quarta-feira, 23 de maio de 2018
Califa Soares Cassama, foi demitido das suas funções. Conforme despacho de Gabinete do Primeiro-ministro Dr Aristides Gomes
O primeiro-ministro, Aristides Gomes, nomeou hoje, através de um despacho divulgado em Bissau, a Livramento Sambú de Barros para desempenhar interinamente a função do Secretário Executivo do Secretariado Nacional de Luta contra a Sida, demitindo do cargo, Califa Soares Cassamá.
Dauda Sanó Serifo
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quarta-feira, maio 23, 2018
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SINDICATO DOS MAGISTRADOS EXIGE UMA LIDERANÇA SÉRIO NO MINISTÉRIO PÚBLICO
O Presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público exige ao Procurador-Geral da República uma liderança capaz de promover a excelência, de potenciar a competência técnica, a seriedade e a dedicação dos magistrados do Ministério Público
Exigências de Domingos Martins esta quarta-feira (23 de Maio) na abertura do IIº Congresso dos magistrados do Ministério Público que terá a duração de dois dias, sob os temas: A Constituição, O Estatuto e a Autonomia do Ministério Público, Tempo e Justiça, Ética e Deontologia para Ministério Público, Justiça e Comunicação Social.
«Exige-se uma liderança capaz de promover a excelência, de potenciar a competência técnica, a seriedade, a dedicação dos magistrados do ministério público que anonimamente trabalham nos vários tribunais e serviços. Dos que por se dedicarem e se concentrarem no seu trabalho, por não se insinuarem nem se exporem aos holofotes da fama, são subvalorizados, subaproveitados e esquecidos», exigiu o líder sindical dos magistrados.
Domingos Martins afirmou ainda que nos últimos anos tem aparecido acusações de corrupção no seio das magistraturas facto que devem obrigar-lhes a um exercício de introspecção séria e duro no combate ao fenómeno se se constatar a sua existência, “ pois será fora de um quadro de corporativismo atávico que poderemos garantir à sociedade que somos fiscalizadores da legalidade”.
Presidente do Sindicato pediu ainda uma clara definição do estatuto do procurador-geral da República:
Entretanto, o ministro da Justiça, Iaia Djaló, afirmou que a expansão e a modernização do crime, constituem a nível planetário, uma ameaça para o desenvolvimento político e económico da sociedade, atingindo a segurança interna aos estados com efeitos devastadores a soberania dos mesmos.
“ Os desafios do país no domínio de combate a criminalidade, contraposta a crescente complexidade da sociedade actual decorrente das profundas e rápidas transformações políticas e económicas, apelam a elevação da consciência nacional e a existência de instituições fortes”, sublinha o ministro.
Procurador-Geral da República, Bacari Biai, por sua vez, avisa que a autonomia orgânica e funcional do Ministério Pública significa a exclusão da interferência externa quer do poder político, quer do poder económico na sua acção directa. “ Isto equivale dizer que o ministério público é um órgão autónomo constitucionalmente sistematizado no título relativo aos tribunais, mas cuja actividade se não deixa reconduzir, dado ao seu polimorfismo, nem à função executiva ou a função judicial”.
Por: Nautaran Marcos Có/ Baió Dansó
radiosolmansi.net
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quarta-feira, maio 23, 2018
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Primeiro-ministro da Guiné-Bissau adia périplo a países da sub-região
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Aristides Gomes, adiou a viagem que deveria ter iniciado terça-feira a seis países da sub-região, disse à Lusa fonte do gabinete do primeiro-ministro.
Segundo a mesma fonte, a viagem foi adiada devido à agenda interna relacionada com a organização das eleições legislativas.
Aristides Gomes devia deslocar-se à Guiné-Conacri, Senegal, Costa do Marfim, Nigéria, Gana e Togo.
"É uma viagem para a zona da CEDEAO [Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental] que tem acompanhado a Guiné-Bissau estes anos todos de crise, particularmente desde 2012. É normal que haja trocas de reflexões e pontos de vista entre os nossos países no âmbito desse acompanhamento da CEDEAO", disse o primeiro-ministro guineense sobre a visita.
O gabinete do primeiro-ministro não avançou nova data para a viagem.
dn.pt/lusa
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quarta-feira, maio 23, 2018
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VICE SECRETÁRIA-GERAL DA ONU VISITA A GUINÉ-BISSAU PARA SE INTEIRAR DA SITUAÇÃO POLÍTICA
A vice-secretária-geral da Organização das Nações Unidas, Ana Maria Menéndez, chega amanhã, 24 de maio 2018, à Guiné-Bissau para uma visita de trabalho durante a qual procura informar-se em primeira mão sobre a situação política do país no concernente à consolidação da paz e à prevenção de conflitos.
Segundo uma nota do escritório das Nações Unidas, em Bissau, e que a nossa redação teve acesso, Ana Maria Menéndez, que igualmente exerce a função da Conselheira Especial para o desenho de políticas, reunirá, durante a sua estada no país, com as autoridades nacionais, instituições encarregues do processo eleitoral, a Comissão Organizadora da Conferência Nacional, partidos políticos, sociedade civil, líderes religiosos e parceiros internacionais.
A nota informa que a vice-secretária-geral da ONU deverá fazer um balanço dos progressos alcançados na Guiné-Bissau para garantir que as mulheres se envolvam no processo de paz e estabilidade, com o apoio do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS) e do “PBF”, como também dar apoio de alto nível aos esforços das organizações da sociedade civil das mulheres guineenses, sobretudo o Fórum das Mulheres.
Recorde-se que o Secretário-geral da ONU, António Guterres, nomeou Ana Maria Menéndez a 21 de junho de 2017. Menéndez tem uma experiência de mais 30 anos em serviços diplomáticos, envolvendo questões bilaterais, regionais e globais.
Por: Redação
OdemocrataGB
Segundo uma nota do escritório das Nações Unidas, em Bissau, e que a nossa redação teve acesso, Ana Maria Menéndez, que igualmente exerce a função da Conselheira Especial para o desenho de políticas, reunirá, durante a sua estada no país, com as autoridades nacionais, instituições encarregues do processo eleitoral, a Comissão Organizadora da Conferência Nacional, partidos políticos, sociedade civil, líderes religiosos e parceiros internacionais.
A nota informa que a vice-secretária-geral da ONU deverá fazer um balanço dos progressos alcançados na Guiné-Bissau para garantir que as mulheres se envolvam no processo de paz e estabilidade, com o apoio do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS) e do “PBF”, como também dar apoio de alto nível aos esforços das organizações da sociedade civil das mulheres guineenses, sobretudo o Fórum das Mulheres.
Recorde-se que o Secretário-geral da ONU, António Guterres, nomeou Ana Maria Menéndez a 21 de junho de 2017. Menéndez tem uma experiência de mais 30 anos em serviços diplomáticos, envolvendo questões bilaterais, regionais e globais.
Por: Redação
OdemocrataGB
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quarta-feira, maio 23, 2018
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QUE REFORMAS INSTITUCIONAIS PARA A GUINÉ-BISSAU?
As reformas institucionais sugeridas pelo Acordo de Conacri de Outubro de 2016, que de facto já têm uma longa história na Guiné-Bissau, são incontornáveis e terão de ser implementadas cedo ou tarde.
A fim de facilitar as discussões sobre essas reformas no seio das forças vivas da cena política e da sociedade civil, o Instituto de Estudos de Segurança (ISS), a pedido do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS) elaborou umas notas sobre a reforma da Constituição, da Lei-quadro dos Partidos Políticos, da Lei eleitoral e da reforma da justiça e do sector da Defesa e Segurança. Estas notas contêm as principais recomendações.
Existe um amplo consenso sobre a necessidade de se rever a Constituição para evitar bloqueios políticos e favorecer o funcionamento harmonioso das instituições.
A proposta elaborada em 2001 pode servir como base para o início dos trabalhos, indica a ONU. Os técnicos entendem que as disposições da Lei-quadro sobre os Partidos Políticos que datam de 1991 são pouco executadas. É importante rever a lei e garantir a sua exequibilidade.
São alguns pontos chaves:
- Dotar a Guiné-Bissau de uma nova Constituição para consolidar o Estado de Direito e a Estabilidade
Existe um amplo consenso entre os políticos e a sociedade civil sobre a necessidade de alterações da Lei fundamental. Na sequência das eleições de 2014, a Assembleia Nacional Popular criou uma comissão ad hoc sobre a reforma constitucional. Foram registados poucos progressos antes que a Comissão fosse paralisada, assim como toda a Assembleia, pela crise política de 2015. A actual constituição não tem clareza e precisão em diversas áreas, as quais são de elementar importância, começando pela delimitação dos poderes e competências dos órgãos de soberania (Presidência, Poder Executivo, Legislativo e Judicial).
Convém dotar o país de uma constituição destinada a prever e solucionar bloqueios políticos, favorecer um funcionamento harmonioso das instituições e tornar o Estado mais eficiente e justo nas suas missões em benefício das populações.
Esclarecer os critérios de nomeação do primeiro-ministro e da formação do governo;
- Esclarecer critérios para a demissão do governo pelo Presidente, para reduzir o risco de instabilidade política.
Na mesma medida, a noção de "grave crise", que impede o funcionamento normal das instituições, devia ser esclarecida e a sua apreciação confiada a uma nova jurisdição constitucional;
- Distinguir claramente as respectivas competências entre os poderes do Presidente da República e do Governo. Deve ser dada especial atenção aos poderes de nomeação de todas as instituições e às mais altas funções civis e militares. Nos regimes semipresidenciais próximos da Guiné-Bissau (Portugal, Cabo-Verde), a maioria das nomeações é feita pelo Presidente, sob proposta do Governo.
- Criar um Tribunal Constitucional.
Parece essencial fortalecer a salvaguarda dos princípios da Constituição criando um Tribunal Constitucional dedicado à protecção da letra e do espírito da Constituição.
- Esclarecer as modalidades da revisão da Constituição e considerar a via do Referendo. A Assembleia Nacional Popular, emanação do povo, deve continuar a ser o órgão de soberania central em todo o processo de revisão constitucional. Mas a possibilidade de realizar um referendo sobre a revisão também deve ser planeada.
- Constitucionalizar as disposições relativas aos partidos políticos. Incluir na Constituição os princípios da transparência das fontes de financiamento da atividade política, o enquadramento do financiamento público dos Partidos Políticos e a remoção de todos os obstáculos, a presença equitativa de mulheres e jovens no seio dos órgãos de direção dos partidos políticos.
Reformar as Leis Eleitorais
Desde a adoção do multipartidarismo em 1994, a Guiné-Bissau organizou cinco eleições legislativas e presidenciais. Registaram-se progressos significativos para melhorar os textos eleitorais antes das últimas eleições legislativas de 2014, mas há lacunas óbvias que ainda precisam de ser corrigidas. Reformas do quadro eleitoral são necessárias para melhorar a transferência e a integridade dos escrutínios, esclarecer e fortalecer os poderes da Comissão Nacional das Eleições e pôr fim aos conflitos entre as disposições constitucionais e as leis eleitorais.
Esta etapa também é um pré-requisito para a organização das eleições autárquicas, que devem dar origem a uma descentralização prevista na Constituição, até então por implementar. A CNE deveria ser responsável pela condução de todas as fases do processo eleitoral.
- Rever a atribuição dos lugares nos círculos eleitorais.
Determinar na lei eleitoral e, eventualmente, na Constituição, os princípios para orientar a divisão dos círculos eleitorais e a atribuição de lugares para a função de Deputados, assim como a instituição que teria a responsabilidade de reexaminar regularmente esta distribuição de acordo com os dados demográficos mais recentes.
- Criar um Círculo Eleitoral Nacional.
A existência de uma lista nacional além das listas por círculos eleitorais, iria permitir os partidos ou as coligações dos partidos que elegessem os seus membros mais dotados a desempenhar um papel construtivo no trabalho legislativo.
Reexaminar a Lei-quadro sobre os Partidos Políticos
A legislação que rege os partidos políticos na Guiné-Bissau data de 1991. Os eixos identificados da reforma visam fortalecer a regulamentação das atividades políticas, confirmar o lugar preponderante dos partidos políticos na animação da vida democrática, promover a participação equitativa das mulheres e dos homens e o seu acesso às funções políticas, a especificar, organizar e controlar o financiamento público dos Partidos Políticos e torná-lo uma ferramenta eficaz para mudar as práticas políticas.
- Reforçar o controlo do respeito dos princípios constitucionais pelos partidos.
Confiar a um verdadeiro Tribunal Constitucional a prerrogativa de registar as declarações de existência de partidos políticos e verificar a conformidade dos seus estatutos com princípios democráticos e com os direitos e liberdades protegidos pela Constituição.
- Fotalecer o controlo do funcionamento dos partidos políticos.
O Tribunal Constitucional seria a única instituição habilitada a pronunciar-se relativamente à dissolução de um partido a pedido de um órgão de soberania e em caso de violação flagrante das disposições fundamentais da Lei-quadro sobre os Partidos Políticos, inclusive a militarização de um partido, o recurso à violência armada e aos discursos de incitação ao ódio ou qualquer forma de discriminação.
A dissolução também pode ser declarada em caso de inatividade política por longo prazo, nomeadamente a ausência de indicações para qualquer eleição nacional ou local, a comunicação dos membros dos órgãos de direção do partido ou da não apresentação das contas do partido.
- Confirmar o papel preponderante dos partidos políticos na animação da vida democrática.
Deverá ser reafirmado, de maneira coerente com as leis eleitorais, que apenas os partidos e as coligações partidárias podem apresentar candidatos para as legislativas. As candidaturas independentes deverão ser permitidas apenas para as eleições presidenciais e autárquicas.
O financiamento de partidos e campanhas eleitorais deve ser rigorosamente regulado e confiado a um órgão independente.
- Promover o acesso equitativo das mulheres e homens às funções políticas, incluindo a introdução do sistema de cotas.
Os estatutos dos partidos políticos devem garantir uma participação ativa das mulheres em todas as suas atividades e evitar qualquer discriminação com base no género, no acesso aos seus órgãos de direção às candidaturas apresentadas nas eleições. A Lei-quadro poderia estabelecer uma cota obrigatória de 30% das mulheres nas listas apresentadas pelos partidos nas eleições legislativas e autárquicas.
— Conclusão
A reflexão sobre as reformas institucionais deve integrar a necessidade de criar condições políticas para um diálogo construtivo em torno das mudanças profundas que devem ocorrer nas relações os diferentes poderes, entre os governos e nos governados, entre o poder político e a administração pública, entre o poder político e as forças de defesa e segurança e entre instituições formais e informais enraizadas na tradição e que orientam em grande parte o comportamento dos cidadãos.
A coerência de estrutura institucional da Guiné-Bissau reside no alinhamento dos princípios fundamentais das leis eleitorais, da Lei-quadro dos Partidos Políticos, das regras sobre o funcionamento da justiça e das forças de defesa e segurança e de uma Constituição prevista como um novo pacto social entre cidadãos. É por esta razão que o processo de revisão da Constituição não deve limitar-se a um exercício formal dominado por uma abordagem técnica e jurídica, mas ser uma oportunidade para as forças sociais do país tirarem as principais ilações da evolução do país desde a independência e colocarem no cerne das preocupações o futuro da juventude, que praga o alto preço da instabilidade política e institucional. A abordagem proposta para a reforma deve ser ambiciosa para suscitar o interesse real por parte de todas as forças sociais do país, em todas as regiões e em todas as comunidades.
Se a vontade coletiva dos cidadãos é de construir um sistem democrático estável, baseado no equilíbrio do poder, no Estado de Direito Democrático e na representação da diversidade cultural, económica e social das populações, as reformas devem ter como objectivo o reforço das instituições. Elas também devem especificar, da melhor forma possível, as competências, as responsabilidades e limitações de cada um entre eles. As leis devem permitir a criação de instituições distintas das pessoas que as dirigem.
Para a Guiné-Bissau, o desafio da reforma é vital: trata-se de criar um quadro institucional susceptível de assegurar as condições de uma estabilidade política indispensável à manutenção da Paz, da segurança e do progresso económicoe social. Mas uma nova Constituição, mesmo que muito bem pensada e dotada democraticamente, não acabaria automaticamente com o longo ciclo de instabilidade e crises políticas que o país sofreu por muitos anos. A capacidade nacional para transformar o difícil momento da crise numa oportunidade histórica para a regeneração das instituições dependerá de uma forte mobilização das forças vivas do país e do apoio indispensável dos seus parceiros internacionais.
Escusado será dizer que a Estabilidade da Guiné-Bissau também é uma das condições para fortalecer a Estabilidade e a segurança na África Ocidental.
Fonte: NOTAS UNIOGBIS
BRAIMA DARAME
@Maio 2018
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quarta-feira, maio 23, 2018
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Central sindical guineense vai denunciar situação dos trabalhadores na OIT
A União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Bissau (UNTG) vai denunciar a situação dos trabalhadores guineenses junto da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e pedir que intervenham para "persuadir" as autoridades a cumprirem com os acordos.
O secretário-geral da UNTG, Júlio António Mendonça, vai participar entre 28 de maio e 08 de junho na 107.ª reunião da organização, que vai decorrer em Genebra, na Suíça, e já enviou uma carta a pedir para usar da palavra.
No documento, divulgado à imprensa, a UNTG justifica a sua intervenção com a necessidade de "alertar os demais representantes dos Estados membros da OIT no sentido de utilizarem as suas influências junto do Governo da Guiné-Bissau, com um único propósito, persuadi-lo a cumprir os acordos firmados com os parceiros sociais, principalmente sindicatos e cumprir ainda as convenções ratificadas da OIT".
A UNTG explica, na carta, que os "sucessivos governos da Guiné-Bissau não respeitam os direitos laborais, porque violam o princípio da legalidade previsto na Constituição da República", denunciando que as entradas na função públicas são feitas "através de filiação partidária" e não por concurso público e que nos últimos 24 anos o "Estado não promoveu na carreira nenhum funcionário público".
"É óbvio que a nível da sub-região, a Guiné-Bissau é o único país que não definiu o salário mínimo e não dispõe de nenhum programa sobre promoção do trabalho no país", lê-se na carta.
A central sindical guineense realizou este mês uma greve geral para exigir um reajuste salarial na Função Pública e já entregou um novo pré-aviso de greve para o período entre 12 e 14 de junho.
O primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, tem afirmado que as reivindicações da UNTG são justas, mas que este não é o momento oportuno para a paralisação laboral, salientando que o país está a sair de uma crise política, que a economia está numa situação difícil e que o seu Governo tem como principal objetivo organizar eleições.
dn.pt/lusa
O secretário-geral da UNTG, Júlio António Mendonça, vai participar entre 28 de maio e 08 de junho na 107.ª reunião da organização, que vai decorrer em Genebra, na Suíça, e já enviou uma carta a pedir para usar da palavra.
No documento, divulgado à imprensa, a UNTG justifica a sua intervenção com a necessidade de "alertar os demais representantes dos Estados membros da OIT no sentido de utilizarem as suas influências junto do Governo da Guiné-Bissau, com um único propósito, persuadi-lo a cumprir os acordos firmados com os parceiros sociais, principalmente sindicatos e cumprir ainda as convenções ratificadas da OIT".
A UNTG explica, na carta, que os "sucessivos governos da Guiné-Bissau não respeitam os direitos laborais, porque violam o princípio da legalidade previsto na Constituição da República", denunciando que as entradas na função públicas são feitas "através de filiação partidária" e não por concurso público e que nos últimos 24 anos o "Estado não promoveu na carreira nenhum funcionário público".
"É óbvio que a nível da sub-região, a Guiné-Bissau é o único país que não definiu o salário mínimo e não dispõe de nenhum programa sobre promoção do trabalho no país", lê-se na carta.
A central sindical guineense realizou este mês uma greve geral para exigir um reajuste salarial na Função Pública e já entregou um novo pré-aviso de greve para o período entre 12 e 14 de junho.
O primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, tem afirmado que as reivindicações da UNTG são justas, mas que este não é o momento oportuno para a paralisação laboral, salientando que o país está a sair de uma crise política, que a economia está numa situação difícil e que o seu Governo tem como principal objetivo organizar eleições.
dn.pt/lusa
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quarta-feira, maio 23, 2018
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O Parlamento guineense considera infeliz a intervenção da procuradoria geral da República que por via da Comunicação social, solicita intempestiva e ilegalmente o agendamento do pedido de levantamento da imunidade do deputado Domingos Simões Pereira, para a sua audição, no ambito do processo ligado ao chamado resgate aos bancos comerciais no país em 2015.
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quarta-feira, maio 23, 2018
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A procuradoria-geral da República informou hoje que ainda não recebeu uma única correspondência por parte do parlamento a recusar o levantamento da imunidade ao deputado Domingos Simões Pereira, para a sua audição, no âmbito do processo ligado ao chamado resgate aos bancos comerciais no país em 2015.
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quarta-feira, maio 23, 2018
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ANP RECUSA LEVANTAR IMUNIDADE PARLAMENTAR DE DSP DO PAIGC E PGR ACUSA-A DE FERIR A ÉTICA
“DSP do PAIGC está sob perseguição política, arguido ou suspeito!?”
Procuradoria-Geral da República afasta a perseguição, a volta de audição do deputado, Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC.
Reagindo a recusa pela Comissão Permanente do Parlamento guineense, em levantar a imunidade do deputado, a Instituição, sustenta que, o assunto é meramente judicial.
Em comunicado, a Procuradoria-Geral da República, lamenta atuação da Assembleia Nacional Popular e acusa-a de ferir a ética e a colaboração interinstitucional.
Conforme o documento a que Notabanca teve acesso, o órgão fiscalizador da legalidade faz saber que, não recebeu nenhuma correspondência do Parlamento que, o informe, sobre a deliberação da Comissão Permanente, mas sim, através da imprensa.
A instituição desvaloriza o fundamento da rejeição, segundo o qual, na carta que pede a autorização para audição de Domingos Simões Pereira, consta o termo “arguido” e o conteúdo do Processo do Magistrado do titular, com outra nomenclatura “suspeito”.
Sendo assim, a Procuradoria-Geral da República, corrige o entendimento da Comissão Permanente sobre os dois termos.
A instituição esclarece que, o Código do Processo Penal em vigor na Guiné-Bissau não distingue, o termo “suspeito” do “arguido”.
Recorde-se que, deputado, Domingos Simões Pereira, deve ser ouvido, no âmbito do processo de alegado resgate bancário, em 2015.
Notabanca; 22.05.2018
Procuradoria-Geral da República afasta a perseguição, a volta de audição do deputado, Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC.
Reagindo a recusa pela Comissão Permanente do Parlamento guineense, em levantar a imunidade do deputado, a Instituição, sustenta que, o assunto é meramente judicial.
Em comunicado, a Procuradoria-Geral da República, lamenta atuação da Assembleia Nacional Popular e acusa-a de ferir a ética e a colaboração interinstitucional.
Conforme o documento a que Notabanca teve acesso, o órgão fiscalizador da legalidade faz saber que, não recebeu nenhuma correspondência do Parlamento que, o informe, sobre a deliberação da Comissão Permanente, mas sim, através da imprensa.
A instituição desvaloriza o fundamento da rejeição, segundo o qual, na carta que pede a autorização para audição de Domingos Simões Pereira, consta o termo “arguido” e o conteúdo do Processo do Magistrado do titular, com outra nomenclatura “suspeito”.
Sendo assim, a Procuradoria-Geral da República, corrige o entendimento da Comissão Permanente sobre os dois termos.
A instituição esclarece que, o Código do Processo Penal em vigor na Guiné-Bissau não distingue, o termo “suspeito” do “arguido”.
Recorde-se que, deputado, Domingos Simões Pereira, deve ser ouvido, no âmbito do processo de alegado resgate bancário, em 2015.
Notabanca; 22.05.2018
Continua discórdia entre o PAIGC e o PRS para partilha da governação a nível regional e sectorial na Guiné-Bissau.
Em conferência de imprensa na sede do partido esta terça-feira, o secretário da juventude do PRS em Bissau, Vladimir Djomel e a porta-voz, Hortência Francisco Cá, pedem a intervenção da CEDEAO e do primeiro-ministro a fim de evitarem desentendimentos maiores com partido liderado por Domingos Simões Pereira.
Em Bissau, Gabú e Biombo foram indicados novos responsáveis, mas nas restantes regiões, Bafatá, Bolama, Cacheu, Oio, Quinara eTombali os secretários regionais é que vão assumir interinamente os poderes estatais, os secretários setoriais assumem a gestão dos setores.
Fonte: Alison Cabral
Em Bissau, Gabú e Biombo foram indicados novos responsáveis, mas nas restantes regiões, Bafatá, Bolama, Cacheu, Oio, Quinara eTombali os secretários regionais é que vão assumir interinamente os poderes estatais, os secretários setoriais assumem a gestão dos setores.
Fonte: Alison Cabral
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quarta-feira, maio 23, 2018
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IBAP IMPLEMENTA CONVENÇÃO DA DIVERSIDADE ECOLÓGICA
Bissau acolhe esta terça- feira (22 de Maio) uma conferência nacional sobre implementação da convenção da diversidade ecológica na Guiné-Bissau
O evento é organizado pelo instituto da Biodiversidade e das áreas protegidas, IBAP, no quadro da comemoração hoje do dia internacional da biodiversidade e 25 anos de convecção diversidade biológica.
Nesta perspectiva o director-geral do ambiente Viriato Cassama defendeu que apesar de todos esforços globais a biodiversidade continua a diminuir em todas as regiões do mundo num ritmo alarmante “e a economia e a sobrevivência da maioria da população guineense dependendo directamente dos recursos produzidos pela natureza” daí avança “é importante que cada um ao seu nível faça o que está ao seu alcance para reduzir a destruição da natureza”.
Justino Biague director geral do instituto da Biodiversidade e das áreas protegidas IBAP afirmou que a preocupação central da convenção “é que haja uma distribuição equitativa dos recursos naturais e o uso sustentável da biodiversidade.
«Há uma diferença crucial entre os países detentores da biodiversidade sobretudo os nossos países com os países do norte e das Américas que têm tecnologia para transformar esta biodiversidade e muita das vezes acontece que colectam os nossos produtos da biodiversidade transformam em outros matérias genéticos e nos revendem de uma forma mais cara daquilo que serviu para sua compra», diz.
O evento que é marcado com debates em termos das retrospectivas e perspectivas a volta da implementação da convenção da diversidade ecológica, participam diferentes especialistas ligadas a conservação do meio ambiente.
Há 25 anos em Dezembro de 1993 entrou em vigor a convenção sobre a diversidade biológica e a Guiné-Bissau em quanta parte dos concertos das nações é parte assinante e contratante da convenção da diversidade ecológica desde o dia 27 de Outubro de 1995 altura em que foi aprovado e ratificado pelo presidente João Bernardo Vieira.
O objectivo é conservar a biodiversidade, o uso sustentável dos seus componentes e partilha justa e equitável dos benefícios e das vantagens que dela resultam.
Por: Amadi Djuf Djaló/ Braima Sigá
Fonte: radiosolmansi.net
O evento é organizado pelo instituto da Biodiversidade e das áreas protegidas, IBAP, no quadro da comemoração hoje do dia internacional da biodiversidade e 25 anos de convecção diversidade biológica.
Nesta perspectiva o director-geral do ambiente Viriato Cassama defendeu que apesar de todos esforços globais a biodiversidade continua a diminuir em todas as regiões do mundo num ritmo alarmante “e a economia e a sobrevivência da maioria da população guineense dependendo directamente dos recursos produzidos pela natureza” daí avança “é importante que cada um ao seu nível faça o que está ao seu alcance para reduzir a destruição da natureza”.
Justino Biague director geral do instituto da Biodiversidade e das áreas protegidas IBAP afirmou que a preocupação central da convenção “é que haja uma distribuição equitativa dos recursos naturais e o uso sustentável da biodiversidade.
«Há uma diferença crucial entre os países detentores da biodiversidade sobretudo os nossos países com os países do norte e das Américas que têm tecnologia para transformar esta biodiversidade e muita das vezes acontece que colectam os nossos produtos da biodiversidade transformam em outros matérias genéticos e nos revendem de uma forma mais cara daquilo que serviu para sua compra», diz.
O evento que é marcado com debates em termos das retrospectivas e perspectivas a volta da implementação da convenção da diversidade ecológica, participam diferentes especialistas ligadas a conservação do meio ambiente.
Há 25 anos em Dezembro de 1993 entrou em vigor a convenção sobre a diversidade biológica e a Guiné-Bissau em quanta parte dos concertos das nações é parte assinante e contratante da convenção da diversidade ecológica desde o dia 27 de Outubro de 1995 altura em que foi aprovado e ratificado pelo presidente João Bernardo Vieira.
O objectivo é conservar a biodiversidade, o uso sustentável dos seus componentes e partilha justa e equitável dos benefícios e das vantagens que dela resultam.
Por: Amadi Djuf Djaló/ Braima Sigá
Fonte: radiosolmansi.net
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quarta-feira, maio 23, 2018
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DGCI LANÇA SISTEMA DE GESTÃO FISCAL NOS BAIRROS DE BISSAU
A direcção-geral de Contribuições e Impostos (DGCI) lançou esta terça-feira (22 de Maio) o sistema integrado de gestão fiscal nos bairros de Bissau, nomeadamente repartição fiscal de Ajuda, de Santa-luzia e de chão de papel/ Varela.
O sistema ora lançado vai permitir a gestão das inscrições dos contribuintes, gestão de impostos e gestão do controlo das actividades fiscais.
O acto foi presidido pelo Secretário de estado do Orçamento e Assuntos Fiscais Carlos Alberto Djata que afirmou que os avanços registados até aqui não constituem por si um fim mas seria se assim fosse.
“ Com este alargamento, pode-se apontar múltiplas vantagens nomeadamente, a redução de custos com impressão de cadernetas, a inscrição de contribuintes pela área de jurisdição, o controlo da situação fiscal dos contribuintes, a centralização da base de dados dos contribuintes e a disponibilização de informações em tempo real”, explica o Secretário de estado.
No entanto, o director-geral de Contribuições e Impostos Numna Gorgy Medina sublinhou que com este sistema o processo fica mais simples para o estado e ao contribuinte, e até este momento o estado fazia o contribuinte perder tempo com a demora verificada antes do lançamento deste sistema.
«Temos que olhar para o lado do contribuinte. Um contribuinte que desenvolve uma actividade comercial, não gosta de perder tempo. E a verdade é que até este momento, o estado fazia o contribuinte perder o tempo motivando-o a fugir do fisco», afirma Medina.
Por outro lado, explicou que o sistema lançado vai permitir aos bairros fiscais seguir melhor os contribuintes “ porque antigamente, todo o processo de seguimento era manual e hoje há uma base de dados que podem ser melhorados pelos próprios bairros fiscais e uma vez introduzidos os dados, todos os funcionários de uma repartição fiscal passa a saber quem são os contribuintes dos diferentes bairros fiscais, quais são os impostos que pagam e com que regularidades pagam estes impostos”.
Para a instalação deste sistema é disponibilizado 22 milhões de francos CFA.
Por: Nautaran Marcos Có
Fonte: radiosolmansi.net
O sistema ora lançado vai permitir a gestão das inscrições dos contribuintes, gestão de impostos e gestão do controlo das actividades fiscais.
O acto foi presidido pelo Secretário de estado do Orçamento e Assuntos Fiscais Carlos Alberto Djata que afirmou que os avanços registados até aqui não constituem por si um fim mas seria se assim fosse.
“ Com este alargamento, pode-se apontar múltiplas vantagens nomeadamente, a redução de custos com impressão de cadernetas, a inscrição de contribuintes pela área de jurisdição, o controlo da situação fiscal dos contribuintes, a centralização da base de dados dos contribuintes e a disponibilização de informações em tempo real”, explica o Secretário de estado.
No entanto, o director-geral de Contribuições e Impostos Numna Gorgy Medina sublinhou que com este sistema o processo fica mais simples para o estado e ao contribuinte, e até este momento o estado fazia o contribuinte perder tempo com a demora verificada antes do lançamento deste sistema.
«Temos que olhar para o lado do contribuinte. Um contribuinte que desenvolve uma actividade comercial, não gosta de perder tempo. E a verdade é que até este momento, o estado fazia o contribuinte perder o tempo motivando-o a fugir do fisco», afirma Medina.
Por outro lado, explicou que o sistema lançado vai permitir aos bairros fiscais seguir melhor os contribuintes “ porque antigamente, todo o processo de seguimento era manual e hoje há uma base de dados que podem ser melhorados pelos próprios bairros fiscais e uma vez introduzidos os dados, todos os funcionários de uma repartição fiscal passa a saber quem são os contribuintes dos diferentes bairros fiscais, quais são os impostos que pagam e com que regularidades pagam estes impostos”.
Para a instalação deste sistema é disponibilizado 22 milhões de francos CFA.
Por: Nautaran Marcos Có
Fonte: radiosolmansi.net
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quarta-feira, maio 23, 2018
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ARISTIDES GOMES REALIZA VIAGEM A SEIS PAÍSES DA SUB-REGIÃO
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Aristides Gomes, inicia hoje uma viagem por seis países da CEDEAO para trocar pontos de vista sobre a situação no país.
"É uma viagem mais para a zona da CEDEAO (Comunidade Económico dos Estados de África Ocidental) que tem acompanhado a Guiné-Bissau nestes anos todos de crise, particularmente desde 2012. É normal que haja trocas de reflexões e pontos de vistas entre os nossos países no âmbito desse acompanhamento da CEDEAO", disse o primeiro-ministro guineense.
Aristides Gomes vai deslocar-se à Guiné-Conacri, Senegal, Costa do Marfim, Nigéria, Gana e Togo.
A viagem ocorre depois do acordo alcançado entre vários atores políticos guineenses a 14 de abril durante a cimeira extraordinária de chefes de Estado e de Governo da CEDEAO sobre a situação na Guiné-Bissau, incluindo a aplicação do Acordo de Conacri.
O Acordo de Conacri, assinado em outubro de 2016, tinha como objetivo ultrapassar a crise política através, entre outros pontos, da nomeação de um primeiro-ministro de consenso e a formação de um Governo inclusivo.
Notabanca; 22.05.2018
"É uma viagem mais para a zona da CEDEAO (Comunidade Económico dos Estados de África Ocidental) que tem acompanhado a Guiné-Bissau nestes anos todos de crise, particularmente desde 2012. É normal que haja trocas de reflexões e pontos de vistas entre os nossos países no âmbito desse acompanhamento da CEDEAO", disse o primeiro-ministro guineense.
Aristides Gomes vai deslocar-se à Guiné-Conacri, Senegal, Costa do Marfim, Nigéria, Gana e Togo.
A viagem ocorre depois do acordo alcançado entre vários atores políticos guineenses a 14 de abril durante a cimeira extraordinária de chefes de Estado e de Governo da CEDEAO sobre a situação na Guiné-Bissau, incluindo a aplicação do Acordo de Conacri.
O Acordo de Conacri, assinado em outubro de 2016, tinha como objetivo ultrapassar a crise política através, entre outros pontos, da nomeação de um primeiro-ministro de consenso e a formação de um Governo inclusivo.
Notabanca; 22.05.2018
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quarta-feira, maio 23, 2018
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MISSÃO DA FRANCOFONIA RECONHECE AVANÇOS REGISTADOS NA APLICAÇÃO DO ACORDO DE CONACRI
Uma missão da Organização Internacional da Francofonia (OIF) que esteve de visita de trabalho no país, reconheceu hoje, 22 de maio 2018, que registou-se um avanço significativo no que concerne à evolução na aplicação do “Acordo de Conacri”.
A constatação da OIF foi tornada pública pelo chefe da delegação desta organização à imprensa, Ame Penda N’Bow, depois de uma audiência com o Presidente guineense José Mário Vaz. A delegação da Organização Internacional da Francofonia esteve no país durante dois dias com o intuito de avaliar a situação política vigente e a situação pré-eleitoral, através de encontros de recolha de informações feitas com as partes envolvidas no processo bem como com algumas entidades ligadas ao processo.
“Estivemos aqui em 2017 e de lá para cá registou-se avanços significativos no que concerne à aplicação do Acordo de Conacri. A nomeação do Primeiro-Ministro do consenso e a formação do governo inclusivo para preparar as eleições legislativas constituem uma reviravolta muito importante neste processo”, espelhou a chefe da delegação, que entretanto, acrescentou que o encontro com o Chefe de Estado guineense visava o informar sobre aquilo que se constatou no terreno.
Mbow assegurou que sinais registados ontem na interação com as partes, indicam que as próximas eleições legislativas decorrerão em melhores condições. Acrescentou ainda que as partes demostraram a vontade que o escrutínio agendado para o mês de Novembro, seja organizado na data prevista, 18 de Novembro.
Ame Penda N’Bow disse estar esperançada que a comunidade internacional vai acompanhar a Guiné-Bissau neste processo de forma a permitir o país fazer face aos desafios das eleições e do desenvolvimento.
Por: Epifânea Mendonça
OdemocrataGB
A constatação da OIF foi tornada pública pelo chefe da delegação desta organização à imprensa, Ame Penda N’Bow, depois de uma audiência com o Presidente guineense José Mário Vaz. A delegação da Organização Internacional da Francofonia esteve no país durante dois dias com o intuito de avaliar a situação política vigente e a situação pré-eleitoral, através de encontros de recolha de informações feitas com as partes envolvidas no processo bem como com algumas entidades ligadas ao processo.
“Estivemos aqui em 2017 e de lá para cá registou-se avanços significativos no que concerne à aplicação do Acordo de Conacri. A nomeação do Primeiro-Ministro do consenso e a formação do governo inclusivo para preparar as eleições legislativas constituem uma reviravolta muito importante neste processo”, espelhou a chefe da delegação, que entretanto, acrescentou que o encontro com o Chefe de Estado guineense visava o informar sobre aquilo que se constatou no terreno.
Mbow assegurou que sinais registados ontem na interação com as partes, indicam que as próximas eleições legislativas decorrerão em melhores condições. Acrescentou ainda que as partes demostraram a vontade que o escrutínio agendado para o mês de Novembro, seja organizado na data prevista, 18 de Novembro.
Ame Penda N’Bow disse estar esperançada que a comunidade internacional vai acompanhar a Guiné-Bissau neste processo de forma a permitir o país fazer face aos desafios das eleições e do desenvolvimento.
Por: Epifânea Mendonça
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quarta-feira, maio 23, 2018
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PM GUINEENSE PROMETE SANEAMENTO GLOBAL DAS FINANÇAS PÚBLICAS
O primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, quer fazer um saneamento global das finanças públicas na Guiné-Bissau e salientou que o país gera recursos financeiros que podem melhorar o papel do Estado no fornecimento de serviços à população.
"Nós queremos demonstrar que apesar das dificuldades do nosso país, nós temos recursos que entram no nosso país e que podem melhorar grandemente as condições do exercício do Estado na sua qualidade de fornecedor de serviços às populações e à atividade económica do país", afirmou Aristides Gomes, em entrevista à Lusa, RTP e RDP.
Desde que tomou posse em abril, Aristides Gomes suspendeu as viagens dos ministros ao estrangeiro e todas as contas bancárias de empresas públicas e fundos autónomos, sujeitando-as à cotitularidade do Tesouro Público.
"Nós temos de ir para além do saneamento no aspeto das receitas do Estado e temos de promover a reestruturação do setor público. As empresas públicas têm de se alinhar naquele processo que já está relativamente avançado e que conta com o apoio do Fundo Monetário Internacional", disse.
Para o primeiro-ministro guineense, o saneamento não deve ser só feito nas alfândegas e nos impostos, mas em todas as empresas públicas do país, que precisam de ter "saúde do ponto de vista financeiro".
"As finanças dessas empresas públicas não podem constituir uma zona de sombra, não devem haver zonas de sombra numa República e temos de ter a capacidade de tornar visíveis as operações financeiras no quadro do Estado da Guiné-Bissau", sublinhou.
Além das cotitularidades nas contas bancárias, o primeiro-ministro passou a exigir também um orçamento para que se possa fazer um seguimento dessas empresas do "ponto de vista financeiro" e realizadas "auditorias".
"Só assim é que se pode fazer uma supervisão eficaz e um controlo das empresas do setor público, porque não faz sentido que essas empresas recorram ao Tesouro só quando têm dificuldades, nomeadamente para que o Tesouro possa junto do sistema bancário intervir dando garantias. Quando damos garantias para que as empresas possam contrair dívidas, nós aumentamos o nosso endividamento", disse.
Mas, Aristides Gomes está disposto a ir mais longe e criou uma comissão que vai seguir as empresas públicas, os fundos autónomos e todas as instituições que recolhem receitas.
"Nós iremos até ao seguimento dos liceus. As estruturas de menor dimensão que têm receitas e que não têm contribuído para a melhoria do ensino no país", disse.
Na entrevista, o primeiro-ministro guineense explicou que está a gerir o país em função do programa do Governo, que tem três pontos fundamentais.
"Em primeiro lugar a realização de eleições, em segundo lugar na criação de um clima de distensão que possa permitir que essas eleições sejam realizadas em boas condições e terceiro temos de continuar a fazer o saneamento das finanças públicas na perspetiva de continuarmos a captar investimento para o desenvolvimento", explicou.
Notabanca; 22.05.2018
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quarta-feira, maio 23, 2018
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UNTG PEDE GOVERNO LIDERADO POR ARISTIDES GOMES A FAZER JUSTIÇA SALARIAL NO PAÍS
A União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG), pediu o executivo liderado por Aristides Gomes, a cumprir com o dever de fazer justiça salarial no país, honrando todos os pontos constantes do memorando de entendimento assinado.
A posição foi assumida esta terça-feira, 22 de maio 2018, pelo Vice Secretário da UNTG, Alberto Djata, durante uma conferência de imprensa realizada na sede da UNTG em Bissau. Na ocasião, Djata disse que nenhum servidor público guineense consegue “sobreviver com magro salário” que recebe enquanto os políticos continuam a aumentar o nível de luxo quotidianamente.
Exortou ao governo no sentido priorizar o diálogo em vez de perder tempo com bloqueio que em nada influenciará a determinação da Central Sindical.
O dirigente sindical afirmou que os trabalhadores guineenses não são ignorantes e aconselha ao actual Primeiro-Ministro e Ministro da Função Pública no sentido de “se absterem da velha táctica maquiavélica de retaliação e bloqueio de fundos garantidos a nível da Constituição e da Convenção 87 da Organização Internacional do Trabalho e lei número 8/91 de 3 de Outubro sobre a liberdade sindical.
“Só quem não vive na Guiné-Bissau pode ser enganado pelos políticos sobre o drama de sofrimento dos servidores públicos e trabalhadores em geral. A diferença salarial existente entre titulares de cargos públicos e simples agente administrativo é abismal. Na lógica dos políticos guineenses, o Estado existe apenas para criar bem-estar dos titulares de órgãos de soberania e políticos”, lamentou Alberto Djata.
Por outro lado, o vice Secretário da UNTG questionou Aristides Gomes em como pretende limitar as suas responsabilidades enquanto Chefe do governo face ao cumprimento do artigo 100 da Constituição da República. Do chefe do executivo, Aristides Gomes, e demais membros do governo, o sindicalista quer saber se vão abdicar-se do 50 por cento de subsídios de luxo que recebem.
“A UNTG, iniciou essa luta porque os políticos guineenses não têm demonstrado ao longo de décadas o sentido de Estado, não respeitam os servidores públicos, não cumprem leis e decretos em vigor no país e quando se trata da promoção de direitos laborais, os políticos desconhecem o princípio da legalidade, por isso é que assinam acordos, memorandos, adendas e não cumprem porque estão mais preocupados com seus luxos enquanto políticos”, rematou Alberto Djata.
O responsável sindical guineense, advertiu neste particular que apesar de o atual Primeiro-Ministro ter quase dezenas de conselheiros no seu gabinete, não deve limitar-se a esbanjar erário público, sem explorar o conhecimento técnico e jurídico do assessor nesta área.
Alberto Djata, assegurou que o decreto número 1/2017 de 25 de janeiro deve imperativamente ser aplicado no seu todo pelo governo da Guiné-Bissau e não parcialmente. Acrescentou que a consequência de controlo financeiro iniciado com base nesse decreto deve repercutir na situação salarial de todos os trabalhadores públicos e não nas contas bancarias dos partidos políticos que convergem no atual governo.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: AA
OdemocrataGB
A posição foi assumida esta terça-feira, 22 de maio 2018, pelo Vice Secretário da UNTG, Alberto Djata, durante uma conferência de imprensa realizada na sede da UNTG em Bissau. Na ocasião, Djata disse que nenhum servidor público guineense consegue “sobreviver com magro salário” que recebe enquanto os políticos continuam a aumentar o nível de luxo quotidianamente.
Exortou ao governo no sentido priorizar o diálogo em vez de perder tempo com bloqueio que em nada influenciará a determinação da Central Sindical.
O dirigente sindical afirmou que os trabalhadores guineenses não são ignorantes e aconselha ao actual Primeiro-Ministro e Ministro da Função Pública no sentido de “se absterem da velha táctica maquiavélica de retaliação e bloqueio de fundos garantidos a nível da Constituição e da Convenção 87 da Organização Internacional do Trabalho e lei número 8/91 de 3 de Outubro sobre a liberdade sindical.
“Só quem não vive na Guiné-Bissau pode ser enganado pelos políticos sobre o drama de sofrimento dos servidores públicos e trabalhadores em geral. A diferença salarial existente entre titulares de cargos públicos e simples agente administrativo é abismal. Na lógica dos políticos guineenses, o Estado existe apenas para criar bem-estar dos titulares de órgãos de soberania e políticos”, lamentou Alberto Djata.
Por outro lado, o vice Secretário da UNTG questionou Aristides Gomes em como pretende limitar as suas responsabilidades enquanto Chefe do governo face ao cumprimento do artigo 100 da Constituição da República. Do chefe do executivo, Aristides Gomes, e demais membros do governo, o sindicalista quer saber se vão abdicar-se do 50 por cento de subsídios de luxo que recebem.
“A UNTG, iniciou essa luta porque os políticos guineenses não têm demonstrado ao longo de décadas o sentido de Estado, não respeitam os servidores públicos, não cumprem leis e decretos em vigor no país e quando se trata da promoção de direitos laborais, os políticos desconhecem o princípio da legalidade, por isso é que assinam acordos, memorandos, adendas e não cumprem porque estão mais preocupados com seus luxos enquanto políticos”, rematou Alberto Djata.
O responsável sindical guineense, advertiu neste particular que apesar de o atual Primeiro-Ministro ter quase dezenas de conselheiros no seu gabinete, não deve limitar-se a esbanjar erário público, sem explorar o conhecimento técnico e jurídico do assessor nesta área.
Alberto Djata, assegurou que o decreto número 1/2017 de 25 de janeiro deve imperativamente ser aplicado no seu todo pelo governo da Guiné-Bissau e não parcialmente. Acrescentou que a consequência de controlo financeiro iniciado com base nesse decreto deve repercutir na situação salarial de todos os trabalhadores públicos e não nas contas bancarias dos partidos políticos que convergem no atual governo.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: AA
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quarta-feira, maio 23, 2018
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PGR guineense sustenta que levantamento de imunidade a Domingos Simões Pereira foi legal
Domingos Simões Pereira
Parlamento recusa a acatar a decisão
A Procuradoria-Geral da República (PGR) disse nesta terça-feira, 22, que respeitou todas as formalidades previstas na Constituição da República para o levantamento de imunidade parlamentar ao deputado Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC e antigo primeiro-ministro.
É um caso que representa braço-de-ferro entre o Ministério Publico e o Parlamento.
O Ministério Público insurge, assim, contra a posição da Assembleia Nacional Popular que recusou aceitar o pedido, no âmbito do processo sobre o regaste ao sector privado, o qual remonta os anos 2015 e 2016, durante as gestões de Domingos Simões e Pereira Carlos Correia à frente do Governo.
Na semana passada, a Comissão Permanente do Parlamento recusou agendar o eventual levantamento da imunidade parlamentar.
Para o Ministério Público, Domingos Simões Pereira deve disponibilizar-se, aceitando ser ouvido antes do levantamento da sua imunidade, enquanto um cidadão normal.
A PGR nega haver qualquer perseguição politica contra o presidente do PAIGC, questionando ainda “se Simões Pereira é o único deputado que se pede a sua audição”.
Ainda no entendimento deste órgão judicial, “não há lugar para politizar esta questão, meramente de fórum judicial”.
De notar, por outro lado, que Domingos Simões Pereira está sob investidas do Ministério Publico, há mais de um ano, no âmbito deste processo ligado ao regaste do sector privado guineense, através de alguns bancos comerciais do país.
Refira-se que o braço-de-ferro entre o Parlamento e a PGR acontece na semana em que os deputados voltam aos debates nas sessões ordinárias, cuja abertura oficial está marcada para esta sexta-feira, 25.
A sessão deve durar 30 dias.
VOA
Parlamento recusa a acatar a decisão
A Procuradoria-Geral da República (PGR) disse nesta terça-feira, 22, que respeitou todas as formalidades previstas na Constituição da República para o levantamento de imunidade parlamentar ao deputado Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC e antigo primeiro-ministro.
É um caso que representa braço-de-ferro entre o Ministério Publico e o Parlamento.
O Ministério Público insurge, assim, contra a posição da Assembleia Nacional Popular que recusou aceitar o pedido, no âmbito do processo sobre o regaste ao sector privado, o qual remonta os anos 2015 e 2016, durante as gestões de Domingos Simões e Pereira Carlos Correia à frente do Governo.
Na semana passada, a Comissão Permanente do Parlamento recusou agendar o eventual levantamento da imunidade parlamentar.
Para o Ministério Público, Domingos Simões Pereira deve disponibilizar-se, aceitando ser ouvido antes do levantamento da sua imunidade, enquanto um cidadão normal.
A PGR nega haver qualquer perseguição politica contra o presidente do PAIGC, questionando ainda “se Simões Pereira é o único deputado que se pede a sua audição”.
Ainda no entendimento deste órgão judicial, “não há lugar para politizar esta questão, meramente de fórum judicial”.
De notar, por outro lado, que Domingos Simões Pereira está sob investidas do Ministério Publico, há mais de um ano, no âmbito deste processo ligado ao regaste do sector privado guineense, através de alguns bancos comerciais do país.
Refira-se que o braço-de-ferro entre o Parlamento e a PGR acontece na semana em que os deputados voltam aos debates nas sessões ordinárias, cuja abertura oficial está marcada para esta sexta-feira, 25.
A sessão deve durar 30 dias.
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