se, hoje, decide sair, é que se sente a si mesmo forte. O ministro da defesa, bem como o seu colega que garante o interino do ministério da informação, são imediatamente convocados. Direção: O Porto.
Anunciado, de longe pelas sereias bem, o comboio presidencial pára, alguns minutos depois, em frente a um edifício de dois andares. É aqui, no coração da zona portuária de monróvia, que a ecomog, a força de interposição enviada para a libéria pela cedeao, estabeleceu o seu quartel-General. Samuel kanyon doe desce do seu carro blindado e sobe diretamente para o primeiro andar, para o escritório do general ganês quainoo, então comandante chefe da ecomog. Aparentemente, ele não era esperado. Não foram tomadas medidas especiais de segurança e o general trabalha tranquilamente no seu escritório. No pátio entretêm também tranquilamente dos soldados gambia, nigerianos, ganeses. Todos espantados em ver desembarcar nos seus bairros um chefe de estado suposto ser recluso no seu bunker.
Doe, seus dois ministros e elementos da guarda presidencial alcançam as escadas. Um grupo de jornalistas da rádio-TV Liberiana, convocado no último momento, junta-se a eles com dez minutos de atraso. Em tudo, os lealistas são uma centena a invadir o estado-maior da ecomog.
Uma jornalista britânica da BBC, lise blunt, veio para conhecer oficiais da ecomog, assiste a toda a cena do rés-do-chão. Ela não é expulsa de lugares, ninguém o impede de assistir. Ela conta-nos: " alguns minutos depois que doe e seu grupo foram montados, eu vi chegar outro comboio. Desta vez é Prince Johnson, um dos dois chefes rebeldes, acompanhado de homens armados até aos dentes, reconhecíveis à sua venda ou fita vermelha.
Chocalhar de armas
Descem dos seus veículos: autocarros requisição, carros particulares apreendidos, Toyota todo terreno. Muito rápido, a disputa estoura entre os dois grupos. Johnson quer subir para o general quainoo, mas os oficiais do ecomog estão a o-lo. Ele parece muito nervoso. Seus homens interpelam os de doe. Eu ouço o barulho deles de armas. Um oficial gambiano da ecomog me empurra para um escritório do rés-do-chão e me diz para me colocar no chão.
Os elementos da ecomog assistem, impotentes, a esta matança: " o que podemos fazer?" dirá mais tarde um dos oficiais.
Alguns momentos mais tarde, príncipe Johnson entrou na sala onde se refugiou o nosso colega. Ele está cada vez mais animado. O oficial gambiano, para acalmá-lo, estende-lhe uma lata de cervejas que repele brutalmente gritando: " não me importo! "Ele vai para a janela e grita aos seus homens :" Abra o fogo! " e isso é o massacre. Metralhadoras, Rockets e até armas anti-Aéreas Accionados. São 13 ou 13 da tarde.
No primeiro andar, o general quainoo tenta entrar e gritar: " cessar fogo! " Ninguém o ouve. Os seus oficiais, no Tribunal, tentam também acalmar as protagonistas. Nada faz isso. Os tiros continuam mais bonito. Os elementos da ecomog assistem, impotentes, a esta matança: " o que podemos fazer? " diga mais tarde um dos oficiais. Não poderíamos atirar no Johnson, não é o nosso papel. Então, atirar no doe? Teria sido ainda pior. A ecomog salvou, no entanto, a vida dos dois ministros de doe, bem como jornalistas.
Humilhação
Após cerca de 90 minutos, os tiros parecem parar. Contamos com 78 corpos. Basicamente, fiéis do chefe do estado. E o príncipe Johnson ainda grita aos seus homens: " desta vez, vamos levá-lo. " os homens de Johnson capturaram Samuel doe no escritório do comandante chefe da ecomog que não conseguiu fazer nada. Eles despem-no, arrancam-lhe os cinza-cinza que ele carrega através do peito, humilham-o de todas as maneiras. Um rebelde quebra-lhe as duas pernas com duas rajadas da sua kalashnikov. O "Doutor" Samuel kanyon doe já não é presidente. Apenas um grande ferido levado como um saco dos rebeldes que o atiram para um carro.
No Acampamento Militar de Bushrod Island, perto da vila de caldwell a menos de 10 km de monróvia, é a alegria sádica. Neste final de tarde deste dia 9 DE SETEMBRO, os rebeldes passaram pela capital gritando: " nós capturamos doe." o presidente cativo tem as mãos atadas atrás das costas. Já não tem protetores nem protecções: os seus guardas foram mortos; os seus gri arrancados. Um rebelde, ao facão, corta-lhe os dois ouvidos. Outro lhe scar a cara. E vamos submetê-lo ao interrogatório.
Os dedos dela estão quebrados, seus genitais esmagados. Confessa Tudo: a sua fortuna, o endereço dos seus bancos, o esconderijo de alguns de seus entes queridos.
Os dedos dela estão quebrados, seus genitais esmagados. Confessa Tudo: a sua fortuna, o endereço dos seus bancos, o esconderijo de alguns de seus entes queridos. Samuel doe está fora. Suas lágrimas se misturam com o sangue que escorre da sua boca. Ele grita, tenta acalmar as dores. Por reflexo, a cabeça dela cai no seu peito. Ele está crescendo um grande suspiro. Um rebelde, acreditando que tenta assim apelar a um último amuleto-Gri para se tornar invisível, tira-lhe uma última rajada na cabeça.
Fonte: N'cho Seka Guy Elysee
Fomos conhecer a sanita de 600 euros de Bill Gates que promete mudar o mundo
Nesta galeria pode ver imagens da sanita do 'futuro' apoiada por Bill Gates e imagens do centro de visitas da fundação do milionário norte-americano | 1. Nano Membrane Toillet
Não usa água, eletricidade e também não precisa de ligação a um sistema de escoamento. Num mundo de carros autónomos e viagens a Marte, a maior revolução do século pode ser protagonizada por esta sanita.
Estima-se que 2,3 mil milhões (!) de pessoas em todo o mundo – quase um terço da população mundial – não têm sanitas ou uma forma segura de descartar dejetos como a urina e as fezes. Um problema que tanto pode ter implicações de saúde, ao nível de disseminação de doenças, como também de impacto ambiental, através da contaminação do solo e água.
Por isso é que esta tem sido uma das maiores apostas da Fundação Bill e Melinda Gates, criada pelo fundador da Microsoft e a sua mulher com o objetivo de investirem a fortuna pessoal na resolução de problemas básicos e que afetam sobretudo os países mais pobres.
Ao longo dos anos, a fundação já investiu em mais de 100 projetos de sanitas que ajudem a democratizar um sistema de tratamento de resíduos. Atualmente, 26 desses projetos continuam a ser apoiados, mas há um que claramente se destaca: a Nano Membrane Toillete, criada na Universidade de Cranfield, no Reino Unido.
Encontrámos um protótipo desta sanita durante uma visita ao centro da Fundação Bill e Melinda Gates na cidade de Seattle, nos EUA. E apesar de haver dezenas de projetos expostos, entre apoiados e não apoiados pelo casal Gates, este acaba por ter um lugar de destaque.
Foto: Rui da Rocha Ferreira / DN Insider
Esta é uma sanita que não precisa de água, eletricidade ou de estar ligada a um sistema de escoamento central. Todo o processamento de dejetos humanos é feito no interior da sanita e por forma a que os recursos possam ser reaproveitados: a urina é transformada em água limpa que, apesar de não poder ser consumida, pode ser usada para lavar a loiça ou em culturas; já as fezes são incineradas e as cinzas daí resultantes são bons fertilizantes para a agricultura.
Quanto à energia, essa é gerada pelos processos de combustão que acontecem no seu interior e pode até ser produzida em excesso, permitindo, por exemplo, carregar pequenos gadgets como lanternas ou telemóveis.
A Nano Membrane Toillete acaba por apresentar um misto de tecnologias antigas e modernas para atingir este feito. Por exemplo, para fazer a separação dos resíduos usa o chamado parafuso de Arquimedes, um sistema de movimentação de líquidos e separação de materiais criado há mais de 2.500 anos pelo matemático e inventor grego.
Mas há elementos mais modernos, como uma nanomembrana pela qual a urina passa e que consegue filtrar, ao nível molecular, os elementos que constituem a urina – daí ser possível obter água limpa para determinadas tarefas.
A sanita tem ainda um sistema que só inicia o processo de incineração e filtragem ao fim de 30 utilizações, o que levanta dúvidas sobre questões como o cheiro dos resíduos, mas uma porta-voz do centro de visitas da Fundação Bill e Melinda Gates garantiu que nos testes que têm sido realizados em ambiente real, o sistema de contenção de resíduos também funciona ao nível do odor.
A Nano Membrane Toillete deverá ficar disponível ainda durante o ano de 2019 e terá um preço de 700 dólares, o equivalente a 620 euros. Se por um lado o preço é proibitivo para pessoas de países pobres, a crença dos responsáveis da fundação é que este gadget sanitário venha a despertar novos modelos de negócios – uma espécie de sanita as a service.
O objetivo passa por ter empresas que investem na instalação destas sanitas em países e zonas desfavorecidas, cobrando depois um valor pela sua utilização. Segundo as contas da Fundação Bill e Melinda Gates, uma utilização desta sanita deverá custar, em média, quatro cêntimos por dia e por pessoa.
Ou seja, se do lado do utilizador o custo não é elevado, por outro lado a escala de utilização que estas sanitas podem ter ajudam o investidor a recuperar o investimento – ‘bastam’ cerca de 15 mil utilizações para que isso aconteça.
* A Insider viajou para Seattle a convite da Microsoft
DN Insider
Não usa água, eletricidade e também não precisa de ligação a um sistema de escoamento. Num mundo de carros autónomos e viagens a Marte, a maior revolução do século pode ser protagonizada por esta sanita.
Estima-se que 2,3 mil milhões (!) de pessoas em todo o mundo – quase um terço da população mundial – não têm sanitas ou uma forma segura de descartar dejetos como a urina e as fezes. Um problema que tanto pode ter implicações de saúde, ao nível de disseminação de doenças, como também de impacto ambiental, através da contaminação do solo e água.
Por isso é que esta tem sido uma das maiores apostas da Fundação Bill e Melinda Gates, criada pelo fundador da Microsoft e a sua mulher com o objetivo de investirem a fortuna pessoal na resolução de problemas básicos e que afetam sobretudo os países mais pobres.
Ao longo dos anos, a fundação já investiu em mais de 100 projetos de sanitas que ajudem a democratizar um sistema de tratamento de resíduos. Atualmente, 26 desses projetos continuam a ser apoiados, mas há um que claramente se destaca: a Nano Membrane Toillete, criada na Universidade de Cranfield, no Reino Unido.
Encontrámos um protótipo desta sanita durante uma visita ao centro da Fundação Bill e Melinda Gates na cidade de Seattle, nos EUA. E apesar de haver dezenas de projetos expostos, entre apoiados e não apoiados pelo casal Gates, este acaba por ter um lugar de destaque.
Foto: Rui da Rocha Ferreira / DN Insider
Esta é uma sanita que não precisa de água, eletricidade ou de estar ligada a um sistema de escoamento central. Todo o processamento de dejetos humanos é feito no interior da sanita e por forma a que os recursos possam ser reaproveitados: a urina é transformada em água limpa que, apesar de não poder ser consumida, pode ser usada para lavar a loiça ou em culturas; já as fezes são incineradas e as cinzas daí resultantes são bons fertilizantes para a agricultura.
Quanto à energia, essa é gerada pelos processos de combustão que acontecem no seu interior e pode até ser produzida em excesso, permitindo, por exemplo, carregar pequenos gadgets como lanternas ou telemóveis.
A Nano Membrane Toillete acaba por apresentar um misto de tecnologias antigas e modernas para atingir este feito. Por exemplo, para fazer a separação dos resíduos usa o chamado parafuso de Arquimedes, um sistema de movimentação de líquidos e separação de materiais criado há mais de 2.500 anos pelo matemático e inventor grego.
Mas há elementos mais modernos, como uma nanomembrana pela qual a urina passa e que consegue filtrar, ao nível molecular, os elementos que constituem a urina – daí ser possível obter água limpa para determinadas tarefas.
A sanita tem ainda um sistema que só inicia o processo de incineração e filtragem ao fim de 30 utilizações, o que levanta dúvidas sobre questões como o cheiro dos resíduos, mas uma porta-voz do centro de visitas da Fundação Bill e Melinda Gates garantiu que nos testes que têm sido realizados em ambiente real, o sistema de contenção de resíduos também funciona ao nível do odor.
A Nano Membrane Toillete deverá ficar disponível ainda durante o ano de 2019 e terá um preço de 700 dólares, o equivalente a 620 euros. Se por um lado o preço é proibitivo para pessoas de países pobres, a crença dos responsáveis da fundação é que este gadget sanitário venha a despertar novos modelos de negócios – uma espécie de sanita as a service.
O objetivo passa por ter empresas que investem na instalação destas sanitas em países e zonas desfavorecidas, cobrando depois um valor pela sua utilização. Segundo as contas da Fundação Bill e Melinda Gates, uma utilização desta sanita deverá custar, em média, quatro cêntimos por dia e por pessoa.
Ou seja, se do lado do utilizador o custo não é elevado, por outro lado a escala de utilização que estas sanitas podem ter ajudam o investidor a recuperar o investimento – ‘bastam’ cerca de 15 mil utilizações para que isso aconteça.
* A Insider viajou para Seattle a convite da Microsoft
DN Insider
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