sábado, 12 de julho de 2025

EUA exigem clarificação de países aliados numa potencial guerra em Taiwan... Começaram os exercícios militares anuais em Taiwan previstos desta vez para durar 10 dias. São as operações de teste com fogo real de maior duração até agora conhecidas, na ilha rebelde do oceano pacífico, a 180 quilómetros da costa sudeste chinesa

Por  sicnoticias.pt

Os Estados Unidos exigem clarificação de países aliados numa potencial guerra em Taiwan. A ilha quer demonstrar que está preparada para uma eventual invasão da China e está a realizar os maiores exercícios militares de sempre.

Começaram os exercícios militares anuais em Taiwan previstos desta vez para durar 10 dias. São as operações de teste com fogo real de maior duração até agora conhecidas, na ilha rebelde do oceano pacífico, a 180 quilómetros da costa sudeste chinesa

Com novo armamento a ser testado, num contexto de tensão crescente por parte da China, que reivindica Taiwan como seu território e quer a reunificação, enquanto a maioria dos taiwaneses defende a independência.

A população faz também exercícios de resposta a sirenes e encaminhamento para bunkers como forma de se preparar para possível invasão.

A China desvalorizou os exercícios taiwaneses como sendo encenação, mas Taiwan denunciou incursões da guarda costeira chinesa em águas próximas da ilha de pratas, a 300 quilómetros de Hong Kong.

Dois navios chineses foram detetados sem ativar sistema de identificação, ou seja, a tentar ocultar trajetória.

Os Estados Unidos são o maior fornecedor de armamento de Taiwan.

Taiwan é uma peça importante para a política externa norte-americana na região oeste do pacifico.

O Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, recebeu em audiência a Presidente da Confederação Empresarial da CPLP, Nelma Fernandes.

Durante o encontro, a responsável apresentou os detalhes da participação da Confederação na Cimeira da CPLP, que terá lugar em Bissau, e partilhou com o Chefe de Estado os projectos a serem desenvolvidos no âmbito da presidência guineense da Comunidade.

Secretário da CPLP fala em "declarações infelizes" e deseja sucessos à Guiné-Bissau

Por LUSA 

O secretário-executivo da Comunidade de Países de Língua Portugal (CPLP), Zacarias da Costa, classificou hoje como infelizes as declarações que fez sobre a Guiné-Bissau e desejou "os maiores sucessos" à presidência guineense da organização.

O timorense, que está no cargo há quatro anos, chegou hoje a Bissau para a XV Cimeira da CPLP, marcada para 18 de julho, com a passagem da presidência rotativa da organização de São Tomé e Príncipe para a Guiné-Bissau.

Quando, em 2024, foi confirmado que Bissau iria assumir a presidência da CPLP nos próximos dois anos, o secretário executivo pronunciou-se duas vezes sobre a situação política guineense e expressando preocupação com "a situação menos boa" do país africano.

As declarações motivaram reações da diplomacia guineense e do próprio Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, que considerou Zacarias da Costa de atrevido e de ter ido além das suas competências dentro da organização.

O secretário-executivo da CPLP chegou hoje a Bissau e foi recebido em audiência pelo Presidente guineense, no palácio da Presidência.

No final do encontro apenas Zacarias da Costa prestou declarações e questionado pelos jornalistas sobre a polémica anterior afirmou que nunca disse que a Guiné-Bissau não tinha condições para assumir a presidência da CPLP.

"Eu não vou voltar atrás, eu penso que às vezes somos infelizes nas nossas declarações, o mais importante é que não sou só eu que estou aqui, estão quase todos os chefes de Estado e de Governo. Eu penso que todos os Estados-membros estarão representados ao mais alto nível e, portanto, isso é o que conta", declarou.

Zacarias da Costa defendeu que "a CPLP é uma comunidade de futuro", que os seus membros têm de olhar para o futuro e que a Guiné-Bissau "é também bom exemplo" de que é possível "trabalhar juntos".

"A Guiné-Bissau vai assumir dentro de dias a presidência da CPLP, tudo está a postos e caro lhe garantir que da nossa parte tivemos sempre todo o apoio e articulação necessários com as autoridades de Bissau para que essa cimeira seja um sucesso", disse.

"O sucesso da presidência na Guiné-Bissau é o sucesso de toda a CPLP", acrescentou.

Zacarias da Costa salientou que enquanto secretário-executivo e enquanto secretariado da CPLP, trabalham "com todos os países, sobretudo aqueles que assumem a presidência e para garantir que as cimeiras tenham sucesso.

A cimeira de Bissau decorre com o lema da segurança alimentar, um caminho para o desenvolvimento sustentável.

O secretário-executivo cessante descreveu a audiência com o Presidente guineense como um momento para apresentar os cumprimentos de despedida e para agradecer ao chefe de Estado, ao Governo e ao povo guineense o "acolhimento caloroso, fraternal".

"E também agradecer naturalmente todo o apoio que me foi dado enquanto secretário executivo durante os últimos quatro anos, os dois mandatos que eu tive à frente do nosso secretariado executivo", acrescentou.

Para o novo ciclo, Zacarias da Costa deseja "os maiores sucessos à Guiné-Bissau" e disponibiliza-se para o que for preciso durante a presidência da Guiné-Bissau da CPLP.

"Para apoiar sempre onde estiver todos os esforços deste país no quadro da CPLP para que a nossa comunidade possa ser mais uma comunidade forte, uma comunidade viva, uma comunidade de futuro, uma comunidade de cidadãos e povos", afirmou.

Angola propôs a diplomata e ex-ministra angolana Maria de Fátima Jardim para substituir Zacarias da Costa como secretária-executiva da organização.

Integram a CPLP Angola, Brasil,Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

O Presidente da República recebeu hoje, no Palácio Rosa, o Secretário Executivo da CPLP, Zacarias da Costa, que já se encontra em Bissau para a XV Cimeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.

Durante o encontro, foram apresentados cumprimentos institucionais e actualizada a agenda oficial da Cimeira de Bissau.

🇬🇼Presidente da Associação dos Retalhistas apelou hoje aos comerciantes para respeitarem o preço de 15.000 FCFA por saco de arroz Nhelem de 50kg, importado da Índia e, 18 mil por nhelem importado de Paquistão.✅

Durante uma conferência de imprensa, Aliu Seidi elogiou a iniciativa e destacou a importância do abastecimento regular do mercado com produtos alimentares essenciais, especialmente o arroz.  Um passo, segundo Seidi, importante para garantir alimentos acessíveis a todas as famílias 🇬🇼

Exportações agrícolas? Rússia acusa Ocidente de limitar memorando com ONU... A Rússia considerou hoje que o memorando com as Nações Unidas sobre as exportações de produtos agrícolas para o resto do mundo não avançou devido às "políticas destrutivas" do ocidente e às sanções impostas a Moscovo.

© Shutterstock    Lusa    12/07/2025 

"Tendo em conta a política destrutiva das capitais ocidentais, sobretudo da União Europeia, que aumentaram as sanções unilaterais contra a Rússia, nenhuma das etapas foi concluída", indicou o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, citado pela agência noticiosa Efe.

Segundo a diplomacia russa, o memorando previa cinco etapas: a reintegração ao sistema SWIFT do banco agrícola russo, o restabelecimento da logística e dos seguros, a retoma das vendas de peças de reposição, a restauração do canal de amoníaco Toliatti-Odessa e a libertação dos ativos russos apreendidos no exterior.

O memorando foi assinado em 22 de julho de 2022 em Istambul, após o início da invasão da Ucrânia pela Rússia, e tinha validade de três anos.

O memorando pretendia garantir o acesso aos produtos agrícolas e fertilizantes russos no mercado internacional, num cenário de graves problemas para a segurança alimentar.

Três anos depois, e sem a implementação do memorando, "conseguiu manter-se a dinâmica das exportações de fertilizantes e alimentos russos, o que exerceu uma influência positiva na estabilização dos preços nos mercados internacionais e na superação dos fenómenos críticos", algo que acabou por favorecer os países do sul global.

A diplomacia russa disse ainda que manterá o diálogo com a ONU após o fim da vigência deste memorando, pretendendo tratar de várias questões, incluindo a criação de um canal bancário para transações agrícolas russas.


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Trump anuncia taxas de 30% contra União Europeia a partir de agosto... O Presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou hoje a imposição de tarifas de 30% sobre todos os produtos da União Europeia (UE) e do México, a partir de 1 de agosto.

© Bonnie Cash/UPI/Bloomberg via Getty Images    Lusa   12/07/2025 

Trump anunciou as tarifas sobre dois dos maiores parceiros comerciais dos Estados Unidos em cartas publicadas na sua plataforma Truth Social.

As tarifas entrarão em vigor a 01 de agosto, disse Trump, citando o papel do México no escoamento de drogas ilegais para os Estados Unidos e um desequilíbrio comercial com a UE.

"A partir de 01 de agosto de 2025, cobraremos da União Europeia uma tarifa de apenas 30% sobre os produtos da UE enviados aos Estados Unidos, independentemente de todas as tarifas setoriais", lê-se na carta publicada na Truth Social e endereçada à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

Nesta carta, Trump afirmou também que o défice comercial dos EUA representava uma ameaça à segurança nacional.

"Tivemos anos para discutir a nossa relação comercial com a União Europeia e concluímos que precisamos de nos afastar desses défices comerciais de longo prazo, grandes e persistentes, gerados pelas políticas tarifárias e não tarifárias e barreiras comerciais", escreveu o Presidente dos EUA.

Assim como fez em dias anteriores com outros países, Trump anunciou que reverterá a sua decisão "se a União Europeia ou as suas empresas decidirem fabricar produtos nos Estados Unidos".

"Na verdade, faremos todos os esforços para obter aprovações de forma rápida, profissional e rotineira --- ou seja, em poucas semanas", acrescenta-se na carta, antes de se alertar, também seguindo o formato usual, que se, por qualquer motivo, a UE decidir aumentar as tarifas e retaliar, "o valor que decidir aumentá-las será adicionado aos 30%" já anunciados.

Já na carta para o líder mexicano, Trump reconheceu que o país tem ajudado a conter o fluxo de migrantes sem documentos e fentanil para os Estados Unidos.

No entanto, disse que o país não fez o suficiente para impedir que a América do Norte se transformasse num "recreio do narcotráfico".

"Não haverá tarifas se o México ou empresas mexicanas optarem por construir ou fabricar produtos nos Estados Unidos e, de facto, faremos todo o possível para que isso seja aprovado de forma rápida, profissional e rotineira em questão de semanas", afirmou Trump, repetindo o apelo feito aos outros países.


Leia Também: Tarifas? UE disposta a negociar com EUA, mas não descarta "contramedidas"

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou hoje que Bruxelas continua disposta a negociar com os EUA para chegar a um acordo antes de 01 de agosto, após Donald Trump anunciar tarifas de 30%.


Comité dos representantes permanentes da CEDEAO reúne-se com o comissário para os assuntos políticos, paz e segurança

Por ecowas 12 Jul, 2025

O Comité Permanente para os Assuntos Políticos, Paz e Segurança do Comité dos Representantes Permanentes da CEDEAO (CRP) reuniu-se com o Comissário para os Assuntos Políticos, Paz e Segurança da Comissão da CEDEAO, Embaixador Abdel-Fatau Musah, no dia 10 de julho de 2025, em Abuja, Nigéria.

As discussões centraram-se em formas de consolidar a colaboração existente entre o CRP e o Departamento dos Assuntos Políticos, Paz e Segurança, bem como no reforço do fluxo estratégico de informação e da implementação das decisões da Autoridade de Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO.

Liderados por Sua Excelência Musa Sani Nuhu, Representante Permanente da Nigéria junto da CEDEAO, os Embaixadores expressaram profundo apreço ao Comissário e ao Departamento pela parceria forte e próxima desenvolvida ao longo dos últimos três anos no domínio da paz e estabilidade na África Ocidental.

Por sua vez, o Embaixador Abdel-Fatau Musah felicitou o Alto-Comissário da Serra Leoa, Sua Excelência Julius Sandy, pela assunção da presidência da Autoridade de Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO, sublinhando que a necessidade de interações constantes com os embaixadores não pode ser sobrestimada.

O Comissário, acompanhado pelo Diretor de Manutenção da Paz e Segurança Regional (DPKRS), Dr. Cyriaque Agnekethom, pelo General Mactar Diop, Chefe do Estado-Maior da Força de Reserva da CEDEAO, e por membros do Departamento, destacou que continuará a ser dada atenção prioritária ao trabalho do Departamento, dada a sua função estratégica na resposta às questões centrais da paz sustentável, segurança, estabilidade e integração regional.

Enfatizou ainda a necessidade de um mecanismo orgânico e estruturado para contribuir nos processos de tomada de decisão com carácter vinculativo para as partes interessadas, à semelhança do que acontece nas Nações Unidas e na União Africana.

“É necessário pensar em termos regionais. Precisamos de uma comunicação bidirecional entre o Departamento e os Estados-Membros. Como podemos, enquanto Departamento, contribuir para que o CRP atinja os seus objetivos? Este fórum é, portanto, uma oportunidade a valorizar, pois permite a troca de ideias em benefício da nossa região”, acrescentou o Comissário.

Os membros do Comité dos Representantes Permanentes asseguraram ao Departamento e à CEDEAO a sua contínua cooperação para fazer avançar a região.

África Austral é "linha da frente" da competição entre EUA e China... A consultora Oxford Economics considera que a África Austral, que inclui Angola e Moçambique, é a "linha da frente da competição global por recursos naturais", com os Estados Unidos da América e a China a disputarem influência.

© Shutterstock   Lusa  12/07/2025 

Num comentário à 17.ª Cimeira de Negócios Estados Unidos da América-África, realizada em junho em Luanda, enviado aos clientes e a que a Lusa teve acesso, os analistas dizem que "a luta pelo poder entre os EUA e a China em África ganhou dimensão depois de Pequim ter anunciado a intenção de remover todas as tarifas sobre 53 países africanos". 

"Esta rivalidade entre os EUA e a China elevou a importância geopolítica da África Austral, tornando a região na linha da frente da competição global por recursos naturais", escrevem os analistas do departamento africano desta consultora britânica.

Os EUA, por outro lado, "estão a aumentar a sua presença através da Parceria de Segurança dos Minerais e têm direcionado o financiamento de investimentos para infraestruturas com o objetivo de equilibrar o domínio chinês, como por exemplo no corredor do Lobito", dizem os analistas.

A grande diferença de atuação das duas potências económicas em África está, argumentam, no tipo de abordagem: "a China ganhou uma pegada significativa através de investimentos de longo prazo em estradas, caminhos de ferro e infraestruturas de energia", enquanto a postura dos EUA "é mais focada e transacional".

Neste sentido, o corredor do Lobito "é uma alternativa atrativa às atuais rotas de transporte, que obrigam os condutores de camiões a superarem estradas esburacadas e esperar dias a fio nas filas, por vezes superiores a 50 quilómetros, até à alfândega".

O corredor do Lobito, que liga o porto angolano do Lobito, em Benguela, à Republica Democrática do Congo (RDCongo), é operado por um consórcio europeu composto pela Trafigura, Mota-Engil e Vecturis, numa concessão de 30 anos com o governo angolano, e é considerado um eixo estratégico para escoar minerais, facilitar as exportações e promover a agroindústria.

A infraestrutura abrange o porto do Lobito, o Caminho de Ferro de Benguela (CFB) e os terminais logísticos ao longo da linha ferroviária de mais de 1.300 quilómetros, que liga o litoral angolano à RDCongo, passando pelas províncias de Benguela, Huambo, Bié, Moxico e Moxico-Leste.

Em junho, à margem da cimeira EUA-África, o Fundo Soberano de Angola (FSDEA) e o empresário israelita Haim Taib anunciaram o lançamento de uma plataforma para mobilizar mil milhões de dólares para projetos no Corredor do Lobito, com um investimento inicial de 100 milhões de dólares.

A Plataforma de Desenvolvimento e Investimento do Corredor do Lobito (LCID Platform) vai funcionar como uma estrutura independente para acelerar investimentos em setores considerados catalisadores de desenvolvimento, incluindo agricultura, infraestruturas, saúde, indústria, educação e inclusão digital.

"Com uma redução projetada dos custos de transporte até 40% e um aumento do comércio intra-SADC [Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral] de até 40%, o Corredor do Lobito tornar-se-á uma das artérias económicas mais estratégicas de África," afirmou o presidente do FSDEA, Armando Manuel, citado num comunicado da empresa no final de junho.

O empresário revelou ainda que decorrem negociações avançadas para que a Zâmbia integre a plataforma, alargando o alcance da iniciativa para lá das fronteiras de Angola e da RDCongo, para ligar, a longo prazo, o porto moçambicano da Beira, no Oceano Índico, ao Atlântico, atravessando África de leste a oeste.


Vestido de óleo de bebé. 50 Cent volta a atacar Sean Diddy Combs... 50 Cent, um dos maiores rivais de Sean Diddy Combs, não perdeu a oportunidade de gozar com o rapper ao partilhar um vídeo no qual este desfila com um vestido de óleo de bebé, numa referências aos crimes de que foi acusado.

50 Cent; Diddy  © Getty Images    noticiasaominuto.com   12/07/2025 

50 Cent tem sido um dos maiores críticos de Sean 'Diddy' Combs desde que o rapper se viu envolvido num escândalo sexual que o levou à prisão em setembro de 2024, após uma investigação policial. 

Esta sexta-feira, 11 de julho, o artista de 'Candy Shop' não perdeu a oportunidade de voltar a gozar com Combs ao partilhar um vídeo no qual este 'desfila' com um vestido cor-de-rosa de óleo de bebé. 

A música do vídeo também não foi escolhida ao acaso, uma vez que se intitula 'Baby Oil Freak Off Party'. 

"Não sabia que o Diddy desfilou para o Michael Amiri", escreveu 50 Cent na legenda da partilha. 

A piada refere-se a um dos pormenores mais polémicos do caso policial. No ano passado, numa busca que o FBI fez às propriedades de Diddy, encontrou mais de mil frascos de óleo para bebé, os quais, alegadamente, seriam usados nas famosas festas de sexo organizadas pelo rapper, que ficaram conhecidas como 'Freak Offs'. 

Porque é que 50 Cent não suporta Diddy?

A quezília entre os dois rappers já é antiga. Em 'The Bomb', música que lançou em 2006, 50 Cent acusava Diddy de ter conhecimento da identidade do assassino de Christopher Wallace, mais conhecido como The Notorious B.I.G.

Wallace, recorde-se, foi morto a tiro em Los Angeles em 1997, enquanto viajava com a sua equipa, na qual Combs, conhecido como Puff Daddy, estava incluído (contudo, o artista seguia num carro diferente). 

Para 50 Cent, Combs também estará de alguma maneira ligado ao assassinato de Tupac Shakur, em 1996.

Numa entrevista que deu ao The Hollywood Repórter, o amigo de Eminem chegou a revelar o motivo pelo qual não gostava de Diddy. "Ele perguntou-me se me podia levar às compras. Achei que aquela era a merda mais estranha do mundo, porque isso é algo que um homem diz a uma mulher. Foi do tipo: 'não, não vou brincar com esta energia estranha ou merda estranha'. Desde aí que não me sinto confortável com ele", garantiu.

Mais tarde acrescentou: "Nunca fui sequer a uma festa com ele. O Puff é um homem de negócios; quando as pessoas dizem que é um produtor, vejo que se aproveitou delas, ele produziu coisas que tirou. E ficou com os créditos. Ele não é produtor. Consegue é tirar vantagens do negócio e criar em cima disso. Não tenho qualquer interesse em fazer isso. Eu enquadro-me no lado criativo. Não queria embarcar nisso".

O documentário de 50 Cent

Pouco tempo depois de Diddy ter sido detido, a imprensa internacional revelou que 50 Cent teria assinado um contrato com a Netflix para produzir uma série documental sobre o caso, uma vez que este terá tido acesso a provas e informações únicas ao longo dos anos. Não se sabe quando é que estreia.

O julgamento de Sean 'Diddy' Combs

No dia 2 de julho, Diddy festejou a decisão do júri do tribunal de Nova Iorque após ter sido ilibado dos crimes mais graves de que estava acusado, nomeadamente  tráfico sexual e organização criminosa. Contudo, foi considerado culpado dos crimes relacionados com transporte de pessoas para a prostituição - pelos quais poderá ser condenado a 10 anos de prisão (pena máxima). Este aguarda a decisão do tribunal na cadeia, uma vez que o pedido de fiança foi-lhe negado, uma vez mais, pelo juiz.

Três sintomas de que não está a comer proteína suficiente... A proteína é um macronutriente essencial, assim como os hidratos de carbono e as gorduras, na nossa dieta. Saiba se o seu consumo de proteína é suficiente e a forma mais saudável de o aumentar.

© Shutterstock   noticiasaominuto.com   12/07/2025 

Numa altura em que a proteína é tema recorrente, com cada vez mais produtos no supermercado a enaltecer a quantidade de proteína que contêm, talvez já tenha pensado se está a consumir níveis suficientes.

A proteína é um macronutriente essencial, assim como os hidratos de carbono e as gorduras, na nossa dieta. Todas as células do nosso corpo contêm proteína e o consumo deste nutriente é essencial para reparar e produzir novas células.

Afinal, qual a medida de proteína que precisamos?

A recomendação é de 0,8 gramas de proteína por quilo de peso, por dia e por adulto. 

No entanto, o número pode variar de acordo com a idade, o nível de atividade física, os objetivos de saúde e o historial médico. Por exemplo, uma mulher na perimenopausa ou na menopausa pode precisar de 1 a 1,2 gramas por quilo, explica a dietista Rebecca Blake ao site Parade.

Três sinais de que não está a consumir proteína suficiente

Este nutriente vital é necessário para manter a massa muscular, equilibrar o sistema hormonal e a função imunológica do corpo, refere a também dietista Tamar Samuels. É também importante para a saúde dos ossos, a regulação do açúcar no sangue e o humor.

E o que pode acontecer se não consumir o suficiente?

1- Vai estar sempre com fome

A proteína dá energia e confere a sensação de saciedade. Por isso, quando não consome proteína suficiente, pode sentir mais fome do que o habitual, ou até sensação de fraqueza. A fome pode surgir mesmo quando está a ingerir o número adequado de calorias. "O aumento do apetite pode ser a tentativa natural do organismo de aumentar o consumo de proteína para satisfazer as suas necessidades nutricionais", indica Samuels, citada pela referida publicação.

2- Pode ter problemas de cabelo, unhas e pele

O cabelo, a pele e as unhas são constituídos principalmente pela proteína queratina, pelo que uma deficiência pode afetá-los. Não ingerir proteína suficiente pode levar à queda de cabelo ou a unhas quebradiças, ou até pele mais seca.

3- Perda de peso (não intencional)

"Os indivíduos que seguem dietas pobres em proteína sofrem frequentemente este tipo de perda de peso sem o tentarem, o que indica uma ingestão inadequada", refere Samuels.

A baixa ingestão de proteína pode contribuir para uma perda de massa muscular, o que também pode afetar o seu peso.

Como aumentar o consumo de proteína

Foque-se na qualidade. Opte sempre por proteína "de fontes naturais e sem serem processadas", recomenda Pashko. Como por exemplo, ovos, feijões, leguminosas, peixe, aves, iogurte grego, carne e lacticínios.

"Quando damos prioridade aos alimentos integrais, o nosso corpo faz a quantidade ideal de trabalho para decompor e utilizar os nutrientes. Este processo digestivo contribui para uma sensação de saciedade que dura mais tempo do que quando consumimos proteínas que já estão decompostas, como as que encontramos em pós e batidos de proteínas", explica Blake.


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O WOOHOO abre portas em setembro e não deixará o elemento humano completamente de parte. A IA - de nome ‘Chef Aiman’ - criará o menu e os pratos serão depois refinados por cozinheiros humanos.

OBRAS AVANÇAM NO TROÇO AEROPORTO-QUINHAMEL NO ÂMBITO DO CONTRATO QUINHAMEL-BIOMBO

Por Ministério Das Obras Publicas, Habitação e Urbanismo   12/07/2025 

As obras de reabilitação do troço que liga o Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira à vila de Quinhamel encontram-se em curso, com intervenções em pontos críticos da via.

 Nesta fase, os trabalhos concentram-se na aplicação de revestimento Bi-Couche nas zonas mais degradadas, onde o nível de deterioração do alcatrão compromete significativamente a circulação.

A intervenção insere-se no contrato de pavimentação e requalificação da estrada Quinhamel-Biombo, adjudicado ao consórcio Armando Cunha & General World, no valor de 16 mil milhões de francos CFA, financiado pelo tesouro público.

Embora o contrato principal preveja a construção de 23 quilómetros de estrada entre Quinhamel e Biombo, o troço Aeroporto-Quinhamel está a beneficiar de reabilitação pontual, de modo a garantir maior segurança e fluidez no trânsito até que a empreitada avance para os seus próximos passos.


Cerca de 200 imigrantes detidos durante rusgas em quintas na Califórnia... As autoridades federais de imigração disseram sexta-feira que prenderam cerca de 200 imigrantes suspeitos de estarem ilegalmente no país, em rusgas efetuadas um dia antes em duas quintas de canábis na Califórnia.

© Getty Images    Lusa  12/07/2025

Numa das quintas, houve momentos de confronto com manifestantes, que estavam no exterior em protesto, e as autoridades durante a operação.

 O Departamento de Segurança Interna informou num comunicado que as autoridades executaram mandados de busca criminal em Carpinteria e Camarillo, na Califórnia, na quinta-feira. Prenderam imigrantes suspeitos de estarem no país ilegalmente e adiantaram que havia também, pelo menos, 10 crianças imigrantes no local, segundo o comunicado.

 Quatro cidadãos americanos foram presos por "agressão ou resistência aos oficiais", disse o departamento. As autoridades estavam a oferecer uma recompensa de 50.000 dólares por informações que levassem à prisão de uma pessoa suspeita de disparar uma arma contra agentes federais. Pelo menos um trabalhador foi hospitalizado com ferimentos graves.

 Durante a rusga, multidões de pessoas reuniram-se no exterior da Glass House Farms, na localização de Camarillo, para exigir informações sobre os seus familiares e protestar contra a aplicação da lei da imigração.

O cenário caótico surgiu no exterior da quinta, que cultiva tomates, pepinos e canábis, quando as autoridades, vestidas com capacetes e uniformes, enfrentaram os manifestantes. O fumo verde e branco que se espalhava obrigou os membros da comunidade a retirarem-se.

A Glass House, um produtor de canábis licenciado na Califórnia, afirmou num comunicado que os agentes de imigração tinham mandados válidos. A empresa disse que os trabalhadores foram detidos e que está a ajudá-los a terem representação legal.

 "A Glass House nunca violou conscientemente as práticas de contratação aplicáveis e não emprega e nunca empregou menores", garantiu.

 Depois de os agentes da imigração terem chegado à quinta da Glass House em Camarillo na quinta-feira de manhã, os trabalhadores telefonaram aos membros da família para os avisar que as autoridades estavam lá. Familiares e defensores dirigiram-se à quinta a cerca de 80 quilómetros a noroeste do centro de Los Angeles para tentar perceber o que se passava e começaram a protestar no exterior.

 As autoridades federais formaram uma fila bloqueando a estrada que atravessa os campos da fazenda até as estufas da empresa. Os manifestantes foram vistos a gritar com os agentes que usavam equipamento de camuflagem, capacetes e máscaras de gás. O fumo que se espalhava fez com que os manifestantes se retirassem.

 Os bombeiros de Ventura County, que responderam a uma chamada para o 112 de pessoas com dificuldades respiratórias, disseram que três pessoas foram levadas para hospitais próximos.

 O incidente ocorreu num momento em que os agentes federais de imigração aumentaram as detenções no sul da Califórnia em lavagens de automóveis, quintas e parques de estacionamento da Home Depot, alimentando o medo generalizado entre as comunidades imigrantes.

 O Department of Homeland Security (Departamento de Segurança Interna) disse hoje em comunicado que a investigação sobre imigração e potenciais violações de trabalho infantil na quinta está em curso. A agência disse que centenas de manifestantes tentaram perturbar as operações, levando à prisão de quatro americanos.

 "Iremos processar até ao limite máximo da lei qualquer pessoa que agrida ou faça frente à aplicação da lei federal", afirmou a secretária adjunta Tricia McLaughlin numa declaração.

 O Serviço de Imigração e Alfândegas e o Serviço de Alfândegas e Proteção das Fronteiras participaram na operação, segundo o comunicado.


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Rússia afirma que Coreia do Norte ajudou na "libertação de Kursk"... O chefe da diplomacia da Rússia, Sergei Lavrov, reconheceu hoje o envolvimento de soldados norte-coreanos na "libertação da região de Kursk" e descreveu-o como prova da "irmandade inquebrável" entre os dois países.

Por LUSA 

"Os soldados do Exército Popular da Coreia, juntamente com os soldados russos, à custa de sangue e até de vidas, trouxeram mais perto a libertação da região de Kursk dos nazis ucranianos", afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros russo.

O exército ucraniano conseguiu tomar centenas de quilómetros quadrados na região de Kursk, após uma ofensiva surpresa, lançada em agosto de 2024. Moscovo anunciou a recaptura do território em abril, após meses de combates.

De acordo com a agência de notícias estatal russa Tass, Lavrov falava na cidade de Wonsan, no sudeste da Coreia do Norte, durante um encontro com a homóloga norte-coreana, Choi Son-hee.

De acordo com a agência de notícias russa Interfax, Choi afirmou que as autoridades norte-coreanas "apoiarão incondicional e inabalavelmente a política russa de proteção da soberania estatal e da integridade territorial".

Algo que faz parte da "escolha estratégica" e da vontade da Coreia do Norte em defender a "justiça internacional em oposição às maquinações hegemónicas dos imperialistas", acrescentou a ministra.

Realçando o "nível de cooperação" com a Rússia, a chefe da diplomacia da Coreia do Norte destacou "o desejo e a aspiração" de ambos os países de "aprofundar ainda mais a sua troca estratégica de pontos de vista".

Choi apelou ainda a "expandir e desenvolver as relações tradicionais de amizade e cooperação em todas as áreas", para fortalecer relações que "já atingiram o nível de cooperação inquebrável".

Sergei Lavrov permanecerá na Coreia do Norte até domingo, numa nova ronda de consultas políticas com as autoridades do país.

Na sexta-feira, Lavrov afirmou que a Rússia vai proteger a Coreia do Norte de provocações de outros países, antes de viajar de Kuala Lumpur, onde participou numa cimeira de ministros dos Negócios Estrangeiros da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), para Pyongyang.

Os laços militares entre Moscovo e Pyongyang fortaleceram-se após a assinatura de um tratado de parceria estratégica em 2024, que inclui uma cláusula de defesa mútua.

Pyongyang também enviou tropas para apoiar a invasão russa da Ucrânia.

De acordo com dados do Serviço Nacional de Informações da Coreia do Sul, cerca de 15 mil soldados norte-coreanos participaram na guerra até à data, com baixas estimativas em mais de 4.700, incluindo cerca de 600 mortes.

UMARO SISSOCO EMBALÓ JULGADO PELA APARÊNCIAS?


sexta-feira, 11 de julho de 2025

EUA vão construir nova embaixada em Bissau após 27 anos

PR Sissoco Embaló     Podw.com/pt  11/07/2025

Os EUA vão iniciar a construção da nova embaixada em Bissau, fechada há 27 anos. O Presidente Umaro Sissoco Embaló anunciou o arranque das obras após a época das chuvas, reforçando laços bilaterais.

O Presidente guineense afirmou hoje que os Estados Unidos da América vão iniciar as obras de construção de raiz da sua embaixada em Bissau, encerrada há 27 anos, na sequência do conflito político-militar na Guiné-Bissau.

As obras serão iniciadas logo após a época das chuvas, que normalmente termina em outubro, num terreno que o Governo norte-americano já adquiriu, disse Umaro Sissoco Embaló.

O Presidente guineense fez este anúncio hoje em Bissau, durante o balanço da sua recente visita aos Estados Unidos da América (EUA), juntamente com mais quatro líderes de países africanos, a convite do Presidente norte-americano, Donald Trump.

Sobre a visita e o encontro com o líder norte-americano, Sissoco Embaló disse tratar-se de algo normal, como já tinha sido com os Presidentes da Rússia, Vladimir Putin, da China, Xi Jinping, e da França, Emmanuel Mácron.

Embaló disse ter dito isso mesmo a uma pessoa que lhe perguntou, na quinta-feira, numa visita que realizou a um instituto da paz em Washington, qual era a sua sensação após se ter encontrado com Donald Trump.

"Disse-lhe que me encontrei com o meu homólogo, é como me ter encontrado com o Presidente Xi Jinping ou Putin, embora este seja um homem impressionante", referiu o Presidente guineense.

"Um país soberano e não-alinhado"

Umaro Sissoco Embaló disse ter repetido diante de Trump que a Guiné-Bissau "é um país soberano e não-alinhado" a quem ninguém pode ditar o que fazer ou visitar.

"Somos coitados, mas dignos", observou Embaló, salientando, contudo, que o país está aberto a receber empresários norte-americanos em prospeção de oportunidades de negócios, que adiantou a Trump existirem na Guiné-Bissau.

O chefe de Estado guineense disse ter informado o líder norte-americano de que a Guiné-Bissau, embora ainda não esteja a explorar recursos naturais, poderá ter potencialidades nesses domínios, por se situar na mesma bacia de países como o Senegal e a Guiné-Conacri.

Estes dois países, disse Embaló, têm e já estão a explorar diversos recursos naturais.

O Presidente guineense aproveitou o encontro com jornalistas para anunciar que irá realizar ainda este ano uma visita de Estado aos EUA, antes das eleições legislativas e presidenciais guineenses, que o próprio marcou para 23 de novembro próximo. 


O Diretor Geral da Energia Carlos Handem, prestou esclarecimentos sobre o desmantelamento de postos de eletrificação financiados pelo Banco Mundial no âmbito do projecto de expansão da rede elétrica nacional.

“Não há qualquer surpresa. Não basta apenas sentar-se à mesa, é preciso estar preparado.” — Domingos Simões Pereira, sobre a visita de alguns líderes africanos ao Salão Oval com Donald Trump, Presidente dos Estados Unidos.

Número de mortos em protestos no Quénia sobe para 38

Por LUSA 

Pelo menos 38 pessoas foram mortas após os protestos violentos de segunda-feira no Quénia, segundo novo balanço divulgado hoje pela Comissão Nacional dos Direitos Humanos do Quénia (KNCHR, na sigla em inglês).

Um relatório anterior, divulgado na terça-feira pela KNHCR, uma instituição pública, mas independente, indicou 31 mortes.

Este é o maior número de mortos desde que os protestos contra o Presidente, William Ruto, começaram, há mais de um ano, e abalaram o país do leste de África.

Na segunda-feira, no dia de "Saba Saba" ("Sete, Sete" em suaíli, uma referência à revolta pró-democracia de 07 de julho de 1990), a polícia mobilizada em grande número cortou as principais vias de acesso a Nairobi, capital do país, cujas ruas estavam vazias.

Confrontos entre a polícia e manifestantes ocorreram nos arredores da cidade.

A KNHRC anunciou, em comunicado, que o número de "vítimas agora é de trinta e oito pessoas" e que outras 130 ficaram feridas.

Segundo a comissão, as três cidades com mais vítimas são Kiambu (oito), Nairobi (seis) e Kaijado (seis).

Na terça-feira, a ONU declarou estar "muito perturbada" com os primeiros números publicados no dia anterior, referindo-se a "assassínios".

Na quarta-feira, o Presidente Ruto lançou um aviso firme contra aqueles que pretendem "derrubar" o Governo e avisou que a polícia iria disparar contra "os saqueadores", o que motivou reações do principal partido da oposição.

Desde há um ano, o Quénia vive uma vaga de manifestações, desencadeada em junho de 2024 por um controverso projeto de lei orçamental, criticado em especial pelos jovens.

O movimento tem sido severamente reprimido pela polícia e, com este último número de mortos, já fez mais de uma centena de vítimas mortais.

As organizações de defesa dos direitos humanos estão a denunciar a responsabilidade da polícia na violência, na morte de manifestantes e nos muitos desaparecimentos forçados.

No dia 25 de junho de 2024, a KNCHR registou 19 mortes ocorridas nas manifestações realizadas nos dias anteriores e que já se tinham transformado em confrontos entre os manifestantes e a polícia.

Nos dias que se seguiram, o Governo afirmou ter "frustrado um golpe de Estado", enquanto os manifestantes o acusaram de ter contratado homens armados para desacreditar o seu movimento.

A violência policial manchou a imagem do Quénia, que até agora era considerado um dos poucos Estados estáveis e democráticos numa região conturbada.

Nigéria recusa-se a receber cidadãos deportados dos EUA: "Pressão"... O ministro dos Negócios Estrangeiros da Nigéria anunciou hoje que o país se recusa a aceitar 300 cidadãos venezuelanos que serão deportados dos Estados Unidos da América até porque já têm "230 milhões de habitantes".

Por LUSA 

Os Estados Unidos da América (EUA) estão a exercer uma pressão considerável sobre os países africanos para que aceitem venezuelanos deportados, alguns diretamente das prisões", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros da Nigéria, Yusuf Tuggar, em entrevista ao cança africano Channels Television, na quinta-feira.

Será difícil para a Nigéria aceitar prisioneiros venezuelanos, pelo amor de Deus. Já temos problemas suficientes (...) Somos mais de 230 milhões de pessoas", acrescentou.

Trump contactou pelo menos quatro nações africanas - Benim, Essuatíni, Líbia e Ruanda - para acolherem deportados sendo que, no início do mês, oito pessoas foram enviadas para o Sudão do Sul, após uma batalha judicial que as levou a ficarem detidas no Djibuti durante várias semanas, segundo o órgão de comunicação social britânico BBC.

Esta semana, o chefe de Estado norte-americano reuniu com cinco homólogos africanos do Gabão, Guiné-Bissau, Libéria, Mauritânia e Senegal e o norte-americano Wall Street Journal noticiou que este foi um dos temas abordados e que Trump os pressionou para tal.

Contudo, o Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, disse aos repórteres que Trump levantou a questão das deportações para países terceiros, mas não lhes pediu "para receber de volta os imigrantes".

A deportação de pessoas para países terceiros tem sido uma prática do Governo Trump aos migrantes indocumentados, nomeadamente com o envio de centenas para uma prisão em El Salvador e para o Panamá, países da América Central.

Os EUA ameaçaram o bloco político BRICS - do qual faz parte a Nigéria - com taxas o que, para Tuggar, é uma medida que está relacionada precisamente com a questão das deportações, noticiou o meio de comunicação social francês RFI.

Especificamente sobre a Nigéria, Trump anunciou uma tarifa de 10% aos produtos deste país da África Ocidental.

Também esta semana, terça-feira, os EUA anunciaram novas restrições para vistos a cidadãos nigerianos que não se enquadram nas categorias de "imigração" ou "diplomacia", uma medida que tem sido considerada vingativa, apesar da diplomacia norte-americana ter negado hoje essa retórica.

De acordo com o aviso publicado no 'site' da embaixada norte-americana na Nigéria, os vistos emitidos serão estritamente de entrada única e não excederão um período máximo de três meses.

Até agora, os nigerianos podiam beneficiar de vistos de múltiplas entradas, com validades muito superiores.

Os estudantes, comerciantes e turistas nigerianos terão, portanto, muito mais dificuldade em viajar para os EUA, noticiou a RFI. 

O Ministério dos Negócios Estrangeiros nigeriano considerou que "esta decisão parece contrária aos princípios de reciprocidade, equidade e respeito mútuo que devem orientar as relações bilaterais entre nações amigas".

Por isso, pediram "respeitosamente" aos Estados Unidos que reconsiderem esta decisão "num espírito de parceria e cooperação".

Em 2024, a Nigéria representava 20% dos vistos de não imigrantes distribuídos pelos EUA, sendo esta a nação africana que mais jovens tem lá a estudar.

Segundo o comunicado de hoje da embaixada dos EUA em Abuja "a verdadeira razão para as restrições de vistos são os padrões técnicos e de segurança que tinham de ser respeitados".

Trump admite que EUA estão a passar armas para Kyiv compradas pela NATO... Os EUA estão a vender armas aos seus aliados da NATO na Europa para que estes as possam fornecer à Ucrânia, admitiu hoje o Presidente norte-americano, Donald Trump.

Por LUSA 

"Estamos a enviar armas para a NATO, e a NATO está a pagar por essas armas, a 100%", disse Trump numa entrevista à cadeia televisiva NBC, na noite de quinta-feira.

O que está a acontecer é que as armas que estão a ser enviadas vão para a NATO. E depois a NATO vai doá-las (à Ucrânia). E a NATO vai pagar por elas", explicou Trump.

Também hoje, o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, informou que algumas das armas fabricadas nos EUA que a Ucrânia procura estão a ser utilizadas por aliados da NATO na Europa.

"É muito mais rápido transportar algo, por exemplo, da Alemanha para a Ucrânia do que encomendá-lo a uma fábrica (nos EUA) e levá-lo até lá", explicou Rubio aos jornalistas, durante uma visita a Kuala Lumpur, na Malásia.

A Ucrânia precisa urgentemente de mais sistemas de defesa aérea Patriot fabricados nos EUA para deter mísseis balísticos e de cruzeiro russos.

O Governo de Trump deu sinais contraditórios sobre a sua disponibilidade para prestar mais ajuda militar vital à Ucrânia durante os seus mais de três anos de luta contra a invasão russa.

Contudo, após uma pausa em alguns envios de armas, Trump assegurou que continuará a enviar armas defensivas para a Ucrânia.

As autoridades norte-americanas informaram esta semana que munições de 155 mm e foguetes guiados de precisão estão a caminho da Ucrânia.

Na quinta-feira, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, informou que a Ucrânia pediu aos países estrangeiros que lhe forneçam mais 10 sistemas e mísseis Patriot.

A Alemanha, Espanha e outros países europeus possuem sistemas de mísseis Patriot, e alguns fizeram encomendas de mais, explicou Rubio.

A Alemanha está pronta para fornecer dois sistemas, e a Noruega concordou em fornecer um.

Zelensky também disse que a Ucrânia precisa de mais 'drones' intercetores, para abater os 'drones' Shahed de fabrico russo.


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