segunda-feira, 12 de agosto de 2019
Com auditório repleto, O Presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, já está na Universidade Lusófona, para o encontro com militantes do PAIGC, guineense na diáspora europeia e simpatizantes de diferentes cidadanias
O encontro do Presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, com militantes do PAIGC, guineenses na diáspora europeia e simpatizantes de diferentes cidadanias. O evento está a ser realizado na Universidade Lusófona, em Lisboa.
PAIGC - I força di Povo!
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segunda-feira, agosto 12, 2019
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Com apoio de FIDA: GOVERNO REABILITA BARRAGEM E DIQUES DE CINTURA DE DOZE MIL METROS NO SETOR DE TITE
O projeto reabilitou ainda mais de três quilómetros da estrada que liga a pequena cidade de Tite à aldeia de Nhala, onde se encontra a barragem. O projeto trabalhou igualmente na reabilitação da barragem, a reabilitação e construção de descarregadores, bem como a construção de diques de cintura no sector de Tite.
De acordo com as informações recolhidas no terreno, o custo total da reabilitação das pistas rurais a nível das zonas de intervenção do projeto estima-se em cerca de 600 milhões de Francos CFA, enquanto a reabilitação de barragem de Nhala, a construção de descarregadores e a construção dos diques de cintura das bolanhas contam com um orçamento de 74 milhões de Francos CFA. O custo total das obras foi financiado pelo Fundo Internacional do Desenvolvimento de Agricultura.
COORDENADOR: “OBJETIVO DO PROJETO É REABILITAR TREZE MIL HECTARES DE BOLANHAS”
Para além da construção de diques e de pistas rurais, o projeto (PADEC) intervém também na recuperação das bolanhas, ordenamento de perímetros hortícolas bem como no reforço de capacidades das comunidades, através da criação de centros de alfabetização das populações.
Arnaldo Augusto Sanca, Responsável do Ordenamento hidroagrícola e reabilitação de pistas rurais do Projeto de Apoio ao Desenvolvimento Económico das regiões do Sul (PADEC), explicou em entrevista exclusiva a O Democrata que o projeto intervém em vários setores a nível das três regiões onde opera. A título do exemplo, frisou que na seção de Bessassema, para além de recuperação de bolanhas, apoia também no enquadramento de seis hectares para a produção hortícola.
Acrescentou que no âmbito do projeto, construíram-se 12 poços melhorados, como também ajudou na vedação de todo o perímetro do campo.
Assegurou neste particular que, no quadro deste projeto, fez-se este ano o ordenamento de 23 hectares para a produção essencialmente de produtos hortícolas, que, segundo a sua explanação, incluem os campos hortícolas dos setores de Bolama, Tite, Empada, Catió e Bedanda. Revelou, no entanto, que o objetivo é reabilitar 30 hectares de campos hortícolas antes do fim de projeto em toda a sua zona de intervenção, ou seja, até finais de dezembro de 2019.
“O projeto beneficiou de um financiamento adicional do fundo dos países produtores de petróleo no valor de seis milhões de dólares norte-americanos. Neste financiamento adicional, prevê-se agora a reabilitação de 13 mil hectares de bolanhas e a reabilitação de 89 quilómetros de pistas rurais a nível de três regiões onde opera”, contou para de seguida recordar que o projeto iniciou em 2016, mas devido aos atrasos registados, na execução dos trabalhos só foi possível em finais de 2017.
Lembrou que forneceram às horticultoras pequenos materiais de produção, nomeadamente: regadores, catanas, enxadas e adubes. Sublinhou ainda que as organizações parceiras do projeto executam as atividades de sensibilização sobre a importância da produção hortícola na vida das mulheres bem como a técnica de preparação do campo.
Sobre a intervenção do projeto na reabilitação das bolanhas com recurso a técnicas modernas e tradicionais, informou que a reabilitação moderna é o tipo do trabalho feito na aldeia de Bessassema, onde se onde foi construída uma barragem mecanicamente feita pelas máquinas pesadas e a construção de descarregadores que servem para a gestão da água.
“A reabilitação do tipo tradicional é a reabilitação em que o projeto fornece os tubos “PVC” de diferentes diâmetros para fazer a gestão da água e a construção dos diques de cintura a nível daquela bolanha, com o intuito de impedir a entrada da água salgada”, esclareceu para de seguida, avançar que o projeto compromete-se igualmente com o fornecimento de sementes melhoradas compradas no Instituto Nacional de Pesquisa Agrária (INPA), graças a uma convenção assinada e que facilita o fornecimento de sementes aos produtores nas aldeias.
Explicou ainda que o projeto leva a cabo a reabilitação moderna de 401 hectares de bolanhas do setor de Empada, que, segundo ele, será entregue no final do mês em curso às autoridades competentes.
Enfatizou que o PADECE trabalha igualmente na reabilitação tradicional de mais de dois mil hectares de bolanhas a nível da região de Tombali, designadamente no: setor de Catio, bolanhas de Kibil (Djiu di N´fanda), Kabandan, Botchi Mindi, Catchusan, essas bolanhas constituem ao todo uma área de mais de dois mil hectares.
Esclareceu ainda que no setor de Bolama, a intervenção do projeto se limita apenas no campo hortícola, dado que não dispõe de bolanhas que exigem a grande intervenção.
BARRAGEM DE NHALA VAI IMPEDIR ENTRADA DA ÁGUA SALGADA NAS BOLANHAS
Sobre a reabilitação de barragem de Nhala, disse que a obra visa impedir a entrada da água salgada nas bolanhas, acrescentando que depois da obra, a parte reabilitada vai ser aproveitada como bolanha para a produção de arroz e outra continuará com os mangais (tarrafes).
“Objetivo principal é impedir a entrada de água salgada nas bolanhas. A bolanha tinha uma quantidade de sal que não permitia o seu aproveitamento na sua totalidade, mas após um ano da sua reabilitação já está em condições de ser aproveitada na sua totalidade para a produção de arroz. Se houver muita chuva e vontade de produzir da parte dos camponeses, então haverá muita produção”, espelhou o técnico. Contudo, frisou que a bolanha tem uma área de 1377 (mil e trezentos e setenta e sete) hectares.
Recordou que no ano passado foi explorada apenas uma área de 255 hectares por causa do sal que se encontrava no local, mas o fato de ter chovido bastante no ano passado, permitiu a lavagem do sal o que criou a possibilidade de aumentar mais a área de produção da parte dos camponeses.
“Apenas existe uma única barragem que é esta estrada. Há dois descarregadores, um de três tubos e outra com maior capacidade. A função do descarregador maior é drenar da água de bolanha. Acabamos de construir outra que vai permitir a entrada de água salgada para atingir a zona mais alta de bolanha, porque chega um determinado tempo em que se precisa da água salgada no interior da bolanha para “matar” as ervas nocivas às culturas, de forma a renovar a bolanha e permitir maior produção”, espelhou.
Entretanto, informou que as obras de construção de barragem foram iniciadas em fevereiro de 2018 e terminaram em julho do mesmo ano.
Por: Assana Sambú
Foto: A.S
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segunda-feira, agosto 12, 2019
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domingo, 11 de agosto de 2019
Com auditório repleto, O Presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, já está na Universidade Lusófona, para o encontro com militantes do PAIGC, guineense na diáspora europeia e simpatizantes de diferentes cidadanias.
Quando você precisa de um bom arranjo em Guiné Bissau, você tem que fazer esse trabalho sujo para os políticos! Que pena!
Aos NA FALA BOS POVO HUMILDE DE GUINÉ BISSAU KAL KI PRIGO KU DOKA INTERNACIONAL TÁ REPRESENTA NA SOCIEDADE GUINEENSE.
By Mussa Fati
Resposta de Doka Internacional
By Doka Ferreira
Músico Binham Quimor canta perante os políticos e magistrados guineenses
Fonte: Bissau On-line
Ouvir quadros do sistema de saúde para debater as soluções neste importante sector.
A Ministra da Saúde, Magda Nely Robalo Silva, reuniu neste sábado (10 de Agosto) com médicos e farmacêuticos. Também esteve presente o Secretário de Estado de Gestão Hospitalar, Anaximandro Zylene Casimiro Menut. Médicos e Farmacêuticos ouviram e apresentaram sugestões. Todos comprometidos com o objectivo maior de oferecer uma melhor prestação de serviços de saúde ao povo.
Guiné-Bissau - Novos Caminhos Pa Terra Ranka!
By PAIGC 2019
Guiné-Bissau - Novos Caminhos Pa Terra Ranka!
By PAIGC 2019
Qual é a posição da LGDH sobre o último recenseamento eleitoral que deixou de fora a maioria dos guineenses?
A LIGA COM DIFICULDADES DE CONEXÃO COM OS DIREITOS HUMANOS
Por Jorge Herbert
Afinal teve algum resultado o facto de eu ter alertado à LGDH da Guiné-Bissau de que existem gritantes violações dos direitos humanos na Guiné-Bissau na área da saúde, muito mais graves que a falsa temática com forte componente de manipulação política do denominado arroz de povo em que prontamente se envolveram...
Agora, resta-me lançar outro alerta à LGDH, cujo seu silêncio sepulcral “fere o tímpano” de muitos guineenses e estão a incorrer ao risco de a história um dia acusar-lhes de cúmplices da flagrante violação de direitos constitucionais da maioria dos guineenses, para o benefício de uma minoria dos guineenses...
Qual é a posição da LGDH sobre o último recenseamento eleitoral que deixou de fora a maioria dos guineenses?
Qual é a posição da LGDH se as próximas eleições presidenciais decorrerem com base no mesmo recenseamento, portanto, com envolvimento da minoria da população guineense?
Dar arroz ao povo, colaborando com a retirada do direito ao voto, é dar arroz contaminado com a perpetuação dos abusos e da manipulação popular que levou ao país ao estado da miséria em que se encontra em todas as áreas de governação, sem exceção. O problema não está apenas e só na saúde, mas já foi bom terem começado por aí!
Jorge Herbert
Por Jorge Herbert
Afinal teve algum resultado o facto de eu ter alertado à LGDH da Guiné-Bissau de que existem gritantes violações dos direitos humanos na Guiné-Bissau na área da saúde, muito mais graves que a falsa temática com forte componente de manipulação política do denominado arroz de povo em que prontamente se envolveram...
Agora, resta-me lançar outro alerta à LGDH, cujo seu silêncio sepulcral “fere o tímpano” de muitos guineenses e estão a incorrer ao risco de a história um dia acusar-lhes de cúmplices da flagrante violação de direitos constitucionais da maioria dos guineenses, para o benefício de uma minoria dos guineenses...
Qual é a posição da LGDH sobre o último recenseamento eleitoral que deixou de fora a maioria dos guineenses?
Qual é a posição da LGDH se as próximas eleições presidenciais decorrerem com base no mesmo recenseamento, portanto, com envolvimento da minoria da população guineense?
Dar arroz ao povo, colaborando com a retirada do direito ao voto, é dar arroz contaminado com a perpetuação dos abusos e da manipulação popular que levou ao país ao estado da miséria em que se encontra em todas as áreas de governação, sem exceção. O problema não está apenas e só na saúde, mas já foi bom terem começado por aí!
Jorge Herbert
GUINÉ BISSAU - No passado dia 19/07, uma fêmea de tartaruga de couro,Dermochelys coriacea, foi encontrada a desovar numa das praias no Parque Nacional de Orango (PNO). Trata-se de uma juvenil. Tinha 155 cm de comprimento, 106 cm de largura. Segundo o estatuto da conservação, esta é uma espécie rara na Guiné-Bissau. Parabéns ao IBAP, aos Conservadores e toda a equipa dos Colaboradores.
FELIZ TABASKI A TODOS!
sábado, 10 de agosto de 2019
CONVIDADO - Guiné-Bissau: Há motivos para preocupação com eleições
O primeiro-ministro guineense Aristides Gomes acaba de terminar uma visita aos Emirados Árabes Unidos.
O chefe do executivo da Guiné-Bissau, contactado telefonicamente pela RFI aquando de uma escala em Paris, aborda o momento político actual do seu país, admitindo preocupação com o cumprimento das metas eleitorais para este ano na sequência de atrasos no desembolso de verbas dos parceiros.
Aristides Gomes começa por esboçar um balanço positivo da sua deslocação a Abu Dhabi.
RFI
Bissau bedjo está de luto...
A Direção de ANDOCAD (Associação dos Despachantes), vem por este meio para informar todos os associados de que faleceu o nosso irmão amigo Despachante Oficial e Presidente de Mesa de Assembleia de ANDOCAD o Sr Nelson Sá Pinto...coragem a toda a Classe
\Djana Sane
\Djana Sane
A Ministra da Saúde, Magda Nely Robalo, reuniu hoje com médicos e farmacêuticos. Na agenda do encontro, o conjunto de esforços para que possam ser oferecidos melhores serviços e cuidados aos guineenses. A Ministra já havia manifestado publicamente que irá trabalhar para que o guineense seja bem atendido dentro do nosso país e abandone a prática procurar assistência no estrangeiro.
Que pena!
Intervenções do Coordenador Nacional do Madem-G15 Braima
Um pequeno esclarecimento
Por Francisco Jose Gomes Fernandes
O nome do Dr. José Mário Vaz, nunca esteve na lista de candidatos que foram a votos pelo partido Madem-G15 como possível porta estandarte nas próximas eleições presidenciais.
A candidatura do Dr. José Mário Vaz, foi anulada, porque se entendeu que a sua presença física era necessária no dia e lugar do escrutínio, coisa que não foi possível ao Presidente da República Dr. José Mário Vaz por razões de força maior.
Qualquer informação enganosa de que o Dr. José Mário Vaz foi derrotado nas primárias do Madem-G15 é pura mentira, os membros do Madem-G15 votaram numa lista única, que nela constava o nome do General Umaro Sissoko Embalo.
Com os resultados de; 297 à favor, 107 contra e 24 abstenções.
O Dr. José Mário Vaz, será re-eleito Presidente da República da Guiné-Bissau In Sha Allah, com ou sem o apoio político declarado de nenhum partido político da Guiné-Bissau.
#JomavPapovoKupovo
O nome do Dr. José Mário Vaz, nunca esteve na lista de candidatos que foram a votos pelo partido Madem-G15 como possível porta estandarte nas próximas eleições presidenciais.
A candidatura do Dr. José Mário Vaz, foi anulada, porque se entendeu que a sua presença física era necessária no dia e lugar do escrutínio, coisa que não foi possível ao Presidente da República Dr. José Mário Vaz por razões de força maior.
Qualquer informação enganosa de que o Dr. José Mário Vaz foi derrotado nas primárias do Madem-G15 é pura mentira, os membros do Madem-G15 votaram numa lista única, que nela constava o nome do General Umaro Sissoko Embalo.
Com os resultados de; 297 à favor, 107 contra e 24 abstenções.
O Dr. José Mário Vaz, será re-eleito Presidente da República da Guiné-Bissau In Sha Allah, com ou sem o apoio político declarado de nenhum partido político da Guiné-Bissau.
#JomavPapovoKupovo
Aos profissionais de outras areas de oficio, por favor não se vendem por esse sistema de baixo nivel de fazer a politica na Guiné-Bissau.
Atores politicos guineense, vamos ter, pelo menos, um pouco de responsabilidade e seriedade. É uma vergonha a vulgaridade do nivel das disputas politica que tem vindo marcado o ambiente político guineense. Usa-se de todos recursos, mesmo de forma extrema ou inapropriada, só para descredibilizar os adversários. Em consequencia disso, aceita-se pagar um alto preço.
Vamos parar com essas politiqueces, que nada menos é que um fraude de mais baixo nível. A nomeação do Victor Correia vem comprovar isso. Facto principal, essa função que o Victor foi nomeado, pelo que eu saiba, nunca existiu nas direções que conpõem a Secretaria de Desporto, e , nem o seu responsável, Dionisio Pereira, chegou de informar sobre as missões ou objetivo dessa nova função.
Ex-jogador da seleção de Guiné - Conakry, nas suas apresentações críticas em direto no Facebook, careciam de considerações tecnicas da situação e dos trabalhos da Federação de Futebol de Guiné-Bissau. As criticas do Victor, simplesmente, visava descredibilizar ou atingir Presidente de Federação de Futebol e dos trabalhos do antigo governo. Pois, as oboservações das suas criticas eram muito obvios, e nada tecnico, sendo ele antigo futebolista profissional.
Só criticando de maneira muito vulgar de baixo conhecimento tecnico e profissional, logo vale nomeação no governo? Não é, de certeza, apesar das criticas do Victor apresenta essas caracteristicas. Mas sim, essa nomeação é, claramente, uma recompensa pelo trabalho recomendado a fazer.
Aos profissionais de outras areas de oficio, por favor não se vendem por esse sistema de baixo nivel de fazer a politica na Guiné-Bissau. Se preservem, zelando pelo profissionalismo e um exercicio responsavel das vossas funções. É assim que estaremos prestando bom serviço ao nosso povo e ao deenvolvimento do nosso país.
Paris, 10/08/2019
Velho Nael
By Nataniel Sanhá /Estamos a Trabalhar
sexta-feira, 9 de agosto de 2019
GOVERNO DECRETA AGOSTO MÊS DE AMAMENTAÇÃO PARA ENCORAJAR AS MÃES AO ALEITAMENTO MATERNO
O Governo guineense, através do ministério de Saúde Pública, decretou o mês de agosto como mês nacional de amamentação com o intuito de encorajar as mães a amamentarem os seus bebês. A iniciativa enquadra-se no âmbito da comemoração da semana mundial do aleitamento levada a cabo nos diferentes países do mundo, sob o lema “Empoderar as mães e os pais, favorecer a amamentação, hoje e para o futuro”.
O ato decorreu na cidade de Bula, região de Cacheu, no norte do país, tendo reunido autoridades administrativas setoriais e regionais, tradicionais bem como a população local, em particular as mulheres, que foram testemunhar o evento. O tema da iniciativa, que acontece anualmente em agosto de acordo com as informações, visa enfatizar a importância do envolvimento de todos os familiares próximos, não apenas da mãe, para que seja possível o aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses de vida, de forma a complementar a dieta da criança até os dois anos de idade.
Presidindo a cerimónia, a ministra da Saúde Pública, Magda Nely Robalo Silva, disse na sua comunicação que a mulher que amamenta o seu bebe transmite-lhe a segurança e o carinho e tem muita chance de o filho estar protegido de doenças.
“Empoderar mães e pais, favorecer a amamentação. É o lema deste ano referente a semana mundial da amamentação que é celebrada anualmente de 01 a 07 de agosto. Na Guiné-Bissau, escolhemos celebrar o mês nacional de amamentação, que decorre durante todo o mês de Agosto”, assegurou a governante, para de seguida, avançar que é importante anunciar para a vida inteira que o aleitamento materno tem como o propósito ajudar a combater a desnutrição infantil e as consequências das desnutrição na vida adulta e assim garantir melhor qualidade de vida e um futuro melhor.
Sublinhou ainda que o leite materno ajuda a prevenir de doenças da infância, por isso a amamentação deve ser encorajada, promovida e facilitada. Adiantou neste particular que a amamentação também contribui para a segurança alimentar, como também para a redução da fome e da pobreza e que sempre foi vital para um mundo mais saudável e mais sustentável.
A representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Nadine Perrault, aproveitou a ocasião para saudar a iniciativa do executivo de decretar todo o mês de agosto como o mês de amamentação. Lembrou que na Guiné-Bissau, mais de metade dos bebés beneficia da amamentação, mas advertiu que existe também um grande números de bebés que não beneficiam ainda desse alimento que considera fundamental para o bem-estar dos bebês .
O Secretário regional da região de Cacheu, Humberto Infanda Tchuda, apelou às mães no sentido de levarem em consideração os conselhos dos técnicos de saúde e que passem a amamentar os seus bebés durante seis meses para o bem da saúde das crianças. Explicou que o leite materno é melhor em relação ao leite comprado no mercado.
Por: Assana Sambú
Foto: A.S
OdemocrataGB
O ato decorreu na cidade de Bula, região de Cacheu, no norte do país, tendo reunido autoridades administrativas setoriais e regionais, tradicionais bem como a população local, em particular as mulheres, que foram testemunhar o evento. O tema da iniciativa, que acontece anualmente em agosto de acordo com as informações, visa enfatizar a importância do envolvimento de todos os familiares próximos, não apenas da mãe, para que seja possível o aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses de vida, de forma a complementar a dieta da criança até os dois anos de idade.
Presidindo a cerimónia, a ministra da Saúde Pública, Magda Nely Robalo Silva, disse na sua comunicação que a mulher que amamenta o seu bebe transmite-lhe a segurança e o carinho e tem muita chance de o filho estar protegido de doenças.
“Empoderar mães e pais, favorecer a amamentação. É o lema deste ano referente a semana mundial da amamentação que é celebrada anualmente de 01 a 07 de agosto. Na Guiné-Bissau, escolhemos celebrar o mês nacional de amamentação, que decorre durante todo o mês de Agosto”, assegurou a governante, para de seguida, avançar que é importante anunciar para a vida inteira que o aleitamento materno tem como o propósito ajudar a combater a desnutrição infantil e as consequências das desnutrição na vida adulta e assim garantir melhor qualidade de vida e um futuro melhor.
Sublinhou ainda que o leite materno ajuda a prevenir de doenças da infância, por isso a amamentação deve ser encorajada, promovida e facilitada. Adiantou neste particular que a amamentação também contribui para a segurança alimentar, como também para a redução da fome e da pobreza e que sempre foi vital para um mundo mais saudável e mais sustentável.
A representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Nadine Perrault, aproveitou a ocasião para saudar a iniciativa do executivo de decretar todo o mês de agosto como o mês de amamentação. Lembrou que na Guiné-Bissau, mais de metade dos bebés beneficia da amamentação, mas advertiu que existe também um grande números de bebés que não beneficiam ainda desse alimento que considera fundamental para o bem-estar dos bebês .
O Secretário regional da região de Cacheu, Humberto Infanda Tchuda, apelou às mães no sentido de levarem em consideração os conselhos dos técnicos de saúde e que passem a amamentar os seus bebés durante seis meses para o bem da saúde das crianças. Explicou que o leite materno é melhor em relação ao leite comprado no mercado.
Por: Assana Sambú
Foto: A.S
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sexta-feira, agosto 09, 2019
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PRESIDENCIAIS: Candidatura de Carlos Gomes Jr reage e sublinha a sua independência
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sexta-feira, agosto 09, 2019
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Dia Internacional de povos Indigenas é comemorado em todo o mundo e é instituido pelas Nações Unidas no sentido de perservar as riquezas culturais e as linguas, principamente as que estão em via de extinção. Como este ano o temas é as linguas, por isso optamos passar mensagens em cinco linguas nacionais mais faladas na Guiné-Bissau.
Fula, Balanta, Mandinga, Papel, Manjaco, somos todos filhos da Guiné-Bissau. Neste Dia do Povo Indígena, celebramos as nossas línguas e o nosso património cultural. Se as nossas línguas estão vivas, estamos vivos. A nossa diversidade cultural faz parte da nossa identidade nacional!
Dia Internacional de povos Indigenas é comemorado em todo o mundo e é instituido pelas Nações Unidas no sentido de perservar as riquezas culturais e as linguas, principamente as que estão em via de extinção. Como este ano o temas é as linguas, por isso optamos passar mensagens em cinco linguas nacionais mais faladas na Guiné-Bissau.
#SomosIndígenas #DiaIndígena #LínguasIndígenas
#WeAreIndigenous #IndigenousDay #IndigenousLanguages
ONU na Guiné-Bissau
ÁFRICA - Mais de 500 milhões de africanos sem cartão de identidade
Cerca de 120 milhões de crianças vivem sem registo de nascimento, segundo dados divulgados hoje pela Comissão Económica para África das Nações Unidas (ECA).
"Mais de 500 milhões de pessoas em África não têm cartão de identidade. Deste número, cerca de 120 milhões são crianças sem registo de nascimento", adiantou a ECA.
Os dados foram avançados na véspera do Dia Africano do Registo Civil e das Estatísticas Vitais, que se assinala no sábado pelo segundo ano consecutivo.
A efeméride pretende sublinhar a importância de ter documentos de identificação na proteção dos direitos dos cidadãos ao longo da vida e na promoção da sua inclusão nas sociedades.
Numa declaração a propósito, o diretor do Centro Africano de Estatística da ECA, Oliver Chinganya, sublinhou a necessidade de aumentar a perceção pública da importância de "tornar todos visíveis através do registo de nascimento universal".
"Infelizmente, em África a procura pelos serviços de registo mantém-se fraca porque muitas pessoas não têm a real consciência da importância do registo civil para si e para as suas famílias, bem como das implicações que isto tem na melhoria do acesso a serviços públicos essenciais" como escolas, serviços de saúde ou benefícios sociais, disse.
Oliver Chinganya lembrou a meta da "identificação legal para todos, incluindo o registo de nascimento, até 2030", prevista nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, bem como o reconhecimento do registo civil como um pré-requisito para o crescimento e o desenvolvimento de África pela Agenda 2063 da União Africana.
"O registo universal de nascimento fornece a cada criança um certificado de nascimento, um documento exigido para garantir o direito básico a um nome, identidade e nacionalidade. É um documento legal essencial para garantir o reconhecimento dos cidadãos perante a lei e para salvaguardar os seus direitos", enfatizou.
Como documento legal e prova da idade, ajuda a prevenir as violações dos direitos das crianças, incluindo casamentos forçados, tráfico, trabalho infantil e uso de crianças soldado, especialmente entre as populações vulneráveis ou marginalizadas, prosseguiu.
Oliver Chinganya considerou ainda essencial a existência de um sistema de registo civil e de estatísticas vitais para a construção de sistemas administrativos modernos e para a promoção da boa governação.
"O registo civil aumenta a credibilidade das administrações nacionais e locais e melhora a capacidade de fornecer serviços sociais, ajudando a definir quais os serviços necessários, onde e por quem", disse.
Entre os países lusófonos, metade da população de Angola, pelo menos 14 milhões de angolanos, não tem registo de nascimento ou bilhete de identidade, enquanto em Moçambique apenas 47% da população registou as crianças à nascença.
Na Guiné-Bissau, os dados mais recentes apontam que menos de um quarto das crianças até aos cinco anos estão registadas.
NAOM
"Mais de 500 milhões de pessoas em África não têm cartão de identidade. Deste número, cerca de 120 milhões são crianças sem registo de nascimento", adiantou a ECA.
Os dados foram avançados na véspera do Dia Africano do Registo Civil e das Estatísticas Vitais, que se assinala no sábado pelo segundo ano consecutivo.
A efeméride pretende sublinhar a importância de ter documentos de identificação na proteção dos direitos dos cidadãos ao longo da vida e na promoção da sua inclusão nas sociedades.
Numa declaração a propósito, o diretor do Centro Africano de Estatística da ECA, Oliver Chinganya, sublinhou a necessidade de aumentar a perceção pública da importância de "tornar todos visíveis através do registo de nascimento universal".
"Infelizmente, em África a procura pelos serviços de registo mantém-se fraca porque muitas pessoas não têm a real consciência da importância do registo civil para si e para as suas famílias, bem como das implicações que isto tem na melhoria do acesso a serviços públicos essenciais" como escolas, serviços de saúde ou benefícios sociais, disse.
Oliver Chinganya lembrou a meta da "identificação legal para todos, incluindo o registo de nascimento, até 2030", prevista nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, bem como o reconhecimento do registo civil como um pré-requisito para o crescimento e o desenvolvimento de África pela Agenda 2063 da União Africana.
"O registo universal de nascimento fornece a cada criança um certificado de nascimento, um documento exigido para garantir o direito básico a um nome, identidade e nacionalidade. É um documento legal essencial para garantir o reconhecimento dos cidadãos perante a lei e para salvaguardar os seus direitos", enfatizou.
Como documento legal e prova da idade, ajuda a prevenir as violações dos direitos das crianças, incluindo casamentos forçados, tráfico, trabalho infantil e uso de crianças soldado, especialmente entre as populações vulneráveis ou marginalizadas, prosseguiu.
Oliver Chinganya considerou ainda essencial a existência de um sistema de registo civil e de estatísticas vitais para a construção de sistemas administrativos modernos e para a promoção da boa governação.
"O registo civil aumenta a credibilidade das administrações nacionais e locais e melhora a capacidade de fornecer serviços sociais, ajudando a definir quais os serviços necessários, onde e por quem", disse.
Entre os países lusófonos, metade da população de Angola, pelo menos 14 milhões de angolanos, não tem registo de nascimento ou bilhete de identidade, enquanto em Moçambique apenas 47% da população registou as crianças à nascença.
Na Guiné-Bissau, os dados mais recentes apontam que menos de um quarto das crianças até aos cinco anos estão registadas.
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sexta-feira, agosto 09, 2019
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O Presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, terá um encontro na Universidade Lusófona no domingo, dia 11 de agosto, às 15h, com militantes do PAIGC, guineense na diáspora europeia e simpatizantes de diferentes cidadanias que lutam pelo desenvolvimento da Guiné-Bissau e fortalecimento da democracia no nosso país.
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sexta-feira, agosto 09, 2019
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RECORDAÇÃO ...
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sexta-feira, agosto 09, 2019
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Sissoco: “Sou uma aposta dos jovens para refundar o Estado da Guiné-Bissau”
O principal partido da oposição na Guiné-Bissau, MADEM-G15, designou o terceiro vice-presidente para ser seu candidato nas próximas eleições presidenciais marcadas para 24 de novembro. Analista discorda com a escolha.
Umaro Sissoco Embaló
O Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G15) vai concorrer ao primeiro pleito presidencial com o antigo primeiro-ministro, Umaro Sissoco Embaló, deliberou o órgão máximo do partido. Sissoco superou nesta sexta-feira (09.08) José Mário Vaz, atual Presidente da Guiné-Bissau e o constitucionalista Carlos Vamain nas primárias do Movimento para a Alternância Democrática, a segunda força política no Parlamento guineense.
Em entrevista à DW África, Sissoco disse que a votação decorreu de forma livre e transparente: "Os membros do Conselho Nacional do MADEM-G15 expressaram de forma livre e transparente com 70% dos votos a favor do general Umaro Sissoco Embaló e 25 % contra. Isto demonstra democracia interna de um partido. Sinto-me um homem que será suportado pelo grande partido que é o MADEM-G15 ”.
Sissoco único candidato votado
De acordo com o partido, Sissoco Embaló acabou por ser o único candidato escrutinado pelo Conselho Nacional, uma vez que as outras duas pessoas que estavam em liça nas primárias, o atual Presidente guineense, José Mário Vaz, e o advogado Carlos Vamain, não se encontravam fisicamente na sala da reunião.
Nascido em Bissau, em setembro de 1972, Umaro Sissoco Embaló, general na reserva, foi primeiro-ministro guineense entre novembro de 2016 e janeiro de 2018. Agora pretende ser Presidente da República para "refundar o Estado guineense".
" Vou respeitar e fazer respeitar a Constituição da República, refundar o Estado, fazer cumprir todas as normas da República, no âmbito das prerrogativas do Presidente. Pretendo promover a coabitação entre o Presidente e os demais órgãos de soberania e garantir a justiça para todos”, disse o também terceiro vice-presidente do MADEM.
"Acabar com indisciplina e repor autoridade do Estado”
Antigo primeiro-minsitro e deputado da nação Umaro Sissoco Embaló
Enquanto candidato às presidenciais, Sissoco promete aos guineenses que, se for eleito Presidente do país a 24 de novembro, vai usar toda a sua influência para mobilizar fundos para o Governo, e acredita que pode fazer a diferença.
"Comigo o país tem a ganhar. É uma nova eraesou de uma nova geração. Se olharmos para as grandes potências mundiais, todos os líderes são jovens. Sou um homem muito conhecido nas relações internacionais e vou usar a minha influência para atrair investimentos para o país”.
Sissoco, que se afirma como uma aposta da juventude, pretende dar à Guiné-Bissau uma nova imagem, se for eleito: "Construir uma Guiné que seja respeitada na cena internacional porque perdemos o rumo. Hoje, sempre que temos que tomar uma decisão ficamos dependentes do que a CEDEAO decide, o que a CEDEAO pensa... comigo será diferente... tenho que perguntar o que os guineenses pensam e querem. Vou acabar com tanta indisciplina que existe neste país”.
Sobre o recenseamento eleitoral, que Umaro Sissoco contestou nas legislativas de março, o candidato do MADEM faz duas propostas:
"Como o Governo tem a noção clara que serei o candidato vencedor, com o atual recenseamento ou não, penso contudo ser melhor um recenseamento de raiz ou uma atualização dos cadernos eleitorais”, afirma o candidato em entrevista à DW África a partir de Bissau.
Sissoco foi uma boa escolha
Ouvido também pela DW África, o analista político Luís Petit diz que o MADEM não fez uma escolha acertada ao eleger Sissoco como candidato para as presidenciais, porque não tem o peso exigido para enfrentar outros nomes, como José Mário Vaz e Carlos Gomes Júnior.
"Ele não tem uma grande experiência política e não a demonstrou enquanto primeiro-ministro. Além disso, não granjeou grande simpatia ao nível do país. José Mário Vaz, que foi o Presidente, tem uma experiência política vantajosa em relação a Sissoco. O que aconteceu nas primárias, a sua desvantagem, tem a ver com a questão da militância e a ligação com o partido [MADEM]”.
Nesta primeira entrevista à DW África, enquanto candidato, Umaro Sissoco Embaló pede aos guineenses para acreditaram nele, porque, segundo disse, o "homem é que faz a função".
428 dos 617 conselheiros votaram
Segundo Rui Nene Djatá, presidente da comissão eleitoral que presidiu às primárias do MADEM, Umaro Sissoco Embaló recolheu o voto favorável dos 297 membros do Conselho Nacional (órgão máximo entre congressos), 107 contra e 24 conselheiros abstiveram-se.
Participaram no processo das primárias do MADEM 428 conselheiros, dos 617 que compõem o órgão.
DW
Umaro Sissoco Embaló
O Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G15) vai concorrer ao primeiro pleito presidencial com o antigo primeiro-ministro, Umaro Sissoco Embaló, deliberou o órgão máximo do partido. Sissoco superou nesta sexta-feira (09.08) José Mário Vaz, atual Presidente da Guiné-Bissau e o constitucionalista Carlos Vamain nas primárias do Movimento para a Alternância Democrática, a segunda força política no Parlamento guineense.
Em entrevista à DW África, Sissoco disse que a votação decorreu de forma livre e transparente: "Os membros do Conselho Nacional do MADEM-G15 expressaram de forma livre e transparente com 70% dos votos a favor do general Umaro Sissoco Embaló e 25 % contra. Isto demonstra democracia interna de um partido. Sinto-me um homem que será suportado pelo grande partido que é o MADEM-G15 ”.
Sissoco único candidato votado
De acordo com o partido, Sissoco Embaló acabou por ser o único candidato escrutinado pelo Conselho Nacional, uma vez que as outras duas pessoas que estavam em liça nas primárias, o atual Presidente guineense, José Mário Vaz, e o advogado Carlos Vamain, não se encontravam fisicamente na sala da reunião.
Nascido em Bissau, em setembro de 1972, Umaro Sissoco Embaló, general na reserva, foi primeiro-ministro guineense entre novembro de 2016 e janeiro de 2018. Agora pretende ser Presidente da República para "refundar o Estado guineense".
" Vou respeitar e fazer respeitar a Constituição da República, refundar o Estado, fazer cumprir todas as normas da República, no âmbito das prerrogativas do Presidente. Pretendo promover a coabitação entre o Presidente e os demais órgãos de soberania e garantir a justiça para todos”, disse o também terceiro vice-presidente do MADEM.
"Acabar com indisciplina e repor autoridade do Estado”
Antigo primeiro-minsitro e deputado da nação Umaro Sissoco Embaló
Enquanto candidato às presidenciais, Sissoco promete aos guineenses que, se for eleito Presidente do país a 24 de novembro, vai usar toda a sua influência para mobilizar fundos para o Governo, e acredita que pode fazer a diferença.
"Comigo o país tem a ganhar. É uma nova eraesou de uma nova geração. Se olharmos para as grandes potências mundiais, todos os líderes são jovens. Sou um homem muito conhecido nas relações internacionais e vou usar a minha influência para atrair investimentos para o país”.
Sissoco, que se afirma como uma aposta da juventude, pretende dar à Guiné-Bissau uma nova imagem, se for eleito: "Construir uma Guiné que seja respeitada na cena internacional porque perdemos o rumo. Hoje, sempre que temos que tomar uma decisão ficamos dependentes do que a CEDEAO decide, o que a CEDEAO pensa... comigo será diferente... tenho que perguntar o que os guineenses pensam e querem. Vou acabar com tanta indisciplina que existe neste país”.
Sobre o recenseamento eleitoral, que Umaro Sissoco contestou nas legislativas de março, o candidato do MADEM faz duas propostas:
"Como o Governo tem a noção clara que serei o candidato vencedor, com o atual recenseamento ou não, penso contudo ser melhor um recenseamento de raiz ou uma atualização dos cadernos eleitorais”, afirma o candidato em entrevista à DW África a partir de Bissau.
Sissoco foi uma boa escolha
Ouvido também pela DW África, o analista político Luís Petit diz que o MADEM não fez uma escolha acertada ao eleger Sissoco como candidato para as presidenciais, porque não tem o peso exigido para enfrentar outros nomes, como José Mário Vaz e Carlos Gomes Júnior.
"Ele não tem uma grande experiência política e não a demonstrou enquanto primeiro-ministro. Além disso, não granjeou grande simpatia ao nível do país. José Mário Vaz, que foi o Presidente, tem uma experiência política vantajosa em relação a Sissoco. O que aconteceu nas primárias, a sua desvantagem, tem a ver com a questão da militância e a ligação com o partido [MADEM]”.
Nesta primeira entrevista à DW África, enquanto candidato, Umaro Sissoco Embaló pede aos guineenses para acreditaram nele, porque, segundo disse, o "homem é que faz a função".
428 dos 617 conselheiros votaram
Segundo Rui Nene Djatá, presidente da comissão eleitoral que presidiu às primárias do MADEM, Umaro Sissoco Embaló recolheu o voto favorável dos 297 membros do Conselho Nacional (órgão máximo entre congressos), 107 contra e 24 conselheiros abstiveram-se.
Participaram no processo das primárias do MADEM 428 conselheiros, dos 617 que compõem o órgão.
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sexta-feira, agosto 09, 2019
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“O DEMOCRATA” ANUNCIA A REDUÇÃO DE IMPRESSO DO JORNAL A 100 FRANCOS CFA
O Editor Chefe do jornal O Democrata, António Nhaga, anunciou que a partir da próxima semana o jornal passa a vender cada exemplar (impresso) a cem (100) francos CFA para permitir que todos os cidadãos eleitores tenham acesso à informação. Na perspectiva de Nhaga, envolver o público a ler mais textos que o jornal produz, passa pela democratização do acesso às informações deste órgão guineense da imprensa escrita.
O desejo foi tornado público esta sexta-feira, 09 de agosto de 2019, na celebração dos sete anos desta instituição, criada a 9 de agosto de 2012. Nhaga sustenta ainda que a intenção é de atacar e neutralizar as “bocas alugadas”, porque, segundo disse, a questão que se coloca hoje em dia no jornalismo guineense, e com a maior frequência, tem a ver com o problema de desinformações, pelo que a direção julgou que continuar a vender o jornal a quinhentos (500) FCFA [tarifa do mercado nacional], estará a reduzir a possibilidade de os cidadãos terem acesso às informações de qualidade, que são documentadas, apuradas, verificadas e publicadas.
Preocupado igualmente com o que se verifica atualmente no jornalismo no mundo, António Nhaga assegura que a ideia do jornal é mostrar aos leitores que alguma coisa foi esquecida para atrás no jornalismo nacional, pelo que é necessário reabilitar tudo quanto foi esquecido, através das mudanças que vão em consonância daquilo que é hoje a realidade mundial.
“Porque de fato uma imprensa escrita, como a nossa, que tem uma linha editorial assente na pesquisa, tem de corresponder à expetativa contemporânea”, sublinhou.
Espera neste sentido que o leitor de O Democrata faça parte, sobretudo da estratégia da ação de produção dos seus conteúdos úteis ao consumo humano.
Por sua vez, Rui Nfaca, Secretário-geral da Secretaria de Estado da Comunicação Social, reconhece o trabalho e a dedicação do jornal e dos profissionais que nele exercem e encoraja-lhes a prosseguirem nessa linha editorial, que tem a ver não só com a divulgação das informações, mas sobretudo pesquisar e procurar a essência dos fatos para que a população possa beber de informações credíveis, certas e corretas.
“Permitam-me partilhar convosco um fato que me comoveu bastante: uma vez eu estava lá no interior do país, numa tabanca de nome Nguenkem, quando lá cheguei dois jovens sabendo que eu saí de Bissau estavam a falar do jornal e o nome do jornal era O Democrata. Portanto, este fato comoveu-me bastante, estando lá fazendo parte desta tabanca e sabendo agora que o jornal vai usar a estratégia para baixar o preço de venda, ao invés de quinhentos para de cem francos CFA [cerca de 0,15 euros], vou sair daqui muito alegre em saber que a população guineense irá de fato poder beneficiar desta informação que o jornal edita e publica”, narrou.
Infaca encoraja a iniciativa de baixar o preço do exemplar como forma de facilitar acesso à informação à população guineense, em geral e, também, a classe política, a elite, bem como a classe estudantil também está interessada em ter esse jornal para poder estar informada.
Por: Filomeno Sambú
Foto: F:S
Video: Aliu CandePor OdemocrataGB
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sexta-feira, agosto 09, 2019
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