segunda-feira, 26 de agosto de 2024

Aladje Cheick Saico Umaro Seide deu declarações sobre a situação do país.


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Por  Radio Voz Do Povo

Guiné-Bissau: Num gesto de compromisso com a nação, o Presidente da Guiné-Bissau foi ao encontro do seu povo, percorrendo as ruas e ouvindo diretamente a voz da população.

  Escutando atentamente as necessidades, sugestões e aspirações dos guineenses, reafirmando o seu compromisso em trabalhar por um futuro melhor. 
Com o coração aberto, recebeu o carinho e o apoio da sua gente, reforçando que a verdadeira liderança se faz lado a lado com o povo.

Presidência da República da Guiné-Bissau


Declarações encomendadas do Primeiro-ministro Temor-leste, Xanana Gusmão, sobre a sua alegada instabilidade política institucional na Guiné-Bissau, deve ser considerada de traição ao legado histórico do povo guineense.

Por  Eng. Santos Pereira
Temor-leste & Uma dívida externa à Guiné-Bissau
Declarações encomendadas do Primeiro-ministro Temor-leste, Xanana Gusmão, sobre a sua alegada instabilidade política institucional na Guiné-Bissau, deve ser considerada de traição ao legado histórico do povo guineense.

É importante frisar que a Guiné-Bissau foi o primeiro país que reconheceu a independência unilateral de Temor-leste em 1975.

A Guiné-Bissau sempre teve boas relações bilaterais com o Estado Temor-leste. As sucessivas declarações mesquinhas dos irresponsáveis políticos daquela pátria irmã, devem ser denunciadas por carecerem  do conteúdo fiável e digno de representação estatal.

Do ponto de vista da estabilidade interna e institucional na Guiné-Bissau, vale lembrar ao Xanana Gusmão, que desde 2020 a presente data, nunca houve momentos de grande regozijo do povo guineense como está se sentir e viver.

Os interesses incofessos do Gusmão, revela o desconhecimento e atitude oportunista para se colocar no epicentro de audiência ao nível da CPLP e no mundo.

Pois, é verdade que falar do General Umaro Sissoco Embaló, seja de uma forma ou negativa, eleva o nível de audiência e atenção ao nível mundial. Embaló ultrapassa a dimensão político social guineense, é um fenómeno político da África Ocidental, quiçá da África em geral.

O protagonismo que se quer o Xanana Gusmão, através da influência geopolítica do Embaló no cenário geopolítico mundial é bem notável e de fácil descobrir, basta ver a falta de autencidade das suas declarações.

O Presidente da República, rejeitou a ideia de um Estado pequeno, isso resultou na preocupação e na perda de influência geopolítica de alguns países lisufonos que dominavam e até impunham suas decisões sobre a Guiné-Bissau. Hoje, já não podem fazê-lo por causa da defesa a integridade moral do Embaló ao nosso desígnio nacional.

Lembrar ao Xanana que a Guiné-Bissau jamais será como antes, um Estado ajoelhado, somos desde 2020, um Estado com a autoestima resgatada, pronta a dar resposta aos desafios nacionais.
Somos um Estado erguido, um país firme e determinado a defender os seus interesses. 

Xanana Gusmão deve ter a vergonha na cara pelo desconhecimento da realidade política democrática guineense.
A CPLP é um anexo se comparado com a França, a CEDEAO, etc, como é possível questionar a estabilidade política num país que recebeu, durante dois 2, o Chefe de Estado francês,  conferência dos Chefes de Estado e dos governos da CEDEAO e não pode receber a Cimeira da CPLP?

Esta resposta deve ser respondida com a humildade e seriedade exigida de um governante como é o caso de Xanana Gusmão, que neste momento é considerado de persona non grata, por ter faltado  respeito ao máximo representante do Estado guineense, Comandante Supremo das Forças Armadas Republicanas, General Umaro Sissoco Embaló.

Não se atreva novamente, pois, terá resposta mais adequada.
Eng. Santos Pereira,
26/08/2024

A organização Human Rights Watch (HRW) denunciou hoje o recrutamento "ilegal" para o serviço militar de procuradores e de um juiz que investigavam alegados crimes cometidos por apoiantes da junta militar, no poder no Burkina Faso.

© Shutterstock
Por Lusa  21/08/24

ONG denuncia recrutamento militar forçado no Burkina Faso
A organização Human Rights Watch (HRW) denunciou hoje o recrutamento "ilegal" para o serviço militar de procuradores e de um juiz que investigavam alegados crimes cometidos por apoiantes da junta militar, no poder no Burkina Faso.

Segundo um comunicado da HRW, a junta militar, que governa o Burkina Faso desde o golpe de Estado de 30 de setembro de 2022, liderada pelo capitão Ibrahim Traoré, convocou "ilegalmente" para o serviço militar quatro procuradores, dois procuradores-adjuntos e um juiz de instrução através do recurso a uma lei de emergência.

"A junta do Burkina Faso não está a enganar ninguém ao forçar os procuradores que iniciam processos judiciais contra membros da junta a prestarem serviço militar", afirmou a investigadora sénior da HRW na região do Sahel, Ilaria Allegrozzi.

Segundo o relatório da organização de direitos humanos, o Exército do Burkina Faso notificou os sete procuradores judiciais do recrutamento forçado para participarem em exercícios de segurança governamental contra grupos terroristas na cidade de Kaya, na província de Sanmatenga, no centro do país.

"As autoridades deveriam revogar imediatamente esses falsos avisos de recrutamento", exigiu Allegrozzi.

Seis destas sete pessoas compareceram em 14 de agosto na base militar da capital do Burkina Faso, Ouagadougou. Desde então, a HRW diz que não se sabe do seu paradeiro.

Estes recrutamentos "forçados" estão abrangidos pela regra da "mobilização geral", declarada pelo Governo do Burkina Faso em abril de 2023, um plano para recuperar os territórios ocupados por grupos terroristas islâmicos ligados à Al-Qaida e ao Estado Islâmico.

Esta regra concede a Traoré, o Presidente de transição do país, "amplos poderes para combater a insurgência, incluindo a requisição de pessoas e propriedades e a restrição das liberdades civis", explicou a HRW.

Um tribunal burquinense decidiu em 13 de agosto passado que as ordens de recrutamento de dois dos sete funcionários "eram manifestamente ilegais e violavam as suas liberdades fundamentais", pelo que ordenou ao Governo que não as cumprisse.

Segundo a HRW, dois dias após esta decisão, uma coligação de três sindicatos judiciais do Burkina Faso sublinhou que os afetados foram convocados porque estavam a lidar com casos envolvendo pessoas que alegavam ser "apoiantes incondicionais do atual governo".

"São atos de humilhação e intimidação dos magistrados e estão a ser praticados apesar das decisões judiciais que os declaram nulos", acrescentam os sindicatos.

Entre os convocados está o procurador-geral do Tribunal Superior de Ouagadougou, que ordenou à Polícia que investigasse vários apoiantes da junta militar devido a queixas de cidadãos sobre o desaparecimento dos seus entes queridos.

Desde o golpe de Estado de setembro de 2022, liderado por Traoré, a junta tem reprimido cada vez mais a liberdade dos meios de comunicação social e o acesso à informação no país.

Em abril, o governo, que tem o poder desde o Golpe de Estado, suspendeu o funcionamento de vários meios de comunicação internacionais, como o jornal francês Le Monde e o jornal britânico The Guardian, por publicarem outro relatório da HRW sobre o alegado massacre de pelo menos 223 pessoas às mãos do Exército do Burkina Faso.


ONU pede proteção para civis ucranianos após vaga de bombardeamentos russos

© Lusa
Por Lusa  26/08/24 
O coordenador do Escritório de Coordenação dos Assuntos Humanitários da ONU (OCHA, na sigla em inglês) na Ucrânia apelou hoje para a proteção dos civis, após uma das maiores vagas de bombardeamentos russos contra a infraestrutura energética do país.

"Tal como milhões de pessoas na Ucrânia, passei horas num abrigo esta manhã devido à contínua onda de ataques à Ucrânia por parte das Forças Armadas Russas", descreveu Matthias Schmale numa declaração hoje divulgada, lamentando a existência de civis mortos e feridos, além de danos em infraestruturas.

O responsável da agência das Nações Unidas criticou os raides aéreos russos, ao considerar que "é inaceitável que, em vez de seguirem com as suas vidas, os cidadãos deste país tenham de procurar segurança nas estações de metro e outros abrigos".

Mesmo na guerra, sublinhou, "existem regras" e o direito internacional humanitário "deve ser respeitado e os civis devem ser protegidos".

A Rússia lançou hoje contra a Ucrânia um ataque combinado massivo com mais de uma centena de mísseis e drones 'kamikaze' iranianos Shahed, segundo o Presidente ucraniano.

"Foi um dos maiores ataques, um ataque combinado. Mais de uma centena de mísseis de diferentes tipos e cerca de uma centena de drones Shahed" foram utilizados, afirmou Volodymyr Zelensky, num vídeo transmitido na rede social X pouco depois das 13:00 locais (menos duas horas em Lisboa).

Quinze regiões da Ucrânia foram atingidas no ataque russo que visava infraestruturas energéticas do país, de acordo com o Governo ucraniano, indicando, no seu último balanço, a existência de pelo menos quatro mortos.

O Ministério da Defesa russo confirmou um ataque massivo contra alvos da infraestrutura energética da Ucrânia, bem como estações de gás e aeródromos militares.

"Esta manhã, as Forças Armadas da Federação Russa lançaram um ataque massivo por via aérea e marítima com armas de alta precisão e longo alcance e veículos aéreos não tripulados contra instalações críticas de infraestruturas energéticas que garantem o funcionamento do complexo militar-industrial", indica um comunicado militar.

Além disso, segundo o comando russo, "estações de bombagem de gás nas regiões de Lviv, Ivano-Frankivsk e Kharkiv, que garantiam o funcionamento do sistema ucraniano de transporte de gás e armazéns com bombas e bombas aéreas foram atacadas, em aeródromos nas regiões de Kiev e Dniepropetrovsk".

Segundo os militares russos, "todos os objetivos" que Moscovo estabeleceu foram alcançados.

Este é o nono ataque massivo russo contra o sistema elétrico ucraniano desde 22 de março.

Os bombardeamentos de hoje surgem numa fase no conflito em que as forças ucranianas têm em curso, desde 06 de agosto, uma ofensiva terrestre na região fronteiriça russa de Kursk e procuram igualmente visar a infraestrutura energética e militar da Rússia.

Ao mesmo tempo, as tropas de Moscovo exercem pressão no campo de batalha ucraniano, registando avanços na província de Donetsk, no leste do país, e bombardeiam com frequência instalações energéticas, que provocam cortes de energia prolongados no país.

Leia Também: A Rússia lançou hoje contra a Ucrânia um ataque combinado massivo que ainda está em curso e no qual está a utilizar cerca de uma centena de mísseis e também 'drones kamikaze' iranianos Shahed, segundo o Presidente ucraniano.

Pelo menos 100 mortos incluindo civis num ataque terrorista no Burkina Faso

© Lusa
Por Lusa  26/08/24 
Pelo menos 100 pessoas, incluindo civis e militares, foram mortos num ataque de terroristas ligados à Al-Qaeda a uma aldeia no centro do Burkina Faso, no sábado, de acordo com vídeos analisados por um especialista regional.

Segundo este especialista o ataque foi um dos mais mortíferos deste ano naquela nação da África Ocidental, devastada por conflitos entre grupos terroristas.

Civis na localidade de Barsalogho, a 80 quilómetros da capital, estavam a ajudar as forças de segurança a escavar trincheiras para proteger os postos de segurança e as aldeias, no sábado, quando os combatentes de um grupo ligado à Al-Qaida invadiram a área e abriram fogo, descreveu Wassim Nasr, um especialista do Sahel e investigador sénior do Centro Soufan de reflexão sobre segurança.

A Al-Qaida reivindicou a responsabilidade pelo ataque no domingo, afirmando num comunicado que obteve o "controlo total sobre uma posição da milícia" em Barsalogho, região de Kaya, uma cidade estratégica que as forças de segurança têm usado para combater os terroristas que, ao longo dos anos, têm tentado aproximar-se da capital do país, Ouagadougou.

Pelo menos 100 corpos foram contados nos vídeos analisados do ataque, adiantou Nasr.

A agência de notícias Associated Press, que divulga esta informação, disse que não conseguiu confirmar os dados de forma independente, mas analisou vídeos que pareciam ser do local do ataque, mostrando corpos empilhados ao lado das trincheiras.

O ministro da segurança do Burkina Faso, Mahamadou Sana, disse numa emissão da televisão estatal, no domingo, que o governo respondeu ao ataque, confirmando que entre os mortos encontram-se militares e civis, sem indicar o número exato de vítimas.

Cerca de metade do território do Burkina Faso está fora do controlo do governo, uma vez que o país tem sido devastado por crescentes ataques terroristas, de grupos ligados à Al-Qaeda e ao grupo extremista Estado Islâmico, que já mataram milhares de pessoas e fizera deslocar mais de dois milhões, numa das crises mais negligenciadas do mundo.

A violência contribuiu para dois golpes de Estado em 2022. A junta militar no poder no país, que prometeu pôr fim aos ataques, tem tido dificuldade em fazê-lo, mesmo depois de procurar novas parcerias de segurança com a Rússia e outros países da região do Sahel em África, também liderados por juntas militares e atingidos por conflitos.

Leia Também: ONG denuncia recrutamento militar forçado no Burkina Faso

Polónia reporta à NATO entrada de drone no seu território após ataque de larga escala da Rússia à Ucrânia

Ataque russo à Ucrânia a 26 de agosto (AP Photo)

Por  CNN Portugal,
Há mortos, feridos, falhas de água e energia: Rússia lança 100 mísseis e 100 drones contra a Ucrânia

A investida fez-se sentir em pelo menos 15 regiões da Ucrânia, incluindo em Kiev, Lutsk, Dnipropetrovsk, Zaporizhzhia e Kharkiv. Há, até ao momento, seis mortos a registar e dezenas de feridos. Várias cidades da Ucrânia estão com falhas no abastecimento de eletricidade e água.

O presidente ucraniano Volodymyr Zelenky já veio lamentar o ataque “vil”, que envolveu mais de 100 mísseis e outra centena de drones, confirmando “vários danos no setor da energia”.

A Ucrânia alega ter destruído 15 mísseis e 15 drones lançados em direção à região de Kiev. Ainda assim houve infraestruturas de energia e água atingidas.

Também Moscovo já confirmou o ataque dirigido às infraestruturas energéticas ucranianas com recurso a mísseis e drones, que cumpriu “todos os objetivos”.

A Polónia, que é membro da NATO, reportou a entrada de um drone no seu território na sequência deste ataque. E Moldova registou também falhas no fornecimento dos seus sistemas de energia.

Esta investida de larga escala é encarada como uma resposta direta aos esforços ucranianos na região russa de Kursk ao longo das últimas semanas, encarado como um momento de viragem nesta guerra iniciada em 2022.

Base alemã da NATO reforça segurança devido a possível ameaça russa

© iStock
Por Lusa  26/08/24 
O aumento do nível de segurança na base alemã da NATO de Geilenkirchen foi motivado por informações dos serviços secretos sobre uma possível ação de sabotagem russa das instalações utilizando 'drones', segundo fontes oficiais hoje citadas pela imprensa alemã.

Em finais da semana passada, e durante 24 horas, vigorou naquela base da NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte, bloco de defesa ocidental), situada no oeste da Alemanha, o segundo nível de segurança mais elevado, denominado "Charlie". Depois, como nada aconteceu, regressou-se ao nível de segurança habitual, o "Bravo+".

O nível "Charlie" é instaurado quando ocorreu um incidente ou há informações da possibilidade de um ataque terrorista algures no território dos Estados-membros da Aliança Atlântica.

Segundo um porta-voz da base, a subida temporária do nível de segurança de "Bravo+" para "Charlie" foi uma medida de precaução para reduzir o risco para o pessoal da base.

Enquanto o nível "Charlie" esteve em vigor, os trabalhadores que não eram estritamente necessários foram enviados para casa, mas as atividades de controlo do espaço aéreo e os voos não foram interrompidos.

Em Geilenkirchen, estão estacionados aviões especiais que são sobretudo utilizados para controlar o espaço aéreo no flanco oriental da NATO. Além disso, a base está equipada com um sistema de radar que lhe permite detetar e identificar aeronaves a mais de 400 quilómetros de distância.

Na base, trabalham cerca de 1.600 pessoas.

Leia Também: O Japão deslocou caças após um avião militar chinês "violar" o seu espaço aéreo, próximo das ilhas Danjo, na província de Nagasaki, anunciou hoje o ministério da Defesa japonês, divulgando também uma fotografia do aparelho.

Conselheiro Político do Presidente da República Fernando Delfim da Silva fala à imprensa.


 Radio Voz Do Povo