sexta-feira, 19 de janeiro de 2018
GUINÉ-BISSAU - Domingos Simões Pereira: "os militantes e dirigentes do PAIGC é que decidem"
Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC
www.facebook.com/dsimoespereira.paigc
Domingos Simões Pereira, candidato à sua própria sucessão na presidência do PAIGC, afirma que cabe aos militantes e dirigentes do partido decidir sobre o futuro do militante Carlos Gomes Júnior no seio do partido.
O PAIGC reúne-se em Congresso em Bissau entre 31 de Janeiro e 4 de Fevereiro e o militante e antigo primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior regressado ao país após quase cinco anos de exílio [deposto pelos milistares a 12 de Abril de 2012], afirmou estar "disponível para participar no congresso do PAIGC e candidatar-se à liderança do partico, caso os militantes assim o entenderem".
Mas este antigo presidente do PAIGC, não participou nas assembleias de base do PAIGC pelo que "em príncipio" não poderá ser delegado ao Congresso, segundo o presidente do partido Domingos Simões Pereira.
Este líder partidário confirma que "os militantes e dirigentes é que decidem", mas "não recebemos nenhuma petição nesse sentido...não haverá [mais] nenhuma reunião da Comissão Nacional Preparatória do IX Congresso Ordinário...vai haver uma última reunião do Bureau Político e do Comité Central, eventualmente poderão analisar se entrar alguma petição, ou se houver alguma intenção de poder clarificar essa situação".
Domingos Simões Pereira, não pretende que o partido se "desvie ou distraia" com o caso do "grupo dos 15 dissidentes", que "exige" o adiamento do Congresso e a anulação das assembleias de base, enquanto todos os militantes expulsos do PAIGC não reintegrarem o partido.
Finalmente o líder do PAIGC espera que a cimeira da CEDEAO amanhã (20/01) em Lomé, no Togo, sancione as pessoas que impedem a implementação efectiva do Acordo de Conacri, rubricado em Outubro de 2016 e que Augusto Olivais seja designado primeiro-ministro de consenso, como previsto nesse mesmo acordo.
RFI
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Domingos Simões Pereira, candidato à sua própria sucessão na presidência do PAIGC, afirma que cabe aos militantes e dirigentes do partido decidir sobre o futuro do militante Carlos Gomes Júnior no seio do partido.
O PAIGC reúne-se em Congresso em Bissau entre 31 de Janeiro e 4 de Fevereiro e o militante e antigo primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior regressado ao país após quase cinco anos de exílio [deposto pelos milistares a 12 de Abril de 2012], afirmou estar "disponível para participar no congresso do PAIGC e candidatar-se à liderança do partico, caso os militantes assim o entenderem".
Mas este antigo presidente do PAIGC, não participou nas assembleias de base do PAIGC pelo que "em príncipio" não poderá ser delegado ao Congresso, segundo o presidente do partido Domingos Simões Pereira.
Este líder partidário confirma que "os militantes e dirigentes é que decidem", mas "não recebemos nenhuma petição nesse sentido...não haverá [mais] nenhuma reunião da Comissão Nacional Preparatória do IX Congresso Ordinário...vai haver uma última reunião do Bureau Político e do Comité Central, eventualmente poderão analisar se entrar alguma petição, ou se houver alguma intenção de poder clarificar essa situação".
Domingos Simões Pereira, não pretende que o partido se "desvie ou distraia" com o caso do "grupo dos 15 dissidentes", que "exige" o adiamento do Congresso e a anulação das assembleias de base, enquanto todos os militantes expulsos do PAIGC não reintegrarem o partido.
Finalmente o líder do PAIGC espera que a cimeira da CEDEAO amanhã (20/01) em Lomé, no Togo, sancione as pessoas que impedem a implementação efectiva do Acordo de Conacri, rubricado em Outubro de 2016 e que Augusto Olivais seja designado primeiro-ministro de consenso, como previsto nesse mesmo acordo.
RFI
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sexta-feira, janeiro 19, 2018
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Carlos Gomes Jr. "disponível para disputar a liderança do PAIGC"
Carlos Gomes Júnior, antigo primeiro-ministro da Guiné-Bissau, deposto em 2012
Liliana Henriques / RFI
O antigo primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, afirma estar "disponível para candidatar-me à liderança do PAIGC se os militantes assim o entenderem".
O antigo primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, regressado esta quinta-feira (18/01) a Bissau após cinco anos de exílio, na sequência do Golpe de Estado de Abril de 2012, afirma estar disponível para entrar no turbulento jogo politico guineense e mesmo candidatar-se à liderança do PAIGC, partido do qual foi presidente durante 12 anos.
sta sexta-feira (19/02) "Cadogo" - como é conhecido - desdobrou-se em audiências aos dignitários do país, tendo-se avistado com o Presidente José Mário Vaz, que disse ser um amigo e ex-colaborador no seu governo no qual foi miinstro das finanças e visitou também o primeiro-ministro dimissionario, Umaro Sissoco Embaló.
Diz-se disponível para "promover a paz e o diálogo, [pois] não tenho compromissos com seja quem for, só com o povo guineense que sempre me elegiou e me acompanhou" e "dísponivel a candidatar-me à liderança do PAIGC se os militantes assim o entenderem".
O PAIGC reúne-se em congresso em Bissau entre 31 de Janeiro e 4 de Fevereiro, até agora com uma candidatura única a do seu presidente cessante Domingos Simões Pereira.
Carlos Gomes Júnior afirmou ainda estar de "consciência tranquila" e pronto para enfrentar a justiça se for chamado a esclarecer os assassinatos de figuras políticas e militares ocorridos quando era primeiro-ministro.
Os familiares do ex-presidente Nino Vieira, do ex-chefe das forças armadas, Tagme Na Waié e de vários ex-governantes escreveram ao Procurador Geral da República Bacari Biai, pedindo-lhe que convoque Carlos Gomes Júnior.
RFI
Liliana Henriques / RFI
O antigo primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, afirma estar "disponível para candidatar-me à liderança do PAIGC se os militantes assim o entenderem".
O antigo primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, regressado esta quinta-feira (18/01) a Bissau após cinco anos de exílio, na sequência do Golpe de Estado de Abril de 2012, afirma estar disponível para entrar no turbulento jogo politico guineense e mesmo candidatar-se à liderança do PAIGC, partido do qual foi presidente durante 12 anos.
sta sexta-feira (19/02) "Cadogo" - como é conhecido - desdobrou-se em audiências aos dignitários do país, tendo-se avistado com o Presidente José Mário Vaz, que disse ser um amigo e ex-colaborador no seu governo no qual foi miinstro das finanças e visitou também o primeiro-ministro dimissionario, Umaro Sissoco Embaló.
Diz-se disponível para "promover a paz e o diálogo, [pois] não tenho compromissos com seja quem for, só com o povo guineense que sempre me elegiou e me acompanhou" e "dísponivel a candidatar-me à liderança do PAIGC se os militantes assim o entenderem".
O PAIGC reúne-se em congresso em Bissau entre 31 de Janeiro e 4 de Fevereiro, até agora com uma candidatura única a do seu presidente cessante Domingos Simões Pereira.
Carlos Gomes Júnior afirmou ainda estar de "consciência tranquila" e pronto para enfrentar a justiça se for chamado a esclarecer os assassinatos de figuras políticas e militares ocorridos quando era primeiro-ministro.
Os familiares do ex-presidente Nino Vieira, do ex-chefe das forças armadas, Tagme Na Waié e de vários ex-governantes escreveram ao Procurador Geral da República Bacari Biai, pedindo-lhe que convoque Carlos Gomes Júnior.
RFI
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sexta-feira, janeiro 19, 2018
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Presidente sindicato da televisão da Guiné-Bissau diz ter sido impedido de trabalhar
O presidente do sindicato de trabalhadores da televisão da Guiné-Bissau (TGB), Francisco Indeque, disse hoje ter sido impedido de exercer as suas funções de operador de câmara na estação por motivos políticos.
Francisco Indeque disse que, por ordens do diretor-geral da TGB, Daniel Barros, desde dezembro que tem sido impedido de trabalhar e prometeu avançar com uma queixa-crime contra o responsável.
"Fui surpreendido com uma guia de marcha, no dia 07 de dezembro, que me mandava ir para Presidência da República como assessor de imprensa, como jornalista, coisa que não sou", observou Indeque que foi operador de câmara na Presidência entre 2010 a 2014.
O próprio admitiu que ainda continua a receber salário na Presidência da República embora esteja a trabalhar como operador de câmara na TGB, onde é funcionário efetivo, disse.
Na opinião de Francisco Indeque, a intenção da direção da televisão é obrigá-lo a regressar à Presidência para abandonar as suas atividades sindicais na TGB.
"O meu exercício sindical, se calhar, está a incomodar alguém na televisão", declarou Indeque.
Afirmou que o diretor-geral da TGB ao mesmo tempo em que emitiu um comunicado a interditá-lo de exercer funções enquanto operador de câmara da televisão instou os trabalhadores a procederem à mudança da direção do sindicato de base.
"O documento diz que a televisão está a ser prejudicada pela minha ação sindical", reforçou Francisco Indeque, funcionário da TGB há mais de 30 anos, que tem liderado ondas de greves nos últimos meses exigindo melhorias de condições de trabalho.
Além de presidente do sindicato de base da televisão, Indeque é também líder da confederação de sindicatos dos outros órgãos de comunicação social públicos, nomeadamente rádio, jornal e agência noticiosa da Guiné-Bissau.
Contactado pela Lusa, o diretor-geral da única televisão na Guiné-Bissau, Daniel Barros, disse que não pretende comentar as declarações de Francisco Indeque, e que deixou essa missão ao assessor jurídico da estação que, disse, irá falar no dia e local apropriados.
MB // EL
Lusa/Fim
Francisco Indeque disse que, por ordens do diretor-geral da TGB, Daniel Barros, desde dezembro que tem sido impedido de trabalhar e prometeu avançar com uma queixa-crime contra o responsável.
"Fui surpreendido com uma guia de marcha, no dia 07 de dezembro, que me mandava ir para Presidência da República como assessor de imprensa, como jornalista, coisa que não sou", observou Indeque que foi operador de câmara na Presidência entre 2010 a 2014.
O próprio admitiu que ainda continua a receber salário na Presidência da República embora esteja a trabalhar como operador de câmara na TGB, onde é funcionário efetivo, disse.
Na opinião de Francisco Indeque, a intenção da direção da televisão é obrigá-lo a regressar à Presidência para abandonar as suas atividades sindicais na TGB.
"O meu exercício sindical, se calhar, está a incomodar alguém na televisão", declarou Indeque.
Afirmou que o diretor-geral da TGB ao mesmo tempo em que emitiu um comunicado a interditá-lo de exercer funções enquanto operador de câmara da televisão instou os trabalhadores a procederem à mudança da direção do sindicato de base.
"O documento diz que a televisão está a ser prejudicada pela minha ação sindical", reforçou Francisco Indeque, funcionário da TGB há mais de 30 anos, que tem liderado ondas de greves nos últimos meses exigindo melhorias de condições de trabalho.
Além de presidente do sindicato de base da televisão, Indeque é também líder da confederação de sindicatos dos outros órgãos de comunicação social públicos, nomeadamente rádio, jornal e agência noticiosa da Guiné-Bissau.
Contactado pela Lusa, o diretor-geral da única televisão na Guiné-Bissau, Daniel Barros, disse que não pretende comentar as declarações de Francisco Indeque, e que deixou essa missão ao assessor jurídico da estação que, disse, irá falar no dia e local apropriados.
MB // EL
Lusa/Fim
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sexta-feira, janeiro 19, 2018
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Os familiares de dirigentes políticos e militares guineenses assassinados em 2009 insurgiram-se, em carta dirigida ao Procurador-geral da República, contra o regresso ao país do ex-primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, que acusam de “mãos sujas de sangue”.
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sexta-feira, janeiro 19, 2018
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DEPUTADO DO PAIGC JOSÉ DJÚ “BIFA” DETIDO COM IMUNIDADE PARLAMENTAR
PRESO
José Djú, vulgo Bifa,foi secretario de estado do tesouro do governo liderado por DSP esta detido no estabelecimento da policia judiciaria. As razões da sua prisão deve-se a bandidagem do tal dito “ RESGATE “, em que foram levantados e usados de uma forma imprópria e ilegal e em beneficio PRÓPRIO.
Detenção de José Djú- Bifa, é apenas o inicio de muitas detenções que irão acontecer com os elementos da governação de DSP.
Bacari Biai Prometeu justiça e esta cumprindo a sua luta contra a corrupção e bandidagem.
Doka Internacional sabe do que esta falando, muita gente grauda e próximos do DSP devido a provas, poderão ser detidos a qualquer momento.
Dokainternacionaldenunciante
Ler mais....
DEPUTADO DO PAIGC JOSÉ DJÚ “BIFA” DETIDO COM IMUNIDADE PARLAMENTAR
O deputado do grupo parlamentar do PAIGC, José Djú, vulgo “Bifa” foi detido pela PJ a mando do Ministério Público.Com o efeito, a Bancada Parlamentar dos libertadores estranha a detenção do deputado.
Em exclusivo a Notabanca, Califa Seide, líder da Bancada do PAIGC considerou o acto de abuso de poder e de prepotência do atual regime.
Ainda, o parlamentar adianta que, o deputado foi detido fora de flagrante delito. Fato que demonstra a tentativa de implantar a ditadura na Guiné-Bissau.
O político garante que irão pedir um esclarecimento, para averiguar em que circunstâncias as autoridades judiciais detiveram o deputado, José Djú, vulgo “Bifa” com imunidade parlamentar.
Notabanca; 19.01.2018
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REGRESSO: Umaro Sissoco ('primeiro-ministro' exonerado) recebeu Carlos Gomes Jr
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sexta-feira, janeiro 19, 2018
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“Ministério Público aponta canhões contra os dirigentes e militantes do PAIGC”
O Partido Africano da Independencia da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) considera abuso e perseguição política, a detenção, pelo Ministério Público, do deputado da nação e membro do bureau político do Partido, José Djó (Bifa).
Em comunicado datado de 19 de janeiro, “os libertadores” afirmam que o ato é ferido de inconstitucionalidade, visto que, a detenção de um deputado exige o levantamento da sua imunidade, salvo em situação de flagrante delito, o que, segundo o comunicado, não é o caso.
Na nota, o PAIGC acusa o Ministério Público de apontar os seus “canhões contra os dirigentes e militantes do partido”, numa clara perseguição, vingança e ódio onde os princípios da legalidade são trocados pela ilegalidade e interesses políticos obscuros.
Por fim, o partido chama atenção dos guineenses e da comunidade internacional para com este tipo de atuação que visa “denegrir a imagem do partido na sua luta em prol de sustentabilidade do Estado democrático”.
José Djó vulgo (Bifa) foi detido, quinta-feira, 18 de janeiro, no âmbito de um processo que o terá envolvido, quando era titular da pasta de tesouro, enquanto Secretário de Estado, no Governo liderado por Domingos Simões Pereira.
cfm87.net
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sexta-feira, janeiro 19, 2018
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Familiares de políticos assassinados na Guiné-Bissau insurgem-se contra ex-PM regressado de Portugal
Os familiares de dirigentes políticos e militares guineenses assassinados em 2009 insurgiram-se, em carta dirigida ao Procurador-geral da República, contra o regresso ao país do ex-primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, que acusam de "mãos sujas de sangue".
Em carta a que a Lusa teve acesso, os familiares do ex-Presidente 'Nino' Vieira, do ex-chefe das Forças Armadas Tagme Na Waié e dos ex-governantes Hélder Proença, Baciro Dabó e Roberto Cacheu afirmam que os mortos "precisam que lhes seja feita justiça".
Acusam ainda Carlos Gomes Júnior de ter fugido de procedimentos judiciais em Portugal indo residir em Cabo Verde, na sequência de uma alegada carta rogatória do Ministério Público guineense enviada à justiça portuguesa, no intuito de o inquerir sobre os assassínios em Bissau.
"Carlos Gomes Júnior é um homem de mãos sujas de sangue do general João Bernardo 'Nino' Vieira, general Tagme Na Waié, major Baciro Dabó, Helder Proença, e Roberto Ferreira Cacheu", lê-se na carta dos familiares endereçada ao Procurador.
Esclarecem que não são contrários ao retorno do ex-primeiro-ministro ao país, apenas, sublinham, querem que ele seja levado à justiça.
Carlos Gomes Júnior, hoje recebido em audiência pelo Presidente guineense, José Mário Vaz, disse estar de "consciência tranquila" e pronto para responder à justiça se for convocado.
"Se houver alguma coisa da qual sou passível de responder à justiça, porque não", respondeu Gomes Júnior, em declarações aos jornalistas, a saída da audiência com José Mário Vaz, que visitou enquanto "amigo e ex-colaborador" no Governo por si liderado no passado.
Sem entrar em pormenores, o ex-primeiro-ministro afirmou que "dorme de forma tranquila, sem precisar de remédios" e que pode andar à vontade pela cidade de Bissau sem necessitar de segurança especial.
Carlos Gomes Júnior é apontado pelos familiares e amigos de 'Nino' Vieira como autor moral do assassínio do ex-Presidente, ocorrido na madrugada do dia 02 de março de 2009 na sua residência, em Bissau.
Os dois homens foram tidos como amigos chegados no passado e o próprio Gomes Júnior admitiu várias vezes ter entrado para a vida política ativa pelas mãos de 'Nino' Vieira, então líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que Gomes Júnior viria a dirigir também durante 12 anos.
Com o passar dos anos, as relações entre os dois dirigentes deterioram-se. 'Nino' Vieira seria obrigado a exilar-se também em Portugal, depois de ter sido derrubado pelos militares num golpe. Carlos Gomes Júnior é primeiro-ministro e, regressado ao país, 'Nino' Vieira é eleito Presidente da República.
Depois de eleito, Nino Vieira demite Carlos Gomes Júnior do cargo de primeiro-ministro, acentuando ainda mais as clivagens entre os dois.
MB // VM
Lusa/Fim
Em carta a que a Lusa teve acesso, os familiares do ex-Presidente 'Nino' Vieira, do ex-chefe das Forças Armadas Tagme Na Waié e dos ex-governantes Hélder Proença, Baciro Dabó e Roberto Cacheu afirmam que os mortos "precisam que lhes seja feita justiça".
Acusam ainda Carlos Gomes Júnior de ter fugido de procedimentos judiciais em Portugal indo residir em Cabo Verde, na sequência de uma alegada carta rogatória do Ministério Público guineense enviada à justiça portuguesa, no intuito de o inquerir sobre os assassínios em Bissau.
"Carlos Gomes Júnior é um homem de mãos sujas de sangue do general João Bernardo 'Nino' Vieira, general Tagme Na Waié, major Baciro Dabó, Helder Proença, e Roberto Ferreira Cacheu", lê-se na carta dos familiares endereçada ao Procurador.
Esclarecem que não são contrários ao retorno do ex-primeiro-ministro ao país, apenas, sublinham, querem que ele seja levado à justiça.
Carlos Gomes Júnior, hoje recebido em audiência pelo Presidente guineense, José Mário Vaz, disse estar de "consciência tranquila" e pronto para responder à justiça se for convocado.
"Se houver alguma coisa da qual sou passível de responder à justiça, porque não", respondeu Gomes Júnior, em declarações aos jornalistas, a saída da audiência com José Mário Vaz, que visitou enquanto "amigo e ex-colaborador" no Governo por si liderado no passado.
Sem entrar em pormenores, o ex-primeiro-ministro afirmou que "dorme de forma tranquila, sem precisar de remédios" e que pode andar à vontade pela cidade de Bissau sem necessitar de segurança especial.
Carlos Gomes Júnior é apontado pelos familiares e amigos de 'Nino' Vieira como autor moral do assassínio do ex-Presidente, ocorrido na madrugada do dia 02 de março de 2009 na sua residência, em Bissau.
Os dois homens foram tidos como amigos chegados no passado e o próprio Gomes Júnior admitiu várias vezes ter entrado para a vida política ativa pelas mãos de 'Nino' Vieira, então líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que Gomes Júnior viria a dirigir também durante 12 anos.
Com o passar dos anos, as relações entre os dois dirigentes deterioram-se. 'Nino' Vieira seria obrigado a exilar-se também em Portugal, depois de ter sido derrubado pelos militares num golpe. Carlos Gomes Júnior é primeiro-ministro e, regressado ao país, 'Nino' Vieira é eleito Presidente da República.
Depois de eleito, Nino Vieira demite Carlos Gomes Júnior do cargo de primeiro-ministro, acentuando ainda mais as clivagens entre os dois.
MB // VM
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sexta-feira, janeiro 19, 2018
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Acordo de Conacri - CEDEAO anuncia início de diligências para aplicação de sanções contra incumpridores
Bissau, 19 Jan 18 (ANG) – A Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) anunciou que serão iniciados procedimentos para aplicação de sanções contra indivíduos ou colectividades que recusam implementar o Acordo de Conacri, tal como se recomendou na última Cimeira da organização realizada em Dezembro passado ,em Abuja.
Em comunicado à imprensa à que ANG teve hoje acesso, a missão da organização que esteve durante dois dias a avaliar a aplicação do Acordo supracitado, diz que terminado o prazo de 30 dias concedidos pelos líderes da CEDEAO aos actores políticos guineenses para encontrarem uma solução para a crise política não se registou nenhum progresso.
No documento, a missão da CEDEAO confirmou que os actores políticos da Guiné-Bissau não evidenciaram esforços para a implementação das resoluções da Cimeira de Abuja.
No entanto, a missão da CEDEAO aconselha aos actores politicos envolvidos à privilegiarem o diálogo e a colocar a unidade nacional acima dos interesses políticos, de modo a resolver definitivamente o actual impasse.
A missao da CEDEAO integrava o Ministro dos Negócios Estrangeiros do Togo, Robert Dussey, e o ministro de Estado e Secretário Geral da Presidência da Guiné Conacri, Naby Youssouf Kiridi Bangoura.
ANG/AALS/ÂC/JAM/SG
Em comunicado à imprensa à que ANG teve hoje acesso, a missão da organização que esteve durante dois dias a avaliar a aplicação do Acordo supracitado, diz que terminado o prazo de 30 dias concedidos pelos líderes da CEDEAO aos actores políticos guineenses para encontrarem uma solução para a crise política não se registou nenhum progresso.
No documento, a missão da CEDEAO confirmou que os actores políticos da Guiné-Bissau não evidenciaram esforços para a implementação das resoluções da Cimeira de Abuja.
No entanto, a missão da CEDEAO aconselha aos actores politicos envolvidos à privilegiarem o diálogo e a colocar a unidade nacional acima dos interesses políticos, de modo a resolver definitivamente o actual impasse.
A missao da CEDEAO integrava o Ministro dos Negócios Estrangeiros do Togo, Robert Dussey, e o ministro de Estado e Secretário Geral da Presidência da Guiné Conacri, Naby Youssouf Kiridi Bangoura.
ANG/AALS/ÂC/JAM/SG
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Transportes terrestres - Administrador da STGB anuncia abertura da ligação Bissau/Gâmbia
Bissau,19 Jan 18 (ANG) – O administrador da empresa Sociedade de Transportes da Guiné-Bissau (STGB) anunciou hoje que a empresa vai dentro proceder a abertura da linha internacional Bissau/Banjul.
Em entrevista exclusiva à ANG, Charbel Saad afirmou que a empresa está à espera de documentos de autorização, tanto das autoridades guineenses como gambianas para iniciar a operação.
“O nosso objectivo é colocar a empresa na rota internacional com melhores condições, ar condicionado nos autocarros, televisão e preços acessíveis de forma a dar mais conforto aos passageiros”, disse.
Charbel Saad referiu que a STGB opera no país há mais de 14 anos e dispõe actualmente de 11 autocarros que fazem a ligação de Bissau ao interior do país e assume igualmente o transporte de funcionários públicos mediante acordo assinado com o governo desde 2006.
Instado a dizer sobre as recentes denúncias do Sindicato dos Motoristas de que as empresas de autocarros que operam no país não carregam os passageiros no Terminal de Bissau mas sim nas vias públicas, respondeu que a população tem o direito de escolher onde quer embarcar.
“As pessoas têm o direito de ir nesta ou aquele transporte. Se pretendo vou procurar transporte no Terminal ou no autocarro. Isso depende dos passageiros”, disse.
Charbel Saad sustentou que todas as empresas de autocarros que operam no país não podem colocar as suas viaturas no Terminal de Bissau porque não há espaços para o efeito.
O administrador da STGB sublinhou que o futuro dos transportes são os autocarros por serem mais seguros e confortáveis e para além de dar melhor imagem ao país.
“Mas a Direcção Geral de Viação deve limitar a concessão de Alvarás para melhor controlar a situação. Não podem dar licenças a uma pessoa que tem apenas um ou dois autocarros para igualmente não prejudicar os transportes mistos que usam o Terminal”, aconselhou.
ANG/ÂC/SG
Em entrevista exclusiva à ANG, Charbel Saad afirmou que a empresa está à espera de documentos de autorização, tanto das autoridades guineenses como gambianas para iniciar a operação.
“O nosso objectivo é colocar a empresa na rota internacional com melhores condições, ar condicionado nos autocarros, televisão e preços acessíveis de forma a dar mais conforto aos passageiros”, disse.
Charbel Saad referiu que a STGB opera no país há mais de 14 anos e dispõe actualmente de 11 autocarros que fazem a ligação de Bissau ao interior do país e assume igualmente o transporte de funcionários públicos mediante acordo assinado com o governo desde 2006.
Instado a dizer sobre as recentes denúncias do Sindicato dos Motoristas de que as empresas de autocarros que operam no país não carregam os passageiros no Terminal de Bissau mas sim nas vias públicas, respondeu que a população tem o direito de escolher onde quer embarcar.
“As pessoas têm o direito de ir nesta ou aquele transporte. Se pretendo vou procurar transporte no Terminal ou no autocarro. Isso depende dos passageiros”, disse.
Charbel Saad sustentou que todas as empresas de autocarros que operam no país não podem colocar as suas viaturas no Terminal de Bissau porque não há espaços para o efeito.
O administrador da STGB sublinhou que o futuro dos transportes são os autocarros por serem mais seguros e confortáveis e para além de dar melhor imagem ao país.
“Mas a Direcção Geral de Viação deve limitar a concessão de Alvarás para melhor controlar a situação. Não podem dar licenças a uma pessoa que tem apenas um ou dois autocarros para igualmente não prejudicar os transportes mistos que usam o Terminal”, aconselhou.
ANG/ÂC/SG
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sexta-feira, janeiro 19, 2018
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POR QUE O DIVÓRCIO E A INFIDELIDADE são mais comuns entre os AFRICANOS 👇🏿👇🏿👇🏿
- Quem disser que "a maioria dos casais africanos" não sao românticos ta absolutamente dizendo a verdade .....
- Muitos casamentos são apenas baseadas em dormir, tranzar, acordar, comer, cozinhar, criar as crianças, trabalhar e envelhecer juntos até a morte chegar
- Muitos casais só se abraçam quando recebem uma boa notícia;
- Eles só se beijam durante o sexo;
- O marido só coloca comida na boca de sua esposa quando ela está gravemente doente e incapaz de se alimentar;
- Muitas esposas só comprar presentes para seus maridos quando eles estao hospitalizados ....
- A única vez que os casais correm juntos é quando há perigo em algum lugar e todo mundo está correndo ....
- A única coisa que faz casais sairem para um passeio à noite é quando eles têm algo vital para discutir e eles não querem que as crianças oiçam.…
- A única vez que alguns casais comem juntos é quando os seu sogros e cunhados estão por perto;
- A única coisa que faz casais tomarem banho juntos é quando eles têm um vôo para pegar e eles estão atrasados;
- A única coisa que faz um homem Africano tocar o pescoço de sua esposa é quando ela se queixa de febre, depois ele não vai tocá-la novamente, até sua próxima febre;
- A única coisa que faz uma mulher Africana olhar de perto para os olhos de seu marido é quando ele se queixa de alguma dor nos seus olhos;
- A única coisa que faz um homem levar sua esposa em seus braços é quando ela está na hora de parto e ele está correndo para o hospital ......
- A única coisa que faz uma mulher tocar as barbas do seu marido é quando ela está removendo alguma sujidade nela;
- As pessoas dizem: Se você ver um casal Africano sentado em frente de sua casa à noite, você pode pensar que eles são românticos, mas acredite que eles estão apenas esperando o cheiro do baygon que puseram dentro da casa desaparecer;
- Se você ver um homem abrindo a porta de seu carro para sua esposa, DUAS coisas possiveis: ou o carro é novo ou a esposa é nova;
- Como é que a taxa de infidelidade e os divorcios não vao aumentar quando a maioria dos casamentos não têm doçura?
- Pense nisso ....... e traga romance e doçura de volta para o seu relacionamento / casamento benzóico.
DÊ O PASSO PARA A MUDANÇA, ROMANTISMO NÃO TEM CUSTOS…
In Donald Trump Revolucion
Fonte: DOR DA VIDA
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sexta-feira, janeiro 19, 2018
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Ultima hora:
Carlos Gomes Júnior pondera participar no Congresso do PAIGC e abordou a questão dos assassinatos ocorridos durante o seu mandato, disse à saída de uma audiência com José Mário Vaz.
Notícia em atualização...
Rádio Jovem Bissau
Carlos Gomes Júnior pondera participar no Congresso do PAIGC e abordou a questão dos assassinatos ocorridos durante o seu mandato, disse à saída de uma audiência com José Mário Vaz.
Notícia em atualização...
Rádio Jovem Bissau
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sexta-feira, janeiro 19, 2018
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ALERTA
A CONSTITUIÇÃO DÁ PODERES TOTAIS A JOMAV PARA EXECUTAR.
COM ACORDOS E NEGOCIAÇÕES ENTRE OS 15, PRS E PRÓPRIO JOMAV…., CADOGO JR. PODERÁ SER O FUTURO 1º MINISTRO ATÉ AO FINAL DA LEGISLATURA.
CASO HAJA ENTENDIMENTO.
NESTE MOMENTO ENCONTRO ENTRE JOMAV E CADOGO JR., NA PRESIDÊNCIA DA REPUBLICA.
PARA O CONHECIMENTO DE TODOS..., E DOKA INTERNACIONAL SABE DO QUE FALA:
JOMAV & CADOGO BASTANTE SINTONIZADOS E SINCRONIZADOS.
Fonte: Dokainternacionaldenunciante.blogspot.sn
A CONSTITUIÇÃO DÁ PODERES TOTAIS A JOMAV PARA EXECUTAR.
COM ACORDOS E NEGOCIAÇÕES ENTRE OS 15, PRS E PRÓPRIO JOMAV…., CADOGO JR. PODERÁ SER O FUTURO 1º MINISTRO ATÉ AO FINAL DA LEGISLATURA.
CASO HAJA ENTENDIMENTO.
NESTE MOMENTO ENCONTRO ENTRE JOMAV E CADOGO JR., NA PRESIDÊNCIA DA REPUBLICA.
PARA O CONHECIMENTO DE TODOS..., E DOKA INTERNACIONAL SABE DO QUE FALA:
JOMAV & CADOGO BASTANTE SINTONIZADOS E SINCRONIZADOS.
Fonte: Dokainternacionaldenunciante.blogspot.sn
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sexta-feira, janeiro 19, 2018
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quinta-feira, 18 de janeiro de 2018
CADOGO GARANTE QUE REGRESSA AO PAÍS ‘SEM COMPROMISSOS POLÍTICOS’
O antigo Primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Carlos Gomes Júnior (Cadogo) regressou na tarde desta quinta-feira, 18 de janeiro 2018, ao país, onde foi recebido por milhares de guineenses. Na sua primeira declaração à imprensa, disse que só tem compromisso com o movimento cívico que trabalhou no seu regresso.
Cadogo começou por agradecer ao Fernando Gomes, presidente do movimento cívico “Nô Djunta Mon Pa Fidjus di Tchon Riba Cassa”, aos membros desta organização e à comissão que organizou o seu regresso a Bissau, destacando “o calor humano dos guineense”.
“Pensamos que o nosso país é um país rico. É um país que tem capacidades e competências. É preciso sentarmo-nos à mesa, dialogarmos e arranjarmos um caminho melhor. Um caminho que seja propício para as gerações vindouras, para que essa geração possa trabalhar, como fizeram os antigos combatentes”, nota Cadogo, para de seguida questionar “porque é que nós continuadores das obras de Cabral, não somos capazes de dirigir o país? Dialogar como irmãos?”
Carlos Gomes Júnior, que falava à imprensa, ladeado pelo seu pai, Carlos Domingos Gomes, recordou aos jornalistas que iniciou a fazer política ativa em1994, tendo servido no conselho de administração da Assembleia Nacional Popular (ANP), desempenhou as funções do deputado da nação, do primeiro vice-presidente da ANP, do vice-presidente do comité interparlamentar da União Económica e Monetária Oeste Africana (UEMOA) e do presidente do PAIGC durante 12 (doze) anos.
“Hoje estou cá para abraçar os meus irmãos e encorajá-los a arranjar a melhor via do diálogo”, afirmou Carlos Gomes Júnior.
Cadogo considera que a reconciliação é possível entre os guineenses, sublinhando que ‘podemos ter vários partidos, as nossas diferenças, as nossas divergências, mas os guineenses podem se entender nas suas diversidades’.
O antigo Primeiro-ministro acrescentou que ‘não nascemos no mesmo dia, não somos iguais e temos uma grande responsabilidade perante à comunidade internacional’.
Carlos Gomes Júnior garantiu que voltou para ficar na sua terra. Lembrou que é empresário e disse não ter compromisso com nenhum grupo político, mas apenas com o movimento cívico liderado por Fernando Gomes.
Em declaração ao jornal O Democrata, a filha do Carlos Gomes Júnior, Carla Maria Aimé Gomes disse não temer pela segurança do pai, uma vez que ele é um cidadão nacional. “Se não é seguro um filho retornar ao seu país, então é melhor arrumarmos todos e partimos”, afirmou.
Além de milhares de cidadãos que se deslocaram ao Aeroporto Internacional ‘Osvaldo Vieira’ rececionar o antigo Chefe do executivo, nota-se uma presença massiva dos guineenses ao longo da avenida Combatentes da Liberdade da Pátria. Neste momento, Carlos Gomes Júnior está hospedado num dos hotéis da capital Bissau.
O Democrata soube que o Cadogo fará 10 (dez) dias no país e depois voltará para Portugal, onde se exilou despois de deixar a Guiné-Bissau na sequência do Golpe militar de 12 de Abril de 2012.
Por: Epifânia Mendonça/Sene Camará
Foto: SC
OdemocrataGB
Cadogo começou por agradecer ao Fernando Gomes, presidente do movimento cívico “Nô Djunta Mon Pa Fidjus di Tchon Riba Cassa”, aos membros desta organização e à comissão que organizou o seu regresso a Bissau, destacando “o calor humano dos guineense”.
“Pensamos que o nosso país é um país rico. É um país que tem capacidades e competências. É preciso sentarmo-nos à mesa, dialogarmos e arranjarmos um caminho melhor. Um caminho que seja propício para as gerações vindouras, para que essa geração possa trabalhar, como fizeram os antigos combatentes”, nota Cadogo, para de seguida questionar “porque é que nós continuadores das obras de Cabral, não somos capazes de dirigir o país? Dialogar como irmãos?”
Carlos Gomes Júnior, que falava à imprensa, ladeado pelo seu pai, Carlos Domingos Gomes, recordou aos jornalistas que iniciou a fazer política ativa em1994, tendo servido no conselho de administração da Assembleia Nacional Popular (ANP), desempenhou as funções do deputado da nação, do primeiro vice-presidente da ANP, do vice-presidente do comité interparlamentar da União Económica e Monetária Oeste Africana (UEMOA) e do presidente do PAIGC durante 12 (doze) anos.
“Hoje estou cá para abraçar os meus irmãos e encorajá-los a arranjar a melhor via do diálogo”, afirmou Carlos Gomes Júnior.
Cadogo considera que a reconciliação é possível entre os guineenses, sublinhando que ‘podemos ter vários partidos, as nossas diferenças, as nossas divergências, mas os guineenses podem se entender nas suas diversidades’.
O antigo Primeiro-ministro acrescentou que ‘não nascemos no mesmo dia, não somos iguais e temos uma grande responsabilidade perante à comunidade internacional’.
Carlos Gomes Júnior garantiu que voltou para ficar na sua terra. Lembrou que é empresário e disse não ter compromisso com nenhum grupo político, mas apenas com o movimento cívico liderado por Fernando Gomes.
Em declaração ao jornal O Democrata, a filha do Carlos Gomes Júnior, Carla Maria Aimé Gomes disse não temer pela segurança do pai, uma vez que ele é um cidadão nacional. “Se não é seguro um filho retornar ao seu país, então é melhor arrumarmos todos e partimos”, afirmou.
Além de milhares de cidadãos que se deslocaram ao Aeroporto Internacional ‘Osvaldo Vieira’ rececionar o antigo Chefe do executivo, nota-se uma presença massiva dos guineenses ao longo da avenida Combatentes da Liberdade da Pátria. Neste momento, Carlos Gomes Júnior está hospedado num dos hotéis da capital Bissau.
O Democrata soube que o Cadogo fará 10 (dez) dias no país e depois voltará para Portugal, onde se exilou despois de deixar a Guiné-Bissau na sequência do Golpe militar de 12 de Abril de 2012.
Por: Epifânia Mendonça/Sene Camará
Foto: SC
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quinta-feira, janeiro 18, 2018
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EX-PM GUINEENSE CARLOS GOMES JÚNIOR PEDE DIÁLOGO PARA ULTRAPASSAR CRISE POLÍTICA
O ex-primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Carlos Gomes Júnior, regressado hoje a Bissau depois de cinco anos a residir entre Portugal e Cabo Verde, apelou hoje ao diálogo para ultrapassar a crise que afeta o país nos últimos anos.
Gomes Júnior, cujo governo foi deposto pelos militares a 12 de abril de 2012, disse, em curtas declarações aos jornalistas no aeroporto de Bissau, que se sentia feliz "pelo calor humano" de milhares de guineenses que o acolheram e seguiram um cortejo que o acompanhou até um hotel onde vai ficar hospedado.
Visivelmente emocionado, o antigo primeiro-ministro, que apareceu com o seu tradicional gorro castanho na cabeça, disse estar disposto a ajudar a promover o diálogo visando a reconciliação entre os guineenses.
"Eu estou disposto. Eu sou empresário, mas estou na política ativa desde 1994, enquanto deputado, dirigente do parlamento, presidente do PAIGC durante 12 anos. Hoje estou cá para abraçar os meus irmãos, arranjar a via do diálogo, encorajá-los", observou Carlos Gomes Júnior.
Assumindo-se "sem compromissos com ninguém", afastou, para já, qualquer candidatura a cargos públicos eletivos, mas salientou que a nova geração de políticos tem responsabilidades com o mundo e com a geração vindoura no país.
Disse ser triste que as divergências estejam a impedir o progresso de um país que afirmou ter potencialidades.
"O nosso país é rico, tem capacidades, tem competências. É preciso que nos possamos sentar, falar, dialogar e arranjar o melhor caminho que seja propício para as gerações vindouras poderem trabalhar", defendeu Gomes Júnior.
Enalteceu "a coragem e a valentia dos antigos combatentes", durante a luta armada contra a dominação colonial e repudiou que os "continuadores de Cabral" não estejam a conseguir dirigir o país, numa referência ao "pai" das independências da Guiné e Cabo Verde.
Carlos Gomes Júnior sublinhou ter voltado para ficar, rever a sua família, sobretudo o seu pai, Carlos Domingos Gomes, de 98 anos, dentro da diversidade, porque, disse, os guineenses "não são iguais", podendo cada um estar no seu partido, se for o caso.
Um cortejo de milhares de pessoas acompanhou, a pé, Carlos Gomes Júnior, que se fazia transportar numa carrinha de caixa aberta, do aeroporto ao hotel, ao som da musica e cânticos de apoio ao político, ao longo de cinco quilómetros.
Dezenas de polícias acompanharam o cortejo. Ao chegar ao hotel, Gomes Júnior, que se fazia acompanhar dos familiares amigos e elementos da comissão da sua receção, recolheu-se, deixando de lado de fora uma autêntica festa ao ar livre com música ao vivo.
Fonte: Lusa, em https://www.dn.PT
Bambaramdipadida
Gomes Júnior, cujo governo foi deposto pelos militares a 12 de abril de 2012, disse, em curtas declarações aos jornalistas no aeroporto de Bissau, que se sentia feliz "pelo calor humano" de milhares de guineenses que o acolheram e seguiram um cortejo que o acompanhou até um hotel onde vai ficar hospedado.
Visivelmente emocionado, o antigo primeiro-ministro, que apareceu com o seu tradicional gorro castanho na cabeça, disse estar disposto a ajudar a promover o diálogo visando a reconciliação entre os guineenses.
"Eu estou disposto. Eu sou empresário, mas estou na política ativa desde 1994, enquanto deputado, dirigente do parlamento, presidente do PAIGC durante 12 anos. Hoje estou cá para abraçar os meus irmãos, arranjar a via do diálogo, encorajá-los", observou Carlos Gomes Júnior.
Assumindo-se "sem compromissos com ninguém", afastou, para já, qualquer candidatura a cargos públicos eletivos, mas salientou que a nova geração de políticos tem responsabilidades com o mundo e com a geração vindoura no país.
Disse ser triste que as divergências estejam a impedir o progresso de um país que afirmou ter potencialidades.
"O nosso país é rico, tem capacidades, tem competências. É preciso que nos possamos sentar, falar, dialogar e arranjar o melhor caminho que seja propício para as gerações vindouras poderem trabalhar", defendeu Gomes Júnior.
Enalteceu "a coragem e a valentia dos antigos combatentes", durante a luta armada contra a dominação colonial e repudiou que os "continuadores de Cabral" não estejam a conseguir dirigir o país, numa referência ao "pai" das independências da Guiné e Cabo Verde.
Carlos Gomes Júnior sublinhou ter voltado para ficar, rever a sua família, sobretudo o seu pai, Carlos Domingos Gomes, de 98 anos, dentro da diversidade, porque, disse, os guineenses "não são iguais", podendo cada um estar no seu partido, se for o caso.
Um cortejo de milhares de pessoas acompanhou, a pé, Carlos Gomes Júnior, que se fazia transportar numa carrinha de caixa aberta, do aeroporto ao hotel, ao som da musica e cânticos de apoio ao político, ao longo de cinco quilómetros.
Dezenas de polícias acompanharam o cortejo. Ao chegar ao hotel, Gomes Júnior, que se fazia acompanhar dos familiares amigos e elementos da comissão da sua receção, recolheu-se, deixando de lado de fora uma autêntica festa ao ar livre com música ao vivo.
Fonte: Lusa, em https://www.dn.PT
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quinta-feira, janeiro 18, 2018
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José Mário Vaz recebe em audiência Cadogo amanhã
O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz irá reunir-se com Carlos Gomes Júnior, antigo primeiro-ministro, nesta sexta-feira pelas 10:00, informa uma fonte da presidência da República.
Braima Darame
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quinta-feira, janeiro 18, 2018
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ÚLTIMA HORA: José Djo (secretário de Estado do Tesouro nos governos de Carlos Gomes Jr., e DSP), acaba de ser detido pela PJ a mando do ministério Público. AAS
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quinta-feira, janeiro 18, 2018
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Carlos Gomes Júnior pode ser “candidato” às próximas eleições presidenciais na Guiné-Bissau
Carlos Gomes Júnior, antigo primeiro-ministro, exilado em Portugal há 5 anos, na sequência do Golpe de Estado que o afastou do poder e da corrida presidencial, na segunda volta, em 2012, regressou quinta-feira ao país. Acolhido por uma grande multidão à sua chegada no aeroporto internacional “Osvaldo Vieira”, o antigo primeiro-ministro e Presidente do PAIGC, …Ler mais
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quinta-feira, janeiro 18, 2018
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Tentativa de assassinato do CEMGFA - LGDH constitui advogados para militares acusados
Bissau,18 Jan 18 (ANG) – O Presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) revelou que os seis militares suspeitos da tentativa de assassinato do Chefe de Estado Maior Geral das Forças Armadas e detidos na Base Aérea já têm Advogado da defesa.
Augusto Mário da Silva que falava quarta-feira em exclusivo a Rádio Sol Mansi, informou que tudo foi graças ao fundo disponibilizado pelo Centro de Acesso a Justiça para o pagamento dos causídicos.
Sustentou que os advogados antes contratados para a defesa dos suspeitos não tinham convencer o tribunal de que os mesmos são inocentes.
Augusto Mário da Silva declarou que por enquanto os processos da indigitação ainda estão sendo concluídos, o Bastonário da Ordem dos Advogados vai assumir a responsabilidade de acompanhar os suspeitos para o tribunal caso houver necessidade.
Por isso, exortou aos familiares dos suspeitos no sentido de contactarem a Ordem dos advogados assim que forem notificados pelo tribunal.
“A ninguém pode ser negado a justiça, porque tem dificuldades económicas de contactar um advogado”, advertiu o Presidente da LGDH, que aproveitou para reconhecer que que a situação de detenção dos suspeitos melhorou significativamente, sobretudo em relação a refeição, mas no entanto continuam a precisar de uma casa de banho.
Conforme a Rádio “Sol Mansi” o número dos suspeitos subiu de quatro para seis, porque nos dias 22 e 26 de Dezembro último duas pessoas outras suspeitas foram detidas e cujos nomes não foram revelados.
ANG/LPG/ÂC/JAM
Augusto Mário da Silva que falava quarta-feira em exclusivo a Rádio Sol Mansi, informou que tudo foi graças ao fundo disponibilizado pelo Centro de Acesso a Justiça para o pagamento dos causídicos.
Sustentou que os advogados antes contratados para a defesa dos suspeitos não tinham convencer o tribunal de que os mesmos são inocentes.
Augusto Mário da Silva declarou que por enquanto os processos da indigitação ainda estão sendo concluídos, o Bastonário da Ordem dos Advogados vai assumir a responsabilidade de acompanhar os suspeitos para o tribunal caso houver necessidade.
Por isso, exortou aos familiares dos suspeitos no sentido de contactarem a Ordem dos advogados assim que forem notificados pelo tribunal.
“A ninguém pode ser negado a justiça, porque tem dificuldades económicas de contactar um advogado”, advertiu o Presidente da LGDH, que aproveitou para reconhecer que que a situação de detenção dos suspeitos melhorou significativamente, sobretudo em relação a refeição, mas no entanto continuam a precisar de uma casa de banho.
Conforme a Rádio “Sol Mansi” o número dos suspeitos subiu de quatro para seis, porque nos dias 22 e 26 de Dezembro último duas pessoas outras suspeitas foram detidas e cujos nomes não foram revelados.
ANG/LPG/ÂC/JAM
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quinta-feira, janeiro 18, 2018
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O PAIGC garante que é impossível adiar o seu Congresso e que a reintegração do grupo dos quinze será feita no âmbito do Acordo de Conacri, disse Califa Seidi, líder da bancada parlamentar do PAIGC
Rádio Jovem Bissau
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quinta-feira, janeiro 18, 2018
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quinta-feira, janeiro 18, 2018
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A missão da CEDEAO que se encontra em Bissau acaba de reunir-se com os restantes três partidos politicos com assento parlamentar, o PND, UM e PCD.
Neste momento volta a reunir-se, separadamente, com o PAIGC e o grupo dos quinze deputados expulsos do partido. Depois, a delegação terá último encontro com o Presidente da república, José Mário Vaz.
Missão da CEDEAO desde esta quarta-feira em Bissau para contactos ao mais alto nível, com o objectivo de tentar desbloquear a crise político-institucional, que assola o país há mais de dois anos.
A missão da CEDEAO liderada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros do Togo, Robert Dussey e integrada pelo secretário-geral da presidência da Guiné-Conacri, Nabi Bangura, tem-se desdobrado em contactos com os actores políticos guineenses.
Rádio Jovem Bissau
Neste momento volta a reunir-se, separadamente, com o PAIGC e o grupo dos quinze deputados expulsos do partido. Depois, a delegação terá último encontro com o Presidente da república, José Mário Vaz.
Missão da CEDEAO desde esta quarta-feira em Bissau para contactos ao mais alto nível, com o objectivo de tentar desbloquear a crise político-institucional, que assola o país há mais de dois anos.
A missão da CEDEAO liderada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros do Togo, Robert Dussey e integrada pelo secretário-geral da presidência da Guiné-Conacri, Nabi Bangura, tem-se desdobrado em contactos com os actores políticos guineenses.
Rádio Jovem Bissau
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quinta-feira, janeiro 18, 2018
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