Os órgãos de comunicação internacionais tem focado muito em trazer mentiras proliferadas por individuos anti-nacionalista sobre drogas ao publico, os aspectos negativos do povo guineense e do seu espaço geográfico, deixando uma imagem errada da verdadeira geografia da Guiné-Bissau, dos seus recursos naturais e do seu povo.
O que vem resultado no afastamento dos seus parceiros habituais, de novos visitantes e até mesmo dos seus próprios filhos.
Mas este trabalho de despromoção da Guiné-Bissau não tem como único responsável os órgãos de comunicação internacionais, mas também tem como principais responsáveis os órgãos de comunicação nacional e os representantes desse povo que com os seus atos tem deixado essa imagem pouco dignificativa do povo guineense, que com os seus oportunismos tem promovido indivíduos que defendem os seus interesses em detrimento daqueles que tem vindo a fazer um trabalho merecedor de valorização.
Mergulhando mais a fundo, eu atrevo-me a dizer que os principais responsáveis por esta não valorização dos nossos recursos humanos foram e são os nossos dirigentes e políticos, que vem beneficiando de uma oposição de manteiga, sem terem que se preocupar com uma concorrência de qualidade que lhes tire o sono.
Mas no entanto, existem milhares de guineenses espalhados pelos quatro cantos do mundo, elevando a bandeira da Guiné-Bissau e promovendo a verdadeira cultura guineense que as câmara e os microfones da comunicação internacional e nacional se colocam a uma distancia gigantesca, que seria impossível ver ou ouvir essas personalidades.
Mas a quando de noticias negativas, essas mesmas camaras e microfones se prontificam a fazer zoom e a fazer chegar aos quatros cantos do Mundo, os acontecimentos negativos da Guiné-Bissau.
Quando digo comunicação internacional, pode até parecer estranho para alguns, mas aqueles que estão atentos sabem que o sistema está montado e controlado á distancia ou em colaboração.
Se não vejamos, o caso pratico que acontece em Portugal no programa da RDP Africa o “ Debate africano “.
Eu nem sequer peço que seja o Fernando Casimiro a assumir com regularidade falar sobre os diversos assuntos políticos da Guiné-Bissau, mas concerteza pela criação de uma plataforma onde diversos autores debatem os assuntos políticos da Guiné-Bissau, onde ele participa na dinamização, pelos varios artigos e livros sobre a Guiné-Bissau, esses debates mereceriam um dia ter o Fernando Casimiro como convidado num dos muitos debates que por ali ocorrem.
Mas como ele é alguém que não se alista aos militantes para a manutenção do actual estado da Guiné-Bissau, NÃO ESTÁ CONVIDADO PARA TAL.
Mas nisto tudo lanço uma questão...
Quem melhor que Fernando Casimiro em Portugal para falar das varias peripécias políticas que temos vivido nos últimos anos na Guiné-Bissau, tendo dado a cara nelas, debatendo com os vários autores políticos, apresentando sustentavelmente os seus argumentos, muitas das vezes com informações privilegiadas, confrontando os donos do poder na Guiné-Bissau?
Se alguém conhece alguém em Portugal que tenha vivido os problemas da Guiné-Bissau de forma mais participativa do que Fernando Casimiro que o indique, por favor para nós também o conhecermos.
Mas esse programa que deveriam se afirmar independentes e conhecedor de convidados pertinentes para os diversos assuntos, parecem estar ao serviço dos que não querem que o Mundo conheça Fernando Casimiro.
Quem diz o programa Debate africano pode também dizer o programa " Bem-Vindos" da RTP Africa, onde tem passado diversos autores, (sem retirar a importância a esses autores), mas parece-me estranho que alguém lance num curto espaço de tempo 3 obras literárias num conjunto com cerca de 1500 paginas, sobre um país que não tem por hábito deixar registos escritos, esse autor tem milhares de seguidores no seu site sem contar com a sua pagina do Facebook, o que traria um aumento de audiência desse programa, mas mesmo assim preferem abdicar da audiência que esse individuo daria ao seu programa.
Alguém percebe isto?
Mas continuando por dentro da Guiné-Bissau, o trabalho feito pelos nossos responsáveis máximos da nossa pátria e com a ajuda dos órgãos de comunicação internacionais ( em especial portugueses) tem criado barreiras gigantescas no quotidiano dos emigrantes guineenses espalhados pelo mundo fora, ao ponto de que em Inglaterra dizer que “ I’m from Guinea-Bissau “ sem citar geograficamente a nossa aproximidade com o Senegal é um explanação infrutífera.
Isto me deixa triste e assustado, por concluirmos que o povo British não conhece este povo maravilhoso que acolheu no seu abrigo e nem tão pouco as atrações e oportunidades que oferecem o seu país de origem.
Estando nós no século XXI, numa época em que existe uma elevada competição entre nações, interesses geopolíticos, nomeadamente interesses de países que beneficiam com o actual estado político, social da Guiné-Bissau e com os nossos recursos naturais, ficamos mais cientes ainda que o trabalho de promoção da Guiné-Bissau e dos seus melhores filhos, deve ser encarado com seriedade, dinamismo e empreendedorismo que a época exige.
Por isso digo que o Fernando Casimiro é um que entre milhares que na tentativa de os manipular, OS NOSSOS DIRIGENTES POLITICOS FRACASSARAM, e isso obrigou a acordos invisíveis de NÃO PROMOÇÃO NEM DIVULGAÇÃO, daquele que liberta as mentes férteis da corrente do medo de criticar, promovendo um debate e analise da nossa política.
Nesta senda de promoção, o Didinho formou uma oposição virtual de qualidade com o nome de CONTRIBUTO.
Por isso mano Fernando Casimiro, se houvesse um pleno reconhecimento do seu trabalho e de outros valores que carrega como Homem, a nossa sociedade estaria no caminho da perfeição e o seu trabalho hoje não teria a importância e a necessidade que ela representa hoje para o desenvolvimento da nossa Guiné-Bissau.
É preciso dizer também que o reconhecimento dos seus trabalhos ou percurso tem aumentado significativamente, pois hoje em qualquer debate político é mencionado uma "tese" do Didinho ou então é chamado o nome do Didinho.
O CONTRIBUTO tem sido referido como fonte de vários trabalhos acadêmicos, as suas idéias chegaram á recente Mesa Redonda, na utilização de uma das suas reflexões, “ Guiné positiva “ associada ao slogan Terra-ranka, até a nível do governo, as suas sugestões foram seguidas, como por exemplo, os debates levados acabo pelo governo de Domingos Simões Pereira em que você em 2003 tinha dado o nome de “ Encontros de fim de tarde”, isto sem contar com os inúmeros trabalhos partilhados na internet que muitas das vezes nos deparamos com eles sem referirem o seu autor, dando a entender que são da autoria de quem as está a publicar.
É claro que os últimos reconhecimentos tem sido de forma camuflada ou então podemos chamar de aproveitamento, mas no fundo é uma demonstração clara dos seus valores reais como sendo um cidadão intelectual guineense, que ninguém mais pode por em causa.
E quando alguem diz, entre outras palavras que a "revolução não se faz no facebook, com uma caneta ou com um teclado", eu tenho que liminarmente descordar dessa afirmação.
Mas esta minha discordância não deve somente a minha visão de revolução ser oposta, mas antes pelos resultados que hoje nos é apresentado, o trabalho em que o Fernando Casimiro foi pioneiro .
Recuando um pouco atrás ainda na hera do presidente Nino Vieira, aquele que quando passava a sua caravana presidencial nem uma galinha se atrevia atravessar a estrada, e já nessa altura o Fernando Casimiro usava da escrita, como a arma para fazer oposição as desastrosas acções por ele praticada na altura.
As escritas não eram em forma de metáfora ou indirectas, como faziam os nossos músicos, em que cada um podia tirar as suas elações, não... Naõ, as criticas do Didinho eram sobre acções concretas com argumentos sustentáveis e com nome e apelido do praticante.
Esta coragem assustava até quem lia essas criticas, e como disse a Maria Guedes temíamos pela vida de Didinho, pois eram muitos os prognósticos que diziam “ és hora ki bai guiné éna matal “.
O Didinho liderou essa saída dos críticos da caverna, tornando-se comandante desse batalhão que depois trouxe outros a se alistarem.
E aos poucos foram surgindo na mesma plataforma outros críticos intelectuais, mas em anonimato, outros mascarados mas que também lentamente iam tirando a mascara, até que hoje nos é apresentado esta massa gigantesca de críticos que nos aparecem aqui no facebook como em outras plataformas.
Hoje temos esta liberdade de expressão, que foi imposta aos nossos dirigentes, e que hoje muitos usam para ofender o pioneiro dessa conquista, e até para ofender o Presidente da República da Guiné-Bissau, algo que era quase sinônimo de suicídio fazê-lo na hera de Nino Vieira.
Foi uma mudança de atitude praticado, não só com teorias de consciensalização, da importância do uso da nossa liberdade de expressão ( que alguns políticos estão pondo em causa com a privação de manifestações ) mas também feita pelo exemplo onde o Didinho foi o soldado da linha da frente da critíca que nunca escondeu a sua cara nem o seu pensamento.
35 anos sem pisar a Guiné-Bissau foi apenas uma factura de várias que essa atitude de coragem, consciência e amor pela Guiné-Bissau e pelos guineenses que teve que pagar.
Chegado a 2017, olhando para a nossa realidade política, sem retirar a importância e a necessidade dos trabalhos sustentáveis de consciensalização que tem vindo a fazer, eu vejo-me obrigado a contradizer-me e dar razão aos que dizem " , "revolução não se faz no facebook, com uma caneta ou com um teclado", no sentido de que chegou o momento de as pessoas, com os valores que o Fernando Casimiro tem nos demonstrado, de aceitarem os seus “destinos”, abandonando essa humildade que deixa os habituais políticos confortáveis, pois os habituais políticos já esgotaram todo o beneficio da dúvida que tinham direito, hoje é um dado adquirido que os nossos políticos não são os recursos humanos necessários para atingirmos os nossos desenvolvimento.
Concordo que chegou a altura de outras personalidades políticas na Guiné-Bissau.
A titulo de exemplo, quer gostemos ou não deles o Domingos Simões Pereira e Paulo Gomes trouxeram mais qualidade á nossa esfera política ( apesar dos erros inicias que foram e estão a ser cometidos ) e é preciso que outros com qualidades acompanhem essa mudança e os apóiem nessa metamorfose.
Estivemos durante anos e anos a combater a divisão que nos tem tentado impingir.
Estes políticos já tentaram virar os guineenses contra os militares, já tentaram entre os que são da “ praça “, já tentaram colocar este povo contra os que são Balantas, já tentaram virar este povo contra os que foram para fora buscar melhores condições de vida, já tentaram colocar diferenças entre “ burmedjos”, hoje tentam dividir este povo entre muçulmanos e cristãos.
E como citou muitíssimo bem o meu tio Joe Embalo ( não por grau de parentesco mas por cultura guineense ) a frase de Amilcar Cabral... “ ... qualquer camarada que tenha dentro da sua cabeça a idéia de que a sua raça é que deve mandar na nossa terra, que se prepare, porque haverá guerra com ele...”
Devo dizer ao meu tio Joe que esse espírito demonstrado na frase de Amilcar Cabral, ainda persiste no seio dos guineenses, mas há alguns que querem tirar proveitos políticos do status quo que vivemos neste momento.
Mas inconscientemente acabarão por estar a construir a sua própria desvantagem, por desconhecerem a realidade guineense.
Duvido se há uma única família na Guiné-Bissau que seja ela totalmente Islamica ou totalmente cristã.
Os momentos natalícios são a prova mais evidente de que aquilo que estou a dizer é a mais pura verdade, em toda a parte da Guiné-Bissau sente-se que o natal se aproxima, tanto os islâmicos e os cristãos convivem na celebração desta data.
Mas os políticos e alguns Cidadãos comuns tem andado a tentar dividir este povo tão heterogêneo.
Isto é uma verdade, e não devemos fechar os olhos a ela por mais que seja complexada o assunto.
Nós assistimos em momentos do “hajj” como é conhecido a peregrinação á cidade de Meca na Arábia saudita, os políticos a patrocinarem essas peregrinações, mas não assistimos a um gesto idêntico á peregrinação nem tão pouco a Fátima que fará a cidade de Roma.
O mesmo podemos dizer durante o Tabaski na Guiné-Bissau em que mais uma vez assistimos a ofertas de açúcar, mas não assistimos a gestos idênticos no momento de Natal.
Engane-se quem pensar que esses políticos o fazem por amor a aquela religião ou por ódio a uma outra. Eles o fazem pelo numero de votos que representam os indivíduos dessas religiões, que por consequencia disso assistimos a uma farsa conversão de políticos a religiões predominantes, ou em alturas de campanha a se vestirem de forma tradicional de etnias numerosas na Guiné-Bissau.
Fazem-no puramente por interesses, sem se importarem com as consequencias desses exemplos de falsa devoção poderá causar na nossa sociedade.
Por falar de exemplo, o nosso Presidente da República que deveria dar os exemplos de respeito pela Constituição, de promoção de paz que a Constituição lhe reserva, foi quem promover um acordo que viola os princípios da nossa Constituição e que não contribui para a paz na Guiné-Bissau.
E como exemplo de más acções que sua execelencia José Mario Vaz tem vindo a tomar, foi a preferência de Umaro Sissoco para o cargo de Primeiro-Ministro.
Seria hipocrisia da minha parte não dizer que a nomeação de Umaro Sissoco, é um perigo para a nossa sociedade, na medida que há uma falência de experiência em exercícios de liderança, há uma falência de trabalhos realizados na política, há uma falência de experiência administrativa ( NÃO ESTOU A FALAR DE DIPLOMAS ), e a falência dessas qualidades antes mencionadas, são sem duvida uma desvantagem para o cargo que foi confiado pelo Presidente da Republica com ajuda do PAIGC, PRS, PCD, PND, UM, ANP, os 15, CEDEAO entre outros intermediários, que não se orientaram na constituição da Republica da Guiné-Bissau para elaborarem o dito acordo de Conacri.
Mas no entanto é rico em “arrancar “ apoios em Estados islamicos, que muitas das vezes são dados de forma deselegante e facilitadora da corrupção, sem conhecermos os compromissos e os seus projectos, sem contar com o fenômeno da islamização que vem proliferando pela Áfrika, que em países frágeis, tem resultado em fanatismos religiosos e radicais que tem devastado vidas e criado um clima de medo.
Fechar os olhos a esta realidade é o mesmo que apoiar a destruição da nossa diversidade cultural.
Voltando ao tema principal deste meu desabafo, gostaria de dizer que esta NÃO VALORIZAÇÃO de Fernando Casimiro tem também como culpado o próprio Fernando Casimiro do meu ponto de vista.
Pois defendo que os melhores filhos da Guiné-Bissau devem concorrer as posições de decisão da Guiné-Bissau.
Termino por aqui o meu desabafo num espírito construtivo e como costumo dizer, “eu escolhi não ofender ninguém, eu escolhi respeitar os outros para que me possam ouvir, eu escolhi pensar com a minha cabeça, eu escolhi a verdade, foi a minha escolha, mas se alguém entender que há outra forma de ser “visível” está livres de o fazer e eu vou tirar o maior proveito possível da sua contribuição”.
/ Gaio Martins Batista Gomes /
domingo, 17 de março de 2019
As ultimas décadas tem sido uma campanha negativa na promoção do Estado da Guiné-Bissau e do verdadeiro espírito guineense.
PROVAS?!
Por: Fernando Casimiro
Estamos em condições de denunciar e provar, todo o esquema maquiavélico que promoveu e sustentou toda uma crise política e social na Guiné-Bissau, em prejuízo do Estado e do nosso Povo, ainda que, só agora essas provas estejam em nossa posse.
PROVAS?!
Sim!
PROVAS!
Temos provas!
Positiva e construtivamente, vamos continuar a trabalhar!
Didinho 17.03.2019
Estamos em condições de denunciar e provar, todo o esquema maquiavélico que promoveu e sustentou toda uma crise política e social na Guiné-Bissau, em prejuízo do Estado e do nosso Povo, ainda que, só agora essas provas estejam em nossa posse.
PROVAS?!
Sim!
PROVAS!
Temos provas!
Positiva e construtivamente, vamos continuar a trabalhar!
Didinho 17.03.2019
Madem-G15
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